Conforto Térmico em Guaritas de Prédios Residenciais em Belém/Pa: Área Mínima de Ventilação Natural E Sombreamento de Aberturas
Conforto Térmico em Guaritas de Prédios Residenciais em Belém/Pa: Área Mínima de Ventilação Natural E Sombreamento de Aberturas
Conforto Térmico em Guaritas de Prédios Residenciais em Belém/Pa: Área Mínima de Ventilação Natural E Sombreamento de Aberturas
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XXIX SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Resiliência na Cadeia de Suprimentos
Bauru, SP, Brasil, 09 a 11 de novembro de 2022
1. INTRODUÇÃO
A arquitetura deve se preocupar com a harmonia entre as construções, as condições
ambientais e a vida humana, priorizando fontes naturais na geração de conforto térmico no
interior dos edifícios. Essa abordagem construtiva promove a sustentabilidade.
Nota-se que a comunidade científica tem demonstrado interesse em pesquisar a
qualidade do ambiente construído e os critérios de conforto térmico nos espaços urbanos. Para
ilustrar, menciona-se a existência de produções que avaliam condições térmicas em cidades
(FIALHO; FURTADO; XAVIER, 2021; RIBEIRO; GONÇALVES; BASTOS, 2018;
SOUZA et al., 2019), em instituições educacionais e residenciais (ARAÚJO; ASSIS;
RESENDE, 2021; GUIDI et al., 2021; NOGUEIRA et al., 2012), assim como nos edifícios de
apartamentos (BOGO; PICKLER, 2017; KUBA; BOGO; VIEIRA, 2021).
O desequilíbrio térmico pode afetar negativamente a vida humana. O estresse térmico
é definido como o resultado de condições microclimáticas desfavoráveis que requerem a
intervenção do sistema termorregulador, uma vez que, para o bom funcionamento do
organismo, a temperatura do corpo deverá ser mantida em torno de 37°C (CAMARGOS et
al., 2019). Condições adversas, de calor ou umidade, fazem com que o corpo funcione sob
estresse, o que demanda perda de calor para buscar o retorno ao estado de equilíbrio térmico.
Em condições de desconforto, têm-se a redução da produtividade dos trabalhadores, aumento
das sensações de mal-estar e de possíveis problemas de saúde (LACCHINI, 2010), agravando
as possibilidades de ocorrência de acidentes nos locais de trabalho (RUAS, 1999).
A cidade de Belém é capital do Estado do Pará e integra a Região Norte do país. Além
disso, situa-se na Amazônia e está próxima à Linha do Equador. A sua localização está
estreitamente relacionada com o clima equatorial e, por consequência, com elevadas
temperaturas, alto índice de umidade do ar e volumosas precipitações durante o ano. Ressalta-
se que a percepção da população às questões de conforto térmico tem corroborado essas
características ambientais (SILVA JUNIOR et al., 2012). O nível de edificação urbana,
acrescido da escassez de arborização pública, potencializam o desconforto térmico em Belém,
podendo atingir o exercício profissional de porteiros de edifícios situados na cidade.
A partir de pesquisa bibliográfica e documental, o trabalho desenvolveu um estudo de
caso com o objetivo de aplicar o referencial teórico e averiguar, em 5 guaritas de prédios
residenciais localizados em distintos bairros de Belém, a observância das normas técnicas
NBR 15575-4:2013 e NBR 15220-3:2005 sobre conforto térmico, a fim de sugerir estratégias
bioclimáticas para otimização do meio ambiente de trabalho de porteiros prediais.
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2. METODOLOGIA DA PESQUISA
A pesquisa é aplicada, exploratória, bibliográfica e documental. Também faz uso da
abordagem de estudo de caso, com investigação empírica do tema. No dia 29 de maio de
2022, no turno da tarde, foi realizado o levantamento de dados em 5 guaritas de edifícios
residenciais de Belém, localizados em bairros diferentes, para fortalecer a relevância da
amostragem. Foram coletadas medidas das guaritas e registros fotográficos das fachadas. O
levantamento foi precedido da autorização dos responsáveis dos condomínios. Após as
medições in loco, os dados foram transferidos para o AutoCad, para elaboração das plantas
baixas e inserção do norte geográfico, com posterior organização em planilha do Excel.
