Uma História de Aprendizagem Operante: Márcio Borges Moreira Lucas Couto de Carvalho
Uma História de Aprendizagem Operante: Márcio Borges Moreira Lucas Couto de Carvalho
Uma História de Aprendizagem Operante: Márcio Borges Moreira Lucas Couto de Carvalho
história de
aprendizagem
operante
2017
Instituto Walden4
www.walden4.com.br
Instituto Walden4
Pesquisa, Educação e Qualidade de Vida
Uma história de aprendizagem operante, 1a ed.
Capa: https://pixabay.com/pt/geometria-nada-cor-background-814743/
Fotografias: https://pixabay.com
Introdução ...............................................................................................................1
Sujeito experimental, ambiente, materiais e instrumentos ..................................... 3
Nível operante ......................................................................................................10
Treino ao bebedouro.............................................................................................23
Modelagem comportamental ................................................................................ 27
Reforço continuo (CRF) ........................................................................................41
Extinção operante .................................................................................................51
Restabelecimento da contingência de reforçamento............................................ 56
Discriminação de estímulos ..................................................................................62
Intervalo fixo .........................................................................................................83
Intervalo variável.................................................................................................105
Razão fixa ...........................................................................................................119
Razão variável ....................................................................................................136
i
Sobre os autores
Márcio Borges Moreira. Possui graduação em
Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de
Goiás (2002), mestrado em Psicologia pela Pontif-
ícia Universidade Católica de Goiás (2005) e
doutorado em Ciências do Comportamento pela
Universidade de Brasília (2010). Foi professor da
PUC-GO, professor, coordenador do curso de Psicologia e Superin-
tendente de EaD do Centro Universitário IESB. É um dos autores do
livro Princípios Básicos de Análise do Comportamento (Moreira &
Medeiros, 2007). Atualmente é professor no Programa de Mestrado
em Psicologia do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e Dire-
t o r d o I n s t i t u t o Wa l d e n 4 . C u r r í c u l o : l a t t e s . c n p q . b r /
4094892880820475
ii
Sobre o
Instituto Walden4
Nossa missão
Desde 2013...
i
profissão). No intuito de democratizar o acesso ao conhecimento,
muitos de nossos livros são disponibilizados gratuitamente. Todos os
nossos livros estão disponíveis em formato digital online. Isso sig-
nifica que em apenas alguns segundos você poderá estar lendo os
livros publicados por nós que lhe interessarem.
www.walden4.com.br
ii
Capítulo I
Introdução
Em quase todos os cursos de Psicologia do Brasil, senão em todos,
os alunos realizam diversas atividades de laboratório, geralmente
utilizando ratos como sujeitos experimentais, para aprenderem na
prática princípios comportamentais derivados da abordagem psi-
cológica chamada Análise do Comportamento. Durante essas ativi-
dades o aluno configura diferentes situações no ambiente do animal
(geralmente em uma Caixa de Skinner) e pode acompanhar a
aprendizagem deste em relação a essas novas situações.
!1
ou modelado; como um indivíduo aprende a emitir um comporta-
mento em certos contextos e não em outros, dentre outros difer-
entes padrões comportamentais que são aprendidos em função de
diferentes interações do indivíduo com seu ambiente.
!2
Capítulo II
Sujeito experimental, ambiente,
materiais e instrumentos
!3
Sujeito experimental
Foi utilizada como sujeito experimental uma rata da raça Wistar, com
3 meses de idade no início das tarefas de aprendizagem (Figura 1).
Nascido e criado em um biotério, o animal foi mantido em gaiola
individual de policarbonato medindo 30x30x50cm, em ciclos de
claro e escuro de 12 por 12 horas, com temperatura (25° C) e humi-
dade relativa do ar (55%) constantes. O animal recebia 6g de ali-
mento por dia para cada 100g de seu peso corporal. O animal era
privado de água 24h antes de cada sessão experimental. Após cada
sessão, o animal tinha livre acesso à água até o início do próximo
período de privação. O sujeito experimental era ingênuo até o iní-
cios das atividades realizadas (ou seja, ela nunca havia sido sub-
metido aos procedimentos realizados).
!4
Local
Equipamentos
Figura 2. (1) motor do bebedouro; (2) concha com água; (3) exaus-
tor.
!5
Uma barra de respostas estava localizada à direita do bebedouro e
outra à esquerda do bebedouro - apenas a barra da esquerda foi
utilizada nas atividades realizadas (ver Figura 3). Localizada na
parede oposta ao bebedouro, havia uma lâmpada que produzia a
iluminação ambiente durante a sessão experimental. Localizada
acima da barra da esquerda havia uma lâmpada que foi utilizada
como estímulo discriminativo para a resposta de pressão à barra.
