TI O Huli E RAI ANA DI AS: Aos Ol Hos de
TI O Huli E RAI ANA DI AS: Aos Ol Hos de
TI O Huli E RAI ANA DI AS: Aos Ol Hos de
sol
hosde
T
IOHU
LIER
AIANADI
AS
Súmari
o
Intr
odução 2
Ninguém émal uco 4
Sorteer is
co 6
Nadaés uficiente 9
Compos toseconf usos 11
Ficarr icover suscont inuarrico 12
Devagares empr e 15
Liberdade 18
O par adoxododonodocar r
o 20
Fortunaéaqui loquevocênãovê 20
Guar dedi nhei ro 22
Razoávelr acional 23
Surpr esa 25
Mar gem dei mpr evist
os 27
Vocêvaimudar 29
Nadaédegr aça 30
VocêeEu 33
As eduçãodopes si
mi smo 35
Quandovocêacabaacr edit
andoem
qualquercoi sa 37
Conf issões 39
Pós-Es crit
o 40
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
I
ntrodução
A pr emi ssades selivroéqueos ucess of inancei ro
tem menosa vercom i nteli
gênci a e mai sa vercom
compor tament o.Eaf ormacomoal guém s ecompor taé
difícildeens i
nar,mes mopar apes soasi nteligent es.Um
gêni oquenãocons eguecont r
ol arsuasemoçõespodes e
tornarum des astrefinancei r
oeumapes soacomum s em
nenhuma educação f i
nancei ra e al gumas habi l
idades
compor tament aisécapazdeconqui starriqueza.
Ronal dRead,f oiapr i
mei rapes s
oades uaf amíliaa
concl uiroens inomédi o,pas sou25anoscons ertando
carros ,depoi s 17 como f axinei ro em uma l oja de
depar tament o.Aos38anoscompr ouumacas aevi veu
nela a vi da toda.Aos92 anosmor reu,dei xando um
patrimôni ol íquido de 8 mi lhões de r eais. Des sa
fortuna,6 mi l
hõesf oram dei xadospar a o hos pitale
bibliotecadaci dade.Readt r
abal hou,guar douopouco
quepodi a,inves ti
uem açõesdepr imei ralinhaepas s
ou
décadases perandoaquel epequenoi nves timent oi nicial
rendereal cançar8mi l
hõesdedól ar es.
J áRi chardFus cones eformouem Har var d,erapós
graduado, t eve uma car reirat ão bem s ucedida no
mer cado f i
nancei r
o que s e apos ent ou e s et ornou
fil
ant ropoaos40anos .Pos s
uí amui tot alent opar aos
negóci os ,grandecapaci dadedel i
der ança,i ntegridade
pess oal.
2
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3
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nancei
raaosol
hosdeTi
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i& Rai
anaDi
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Ni
nguém émal
uco
Cada i ndivíduo pas s
a a vi da ancor ado em um
conjunt o de pont os de vi stas obr e como o di nhei ro
funciona.Cadaum t em umavi s ão úni caepar ti cular
sobre como as coi sas f unci onam, exper i ênci as
diferentes ger am cr enças , expect ativas e pr evi sões
diferentes . Sendo as sim, pes soas i gual ment e
intel
igent espodem di scor dars obr ecomo epor queas
recess ões acont ecem,s obre como i nves ti
r di nhei ro,
sobreoquedeves erpr iorizado,s obreoquant or is cos e
devecor rereas si
m pordi ante.
Mes mo t enho aces s
o à i nf ormações s obr e o
acont eciment ocomoporexempl oaGr andeDepr es são,
não é pos s
ível mens ur ar at ravés de l eitur as as
cicatrizes emoci onai s de vi veu aquel e moment o.
