Curso de Formação de Sargentos Período Básico
Curso de Formação de Sargentos Período Básico
Curso de Formação de Sargentos Período Básico
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS
(ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO)
COLETÂNEA DE MANUAIS
DE
TÉCNICAS MILITARES I
Volume II
2021
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Conteúdo Pág.
CAPÍTULO VI – FARDAMENTO MILITAR
1. Codificação dos uniformes.................................................................................................. 4
2. Dos Uniformes..................................................................................................................... 5
3 Dos distintivos ..................................................................................................................... 42
4 Das Insígnias........................................................................................................................ 105
5 Da apresentação pessoal..................................................................................................... 136
CAPÍTULO VII – BOAS MANEIRAS E CONDUTA DO MILITAR
1. Trato para com os superiores e pares ................................................................................ 172
2. Atendimento ao público....................................................................................................... 173
3. Procedimento individual a ser adotado pelo militar em uma OM........................................ 176
4. Procedimento individual a ser adotado pelo militar fora do quartel .................................... 185
5. Trajes civis........................................................................................................................... 187
6. Modos de servir e os diferentes tipos de serviços............................................................... 190
7. Arrumação das mesas......................................................................................................... 194
8. Boas maneiras durante as refeições................................................................................... 195
9. Outras regras de etiqueta e boas maneiras........................................................................ 199
CAPÍTULO VIII – MEIO AMBIENTE 201
1. Educação ambiental............................................................................................................ 203
2. Resíduos recicláveis............................................................................................................
CONTEÚDO IX– SERVIÇOS INTERNOS E EXTERNOS
1. Do Oficial de Dia.................................................................................................................. 208
2. Do Adjunto........................................................................................................................... 213
3. Do Comandante da guarda................................................................................................. 214
4. Do Cabo da guarda............................................................................................................. 216
5. Dos Soldados da guarda e da Sentinelas........................................................................... 218
6. Do Reforço da guarda......................................................................................................... 221
7. Da substituição das guardas do quartel e das Sentinelas................................................... 222
8. Do Sargento-de-dia à Subunidade...................................................................................... 223
9. Do Cabo-de Dia................................................................................................................... 226
10. Dos Plantões..................................................................................................................... 228
FARDAMENTO MILITAR
§ 1º Quanto ao cabelo:
a) devem usar seus cabelos aparados curtos, por máquina ou tesoura, mantendo bem nítidos os
contornos junto às orelhas e ao pescoço;
b) o corte de cabelo considerado “aparado curto” caracteriza-se por apresentar a parte inferior
(nuca) e a lateral do crânio compatíveis com o corte em máquina nº 3 e a parte superior do
crânio compatível com a máquina nº 4. O contorno do corte na altura do pescoço (pé do cabelo)
deve ser feito com navalha ou instrumento similar;
c) na parte superior da cabeça, o cabelo deve ser desbastado o suficiente para harmonizar- se com
o resto do corte e com o uso da cobertura;
e) o corte de cabelo deve ser mantido nos padrões já descritos e renovado periodicamente,
exceção feita aos militares em curso ou em operações, situação em que a frequência é
determinada por ordem específica.
a) devem usar seus cabelos em corte de meia cabeleira curta, nas seguintes condições:
1. nas partes parietais e occipitais do crânio, isto é, na transição do couro cabeludo, o cabelo
deve ser cortado à máquina nº 3, mantendo-se bem nítidos os contornos junto às orelhas e
ao pescoço; e disfarçando o corte, gradativamente, de baixo para cima, com a tesoura, até a
altura correspondente à borda da cobertura;
2. na parte superior da cabeça, o cabelo deve ser desbastado o suficiente para harmonizar-se
com o resto do corte e com o uso da cobertura;
3. na nuca, o cabelo deve ser aparado à máquina nº 2 e o contorno do corte na altura do pescoço
(pé do cabelo) deve ser feito com navalha ou instrumento similar; e
c) o corte de cabelo deve ser mantido nos padrões já descritos e renovado no período máximo
de 10 (dez) dias.
a) é vedado o uso de corte de cabelo tipo “moicano” ou “topete”, além do penteado com o cabelo
levantado na parte anterior da cabeça, com ou sem gel fixador;
b) é vedado o uso de franja, pastinha e outros penteados similares, que cubram a testa, ainda
que parcialmente; e
c) é vedado raspar a cabeça ou adotar corte de cabelo com máquina inferior a nº 2, exceção
feita à recomendação médica, durante a realização de curso ou estágio de caráter voluntário
ou calvície.
Parágrafo único. É considerado calvo o militar cuja queda de cabelo tenha atingido área
superior a 40% da superfície do couro cabeludo.
§ 2º Quanto ao bigode:
I - é permitido aos oficiais, subtenentes e sargentos o uso de bigode, desde que discreto,
aparado, não ultrapassando a linha dos lábios, devendo constar da carteira de identidade do
militar;
III - é vedado o uso de bigode aos alunos de escolas de formação e aos cabos e soldados sem
estabilidade;
IV - é vedado o uso de bigode pelo militar, na situação em que tenha que raspar a cabeça para
a realização de curso ou estágio; e
V - os Comandantes Militares de Áreas podem autorizar o uso de bigode pelos cabos, taifeiros e
soldados estabilizados que o requererem.
