Curso Manual
Curso Manual
Curso Manual
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Os estabelecimentos devem executar os serviços de mesa de acordo
com o respetivo tipo, qualificação e classificação. Por mais modesto que seja
um estabelecimento de restauração e bebidas, deve cumprir sempre um
conjunto de regras fundamentais que revelam profissionalismo e contribuem
decisivamente para justificar o preço cobrado. Importa por isso conhecer essas
regras e praticar um Serviço de mesa adequado a cada tipo de
estabelecimento.
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3. Serviço à Americana - O mais simples de todos, pois as iguarias são
empratadas nas cozinha e daí transportadas pelo empregado e servidas
pelo lado direito do cliente.
Mise-en-Place
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copo de água à esquerda dele. Depois deste procedimento acaba-se o serviço
de mise-en-place com a colocação do saleiro, pimenteiro, número de
identificação de mesa e de um adorno.
SERVIÇO DE RESTAURANTE
TERMINOLOGIA TÉCNICA
A
ABATANADO – Café servido em chávena de chá, até meio da capacidade
desta.
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ASSAR – Método de cocção, geralmente no forno.
B
BOLA OU BALÃO – Máquina, geralmente de vidro, para café (café de balão ou bola). Ver TÚLIPA
BALDE – Utensílio em metal, por vezes prateado, e muito conhecido pela designação
Francesa “FRAPPÉ”, para refrigerar ou manter vinhos a uma temperatura fresca ou
para servir como recipiente para gelo.
BANCAL – Tecido, em flanela ou beitão, que serve para forrar as mesas, para evitar o
desgaste prematuro das toalhas, evitar os barulhos de loiça, copos e talheres e
absorver os líquidos, em caso de derramamento. É ainda conhecido pela designação
Francesa de “MOLLETON”.
BARRAR – Cobrir uma superfície com manteiga, creme, puré, etc., de modo a formar
uma camada espessa sobre aquela.
BATIDOS – Bebidas preparadas com vários componentes, mas à base de leite e com
bastante gelo, numa batedeira elétrica ou num “SHAKER”, onde aqueles são
fortemente batidos.
BAVEUSE – Termo técnico para indicar uma omeleta com a parte central macia.
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BIFE – Fatia de carne de vaca, salteada ou grelhada. Esta designação deriva do
Inglês “BEEF” cujo significado geral equivale a “carne de vaca”.
BITOQUE – (1) Designação que corresponde a um bife de carne picada; (2) Nas
Cervejarias e nos Restaurantes mais modestos, chama-se bitoque a um bife com
cerca de 80g, preparado numa frigideira e acompanhado com batata frita, ovo
estrelado e “PICKLES”.
BLINIS – Panqueca de levedura, 10cm de diâmetro por 1.5cm de espessura, feita com
farinha de trigo para servir quente com caviar, em vez de torrada.
BUFFET – (1) Mesa apropriada sobre a qual se colocam, para exposição, várias
peças de carne ou peixe, fruta, pastelaria, vinhos e outras bebidas; (2) Usa-se também
o mesmo termo para mesas previamente decoradas, sobre as quais se colocam as
iguarias, geralmente, frias e onde os clientes ou convivas se vão servir (banquete
rolante); (3) Usava-se, ainda, o termo buffet para indicar os bares de alta sociedade
(hoje, porém, essa designação apenas é usada em certas coletividades).
CANAPÉ – Fatia de pão de forma, com cerca de 1.5cm de espessura, torrada ou frita
e coberta com diversas preparações - pastas ou cremes.
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CANGURÚ – Garrafa de vidro, com uma cavidade onde se coloca o gelo, sem que
entre em contacto direto com o líquido contido; utiliza-se para manter os vinhos
brancos frutados à mesma temperatura que tinham quando se encontravam no
frigorífico, ou ainda, para os refrigerar no momento, se necessário.
CANHA – Cerveja de barril, servida em copo cilíndrico, de vidro muito fino. Ver FINO e
IMPERIAL.
CAFÉ DE BALÃO – Café preparado num utensílio especial de vidro (Ver BALÃO).
CAFÉ DE SACO – (1) Café preparado numa cafeteira e passado por um saco, para
separar o líquido da borra. (2) Líquido obtido depois de ter colocado café em pó para
dentro do saco apropriado e de ter deitado sobre este água a ferver. Recolhe-se o café
numa cafeteira.
