Título I Dos Princípios Fundamentais: Constituição Da República Federativa Do Brasil de 1988
Título I Dos Princípios Fundamentais: Constituição Da República Federativa Do Brasil de 1988
Título I Dos Princípios Fundamentais: Constituição Da República Federativa Do Brasil de 1988
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
PREÂMBULO
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
2019 - CESPE - SEFAZ-RS – AUDITOR - À luz do disposto na CF, assinale a opção correta no que se
refere aos princípios fundamentais da CF. A República Federativa do Brasil é composta pela
união entre os estados federados, municípios e o Distrito Federal, não podendo ser nem
mesmo objeto de deliberação uma proposta de emenda constitucional tendente a abolir a
forma federativa.
2017 – CESPE - TRE-TO – TÉCNICO - Quanto à forma, o Estado brasileiro é classificado como
federativo, sujeito ao princípio da indissolubilidade.
2014 – CESPE – DPF – AGENTE - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos estados, municípios e Distrito Federal (DF), adota a federação como forma de Estado.
I - a soberania;
2018 – CESPE - CGM – TÉCNICO - A soberania, que consiste em um poder político supremo e
independente, é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
II - a cidadania;
2018 – QUADRIX – CPR2 – PSICOLOGO - Nos termos da Constituição Federal de 1988 (CF), a
República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamento o(a) cidadania.
2018 – CESPE - PC-SE - DELEGADO DE POLÍCIA - Em caso de perigo à integridade física do preso
admite-se o uso de algemas, desde que essa medida, de caráter excepcional, seja justificada
por escrito.
Súmula Vinculante n. 11
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à
integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por
escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade
da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
2014 – CESPE – CADE - Os valores sociais do trabalho e a livre iniciativa são princípios da
República Federativa do Brasil; o primeiro é um fundamento, e o segundo, um princípio geral
da atividade econômica.
2013 – CESPE – TRT17 – ANALISTA - Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa constituem
fundamentos da República Federativa do Brasil.
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio
de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
2018 – CESPE – TCE-BA – AUDITOR - A afirmação de que todo poder emana do povo, que o exerce
por meio de seus representantes eleitos, nos termos da CF, retrata o princípio fundamental da
República Federativa do Brasil denominado princípio representativo.
2019 - CESPE - CGM-JP - AUDITOR - Conforme a CF, o poder emana do povo e é exercido por
meio de representantes eleitos, não HAVENDO previsão do exercício do poder diretamente
pelo povo.
2014 – CESPE – DPF – AGENTE - O estabelecimento pela CF de que todo o poder emana do povo,
que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos seus termos, evidencia a
adoção da democracia semidireta ou participativa.
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
I - independência nacional;
2020 - CESPE - TJ-PA - AUXILIAR JUDICIÁRIO - Assinale a opção que apresenta um princípio que
rege as relações internacionais do Brasil: prevalência dos direitos humanos
2019 - CESPE – TJDFT - O Estado brasileiro deve obediência irrestrita à própria Constituição,
mas, ainda assim, assumiu, nos termos desse estatuto político, o compromisso de reger-se,
nas suas relações internacionais, pelo princípio da prevalência dos direitos humanos.
2017 – CESPE - TRE-TO – TÉCNICO - Em determinado seminário sobre os rumos jurídicos e
políticos do Oriente Médio, dois professores debateram intensamente sobre a atual situação
política da Síria. Hugo, professor de relações internacionais, defendeu que o Brasil deveria
realizar uma intervenção militar com fins humanitários. José, professor de direito
constitucional, argumentou que essa ação não seria possível conforme os princípios
constitucionais que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil. José
está correto, pois a não intervenção e a solução pacífica dos conflitos são princípios
constitucionais que orientam as relações internacionais do Brasil.
IV - não-intervenção;
VI - defesa da paz;
2018 – CESPE – IPHAN - São princípios da República Federativa do Brasil, dentre outros, a
defesa da paz, da igualdade entre estados e da prevalência dos direitos humanos.
2018 – CESPE – MPE-PI – TECNICO - A defesa da paz e a solução pacífica de conflitos são
PRINCIPIOS da República Federativa do Brasil.
2018 – FCC – CAMARA LEGISLATIVA DF – TECNICO - (...) a Lei Fundamental proclamou o repúdio ......
como um dos princípios essenciais que devem reger o Estado brasileiro em suas relações
internacionais (CF, art. 4° , VIII), além de haver qualificado ...... , para efeito de repressão interna,
como crime equiparável aos delitos hediondos, o que o expõe, sob tal perspectiva, a tratamento
jurídico impregnado de máximo rigor, tornando-o inafiançável e insuscetível da clemência
soberana do Estado e reduzindo-o, ainda, à dimensão ordinária dos crimes meramente comuns (CF,
art. 5° , XLIII) .
2014 – CESPE – ANTAQ - A concessão de asilo político é princípio norteador das relações
internacionais brasileiras, conforme expressa disposição do texto constitucional.
2018 – CESPE – CGM – TECNICO - A concessão de asilo político é um ato de soberania estatal
NACIONAL de competência dos governadores dos estados DO PRESIDENTE DA REPUBLICA e
aplica-se em virtude de perseguição a estrangeiro praticada por seu próprio país ou por
terceiro.
2018 – CESPE – PF - Asilo político, cuja concessão independe de reciprocidade, é o
acolhimento, pelo Estado, de estrangeiro perseguido em outros lugares — não
necessariamente em seu próprio país — por dissidência política, entre outros motivos.
2018 – CESPE - PCMA – INVESTIGADOR - A República Federativa do Brasil visa à formação de uma
comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e
cultural dos povos da América Latina.
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - A CF consagra que todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, contudo deve-se buscar não apenas a aparente igualdade
formal, mas, principalmente, a igualdade material.
O Princípio da Igualdade Material não veda o tratamento diferenciado a determinado grupo de pessoas
que se encontrem em condição de vulnerabilidade, desde que esse tratamento seja razoável.
2010 – CESPE – MPU – Analista - Com base no princípio da igualdade de usuários, não cabe a
aplicação de tarifas diferenciadas entre os usuários de serviços públicos.
O Princípio da Igualdade Material não veda o tratamento diferenciado a determinado grupo de pessoas
que se encontrem em condição de vulnerabilidade, desde que esse tratamento seja razoável.
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - O princípio da legalidade, previsto na CF, que afirma que
ninguém será obrigado a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei, pode
ser explicado, afirmando-se que o cidadão, no âmbito de suas relações particulares, somente
poderá fazer o que a lei permitir.
2018 – CESPE – PC-SE – DELEGADO - Em caso de perigo à integridade física do preso, admite-se o
uso de algemas, desde que essa medida, de caráter excepcional, seja justificada por escrito.
SUMULA VINCULANTE 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.
2014 – CESPE – PF – AGENTE - Mesmo que o investigado ofereça resistência à ordem de prisão,
não SERÁ possível o uso de algemas para conduzi-lo, uma vez que a CF NÃO garante que
nenhum cidadão será submetido a tratamento desumano ou degradante.
SUMULA VINCULANTE 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.
2013 – CESPE – TCE-RO - Ao estabelecer que nenhum indivíduo será submetido a tortura nem a
tratamento desumano ou degradante, o constituinte estabeleceu uma norma classificada
como PRINCIPIOS DOS DIREITOS E GARANTIAS EM DIREITO PENAL da República Federativa do
Brasil.
2013 – CESPE – DEPEN – AGENTE - Segundo a Constituição Federal, ninguém será submetido a
tratamento desumano ou degradante. Com base nessa regra, o STF tem entendimento firmado
no sentido de que é LEGAL ilegal o uso de algemas, devendo o Estado assegurar outros meios
para evitar a fuga de presos e o perigo à integridade física de terceiros.
2009– CESPE – DPE-AL – DEFENSOR - Segundo entendimento do STF, NÃO é vedada a utilização de
algemas, sob pena de ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana e do direito
fundamental do cidadão de não ser submetido a tratamento desumano ou degradante.
SUMULA VINCULANTE 11 - Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato;
2018 – CESPE – MPU – TECNICO - A liberdade de pensamento é exercida com ônus para o
manifestante, que deverá se identificar e assumir a autoria daquilo que ele expressar.
2018 – CESPE – IPHAN - O direito de resposta proporcional a um cidadão que tenha sido
ofendido não impede o direito à indenização por dano material, moral ou à imagem.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - Dada a laicidade do Estado brasileiro, não se
ADMITE como constitucionalmente possível a prestação de assistência religiosa pelo Estado a
presidiários ou a militares.
2018 – FCC – CAMARA LEGISLATIVA DF – TECNICO - Alfredo, brasileiro, com 35 anos e em pleno
vigor físico e mental, invocou motivo de crença religiosa para se eximir de determinada
obrigação legal a todos imposta. Nesse caso, de acordo com a Constituição Federal, Alfredo
não será privado de direitos, salvo se ele se recusar a cumprir prestação alternativa, fixada
em lei
2018 – QUADRIX – CRM-DF – SERVIÇO ADM - A liberdade de expressão deve ser compreendida
de forma ampla, contemplando a disseminação de informações, de opiniões e de críticas,
ainda que por via não verbal ou escrita, como pintura, mímica e música.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – SERVIÇO ADM - A exigência de prévia autorização do personagem de
biografia escrita por outro indivíduo NÃO resguarda o direito à intimidade e, por isso, não
importa vulneração constitucional à liberdade de expressão.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – SERVIÇO ADM - Por força da eficácia horizontal dos direitos
fundamentais, a liberdade de expressão é oponível mesmo a particulares, garantindo a um
jornalista, por exemplo, o direito de contrariar opção editorial do veículo que integra para ver
publicada opinião diversa.
2017 – CESPE – TRE – TECNICO - A expressão de atividade artística é livre, não estando
sujeita a censura ou licença.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – SERVIÇO ADM - O direito à intimidade NÃO protege os servidores
públicos contra a divulgação de seus nomes de forma associada à remuneração que recebem
em razão do serviço público que prestam.
A Corte entendeu que o fornecimento de tais informações não acarreta qualquer risco à segurança
nem viola a privacidade ou intimidade dos Parlamentares.
STF. Plenário. MS 28178/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 4/3/2015 (Info 776).
2018 – QUADRIX – CRM-DF – SERVIÇO ADM - Não viola a intimidade do indivíduo a captação de
sua imagem, sem fins comerciais, em local público, inferindo-se um consentimento tácito de
sua parte a respeito da veiculação de sua figura.
STJ - "(...) É bem verdade que, em relação especificamente à imagem, há situações em que realmente se
verifica alguma forma de mitigação da tutela desses direitos.É que, em princípio, tem-se como
presumido o consentimento das publicações voltadas ao interesse geral (fins didáticos, científicos,
desportivos) que retratem pessoas famosas ou que exerçam alguma atividade pública; ou,
ainda, retiradas em local público (...)"
(REsp 1594865/RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/06/2017, DJe
18/8/2017)
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito
ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação
judicial;
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - A previsão constitucional de a casa ser um asilo
inviolável do indivíduo é considerada como um direito RELATIVO, ninguém nela podendo
penetrar sem consentimento do morador.
2018 – CESPE – PC-MA – ESCRIVÃO - De acordo com o entendimento do STF, a polícia judiciária
não pode, por afrontar direitos assegurados pela CF, invadir domicílio alheio com o objetivo de
apreender, durante o período diurno e sem ordem judicial, quaisquer objetos que possam
interessar ao poder público. Essa determinação consagra o princípio do(a) reserva da
jurisdição.
2018 – CESPE – MPU – TECNICO - Policiais têm a prerrogativa de adentrar na casa de qualquer
pessoa durante o período noturno, desde que portem determinação judicial DURANTE DIA ou o
morador consinta DURANTE A NOITE.
2018 – QUADRIX – CRN10 – TECNICO - O livre exercício de trabalho, ofício ou profissão é norma
constitucional de eficácia CONTIDA, insuscetível de sofrer restrição pela legislação
infraconstitucional.
Veja que o texto permite a restrição por meio de lei. A maior parte da doutrina entende que, enquanto o
direito a determinado trabalho não for regulamentado por lei, terá eficácia plena, ou seja, o trabalho
pode ser exercido mesmo sem a regulamentação. Porém, a partir do momento em que a lei
regulamenta, terá eficácia contida, ou seja, pode ser exercido o trabalho, mas seguindo as
regulamentações e restrições legais.
2018 – QUADRIX – CRN10 – TECNICO - Diferentemente do que ocorre com os advogados e a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), os músicos, na medida em que exercem atividade de
manifestação artística acobertada pela liberdade de expressão, não se submetem à
obrigação de registro profissional e de pagamento de anuidade.
2017 – CESPE – TCE-PE – ANALISTA - A liberdade para o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão está condicionada ao atendimento das qualificações profissionais estabelecidas
por lei, mas nem todos os ofícios ou profissões, para serem exercidos, estarão sujeitos à
existência de lei.
I. A liberdade de reunião e de associação para fins lícitos constitui uma das mais importantes
conquistas da civilização, enquanto fundamento das modernas democracias políticas.
II. A restrição ao direito de reunião estabelecida pelo Decreto distrital 20.098/99, a toda
evidência, mostra-se inadequada, desnecessária e desproporcional quando confrontada com a
vontade da Constituição (Wille zur Verfassung).
2018 – FCC – DPE-AM – TECNICO - A Constituição Federal, no que se refere aos Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos, estabelece que a reunião pacífica, sem armas, em locais abertos ao
público, depende de não frustrar reunião anteriormente convocada para o mesmo local e de
aviso prévio à autoridade competente.
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - Considere-se que Júpiter decida criar uma associação.
Nesse caso, NÃO será necessária a autorização do Estado e NÃO É permitida a interferência
estatal em seu funcionamento.
2018 – FCC – CAMARA LEGISLATIVA DF – TECNICO - Alfred, estrangeiro, casou-se com uma
brasileira e veio residir no Brasil, local onde teve seus dois filhos e onde faleceu. Sabendo-se
que a lei de seu país de origem é mais favorável, em termos de sucessão, aos seus filhos e
esposa brasileiros, a sucessão de seus bens situados no Brasil será regulada, de acordo com
a Constituição Federal, pela lei estrangeira, por ser mais benéfica à sua esposa e aos seus
filhos.
2018 – FCC – TRT15 – TECNICO - o direito de herança é garantido, sendo que a sucessão de
estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou
dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.
Autores de inventos industriais ---> Privilégio TEMPORÁRIO para sua utilização, bem como proteção às
criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos,
tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País. (Art. 5º, XXIX)
2018 – CESPE – EBSERH – TECNICO - É dever dos servidores públicos atender ao público com
presteza, disponibilizando todas as informações por ele requeridas.
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento
de taxas:
2018 – QUADRIX – CPR2 –PSICOLOGO - O texto constitucional assegura o direito de petição aos
Poderes Públicos, com isenção do pagamento de taxa aos que comprovarem insuficiência de
recursos.
2017 – CESPE – TCE-PE – ANALISTA - De acordo com a CF, somente estarão isentas do pagamento
de taxa para obtenção de certidões em repartição pública para defesa de direitos as pessoas
MESMO que NÃO comprovarem sua hipossuficiência.
2008 – CESPE – TJDFT - ANALISTA - No Mesmo nos atos discricionários, não há margem para
que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o
controle cabível.
2018 – CESPE – CGM - PB – A lei não pode prejudicar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e
a expectativa de direito COISA JULGADA.