§ 3º Quanto à barba:
II - é vedado o uso de barba aos oficiais e praças do Exército. Exceção apenas quando o
militar for dispensado temporariamente da obrigação de raspar a barba, homologada por
médico militar e publicada em Boletim Interno (BI) da Unidade. Neste caso, o uso de uniforme
V - ideia ou ao ato ofensivo às Forças Armadas, ao decoro militar e aos bons costumes.
I - cordão para pescoço: permitido o uso de 1 (um) colar no pescoço, desde que esse ornato
seja metálico, dourado e/ou prateado, formado por uma só volta e de fina espessura. Esse
adereço deve ser usado por baixo da gola ou por dentro da camisa ou camiseta;
II - pingente: permitido o uso de pingente metálico, dourado e/ou prateado, de fina espessura,
por baixo da gola e por dentro da camisa/camiseta, desde que não faça alusão à(s):
b) violência e à criminalidade;
e) ideia ou ao ato ofensivo às Forças Armadas, ao decoro militar e aos bons costumes.
IV - piercing: é vedado o uso de piercing em partes do corpo que fiquem expostas quando o
militar estiver trajando qualquer uniforme;
7.2.1. GENERALIDADES
Pesquisas realizadas pela Psicologia Social demonstram que as pessoas sentem
necessidade de ser tratadas como únicas. Assim, quem procura uma OM supõe que o militar
ou o servidor civil que vier a atendê-lo o faça de forma especial e que a OM reconheça a
importância de sua pessoa e de sua solicitação.
As pessoas que se dirigem a uma OM buscam solucionar alguma demanda que lhes é
importante. Devem ser tratadas com atenção, mesmo que seu interesse não seja satisfeito. O
tratamento cordial, com respostas rápidas e precisas, deve ser o foco de todas as OM do
Exército.
De maneira geral, ao selecionar os auxiliares que atenderão aos diversos públicos, o
oficial de Com Soc deverá instruí-los no sentido de que:
a) sejam cordiais;
b) escutem o interlocutor com atenção, deixando-o expor suas demandas até o
fim, sem interrompê-lo desnecessariamente;
c) evitem as discussões;
d) falem de maneira clara e pausada, certificando-se de terem sido entendidos;
e) evitem o uso de termos militares (abreviaturas e jargões) no trato com civis, bem como
o uso de gírias, em qualquer situação;
f) sejam proativos;
g) busquem as soluções para as demandas apresentadas, de forma rápida e precisa; e
h) verifiquem se a explicação sobre procedimentos a serem adotados foi entendida,
sanando dúvidas remanescentes.
A OM pode estar fisicamente estruturada para atender ao público, mas se não dispuser
de militares e/ou servidores civis preparados para dispensar às pessoas o devido tratamento,
poderá colocar em risco a imagem da Força Terrestre. Assim, qualquer que seja o grau
hierárquico de quem tiver contato direto ou indireto com o público-alvo, será considerado
pessoa envolvida neste processo. Dessa forma, sua maneira de falar e agir influenciará a
imagem formada sobre o Exército.
7.2.2. RECEPÇÃO NA OM
O Corpo da Guarda causa a primeira impressão a quem chega a uma OM. A
apresentação da sentinela, atenta, em atitude marcial e com o uniforme bem composto, será
o primeiro atendimento positivo.
Após a identificação pela Guarda do Quartel, os visitantes deverão ser encaminhados à
Seç Com Soc ou à sala de visitas, de acordo com as Normas Gerais de Ação (NGA) de cada
OM. Esta identificação deve ser realizada com cordialidade, rapidez e respeito, prestando-se
as informações necessárias e acompanhando-se o visitante até o local destinado, se for o
caso.
A Seç Com Soc deverá estar preparada para servir de sala de espera para todos os
visitantes que serão recebidos. Deve estar localizada o mais próximo possível do Corpo da
Guarda, visando a otimizar a segurança orgânica da OM, bem como desonerar as atividades
do serviço da guarda ao quartel.
i) saber com antecedência quais as pessoas e assuntos que o seu chefe poderá atender;
assim, o próprio comunicador social estará preparado para solucionar e encaminhar todas as
demais situações;
j) falar apenas o necessário; fornecer a informação com clareza e precisão, porém tendo
cuidado com assuntos sigilosos e delicados e, em tema de maior responsabilidade, solicitando
a presença da pessoa que trata dele diretamente;
7.3.1. Do Expediente
Art. 184. O expediente é a fase da jornada destinada à preparação e execução dos
trabalhos normais da administração da unidade e ao funcionamento das repartições e das
dependências internas.
Parágrafo único. Os serviços de escala e outros de natureza permanente independem do
horário do expediente da unidade, assim como todos os trabalhos e serviços em situações
anormais.
Art. 185. O expediente começa normalmente com a formatura geral, da unidade ou de
SU, e termina depois da leitura do BI do dia, com o toque de “ordem”.