CARIOCA – (1) Café, geralmente servido em chávena e enfraquecido com água; (2)
Usa-se impropriamente o mesmo termo para definir a INFUSÃO com casca de limão
(carioca de limão).
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COMPOTA – Termo usado para designar frutas cozidas em calda açucarada.
CONDIMENTO – Substância que apura ou torna mais apetecível o sabor natural dos
alimentos.
CORDÃO – Fio que rodeia uma iguaria com a finalidade de a decorar, executado com
uma composição diferente da preparação da base, nomeadamente “GLACE” de
carnes, molhos, etc.
COZER – (1) Submeter os alimentos à acção do fogo, (significa o mesmo que cocção);
(2) mais raramente, pode significar a acção de mergulhar os alimentos dentro de água,
que se faz ferver.
CREME – Termo utilizado para definir certos molhos ou sopas, preparados geralmente
com legumes ou farinha
CRUSTADAS – Pastel de massa, geralmente folhada, que serve de caixa para certos
recheios ou guarnição.
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DECANTAR – Processo de trasfegar um líquido (vinho) de uma vasilha para outra
com o cuidado de manter, mais baixo do que a boca, o fundo daquela de onde se
vaza, para que o depósito criado não seja arrastado.
DESSALGAR – Mergulhar o alimento em água por algum tempo, para retirar o sal, o
mesmo que REMOLHAR
EMENTA – Designação de rol de iguarias que compõem por ordem cronológica, uma
refeição, indicando o preço por conjunto, e permitindo ao cliente somente escolher
entre elas as que por ventura decida não comer. Confrontar com LISTA.
ENCAMISAR – Revestir o interior de uma forma com uma camada fina de geleia,
toucinho, FUNDO, “GLACE”, etc., para depois se encher com um aparelho. O mesmo
que FORRAR.
ENTRADA – Designação utilizada para uma iguaria ligeira, servida antes do assado,
mas de uso pouco corrente na gastronomia actual.
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EXPRESSO – Café preparado sob pressão de máquina apropriada, e servida em chávena de
café.
FLORÕES – Triângulos de massa folhada e pincelada com ovo, que se utilizam como
de guarnição de iguarias quentes.
FLUTE – Copo cónico de pé, com boca mais larga do que o fundo, no qual se serve o
espumante.
FRAPPÉ – Designação francesa para bebida muito fria, ou gelada, (2) diz se ainda do
balde de refrigerar vinhos (ver BALDE).
FRIGIDEIRA– (1) Utensílio para vários tipos de cocção, geralmente com duas asas ou
pegas; (2) Quando tenha um cabo, designa se por soutê com rabo ou sertã. É também
conhecido por frigideira.
GAROTO – Café com leite servido em chávena de café. Ver PINGADO OU PINGO.
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“GLACE” DE CARNE – Substância extraída pela cozedura de ossos com alguma
carne e aromáticos.
“ICE-TEA” – Chá duplo (muito forte) frio, servido num copo com rodela de limão e
cubos de gelo.
ITALIANA – Café expresso muito forte, servido em chávena, até meio da capacidade
desta.
JARDINEIRA – (1) Legumes diversos cortados em dados com 1,5cm de lado; (2) Diz-
se, também de uma preparação culinária de carne e legumes cortados em jardineira.
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LAVABO – Utensílio metálico, de vidro ou de porcelana, que serve para lavar os
dedos no final do repasto à mão, de uma iguaria de um odor muito intenso, gordurosa.
Ver “FINGER-BOWL” e “LAVA DEDOS”.
LEVANTAR – (1) Bater claras de ovos, ou natas até as tornar consistentes; (2)
Misturar manteiga, natas, azeite, etc., a molho para que fique fofo.
LIGAR – Juntar determinadas substâncias a uma iguaria ou molho para os tornar mais
espessos.
LISTA – Designação do rol das várias iguarias – agrupadas por acepipe, sopas, ovos,
peixe, marisco, carnes, legumes, sobremesas, etc.,- geralmente ainda por preparar,
indicando o preço por espécie e permitindo ao cliente a escolha entre várias
alternativas.
“MASAGRAN” – Mistura, num copo cilíndrico, com cerca de 1/3 de café, cubos de
gelo, rodelas de limão cheio com água e açucarado.
MEIA DE LEITE – Chávena de chá com ½ de café e ½ de leite (termo de uso corrente
do norte).
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“MIREPOIX” – Redução de cebolas, e toucinho em dados, ervas aromáticas e
pimenta em grão.