Mes moachandoques abemoscomoomundof unci ona,
sóvi vemosumaf r açãodel eeal gumasl içõespr eci sam
servi vidasant esdecompr eendi das .Hápl ani l
hasque
fornecem um model o def requênci acom quegr andes
4
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oHul
i& Rai
anaDi
as
Sort
eeri
sco
Todor esultadonavi daégui adoporf orçasalém do
esfor çoi ndividual .O mundoécompl exodemai spar a
permi t
irque100% dass uasaçõesr es pondam por100%
dos r es ultados .Sor t
eer i
s co tem a mes ma f orça,a
mes maes caladegr andeza,mast rabal ham em di reções
opos tas.
Dent re os 303 bi lhões de es tudant es no ano de
1968,Bi llGat eser aum dos300es tudantesdaes cola
Lakes i
de School .Uma dasúni cases colasde ens ino
médi onomundoquepos suíam um comput adornaquel a
época.Al ém davant agem daopor tuni dadedeaces soa
um comput adorcom 13 anos de i dade,Gat es tinha
visão e er a mui to dedi cado. Logo s et ornou um
especi alis t
aem comput ação.
Porout r
ol ado KentEvans ,o mel horami go de
Gat esdaquel aépocaexper iment ouor isco.Kenter atão
hábi lcom comput ador esquant oGat esedeacor docom
o pr ópr io,er ao mel horal uno daes cola.El et i
nhaa
ment e vol tada per a osnegóci ose a mes ma ambi ção
infini t
adeGat es .Senãof os seoaci dentequecul mi nou
nas uamor te,poder iat ers ido um dosf undador esda
Mi cros of t.KentEvanss ofreuum aci dentepr ati
cando
mont anis mo.A pr obabi lidadedeper deravi daem uma
mont anha dur ant e o ens ino médi o é de
aproxi madament e1em 1mi lhão.
6
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anaDi
as
Nadaés
ufi
cient
e
Por que i ndi víduos com f or tunas na f aixa de
centenasdemi l
hõesdedól areses tãot ãodes esperados
atrásdemai sdi nhei ros endocapazesdear r
iscart udo
comet endoat écr imesnes sabus ca.
Raj atGupt a nas ceu em Cal cut áef i
cou ór fão na
adol es cência.Aos45 er a CEO da McKi nsey,ao s e
apos ent ar as sumi u car gos na ONU e no Fór um
Econômi co Mundi al .Tor nou um gr ande f il
ant r
opo,
partici poudocons el hode5empr es asdecapi talaber to,
acumul ou uma f or tuna aval i
ada em 100 mi l
hões de
dólar es . Em 2008 comet eu o cr ime de ut i
lizar
informaçãopr i
vi legi ada,f oipr esoet eves uacar reirae
reput açãoar r uinadas .
Madof fant esdeoper aro es quemaPonzier aum
empr es áriohones toemui tobem- sucedi do.
Amboser am r iquí s simos ,t i
nham pr estígi
o,podere
liberdade. J ogar am t udo par a o al to em bus ca de
mai s.Os cr imes comet idos poraquel es que vi vem à
mar gem das obr evi vênci as ãodi fer entes .Porexempl o,
um gol pistani ger ianodi ssecer tavezaot henew Yor k
timesques es ent iacul padoport erpr ej udicadoout ras
pes s
oas ,masque“ami s ériaf aziacom quenãodoes se
tanto”.
Gupt a e Madof fnão t i
nham noção do s uficiente.
Nadaj ustif
icaar ris caral goquevocêj át em edoqual
não pr ecisa por al go que você não t em e do qual
precis a.
9
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Compos
toseconf
usos
War ren Buf fetéum i nves tidorf enomenal ,maso
fatormai s det ermi nant e na s ua t rajet ória não f oià
perspi cáci a del e em r elação a i nves ti ment ose s ima
longevi dadecom quemant eves eusi nves timent os.