7.5.3. Rigor
O "smoking" é o traje clássico de eventos formais em que se impõe uma uniformidade
no trajar dos convidados. Ele não se constitui em um traje de gala, costuma ser adotado em
festas à noite com baile e em jantares formais. O traje feminino correspondente ao "smoking"
é geralmente o vestido longo, atualmente têm sido aceitas variações, como o "demi-longue"
ou outros modelos confeccionados em tecidos nobres.
7.5.6. Esporte
É indicado para eventos que envolvam lazer, reuniões matinais, festas ao ar livre,
churrascos e confraternizações diversas. O uso da bermuda é aceito se o evento for ao ar livre
e for sugerido pelo anfitrião. O agasalho para o traje esporte é livre, podendo ser um suéter,
um pulôver ou qualquer complemento esportivo.
7.5.7. Correspondência entre os trajes e os uniformes das três Forças
O "maitre" comunica à anfitriã que a refeição está pronta e esta se dirige para o cavalheiro que será
seu vizinho à direita da mesa (normalmente o homenageado ou o de maior precedência).
c. Tipos de serviço
1) À francesa
O serviço começa com a entrada, entradas frias são servidas antes da sopa e as quentes
depois, se for sopa, o prato pode já vir servido da cozinha. O prato de entrada é servido sobre prato
raso; ambos são retirados juntos. O mesmo ocorre ao se servir e retirar a sopa. Água e pãozinho já
deverão estar servidos. Sopa só deve ser servida em jantares. Uma entrada fria também pode estar
posta antes dos convidados entrarem na sala, ou ser servida, pela direita, logo após todos se sentarem
à mesa. Em refeições mais formais só se serve água mineral, vinho e champanhe, e pela direita.
Terminada a entrada, o garçom retira o prato pela esquerda. O primeiro prato (peixe é o clássico) é
servido também pela esquerda. Se o prato for individual e vier pronto da cozinha será colocado na
mesa, pela direita. O garçom segura a travessa com o braço esquerdo envolto num guardanapo e
mantém o direito às costas, oferecendo, pela esquerda do convidado, o alimento e os talheres para
ele se servir. O convidado toma os dois talheres nas mãos (colher na direita e garfo na esquerda) e se
serve. Assim o serviço prossegue de pessoa para pessoa. Só se começa a comer quando a anfitriã
levanta seus próprios talheres da mesa. Terminando o primeiro prato, o garçom retira o prato e os
talheres usados pela esquerda e, ao mesmo tempo, coloca um prato limpo pela direita.
Serviço à Francesa
2) À inglesa
O serviço à inglesa é aquele praticado normalmente nos restaurantes mais finos e muito usado
nas Organizações Militares. O garçom é quem serve a comida, indagando às pessoas discretamente
o que prefere e colocando em seus pratos. No mais é tudo igual ao serviço à francesa, inclusive no
que se refere ao lado esquerdo para servir os alimentos.
Este serviço, à semelhança do serviço à francesa, pode ter uma variação: os garçons já trazem
o prato individual pronto, servido da cozinha, colocando-o à frente do convidado, pela direita.
3) À americana
É um serviço em forma de bufê, pratos, talheres, copos e demais apetrechos são dispostos em ampla
mesa decorada, juntos com travessas contendo o cardápio escolhido. Alimentos quentes ficam sobre
aquecedores para conservar a temperatura constante. Os próprios convidados se servem no "bufê" ou,
quando é exigido mais requinte, os convidados são aí servidos, por garçons, e sentam-se às mesas,
com lugares marcados.
Buffet à Americana
A toalha de mesa tem de estar lavada e passada de forma impecável. Ela precisa ser de
tecido nobre e ter dimensões suficientes para que haja uma queda de pelo menos 25 cm de
cada lado da mesa.
Um forro sob a toalha, suaviza o ruído na colocação dos pratos.
Em eventos menos formais, jogos americanos, nos mesmos tecidos, podem e devem ser
usados em almoço ou jantar, em especial sobre mesas de mármore, granito, vidro, ou de
madeira, quando ela está bem tratada.
A distância entre um lugar e outro deve manter-se entre 50 cm e 75 cm.
Os pratos são colocados no lugar, a dois dedos (3 cm) da borda da mesa, de modo que
não toquem nas pessoas. Os sousplats (pratos de prata ou cristal para ficar sob os pratos)
não são obrigatórios, mas dão um ar requintado e evitam que pequenos restos de comida
caiam na mesa. O prato de sopa (fundo) é colocado sobre o raso. Pode-se também utilizar
taças de consomê. Os guardanapos são colocados à esquerda dos garfos, ou sobre os pratos.
7.8.1. Apresentações
Normalmente, as autoridades procedem as apresentações de seus convidados, dizendo;
por exemplo: "Senhor Carlos Antunes, apresento-lhe o Cel José de Abreu", ou: "Senhor Carlos
Antunes, tenho o prazer de apresentar-lhe o Cel José de Abreu", ou, ainda, simplesmente o
nome das pessoas: "Senhor Carlos Antunes, Cel José de Abreu".