No tocante às normas técnicas, o trabalho adotou os parâmetros numéricos de conforto
térmico em edificações habitacionais (NBR 15575-4 e NBR 15220-3), diante da inexistência
de diretrizes especificas para guaritas prediais. Desse modo, a pesquisa avaliou a adequação
aos parâmetros da NBR 15575-4, item 11, tabela 15, zona 8, de 12% da área do piso, com
base na área mínima de ventilação natural de cada guarita. Examinou, também, as diretrizes
construtivas da NBR 15220-3, item 6.8, tabela 22, zona 8, de existência de aberturas grandes
de ventilação e sombreamento de aberturas, com aplicação do parâmetro de 40% da área do
piso, do anexo C, tabela C.1, da mesma NBR. Todas as operações foram conduzidas a partir
da metodologia de Lamberts, Dutra e Pereira (2014) para cálculo da área útil de ventilação
das janelas, com as seguintes especificações: 100% para janela do tipo de abrir; 50% para
janelas do tipo guilhotina e de correr; e 50% para janela basculante de abertura de 60°.
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petróleo aumentou em 113,2% e a geração por fonte hidráulica apresentou queda de 8,5%, em
decorrência da escassez de chuvas no período (BEN, 2022).
Para a área da construção civil, associar o conforto ambiental com o uso sustentável
dos recursos naturais e a geração de resíduos é um desafio, buscando-se projetar edifícios que
dependam cada vez menos de fontes artificiais, com maior respeito ao entorno e com melhoria
do conforto térmico do usuário. A sustentabilidade na construção civil deve ser pensada sob a
ótica da eficiência energética, desde a concepção arquitetônica, passando pela construção,
pelo uso e o pós uso, quando termina o tempo de vida do edifício (LAMBERTS; DUTRA;
PEREIRA, 2014). Nesse sentido, Mello (2021) ressalta a importância do ambiente construído
promover conforto aos usuários, visto que o conforto ambiental está diretamente ligado ao
consumo de recursos naturais, o que se acentua no campo térmico.
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6. ESTUDO D ECASO
6.1 Características ambientais de Belém
Belém apresenta clima equatorial, quente e úmido, com temperatura média acima de
18°C em todos os meses (IBGE, 2002), pertencendo à zona bioclimática 8 (NBR 15220-3).
Estima-se que gera 97% de desconforto térmico por calor no ano (PROJETEEE). Apesar de
sua localização amazônica, é um dos municípios com menor índice de arborização urbana em
vias públicas, com 22,3%, correspondendo à posição 90° de 144 no Pará e a 5.058° de 5.570
no Brasil (IBGE, 2010). Entre 1991 e 2020, atingiu médias de temperatura máxima de 32.5
°C, umidade relativa do ar de 83.7% e insolação de 168.1 Wh/m² (INMET). Há expressiva
quantidade de edifícios altos na zona central de Belém, que dificultam a troca de massas de ar
e potencializam microclimas mais desconfortáveis (SILVA JUNIOR et al., 2013).
6.2 Análise e discussão dos resultados segundo as NBR 15575-4 e NBR 15220-3
Em termos preliminares, o levantamento apontou que: (a) todas as guaritas fazem uso
de ventilador como mecanismo artificial exclusivo de conforto; (b) todas utilizam o beiral do
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telhado para sombreamento de janelas; (c) apenas a guarita 4 conta com arborização para
reforço da proteção solar; e (d) somente a guarita 2 não possui janelas posicionadas em lados
opostos. A partir da metodologia do trabalho, organizou-se os dados em sequência numérica.
A guarita 1 apresenta natureza de uma construção improvisada, situada em cima da
calçada em frente ao condomínio, conforme mostram as Figuras 1 e 2. Foi levantada a área de
2,08 m², com a presença de 3 janelas basculantes de tamanhos diferentes (janela 1: 1 m; janela
2: 0,73 m; e a janela 3: 1,02 m) com a mesma altura de 80 cm. O cálculo da área útil de
ventilação das janelas basculantes foi de 1,10 m². Já o cálculo da área mínima de ventilação
natural totalizou 0,24 m² e o de aberturas grandes das janelas foi de 0,832 m².