2017 – CESPE – TRF1 - ANALISTA - Entidade estatal que editar determinada lei NÃO poderá
invocar a garantia da irretroatividade para assegurar que a referida norma não prejudique ato
jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada.
Súmula 654 STF: A garantia da irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI, da CF, não é invocável
pela entidade estatal que a tenha editado.
a) a plenitude de defesa;
2018 – QUADRIX – CPR2 –PSICOLOGO - Segundo o texto constitucional, o racismo constitui crime
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
2018 – CESPE – PF - Dada a previsão constitucional de que nenhuma pena passará da pessoa
do condenado a outrem, o ordenamento jurídico NÃO veda que obrigações de reparação de
danos sejam estendidas aos sucessores do condenado.
b) perda de bens;
c) multa;
b) de caráter perpétuo;
2018 – QUADRIX – CPR2 –PSICOLOGO - Nos termos da CF, não haverá pena de morte nem de
caráter perpétuo, salvo PENA DE MORTE em situações de guerra declarada.
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
2018 – CESPE – INST RIO BRANCO - A CF veda a extradição de estrangeiro em razão de crime
político ou de opinião.
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta
não for intentada no prazo legal;
2018 – CESPE – STM – ANALISTA - Ressalvada a hipótese de flagrante delito, a prisão decorrente
da prática de transgressão militar NÃO dependerá de ordem escrita e fundamentada de
autoridade judiciária competente.
§ 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz
competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado,
cópia integral para a Defensoria Pública.
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do
depositário infiel;
2017 – CESPE – TRF1 - ANALISTA - Não cabe habeas corpus para o trancamento de processo por
crime de responsabilidade atribuído ao presidente da República, uma vez que as sanções para
tal espécie de infração são de índole político-administrativa.
HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE FALTA DE JUSTA CAUSA PARA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO POR CRIME
DE RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPUBLICA. AUSÊNCIA DE LEI DEFININDO O CRIME E
ESTABELECENDO NORMAS DO PROCESSO E JULGAMENTO. É inidônea a via do habeas corpus para
defesa de direitos desvinculados da liberdade de locomoção, como e o caso do processo de impeachment
pela pratica de crime de responsabilidade, que configura sanção de indole político-administrativa, não
pondo em risco a liberdade de ir, vir e permanecer do Presidente da Republica. Agravo regimental
improvido. (HC 70033 AgR, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, TRIBUNAL PLENO, Julgado em 04/03/1993,
DJ 16-04-1993 PP-06436 EMENT VOL-01699-04 PP-00691)
2018 – FCC – CAMARA LEGISLATIVA DF – TECNICO - Suponha que edital de concurso público para
preenchimento de cargos de provimento efetivo no âmbito da Administração direta de
determinado Estado estabeleça limite de idade para inscrição no certame. Certo indivíduo,
cuja inscrição foi indeferida administrativamente, em caráter definitivo, em função do
referido limite, impetra mandado de segurança, com vistas a assegurar sua participação, sob
o fundamento de ser inconstitucional a exigência editalícia em questão.
2008 – CESPE – TJDFT – ANALISTA - O sindicato de trabalhadores tem legitimidade para impetrar
mandado de segurança coletivo na defesa de seus filiados.
Primeiramente, o habeas data é remédio constitucional que visa assegurar o conhecimento de informações
relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais
ou de caráter público, bem como a retificação de tais dados, quando não se prefira fazê-lo por processo
sigiloso, judicial ou administrativo. O habeas data trata-se de ação personalíssima, art 5, LXXII, a) -" para
assegurar as informações relativas à pessoa do impetrante, constantes em registros ou bancos de dadso de
entidades governamentais ou de caráter públio" . Constata-se tbm com a parte final daquele artigo, que não
cabe contra instituições particulares...
2017 – CESPE – TCE-PE - O remédio constitucional do habeas data NÃO permite que o
impetrante obtenha informações cadastrais relativas a todas as partes de um processo do
qual seja parte, exceto aquelas protegidas por sigilo bancário.
2018 – CESPE – IPHAN - Qualquer cidadão brasileiro em pleno exercício de seus direitos tem
legitimidade para propor ação popular com intuito de anular ato lesivo ao patrimônio
histórico e cultural.
2018 – QUADRIX – CRO2 – ASSIST ADM - Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado
participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência.
2018 – CESPE – IPHAN - A sociedade pode acionar o sistema de proteção do meio ambiente e
da cultura por meio de provocação ao Ministério Público e, também, mediante ação
popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público.
2018 – CESPE – STJ – ANALISTA - A isenção de custas processuais na ação popular para a
defesa de interesse coletivo ou difuso inclui o ônus da sucumbência, salvo se comprovada
má-fé.
2017 – CESPE – TCE-PE – ANALISTA - Se determinado dirigente de autarquia estadual editar ato
administrativo lesivo ao patrimônio público, qualquer cidadão ou pessoa jurídica poderá
propor ação popular para anular o referido ato, sem custas judiciais.
Súmula 365, STF: pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular.
2018 – CESPE – MPU – TECNICO - É vedada ao cartório a cobrança de valor para efetuar registro
de nascimento civil, que é um direito reconhecido a todos os brasileiros e estrangeiros
residentes no país.
b) a certidão de óbito;
2018 – CESPE – CRM-DF – SERVIÇO ADM - Os direitos fundamentais cujo exercício demande
regulamentação pela legislação infraconstitucional não POSSUEM eficácia ou aplicação
imediatas.
2018 – CESPE – CRM-DF – SERVIÇO ADM - Por força da eficácia horizontal dos direitos
fundamentais, a liberdade de expressão NÃO é oponível mesmo a particulares,
garantindo a um jornalista, por exemplo, o direito de contrariar opção editorial do
veículo que integra para ver publicada opinião diversa.
2018 – ESAF – RECEITA FEDERAL – AUDITOR - O princípio da isonomia, que se reveste de auto-
aplicabilidade, não é suscetível de regulamentação ou de complementação normativa. Esse
princípio deve ser considerado sob duplo aspecto: (i) o da igualdade na lei; e (ii) o da
igualdade perante a lei.
2018 – CESPE – CRM-DF – SERVIÇO ADM - A relatividade é uma característica dos direitos
fundamentais, que, na medida em que podem colidir entre si, demandam necessária
harmonização que viabilize sua convivência, sem que, contudo, se sacrifique qualquer deles.
Quando aprovado em dois turnos, nas duas casas do Congresso, por 3/5 dos membros : STATUS DE
EMENDA CONSTITUCIONAL
Se os Tratados Internacionais versarem sobre direitos humanos, mas não forem aprovados da forma
acima, então sua força normativa será de norma supralegal.
Se os Tratados Internacionais não versarem sobre direitos humanos, então sua força normativa será de
lei ordinária.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
2018 – QUADRIX – CPR2 – PSICOLOGO - A moradia e o lazer são direitos sociais expressamente
previstos na CF.
2018 – CESPE – PC-MA – ESCRIVÃO - Entre os direitos sociais previstos pela Constituição Federal
de 1988 (CF) inclui-se o direito à moradia.
2017 – CESPE – TRF7 – ANALISTA - A concretização dos direitos sociais previstos na CF, dada a
natureza prestacional desses direitos, submete-se aos limites do financeiramente possível.
Trata-se do princípio da reserva do possível. Os direitos sociais possuem sim natureza prestacional, ou seja,
são prestações sociais que exigem uma atuação positiva do Estado para sua efetivação. No entanto, nem
sempre o Estado terá recursos financeiros suficientes para assegurar, in totum, tais direitos. Daí a limitação ao
princípio da reserva do possível, sem perder de vista a necessidade que ele tem de assegurar o mínimo
existencial (outro princípio).
2018 – QUADRIX – CRN10 – TECNICO - NÃO Ofende a isonomia e, por consequência, a CF a fixação
de soldo em favor de militar em valor inferior ao salário mínimo.
Súmula Vinculante 6
Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para as praças
prestadoras de serviço militar inicial.
I — A CF/1988 não estendeu aos militares a garantia de remuneração não inferior ao salário mínimo,
como o fez para outras categorias de trabalhadores. II — O regime a que se submetem os militares não
se confunde com aquele aplicável aos servidores civis, visto que têm direitos, garantias, prerrogativas e
impedimentos próprios. III — Os cidadãos que prestam serviço militar obrigatório exercem um múnus
público relacionado com a defesa da soberania da pátria. IV — A obrigação do Estado quanto aos
conscritos limita-se a fornecer-lhes as condições materiais para a adequada prestação do serviço militar
obrigatório nas Forças Armadas.
2007 – CESPE – TRT 9 – TECNICO - O salário mínimo é fixado por lei federal, consoante as
peculiaridades de cada região do País, e deve observar valor capaz de atender às
necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com
reajustamentos periódicos que preservem seu poder aquisitivo, sendo vedada a vinculação
para fins de correção de preços.
2014 – CESPE – CAMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA - A jornada de seis horas para o trabalho
realizado em turnos ininterruptos de revezamento poderá ser aumentada ou reduzida
mediante negociação coletiva.
"A adoção de critérios diferenciados para o licenciamento dos militares temporários, em razão do sexo,
não viola o princípio da isonomia.( [RE 489.064 ED, rel. min. Ellen Gracie, j. 8-9-2009, 2ª T, DJE de 25-9-
2009.] AI 511.131 AgR, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 22-3-2005, P, DJ de 15-4-2005)"
2017 – CESPE – TCE-PE – ANALISTA - Lei aprovada pelo Congresso Nacional para conferir
proteção especial às mulheres, seja qual for o tratamento diferenciado entre os gêneros, NÃO
contrariará a CF, que prevê a igualdade entre homens e mulheres em direitos e obrigações.
IGUALDADE FORMAL: (Art. 5º da CRFB) "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza..."
Nesse ponto da Igualdade Material, tem-se o que se chama de "Processo de Especificação do Sujeito"
(Sistema Especial de Proteção ou Sistema Heterogêneo).
Observe que: O sistema heterogêneo "tem como objetivo proteger um grupo de pessoas,
individualizando e direcionando o arcabouço tutelar, remetendo-nos ao desenvolvimento do conteúdo
jurídico do princípio da igualdade." (Pereira Machado, Diego. Direitos Humanos, coleção resumo para
concursos. Ed. JusPODIVM, 2015)
2017 – CESPE – INST. RIO BRANCO - O princípio da IGUALDADE, que consagra a ideia de que o
poder público deve dispensar tratamento isonômico e impessoal aos particulares, deve
ser entendido de forma absoluta, já que não COMPORTA exceções ou tratamentos
diferenciados pela administração.
No RE 498.900, o STF decidiu que não afronta o princípio da isonomia a adoção de critérios distintos para
a promoção de integrantes do corpo feminino e masculino da Aeronáutica.
XXIV - aposentadoria;
2013 – CESPE – TRT5 – JUIZ DO TRABALHO - A CF PREVIU a aposentadoria como direito social dos
trabalhadores rurais e domésticos.
De 5 dias corridos, para o(a) empregado(a), a contar da data do nascimento do filho (Art. 7º, parágrafo
único, da Constituição Federal, e art. 10, § 1º, das Disposições Constitucionais Transitórias).” VER
DOUTRINA - ROL DOS DIREITOS SOCIAIS - DIREITOS DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS
2012 – CESPE – TJ-AC – JUIZ - Os direitos sociais elencados no texto constitucional NÃO são
integralmente assegurados aos trabalhadores urbanos, rurais e domésticos.
2013 – CESPE – TRT8 – ANALISTA - A CF estabeleceu um rol de direitos sociais dos trabalhadores
urbanos e rurais, E TAMBÉM fez referência aos trabalhadores domésticos.
Desta forma, em apertada síntese pode-se dizer que nossa Constituição, assegurou aos empregados
domésticos os direitos ao: salário mínimo, irredutibilidade dos salários, 13º salário, repouso semanal
remunerado, férias anuais remuneradas, licença gestante, licença paternidade, aviso prévio,
aposentadoria e a integração à previdência social.”
2013 – CESPE – TCE-ES – ANALISTA - Com a Emenda Constitucional n.º 72/2013, os trabalhadores
domésticos passaram a ter ALGUNS direitos dos demais trabalhadores urbanos e rurais, ASSIM
COMO à sua integração à previdência social.
2014 – CESPE – IPEM-PE – ANALISTA - Não é direito social assegurado à categoria dos
trabalhadores domésticos: Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual
ou entre os profissionais respectivos.
Desta forma, em apertada síntese pode-se dizer que nossa Constituição, assegurou aos empregados
domésticos os direitos ao: salário mínimo, irredutibilidade dos salários, 13º salário, repouso semanal
remunerado, férias anuais remuneradas, licença gestante, licença paternidade, aviso prévio,
aposentadoria e a integração à previdência social.”
2017 – CESPE – TCE-PE - ANALISTA - Por imposição de lei, se um órgão estadual for criado, os
servidores ocupantes de cargo efetivo desse órgão poderão, desde que com prévia
autorização do órgão estatal competente, fundar sindicato.
2014 – CESPE – DPF – AGENTE POLICIA - Sobre os direitos sociais, ao trabalhador doméstico é
assegurado o direito de gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais
do que o salário normal.
É livre a associação sindical das categoriais profissionais, sendo LEGITIMO ao poder público
exigir, para a fundação de um sindicato, que haja seu registro prévio em órgão competente.
2018 – QUADRIX – CPR2 – PSICOLOGO - Nos termos da CF, é obrigatória a participação dos
sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.
2017 – CESPE – TRF1 - ANALISTA - A participação dos sindicatos é obrigatória nas negociações
coletivas de trabalho.
2013 – CESPE – STF – TÉCNICO - Um servidor público que, em virtude do comando constitucional
da aposentadoria compulsória, tenha se aposentado no ano de 2010 pode continuar filiado ao
sindicato de sua respectiva categoria profissional E ESTARÁ habilitado a votar nas eleições
para a diretoria da entidade.
2018 – FCC – CAMARA LEGISLATIVA DF – TECNICO - compete aos trabalhadores decidir sobre a
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender,
cabendo à lei definir os serviços ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento
das necessidades inadiáveis da comunidade.
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
I - natos:
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - É brasileiro nato o nascido em território brasileiro, de
pais suecos, ainda que estes estejam a serviço do Estado alemão.
2018 – FCC – TRT15 – AUXILIAR - natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe
brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente.
2018 – CESPE – IPHAN – AUXILIAR - Situação hipotética: João, cuja mãe é brasileira e cujo pai
é espanhol e mora em Londres, nasceu em país estrangeiro e não foi registrado em
repartição brasileira competente. Hoje, aos 21 anos de idade, ele reside no Brasil e
pretende requerer a nacionalidade brasileira. Assertiva: Nesse caso, poderá ser conferida
a João a condição de brasileiro nato.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - O nascido no estrangeiro, de pais brasileiros que não
estejam a serviço do País, somente poderá adquirir a nacionalidade brasileira mediante
processo de naturalização, que observará as exigências constitucionais e legais.
2018 – QUADRIX – CRP2 - PSICOLOGO - Maria, brasileira nata, mudou-se para a França em razão
do trabalho. Alguns anos depois, casou-se com Pierre (francês), com quem teve o filho Pedro
(nascido em solo francês). Mesmo nascendo em território estrangeiro e sendo filho de pai
francês, Pedro será brasileiro nato caso Maria esteja a serviço do Brasil.