7.8.2. O convidado
O convidado para um almoço, ou jantar sentado, tem a obrigação de confirmar (ou não)
sua presença. E, em caso de impossibilidade de comparecimento, não deve mandar
representante. Não comparecer a um compromisso dessa natureza, depois de aceitá-lo,
constitui ato grosseiro.
O pedido de resposta a um convite é indicado pelas iniciais R.S.V.P. (Répondez s’il vous
plaît) à direita, na parte inferior do convite, acompanhadas do telefone ao qual se deve
responder.
Quando o evento é realizado na residência do anfitrião, é delicado oferecer uma pequena
lembrança para a esposa, como por exemplo: bombons, flores e pequenos objetos de
decoração.
As flores devem ser acompanhadas de cartão e enviadas antes da hora marcada para a
recepção.
O convidado deve ser pontual. Só por razões imperiosas se chega atrasado a uma
reunião formal com lugares marcados à mesa.
O convidado não deve se oferecer para conhecer a parte íntima da casa.
A embriaguez constitui espetáculo deplorável.
O lavabo deve ser deixado nas mesmas condições impecáveis que encontrou.
7.8.3. Pratos
Dependendo do tipo de serviço que será executado há aqui duas situações:
a) O prato da primeira entrada se apresenta vazio em cima do show-plate, fazendo parte
do mise-en-place, antes da chegada do comensal.
b) O prato da primeira entrada será servido pelo garçom, já com a comida, após a
chegada do comensal. Nesse caso apenas o show-plate fará parte do mise-en-place.
Em qualquer um dos dois casos, ao final de cada serviço, o prato vai sendo retirado e os
subsequentes vão sendo servidos, sempre em cima do show-plate. Assim, o comensal não
precisa se preocupar com a correta utilização dos pratos, pois estará sempre um de cada vez
na mesa.
7.8.4. Talheres
Os talheres costumam assustar um pouco, pois se apresentam todos que serão usados
até o fim da refeição, já na mise-en-place. Por isso, exigem um pouco de cuidado, afinal a
7.8.7. Guardanapo
O guardanapo deve ir dobrado sobre o prato de mesa ou sobre o show-plate, quando o
prato de mesa não fizer parte da mise-en-place inicial. Se houver espaço na mesa, ele pode
vir também em seguida dos talheres dispostos do lado esquerdo.
Muita atenção: há pouco tempo, muitos restaurantes ainda se dedicavam à arte de dobras
de guardanapo, numa tentativa de sofisticar o serviço. No entanto, hoje com o crescimento do
conceito de higiene e manipulação de alimentos, convém dobrar o guardanapo de forma que
ele seja o mínimo manuseado possível.
A dobra mais comum é a chamada “envelope”, que o garçom pode fazer com uma pinça
de colheres sem nem mesmo tocar a mão no tecido.
MEIO AMBIENTE
8.1.1 PRINCÍPIOS
a. Integrar agentes, ações e instrumentos na gestão ambiental no âmbito do Exército
Brasileiro.
l. Executar a recuperação ambiental, sempre que possível, nas áreas degradadas sob a
jurisdição do Exército.
Todos nós produzimos lixo. Logo fazemos parte desse problema, mas também
precisamos fazer parte da solução. Como?
Repensar - Repense seus valores e práticas e diminua a produção de lixo com novos
hábitos.
Reciclar - Dê nova vida a materiais, reaproveitando matéria prima para fabricar um novo
produto.
Coleta seletiva solidária: É a separação dos resíduos recicláveis pelos órgãos públicos
federais, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores
de materiais recicláveis. O trabalho das cooperativas de catadores de materiais recicláveis
Sacos plásticos transparentes para os materiais recicláveis; Sacos plásticos pretos para
os não recicláveis dos tamanhos das lixeiras correspondentes; Adesivos para os diferentes
tipos de resíduos; Cartaz da coleta seletiva com os materiais recicláveis; Lixeiras das salas
identificadas para resíduos SECOS (recicláveis) e ÚMIDOS (não recicláveis); Cestas azuis de
100 litros identificadas com adesivo para produtos reciclados e dispostas em todos os prédios
do JBRJ; e caçambas verdes de 500 e 1000 litros, com tampa, rodinhas e identificadas com
símbolo da reciclagem.