FIGURA 1 – Planta Baixa da guarita 1 FIGURA 2 – Fotografia da guarita 1
Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)
A guarita 2 foi planejada à frente e separada dos edifícios que compõem o
condomínio, conforme mostram as Figuras 3 e 4. Foi levantada a área de 3,68 m², com a
presença de 3 janelas, sendo 2 de guilhotina e 1 de correr, de tamanhos diferentes (janela 1:
0,50 m; janela 2: 0,97 m; e janela 3: 0,50 m) com a mesma altura de 1 m. O cálculo da área
útil de ventilação das janelas foi de 0,98 m². Já o cálculo da área mínima de ventilação natural
totalizou 0,44 m² e o de aberturas grandes das janelas foi de 1,47 m².
FIGURA 3 – Planta Baixa da guarita 2 FIGURA 4 – Fotografia da guarita 2
Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)
A guarita 3 foi planejada à frente e separada do edifício, conforme mostram as Figuras
5 e 6. Foi levantada a área de 6,74 m², com a presença de 3 janelas de correr de tamanhos
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Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)
A guarita 4 foi planejada à frente e separada do edifício, conforme mostram abaixo as
Figuras 7 e 8. Foi levantada a área de 1,95 m², com a presença de 3 janelas basculantes de
tamanhos diferentes (janela 1: 0,43 m; janelas 2 e 3: 1 m) com a mesma altura de 1,55 m. A
janela da fachada estava impedida de abertura, devido à uma grade de proteção. O cálculo da
área útil de ventilação das janelas basculantes foi de 1,10 m². Já o cálculo da área mínima de
ventilação natural totalizou 0,234 m² e o de aberturas grandes das janelas foi de 0,78 m².
FIGURA 7 – Planta Baixa da guarita 4 FIGURA 8 – Fotografia da guarita
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Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Elaboração própria dos autores (2022)
A guarita 5 foi planejada à frente e separada do edifício, conforme mostram as Figuras
9 e 10. Foi levantada a área de 6,45 m², com a presença de 5 janelas de correr de tamanhos
diferentes (janela 1: 0,60 m; janela 2: 0,80 m; janela 3:0,96 m; janela 4: 3,55 m; janela 5: 3,90
m) com a mesma altura de 1 m. O cálculo da área útil de ventilação das janelas de correr foi
de 4,90 m². Já o cálculo da área mínima de ventilação natural totalizou 0,77 m² e o de
aberturas grandes das janelas foi de 2,58 m².
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Fonte: Elaboração própria dos autores (2022) Fonte: Google Maps (2020)
As NBR 15220-3 e NBR 15575-4 recomendam que as aberturas para ventilação
natural sejam grandes nas edificações de Belém, além da NBR 15220-3 ressaltar que o
sombreamento das aberturas deve ocorrer durante o ano inteiro. No estudo, observou-se que a
guarita 3 é a única que fornece sombreamento por beiral nos dois turnos do dia, enquanto que
a guarita 1 atende apenas no turno da tarde, e as guaritas 2, 4 e 5 somente de manhã. Por outro
lado, o resultado dos cálculos sobre a área mínima de ventilação e existência de aberturas
grandes evidenciou que as 5 guaritas atendem ao critério de 12% de área de piso e que apenas
a guarita 2 não cumpre a orientação de 40% de área de piso:
TABELA 1 – Exposição gráficas dos resultados dos cálculos realizados
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nos períodos mais quentes do dia, à solução ativa de resfriamento artificial, a fim de amenizar
o desconforto térmico por calor. Os dados extraídos do software Analysis BIO corroboram
essa análise, na medida em que sugerem a aplicação de condicionamento térmico híbrido para
Belém, a partir da combinação de estratégias de ventilação cruzada (prioritária) e resfriamento
por ar-condicionado (secundária), conforme indica o Gráfico 1.
GRÁFICO 1– Predominância das estratégias ao longo do ano em Belém
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sendo necessário conjugá-las com outras estratégias. Com relação ao resfriamento artificial, o
Analysis BIO especificou a necessidade de ar-condicionado nos picos de calor em Belém,
medida que não é atendida pelas guaritas, por todas fazerem uso de ventilador. A presença de
ventilador nos recintos pode indicar que estão recebendo altas cargas térmicas e ser fonte de
desconforto acústico quando o aparelho for acionado em altas velocidades (ANDRÉ, 2019).
