Projecto Final Reabilitado 3.1
Projecto Final Reabilitado 3.1
Projecto Final Reabilitado 3.1
“NOVA VIDA”
OCC13AT/GRUPO 1
Luanda
2022/2023
OCC13AT/GRUPO 1
Luanda
2022/2023
FICHA CATALOGRÁFICA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
EPÍGRAFE
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................15
1.1 Problemática.........................................................................................................................17
1.2 Justificativa...........................................................................................................................18
1.3 Objectivos.............................................................................................................................19
1.3.1 Objectivo Geral.............................................................................................................19
1.3.2 Objectivos Específicos..................................................................................................19
1.4 Organização do trabalho.......................................................................................................20
1.5 Metodologia..........................................................................................................................21
1.6 Hipótese................................................................................................................................22
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................................23
2.1 Enquadramento Histórico.....................................................................................................23
2.2 Legislação.............................................................................................................................23
CAPÍTULO I – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA (SPAF)........................................................25
1 Sistema predial de água fria..........................................................................................................25
1.1 Etapas de projecto.................................................................................................................26
1.2 Entrada e fornecimento de água fria.....................................................................................27
1.3 Tipos de sistemas de distribuição..........................................................................................27
1.3.1 Sistema de distribuição direito......................................................................................28
1.3.2 Sistema de distribuição indireito...................................................................................28
1.3.3 Sistema de distribuição mista........................................................................................30
1.3.4 Disposições Construtivas..............................................................................................31
CAPÍTULO II – CONSTITUIÇÃO DO SPAF....................................................................................33
2 Partes constituintes de uma instalação predial de água fria...........................................................33
2.1 Tubulações............................................................................................................................33
2.1.1 Acessórios das tubulações.............................................................................................34
2.2 Acessórios do sistema...........................................................................................................35
2.2.1 Válvulas........................................................................................................................35
Bomba Hidráulica.............................................................................................................................36
CAPÍTULO III – RESERVATÓRIO...................................................................................................38
3 Reservatório.................................................................................................................................38
3.1 Os reservatórios no projecto arquitectônico..........................................................................39
3.2 Influências dos reservatórios domiciliares na qualidade da água..........................................40
3.3 Rede de distribuição.............................................................................................................42
3.4 Capacidade e Recomendações..............................................................................................43
3.5 Dispositivos controladores de fluxo......................................................................................44
CAPÍTULO IV – MATERIAIS UTILIZADOS...................................................................................46
4 Materias utilizados........................................................................................................................46
CAPÍTULO V – SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO (SPES)......................................53
5 Sistema predial de esgoto sanitário...............................................................................................53
5.1 Objectivos.............................................................................................................................53
5.2 Constituição..........................................................................................................................54
5.2.1 Subsistemas do sistema predial de esgoto sanitário......................................................54
5.3 Componetes..........................................................................................................................55
5.3.1 Subsistema de coleta e transporte de esgoto sanitário...................................................55
5.4 Etapas do projecto................................................................................................................57
5.5 Ações sobre os fechos hídricos.............................................................................................59
5.6 Ações decorrentes do escoamento........................................................................................59
3 CONCLUSÃO..............................................................................................................................66
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................67
1 INTRODUÇÃO
A água é a razão da existência da maior parte das formas de vida que se conhece,
desde sempre, foi um fator essencial no estabelecimento de vida em geral e do homem em
particular. A importância deste líquido fez com que ao longo de milénios fosse verificada uma
evolução nas técnicas de transporte para consumo humano. Apesar desta evolução, verificada
ao longo dos anos de existência da raça humana, foi numa história mais recente, no séc. XX,
que se verificaram os grandes progressos nos sistemas de fornecimento de água, devido à
necessidade de responder ao aumento demográfico verificado em todo o planeta e ao
surgimento de novos materiais, como por exemplo, os polímeros. Também ao nível do projeto
se notou uma grande evolução, devido à descoberta de novas leis hidráulicas, que permitem
otimizar as condições de abastecimento.
1.1 Problemática
Há estudos que provam que as principais causas das patologias nos sistemas prediais
de distribuição de águas e de drenagem se devem às falhas na fase de elaboração do projeto
(quase 50% de incidência) e erros de execução (quase 30%) [Gnipper, 2011].
Nesse sentido, por que razão deve ser feito corretamente o dimensionamento de uma
rede predial de abastecimento e drenagem numa residência?