9.1 DO OFICIAL-DE-DIA
Art. 197. O Of Dia é, fora do expediente, o representante do Cmt U e tem como principais
atribuições, além das previstas em outros regulamentos, as seguintes:
a) Cmt U:
VIII - providenciar para que sejam executados, a tempo, os toques regulamentares, de modo
que todas as formaturas ou demais atos que exijam toques se realizem no momento oportuno;
X - ter sob sua responsabilidade os objetos existentes nas dependências privativas do Of Dia
e de oficiais presos;
XIII - assinar as baixas extraordinárias ocorridas depois do expediente, quando não se achar
no quartel o Cmt SU interessada ou seu substituto;
XVI - fazer recolher aos lugares competentes os presos e detidos e pô-los em liberdade,
quando para isso esteja autorizado;
XVII - não consentir que praças presas conservem em seu poder objetos que possam provocar
lesão corporal ou danificar as prisões;
XIX - passar ou fazer passar pelo Adj, quando não possa fazê-lo pessoalmente, as revistas
regulamentares, limitando-se a receber do Cmt SU a relação das faltas, quando este desejar
passar a revista à sua tropa, tudo fazendo constar da parte diária;
XXI - providenciar, nas mesmas condições do inciso XX deste artigo, a substituição de praças
que não compareçam ao serviço, adoeçam ou se ausentem;
XXIII - impedir, salvo motivo de instrução ou serviço normal, a saída de qualquer fração de
tropa armada sem autorização prévia do comando da unidade, a menos que, por
circunstâncias especiais, uma autoridade nas condições previstas no inciso XXII deste artigo
o determine diretamente, procedendo, então, como está regulado naquele inciso;
XXIV - impedir a saída de animais, viaturas ou outro material sem ordem de autoridade
competente, salvo nos casos de instrução ou serviço normal, fazendo constar da parte diária
as saídas extraordinárias, assim como o regresso, mencionando as horas;
XXVII - fazer registrar pelo Adj e assinar, no respectivo livro de partes, todas as
ocorrências havidas no serviço, inclusive saída ou entrada de tropa por motivo que não seja
de instrução ou de serviço normal;
XXIX - nos dias sem expediente, e na ausência do Fisc Adm, do médico, do encarregado
XXX - impedir a abertura de qualquer dependência fora das horas de expediente, sem ser pelo
respectivo chefe ou mediante ordem escrita deste, com declaração do motivo;
XXXII - assistir ao recebimento de todo o material que entre no quartel fora das horas de
expediente, fazendo constar da parte diária, e, a qualquer hora, à distribuição de víveres e
forragem;
XXXIII - fiscalizar para que, logo após o término do expediente, todas as chaves das
dependências do quartel (gabinetes, reservas, depósitos, paiol etc) estejam no claviculário da
unidade, exigindo, em seguida, que a chave deste lhe seja entregue pelo seu Adj;
XXXV - somente permitir a entrada de civil no quartel depois de inteirado de sua identidade,
motivo de sua presença e do conhecimento da pessoa com quem deseja entender-se, mesmo
assim, devidamente acompanhado, quando julgar essa medida necessária;
XXXVI - fiscalizar, auxiliado pelo seu Adj, a limpeza das dependências do quartel a cargo do
cabo da faxina; e
XXXVII - autorizar a saída de praças, após a revista do recolher, exceto das relacionadas no
pernoite.
Art. 198. O Of Dia ministra a instrução da qual estiver encarregado em sua SU ou na unidade,
quando esta não exija seu afastamento do quartel, cabendo-lhe avisar ao seu Adj e ao Cmt
Gd o local preciso em que a qualquer momento pode ser encontrado.
Art. 199. Quando julgar necessário, o Cmt U pode mandar escalar oficiais auxiliares do Of Dia,
com atribuições prescritas de acordo com a situação particular que tiver aconselhado esta
medida.
Art. 200. Quando o serviço for o de Fisc Dia, este tem todas as atribuições do Of Dia durante
a sua permanência no quartel, passando-as ao auxiliar durante sua ausência, apenas se
tornando responsável, daí em diante, pelos fatos para cuja solução for solicitado pelo auxiliar.
Parágrafo único. Quando nas funções de Fisc Dia, o oficial pode pernoitar em sua residência,
devendo, entretanto, assistir à revista do recolher e à primeira refeição das praças no dia
seguinte, salvo quando existir oficial preso ou detido ou ordem especial do Cmt U, casos em
que pernoitará no quartel.
9.2 DO ADJUNTO
III - secundá-lo, por iniciativa própria, na fiscalização da execução das ordens em vigor
relativas ao serviço;
VIII - organizar e escriturar os papéis relativos ao serviço, de modo que, uma hora depois
da Parada, no máximo, estejam concluídos e à disposição do SCmt U;
XII - fiscalizar os serviços das SU, na ausência dos respectivos Cmt ou de seus
substitutos eventuais;
XIII - receber, dos Sgt Dia SU, todas as praças da unidade que devam ser recolhidas
presas e apresentá-las ao Of Dia para o conveniente destino;
I - formar a guarda:
VIII - verificar, ao assumir o serviço, se todas as praças presas encontram-se nos lugares
determinados;
XII - somente abrir as prisões, durante o dia, mediante ordem do Of Dia e, à noite,
somente com a presença deste;
XIII - quando abrir as prisões, formar a guarda em torno dos respectivos portões;
XIV - exigir dos presos compostura compatível com a finalidade moral da punição, não
permitindo diversões coletivas ou individuais ruidosas;
XV - passar em revista, tanto a guarda como os presos, na mesma hora em que esta é
passada nas SU, sem prejuízo de outras que julgue conveniente;
XVII - fechar os portões do quartel às dezoito horas, ou em horário determinado pelo Cmt
U, deixando aberta, apenas, a passagem individual do portão principal;
XVIII - conservar em seu poder, durante o dia, as chaves das prisões e das diferentes
entradas do quartel, entregando-as ao Of Dia às vinte e uma horas, com exceção das chaves
do portão principal;
a) das praças que entraram no quartel após a revista do recolher, mencionando a hora
de entrada; e
estranho à unidade, bem como a dos oficiais e praças da própria unidade que, aí não
residindo, nela entrarem depois do toque de silêncio ou de encerramento do expediente;
XXIV - somente permitir que as praças saiam do quartel nos horários previstos ou quando
munidas de competente autorização, verificando se estão corretamente fardadas;
XXV - só permitir que as praças saiam do quartel em trajes civis, quando autorizadas e
bem trajadas;
XXVII - somente afastar-se do corpo da guarda autorizado pelo Of Dia ou por motivo de
serviço, coordenando, nesses casos, as ações com o Cb Gd.
