Projeto Mono 1 Corrigido
Projeto Mono 1 Corrigido
Projeto Mono 1 Corrigido
Rio de Janeiro
2016
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
2. RESUMO
Este trabalho acadêmico pretende fazer uma analise na política externa do governo
FHC, mostrando como a autonomia pela participação foi desenvolvida e quais foram as
mudanças adotados no governo Lula que levaram a adotar a autonomia pela diversificação.
Palavras chave: Política Externa Brasileira, Autonomia pela Diversificação, Governo Lula
3. PROBLEMA
humanos, tanto no plano bilateral, como regionalmente e no âmbito da ONU. Também, se sua
capacidade militar é compatível com essas novas responsabilidades.
Durante o governo Lula da Silva tivemos um novo período, marcado por uma política
externa de afirmação e desafio às grandes potências com ênfase na chamada “Diplomacia Sul-
Sul” e a criação de um paradigma distinto para a política externa brasileira. Ao decorrer da
construção de sua política externa, o Brasil vem pautando sua política em busca da
autonomia.
Em 2003, quando Lula assume a presidência da Republica, na sua plataforma de
governo para política externa, visa buscar a autonomia pela diversificação, procurando
aproximar de novos pólos de poder mundial, buscando uma maior participação como
diversificação em instituições internacionais, visando alcançar o poder no qual permitisse uma
maior independência no sistema internacional, muitas vezes sendo necessário o alinhamento
com uma superpotência. (PINHEIRO, 2004).
A política externa de ambos foi construída de acordos com os interesses nacionais, a
grande questão a serem consideradas, quais foram às condições, os interesses, a ideologia que
cada um adotou para a construção de sua autonomia, fazendo com que Lula mudasse sua
forma de autonomia, pois considerava que a autonomia adotada pelo governo FHC não obteve
resultados significativos para o Brasil. Nesse trabalho iremos analisar e diferenciar a
autonomia adotada pelos dois presidentes e se houve mudanças na condução da política
externa de Lula em relação ao FHC ou apenas ajustes em determinados setores, como por
exemplo, em relação aos temas da democracia e direitos humanos, que FHC foca na sua
política externa, diferente de Lula, que foca em erradicar as desigualdades sociais.
4. HIPÓTESE
A Autonomia adotada pelo FHC tem como objetivo fazer com que o Brasil
participasse de forma mais ativa nos fóruns internacionais, fazendo com que o país tivesse
uma mais expressão no sistema internacional. Quando Lula assume, sua equipe adota uma
nova forma de autonomia, denominada de participação, no qual da uma maior ênfase nos
países do Sul, principalmente a África, focando na redução das desigualdades sociais, isso não
significa. Nessa analise, podemos observar que houve mudanças em alguns setores e em
determinadas regiões, mas não há grande diferenças na condução da política externa de ambos
os presidentes, em si, Lula ampliou o numero de países com que o Brasil manteve diplomacia,
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mas ao mesmo tempo, apesar das relevante criticas aos países do Norte, Lula não se afastou,
mas manteve um bom dialogo com as grande potencias, sempre mantendo a boa diplomacia.
Mediante a isso, podemos concluir que não houve grandes mudanças na política externa dos
respectivos presidentes e sim ajustes em determinados setores, levando em consideração que
os dois pegaram contextos diferentes, FHC é eleito em um período pós ditadura, já Lula em
um período em que a população exigia mais igualdade social.
5. OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Demonstrar em uma abordagem descritiva como cada autor desenvolveu sua
autonomia.
Objetivo Específico:
Identificar e analisar como desenvolve a autonomia.
Desenvolver habilidade de interpretação da Autonomia pela Diversificação.
Desenvolver habilidade de interpretação da Autonomia pela Participação.
6. REFERENCIAL TEÓRICO
Ao decorrer da construção de sua política externa, o Brasil vem pautando sua política
em busca da autonomia e maior participação em fóruns internacionais, sempre buscando uma
maior independência nas suas decisões, segundo a autora Letícia Pinheiro, a política adotada
pelo Brasil de aproximação simultânea aos EUA e Alemanha no período entre guerras, que o
Brasil começou a buscar sua autonomia, aproveitando tirar o Maximo de proveito das duas
potencias, sempre buscando nos dois meios para conseguir investimentos para a
industrialização nacional para substituir o modelo importação, outra mecanismo utilizado pelo
Brasil, foi o envio de soldados da Força Expedicionária Brasileira para a Itália, a participação
do Brasil significa a construção de uma nova ordem mundial, isso significava uma
participação maior do Brasil no Sistema Internacional contudo não significa que o Brasil não
vinha adotando sua política de autonomia nos governos anteriores.
autonomia pela participação, fazendo com que o Brasil tivesse uma maior participação mais
ativa em nível global, na política externa de Lula, visa a autonomia pela diversificação,
buscando uma maior participação nas relações internacionais, contudo buscando a integração
do eixo sul-sul em um contexto de assimetrias com países ao seu redor.
O terceiro como os interesses dos Estados são os objetivos nacionais, podendo ser
descrito como “vida, propriedade e liberdade” Segundo Alexander Wendt, estes interesses são
comuns a todos os Estados, não meramente guias normativas para a ação.
7. METODOLOGIA
8. CRONOGRAMA
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4. Conclusão Junho
5. Defesa Julho
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VIGEVANI, Tullo; OLIVEIRA, Marcelo F. de. A política externa brasileira na era FHC: um
exercício de autonomia pela integração. Trabalho apresentado no 4º Encontro da Associação
Brasileira de Ciência Política (ABCP), Rio de Janeiro, 2004.
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VILELA, Elaine; NEIVA, Pedro, Temas e Regiões nas Políticas externas de Lula e Fernando
Henrique: comparação do discurso dos dois presidentes.