1.2 Justificativa
Para o homem a água é muito mais do que um recurso essencial à sua sobrevivência,
ela assume desde sempre um papel central nas várias dimensões do desenvolvimento da nossa
civilização.
2.2 Legislação
As fugas de água nos sistemas devem ser avaliadas, não podendo, em caso algum,
admitir-se um valor inferior a 10 % do volume de água entrado no sistema.
1 – Sempre que o material das condutas seja susceptível de ataque interno ou externo,
deve prever-se a sua conveniente protecção de acordo com a natureza do agente agressivo.
2 – No caso de protecção interna devem ser usados produtos que não afectem a
potabilidade da água.
Os medidores de caudal têm por finalidade determinar o volume de :água que se escoa,
podendo, conforme os modelos, fazer a leitura do caudal instantâneo e do volume escoado ou
apenas deste e ainda registar esses valores.
CAPÍTULO I – SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA (SPAF)
O sistema de água fria deve ser separado fisicamente de quaisquer outras instalações
que conduzam água potável, como por exemplo, as instalações de água para reuso ou de
qualidade insatisfatória, desconhecida ou questionável. Os componentes da instalação não
podem transmitir tóxicas à água ou contaminar a água por meio de metas pesados.
A concepção é a etapa mais importante do projeto e é nesta fase que devem ser
definidos: o tipo do prédio e sua utilização, sua capacidade atual e futura, o tipo de sistema de
abastecimento, os pontos de utilização, o sistema de distribuição, a localização dos
reservatórios, canalizações e aparelhos.
Espaço.
Iluminação.
Ventilação.
Proteção sanitária.
Operação e manutenção.
Nesse caso devem ser previstos espaços livres, verticais e horizontais, para sua
passagem, com aberturas para inspeções e substituições, podendo ser empregados forros ou
paredes falsas para escondê-las.
Segundo a NBR 5626, o projeto das instalações prediais de água fria compreende
memorial descritivo e justificativo, cálculos, norma de execução, especificações dos materiais
e equipamentos a serem utilizados, e a todas as plantas, esquemas hidráulicos, desenhos
isométricos e outros além dos detalhes que se fizerem necessários ao perfeito entendimento
dos elementos projetados; deve compreender também todos os detalhes construtivos
importantes tendo em vista garantir o cumprimento na execução de todas as suas prescrições.
Poderão ou não constar, dependendo de acordo prévio entre os interessados, as relações de
materiais e equipamentos necessários à instalação.
Uma instalação predial de água fria pode ser alimentada de duas formas: pela rede
pública de abastecimento ou por um sistema privado, quando a primeira não estiver
disponível.
Quando a instalação for alimentada pela rede pública, a entrada de água no prédio será
feita por meio do ramal predial, executado pela concessionária pública responsável pelo
abastecimento, que interliga a rede pública de distribuição de água à instalação predial.
Antes de solicitar o fornecimento de água, porém, o projetista deve fazer uma consulta
prévia à concessionária, visando a obter informações sobre as características da oferta de água
no local de execução da obra. É importante obter informações a respeito de eventuais
limitações de vazão, do regime de variação de pressões, das características da água, da
constância de abastecimento, e outros que julgar relevantes.
Vantagens
Desvantagens
Desvantagens
Esse sistema é adotado quando a pressão na rede pública é suficiente para alimentar o
reservatório superior. O reservatório interno da edificação ou do conjunto de edificações
alimenta os diversos pontos de consumo por gravidade; portanto, ele deve estar sempre a uma
altura superior a qualquer ponto de consumo.
Obviamente, a grande vantagem desse sistema é que a água do reservatório garante o
abastecimento interno, mesmo que o fornecimento da rede pública seja provisoriamente
interrompido, o que o torna o sistema mais utilizado em edificações de até três pavimentos (9
m de altura total até o reservatório).
Água de melhor qualidade devido ao abastecimento direto em torneiras para filtro pia
e cozinha e bebedouros;
Fornecimento de água de forma contínua no caso de interrupções no sistema de
abastecimento ou de distribuição;
Permite a instalação de válvula de descarga.
Observação:
Nas redes de distribuição com canalizações interiores com tubagem à vista, a sua
fixação deve ser adequada ao diâmetro e peso da tubagem. Deve ter em conta as
velocidades máximas esperadas no escoamento de modo a não haver transmissão de
vibrações para o suporte da tubagem, evitando assim problemas no mesmo.