Para o controle dos dispositivos da caixa de condicionamento oper-
ante (bebedouro, barras e luzes) e registro dos dados utilizou-se um
micro-computador compatível com IBM-PC, uma interface modelo
DIG-700P1 (fabricada por Med Associates Inc; ver Figura 5) e o
software Schedule Manager (SOF-706, fabricado por Med As-
sociates Inc).
!6
A caixa de condicionamento operante era colocada dentro de uma
caixa de isolamento acústico. Ao fundo da caixa de isolamento acús-
tico havia um exaustor, utilizado para manter a temperatura interna
da caixa e também produzir ruído branco. Para que as sessões
pudessem ser filmadas, a caixa de isolamento acústico permaneceu
com as portas abertas durante todas as sessões (Figura 4).
!7
Materiais
!8
Está dirigindo ou preso no trânsito? Ouça a Rádio iW4. Preparando
o almoço? Aproveite o tempo para aprender um pouco mais sobre
Análise do Comportamento sintonizando na Rádio iW4. Enfim, a Rá-
dio iW4 foi idealizada para que você possa aprender mais sobre
Análise do Comportamento enquanto realiza atividades cotidianas
que podem ser realizadas enquanto você ouve uma estação de rá-
dio. Clique aqui para acessar nosso site e conhecer a Rádio iW4.
www.walden4.com.br
!9
Capítulo III
Nível operante
Agora que você já conhece as características do nosso sujeito exper-
imental, a simpática ratinha Maricota, e está por dentro dos materi-
ais, equipamentos e local utilizados para a realização das atividades
de laboratório, é hora de iniciarmos o estudo das atividades propri-
amente ditas. Bom, antes de qualquer intervenção comportamental,
qual a primeira coisa que fazemos? Se você pensou registro da linha
de base do comportamento, então você acertou! É isso que vere-
mos neste capítulo.
!10
Definição
Objetivo
!11
maior frequência. Veremos nos próximos capítulos como a resposta
de pressão à barra aumenta de frequência após a modelagem e
como a frequência de outros comportamentos, registrados em nível
operante com alta frequência, diminuem.
Procedimento
!12
Erguer-se: era registrada uma ocorrência dessa resposta quando o
animal levantava-se sobre as patas traseiras aproximando o focinho
do teto ou do topo das paredes da caixa de skinner.
Resultados
!13
ocorrências totais de cada categoria de resposta, isto é, quantas
vezes cada resposta ocorreu durante os 10 minutos de registro.
!14
facilmente como Maricota se comportou durante os 10 minutos de
registro do nível operante. Note a diferença entre o total de re-
postas de pressão à barra e o total das demais repostas.
!15
números de ocorrências das respectivas respostas nos seus respec-
tivos minutos. Por exemplo, na Célula C6, temos o número de ocor-
rências da resposta "Limpeza" no minuto 5 (2 respostas).
!16
Figura 4. Gráfico de linhas de frequência simples por resposta.
Talvez você esteja pensando: mas porque utilizar linhas e não barras
como no primeiro gráfico. Essa é uma boa pergunta! No primeiro
gráfico queríamos apenas comparar os totais de cada resposta.
Sendo assim, gráficos de barras são mais adequados, facilitam a vi-
sualização. Neste segundo gráfico, de frequência simples, queremos
não apenas ver as diferenças entre os números de respostas de cada
categoria, mas queremos ver também as diferenças entre o total de
respostas de cada categoria de minuto a minuto, denotando uma
continuidade de um mesmo conjunto de respostas. Neste caso é
preferível e indicado o gráfico de linhas.
!17
da de simples. Já na frequência acumulada, vamos somando o
número de respostas a cada minuto - por isso ela é chamada de
acumulada.
!18
Figura 5. Frequência acumulada por resposta em uma planilha do
Excel.
!19
cada categoria estão indicados na legenda de cores logo abaixo do
gráfico propriamente dito.
!20
Discussão
!21
Cursos online auto-tutoriais
O Instituto Walden4 disponibiliza cursos online auto-tutoriais. Nos
cursos, os alunos contam com textos, vídeos e exercícios corrigidos
imediatamente pelo próprio computador. Todos os cursos geram
certificado de conclusão digital no formato PDF. Clique aqui para
acessar nosso site e conhecer nossos cursos online.
www.walden4.com.br
!22