2017 – CESPE – TCE-PE – ANALISTA - Situação hipotética: Cláudio, brasileiro nato, por interesse
exclusivamente pessoal, residiu em país estrangeiro, onde teve um filho com uma cidadã
local. Assertiva: Nessa situação, segundo a CF, o filho de Cláudio poderá ser considerado
brasileiro nato, ainda que não venha a residir no Brasil.
II - naturalizados:
2018 – QUADRIX – CRP2 - PSICOLOGO - Com exceção dos casos previstos na CF, a lei não pode
estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados.
2010 – CESPE – MS – ANALISTA - O cargo de deputado federal pode ser exercido por brasileiro
naturalizado.
2008 – CESPE – STF – ANALISTA - Um italiano naturalizado brasileiro pode exercer o cargo de
deputado federal.
2008 – CESPE – STF – ANALISTA - O cargo de ministro do STJ NÃO é privativo de brasileiro nato.
V - da carreira diplomática;
2018 – QUADRIX – CRP2 - PSICOLOGO - Nos termos da CF, são privativos de brasileiro nato os
cargos de carreira diplomática.
2010 – CESPE – MPS – TECNICO - No Brasil, o cargo de diplomata NÃO pode ser ocupado por um
estrangeiro naturalizado brasileiro.
2018 – CESPE – PF - Ainda que, em regra, inexista distinção entre brasileiros natos e
naturalizados, o cargo de oficial das Forças Armadas só poderá ser exercido por brasileiro
nato.
2012 – CESPE – CAMARA DEPUTADOS – ANALISTA - O cargo de tenente do Exército somente pode
ser ocupado por brasileiro nato.
2011 – CESPE – IFB – PROFESSOR - Cargos relativos à carreira diplomática e ao oficialato das
Forças Armadas são privativos de brasileiros natos.
2011 – CESPE – PC-ES – PERITO - Um cargo de tenente do Exército apenas poderá ser exercido
por brasileiro nato.
2011 – CESPE – TJ-ES – ANALISTA - Um brasileiro naturalizado pode exercer o cargo de coronel da
polícia militar de um estado-membro.
2009 – CESPE – DPF – AGENTE POLICIA - São privativos de brasileiro nato os cargos de ministro
de Estado da Defesa e de oficial da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - O brasileiro naturalizado perderá essa condição se,
voluntariamente, naturalizar-se por Estado estrangeiro; o brasileiro nato, ao revés, PERDERÁ
sua nacionalidade, ostentando dupla nacionalidade se vier a naturalizar-se em outro país.
2018 – CESPE – STJ – ANALISTA - Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal,
brasileiro nato que tiver perdido a nacionalidade poderá ser extraditado.
Se um brasileiro NATO que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a nacionalidade norte-
americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira.
Vale ressaltar que, perdendo a nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro
nato. Assim, se cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser extraditadosem que isso
configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88.
STF. 1ª Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 19/4/2016 (Info 822).
STF. 1ª Turma. Ext 1462/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 28/3/2017 (Info 859).
2017 – CESPE – DPU – DEFENSOR - Brasileiro nato que, tendo perdido a nacionalidade brasileira
em razão da aquisição de outra nacionalidade, readquiri-la mediante o atendimento dos
requisitos necessários terá o status de brasileiro naturalizado NATO.
Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a nacionalidade norte-
americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não se pode afirmar que a presente situação se
enquadre na exceção prevista na alínea “b” do inciso II do § 4º do art. 12 da CF/88. Isso porque, como ele
já tinha o green card, não havia necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como
condição para permanência ou para o exercício de direitos civis. O estrangeiro titular de green card já
pode morar e trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania
americana ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo a nacionalidade, ele
perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se cometer um crime nos EUA e fugir
para o Brasil, poderá ser extraditado sem que isso configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88. STF. 1ª
Turma. MS 33864/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 19/4/2016 (Info 822). STF. 1ª Turma. Ext
1462/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 28/3/2017 (Info 859).
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante:
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - No ordenamento jurídico brasileiro, o sufrágio NÃO se
encerra com o direito, de todos os cidadãos, de votar em seus candidatos nas eleições gerais
e regionais.
O sufrágio: é um direito subjetivo, ou seja, o direito do cidadão na vida política com a capacidade
de votar e ser votado. Sendo esse SUFRÁGIO UNIVERSAL que é o acesso amplo para o exercício da
cidadania.
2017 – CESPE – DPU – DEFENSOR - No texto constitucional, os direitos políticos estão vinculados
ao exercício da soberania popular, NÃO restritos, portanto, aos direitos de votar e de ser
votado.
I - plebiscito;
2017 – CESPE – TRE-BA – TECNICO - A Constituição Federal de 1988 estabelece que “todo o poder
emana do povo”, que pode exercê-lo diretamente. Nesse sentido, o instrumento constitucional
que materializa uma consequência advinda do princípio invocado é o(a) plebiscito.
II - referendo;
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal
e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante
plebiscito, referendo e iniciativa popular.
2017 – CESPE – TRE-PE – TECNICO - O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para
maiores de dezoito anos de idade.
II - facultativos para:
a) Os analfabetos;
2018 – CESPE – IPHAN - AUXILIAR - O analfabeto PODE realizar alistamento eleitoral MAS não
pode concorrer a cargo eletivo.
2018 – CESPE – MPE-PI - ANALISTA - A propósito do que dispõe a Constituição Federal acerca
dos direitos políticos dos analfabetos, julgue o item a seguir. O voto não é obrigatório para
os analfabetos.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - Os analfabetos, por serem ALISTAVEIS FACULTATIVOS,
são também inelegíveis.
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - Considere-se que João tenha dezoito anos de idade
completos, Carlos seja analfabeto e Maria tenha dezessete anos de idade. Dessa forma, é
correto afirmar que o voto seja obrigatório para João, proibido FACULTATIVO para Carlos e
facultativo para Maria.
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - Durante o serviço militar obrigatório, os conscritos não
poderão se alistar como eleitores.
2018 – FCC – CAMARA LEGISLATIVA DF – TECNICO - não podem alistar-se como eleitores os
estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
I - a nacionalidade brasileira;
V - a filiação partidária; Regulamento
2018 – CESPE – IPHAN - AUXILIAR - O analfabeto PODE realizar alistamento eleitoral MAS não
pode concorrer a cargo eletivo.
2018 – QUADRIX – CPR2 – PSICOLOGO - Para concorrerem a outros cargos, os prefeitos devem
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o
cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do
presidente da República, de governador de estado ou Território e do Distrito Federal, de
prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já
titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
2017 – CESPE – TRF1 – TECNICO - Cônjuge de governador de determinado estado será inelegível
nesse mesmo estado, salvo MESMO se a sociedade ou o vínculo conjugal se dissolver no
decorrer do mandato.
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM - O militar alistável será elegível se atendida for a condição
de se contar MENOS de dez anos de serviço, devendo afastar-se da atividade.
2017 – CESPE – TRE-BA – TECNICO - Determinada lei, publicada seis meses antes da data da
realização de eleições estaduais, criou hipótese de inelegibilidade para dificultar abuso do
poder econômico. Tal lei deve ser complementar e não se aplicará às referidas eleições.
2018 – QUADRIX – CPR2 – PSICOLOGO - Com provas de corrupção e fraude, pode-se impugnar o
mandato eletivo ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 120 dias, contados da diplomação.
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (SUSPENSÃO)
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
(PERDA)
PARA MEMORIZAR
RE - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - A incapacidade civil absoluta acarreta a SUSPENSÃO
dos direitos políticos do interditado.
2018 – CESPE – PF - Gilberto, brasileiro nato, completou sessenta e um ano de idade no mês
de janeiro de 2018. Neste mesmo ano, transitou em julgado condenação criminal contra
ele, tendo sido arbitrada, entre outras sanções, pena privativa de liberdade. Em razão de
sua idade, o ato de votar nas eleições de 2018 NÃO é facultativo para Gilberto.
A Condenação Criminal Transitado Em Julgado Causa A Privação Dos Direitos Políticos Pela
Suspensão, Sendo Reestabelecido Os Direitos Automaticamente Enquanto Durarem Os Efeitos Da
Condenação. CF Art. 15
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data
de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da
data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de
1993)
2017 – CESPE – TRE-BA – ANALISTA - Determinada lei, publicada seis meses antes da data da
realização de eleições estaduais, criou hipótese de inelegibilidade para dificultar abuso do
poder econômico. Tal lei deve ser complementar e não se aplicará às referidas eleições.
CAPÍTULO V
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
I - caráter nacional;
TÍTULO III
Da Organização do Estado
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
2013 – CESPE - TCE-RO - Brasília está localizada no Distrito Federal, mas não se confunde com
ele. A capital federal não possui autonomia. De acordo com a CF, a autonomia é uma
característica do Distrito Federal, dos municípios, dos estados-membros e da União.
Na Constituição Federal de 1988, temos quatro entes federados, todos autônomos (lembre-se:
soberano é só o todo, a República Federativa do Brasil!): União, estados, Distrito Federal e municípios.
Mais uma vez, a nossa federação foge do modelo clássico de Estado federado. Por quê? Ora, porque nas
federações clássicas, só temos duas espécies de entes federados: a entidade nacional (União) e os entes
regionais (estados). Na nossa federação, além desses dois entes federados (típicos), temos, ainda, dois
outros (atípicos): o Distrito Federal e os municípios. Por isso, diz que a nossa federação é do tipo
segundo grau, pois contempla dois graus de autonomias políticas (um primeiro grau, da União para os
estados; e um segundo grau, dos estados para os municípios).
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação,
transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão
reguladas em lei complementar.
2014 – CESPE – TJ-RO – TECNICO - A despeito de NÃO serem entes federativos, os territórios
federais carecem de autonomia.
Apesar dos Territórios Federais integrarem a União, eles não podem ser considerados entes da
federação, logo não fazem parte da organização político-administrativa, não dispõem de autonomia
política e não integram o Estado Federal. São meras descentralizações administrativo-territoriais
pertencentes à União.”
2016 – CESPE – DPU – AGENTE ADM - O Congresso Nacional poderá editar lei complementar para
a fusão de dois estados em um novo, desde que as populações diretamente interessadas
aprovem a fusão mediante plebiscito.
2014 – CESPE – CAMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA - A formação de um novo estado depende de
prévia aprovação, por meio de plebiscito, da população diretamente interessada em sua
criação, bem como da edição de lei COMPLEMENTAR PELO CONGRESSO NACIONAL.
O art. 18, §3º, da Constituição Federal, norteia a criação de novos Estados, ao estabelecer que "os
Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou
formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente
interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar."
VER DIR CONST. - TEXTO - FORMAÇÃO DOS ESTADOS MEMBROS - CRIAÇÃO DE ESTADOS
2010 – CESPE – MPU – TECNICO - Considere que determinado estado da Federação tenha obtido
aprovação tanto de sua população diretamente interessada, por meio de plebiscito, como do
Congresso Nacional, por meio de lei complementar, para se desmembrar em dois estados
distintos. Nesse caso, foi cumprida a exigência imposta pela Constituição para incorporação,
subdivisão, desmembramento ou formação de novos estados ou territórios federais.
VER DIR CONST. – DOUTRINA – FORMAÇÃ O DE ESTADO MEMBRO
2018 – CESPE – MPE-PI – TECNICO - A CF permite a fusão de municípios, desde que autorizada
por lei estadual e precedida por consulta em plebiscito às populações dos municípios
envolvidos, após a divulgação de estudo de viabilidade municipal.
2013 – CESPE – CNJ – ANALISTA - De acordo com a CF, novos municípios poderão ser criados
mediante incorporação, fusão e desmembramento de municípios.
2012 – CESPE – ANCINE – TECNICO ADM - É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos
municípios recusar fé a documento público.
CAPÍTULO II
DA UNIÃO
VI - o mar territorial;
2015 – CESPE – TRE-GO – TECNICO - É competência privativa da União legislar acerca do direito
eleitoral.
II - desapropriação;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
XI - trânsito e transporte;
2018 – CESPE – INSTITUTO RIO BRANCO - Compete à União, (aos estados e ao Distrito Federal)
legislar concorrentemente (PRIVATIVAMENTE) sobre cidadania e naturalização, limitando-
se a União a estabelecer normas gerais e os demais entes a legislar em caráter
suplementar.
2014 – CESPE – TCDF – AUDITOR - A edição de normas gerais sobre licitações e contratos
administrativos, em todas as modalidades, é competência privativa da União.
“Assim, por exemplo, a União recebeu competência privativa para legislar sobre normas gerais de
licitação em todas as modalidades para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais
dela própria, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 22, XXVII). Pois bem, no exercício
dessa competência, ela terminou cometendo excessos. Os dispositivos da Lei n. 8.666/1993 que
proibiam a doação de imóvel e a permuta de bem móvel, que não fossem para outro órgão da
Administração Pública, bem como a imposição obrigatória de condição resolutiva às doações de imóveis
– permitida a inalienabilidade, pelos donatários, dos bens doados – que, por entrarem em detalhamento
na disciplina do assunto, fugiam do conceito de norma geral [05].”
2018 – CESPE – IPHAN - Conforme a CF, o Estado é responsável por garantir o direito à
cultura e o acesso às fontes da cultura nacional.
2015 – CESPE – CGPI – AUDITOR - Entre as competências constitucionais conferidas aos estados
federados incluem-se COMUM, proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à
ciência; MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR, explorar diretamente, ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres; E CONCORRENTEMENTE, legislar sobre
assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social
das pessoas portadoras de deficiência.
II - orçamento;
III - juntas comerciais;
V - produção e consumo;
2012 – CESPE – ANCINE – TECNICO - Compete CONCORRETEMENTE à União legislar sobre cultura.
2015 – CESPE – CGPI – AUDITOR - Entre as competências constitucionais conferidas aos estados
federados incluem-se COMUM, proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à
ciência; MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR, explorar diretamente, ou mediante autorização,
concessão ou permissão, os portos fluviais e lacustres; E CONCORRENTEMENTE, legislar sobre
assistência jurídica e defensoria pública bem como sobre a proteção e a integração social
das pessoas portadoras de deficiência.
2018 – FCC – TRT15 – TECNICO – no âmbito dessa competência, cabe à União estabelecer
normas gerais, sendo que, na ausência de lei federal, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
Nota: Na legislação concorrente, União elabora uma lei geral e o Estado, com base nela, legisla sobre o
caso em concreto. Porém, se a União se mantiver inerte na elaboração das regras gerais poderá o Estado
criar legislação tanto de forma geral como de forma específica para determinado assunto.
2015 – CESPE – TRE-GO – ANALISTA - Considere que, prevista competência concorrente para
legislar sobre determinada matéria de interesse público e inexistindo lei federal que o
fizesse, o estado de Goiás tenha editado lei contendo normas gerais sobre tal matéria. Nessa
situação, lei federal superveniente sobre a matéria não revogará a lei estadual, cuja eficácia
será suspensa apenas no que contrariar a lei federal.
“Nos termos do art. 24, § 4º, da CF, a superveniência de lei da União contendo normas gerais implica na
suspensão da eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
Observe-se que a Constituição menciona “suspensão de eficácia” e não o termo clássico “revogação”.
Não se trata de uma falha de redação, mas uma expressão com alto sentido técnico. Com efeito, após a
superveniência de lei federal, a lei estadual tem sua eficácia suspensa, o que se dá independentemente
de manifestação expressa da União. Por conseguinte, ocorrendo a revogação da lei federal
superveniente, a lei estadual voltará a ter eficácia automaticamente, pois ela não estava revogada, mas
meramente suspensa.”