As canalizações interiores podem ser instaladas em galerias técnicas / pisos técnicos
desde que o mesmo seja acessível e devidamente arejado e iluminado. No entanto o
mais comum em construções novas é serem instaladas em coretes. O acesso as coretes
deve ser possível em cada piso, as tubagens devem estar devidamente fixadas através
de acessórios adequados e deve ser possível aceder a cada tubagem de forma
individual, em caso de ser preciso fazer alguma inspeção ou reparação.
As tubagens que são embutidas no pavimento devem ser adequadas para esse efeito,
pois ficam sujeitas a cargas e ficam rodeadas de materiais mais agressivos.
Em canalizações embutidas é necessário ter em atenção que as mesmas não devem
ficar revestidas com materiais agressivos nem com um recobrimento inferior a 2cm. Numa
fase anterior, na altura de concepção do traçado, é recomendado seguir algumas
recomendações:
Desenhar o traçado com a menor extensão possível sem atravessar elementos
estruturais.
A rede de abastecimento não deve ter um traçado em série, mas sim em paralelo para
permitir que caso alguma conduta se rompa, seja possível cortar o abastecimento
somente a uma parte da rede e não à sua totalidade, permitindo o normal
abastecimento na restante rede.
O traçado deve ser o mais retilíneo possível, tanto na vertical como na horizontal e ter
uma inclinação mínima de 0.5% e de máxima 1.5% nas tubagens horizontais.
Todas as zonas de ligação devem ser feitas com recurso a acessórios adequados deve
ser mantida a ortogonalidade e paralelismo em relação a paredes e pavimentos.
Em zonas em que o abastecimento é de água quente e água fria, a canalização da água
quente deve ficar por cima da canalização da água fria e afastadas a uma distância
mínima de 5 cm.
As tubagens que se encontram à vista devem estar devidamente identificadas, com
indicação de qual o líquido que circula no seu interior, material de tubagem, pressão,
etc.
CAPÍTULO II – CONSTITUIÇÃO DO SPAF
2.1 Tubulações
Alterar diâmetro
Reduções por bucha
da tubulação
Uniões
Unir tubos entre si
Junção
Fechar
Tampões
extremidades de
Bujões
tubo
2.2.1 Válvulas
Bomba Hidráulica
É um dispositivo que adiciona energia aos líquidos, tomando energia mecânica de uma
haste ou de um outro fluído: ar comprimido e vapor são os mais usuais. As formas de
transmissão de energia podem ser: aumento de pressão, aumento de velocidade ou aumento de
elevação – ou qualquer combinação destas formas de energia. Como consequência facilita-se
o movimento do líquido.
Outras máquinas destinadas a adicionar energia aos fluidos na forma de vapor e gases
só são chamadas de bombas apenas eventualmente. Como por exemplos, há a bomba de
vácuo, destinada a esgotar ar e gases, e a bomba de ar, destinada a encher pneumáticos, bolas
de futebol, brinquedos e botes infláveis, etc. as máquinas que se destinam a manusear ar,
gases ou vapores são normalmente chamadas pelos técnicos de “ventiladores ou ventoinhas”,
“sopradores ou compressores”.
CAPÍTULO III – RESERVATÓRIO
3 Reservatório
Vantagens
Desvantagens
O arquiteto deve inteirar-se das características técnicas dos reservatórios para garantir
a harmonização entre os aspectos estéticos e técnicos na concepção do projeto.
Reservatório superior
O reservatório inferior se faz necessário em prédios com mais de três pavimentos (acima de 9
m de altura), pois, geralmente, até esse limite, a pressão na rede pública é suficiente para
abastecimento do reservatório elevado. Nesses casos, há necessidade de dois reservatórios:
um na parte inferior e outro na superior da edificação, o que também evitará a sobrecarga nas
estruturas. O reservatório inferior deve ser instalado em locais de fácil acesso, de forma
isolada, e afastado de tubulações de esgoto, para evitar eventuais vazamentos ou
contaminações pelas paredes. Quando localizados no subsolo, as tampas deverão ser elevadas
pelo menos 10 cm em relação ao piso acabado, e nunca rentes a ele, para evitar a
contaminação pela infiltração de água. No projeto arquitetônico deve ser previsto um espaço
físico para localização do sistema elevatório, denominado “casa de bombas”, suficiente para a
instalação de dois conjuntos de bomba, ficando um de reserva, para atender a eventuais
emergências.