OFÍCIOS – Derivação do Francês “OFFICE”, que em Hotelaria significa (1) copa ou (2)
serviços de Menage - determinados artigos, nomeadamente, molhos engarrafados,
especiarias, pequenas guarnições, tostas MELBA, que servem de complementos às
refeições.
PANAR À INGLESA – Passar substâncias por azeite ou óleo, sal e ovo batido, antes
de passar pelo pão ralado, fresco ou torrado para fritar.
PEANHA – Suporte para baldes de vinhos que tenham de ser servidos frescos bem
como águas e cervejas.
PEIXEIRA – Recipiente apropriado, onde se cozem peixes inteiros, com uma placa
perfurada, para evitar o contacto de peixe a cozinhar com o fundo do recipiente.
PENEIRO – Utensílio circular, feito geralmente em madeira, com uma rede, que serve
para passar certas sopas e purés.
PNEU – (1) Designação no Norte, para um copo de água fria adicionada de café e
rodela de limão, (2) no Sul; dá-se o mesmo nome a um copo com bagaço e rodela de
limão.
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“RÉCHAUD” – Designação francesa de um fogareiro (a álcool, eléctrico ou outro) que
serve para manter as iguarias quentes, enquanto se servem, ou para preparar iguarias
na sala de jantar.
REFRESCAR – Deitar vinho, água ou outro líquido, numa iguaria em preparação, para
continuar a coacção ou repor o líquido evaporado.
SALAMANDRA – Aparelho a gás ou eléctrico tipo forno sem portal, que serve para
“gratinar” ,”glacear”, fazer tostas e canapés.
SALMOURA – Mistura, que tem por base o sal e o salitre, com ou sem água, que
serve para salgar peças de carne ou peixe, para as tornar rosadas.
SANDUICHE – Termo que deriva do Inglês “SANDWICH”, para designar duas fatias
de pão entre as quais se colocam fatias de carne, queijo, alface, tomate, etc.
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SOCO – Base preparada com pão, puré de batata, arroz, sêmola, etc. para lhe servir
de base para empratamento de iguarias.
SUPREMOS – (1) Peito de aves; (2) Filetes espessos de peixe; (3) Rodelas
(medalhões) de lagosta.
TIMBALE – (1) massa cozinhada com formato de uma caixa fina, em gordura ou no
forno, com a ajuda de uma forma, geralmente redonda, e que se destina a comportar
determinada iguaria ou guarnição; (2) diz-se também da legumeira.
TORNEAR – Dar aos legumes uma forma regular, utilizando-se para o efeito uma faca
ou colher especial.
ZESTE – Designação francesa pela qual é conhecida a casca, pouco espessa, de uma
laranja, limão ou outra fruta, extraída com uma faca.
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1. Tipos de mise-en-places
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O trabalho de mise-en-place bem estruturado, deve ser considerado, entre outros
trabalhos diários do profissional de hotelaria, dos mais úteis para o bom desempenho do
Serviço. As tarefas que o compõem são diversificadas e a eficiência nesta área dá ao
empregado que as executa a garantia de tranquilidade. O primeiro passo é ir à Recepção ver
quantas reservas há para o Restaurante, de modo a saber o número de Iguarias por mesa. O
passo seguinte, é colocar nas mesas nos seus lugares, caso estejam desordenadas (lay-out).
Segue-se a colocação das toalhas nas mesas, caso o Restaurante assim o exija, depois são
colocados os marcadores de marcação e de seguida os guardanapos. Depois deste
procedimento segue-se o procedimento de limpeza dos talheres e dos copos, se não tiverem
sido já limpos. Estes têm de ficar a brilhar. Após acabar este serviço, procede-se à colocação
daqueles nos seus devidos lugares. A faca a carne é colocada no lado direito do marcador e o
garfo a carne do lado esquerdo. Depois seguem-se os talheres a peixe colocados da mesma
forma dos a carne. Coloca-se o prato a pão do lado esquerdo dos garfos, com a respectiva
espátula ( se não tiver é substituída por uma faca a sobremesa). O copo a vinho tinto coloca-se
no enfiamento do bico da faca e o copo a água à esquerda dele. Depois deste procedimento
acaba-se o serviço de mise-en-place com a colocação do saleiro, pimenteiro, número de
identificação de mesa e de um adorno e põe último a peanha com um guardanapo que deve
estar ao lado da mesa.
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Ementa a servir;
Bebidas a servir (Aperitivos, Cocktails, Vinhos, Espumantes, Digestivos…);
Momento de intervalo para discurso;
Decoração: Qual e a cargo de quem;
Música contextualizada;
Pista de dança (Se for necessário ou se o exigirem).