CAPÍTULO III
DOS ESTADOS FEDERADOS
2014 – CESPE – TJ-SE – ANALISTA - O princípio da simetria relativiza a autonomia dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios ao fixar, ainda que de maneira não absoluta, a obrigação,
para esses entes, de reprodução do modelo de organização e de relação entre poderes
estabelecidos pela CF em âmbito federal.
Observe que, ao tomar posse em cargo público em virtude de aprovação em concurso, o Governador não
perderá o mandato. Cabe destacar, todavia, que não poderá acumular os dois cargos. Nos termos do
art. 38, I, CF/88, o servidor deverá ficar afastado do cargo efetivo.
CAPÍTULO IV
Dos Municípios
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos,
com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos
membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios
estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os
seguintes preceitos:
§ 1o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua
receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus
Vereadores. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
CAPÍTULO V
DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
Seção I
DO DISTRITO FEDERAL
CAPÍTULO VI
DA INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal,
exceto para:
“A intervenção direta é realizada quando o Estado cria as chamadas empresas estatais (empresas
públicas e sociedades de economia mista) para atuarem no domínio econômico, como agentes,
concorrendo com os particulares ou detendo o monopólio; ou, ainda, quando o Estado cria as agências
reguladoras para regularem e fiscalizarem serviços e atividades econômicas. Essa modalidade de
intervenção pode ser também denominada Direito Institucional Econômico.”
c) autonomia municipal;
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos
Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos
consecutivos, a dívida fundada;
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2010 – CESPE – DPU – ANALISTA - O princípio da PUBLICIDADE determina que, como qualquer
ato legal ou regulamentar, as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua
publicação em órgão da imprensa oficial. Além disso, exige que as informações acerca da
discussão, elaboração e execução dos orçamentos tenham a mais ampla publicidade, de
forma a garantir a transparência na preparação e execução do orçamento, em nome da
racionalidade e da eficiência.
O princípio da publicidade é que determina que as decisões sobre orçamento só tenham validade
após a publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em
veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a transparência
na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso para qualquer
interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos
arrecadados dos contribuintes.
2018 – CESPE – CRP2 - PSICOLOGO - Os cargos públicos são acessíveis somente aos brasileiros
que preencham requisitos legalmente estabelecidos, ASSIM COMO, NA FORMA DA LEI, sendo
vedada, em qualquer hipótese, a contratação de estrangeiros.
2013 – CESPE – TCE-RO - Ao determinar que os cargos, os empregos e as funções públicas
sejam acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, a CF NÃO
estabelece norma de eficácia limitada E SIM EFICÁCIA CONTIDA.
- Aplicabilidade imediata
EX: São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicário
Eficácia Contida
EX: É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão( atendida as qualificações que a LEI
estabelecer) ou seja, deu um direito, porém a lei irá diminuir esse direito. por exemplo exigindo o exame
de Ordem para atuarem como advogados os graduados em direito.
Eficácia Limitada:
EX: É assegurada nos termos da LEI, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de
internação coletiva ou seja, se o legislador infraconstitucional não criar a lei, a norma não será aplicável.
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: Sozinha ela tem uma baixa eficácia, necessita ser complementada.
Mesmo tendo uma baixa eficácia, produz ao menos dois efeitos: um negativo (impedir leis contrárias,
servindo de parâmetro para controle de constitucionalidade) e um efeito vinculativo (vincular os poderes
públicos, obrigando os a realizar sua complementação).
- de princípio programático: casos em que o legislador constituinte opta por traçar apenas princípios
indicativos dos fins e objetivos do Estado, impõe aos órgãos do Estado uma finalidade a ser cumprida.
(Fonte: Marcelo Novelino- Manual de Direito Constitucional –pág.108 8ºed).
NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA: Tem aplicabilidade direta e imediata. Pode ser que sua eficácia venha a
ser contida pelo legislador ordinário.
2018 – CESPE – STJ – ANALISTA - A investidura em cargo, emprego ou função pública exige a
prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, na forma prevista em
lei.
“Muitos candidatos perdem a chamada do concurso por não acompanharem seu prazo de validade, que,
de acordo com o artigo 37, III, da Constituição Federal de 1988, é de até dois anos, podendo ser
prorrogado uma vez e por igual período.
A prorrogação fica a critério da instituição organizadora e a validade começa a ser contada a partir da
homologação do resultado final da última fase, caso possua mais de uma. Há alguns concursos em que
os prazos são menores, como é o caso de Furnas (um ano) e da Receita Federal (seis meses).
O acompanhamento da homologação e da possível prorrogação do prazo de validade do concurso deve
ser feito no site do órgão responsável e o candidato também tem de ficar atento às publicações dos
Diários Oficiais (da União, estaduais e municipais).”
2010 – CESPE - MS – TECNICO - O prazo de validade de concurso público é de até dois anos,
prorrogável, uma única vez, por igual período.
2004 – CESPE – TRT10 – ANALISTA - O TRT da 10. Região pretende realizar concurso público a
para preencher cargos de analista judiciário.
Nessa situação, é compatível com o texto constitucional determinação editalícia
estabelecendo que o concurso será válido pelo prazo improrrogável de um ano.
Deste artigo podemos tirar algumas conclusões. A Administração é quem decide qual será o período de
validação do concurso, que deve estar presente no edital. Não existe período mínimo (é raro, mas
existem concursos com prazo de dois, três meses), mas possui um máximo de dois anos. Esse prazo é
prorrogável por apenas uma vez e somente pelo mesmo período original; ou seja, a validade máxima de
um certame é sempre de quatro anos. A prorrogação do prazo também é prerrogativa da
Administração, de acordo com seus interesses.”
2009 – CESPE - TCU – ANALISTA - Caso um órgão da administração pública federal realize
concurso público destinado ao provimento de 20 cargos vagos de analista de controle
externo, com prazo de validade de dois anos, e, ao fim desse prazo, ainda restem candidatos
aprovados no referido concurso, o mencionado órgão NÃO poderá prorrogar, de forma
ilimitada, a validade do certame, MESMO APRESENTANDO ao Congresso Nacional os motivos da
prorrogação
2018 – CESPE – STJ – ANALISTA - As funções de confiança devem ser exercidas exclusivamente
por servidores ocupantes de cargo efetivo e se destinam apenas às atribuições de direção,
chefia e assessoramento.
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos
em lei específica; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
2018 – CESPE – PGM-AM– PROCURADOR - Os servidores públicos, sejam eles civis ou militares,
possuem direito a greve.
CF - Art. 142, § 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-lhes, além das
que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a
greve;
O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a
todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. STF. Plenário. ARE
654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017
(repercussão geral) (Info 860).
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para
as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
2017 – CESPE – TCE-PE - ANALISTA - De acordo com a CF, NÃO é vedada a contratação de
servidor público por tempo determinado.
2015 – CESPE – FUB - ANALISTA - A contratação feita por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público é forma de admissão de
pessoal que tem vínculo funcional com a administração pública de caráter jurídico
administrativo.
2013 – CESPE – ANS - ANALISTA - Seria compatível com a CF lei federal que estabelecesse a
possibilidade de contratação temporária de médicos estrangeiros, por tempo
determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.
2017 – CESPE – TRF1 - ANALISTA - Tal revisão caracteriza-se como direito público subjetivo.
2017 – CESPE – TCE-PE – ANALISTA - De acordo com a CF, é possível a percepção simultânea de
proventos de aposentadoria com a remuneração de cargo público de natureza eletiva.
2010 – CESPE – TRF1 – TECNICO - Servidor público que, embora exerça atribuições semelhantes
às de outro servidor, receba subsídio inferior NÃO poderá requerer a equiparação da
remuneração.
2018 – CESPE – ABIN – OFICIAL - A Constituição vigente proibiu o efeito repique, ato de computar
uma vantagem pecuniária sobre outra — em cascata —, inclusive para os proventos de
aposentadoria.
2017 – CESPE – TRE-PE – TECNICO - Como regra, o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de
cargos e empregos públicos são irredutíveis.
2013 – CESPE – TRT10 – ANALISTA - A CF NÃO autoriza a acumulação remunerada de dois cargos
de técnico-administrativo, MESMO que haja compatibilidade de horários e seja observado o
teto constitucional da remuneração do serviço público.
2010 – CESPE – INCA – ANALISTA - Como exemplo do controle de despesas públicas que o
constituinte almejou, encontra-se o de que, para a hipótese de acumulação legal de cargos,
será respeitado o teto estabelecido pela CF para o serviço público.
2013 – CESPE – CNJ – ANALISTA - Se um servidor público ocupar, em horários compatíveis, dois
cargos de professor, ao se aposentar ele ACUMULARÁ A remuneração dos DOIS cargos, DE
ACORDO previsão constitucional acerca de acumulação remunerada de cargos públicos.
O tema é bem desenvolvido pelo autor Natália Hallit Moyses, como se percebe do trecho de sua obra a
seguir transcrito:
“Conclui-se, portanto, que a Constituição da República de 1988 no art. 37, incisos XVI e XVII estabeleceu
como regra geral a vedação de acumulação de cargos, empregos e funções públicas. Excepcionalmente,
admite-se o desempenho de dois cargos consoante permissivo constitucional desde que observados, em
todos os casos, a compatibilidade de horários e o limite remuneratório dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal.”
2011 – CESPE – TCU – AUDITOR - A personalidade jurídica da autarquia inicia-se com a vigência
da lei que a instituir.
2015 – CESPE – TER-GO – ANALISTA - Embora possa corresponder a crime definido em lei, o ato
de improbidade administrativa, em si, não constitui crime.
2018 – CESPE – MPE-PI – ANALISTA - De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, havendo
indícios da prática de ato de improbidade, é cabível o deferimento de medida cautelar de
indisponibilidade de bens, sendo presumido o requisito do periculum in mora.
2017 – CESPE – TCE-PE – ANALISTA – De acordo com a CF, é possível a percepção simultânea de
proventos de aposentadoria com a remuneração de cargo público de natureza eletiva.
2012 – CESPE – TRE-RJ – ANALISTA – O mandato eletivo municipal exercido por servidor público
é considerado afastamento de efetivo exercício, que não computa tempo para promoção por
merecimento.
2009 – CESPE – MDS – AGENTE ADM – O servidor público da administração direta que estiver no
exercício de mandato eletivo estadual deve ficar afastado de seu cargo, emprego ou função.
2017 – CESPE – TRE-BA – ANALISTA - Ao ocupante de cargo público federal efetivo eleito
vereador será garantida a investidura no mandato eletivo, não havendo necessidade de
afastamento do cargo que exerce nem prejuízo de sua remuneração, desde que haja
compatibilidade de horários.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
Como se pode observar, o inciso XI do Art. 7º da CF não está incluído no rol dos direitos que são
aplicados aos servidores públicos.
5 SALários
Salário mínimo;
Salário – 13º;
2 LIPROs e FERE
Licença paternidade;
Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.
Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;
HAJA REPOUSO
Adicional Noturno;
Repouso semanal remunerado;
2013 – CESPE – PCDF – AGENTE – Membros de Poder, detentores de mandato eletivo, ministros
de Estado e secretários estaduais e municipais serão remunerados exclusivamente por
subsídio fixado EM PARCELA ÚNICA POR LEI ESPECÍFICA. A remuneração dos servidores públicos,
só pode ser fixada ou alterada por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada
caso.
“3. Como é criado ou alterado o subsídio?
Por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, conforme preceitua o artigo 37, X da CF,
a saber:
Art. 37 X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o 4º do art. 39 somente
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso,
assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices. Como há mais de 5
(cinco) anos não há revisão anual geral de salários (ou subsídios, vemos essa possibilidade de alteração
anual como remota. Veja se o caso do Juízes Federais, que no final do ano passado obtiveram alteração
de seu subsídio em 8%, após 5 anos sem atualização.”
2018 – FCC – CAMARA LEGISLATIVA DF – TECNICO - Servidor público do sexo masculino exerce,
desde 2015, cargo público efetivo de professor de ensino universitário estadual e um cargo
público efetivo de médico junto a autarquia federal, não contando com tempo de serviço
público anterior.
2017 – CESPE – TCE-PE – ANALISTA - De acordo com a CF, é possível a percepção simultânea de
proventos de aposentadoria com a remuneração de cargo público de natureza eletiva.
2013 – CESPE – STF – TECNICO – Aos servidores titulares de cargos efetivos é vedada a
percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência próprio de que
eles desfrutem SALVO AS APOSENTADORIAS ACUMULÁVEIS NA FORMA DA CONSTITUIÇÃO.
2013 – CESPE – CNJ – ANALISTA – Se um servidor público ocupar, em horários compatíveis, dois
cargos de professor, ao se aposentar ele ACUMULARÁ A remuneração dos cargos.
2018 – CESPE – STJ – ANALISTA - O tempo de serviço prestado por empregados de empresas
públicas e de sociedades de economia mista estaduais que mudarem para o regime
estatutário deverá ser considerado como tempo de efetivo no serviço público para fins de
aposentadoria E disponibilidade. , promoção e estabilidade.
Por oportuno, quanto à utilização do tempo de serviço em empresas estatais para aposentadoria, vale
lembrar que os empregados públicos se submetem ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e,
segundo o art. 40, §3º da CF, as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor ao
RGPS devem ser consideradas para o cálculo dos seus proventos de aposentadoria no Regime Próprio
dos servidores estatutários. Assim, a meu ver, seria correto afirmar que o tempo de contribuição do
servidor enquanto era empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista estaduais
deverá ser considerado para fins de aposentadoria no regime estatutário.
JURISPRUDÊNCIA - STJ
"O tempo de serviço prestado em sociedades de economia mista e em empresas públicas estaduais pode
- como ocorreu no caso concreto - ser averbado para fins de aposentadoria e de disponibilidade, não
sendo possível, no entanto, seu uso como "efetivo serviço público", em sintonia com o que está firmado
na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (RMS 55.312/MS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA TURMA, julgado em 28/11/2017, DJe 19/12/2017)
2018 – FCC – CAMARA LEGISLATIVA DF – TECNICO - Lei de certo Estado, fruto de projeto de
iniciativa parlamentar, determinou que o valor das aposentadorias e pensões dos
titulares de cargos públicos efetivos tenha como limite máximo aquele estabelecido para
os benefícios do regime geral de previdência social, tendo, ainda, instituído para os
referidos servidores regime de previdência complementar, de caráter facultativo. Na
sequência, o Governador do Estado editou decreto criando autarquia para administrar o
regime de previdência complementar.
Nessa situação, observa-se que a Constituição Federal foi contrariada APENAS no que toca
à iniciativa da lei estadual, que é privativa do Poder Executivo, bem como à edição de
decreto criando a autarquia, uma vez que a entidade somente poderia ter sido criada por
lei específica.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso
público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
2015 – CESPE – CG-PI – AUDITOR – Os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público são estáveis após TRÊS anos de efetivo exercício.
2013 – CESPE – PCBA – INVESTIGADOR – NÃO É condição necessária e suficiente para a aquisição
da estabilidade no serviço público o exercício efetivo no cargo por período de três anos.
2009 – CESPE – ANATEL – ANALISTA – Os servidores públicos têm estabilidade APÓS 3 ANOS DE
ESTÁGIO PROBATÓRIO, garantida na CF, razão pela qual a eles SE APLICA a avaliação de
desempenho.