Buf fetcomeçou ai nves t
ircom 10 anosdei dade,
aos30el et inhaum pat rimôni olíqui dode1mi lhãode
dólar es.Hoj eseu pat r
imôni o é de 84, 5 bilhões de
dólar es.Seel etives sepas s
adoaadol es cênciaem bus ca
des uaspai xõeseaos30anost ivesseum pat rimôni ode
25mi ldól ar es,t ivesset ido r etornos ext raordinár i
os
(22% ao ano) mas t ives se par ado de i nvest ire s e
apos ent ado aos60 anos ,ter iaum pat ri mônio de11, 9
milhões ,99% menosques eupat rimôni olíquidor eal.
Suahabi lidadeés aberi nves tir
,mass eu segredo éo
tempo.
Ji m Si mons( chef edof undodehedgeRenai ssance
Tchnol ogies )t em ganhosaumat axade66% ao ano
desde1988.Comoacabamosdever ,at axadeBuf fet
corres pondea1/ 3des seval or.Ent retant oopat rimôni o
deSi monsé21bi lhõesdedól ares,75% menosr icoque
Buf fet.Si mons é um i nves t
idormel hor ,mas t eve a
met adedot empodeBuf fetpar af azerosi nvestiment os
render em.
Coi sas que par ecem s erpequenas mudanças nas
premi ssas de cr esciment o podem l evar a númer os
11
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Ficarricoversus
conti
nuarri co
Ganhardi nheiror equercor rerriscos,serotimista,
seexpor .Mant erodi nheiror equeroopos todecor rer
riscos.Requerhumi ldadeeomedoequeoquevocê
conqui stou pos sa s er ret ir
ado de você. Requer
frugalidadeeaacei taçãodequepel omenospar t
edo
quevocêganhou podes erat ri
buído as orte,port
ant o
não acont ecerá novament e. A l ista dos 400 do
amer icanosmai sr icos,tem em médi a,cercade20% de
rotatividadepordécadadevi doaf atoresquenãoes t
ão
ligadosà mor t
e ou à t ransferência de dinheir
o par a
out r
o membr o da f amí l
ia. I ss
o ocor re porque o
capitalismoés elvagem.Saberganhardi nheiroesaber
mant ê-los ãoduascoi sasdis t
intas.
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Devagares
empre
Caudasl ongas-osext remosmai sdi stantesdeuma
sequênci a de r esul tados - exer cem uma i nf luênci a
enor menasf inanças .Quando um pequeno númer o de
event os acaba s endo r espons ável pel a mai oria dos
resultados .É cont rai ntuiti
voqueum i nves t
i dorpos sa
estar er rado met ade das vezes , ainda as s im, f icar
milionár io. Super es timamos o f ato da mai oria das
coisasnãodarcer to.
O pr imeiroes túdi odaDi sneyf aliu,em meadosda
décadade1930,Di sneyj áhavi apr oduzi domai sde400
desenhosani mados .A mai or iaer adecur ta,amai oria
eraador adapel ost elespect ador eseamai or iacaus ou
prejuízosas t
ronômi cos .At élançarA Br ancadenevee
faturar8 mi lhõesde dól aresnospr imei ros6 mes es.
Ess e valores tava em uma or dem de gr andeza mui to
mai ordoquequal querout racoi s aqueaempr es ahavi a
ganhado.Com es sel ançament o,t odasasdí vidasf or am
sanadas ,f unci onár ios i mpor tant es tiveram cont rat os
renovados ,a empr es a adqui riu um novo es túdio de
últimager ação…
Indús tri
as de capi talde r isco,f azem ci nquent a
inves ti
ment os,met adedel esdáer rado,10t enham um
resultado s atisfat ório e 2 ger em r es ultados
impr essionant esres pondendopor100% dosr et or nosdo
fundo.Amai or iadass t
ar t
upsdáer rado,j áqueomundo
sócompor taal gunsmegas suces sos .Qual quercoi s
aque
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Li
berdade
Uma pes qui sa s obr e felicidade r ealizada por
Campbel l,da uni ver sidade de Mi chigan r evelou que
poderf azeroqueques equer ,quandos equer ,com as
pessoascom ques equeréamai orvar iáveldees tilode
vidaquepr opor cionaf el i
cidadeàspes soas .O gr ande
valori nt ríns ecododi nhei roéacapaci dadequeel enos
dádet er moscont rol edonos sot empo.Teracapaci dade
deobt erpoucoapouco,um ní veldei ndependênci aede
autonomi a que vem de at i
vos não gas t
os, nos
propor ci onam mai orcont r
oles obr e o que e quando
podemosf azer .