Art. 217. O Cb Gd é o auxiliar imediato do Cmt Gd, cujas ordens deve cumprir com
presteza e exatidão, sendo, ainda o seu substituto eventual em impedimentos momentâneos,
quando se tratar de Sgt, incumbindo-lhe:
1. verificar se todas estão com suas armas travadas, alimentadas e não carregadas;
2. verificar se todas estão com suas armas travadas, alimentadas e não carregadas;
4. no corpo da guarda, verificar se todas estão com suas armas travadas, não carregadas
e sem o carregador;
VII - não se afastar do corpo da guarda sem ordem ou licença do Cmt Gd, salvo por
motivo de serviço, deixando, nesse caso, um soldado como seu substituto eventual;
Art. 218. Quando houver mais de um Cb Gd, o serviço é distribuído conforme as NGA/U.
Art. 220. A sentinela é, por todos os títulos, respeitável e inviolável, sendo, por lei, punido
com severidade quem atentar contra a sua autoridade; por isso e pela responsabilidade que
lhe incumbe, o soldado investido de tão nobre função portar-se-á com zelo, serenidade e
energia, próprios à autoridade que lhe foi atribuída.
II - não abandonar sua arma e mantê-la pronta para ser empregada, alimentada, fechada
e travada, e de acordo com as ordens particulares que tenha recebido;
VI - não consentir que praças ou civis saiam do quartel portando quaisquer embrulhos,
sem permissão do Cb Gd ou do Cmt Gd;
VIII - fazer parar qualquer pessoa, força ou viatura que pretenda entrar no quartel,
especialmente à noite, e chamar o militar encarregado da necessária identificação;
a) toda vez que notar reunião de elementos suspeitos na circunvizinhança do seu posto;
III - fazer parar, a uma distância que permita o reconhecimento, pessoas, viaturas ou
força que pretendam entrar no quartel.
c) se ainda o segundo comando não for cumprido, intimar pela terceira vez, e tratando-
se de indivíduo isolado, mantê-lo imobilizado à distância, apontando-lhe sua arma carregada
e com a baioneta armada, até que ele seja detido pelos elementos da guarda que tiverem
acorrido ao sinal de alarme;
a) perguntar à distância conveniente “Quem vem lá?”, se a resposta for “amigo”, “de paz”,
“oficial” ou “ronda”, deixá-lo prosseguir se pessoalmente o reconhecer como tal;
c) não sendo obedecida no comando “Faça alto!”, proceder como dispõe a alínea “e” do
inciso I deste parágrafo.
Art. 222. A sentinela do portão principal denomina-se “sentinela das armas” e as demais,
“sentinelas cobertas”.
§ 1º A sentinela das armas mantém-se durante o dia parada no seu posto e, normalmente,
na posição regulamentar de “descansar”, tomando a posição de “sentido” no caso de
interpelação por qualquer pessoa, militar ou civil e, nos demais casos, como previsto no R-2.
§ 3o A sentinela coberta:
II - pode deslocar-se nas imediações de seu posto, se não houver prejuízo para a
segurança.
Art. 223. As sentinelas podem abrigar-se em postos em que haja guarita, ficando, porém,
em condições de bem cumprir suas atribuições.
Art. 224. As sentinelas se comunicam com o corpo da guarda por meio de sinais, de
campainha ou de viva voz e, conforme o caso, podem dispor de telefones ou outros meios de
comunicação apropriados.
Art. 225. O serviço em cada posto de sentinela é dado por três homens ou mais durante
as vinte e quatro horas, dividido em quartos, de modo que um mesmo homem não permaneça
de sentinela mais de duas horas consecutivas.
Art. 226. Quando a situação exigir, as guardas são reforçadas, geralmente para o serviço
à noite, com o estabelecimento de novos postos de sentinela e a intensificação do serviço de
ronda.
Parágrafo único. O aumento citado no caput deste artigo é realizado por meio de um
“reforço” em praças, correspondente às necessidades.
II - formam na Parada;
III - são apresentadas ao Of Dia, para o serviço, em horário definido pelo Cmt U; e
IV - durante o dia, participam dos trabalhos normais de suas SU, seções ou frações.
Parágrafo único. Nos dias sem expediente, o reforço permanece no quartel à disposição
do Of Dia, desde a rendição da Parada.
Art. 228. Na substituição das guardas deve ser observado o cerimonial prescrito no R-2.