2008 – CESPE – FUB– SECRETARIO – O servidor público em exercício no cargo será avaliado por
meio de estágio probatório e, se aprovado, adquirirá estabilidade funcional.
2007 – CESPE – IEMA – ADVOGADO – O servidor público nomeado para o exercício de cargo
efetivo em virtude de concurso público adquire estabilidade após 3 anos de provimento do
cargo.
2015 – CESPE – MPU – TECNICO – O servidor público federal estável, habilitado em concurso
público e empossado em cargo de provimento efetivo, só perderá o cargo em virtude de
sentença judicial transitada em julgado, MEDIANTE PROCESSO ADMINISTRATIVO E
PROCEDIMENTO DE AVALIAÇAÕ PERIÓDICA, ASSEGURADA AMPLA DEFESA.
“É uma relação totalmente contrária à flexibilização da estabilidade: se por um lado o legislador
derivado, determinou através da reforma, que o servidor poderia perder o cargo por insuficiência de
desempenho, por outro instituiu a manutenção pelos entes supracitados de escola de governo, visando o
pleno reaparelhamento e aperfeiçoamento dos recursos humanos da administração pública.”
2014 – CESPE – MEC – ANALISTA – Embora a Constituição Federal não assegure o direito à
estabilidade no serviço público ao servidor em estágio probatório, a demissão ou a
exoneração desse servidor não prescinde de processo administrativo no qual se apure a sua
capacidade para o exercício do cargo.
“A avaliação especial de desempenho, também chamada de avaliação final de desempenho, caracteriza-
se como condição para a “conquista” da estabilidade, sendo que em caso de não ser alcançada a
avaliação necessária, o servidor será exonerado do cargo, mas antes disso, mediante processo
administrativo simplificado, em que deve ser respeitada a ampla defesa.”
2011 – CESPE – TCU – AUDITOR – A estabilidade diz respeito ao SERVIÇO PÚBLICO, e o estágio
probatório, ao CARGO PÚBLICO. Dessa forma, a estabilidade, em regra, é adquirida uma única
vez pelo servidor na administração pública de um mesmo ente federado; por outro lado, o
servidor pode submeter-se a vários estágios probatórios, se entrar em exercício em
diferentes cargos públicos
“Outra diferença encontra-se no sentido de que, enquanto a estabilidade guarda relação com o serviço,
e não com o cargo, ao contrário, o estágio probatório se relaciona ao cargo que se pretende exercer.
Quando se fala em estabilidade, se fala em estabilidade no serviço público, e em estágio probatório no
cargo a que se pretende efetivar.”
Seção III
DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS
TERRITÓRIOS
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Seção IV
DAS REGIÕES
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação
em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu
desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.
TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DO CONGRESSO NACIONAL
2018 – QUADRIX – CRM-DF – TECNICO ADM - A adoção do modelo proporcional para a eleição dos
deputados integrantes da Câmara dos Deputados NÃO atentaria contra a previsão
constitucional que impõe o voto direto, motivo por que se optou pelo modelo majoritário.
Sistema proporcional - usado nas eleições de Deputados Federais, Estaduais, Distritais e de Vereadores.
Nesse caso, os votos vão para os partidos e os candidatos eleitos não são necessariamente os mais
votados.
Sistema majoritário - usado nas eleições de Presidente, Governador, Prefeito e Senador. Nesse caso, os
votos são diretamente computados aos candidatos.
2005 – FCC – TRT3 – TECNICO - No Brasil o Poder Legislativo da União é composto pela Câmara
dos Deputados e pelo Senado Federal, que têm em comum o fato de haver, em ambas as Casas,
representantes do Distrito Federal.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - A adoção do modelo proporcional para a eleição dos
deputados integrantes da Câmara dos Deputados NÃO atentaria contra a previsão
constitucional que impõe o voto direto, motivo por que se optou pelo modelo PROPORCIONAL.
Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
2013 – CESPE – IRB – DIPLOMATA – São disciplinados por decreto legislativo os assuntos de
competência exclusiva do Congresso Nacional, como, por exemplo, a aprovação de tratados,
acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao
patrimônio nacional.
2018 – CESPE – PF - Um estado da Federação foi atingido por fortes chuvas, que inundaram
diversos centros comerciais, vias e prédios públicos e áreas de lazer, além de ter causado
desabamentos. Diante dessa calamidade natural de grandes proporções, o poder público
adotou medidas institucionais a fim de restabelecer a ordem pública.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item que segue.
O presidente da República, desde que (APROVADO) autorizado pelo Congresso Nacional, poderá
decretar estado de defesa no referido estado, devendo indicar no instrumento normativo o
tempo de duração da medida, bem como especificar as áreas a serem abrangidas e indicar as
medidas coercitivas que devam vigorar.
2004 – CESPE – DPF – AGENTE – O Congresso Nacional poderia, por meio de decreto legislativo,
sustar o dispositivo do Decreto do Poder Executivo que, regulamentando a referida lei,
previsse a possibilidade de ser executada, em caráter excepcional, uma infiltração na
organização criminosa sem prévia autorização judicial.
“Caso o Presidente da República neste poder regulamentar, dispondo além do que a lei já dispôs, ou,
ainda, expeça decreto autônomo em matéria estranha ao inc. VI do art. 84 da Constituição Federal,
haverá controle político pelo Congresso Nacional, que poderá sustar tais atos, através de decreto
legislativo[13].”
2013 – CESPE – TCE-RO – AGENTE ADM – Cada estado-membro e o Distrito Federal possuem três
senadores. Os senadores são eleitos pelo sistema majoritário e gozam de imunidade material
e formal. Somente brasileiro nato poderá ser presidente do Senado Federal. É da competência
EXCLUSIVA do Senado Federal escolher dois terços dos membros do TCU.
Seção III
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Seção IV
DO SENADO FEDERAL
c) Governador de Território;
e) Procurador-Geral da República;
2018 – CESPE – INST. RIO BRANCO - Os chefes de missão diplomática de caráter permanente,
indicados pelo presidente da República, devem ser aprovados pelo Senado Federal por
voto secreto, após arguição em sessão secreta.
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como
Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que
somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à
perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função
pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Seção V
DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES
II - desde a posse:
Seção VI
DAS REUNIÕES
Seção VII
DAS COMISSÕES
2018 – CESPE – CRM-DF – ASSIST ADM - As comissões parlamentares de inquérito têm o poder
de, válida e constitucionalmente, requerer a quebra de sigilo BANCARIO de quaisquer pessoas,
NÃO SENDO independentemente de motivação.
Seção VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Subseção I
Disposição Geral
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
II - do Presidente da República;
2009 – CESPE – TRF 5 – JUIZ - A CF NÃO admite emenda constitucional por meio de iniciativa
popular.
2009 – CESPE – TCE-ES – PROCURADOR - A CF pode ser alterada, NÃO a qualquer momento, por
intermédio do chamado poder constituinte derivado reformador e NÃO pelo derivado revisor.
Está errado afirmar que a CF/88 poderá ser alterada em qualquer momento pelo poder reformador e
pelo poder revisor. Primeiro, porque há limitações circunstanciais que impedem a alteração da
Constituição na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio (CF, art. 60, §
1°). Ademais, a revisão constitucional foi restringida a um processo único, com data pré-fixada (cinco
anos contados da promulgação da Constituição Federal, nos termos do art. 3° do ADCT).
2008 – CESPE – TJ-CE – ANALISTA JUD - A CF não poderá ser emendada na vigência de estado de
sítio.
2009 – CESPE – TCU – AUFC - Uma vez preenchido o requisito da iniciativa e instaurado o
processo legislativo, a proposta de emenda à CF será discutida e votada em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três
quintos dos votos dos respectivos membros.
O fato de o rito de deliberação das emendas constitucionais ser mais complexo do que o rito ordinário
das leis federais em geral faz com que a nossa Constituição possa ser classificada como rígida. Aliás, um
detalhe importante: Alexandre de Moraes classifica nossa Constituição como super-rígida, já que tem um
núcleo que não pode ser suprimido por emenda: as cláusulas pétreas.
2009 – CESPE – TCU – AUFC - Da mesma forma que o poder constituinte originário, o poder de
reforma ESTÁ submetido a ALGUMAS limitaçÕES de ordem CIRCUSTANCIAL, formal ou material,
sendo que a CF TAMBÉM estabelece que não será objeto de deliberação a proposta de emenda
tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a
separação de poderes e os direitos e garantias individuais.
Em primeiro lugar, o voto periódico é cláusula pétrea (CF, art. 60, § 4°, II). Em segundo lugar, segundo
essa linha doutrinária, a decisão tomada pelo poder constituinte originário no plebiscito de 1993 não
poderia ser alterada por emenda constitucional.
OBS. A república e a forma federativa de Estado NAÕ foram arroladas expressamente como
cláusulas pétreas pelo constituinte originário.
2009 – CESPE – TRF5 – JUIZ - Uma proposta de emenda constitucional que tenha sido rejeitada
ou prejudicada somente NÃO pode ser reapresentada na mesma sessão legislativa mediante a
propositura da maioria absoluta dos membros de cada casa do Congresso Nacional.
Subseção III
Das Leis
2018 – CESPE – INSTITUTO RIO BRANCO - A Câmara dos Deputados é a casa onde se devem
iniciar todos os projetos de lei de iniciativa do presidente da República, do STF ou de
tribunal superior, cabendo ao Senado o papel de casa revisora.
II - disponham sobre:
2018 – QUADRIX – CPR2 – ASSIST ADM - A iniciativa das leis complementares e ordinárias não
CABE a nenhum cidadão, seja ele brasileiro ou não; ela é função exclusiva da Câmara dos
Deputados, do Senado e do presidente da República.
2005 – FCC – TRT3 – TECNICO - Para evitar o uso indiscriminado de medidas provisórias, a
Constituição em vigor inclui uma lista de matérias que não podem ser por elas disciplinadas,
assim as relativas aos direitos políticos.
Segundo o art. 63 da CF/1988, a regra é que não será admitido aumento da despesa prevista nos
projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvadas as emendas ao projeto de lei do
orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem e as emendas ao projeto de lei de diretrizes
orçamentárias. Assim, não será admitido aumento da despesa prevista no projeto de lei do Plano
Plurianual. Relembro que a iniciativa das leis orçamentárias pode ser considerada tanto exclusiva como
privativa.
Logo, são admitidas nos projetos orçamentários de iniciativa exclusiva do presidente da República, em
caráter excepcional, emendas parlamentares que impliquem aumento de despesas.
CESPE - 2010 - AGU - Procurador Federal
Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela
outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou
promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
2009 – FCC – IBRAM-DF – TECNICO - Caso julgue que a peça orçamentária da situação em
questão não ficou muito boa, o PODER EXECUTIVO pode ter a iniciativa de elaborar nova lei
sobre matéria orçamentária.
OBS. O veto do presidente da República a projeto de lei será apreciado em sessão CONJUNTA,
somente podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos congressistas.
“O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só
podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto”
VER DIR CONST. - TEXTO - Processo legislativo ordinário - O veto presidencial é absoluto
CESPE - 2014 – TC-DF – Analista
OBS. As leis delegadas, editadas pelo presidente da República após prévia autorização do
Congresso Nacional, por meio de RESOLUÇÃO, são discutidas e votadas em cada casa
legislativa, sendo vedada a apresentação de emendas a essas leis
“Dentre as espécies de atos normativos brasileiros encontram-se as leis delegadas, que são atos
privativos do Chefe do Poder Executivo em decorrência de autorização do Poder Legislativo. Esta
autoridade, na edição do referido ato normativo, deve respeitar os limites estabelecidos na resolução de
delegação. Tem como objetivo alcançar a eficiência do Estado através de uma maior agilidade e
celeridade”
VER DIR CONST. – TEXTO – PROCESSO LEGISLATIVO – DECRETO LEGISLATIVO
CESPE - 2012 – TJ-RR – Administrador
Seção IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º,
diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de
investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá
solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco
dias, preste os esclarecimentos necessários.
2013 – CESPE – TCE-RO – ANALISTA – Se um agente público responsável pelo controle interno do
Poder Legislativo, do Poder Executivo ou do Poder Judiciário tomar conhecimento de alguma
ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, deverá comunicá-lo ao tribunal de contas
respectivo, sob pena de responder solidariamente.
Adicionalmente ao controle externo exercido pelo Poder Legislativo, cada Poder terá sua própria
estrutura de controle interno.
Nessa linha, o art. 74 da CF/88 dispõe que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de
forma integrada, sistema de controle interno, e seus responsáveis, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de
responsabilidade solidária.
2014 – CESPE – CAMARA DEPUTADOS – ANALISTA - Qualquer cidadão, partido político, associação
ou sindicato pode ser parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades perante o
Tribunal de Contas da União.
2018 – QUADRIX – CRO2 – ASSIST ADM - Qualquer cidadão, partido político, associação ou
sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades
perante o Tribunal de Contas da União (TCU).
CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
2018 – CESPE – INST RIO BRANCO - O Poder Executivo NÃO é um órgão pluripessoal, exercido
pelo presidente e NÃO pelo vice-presidente da República e AUXILIADO pelos ministros de
Estado.
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o
Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver
assumido o cargo, este será declarado vago.
Seção II
Das Atribuições do Presidente da República
2016 – CESPE – DPU – AGENTE – Cargos públicos vagos podem ser extintos por meio de decreto
presidencial, sendo dispensável a edição de lei em sentido estrito.
O presidente da República, desde que (APROVADO) autorizado pelo Congresso Nacional, poderá
decretar estado de defesa no referido estado, devendo indicar no instrumento normativo o
tempo de duração da medida, bem como especificar as áreas a serem abrangidas e indicar as
medidas coercitivas que devam vigorar.
209 – CESPE – FUB – AUDITOR – O orçamento público no Brasil é uma lei de iniciativa vinculada
do chefe do Poder Executivo, aprovada pelo Poder Legislativo, para determinado exercício
financeiro.
Os projetos de lei do PPA, da LDO e da LOA são de iniciativa privativa (ou exclusiva) do Chefe do Poder
Executivo, porém ao mesmo tempo vinculada pela obrigatoriedade de cumprimento de prazos.
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art.
62;
Seção III
Da Responsabilidade do Presidente da República
I - a existência da União;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
2013 – CESPE – TRT21 – ANALISTA – O presidente da República somente pode ser processado,
seja por crime comum, seja por crime de responsabilidade, após o juízo de admissibilidade da
Câmara dos Deputados, que necessita do voto de dois terços de seus membros para autorizar
o processo.
“O Presidente da República possui imunidades formais em relação ao processo, podendo ser processado
por crime comum ou de responsabilidade somente após a admissibilidade da Câmara dos Deputados
com 2/3 de votos dos membros. Ele também tem privilégios em relação à prisão, somente sendo preso
por infração comum após sentença condenatória (Art. 86, §3º).”
VER DIR CONST. – DOUTRINA – CRIME COMUM
2013 – CESPE – PCDF – AGENTE – O presidente da República só pode ser submetido a julgamento
pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nas infrações penais comuns, ou pelo Senado Federal,
nos crimes de responsabilidade, depois de admitida a acusação por dois terços dos membros
da Câmara dos Deputados.
“O Presidente da República dispõe de prerrogativas de foro. Com efeito, deferida a autorização da
Câmara dos Deputados, por dois terços (2/3) dos seus membros, será ele julgado, nos crimes de
responsabilidade, pelo Senado Federal e, nas infrações comuns, pelo Supremo Tribunal Federal (art. 86
da CF).”