Ti raral gunsdi asdef olgaquandof icamosdoent es
sem pr ejudi carascont as ,seapos ent arant esdot empo,
poderes perarporumaboavagadeempr egoquandof or
demi tido, poder acei tar um car go com um s alário
menor ,masquet enhaum hor áriof l
exí vel… conqui star
acapaci dadedepoderf azertaiscoi saséi nestimável .
OsEs tadosUni doss ãoopaí smai sr icodomundo.
Mashápoucasevi dênci asdeques eusci dadãoss ejam
mai sf el i
zeshoj edoquenadécadade1950.Par tedi sso
sedáaof atodequeus amosnos sar iquezapar acompr ar
coisas mai or es e menor es.Al ém di ss o o aument o
salarialnãopar eceum pr ogressoquandoanal is
amoso
queacont eceucom onos sotempo.At ualment e38% dos
empr egoss ãodes ignadoscomo“ger entes ,supervi sores
epr of is si
onai s”,car gosdet omadadedeci são,out ros
18
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O paradoxodo
donodocarro
As pes s
oas t endem a des ejar a r iqueza para
sinalizaraosout rosquedevem s eramadaseadmi r
adas.
Cont udo, na r ealidade, os outros se es quecem de
admi rarvocê,nãopor quenãoachem quear i
quezaseja
admi rável, mas por que usam a s ua r iqueza como
referência para o pr ópri
o desejo de serem amadose
admi rados.Se o r espeito e a admiração s ão o seu
objetivo,t ome cui dado como você cor r
e at r
ásdeles.
Humi ldade,gent il
eza e empat ia proporcionam mai s
respeitodoqueomot ordecarro.
Fort
unaéaquil
o
quevocênãovê
20
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anaDi
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Guardedi
nhei
ro
Acumul arf or
tuna pouco t em a vercom os s eus
rendi ment osoucom or et or nodoss eusi nves ti
ment os,
e mui t
ot empo a vercom o quant o você economi za
regul arment e.Os r etor nos dos i nves t
iment os podem
torná- l
or ico,noent ant o,s er ás empr eumai ncógni tas e
uma det ermi nada es trat égia de i nvestiment o vai
funci onar,por quant ot empo vaif uncionar e s e os
mer cadosvãocooper arounão.
Poupança e f rugal idade - que equi valem à
cons ervação e à ef i ciênci a nas f inanças - s ão as
variávei s que es tão s obr e nos so cont role.Al ém de
termosagar antiadeef icáci ade100%,t antohoj ecomo
no f uturo. Umaf or tunaés impl esment eo ques obr a
depoi squevocêgas taoqueganha.
Suponhamosqueum i nves ti
dort enhar etornosde
8% eo out ro de12%,osdoi spos suem o mes mo pa-
tri
môni ol í
qui do. O pr imei r
o, pr ecisas oment e da
met adedoqueganhapar avi verf elizeos egundos obe
opadr ãodevi dacadavezques eusr etornoscr escem.
Mes mo s endo um pi ori nves tidor,o pr imeir o estáem
mel hor pos ição, col he mai s benef ícios de s eus
inves ti
ment os .