Barrilete
A NBR 5626 recomenda que a reservação total a ser acumulada nos reservatórios
inferiores e superiores não deve ser inferior ao consumo diário e não deve ultrapassar a três
vezes o mesmo. Os reservatórios com capacidade superior a 1000L devem ser
compartimentados a fim de que o sistema de distribuição não seja interrompido durante uma
operação de limpeza, pois ao se levar um compartimento, o outro garantirá o funcionamento
da instalação. Geralmente é recomendável a seguinte divisão de volume entre os
reservatórios superior e inferior:
Essa divisão é válida quando o volume total a ser armazenado for igual ao CD.
Quando se pretender armazenar um volume maior que o CD, ele deve ser feito no R.I.
Quando for instalado um reservatório hidropneumático não se deve considerar no
cálculo da reservação total o volume desse reservatório, devendo o reservatório inferior ter
capacidade mínima igual ao CD. A reserva para combate a incêndios pode ser feita nos
mesmos reservatórios da instalação predial de água fria, porém, à capacidade para esta
finalidade devem ser acrescidos os volumes referentes ao consumo.
A função do reservatório inferior é armazenar uma parte da água destinada ao
abastecimento e deve existir quando:
O reservatório superior não puder ser abastecido diretamente pelo ramal alimentador.
O volume total a ser armazenado no reservatório superior for muito grande
(principalmente em prédios de apartamentos).
O reservatório superior deve ter capacidade adequada para atuar como regulador de
distribuição e é alimentado por uma instalação elevatória ou diretamente pelo alimentador
predial. A vazão do dimensionamento da instalação elevatória e a vazão do dimensionamento
do barrilete e colunas de distribuição são aquelas que devem ser consideradas no
dimensionamento do reservatório superior. Os reservatórios devem ser construídos com
materiais de qualidade comprovada e estanque. Os materiais empregados na sua construção e
impermeabilização não devem transmitir à água, substâncias que possam poluí-la. Devem ser
construídos de tal forma que não possam servir de pontos de drenagem de águas residuais ou
estagnados em sua volta. A superfície superior externa deve ser impermeabilizada e dotada de
declividade mínima de 1:100 no sentido das bordas. Devem ser providos de abertura
convenientemente localizada que permita o fácil acesso ao seu interior para inspeção e
limpeza, e dotados de rebordos com altura mínima de 0,05 m.
Torneiras;
Misturadores;
Registros de gaveta (que permitem a abertura ou fechamento de passagem de água por
tubulações);
Registros de pressão (utilizados em pontos onde se necessita de regulagem de vazão,
como chuveiros, duchas, torneiras etc.);
Válvulas de descarga (presentes nas instalações de bacias sanitárias);
Válvulas de retenção (utilizadas para que a água flua somente em um determinado
sentido na tubulação);
Válvulas de alívio ou redutoras de pressão (que mantêm constante a pressão de saída
na tubulação, já reduzida a valores adequados).
CAPÍTULO IV – MATERIAIS UTILIZADOS
4 Materias utilizados
Polietileno (PE)
A venda do tubo de polietileno é feita em diversos diâmetros que são escolhidas com
base no volume dos líquidos ou gases que irão passar pelo sistema.
Vantagens
Desvantagem
Apesar das muitas vantagens associadas com os tubos de polietileno, este tipo de tubo
não é resistente à oxidação de ácidos, cetonas e hidrocarbonetos clorados de acordo com
Manufacturers Monthly.
De acordo com redes de canalização os tubos de polietileno não devem ser utilizados
em situações que serão expostos diretamente à luz solar, uma vez que podem degradar na
presença de luz ultravioleta.
Devido sua boa resistência química, aliada à inexistência de odor nem sabor na água, a
suavidade da superfície do tubo passou-se a fabricar PVC para transporte de água potável.
Desvantagens
O PVC fica amarelo com o tempo (após vários anos), diferentemente das mangueiras
flexíveis usadas em um sistema de tubulação de aço inoxidável.
Torna-se tóxico em caso de incêndio.
Sua aparência plástica não possui design muito bonito.
É mais indicado para água fria, podendo suportar até 25oC.
Fragilidade: o tubo de PVC é bastante frágil em comparação com outras matérias,
deve ser bem protegido durante a instalação para ser durável.
Dilatação: algumas regras de implantação devem ser levadas em consideração para
garantir uma boa adaptação da instalação. De fato, sob o efeito da temperatura, o PVC
se expande fortemente e, por tanto, pode causar vazamento nos canos e problemas na
rede se não for instalado correctamente.