Regra geral é o Chefe de mesa, em colaboração directa com o chefe de cozinha e o
director do restaurante, ou na sua ausência, o Sub-Chefe que se encarrega da organização do
Serviço. É ele também o responsável pela transmissão das devidas directrizes para a Brigada
que dirige.
Exemplo:
Entradas:
Melão com presunto…………………4.00€
Entrada beirã…………………………….2.90€
Sopas:
Creme de cenoura…………………….2.40€
Sopa de peixe……………………………3.50€
Caldo verde……………………………….2.00€
Pratos de carne:
Lombo de porco recheado…………11.00€
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Bife à Portuguesa……………………....10.00€
Tornedó……………………………………..14.00€
Pratos de Peixe:
Bacalhau com Broa…………………...11.00€
Polvo à Lagareiro………………........12.00€
Raia……………………..………………….. 10.00€
Sobremesas:
Espetadas de fruta natural…………3.80€
Doces variados………………………….4.65€
Gelados……………………………………..5.50€
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Denomina-se de serviço de mesa redonda, quando existe uma ementa fixa ou
com opções, mas com o preço já determinado independentemente da sua
composição. Podemos apresentar este serviço a partir de uma ementa fixa escolhida
pelos chefes (sala, cozinha e dono do estabelecimento) do restaurante, sem que os
clientes tenham possibilidade de troca ou opção, a um preço fixo, independentemente
de o cliente consumir todos os pratos ou não, existindo também, segunda a categoria
da casa, a possibilidade de uma ementa com opções, em que o restaurante oferece
vários tipos de ementas à escolha, com um preço previamente estabelecido e o cliente
só tem de optar pela que mais o atrair.
Por norma a ementa resume-se a uma ou duas sopas ou acepipes, por um ou
dois pratos de massas ou ovos, por uma ou duas iguarias de carne ou peixe, sobremesa
e café, que pode incluir ou não as bebidas, e o seu conjunto tem um preço total
independentemente da quantidade consumida. Estas iguarias estão já confeccionadas
ou pré-confeccionadas, o que facilita o serviço, serviço este que vulgarmente é
designado de ementa do dia ou pratos do dia, visto terem de ser renovados
frequentemente.
Exemplo:
Entradas
Sopa
Prato de carne
Prato de peixe
Sobremesa (queijo/doce/fruta)
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Tal como já fora referido, este serviço poderá ter uma ementa à escolha, mas é um
tipo de serviço mais utilizado em casas de categoria superior (hotéis de 4 e 5 estrelas,
pousadas e restaurantes de 1ª ou de luxo), o que não invalida que outras de menor categoria o
possam também utilizar, sendo que os preços diferem, mas com muitas vantagens para quem
a utiliza.
Este tipo de ementa, desde que seja cuidadosamente elaborada traz vantagens à
própria casa, pelos aproveitamentos que permite.
O cliente paga uma determinada quantia, podendo assim consumir tudo o que estiver
exposto nas mesas e repetir se desejar. Possibilita ao cliente uma maior panóplia de opções e
permite a redução do pessoal das mesas, tanto em quantidade como em qualificação. O
empregado de mesa serve a sobremesa e desembaraça os utensílios.
Serviço volante – O cliente não se senta. As Iguarias não podem ser demasiado
grandes, principalmente serve-se saladas, canapés, arroz á valenciana (pois é fácil para
servir), feijocas com chouriço, arroz de vinhas entre muitas outras Iguarias.
As iguarias e bebidas ainda não estão escolhidas Todas as iguarias e bebidas estão já
previamente escolhidas
Não se sabe a que hora vem o cliente. Existe uma hora marcada
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Serviço e apresentações simples. Serviço requintado e cuidado.
Preço dependente daquilo que o cliente vai comer e Preço fixo, independentemente da quantidade
beber. de comida e bebida servida.
Ementa já está definida e as mesas já estão preparadas, e o cozinhado vai ser mais
apetitoso pois está bem confeccionado.