2013 – CESPE – TRT21 – ANALISTA – O presidente da República somente pode ser processado,
seja por crime comum, seja por crime de responsabilidade, após o juízo de admissibilidade da
Câmara dos Deputados, que necessita do voto de dois terços de seus membros para autorizar
o processo.
“Crimes Comuns
O Presidente da República dispõe de prerrogativas e imunidades em relação ao processo que vise à sua
incriminação pela prática de crime comum. As regras procedimentais para o processamento dos crimes
comuns estão previstas na Lei n.8.038/90 e nos arts. 230 a 246 do RISTF.
Da mesma forma como ocorre nos crimes de responsabilidade, também haverá um controle político de
admissibilidade, a ser realizado pela Câmara dos Deputados, que autorizará ou não o recebimento da
denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal, através do voto de dois terços (2/3) de seus
membros (art. 86, caput, CF), pois bem, admitida a acusação, ele será submetido a julgamento perante o
STF.”
2018 – FCC – TRT15 – TECNICO – Admitida a acusação contra o Presidente da República por
infrações penais comuns ou por crime de responsabilidade, ficará ele suspenso de suas
funções pelo prazo de até cento e oitenta dias.
2013 – CESPE – TRT17 – ANALISTA – Se, após admissão da Câmara dos Deputados, for recebida
denúncia de crime comum no Supremo Tribunal Federal contra o presidente da República,
este ficará suspenso de suas funções.
“Recebida a denúncia ou queixa-crime, o Presidente da República ficará suspenso de suas funções por
cento e oitenta (180) dias, sendo que, decorrido tal prazo sem o julgamento, voltará a exercê-las,
devendo o processo continuar até a decisão final.”
Seção IV
DOS MINISTROS DE ESTADO
Seção V
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
Subseção I
Do Conselho da República
I - o Vice-Presidente da República;
VI - o Ministro da Justiça;
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de
idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo
Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com
mandato de três anos, vedada a recondução.
Subseção II
Do Conselho de Defesa Nacional
I - o Vice-Presidente da República;
CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
2013 – CESPE – TCE-RO –O Conselho Nacional de Justiça e, NÃO o TCU, É órgão interno do Poder
Judiciário, porém não possue jurisdição, sendo apenas órgão administrativo de fiscalização
INTERNA dos demais órgãos DO PODER JUDICIARIO, COM EXCEÇÃO DO STF.
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos
Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de
membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de
advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de
dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos
órgãos de representação das respectivas classes.
No STJ, apesar do critério constitucional, 1/3 para advogados e membros do Ministério Público, não se
observa a origem dos magistrados para firmar o equilíbrio constitucional, constituído de 2/3 de juízes
federais e estaduais e 1/3 de advogados e membros do Ministério Público; é que estes ao ascenderam
aos tribunais são conduzidos ao STJ nas vagas destinadas aos magistrados.
O Supremo Tribunal Federal não goza de maior independência, pois formado por critérios
eminentemente políticos. A nomeação é de livre escolha do Presidente da República com homologação
do Senado Federal. art. 101 da Constituição, que sempre aceita a indicação presidencial.
A AMB ingressou, no corrente mês, no STF com ADIN n. 4078, questionando lei federal que disciplina a
composição da Corte. A forma como se procede atualmente provoca o desequilíbrio e permite a
usurpação de quatro das 22 vagas, reservadas aos magistrados, serem ocupadas por membros
emanados do quinto.
2015 – CESPE – MPU – ANALISTA – O ocupante de cargo vitalício só perde o cargo mediante
regular processo judicial com sentença transitada em julgado.
“Já o provimento vitalício dá ao ocupante do cargo, basicamente, a mesma segurança que tem a pessoa
que ocupa um cargo de provimento efetivo, porém, se difere quanto à oportunidade de se verem alijados
do serviço público. Eis, então, que o cidadão provido num cargo vitalício somente perderá seu vínculo
com a Administração Pública mediante processo judicial.”
2005 – FCC – TRT3 – TECNICO - Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade que, no primeiro
grau de jurisdição, é adquirida após dois anos de exercício.
I - aos tribunais:
A Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMAN) estabeleceu a regra para a eleição dos cargos de
direção dos tribunais – presidente, vice-presidente e corregedor - destacando quais juízes poderão
concorrer aos cargos.
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - A autonomia financeira não isenta os tribunais da
necessária observância dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Seção II
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
2013 – CESPE – TRT10 – ANALISTA – Compete ao Supremo Tribunal Federal (STF) julgar
originariamente, por crime comum, o presidente da República, o vice-presidente, os membros
do Congresso Nacional, seus próprios ministros e o procurador-geral da República.
b) o crime político;
I - o Presidente da República;
VI - o Procurador-Geral da República;
2013 – CESPE – AGU – PROCURADOR – COM EXCEÇÃO DOS membros do Conselho Nacional de
Justiça, os membros do Conselho Nacional do Ministério Público serão todos eles, nomeados
pelo presidente da República e exercerão os seus respectivos mandatos por dois anos,
admitida somente uma recondução.
2015 – CESPE – TRE-GO – ANALISTA – Ao Conselho Nacional de Justiça NÃO cabe o controle da
atuação jurídica, MAS SIM administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento
dos deveres funcionais dos juízes e servidores vinculados ao Poder Judiciário.
O instituto em questão possui natureza jurídica administrativa, conforme sua previsão constitucional
antes exarada. A prova desta natureza está nas decisões a serem proferidas pelo CNJ, as quais não
possuem qualidade de coisa julgada material.”
VER CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
2015 – CESPE – DPE-PE – DEFENSOR – O Conselho Nacional de Justiça não tem qualquer
competência sobre o STF e seus ministros.
“Ademais, é necessário salientar que no mesmo aresto o STF deixou claro que o CNJ não tem nenhuma
competência sobre a Corte e seus ministros. Entretanto, em atenção à função do próprio Conselho, que
visa a Moralidade, a Eficiência e a Efetividade do Poder Judiciário, seguir as suas orientações e
determinações constitui um bom exemplo para os demais órgãos deste Poder.”
2014 – CESPE – MDIC – ANALISTA – O Conselho Nacional de Justiça, a quem compete zelar pela
autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, pode expedir
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências.
“Atos da Presidência
Edição de normas para a gestão e o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário,
que favoreçam a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e demais princípios da
Administração Pública. “
2013 – CESPE – TCU – AUDITOR – O CNJ, órgão do Poder Judiciário, possui, entre outras
prerrogativas, as atribuições de zelar pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, o que lhe
permite expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar
providências.
2018 – QUADRIX – CONTER – ADVOGADO – O Conselho Nacional de Justiça pode rever, de ofício ou
mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados
há menos de um ano.
OBS. A função de ministro-corregedor do Conselho Nacional de Justiça deve ser exercida por
ministro do STJ.
Seção III
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Seção IV
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS
II - os Juízes Federais.
Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma
seção judiciária que terá por sede a respectiva Capital, e varas localizadas
segundo o estabelecido em lei.
Seção V
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO
Art. 116. Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz
singular. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 1999)
Seção VI
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
IV - as Juntas Eleitorais.
Seção VIII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
SEÇÃO I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
2014 – CESPE – MDIC – ANALISTA - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade,
a indivisibilidade e a independência funcional.
Fala-se em unidade, pois o Ministério Público possui divisão meramente funcional. O princípio da
independência funcional, por sua vez, relaciona-se à autonomia de convicção, pois promotores e
procuradores podem agir da maneira que melhor entenderem, submetem-se apenas em caráter
administrativo ao Chefe da Instituição. Já o princípio da indivisibilidade consubstancia-se na verdadeira
relação de logicidade que deve haver entre os membros do Ministério Público que agem em nome da
Instituição e não por eles mesmos, por isso a possibilidade de um membro substituir o outro, dentro da
mesma função, sem que com isso haja qualquer disparidade.”
2014 – CESPE – CAMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA - Cabe ao Ministério Público deflagrar o
processo legislativo de lei referente à criação e extinção de cargos de seus membros e de
seus servidores auxiliares.
“Art. 3º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional, administrativa e financeira, cabendo-
lhe, especialmente:
II - praticar atos e decidir sobre a situação funcional e administrativa do pessoal, ativo e inativo, da
carreira e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios;
V - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção de cargos, bem como a fixação e o reajuste dos
vencimentos de seus membros;
VI - propor ao Poder Legislativo a criação e a extinção dos cargos de seus serviços auxiliares, bem como
a fixação e o reajuste dos vencimentos de seus servidores;”
2014 – CESPE – CAMARA DOS DEPUTADOS – ANALISTA - Cabe ao Ministério Público deflagrar o
processo legislativo de lei referente à criação e extinção de cargos de seus membros e de
seus servidores auxiliares.
De acordo com o art. 127 da CF/1988, ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e
administrativa. O § 3.° ressalta que o Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro
dos limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Ainda, as agências reguladoras não encaminham suas propostas diretamente ao Congresso Nacional.
Seguem as mesmas regras gerais de todas as unidades orçamentárias.
OBS. O Ministério Público da União abrange o Ministério Público Federal, o Ministério Público
do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e territórios.
CESPE - 2012 – Anac – Especialista
OBS. O Ministério Público abrange o Ministério Público da União, que compreende o Ministério
Público Federal, o Ministério Público Militar, o Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios, E ABRANGE TAMBÉM o Ministério Público junto ao TCU E o Ministério Público do
Trabalho.
DIREITO CONST – AULA 12 – PAG 13
Segundo o STF, o MP que atua junto ao Tribunal de Contas da União não integra o MPU. Em
realidade, ele integra a estrutura orgânica do Tribunal de Contas da União.
Tanto é assim, que o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional atribuir aos
membros do MP comum (MPU ou MP dos estados) as funções de atuação junto às Cortes de
Contas.
sua organização é feita por lei de iniciativa do TCU (lei ordinária, pois não se trata da lei
complementar prevista no art. 128, § 5°, da CF/88, exigida apenas para o MP comum).
Esses detalhes se aplicam também no âmbito estadual, no que se refere aos tribunais de
contas estaduais. Assim, por exemplo: o Ministério Público que atua junto ao Tribunal de
Contas do Estado de Sergipe integra esta Corte de Contas (e não o Ministério Público
estadual), sua organização será por meio de lei ordinária (e não por meio de lei complementar)
e a iniciativa dessa lei ordinária, perante a Assembleia Legislativa, é privativa do Tribunal de
Contas do Estado do Sergipe (e não concorrente entre o Governador e o Procurador-Geral de
Justiça, como ocorre com o Ministério Público do Estado).
I - as seguintes garantias:
OBS. O ocupante de cargo vitalício só perde o cargo mediante regular processo judicial com
sentença transitada em julgado.
II - as seguintes vedações:
b) exercer a advocacia;
OBS: De acordo com a nossa Constituição Federal, art. 129, III, o cabe ao Ministério Público
PROMOVER o inquérito CIVIL! NÃO CONFUNDIR!
Seção II
DA ADVOCACIA PÚBLICA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
SEÇÃO III
DA ADVOCACIA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
TÍTULO V
Da Defesa do Estado e Das Instituições Democráticas
CAPÍTULO I
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO
Seção I
DO ESTADO DE DEFESA
2018 – CESPE – PF - Um estado da Federação foi atingido por fortes chuvas, que inundaram
diversos centros comerciais, vias e prédios públicos e áreas de lazer, além de ter causado
desabamentos. Diante dessa calamidade natural de grandes proporções, o poder público
adotou medidas institucionais a fim de restabelecer a ordem pública.
O presidente da República, desde que (APROVADO) autorizado pelo Congresso Nacional, poderá
decretar estado de defesa no referido estado, devendo indicar no instrumento normativo o
tempo de duração da medida, bem como especificar as áreas a serem abrangidas e indicar as
medidas coercitivas que devam vigorar.
b) sigilo de correspondência;
Seção II
DO ESTADO DE SÍTIO
Seção III
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
DAS FORÇAS ARMADAS
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo,
emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da
administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI,
alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá,
enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade,
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e
transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento,
contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII,
XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como,
na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, inciso
XVI, alínea "c"; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de
2014)
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes
órgãos:
I - polícia federal;
IV - polícias civis;
2018 – CESPE – PF - A PF tem competência para apurar infrações penais que causem
prejuízos aos interesses da União, ressalvadas aquelas que atinjam órgãos da
administração pública indireta no âmbito federal.
2018 – CESPE – PF – AGENTE - A Polícia Federal tem a atribuição de apurar infrações que
exijam repressão uniforme e tenham repercussão internacional; infrações que exijam
repressão uniforme, mas que tenham repercussão interestadual, NÃO devem ser apuradas
pelas polícias civis e militares E SIM PELA PF.
2004 – CESPE – TRT 10 – TECNICO - Compete à polícia federal a apuração de crime de corrupção
que envolva juízes do trabalho.
Apesar do juiz do Trabalho não ser Juiz Federal, é um magistrado do Poder Judiciário da União,
dessa forma o crime por ele cometido será apurado pela Polícia Federal.
TÍTULO VI
DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO
CAPÍTULO I
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Seção I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
I - impostos;
Seção II
DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR
Seção III
DOS IMPOSTOS DA UNIÃO
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
IV - produtos industrializados;
Seção IV
DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL
IX - incidirá também:
X - não incidirá:
Seção VI
DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS
I - finanças públicas;
Seção II
DOS ORÇAMENTOS
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
OBS. As diretrizes orçamentárias são estabelecidas por leis de iniciativa do Poder Executivo.
CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADM
OBS. O princípio da anualidade NÃO DETERMINA QUE a LOA deve dispor das alterações na
legislação tributária, que influenciarão as estimativas de arrecadação.
O princípio da anualidade dispõe que o orçamento deva ser elaborado e autorizado para um
período de um ano. O princípio não determina que a LOA deva dispor sobre alterações na
legislação tributária, até porque é incumbência da LDO.
A questão cita "orçamento fiscal das empresas estatais", o qual não existe. Os
orçamentos que compõem a LOA são: fiscal, seguridade social e investimento das
estatais.
OBS. O orçamento público, que mantém interação com a LDO e o PPA, pode ser
considerado instrumento de planejamento das ações de governo.
OBS. A competência para propor o orçamento anual é APENAS do chefe do poder executivo e
NÃO do presidente do congresso nacional.
OBS. Na lei que instituir o PPA constarão despesas de capital e outras delas
decorrentes.
Assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também têm seus
próprios PPAs, LDOs e LOAs.
OBS. O PPA é instituído por lei que estabelece DE FORMA REGIONALIZADA diretrizes,
objetivos e metas da administração pública para as despesas correntes e outras delas
derivadas.
OBS. De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), a LDO disporá sobre as
alterações na legislação tributária e orientará a elaboração DA LEI ORÇAMENTÁRIA
ANUAL (LOA).
OBS. As leis que criem ou majorem tributos devem ser aprovadas até a aprovação da lei
de diretrizes orçamentárias (LDO).
OBS. Embora deva ser compatível com o PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
contém matérias que, por sua própria natureza, não devem constar do PPA.
A LDO não é uma cópia anual do PPA. Apesar da necessidade de compatibilidade, cada
instrumento tem a sua função. Por exemplo, a LDO deve dispor sobre alterações na
legislação tributária e não há essa determinação para o PPA.