A descoberta do aço inox remonta aos inícios do século passado, quando Harry
Brearley foi encarregado de investigar uma liga metálica que apresentasse uma maior
resistência ao desgaste que danificava as armas de fogo. Brearley acabou por não ter sucesso
relativamente ao objecto da sua investigação. Contudo acabou por descobrir uma liga com
uma boa capacidade de resistência à corrosão. Desde então o aço inox tem vindo a ser
utilizado, devido às suas boas propriedades higiénicas e estéticas.
Vantagens
Desvantagens
Aço galvanizado
O tubo de aço galvanizado, fabricado sobre rígidos padrões de segurança
regulamentares por órgãos fiscalizadores, é sinônimo de eficiência e alta qualidade. Utilizado
em diversos sectores e com múltiplas aplicações, oferece versatilidade e óptimo custo. O aço
galvanizado é um produto que passa pelo processo de galvanização (o acto de revestir o aço
com uma camada de zinco bem fina, a fim de optimizar a sua resistência anticorroziva).
Vantagens
É resistente à corrosão.
A sua durabilidade.
É um material reciclável.
Pode ser misturado com outras matérias.
É económico.
Resiste a temperaturas extremas.
Desvantagens
PPR
O tubo PPR é feito de polipropileno Copolímero Random tipo 3, que é uma resina
derivada de um processo químico. Sua superfície é muito lisa, o que facilita a condução de
água e o protege de características importantes como a corrosão. O tubo é contínuo e não
requer nenhum tipo de conexão tradicional, como rosqueamento, soldagem. Por meio da fusão
a quente, os materiais são misturados para garantir sua conexão, pois a extremidade do tubo e
a parte interna da conexão são aquecidas a 260 oC, conseguindo essa fusão entre os
componentes. Vale ressaltar que a tecnologia empregada neste material garante resultados e
benefícios surpreendentes em seu trabalho.
Para garantir que a sua instalação em PPR seja adequada verifica se a linha pode ser
dobrada no calor ou no frio. O material deve ser um óptimo desenvolvimento em condições
de grandes temperaturas, mas é preciso isolar termicamente a tubulação.
Quando a obra requisitar que a tubulação PPR seja colocada em paredes profundas, ela
deve ser colocada em profundidade mínima igual ao diâmetro da tubulação, com uma
cobertura de cimento da instalação PPR.
Se a parede por outro lado, for estreita aumente a largura para que haja um espaço
entre as tubulações. Quando a obra precisa de instalações PPR suspensa, devem-se usar
suportes fixos ou deslizantes, assim estas peças compensam as dilatações que são feitas
durante o tempo de vida precisas das instalações.
A linha PPR atende às especificações exigidas pela Norma NBR 7198:1993 – projeto
e execução de instalações prediais de água quente e às especificações da Norma NBR
15813:2010 – sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria.
Vantagens
Mais durabilidade.
Mais potabilidade.
Mais isolamento térmico.
Mais resistência a baixas temperaturas.
Mais resistência ao impacto.
Mais resistência a correntes galvânicas.
Mais desempenho em zonas sísmicas.
Mais praticidade na instalação.
Menos perda de carga.
Menos ruídos nas instalações.
Isenta de corrosão.
Desvantagens
5.1 Objectivos
Regidas pela NBR 8160, sistema predial de esgoto sanitário (SPES) é um conjunto de
tubulações e acessórios, o qual destina-se a coletar e conduzir o esgoto sanitário a uma
rede pública de coleta ou sistema particular de tratamento. Além desta função básica, de
acordo com a norma NBR 8160, alguns objetivos específicos do projeto de instalação
sanitária, são:
5.2 Constituição
Aparelhos Sanitários
Desconectores
Tubulações
Conexões
Caixas de Gordura
Dispositivos de Inspeção
Subsistema de Ventilação
Concepção
É a parte mais importante. Nela ocorre a maioria das análises e decisões do projetista.
Nesta etapa são importantes os conhecimentos, a experiência e os critérios adotados pelo
engenheiro. Deve-se, portanto:
Águas servidas (aquelas que foram usadas para fins higiênicos e que não contêm dejetos)
Águas negras ou imundas (aquelas que contêm dejetos provenientes de vasos sanitários)
Águas com gorduras (aquelas provenientes de pias de cozinha, pias de despejo, e que contêm
gorduras).
Caixas retentoras.
Definir o sistema de ventilação:
É composto pelos ramais de ventilação e pela coluna de ventilação. Sua finalidade é proteger
os fechos hídricos dos desconectores de se romperem por aspiração (vácuo) ou compressão
(pressão) e encaminhar os gases emanados da fossa ou coletor público para a atmosfera.