Qualidade
Mise-en-Place Serviço organizado Eficiência
organizada Sucesso
Mise-en-Place
Confusão Falta de
inexistente ou
Marasmo qualidade
não preparada
Desorganização Insucesso
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2. Métodos de serviço
Há muitas regras de servir à mesa consagradas pelo tempo, que vale a pena serem
observadas pelos profissionais de restauração, seja qual for o seu nível de trabalho. Muitas
destas regras são também questões de etiqueta e de boas maneiras. Regras de serviço aceites,
atenção ao pormenor, maneira de estar, delicadeza e diplomacia, tudo isso faz parte das
técnicas sociais para garantir que os clientes sintam que estão a ser servidos como deve ser. O
empregado de mesa deve dominar a situação e resolvê-la conforme o seu próprio estilo
profissional, levando em linha de conta os desejos dos clientes. O serviço deve ser simples mas
seguro, e se atendeu a todos os pormenores o cliente não terá necessidade de estar sempre a
chamar a atenção do empregado. Ao servir o couvert logo que o cliente se senta, o empregado
pode ajudá-lo a sentir-se à vontade porque esta actividade antes da refeição mantê-lo-á
ocupado e ele sabe que o empregado está consciente da sua presença.
O protocolo de servir as pessoas por ordem decrescente de acordo com a idade, sexo e
importância continua a observar-se rigorosamente em todas as ocasiões formais e a
descriminação do sexo não tem afectado
estas regras até agora. Como se observou
anteriormente, o empregado deve
identificar num grupo de clientes o
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anfitrião, a pessoa que fez a reserva ou irá pagar a conta. Como exemplo, para um grupo de
quatro pessoas constituído pelo anfitrião e a sua esposa acompanhados por uma senhora e um
cavalheiro como convidados, a ordem de serviço é (1) a senhora convidada, (2) a esposa do
anfitrião, (3) o cavalheiro convidado, e por fim o anfitrião. Isto numa mesa de 4 pessoas em
que duas delas são convidadas. A uma mesa de seis pessoas, a ordem é (1) a senhora à direita
do anfitrião, (2) a senhora à esquerda do anfitrião, (3) a esposa do anfitrião, (4) o homem à
direita da esposa do anfitrião, (5) o homem á esquerda da esposa do anfitrião, e (6) o próprio
anfitrião, como se mostra na figura da direita. Se um empregado de mesa tiver dificuldade em
identificar quem é quem, deve perguntar ao seu superior ou ao anfitrião, de qualquer modo
deve recordar-se que as senhoras se servem antes dos homens e as pessoas com aspecto de
mais idade antes das mais jovens, assim como se estiverem crianças na mesa devem ser
também as primeiras a serem servidas ou se estiver sentado à mesa um padre.
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A execução dos Serviços de mesa é caracterizada de formas distintas. Em cada tipo de
Serviço são utilizados métodos e características diferenciadas. Basicamente, o método de
execução dos serviços de mesa são determinados em função:
Tipo de Restaurante
Ocasião
Número de clientes e Estatuto Social
Tipo de iguarias a servir
Qualificação dos colaboradores
Lay out do Restaurante
Serve-se o cliente pelo seu lado direito. Se for necessário repetir o Serviço praticado será á
Inglesa Directo.
Vantagens:
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Empratamento/Decoração
Menor risco de acidente
O cliente não é importunado
Serviço requintado
Valorização do Empregado de mesa enquanto Profissional
Desvantagens:
Vantagens
Rapidez
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Possibilidade de escoar stocks
Todas as travessas chegam ao mesmo tempo
Económico
Desvantagens
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Tal como referido em cima, se o número de pax for inferior a quatro, a travessa com a iguaria
deverá ser colocada em cima da mesa com os respectivos talheres de serviço, deixando que o
cliente se sirva a si próprio.
Vantagens:
Desvantagens:
Neste tipo de serviço, o empregado deve saber trinchar, pois as iguarias são
normalmente peças grandes que após apresentadas aos convivas, são então trinchadas e
repostas novamente na travessa, dando-lhe a forma inicial, e em seguida procede-se tal como
para o serviço à francesa.
Vantagens:
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Empratamento/Decoração
Risco mínimo de acidentes
O cliente selecciona a porção exacta que deseja
O cliente não é importunado
Serviço requintado
Valorização do Empregado de mesa enquanto Profissional
Desvantagens:
Este serviço é bastante prático quer para o empregado de sala quer para a cozinha,
isto porque a iguaria vem já empratada da cozinha. É de todos os métodos de serviço de mesa,
o mais fácil na perspectiva do empregado, pois suja pouca louça, e não deixa de ser
requintado. É o tipo de serviço mais usual actualmente nas grandes Unidades Hoteleiras.