Exi stem i nvesti
dor esquet rabalham 80 hor aspor
semana par a acr es cent ar um déci mo de pont o
percent ualaoss eusr et or nos ,enquant ohádoi sout rês
22
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
Razoávelraci
onal
Nãos omosmáqui nas,s omospes s
oascom emoções
e dúvi das pori sso não t entes err acionalao t omar
decisõesf inanceiras .Tentes err azoável,émai sr ealista
emai sf ácildes emant eras s i
m nol ongopr azo.
Um i nvestidorr acionalt omadeci sõescom bas eem
fatos mat emát i
cos , um i nves t
idor r azoável t oma
decisõesem umas al ader euni ão,cer cadoporcol egas
queel ees peraqueoadmi rem,aol adoum cônj ugeque
não quer decepci onar,t omando como r ef er encial
concor rentesi diotas,masr ealistas,além de t ers uas
próprias dúvi das .Exi st
e um component es oci alque
23
Ps
icol
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afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
24
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
Surpres
a
Osi nves ti
ment osnão s ão umaci ênciaexat a.São
um gr upo enor me de pes soas que t omam deci sões
imper feitas com i nformações l imi tadas s obre coi s as
que t er ão um gr ande i mpact o em s eu bem- estar,
podendo pr ovocar af l
ição,ganânci a e par anoi a at é
mes mo em pes soasi nt eli
gent es.Por tanto,oses tudos
dos event os do pas sado não devem s ervir de mapa
delineado do f ut uro. Uma conf iança exces s
iva em
dadosdo pas sado como s inaldascondi çõesf utur as,
nãof azem s entidoem um camponoqualai novaçãoea
mudanças ãoaf or çavi taldopr ogres so.Sem cont arque
coisas que nunca acont eceram ant es, acont ecem o
tempot odo.
Af orçamot rizdequal queras pect or elacionadoa
dinheiros ãoashi stóriasqueaspes s oascont am sobr es i
mes mas e as pr eferênci as que t êm por pr odut os e
serviços ,ees sascoi sasmudam conf or meacul tur aea
geração.
A vi vênci aem event oses pecíficoscomoumacr i se
ou aument o dat axadej uros,podem não pr epar aros
indivíduos par a pr óximos event os par ecidos j á que
nunca vão acont ecerda mes ma manei ra,maspodem
trazer um exces so de conf i
ança que pode s er
prejudici al.
25
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
26
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
futuros.
Al ição corretaas erext raídacom ass urpresasé
que o mundo é s urpreendent e. Devemos us ar as
surpresasdo pas sado para admi t
irque não podemos
preveroqueacont eceránof uturo.
Noçõesger aiss obrear elação daspessoascom a
ganância e o medo,s obre como s e comportam s ob
estress
ees obre como r espondem aos i ncentivos
tendem as eres távei snot empo.Ol harparaahi s
tória
dodi nheiroéút ilpar aesset ipodecoi sa.
Margem parai
mprevi
stos
27
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
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Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
Vocêvaimudar
Terum obj etivoem ment eéf áciledi vert ido.Ter
um obj eti
voem ment enocont extodast ens õesdavi da
realque s urgem a par tirda compet i
tividade é al go
totalment edi f
er ent e.Issotem gr andei mpact oem nos sa
capaci dadedepl anej armetasf i
nanceiras.
O pl anej ament o financei r
o de l ongo pr azo é
essenci al.Masascoi sasmudam,t antoomundoaos eu
redorquant os eusobj et
ivosedes ejos.É di fíci ltomar
deci sões dur adour as de l ongo pr azo, j á que a
probabi l
idadedes eusdes ejosmudar em éal ta.
Essasmudançascaus am mui toi mpactof inancei ro.
Char l
ie Munger di sse que a pr i
mei r
a r egr a da
compos i
ção é jamai s i
nt err ompê- la
des neces sariament e.Mas quando não i nter romper am
planej ament o f inancei ro quando s eus des ej os em
relaçãoavi dam mudam?