Portanto, pelo contrário, a elaboração desses planos nacionais depende da adequação ao PPA.
Um exemplo desses planos é o Plano Nacional de Educação – PNE. Mesmo tendo uma duração
maior (10 anos, por exemplo), esses planos precisam ser compatíveis com o PPA.”
OBS. No Brasil, a Lei Orçamentária Anual é uma lei ordinária, COM STATUS DE LEI COMPLEMENTAR,
visto que, entre suas características, não consta a coercibilidade.
“Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964
Lei federal ordinária, com status de lei complementar, que estabelece normas gerais de direito
financeiro para elaboração e controle orçamentário e balanços da União, dos Estados, Distrito
Federal e dos Municípios.”
OBS. O orçamento de investimento das empresas estatais faz parte da lei orçamentária anual.
OBS. A LOA deve compreender o orçamento das empresas em que a União TAMBÉM
diretamente detenha participação no capital social com direito a voto.
A lei orçamentária anual compreender o orçamento de investimento das empresas em que
a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a
voto.
2018 – CESPE – EBSERH - Determinado recurso público deve ser destinado pela lei
orçamentária anual aos investimentos de empresa estatal não dependente por meio da
classificação por esfera orçamentária.
OBS. A Constituição Federal de 1988 estabelece que a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser
composta por três tipos de orçamentos específicos: o fiscal, o da seguridade social e o de
investimento das empresas estatais.
CESPE - 2014 –Anatel- Analista
Orçamento de Investimento - Orçamento Fiscal (código 10): referente aos Poderes da União,
seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público; - Orçamento da Seguridade Social (código 20):
abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem
como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público; e
- Orçamento de Investimento (código 30): orçamento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.”
O que houve foi uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que
abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da Totalidade,
sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de múltiplos orçamentos que,
entretanto, devem sofrer consolidação. A Constituição trouxe um modelo que, em linhas
gerais, segue o princípio da totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser
a seguinte: orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de
investimentos das estatais
O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas não serão superiores à previsão das
receitas. A questão misturou o princípio do equilíbrio com o princípio da universalidade.
Os orçamentos que compõem a LOA são conhecidos como orçamento fiscal, orçamento
de investimentos (ou de investimentos das estatais) e orçamento da seguridade social.
Os princípios orçamentários formam os pilares de uma gestão de recursos públicos. O art. 2.º
da Lei n.º 4.320/1964 dispõe que a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e da
despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho de
governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade. Com relação à
observância ao princípio da universalidade, julgue o item a seguir.
2018 – CESPE – IPHAN - Isenções e anistias financeiras podem ser concedidas pela União,
desde que seus efeitos sejam apresentados em demonstrativos que acompanhem o projeto de
lei orçamentária submetido à apreciação legislativa.
OBS. Para que as desigualdades regionais sejam combatidas de forma mais eficiente, é útil a
apresentação do PPA de forma regionalizada; assim, seus impactos esperados podem ser
vistos de forma mais clara, o que auxilia o melhor planejamento e controle. Apesar de a
Constituição Federal trazer a obrigação de regionalização do PPA, a falta de lei complementar
que defina esse conceito NÃO termina por desobrigar a regionalização desse plano, o que
reduz sua eficácia.
http://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/
cursopo/planejamento.html
CESPE – 2013- ANTT- Analista
2018 – CESPE – IPHAN - O orçamento público tem, entre outras funções, a de reduzir as
desigualdades entre as diversas regiões do país.
OBS. O princípio da exclusividade foi proposto com a finalidade de impedir que a lei
orçamentária, em razão da natural celeridade de sua tramitação no legislativo, fosse
utilizada como mecanismo de aprovação de matérias diversas às questões financeiras.
CESPE - 2010 - MPU - Analista de Orçamento
OBS. A autorização para um órgão público realizar licitações não pode ser incluída na lei
orçamentária anual em observância ao princípio da exclusividade.
OBS A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, RESSALVANDO quando se tratar de dispositivo que preveja
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito.
o princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria
estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações
de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita
orçamentária (ARO).
Prevista na LOA, a autorização para abertura de créditos suplementares é uma das exceções
de cumprimento do princípio da exclusividade.
OBS. Por força do princípio da exclusividade, a LOA não deverá conter dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação da despesa. Por isso, a lei orçamentária não pode ser
aprovada se nela constar autorização para a realização de operações de crédito.
O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria
estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. No entanto, em caráter de
exceção, são permitidas autorizações de créditos suplementares e operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).
OBS. A lei orçamentária anual não deve conter dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação de despesa, admitindo- se, contudo, preceito relativo à autorização para
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que
por antecipação de receita, nos termos da lei.
O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria
estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações
de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita
orçamentária (ARO).
OBS. Como forma de assegurar a transparência da gestão fiscal, a participação popular deve
ser incentivada e audiências públicas devem ser realizadas durante o processo de
elaboração e discussão do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentária e da lei
orçamentária anual.
O tema é bem desenvolvido pelo autor Gespública, como se percebe do trecho de sua obra a
seguir transcrito: “Em 2003, o governo federal estabeleceu, em conjunto com diversas redes e
fóruns de organizações da sociedade civil e movimentos sociais, um processo participativo
pioneiro de participação popular no Plano Plurianual (PPA 2004-2007). Foram realizadas
plenárias nos 27 estados da federação. Em 2011, o governo federal iniciou um novo processo
participativo na formulação da dimensão estratégica e no estabelecimento de uma sistemática
de monitoramento participativo do PPA 2012-2015. Esse processo tem se dado por meio da
criação de um espaço de participação chamado Fórum Interconselhos, que conta com a
presença de representantes da sociais.
http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp/folder_nucleo/RJ/pasta.2013-05-
20.0206812602/09.%20Participacao%20e%20Controle%20social%20-%20conceitos%20e
%20orientacoes.pdf
OBS. SOMENTE POR LEI, o exercício financeiro para a administração pública pode ser diferente
do ano civil.
OBS. Tem-se observado, no Brasil, que o calendário das matérias orçamentárias e a falta de
rigor no cumprimento dos prazos comprometem a integração entre planos plurianuais e leis
orçamentárias anuais.
Quanto ao calendário, já vimos que temos problemas em virtude da não edição da Lei
Complementar sobre o assunto. Temos que no 1.° ano do mandato do Executivo é aprovada
a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA. Ainda, o PPA é enviado e aprovado nos
mesmos prazos da LOA.
Quanto ao não cumprimento de prazos, com destaque para o nível federal, já houve ano em
que a LOA foi aprovada pelo congresso no fim do ano subsequente, ou seja, no final do ano em
que deveria estar em vigor. A falta de rigor nos prazos também compromete a integração
entre PPA e LOA.
OBS. O projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovado em COMISSÃO MISTA DE
PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO.
“É na Lei Orçamentária Anual (LOA) que o governo define as prioridades contidas no PPA e as
metas que deverão ser atingidas naquele ano. A LOA disciplina todas as ações do Governo
Federal. Nenhuma despesa pública pode ser executada fora do Orçamento, mas nem tudo é
feito pelo Governo Federal. As ações dos governos estaduais e municipais devem estar
registradas nas leis orçamentárias dos Estados e Municípios. No Congresso, deputados e
senadores discutem, na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO),
a proposta enviada pelo Executivo, fazem as modificações que julgam necessárias por meio
das emendas e votam o projeto. Depois de aprovado, o projeto é sancionado pelo Presidente
da República e se transforma em Lei.”
OBS. O projeto de lei SERÁ EXAMINADO E SOBRE ELE EMITIRÁ UM PARECER PELA comissão mista E
deverá ser encaminhado ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados. Caso o projeto seja
aprovado com emendas.
CESPE - 2014 – Câmara dos Deputados – Analista
As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (excluídas as que
incidam sobre dotações para pessoal e seus encargos; serviço da dívida; transferências
tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas
com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei.
Um dos critérios para que as emendas ao projeto de LOA ou aos projetos que o modifiquem
possam ser aprovadas é a compatibilidade com o PPA e a LDO.
OBS. A vedação da aprovação de emendas ao projeto de LOA sem a indicação dos recursos
necessários, admitindo os provenientes de anulação de despesas, reforça o princípio do
equilíbrio.
O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à
previsão das receitas. A vedação da aprovação de emendas ao projeto de LOA sem a indicação
dos recursos necessários evita que haja despesas sem receitas correspondentes, reforçando o
princípio do equilíbrio.
b) serviço da dívida;
OBS. Durante o processo de apreciação do plano plurianual (PPA), devem ser observadas as
mesmas regras de alteração do projeto pelo Poder Executivo válidas para a Lei Orçamentária
Anual (LOA), que somente permitem modificação por meio de mensagem presidencial
enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista de Orçamento, da parte cuja alteração é
proposta.
Logo, PPA e LDO não podem ser rejeitadas pelo Legislativo. Em relação à LOA, é permitida a
rejeição.
OBS. A diferença a mais entre as receitas previstas e as despesas fixadas poderá ser
utilizada como fonte de recursos para novas despesas, ainda que não previstas na lei
orçamentária anual.
OBS. Os recursos que remanescerem em razão de vetos poderão ser UTILIZADOS COMO
CREDITOS SUPLEMENTARES E ESPECIAIS COM PRÉVIA E ESPECÍFICA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA.
OBS. Em caráter de urgência, NÃO é permitido iniciar programas que não estejam incluídos na
LOA.
Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta (art. 167, § 4.°).
OBS O princípio da não afetação de impostos de que trata o art. 167, inciso IV, da CF aplica-
se aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, NÃO sendo permitida a vinculação
de impostos da competência desses entes federativos somente para a prestação de
garantia ou contragarantia à União e para o pagamento de débitos com ela contraídos.
O princípio da não afetação de receitas dispõe que nenhuma receita de impostos poderá
ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos,
ressalvadas as exceções constitucionais.
OBS. Só tem sentido relacionar o princípio da não-vinculação aos impostos, pois as taxas e
contribuições são instituídas e destinadas ao financiamento de serviços e ao custeio de
atribuições específicas sob a responsabilidade do Estado.
OBS. Em que pese o princípio da não vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou
despesas, a Constituição Federal de 1988 (CF) não veda tal vinculação na prestação de
garantais às operações de crédito por antecipação de receita.
2018 – CESPE – EBSERH - Para que determinado crédito especial seja aprovado, NÃO são
suficientes a autorização legislativa e a indicação da fonte de recursos.
OBS. É possível o remanejamento realizado de uma programação para outra, desde que
TENHA PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA.
2018 – CESPE – IPHAN - Pelo princípio do equilíbrio, o ente que apresenta déficit
orçamentário em exercício financeiro NÃO está impedido de contratar quaisquer operações
de crédito no exercício subsequente, até que consiga equilibrar a diferença entre despesas e
receitas.
OBS. A partir da edição da Constituição Federal de 1988, ficou vedada a instituição de fundos
de qualquer natureza, SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA.
OBS. Em LEI QUE AUTORIZE SUA INCLUSÃO um investimento com duração superior a um
exercício financeiro poderá ser iniciado sem sua prévia inclusão no PPA.
Essa questão tem uma abordagem diferente da anterior. Já vimos que nenhum
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado
sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena
de crime de responsabilidade.
OBS. Os créditos adicionais terão vigência limitada ao exercício financeiro em que forem
abertos, salvo expressa disposição legal em contrário quanto aos créditos ESPECIAIS E
EXTRAORDINÁRIOS.
OBS. Considerando que o Poder Executivo federal esteja determinado a realizar a abertura
de crédito extraordinário por meio da edição de medida provisória (MP), para fazer face às
despesas de execução de investimentos das obras do Programa de Aceleração do
Crescimento, de sua responsabilidade. De acordo com a jurisprudência do STF, a MP NÃO
poderá referir- se às despesas de custeio, E TAMBEM não às de investimento, pois, neste
caso, fugirá à natureza do crédito extraordinário.
De acordo com o STF, despesas correntes que não estejam qualificadas pela
imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de créditos, sob pena de um
patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que permitem a edição de
medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários.
OBS. Os créditos extraordinários somente serão abertos para atender a despesas urgentes e
imprevisíveis, como aquelas decorrentes de guerra civil, guerra externa ou calamidade
pública.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar.
0 STF, ao tratar do art. 169, §1°, da CF/1988, dispõe que a ausência de dotação
orçamentária prévia em legislação específica não autoriza a declaração de
inconstitucionalidade da lei, impedindo tão somente a sua aplicação naquele exercício
financeiro.
OBS. A alteração da estrutura de carreira do pessoal do MPS para 2010 só poderá ser
realizada se a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) aprovada para este exercício
contiver a respectiva autorização.
OBS. É possível a exoneração de servidor estável por excesso de despesa com pessoal.
TÍTULO VII
Da Ordem Econômica e Financeira
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE ECONÔMICA
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder
Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e
garantir o bem- estar de seus habitantes.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e
cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o
domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA REFORMA AGRÁRIA
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins
de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função
social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária,
com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até
vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será
definida em lei.
II - a propriedade produtiva.
V - o seguro agrícola;
VI - o cooperativismo;
CAPÍTULO IV
DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
TÍTULO VIII
Da Ordem Social
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como
objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
OBS. As receitas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios destinadas à seguridade
social constarão doS RESPECTIVOS orçamentoS NÃO INTEGRANDO O ORÇAMENTO da União, que
será elaborado de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, pela previdência
social e pela assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na
LDO, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
Seção II
DA SAÚDE
OBS. O direito ao serviço gratuito de saúde é garantido A TODOS os cidadãos brasileiros que
contribuem regularmente para a seguridade social OU NÃO.
2018 – CESPE – TRT 15 – TECNICO - são de relevância pública as ações e serviços de saúde,
devendo sua execução ser feita diretamente pelo Poder Público ou por meio de terceiros
e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
OBS. A prestação de serviço de saúde por particulares NÃO depende de delegação do poder
público, podendo ocorrer tanto em regime administrativo de autorização como de permissão.
Seção III
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Seção IV
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por
objetivos:
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
2018 – QUADRIX – CRM-DF – ASSIST ADM - O ensino religioso poderá ser ministrado como
disciplina obrigatória na rede pública de ensino, desde que com MATRICULA FACULTATIVA
pluralidade, contemplando diferentes credos e vertentes.
Seção II
DA CULTURA
2018 – CESPE – IPHAN - Conforme a CF, o Estado é responsável por garantir o direito à
cultura e o acesso às fontes da cultura nacional.
I - as formas de expressão;
Seção III
DO DESPORTO
CAPÍTULO IV
DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
CAPÍTULO V
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a
informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer
restrição, observado o disposto nesta Constituição.
São inconstitucionais quaisquer leis ou atos normativos tendentes a constranger ou inibir a liberdade
de expressão a partir de mecanismos de censura prévia. STF. Plenário. ADI 4451/DF, Rel. Min.
Alexandre de Moraes, julgado em 20 e 21/6/2018 (Info 907).
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM – NÃO é permitida a censura de natureza política e
ideológica, sendo vedada a censura de natureza artística.
2018 – QUADRIX – COFECI – AUX ADM – NÃO é permitido o monopólio ou oligopólio dos meios de
comunicação social, desde que sejam realizados de forma indireta, visando ao acesso mais
igualitário à informação.
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
CAPÍTULO VII
Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso
(Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
CAPÍTULO VIII
DOS ÍNDIOS
TÍTULO IX
Das Disposições Constitucionais Gerais
Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios
de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes a
fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência,
conforme o disposto no art. 227, § 2º.
