Primeiro Estudo Dirigido
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SISTEMA LINFÁTICO
• Defina o que são as seguintes estruturas (0,4 p.):
• Órgãos Linfoides. – São órgãos que fazem parte do sistema linfático, ligados
a parte imunológica do corpo. São eles: o baço, o timo, a medula óssea,
linfonodos e os tecidos linfoides.
O sistema linfoide por sua vez é mais abrangente. Além de englobar o sistema
linfático, abrange ainda todas as células, tecidos e órgãos do corpo que contêm
agregados linfocitários (EROSCHENKO, 2008). Os tecidos linfoides podem estar
distribuídos de forma difusa ou organizada. De acordo com o sistema no qual é
encontrado, pode ser classificado como MALT (associado à mucosa), GALT
(associado ao sistema gastrointestinal), SALT (associado à pele) e BALT
(associado ao sistema respiratório) (BANKS, 1998; BACHA; BACHA, 2000). Os
tecidos linfoides difusos estão distribuídos de forma desorganizada no tecido
conjuntivo frouxo de inúmeros sistemas orgânicos.
• Vasos linfáticos -. Eles são maiores do que os capilares, são vasos que não
circulam sangue, passa linfa neles.
a. Vaso aferente – vaso que chega no órgão linfoide, ele impede o refluxo de linfa.
b. Vaso eferente –vaso que sai da medula com a linfa, ele se esvazia no tronco
linfático.
8. Medula Óssea; - realiza hematopoiese, órgão que fica dentro dos ossos. Produz
os glóbulos brancos (os leucócitos) os glóbulos vermelhos (hemácias) e as
plaquetas.
O baço também não pode ser classificado como metabólico (caso do baço
humano) onde os tecidos linfoides são bem desenvolvidos. Tal característica em
cetáceos é vista apenas em animais jovens, onde a polpa branca, bem
desenvolvida, é formada predominantemente por nódulos linfáticos circundados
pela bainha linfoide periarteriolar. Em animais com idade mais avançada, estes
centros foliculares são raros e pouco desenvolvidos (ROMANO et al., 1993).
Simpson e Gardner (1972) afirmam que a baixa quantidade de nódulos linfáticos
pode afetar a sanidade de animais mais velhos caso este seja exposto a agentes
infecciosos. Assim como em linfonodos, não é esclarecido se há uma baixa
imunoatividade deste órgão em mamíferos aquáticos.
Junto aos sinusóides, o fígado possui macrófagos denominados células de Kupffer, que
são células do sistema monocítico-macrofágico. Essas células retiram agentes
infecciosos, células inviáveis e endotoxinas do sangue. Possuem a capacidade de 11
migração para locais de dano e linfonodos.
O sistema biliar flui no sentido oposto ao fluxo sanguíneo, tendo início na região
periacinar (centrolobular) e seus canalículos são as próprias membranas celulares dos
hepatócitos. Fora da placa limitante, a bile é drenada para o canal de Hering, ou
colangíolos, e então até os ductos biliares.
Os ductos biliares se unem formando o ducto hepático, que conflui com o ducto cístico
da vesícula biliar e forma o ducto biliar comum, que leva a bile até o duodeno.
Vale ressaltar que somente lesões que afetam a maior parte do parênquima hepático
poderão produzir sinais de insuficiência hepática, já que lesões focais raramente
destroem uma quantidade suficiente de parênquima para
sobrepujar as reservas do órgão (CULLEN; MACLACHLAN, 2001).
Os agentes infecciosos atingem o fígado mais comumente pela via hematógena devido
à circulação hepática dupla, que recebe tanto sangue arterial pela artéria hepática,
como sangue venoso do trato gastrintestinal pela veia porta.
A consequência clínica mais grave das lesões hepáticas é a insuficiência hepática (IH),
que pode ser causada por destruição hepática somente súbita. Com maior frequência,
a insuficiência hepática ocorre como desfecho de uma lesão progressiva do fígado,
seja por destruição insidiosa de hepatócitos ou por ataques repetidos de lesão ao
parênquima hepático (CULLEN; STALKER, 2015, THEISE,2016).
A necrose dos tratos portais é consequência da ação de toxinas que não exigem
metabolismo intracelular do hepatócito. A necrose hepática difusa é a lesão
histopatológica mais consistente detectada em cães e gatos com sinais de insuficiência
hepática aguda (CENTER,1997).
De acordo com CULLEN (2015) as lesões aos hepatócitos provocadas por diversas
substâncias tóxicas podem ser reversíveis ou irreversíveis dependendo do grau de
lesão que causam na membrana basal das células hepáticas.
Da mesma forma, lesões que afetem as células das vias biliares direta ou
indiretamente podem induzir tanto a morte rápida destas células, bem como estimular a
sua proliferação deu ma maneira desordenada na tentativa de recobrar as suas
funções normais
(CHEEKE et al. 1988).
o Linfonodo parotídeo
o Linfonodo mandibular
o Linfonodo pré-escapular
o Linfonodo axilar
o Linfonodo inguinal
o Linfonodo poplíteo
o Baço
o Timo
ORELHA
O nervo auriculotemporal
emerge da margem caudal do
nervo mandibular. Ele é coberto pela glândula salivar parótida
e contorna a margem caudal da mandíbula para alcançar a face
imediatamente ventral à articulação temporomandibular. Divi-
de-se em um ramo auricular e outro temporal. O ramo auricular
corre na extensão da margem rostral do meato acústico externo
até a base da orelha externa e inerva a pele nessa área, junta-
mente com o ramo auricular rostral do nervo intermediofacial.