I - as duas guardas dirigem-se para as portas das prisões que serão abertas com as
III - de posse das ordens e instruções, o Cmt Gd que entra organiza seu serviço (roteiro,
ordens particulares a cada posto etc) e, em seguida, recebe a carga do material que ficará
sob sua guarda; e
substituição das sentinelas, pelo seu primeiro quarto, devendo a sentinela das armas ser
substituída por último.
Art. 230. Na substituição das sentinelas deve ser observado o cerimonial prescrito no R-
2.
Parágrafo único. Quando a guarda for comandada por oficial, este ordena ao sargento
Cmt Gd do quartel que comunique a sua chegada ao Of Dia, procedendo, a seguir, como
estabelece o presente artigo.
Art. 233. A substituição dos demais serviços processa-se mediante a transmissão das
ordens e instruções, dos substituídos aos substitutos, e a apresentação de ambos ao Of Dia.
Art. 207. O Sgt Dia SU é o auxiliar do Of Dia no que se referir ao serviço em sua SU e,
de conformidade com as determinações desse oficial, incumbe-lhe:
III - solicitar do Of Dia, na ausência do Cmt SU, qualquer providência de caráter urgente;
IV - auxiliar o Of Dia e o Adj em tudo o que diga respeito à boa execução dos respectivos
serviços, providenciando, particularmente, para que o armeiro da SU esteja na reserva à hora
prevista para a distribuição e o recolhimento do armamento do pessoal de serviço;
VII - cumprir e fazer cumprir todas as ordens gerais e particulares referentes ao serviço
na SU;
XII - participar ao Cmt SU, com urgência, as ocorrências verificadas durante o serviço e
que exijam seu imediato conhecimento, independente das providências tomadas a respeito;
XVI - zelar para que as praças detidas da SU permaneçam nos lugares determinados;
XVII - substituir o Sgte nos feriados, sábados e domingos, nas atribuições deste relativas
à Parada; e
§ 2º O serviço de Sgt Dia SU, quanto às ligações externas, começa normalmente depois
da leitura do BI, salvo nos dias em que, por qualquer circunstância, não se achem presentes
os oficiais, o subtenente ou o Sgte SU, caso em que seguirá a regra geral para os serviços
diários.
I - verificar a limpeza e outros cuidados com os animais, bem como zelar pela
conservação das cavalariças ou do canil, de acordo com as regras estabelecidas e ordens
recebidas;
III - acompanhar o Cmt SU, o Of Dia, o veterinário ou outra autoridade nas revistas às
cavalariças ou ao canil, prestando-lhes as informações pedidas;
VII - impedir que qualquer animal da SU seja retirado das baias ou do canil sem a
autorização necessária, bem como anotar as quantidades de forragem recebidas do seu
antecessor e passadas ao seu sucessor; e
Art. 209. Nas unidades, cujas SU disponham de viaturas, o Sgt Dia tem, ainda, os
seguintes encargos:
a) o reabastecimento;
b) a leitura do odômetro;
9.9 DO CABO-DE-DIA
Art. 234. A Guarda da SU é constituída pelo Cb Dia, que é o seu Cmt, e pelos soldados
plantões, restringindo-se o serviço às dependências da SU acessíveis às praças.
Art. 236. O Cb Dia é o principal responsável pela ordem e exatidão do serviço de guarda
à SU.
III - assistir à substituição dos plantões, verificando se as ordens são transmitidas com
exatidão;
IV - apresentar-se, logo depois da Parada, ao seu Cmt SU, ao Sgte e ao Sgt Dia à sua
SU;
VII - apresentar ao Sgte, ou ao Sgt Dia SU na ausência daquele, as praças que devam
comparecer à visita médica e acompanhá-las à presença do médico;
XI - zelar para que as camas se conservem arrumadas pelos seus donos e os armários
fechados;
XII - fazer levantar, nos dias com expediente, as praças ao findar o toque de alvorada,
salvo ordem contrária;
XIII - não consentir a presença de civis no alojamento sem que estejam devidamente
acompanhados por um oficial ou sargento;
XV - apresentar ao Sgt Dia SU, por ocasião das formaturas para o rancho, a relação das
praças que, por motivo de serviço, não possam comparecer ao rancho na hora regulamentar;
e
XVI - verificar, por ocasião das formaturas para o rancho, se todas as praças em forma
estão arranchadas, entregando ao Sgt Dia SU a relação dos faltosas sem motivo justificado.
III - não permitir que as praças detidas no alojamento dele se afastem, salvo por motivo
de serviço e com ordem do Cb Dia;
IV - não consentir que seja prejudicado, por qualquer meio, o asseio do alojamento e das
dependências que lhe caiba guardar;
VII - fazer levantar, nos dias com expediente, as praças ao findar o toque de alvorada,
coadjuvando a ação do Cb Dia;
VIII - não consentir a entrada de civis no alojamento sem que estejam devidamente
acompanhados por um oficial ou sargento;
XIII - não permitir conversa em voz alta, nem outra qualquer perturbação do silêncio,
depois do respectivo toque;
Art. 239. Os plantões são substituídos nas mesmas condições das sentinelas da guarda
do quartel, no que for cabível.
§ 1º Excepcionalmente, a guarda do quartel pode ser comandada por oficial, neste caso,
é acrescida de um corneteiro ou clarim, passando o sargento às funções de auxiliar do Cmt
Gd.