Vantagens:
Empratamento/Decoração
Risco mínimo de acidentes
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O cliente não é importunado
Prático e rápido
Suja-se pouca louça
Não exige pessoal muito qualificado
Desvantagens:
Em resposta à invasão do fastfood e ao estilo de vida que lhe está associado fast life
(vida rápida) surge um movimento, o slow food, uma organização internacional sem fins
lucrativos, fundada em 1986 no norte de Itália. Na sua essência, procura formas de valorizar o
prazer de comer, hábito caído em desuso, devido ao ritmo demasiado acelerado da sociedade
contemporânea. Este movimento tem vindo a expandir-se, divulgando os seus princípios,
chamando a atenção para a qualidade dos produtos, recuperando também, por esta via, a
gastronomia tradicional. O slow food tornou-se internacionalmente conhecido a partir de
1989, tendo um número superior ou igual a 104 países.
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O slow food reivindica, acima de tudo o direito de saborear uma refeição leve, sem
stress nem correria.
Por outro lado, quer por via da concorrência, quer pelo desenvolvimento económico e
social verificado em Portugal, os clientes são cada vez mais exigentes. Privilegiam a qualidade
do serviço, alicerçado nas regras do bom atendimento, na qualidade da confecção suportada
por boas práticas de higiene e segurança alimentar. Conhecedores dos seus direitos, os
consumidores exigem mais, podem ditar o sucesso de um estabelecimento.
Cada vez mais os gestores deverão apostar na inovação dos seus negócios e ter
presente a exigência e competitividade do mercado, contratando, se necessário, profissionais
devidamente habilitados para os diversos cargos que vão ocupar, devendo por esta razão
haver preocupação permanente com a formação de todos os colaboradores da empresa.
Neste sentido, pode afirmar-se que as tendências futuras da restauração se resumem á
seguinte equação: Inovação + Profissionalização = Qualidade
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de sopa.
Caldo verde à Nortenha Tigela de barro sobre prato do Rodela de chouriço no caldo e
mesmo, colher de sopa ou sobremesa. fatia de broa no prato.
Cozido à portuguesa Prato raso, faca e garfo de carne Pode-se colocar colher de sopa e
substituir o prato pelo de sopa
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Laranja descascada Prato de sobremesa, colher, faca e Açúcar
garfo de sobremesa.
Laranja em gomos Prato de sobremesa, colher e garfo de Açúcar
sobremesa.
Melão com presunto Prato de sobremesa ou raso, faca e
garfo de sobremesa.
Meloa simples Prato de sobremesa, colher de Açúcar
sobremesa.
Ovos à Florentina Frigideira sobre prato raso com
guardanapo, colher, faca e garfo de
sobremesa.
Ovos em tigela Prato de sobremesa com guardanapo,
colher de sobremesa.
Ovos estrelados Prato de sobremesa, colher, faca e
garfo de sobremesa.
Ovos mexidos ou omeletas Prato raso, faca e garfo de sobremesa. Existem omeletas em que o
talher é apenas um garfo de
carne.
Ovos mexidos ou Igual ao anterior.
escalfados
Patês Prato de sobremesa ou raso, faca e
garfo de sobremesa.
Queijos Prato de sobremesa, faca e garfo de Além de pão e manteiga
sobremesa. bolachas de água e sal,
centeio e crackers.
Saladas Prato de sobremesa ou raso, faca e
garfo de sobremesa.
Salada de fruta Taça sobre prato de sobremesa com Não se deve adicionar licores ou
guardanapo colher e garfo de aguardentes
sobremesa.
Sumo de tomate Copo sobre prato de sobremesa ou
pão, colher de chá.
Salmão fumado Igual ao espadarte. Oferece-se queijo ralado.
Sardinhas sobre torrada Prato de sobremesa, faca e garfo de ½ limão
sobremesa.
Sopa de cebola à Prato de sopa sobre prato raso, colher
Alentejana de sopa.
Sopa de cebola gratinada Tigela sobre prato de sobremesa com
guardanapo, colher de sobremesa
Souflé de peixe Prato raso, garfo de peixe
“Hors-d’oeuvres” Toranja, Pâté, carnes frias e hors- Cocktail de marisco, melão, ostras,
d’oeuvres variados. caviar, foie gras, salmão fumado,
espargos.
Sopas Caldo de carne, puré de legumes. Consommé, cremes e cremes
aveludados (velontés), sopa forte
de marisco.
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Massas Lasagna, macarrão, espaguete. Não aplicável.
Ovos Escalfados, mexidos, en cocotte, Não aplicável.
omeleta.