Do esgoto primário.
De gordura.
Para evitar que os tubos de queda estrangulem a seção das vigas, pode-se posicioná-los em
mochetas (pilares falsos, criando espaço para passagem de canalizações verticais de água,
esgoto, telefone, gás) ou adotar shafts (sistema que utiliza placa cimentícia impermeabilizada,
perfis metálicos, tratamentos de juntas invisíveis e fixadores auto perfurantes).
Caixas de inspeção.
Poços de visita.
Caixas de gordura.
Todo trecho de tubulação de esgoto deve ter, no mínimo, um ponto de acesso, para fins de
inspeção e desobstrução.
Coletor público
O escoamento do esgoto nas tubulações horizontais deve ser a conduto livre e nos
trechos verticais deve ser anular, uma vez que deve ser evitado o desenvolvimento de cargas
hidrostáticas no interior das tubulações, conforme WILY EATON (1965). Estas restrições
também podem evitar distúrbios excessivos das pressões pneumáticas no interior do sistema,
que podem ter origem nos fenômenos de auto-sifonagem, sifonagem induzida e sobrepressão.
A auto sifonagem atua sobre um fecho hídrico quando através desde ocorre uma descarga.
Nesta situação, desenvolve-se uma depressão a jusante do fecho hídrico, o qual poderá ser
rompido, dependendo da magnitude desta depressão.
Procedimentos e cuidados na execução dos sistemas prediais de esgoto sanitário
Juntas
As instruções dos fabricantes devem ser sempre observadas de forma a se obter uma
junta eficaz.
Proteção e fixação
Quando tubos destes materiais atravessam paredes ou pisos, devem ser protegidos por
material que absorva as movimentações.
As tubulações devem ser fixadas de forma que não sofram danos causados pela
movimentação da estrutura do prédio ou por outras solicitações mecânicas.
O método de fixação das tubulações deve ser tal que possibilite garantir a declividade
de projeto das tubulações.
Todo cuidado deve ser tomado para proteger as tubulações e aparelhos sanitários
durante execução da obra e prevenir a entrada de materiais estranhos para o interior das
mesmas.
Quando o método de junção entre as tubulações for executado por meio de junta
elástica (anel “O-ring”) deve-se fixar a tubulação de forma a prevenir a ocorrência de
deflexão nas juntas.
Todas as tampas dos acessos para inspeção e limpeza devem estar colocadas e fixadas
nos respectivos dispositivos de inspeção.
Todas as aberturas devem ser devidamente protegidas por peças ou meios adequados e
assim permanecerem durante toda a execução da obra.
Martelo pneumático pode ser eficazmente utilizado para remoção de obstruções nas
tubulações, desde que observadas as limitações do método e do funcionamento do martelo
pneumático propriamente dito. O princípio de funcionamento consiste na aplicação de um
golpe de pressão (ar comprimido) em uma coluna de água, este impacto gera uma onda de
choque, que é transmitida pela água até o local de entupimento, onde provocará o
deslocamento e remoção da obstrução causadora do entupimento. É recomendado o uso
criterioso deste método, observando-se as características da instalação com relação à
resistência a golpes de pressão. Geralmente restringe-se à remoção de obstruções causadas por
materiais depositados do tipo gorduras, papel saturado, sabão e outros.
Raspagem pode ser realizada em tubulações a partir de DN 100 quando sua seção
interna se encontra muito diminuída devido a incrustações (gordura, precipitado e outros).
Deve-se observar o tipo de material constituinte das tubulações, antes de realizar a raspagem,
de forma a evitar danos nas mesmas. No método mecanizado, é introduzido na tubulação uma
haste flexível com ferramenta de lâminas cortantes, que despedaçarão as obstruções no
interior da tubulação. No método manual é similarmente introduzida uma haste com lâminas
de perfil afilado para raspagem do material acumulado no interior da tubulação.
Tubos em ferro fundido ou aço carbono apresentam tendência de corrosão nas partes
internas, principalmente nas juntas e desvios. Estas regiões devem ser protegidas por material
que iniba esta forma de deterioração.
Todo cuidado deve ser tomado para evitar acidentes envolvendo o operador e também
para não causar danos aos aparelhos sanitários e ao sistema predial de esgoto.
Equipamentos de proteção individual, tais como luvas e óculos protetores, devem ser
utilizados pelo pessoal que realiza serviços de manutenção, principalmente quando do uso de
substâncias químicas.
Inspeção periódica
Condições exigíveis