O ramo temporal emite nervos menores que inervam o meato
acústico externo, a glândula parótida e a pele das bochechas.
O
músculo parotidoauricular
é uma faixa muscular lon-
ga, que se prolonga desde as regiões cranial cervical e parotídea
até o ângulo ventral da cartilagem escutiforme. Ele direciona a
orelha ventral e caudalmente (Figs. 2-4 e 2-6)
.
Osmúsculos auriculares caudais
consistem em uma
parte longa, o músculo cervicoauricular médio (m. cervicoau-
ricularis medius), e uma parte curta, o músculo cervicoauricu-
lar profundo (m. cervicoauricularis profundus). As duas partes
emergem da parte cranial do pescoço e terminam na face lateral
da cartilagem escutiforme. Eles projetam e retraem a orelha
externa.
A
orelha externa
(também chamada de pavilhão auricular ou
pina) dos mamíferos domésticos apresenta grande variação de
tamanho e formato entre espécies e raças. Variações específicas
de raças se destacam particularmente no cão (Tab. 17-1). Na
maioria dos animais a orelha externa é extremamente móvel e
é importante para a comunicação entre indivíduos (Figs. 17-2
e 17-3).
A orelha
apresenta formato de funil e serve como estru-
tura captadora de som. Ela se move por meio dos músculos au-
riculares para localizar e coletar sons. Vários músculos auricu-
lares emergem da cartilagem escutiforme, uma pequena lâmina
cartilaginosa na face rostromedial do pavilhão auricular; outros
emergem de segmentos vizinhos do crânio.
Os músculos auriculares
se dispõem ao redor do pavilhão auricular e nele se inserem. Eles giram a orelha
externa e a movem para cima e para baixo. Os músculos compõem-se de
diversas camadas de uma grande quantidade de faixas que podem variar em
tamanho ou inserção não apenas entre espécies e
raças, mas também de um indivíduo para outro. Como os outros
músculos miméticos, sua inervação ocorre por meio do nervo
intermediofacial.
a. Aurícula ou Pina; - projeção da orelha que tem como base cartilagem, chamada
também pavilhão auricular
b. Meato Acústico Externo; - ducto, canal da orelha que conecta a pina com a
orelha média
O meato acústico externo é um cilindro ósseo curto ao qual está fixada a orelha
externa e é fechado pela membran impânica, a qual separa o canal da orelha
externa da cavidadeda orelha média e está ausente no gato. Situada ventral e
medialmente em relação ao meato acústico externo está a bula timpânica, a qual
envolve parte da cavidade da orelha média. Caudalmente em relação à bula
timpânica, o canal auditório, por onde atravessam os nervos facial e
estilomastóideo e a artéria estilomastóidea, passa pelo forame estilomastóideo.
Não é
possível discernir a incisura ótica incisura otica)
O ramo auricular
corre na extensão da margem rostral do meato acústico externo
até a base da orelha externa e inerva a pele nessa área, junta-
mente com o ramo auricular rostral do nervo intermediofacial.
O ramo temporal emite nervos menores que inervam o meato
acústico externo, a glândula parótida e a pele das bochechas
O músculo estapédio
(m. stapedius) se origina de uma
pequena fossa entre o canal facial e a parede da cavidade tim-
pânica e se insere na cabeça do estribo. A contração do músculo
estapédio afasta a base do estribo da janela do vestíbulo e, desse
modo, possui um efeito atenuante sobre a transmissão. O múscu-
lo tensor do tímpano é inervado pelo nervo pterigóideo, um ramo
do nervo mandibular; o músculo estapédio é inervado pelo nervo
facia
Osossículos da audição formam uma cadeia localizadanos níveis superiores da
orelha média, no epitímpano. O nervo intermediofacial corre próximo ao
epitímpano. Doenças da orelha média também podem afetar o nervo facial. As
tubas auditivas (trompas de Eustáquio) conectam a faringe à cavidade timpânica.
O nervo vestibular
conecta o aparelho vestibular da
orelha interna ao encéfalo
i. Perilinfa –liquido que fica entre o labirinto ósseo e o labirinto interno, fica fora
do labirinto membranoso e o protege.
Durante um exame
post-mortem, às vezes é necessário remover o gânglio vestibular
situado no meato auditivo interno para que se possa examinar a orelha interna.
Deve-se fazer uma incisão através do pilar central da cóclea de modo que uma
amostra de tecido possa ser coletada do
gânglio espirale do órgão espiral. O ângulo da incisão em relação à base do
crânio é específico para cada espécie
Aurícula ou Pina;
Tímpano;
Cavidade Timpânica;
Ossículos;
Tuba Auditiva.
Cóclea
Vestíbulo
Canais semicirculares
Labirinto vestibular
Labirinto coclear