Peixe e Marisco Camarão grande, bacalhau, Lagosta, salmão, solha, pregado –
pescada, raia – escalfados ou num molho rico.
fritos.
Carne Estufada, empada, miudezas, Tornedós, escalope, sela de
croquete, costeleta, bife. borrego assada ou estufada,
lombo de vaca, frango, pato,
faisão.
Vegetais Couve, cenoura, nabo, alho Couve-flor, feijões, endívia,
francês, cebola, ervilha. espargos, alface, gourgette.
Doce Pudim de leite, geleia, torta, flan, Soufflé, crepes, fruta flamejada.
mousse, salada de frutas, gelado.
A COZINHA E A SOCIEDADE
Hoje em dia em qualquer zona urbana se tem acesso, às cozinhas do mundo, quer
através da diversidade dos produtos comercializados, quer através da própria
restauração de cariz étnico.
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Existem também um conjunto de preparações que se podem enquadrar nesta
perspectiva de “World Food”, pois estão presentes em todas as culturas, são os casos
da pizza, do cappuccino, do hamburger ou do sushi, e muitos outros se podiam
referenciar.
Interditos
Sabores
Para além da repartição geográfica pela apetência pelos quatro sabores -salgado,
doce, amargo e ácido. As sociedades revelam gostos bem específicos que podem
espantar ou até chocar. Os sabores estão muito dependentes dos aspectos culturais, o
gosto pelo açúcar é um dos mais universais, porque se liga aos sabores registados no
aleitamento materno, outros estão profundamente marcados pela origem geográfica,
os doces e ácidos no médio oriente, os picantes na Ásia e América latina.
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Alergias
Cerca de 90% dessas alergias provêm de: amendoins, cereais com glúten (trigo,
cevada, aveia…), mariscos, ovos, determinados peixes, soja, proteína do leite de vaca,
nozes, grãos de sésamo, aipo e frutos de caroço ( alperce, cerejas, pêssegos…).
Para o cozinheiro não existe outra alternativa, que não seja uma boa comunicação,
para que toda a informação sobre o prato, chegue ao cliente no momento da sua
escolha à mesa.
A noção de equilíbrio alimentar não se deve aplicar apenas à refeição mas sim na
combinação das refeições e da comida fora delas, assunto a que o profissional é
alheio, competindo-lhe a responsabilidade de criar ou confeccionar pratos equilibrados
do ponto de vista nutricional.
A HISTÓRIA DA COZINHA
Evolução da cozinha
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Em Atenas sobressaem sobre os outros servidores da casa, na qualidade de mestres.
Os utensílios culinários dos gregos, eram ainda mais rudimentares mas rapidamente,
se aperfeiçoam.
No século VI, com os grandes festins de luxo, são necessários cozinheiros com dotes
para os preparar. O cozinheiro, até então escravo, pago a vil preço, começa a cotar-se.
O que não era mais do que uma ocupação, passa a ser uma arte.
Em Roma tal como na Grécia, o pessoal de cozinha das grandes casa, tinha já, cada
um deles, atribuições bem definidas. Esta divisão do trabalho, foi a génese das
brigadas de cozinha de hoje.
A pouco e pouco vai-se procedendo a uma contextualização imaginária que irá permitir
a eclosão da nova cozinha.
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Um modelo de estética corporal, a magreza
O desejo de harmonia com a natureza.
(d.C.)
No fim do século XVIII início do século XIX, a arte culinária atinge o seu apogeu, em
França, Carême, Dubois, , Gouffé definem os seus princípios, e colocam a cozinha
francesa como expoente máximo internacional.
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estética corporal oriunda de séculos de fome, que vêem na gordura um sinal de
prestígio, de bem-estar social.
Durante o séc. XIX, os fogões e todo o material de cozinha sofrem uma evolução
considerável. O fogão de ferro fundido com depósito interno, chaminé e fornos
integrados funcionando indiferentemente a carvão vegetal ou mineral, será saudado
como um progresso considerável. Estes novos fogões permitem executar gratinados,
soufflés, bolos, o que não se conseguia com os fogões antigos.
Este período é marcado claramente pelo triunfo das práticas de restaurante, não que
os cozinheiros das casas burguesas tenham desaparecido, mas a literatura e o
jornalismo gastronómico que se desenvolvem, fazem incidir as luzes sobre os
restaurantes.