29
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
Nadaédegraça
A mai oriadascoi sasémai sdifí
cilnapr áti
cado
quenat eoria.Mui tasvezesomot ivoéonos s
oexces so
deconf i
ança,out rasvezespor quenãos omosbonsem
identifi
caro pr eço do s uces s
o,o quenosi mpedede
pagá-lo.
Adi ficuldadeem mant erumaper spect
ivaal ongopr azo
quando asaçõeses t
ão des pencando éenor me.Como
todas as coi sas que valem a pena,um i nves t
imento
bem- sucedidocobr aum pr eço.Es sepreçoémedi doem
volatili
dade,em medo,em dúvi da,em incertezaeem
arrependi mento.Tudo i s
so par ece muitof ácilde ser
30
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
31
Ps
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ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
as
32
Ps
icol
ogi
afi
nancei
raaosol
hosdeTi
oHul
i& Rai
anaDi
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VocêeEu
Exi s
teumanoçãodef inançasquedi zqueosat ivos
não t êm um pr eço r aci onalem um mundo onde os
investi dorest êm obj et ivosehor izontesdet empodi fe-
rentes.Pr eçosquepar ecem abs urdospar aumapes soa
podem f azers entidopar aout raj áqueosf atoresqueos
investi dorespr estam at ençãos ãodi f
er entes.
Se você des eja venderuma ação do Googl e,por
exempl o,em 30anos .O pr eçodever ás erdet er mi nado
porumaanál ises óbriadosf l
uxosdecai xades cont ados
paraospr óximosanos .Cas odes ejevenderem 10,deve
seranal isadoopot enci aldet ecnol ogiapar aapr óxi ma
décadaeacapaci dadedaadmi nistraçãodoGoogl ede
pôrem pr áti
cas uavi s ão. Pr etendendos acardaquia
um ano,devemos f icarat entos aos at uais cicl os de
vendasdepr odutosdoGoogl eeàsevent uaisquedasdo
mer cado.J ápar aum dayt raderévál idopagarqual quer
preço,por ques eu obj etivo es táem ganharal gum di -
nheiroent r eamanhãeoal moço.
Uma das r egr as do mer cado é que o di nheir o
persegue ao máxi mo os l ucr os. Se um at ivo pega
embal o,s ubindodef ormacons ist
ent eháal gum t empo,
um gr upo det rader sdecur to prazo pr esumequeel e
continuar áas ubi r,at rai ndo um vol ume r azoávelde
investi doresdecur topr azo,f ormandoumabol ha.
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As
eduçãodopes
simi
smo
Otimi smoéacr ençadequeaschancesdeum bom
result
adoes tãoas euf avoraol ongodot empo,mes mo
que haj a cont rat empos .Es s
e concei to é di ferente de
compl acênci aqueéacr editarquet udovaidarcer to.
Já o pes simi smo,é mai s comum e at raente na
sociedade, r ecebe mai s at enção que o ot imis mo.
Previsõespes simi stas ,soam mai ses pertasepl aus í
veis.
A hi stór i
a es tá chei a de exempl os de paí ses que
experiment aram r eces sões porexempl o,as sim como
ascensões e evol uções ,mas o i nteress ante é que ao
contrário das pr evisões pess imi s
tas, as
incorrigivel ment e ot imi stas,r ar ament es ão levadasa
sério.
Ai ndús tria de not ícias s obr ei nves timent os está
povoadasporpr of et asdades gr açaapes ardeoper arem
um ambi entenoqualmer cadodeaçõesaument ou17mi l
vezesnoúl ti
mos écul o( incluindodi videndos ).Sevocê
diz que o mundo es tá mel hor pode s er tachado de
ingênuoei ns ens ível .
Aopar arpar aanal is arovol umedepr ogres s
oque
os humanos s ão capazes de f azer em uma úni ca
geração, em r el ação a as pect os de cr esciment o
econômi co,des cober tasmédi cas ,ganhosno mer cado
deações ,igual dades oci al,serianat ur alacr editarqueo
otimismo r eceber ia mai s atenção que o pes simis mo,
masnãoéocas o.