Todas apresentam beirais para sombrear as aberturas, no entanto, essa estratégia se
mostrou precária nas guaritas 1, 2, 4 e 5, demandando a implementação de beirais mais largos,
com prolongamento da cobertura, sobretudo por serem pavimentos térreos e devido à
incidência solar da região. A arborização fornece mais uma barreira solar e contribui para a
estabilização do microclima, regulando a temperatura e umidade, além de ser um elemento
cultural amazônico (CÉLIS; PEREIRA; MOREIRA, 2020), devendo ser priorizada nas
guaritas 1, 2, 3 e 5, desprovidas de proteção vegetal. Mesmo a guarita 3, que possui controle
solar por beiral, pode se beneficiar da solução arbórea. Estudos indicam que a associação de
vegetação arbórea e sombreamento de edifícios impede o aumento do desconforto térmico em
áreas de grande verticalidade em Belém (SILVA JÚNIOR, et al., 2013).
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
É necessário reduzir o consumo energético convencional das edificações urbanas e
fortalecer a adoção de estratégias bioclimáticas, o que inclui as guaritas prediais e a profissão
de porteiro. A promoção de conforto térmico no ambiente de trabalho resguarda a saúde e
qualidade de vida, especialmente em locais com grande incidência solar e umidade.
Os resultados principais do estudo indicaram que as 5 guaritas atendem o critério de
área mínima de abertura de ventilação de 12% de área de piso (NBR 15575-4) e que somente
a guarita 2 não cumpre o critério de aberturas grandes de ventilação de 40% de área de piso
(NBR 15220-3), bem como foram identificadas acentuadas inadequações no critério de
sombreamento (NBR 15220-3), uma vez que, apesar de todas utilizarem beiral, a guarita 3 é a
única que fornece sombreamento nos dois turnos do dia. De modo complementar, destaca-se
que os resultados apontaram que as 5 guaritas fazem uso de ventilador como mecanismo
artificial exclusivo de condicionamento térmico e foi reconhecido reduzido nível de vegetação
natural no entorno das edificações, já que apenas a guarita 4 utiliza arborização para reforço
da proteção solar.
Com o objetivo de otimizar o condicionamento térmico, com base nas normas
térmicas e na literatura, sugeriu-se a adoção de estratégias bioclimáticas combinadas de
ventilação natural cruzada permanente e ventilação mecânica por ar-condicionado em picos
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térmicos, com sombreamento integral de aberturas, por meio da ampliação dos beirais e
fortalecimento da arborização nas fachadas. Cabe advertir que a pesquisa considera prioritário
o uso de estratégias bioclimáticas passivas, em detrimento das ativas, como o ar-
condicionado, porém, os parâmetros técnicos indicam a insuficiência das fontes naturais e do
ventilador em momentos de maior desconforto térmico em Belém.
Quanto às limitações do trabalho, aponta-se a quantidade da amostragem, a qual não
fornece avaliação ampla sobre a adequação das aberturas de ventilação e de sombreamento
nas guaritas de Belém. Também se registra que o artigo não examinou variáveis ambientais
(temperatura do ar, temperatura radiante média, umidade relativa do ar e velocidade do ar) e
pessoais (taxa metabólica e vestimenta). Assim, recomenda-se a elaboração de novas
investigações sobre conforto térmico em guaritas prediais situadas em Belém e em outros
locais quentes e úmidos, com a aplicação de: a) estudo de caso com maior amostragem
numérica; b) levantamento de variáveis ambientais e pessoais; c) análise de outros critérios de
desempenho térmico da NBR 15575-4; d) questionário para medição dos níveis de percepção
térmica dos porteiros; e e) exame dos parâmetros de conforto acústico e lumínico em guaritas.
REFERÊNCIAS
AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING
ENGINEERS. ANSI/ASHRAE Standard 55: thermal environmental conditions for human
occupancy. Atlanta, 2020.
BOGO, A.; PIETROBON, C.E.; BARBOSA, M.J.; GOULART, S.; PITTA, T.; LAMBERTS,
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UNITED NATIONS - United Nations Environment Programme. 2020 Global Status Report
for Buildings and Construction: towards a zero‑emission, efficient and resilient buildings
and construction sector. Nairobi, 2020.
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