TÍTULO X
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos,
contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta
dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.
OBS. A revisão constitucional prevista no ADCT da CF, que foi realizada pelo voto da maioria
ABSOLUTA dos membros do Congresso Nacional, gerou seis emendas constitucionais de
revisão que detêm o status de normas constitucionais DERIVADAS.
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o
art. 7º, I, da Constituição:
§ 1º Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da
Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de
cinco dias.
§ 2º O Poder Executivo designará uma das cidades do Estado para sua
Capital provisória até a aprovação da sede definitiva do governo pela
Assembléia Constituinte.
Art. 16. Até que se efetive o disposto no art. 32, § 2º, da Constituição,
caberá ao Presidente da República, com a aprovação do Senado Federal,
indicar o Governador e o Vice-Governador do Distrito Federal.
Art. 20. Dentro de cento e oitenta dias, proceder-se-á à revisão dos
direitos dos servidores públicos inativos e pensionistas e à atualização dos
proventos e pensões a eles devidos, a fim de ajustá-los ao disposto na
Constituição.
III - nas hipóteses definidas nos incisos I e II, terão plena validade os
atos praticados na vigência dos respectivos decretos-lei, podendo o
Congresso Nacional, se necessário, legislar sobre os efeitos deles
remanescentes.
§ 9º Quando não houver juiz federal que conte o tempo mínimo
previsto no art. 107, II, da Constituição, a promoção poderá contemplar juiz
com menos de cinco anos no exercício do cargo.
§ 10. Compete à Justiça Federal julgar as ações nela propostas até a
data da promulgação da Constituição, e aos Tribunais Regionais Federais
bem como ao Superior Tribunal de Justiça julgar as ações rescisórias das
decisões até então proferidas pela Justiça Federal, inclusive daquelas cuja
matéria tenha passado à competência de outro ramo do Judiciário.
Art. 32. O disposto no art. 236 não se aplica aos serviços notariais e
de registro que já tenham sido oficializados pelo Poder Público, respeitando-
se o direito de seus servidores.
Art. 33. Ressalvados os créditos de natureza alimentar, o valor dos
precatórios judiciais pendentes de pagamento na data da promulgação da
Constituição, incluído o remanescente de juros e correção monetária,
poderá ser pago em moeda corrente, com atualização, em prestações
anuais, iguais e sucessivas, no prazo máximo de oito anos, a partir de 1º de
julho de 1989, por decisão editada pelo Poder Executivo até cento e oitenta
dias da promulgação da Constituição.
§ 6º Até 31 de dezembro de 1989, o disposto no art. 150, III, "b", não
se aplica aos impostos de que tratam os arts. 155, I, "a" e "b", e 156, II e
III, que podem ser cobrados trinta dias após a publicação da lei que os
tenha instituído ou aumentado.
§ 10. Enquanto não entrar em vigor a lei prevista no art. 159, I, "c",
cuja promulgação se fará até 31 de dezembro de 1989, é assegurada a
aplicação dos recursos previstos naquele dispositivo da seguinte maneira:
III - seis décimos por cento na Região Centro-Oeste, através do Banco
do Brasil S.A.
§ 12. A urgência prevista no art. 148, II, não prejudica a cobrança do
empréstimo compulsório instituído, em benefício das Centrais Elétricas
Brasileiras S.A. (Eletrobrás), pela Lei nº 4.156, de 28 de novembro de
1962, com as alterações posteriores.
Art. 35. O disposto no art. 165, § 7º, será cumprido de forma
progressiva, no prazo de até dez anos, distribuindo-se os recursos entre as
regiões macroeconômicas em razão proporcional à população, a partir da
situação verificada no biênio 1986-87.
§ 1º Para aplicação dos critérios de que trata este artigo, excluem-se
das despesas totais as relativas:
OBS. O PPA possui duração de quatro anos, PARA vigência até o final do mandato presidencial
subsequente, devendo ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
exercício financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.
“O PPA tem vigência de 4 anos, compreendendo o segundo ano de mandato do Presidente
da Repú blica até o primeiro ano de mandato do seu sucessor. Logo, a vigência do PPA nã o
irá coincidir com o mandato do Presidente da Repú blica, pois irá viger do segundo ano de
seu mandato até o primeiro ano de mandato de seu sucessor. Essa medida visa evitar
rupturas no Planejamento Estatal, mantendo assim, pelo menos no primeiro ano do
mandato do sucessor, o Planejamento estabelecido pelo seu antecessor.”
CESPE - 2015 –MPU- Analista
OBS. No âmbito federal, o projeto de lei do PPA deve ser encaminhado pelo Poder Executivo ao
Poder Legislativo até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro.
O Projeto de Lei do PPA deve ser encaminhado até 4 meses antes do encerramento da
sessã o legislativa ordiná ria do primeiro ano do mandato do Chefe do Poder Executivo, ou
seja, até 31 de agosto. O projeto deve ser aprovado pelo Poder Legislativo até 22 de
dezembro do mesmo ano, data do encerramento da sessã o legislativa ordiná ria.”
CESPE - 2014 –Câmara dos Deputados – Analista
OBS. O PPA da União será elaborado em um mandato presidencial e terá sua vigência
estendida até o primeiro ano do mandato subsequente.
O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entrará em vigor no segundo ano. A partir
daí, terá sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte.
OBS. De acordo com a ADCT, o projeto de lei do LDO deve ser enviado ao Poder Legislativo até
oito meses e meio antes do término do exercício financeiro.
OBS. O projeto de lei contendo a proposta orçamentária para o próximo ano deve ser
encaminhado até QUATRO meses antes do encerramento do exercício corrente
OBS. O projeto de lei orçamentária deve ser encaminhado, pelo Congresso Nacional, para
sanção presidencial, até o dia 22 de DEZEMBRO do ano anterior à sua aplicação.
OBS. O Poder Executivo deve encaminhar ao Poder Legislativo, até 31 de agosto de cada ano, o
projeto de lei orçamentária para o exercício financeiro seguinte e, nos termos da Lei n.°
4.320/1964, caso o Poder Executivo não cumpra o prazo fixado, o Poder Legislativo
considerará, como proposta, a lei orçamentária em vigor.
A LOA do segundo exercício do mandato presidencial poderá ser executada mesmo antes da
aprovação do PPA.
Parágrafo único. Somente por lei federal podem ser modificados os
critérios que disciplinaram ou venham a disciplinar a aprovação dos projetos
na Zona Franca de Manaus.
Art. 45. Ficam excluídas do monopólio estabelecido pelo art. 177, II,
da Constituição as refinarias em funcionamento no País amparadas pelo art.
43 e nas condições do art. 45 da Lei nº 2.004, de 3 de outubro de 1953.
III - se não for demonstrado pela instituição credora que o mutuário
dispõe de meios para o pagamento de seu débito, excluído desta
demonstração seu estabelecimento, a casa de moradia e os instrumentos de
trabalho e produção;
Art. 50. Lei agrícola a ser promulgada no prazo de um ano disporá,
nos termos da Constituição, sobre os objetivos e instrumentos de política
agrícola, prioridades, planejamento de safras, comercialização,
abastecimento interno, mercado externo e instituição de crédito fundiário.
Parágrafo único. A vedação a que se refere este artigo não se aplica às
autorizações resultantes de acordos internacionais, de reciprocidade, ou de
interesse do Governo brasileiro.
Art. 55. Até que seja aprovada a lei de diretrizes orçamentárias, trinta
por cento, no mínimo, do orçamento da seguridade social, excluído o
seguro-desemprego, serão destinados ao setor de saúde.
Art. 56. Até que a lei disponha sobre o art. 195, I, a arrecadação
decorrente de, no mínimo, cinco dos seis décimos percentuais
correspondentes à alíquota da contribuição de que trata o Decreto-Lei nº
1.940, de 25 de maio de 1982, alterada pelo Decreto-Lei nº 2.049, de 1º de
agosto de 1983, pelo Decreto nº 91.236, de 8 de maio de 1985, e pela Lei
nº 7.611, de 8 de julho de 1987, passa a integrar a receita da seguridade
social, ressalvados, exclusivamente no exercício de 1988, os compromissos
assumidos com programas e projetos em andamento.
§ 1º O montante a ser pago em cada um dos dois primeiros anos não
será inferior a cinco por cento do total do débito consolidado e atualizado,
sendo o restante dividido em parcelas mensais de igual valor.
Art. 60. Até o 14º (décimo quarto) ano a partir da promulgação desta
Emenda Constitucional, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
destinarão parte dos recursos a que se refere o caput do art. 212 da
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento da educação básica e
à remuneração condigna dos trabalhadores da educação, respeitadas as
seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006). (Vide Emenda Constitucional nº 53, de 2006) (Vide Emenda
Constitucional nº 53, de 2006)
d) 10% (dez por cento) do total dos recursos a que se refere o inciso II
do caput deste artigo, a partir do quarto ano de vigência dos
Fundos; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006).
XII - proporção não inferior a 60% (sessenta por cento) de cada Fundo
referido no inciso I do caput deste artigo será destinada ao pagamento dos
profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006).
Art. 64. A Imprensa Nacional e demais gráficas da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta ou indireta,
inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, promoverão
edição popular do texto integral da Constituição, que será posta à
disposição das escolas e dos cartórios, dos sindicatos, dos quartéis, das
igrejas e de outras instituições representativas da comunidade,
gratuitamente, de modo que cada cidadão brasileiro possa receber do
Estado um exemplar da Constituição do Brasil.
Art. 67. A União concluirá a demarcação das terras indígenas no prazo
de cinco anos a partir da promulgação da Constituição.
Art. 69. Será permitido aos Estados manter consultorias jurídicas
separadas de suas Procuradorias-Gerais ou Advocacias-Gerais, desde que,
na data da promulgação da Constituição, tenham órgãos distintos para as
respectivas funções.
Art. 70. Fica mantida atual competência dos tribunais estaduais até a
mesma seja definida na Constituição do Estado, nos termos do art. 125, §
1º, da Constituição.
Art. 71. É instituído, nos exercícios financeiros de 1994 e 1995, bem
assim nos períodos de 01/01/1996 a 30/06/97 e 01/07/97 a 31/12/1999, o
Fundo Social de Emergência, com o objetivo de saneamento financeiro da
Fazenda Pública Federal e de estabilização econômica, cujos recursos serão
aplicados prioritariamente no custeio das ações dos sistemas de saúde e
educação, incluindo a complementação de recursos de que trata o § 3º do
art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, benefícios
previdenciários e auxílios assistenciais de prestação continuada, inclusive
liquidação de passivo previdenciário, e despesas orçamentárias associadas a
programas de relevante interesse econômico e social. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 17, de 1997) (Vide Emenda
Constitucional nº 17, de 1997)
§ 1º Ao Fundo criado por este artigo não se aplica o disposto na parte
final do inciso II do § 9º do art. 165 da Constituição. (Renumerado do
parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 10, de 1996)
§ 2º O Fundo criado por este artigo passa a ser denominado Fundo de
Estabilização Fiscal a partir do início do exercício financeiro de
1996. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 10, de 1996)
Art. 73. Na regulação do Fundo Social de Emergência não poderá ser
utilizado o instrumento previsto no inciso V do art. 59 da
Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 1, de
1994)
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, quinze por cento do
produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos
recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e §
3º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que apliquem
percentuais inferiores aos fixados nos incisos II e III deverão elevá-los
gradualmente, até o exercício financeiro de 2004, reduzida a diferença à
razão de, pelo menos, um quinto por ano, sendo que, a partir de 2000, a
aplicação será de pelo menos sete por cento. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 29, de 2000)
§ 2º Dos recursos da União apurados nos termos deste artigo, quinze
por cento, no mínimo, serão aplicados nos Municípios, segundo o critério
populacional, em ações e serviços básicos de saúde, na forma da
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 1º Aos recursos integrantes do Fundo de que trata este artigo não
se aplica o disposto nos arts. 159 e 167, inciso IV, da Constituição, assim
como qualquer desvinculação de recursos orçamentários. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 31, de 2000)
Art. 83. Lei federal definirá os produtos e serviços supérfluos a que se
referem os arts. 80, II, e 82, § 2º . (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - ter sido definidos como de pequeno valor pela lei de que trata o §
3º do art. 100 da Constituição Federal ou pelo art. 87 deste Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 37, de 2002)
I – terá alíquota mínima de dois por cento, exceto para os serviços a
que se referem os itens 32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-
Lei nº 406, de 31 de dezembro de 1968; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 37, de 2002)
Art. 90. O prazo previsto no caput do art. 84 deste Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias fica prorrogado até 31 de dezembro
de 2007. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Art. 92. São acrescidos dez anos ao prazo fixado no art. 40 deste Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Art. 93. A vigência do disposto no art. 159, III, e § 4º, iniciará
somente após a edição da lei de que trata o referido inciso III. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
Art. 97. Até que seja editada a lei complementar de que trata o § 15
do art. 100 da Constituição Federal, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios que, na data de publicação desta Emenda Constitucional,
estejam em mora na quitação de precatórios vencidos, relativos às suas
administrações direta e indireta, inclusive os emitidos durante o período de
vigência do regime especial instituído por este artigo, farão esses
pagamentos de acordo com as normas a seguir estabelecidas, sendo
inaplicável o disposto no art. 100 desta Constituição Federal, exceto em
seus §§ 2º, 3º, 9º, 10, 11, 12, 13 e 14, e sem prejuízo dos acordos de
juízos conciliatórios já formalizados na data de promulgação desta Emenda
Constitucional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009) (Vide
Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
a) de, no mínimo, 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), para
os Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além do Distrito
Federal, ou cujo estoque de precatórios pendentes das suas administrações
direta e indireta corresponder a até 35% (trinta e cinco por cento) do total
da receita corrente líquida; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de
2009)
b) de, no mínimo, 2% (dois por cento), para os Estados das regiões
Sul e Sudeste, cujo estoque de precatórios pendentes das suas
administrações direta e indireta corresponder a mais de 35% (trinta e cinco
por cento) da receita corrente líquida; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 62, de 2009)
a) de, no mínimo, 1% (um por cento), para Municípios das regiões
Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ou cujo estoque de precatórios pendentes
das suas administrações direta e indireta corresponder a até 35% (trinta e
cinco por cento) da receita corrente líquida; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009)
b) de, no mínimo, 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), para
Municípios das regiões Sul e Sudeste, cujo estoque de precatórios
pendentes das suas administrações direta e indireta corresponder a mais de
35 % (trinta e cinco por cento) da receita corrente líquida. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 62, de 2009)
§ 6º Pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos recursos de que
tratam os §§ 1º e 2º deste artigo serão utilizados para pagamento de
precatórios em ordem cronológica de apresentação, respeitadas as
preferências definidas no § 1º, para os requisitórios do mesmo ano e no §
2º do art. 100, para requisitórios de todos os anos. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009)
§ 10. No caso de não liberação tempestiva dos recursos de que tratam
o inciso II do § 1º e os §§ 2º e 6º deste artigo: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 62, de 2009)
§ 12. Se a lei a que se refere o § 4º do art. 100 não estiver publicada
em até 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de publicação desta
Emenda Constitucional, será considerado, para os fins referidos, em relação
a Estados, Distrito Federal e Municípios devedores, omissos na
regulamentação, o valor de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de
2009)
III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de
destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;
Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata
o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do
Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas
da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos
de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal. (Incluído
pela Emenda Constitucional nº 88, de 2015)