II - manter os presos e detidos nos locais determinados, não permitindo que os primeiros
saiam das prisões, nem os últimos do quartel, salvo mediante ordem de autoridade
competente;
III - impedir a saída de praças que não estejam convenientemente fardadas, somente
permitindo a sua saída em trajes civis quando portadoras de competente autorização e, neste
caso, convenientemente trajadas;
VI - não permitir aglomerações nas proximidades das prisões nem nas imediações do
corpo da guarda e dos postos de serviço;
VIII - impedir a entrada de força não pertencente à unidade, sem conhecimento e ordem
do Of Dia, devendo, à noite, reconhecer à distância aquela que se aproximar do quartel;
XII - impedir a entrada de civis estranhos ao serviço da unidade sem prévio conhecimento
e autorização do Of Dia;
XV - fornecer escolta para os presos que devam ser acompanhados no interior do quartel;
XVII - permitir a saída das praças, após a revista do recolher, somente das que estejam
autorizadas pelo Of Dia; e
Parágrafo único. Na execução dos serviços que lhes cabem, as guardas são regidas
pelas disposições regulamentares vigentes relativas ao assunto e instruções especiais do Cmt
U.
Art. 212. No corpo da guarda é proibida a permanência de civis ou de praças estranhas
à guarda do quartel.
Art. 213. No corpo da guarda devem ser afixados quadros contendo relações de material
carga distribuído, os deveres gerais do pessoal da guarda e as ordens particulares do Cmt U.
Art. 214. Os postos de sentinela, especialmente o da sentinela das armas e os das
prisões, são ligados ao corpo da guarda por meio de campainha elétrica ou outros meios de
comunicação.
(Fig 3)
Quando uma autoridade deslocar-se diretamente para um local diferente daquele em que
normalmente se posiciona a guarda do quartel (por exemplo: campo de instrução, área de
acampamento, estande de tiro, ginásio de esportes, campo de futebol, etc), a critério do Cmt
da OM, poderá entrar em forma, nesse local, uma guarda específica para recepcioná-la.
Quando a autoridade, em situações especiais, passar pela guarda do quartel embarcada
em viatura, esta última prestará a continência regulamentar quando da aproximação da
autoridade, sem a execução do toque indicativo e do exórdio correspondente. A autoridade
responderá a continência do interior da viatura. Para isso deverá ser feita uma coordenação
prévia entre a autoridade visitante e o Cmt OM.
Quando uma ou mais autoridades entrarem numa OM para uma atividade social (jantar
ou palestra, por exemplo), o Cmt da OM, se autorizado pela autoridade visitante, poderá
constituir uma ala de militares, a ser posicionada no acesso à entrada principal do salão ou
auditório, a fim de recepcionar as autoridades convidadas para o evento (Fig 6). Neste caso,
em coordenação prévia entre a maior autoridade visitante e o Cmt OM, serão executados ou
dispensados os toques correspondentes.
Objetividade – Para que seja útil, o conhecimento deve ter sua produção orientada por
objetivos claramente definidos. A atenção a esses objetivos, por sua vez, minimiza custos e
riscos associados às atividades e tarefas relacionadas à Inteligência.
Precisão – Deve-se procurar atingir o maior grau de exatidão na obtenção dos dados e
na produção dos conhecimentos. A Inteligência precisa é um poderoso multiplicador do poder
de combate.
Nos níveis operacional e tático, os esforços da Inteligência Militar estão voltados para os
objetivos essenciais da campanha e trabalham para apontar as vulnerabilidades do inimigo
que permitam desencadear ações decisivas.
10.6.1. GENERALIDADES
O conceito de atividade está diretamente ligado ao conceito de missões sob a égide da
Inteligência que deverão ser desencadeadas para que o apoio ao processo decisório, em
qualquer cenário de emprego militar, seja pleno.
De igual forma, as tarefas representam as ações a serem executadas para que os papéis
preditivo e preventivo sejam efetivados pela Inteligência.
A função de combate inteligência é materializada pelo conjunto de atividades inter-
relacionadas e pela execução das tarefas associadas às ações de IRVA.
Essas atividades e tarefas subsidiam o planejamento e a condução de operações
militares, além de identificar e contribuir para a neutralização das ameaças. As atividades e
tarefas desempenhadas pela função de combate inteligência são fundamentais para o
planejamento e para o emprego eficaz da tropa, bem como para a sua segurança.
10.7. PRODUÇÃO CONTINUADA DE CONHECIMENTO EM APOIO AO
PLANEJAMENTO DA FORÇA
10.13. CREPÚSCULO:
b) assim, a luminosidade deve ser analisada em função do nascer e do pôr do sol e das
fases da lua, que exercerão influência nas condições de observação, de sigilo, de emprego
de meios aéreos e de coordenação e controle de tropas; e
c) a visibilidade não é somente afetada pela diminuição ou ausência de luz direta, é
também por outros elementos meteorológicos, tais como precipitações, nebulosidade, ventos
etc.
- Port no 161 – Inclui, para o segmento feminino, calça para composição nos uniformes
2º A1 e 3º A.