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Quandovocêacaba
acredi
tandoem qual
quercoi
sa
Uma das f orças econômi cas mai s pot entes que
existem é a nar rativa.Em 2009 a s ociedade t i
nha a
mes macapaci dadedepr oduzi rr i
quezaqueem 2007e
mes moas sim elas of reuomai orbaqueem 80anos .A
diferençaent reasépocas ,f oiahi stóriaqueer acont ada
em 2007,s obr eaes tabilidadedospr eçosdascas as ,a
prudênci a dos banquei ros e s obre a capaci dade dos
mer cadosf inancei r
osdeaval iarosr i
s coscom pr eci são.
Quandopar amosdeacr edi tarnes sanar r
ativa,ascoi sas
mudar am.
O mundoégui adopores sashi stór i
aspori ssoque
quando osr i
scoss ão altosevocêt omaumadeci são
quer endoqueel adêcer to,acabaacr editandoem uma
histór i
aques uper estimaaschancesdequeel adêcer t
o.
Mai somai orr iscodedes ej arqueal gos ej aver dade,é
quando es pectro de pr evi são nem chega per to da
realidade.
Ber nieMadof fporexempl o,relat oul ucr osquenão
oscilavam nunca, audi tados por uma empr esa de
contabi lidader elativament edes conheci da,s er ecus oua
divul gar mui t
as i nf ormações s obr e como os l ucr os
haviam s idoobt idosemes moas siml evant oubi lhõesde
dólar esdeal gunsdosmai oresi nvest idoresdomundo.
Elecont ou umaboahi s
t ór i
aqueaspes s oasquer iam
acredi tar.
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Conf
iss
ões
Deci sõesfinanceirasnãos ãot omadasbas eadasem
planilhasnem l ivros,aol i
darcom ques tõescompl exas
eemot ivasqueaf et
am vocêes uaf amí li
a,nãoexi s t
e
respostacer ta.Exi s
tem pr i
ncípiosbás icosquedevem
ser respei t
ados, mas não exi s
te ver dade uni versal,
existeapenasoquef uncionapar avocê.E ger almente
essas deci sões nem s ão fei
tas com a i nt
enção de
maxi mizarosr etornos,masdemi nimizaraschancesde
decepci onarum f i
lhoouum cônj uge.
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Pós
-Es
cri
to
A hi stória do que acont eceu nosEs tadosUni dos
des de a Segunda Guer ra Mundi alexpl ica por que as
pes soaspens am s obr edi nheiro daf or maquepens am
hoje.
Ascoi sases tavam bas tantei ncer tas ,depoi smui t o
boas e depoi s mui to r uins … al guns event os
concat enadospodem aj udaraexpl icarasr azõesdes s a
narr ativa.
Aof inaldaSegundaGuer r
aMundi al,aal egriaer a
imens a,mas uma ques tão s ei ns t
aur ou. Mai s de 6
mil hões de pes s oas que havi am s er vido a guer r a
estar iam devol t
aaopaí ss em t rabalhoemor adia.
Dur ante a guer ra a cons trução de cas as havi a
estagnadopor quet odamão- de-obr af oit rans feri
dapar a
apr oduçãodes upr iment ospar aaguer ra.Osempr egos
criadosdur anteaguer ra( cons t
ruçãodenavi os,tanques
eavi ões )estariam ext intasnoat odot érmi nodaguer ra.
Por tant o, a t axa de des empr ego di sparou
imedi atament eapósaguer raeo des ejo doss oldados
nãoer ademor arnopor ãodamãees i m ar rumarum
empr egoecons truirumaf amí l
ia.
O medo de vi venci ar uma depr es são em l arga
escal as ei nstaur ou.
Apr imeiramedi daqueosEUAt iver am par amant er
a economi af unci onando no pós -guer raf oi manter
baixasast axasdej uros.Es samedi dat inhacomor azão
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