O início do séc. XX, é marcado pelo pensamento do grande Chefe Auguste Escoffier
(1846-1935) que, através de um vasto movimento, simultaneamente de simplificação e
de desenvolvimento das receitas, começa a reestruturação da cozinha “clássica” a fim
de a melhorar e adaptar aos imperativos da época.
Com efeito, publica o livro “Guia Culinário” obra de grande envergadura reconhecida
no mundo inteiro como obra de referência.
A Europa entra então num período de guerras que se prolonga, com a reconstrução
até aos anos 50, do século XX.
O PESSOAL
A BRIGADA DE COZINHA
39
de-obra, mas por outro lado implica uma maior especificidade na profissão de
cozinheiro
Comportamento Profissional
SABER – SER
SABER – SABER
SABER – FAZER
Sobriedade
Metodologia de trabalho
Rapidez
Memória
Espírito de Iniciativa
Pontualidade
Rigor
Disponibilidade
Espírito de equipa
CHEFE DE COZINHA
40
Cria receitas e prepara especialidades.
ROTISSEUR
ENTREMETIER
41
Confecciona as massas italianas.
POISSONIER
SAUCIER
GARDE MANGER
Confecciona e decora os Buffets Frios, tendo para o efeito as grandes casas o Chefe de
Frio.
FAMÍLIA
42
TOURNANT
PASTELEIRO
GUARDA
È o profissional que faz o horário morto da cozinha, tem por missão atender algum
pedido que surja fora da hora normal das refeições.
CONCLUSÃO
Neste momento são raros os hotéis que tenham brigadas completas. As partidas que
ainda mantêm uma certa autonomia são. O garde-manger e a pastelaria; sendo as
outras ocupadas consoante a categoria da empresa e o seu número de profissionais.
INDUMENTÁRIA
A lenda diz-nos que foi o grande chefe " Carême ", o primeiro que teve a ideia de
trocar o pouco gracioso barrete de algodão usado pelos nossos antepassados, pelo
barrete branco, engomado e usado de forma correcta.
O barrete indicava o carácter da pessoa que o usava; " Casimiro Noisson ", que foi o
grande chefe da " Maison Dorée de Paris ", usava um barrete chamado " Torre Eiffel ",
que se assemelhava muito ao dos nossos dias, mas era pouco engomado, prestando-
se às mais diversas transformações da moda.
43
O uniforme de cozinha é constituído por:
Como se pode constatar a cor base do uniforme é o branco; não por ser a cor em
que se nota melhor o estado de limpeza, como também pelo facto de repelir o calor, a
que todos os cozinheiros estão expostos.
O lenço além da sua performance estética, têm como finalidade proteger o pescoço
do excesso do calor e evitar que o cabelo caia inadvertidamente nas confecções.
HIGIENE E SEGURANÇA
Ao entrarmos na secção de cozinha não nos podemos esquecer que vamos trabalhar
com produtos, que servirão de base para a nossa alimentação; assim sendo, existem
determinadas normas que devem ser rigorosamente cumpridas, tais como:
44
HIGIENE DE VESTIMENTAS E CORPORAL
Se inicia o trabalho,
Após a lavagem de legumes,
Após a evisceração de animais,
Após a manipulação de embalagens,
Após qualquer operação de limpeza,
Após a utilização dos sanitários,
Após tossir e espirrar,
Após fumar fora da cozinha.
EXAMES MÉDICOS
45
Todas as pessoas que trabalham na restauração em geral devem efectuar um exame
médico completo no início da actividade profissional e, pelo menos, uma vez por ano
segundo indicações específicas da legislação de Segurança. Higiene e Saúde no
Trabalho.
Nesta situação devem informar o responsável para que sejam tomadas as devidas
previdências
As limpezas nem sempre são uma tarefa popular entre os formandos (manipuladores
de alimentos); contudo, uma cozinha limpa, além de ser um local de trabalho muito
mais agradável, previne a contaminação dos alimentos e reduz o risco de pragas.
Limpeza e Desinfecção
46
O termo limpeza significa a remoção de sujidade, quer restos de alimentos, quer outro
tipo de detritos.
CONSELHOS DE SEGURANÇA
É PROIBIDO
FFuum
maarr nnaa ccoozziinnhhaa
TToossssiirr ee eessppiirrrraarr ppaarraa cciim
maa ddooss aalliim
meennttooss
PPrroovvaarr aass iigguuaarriiaass ccoom
m oo ddeeddoo
TTrraabbaallhhaarr ccoom
m ffeerriim
meennttooss àà vviissttaa
47
O POSTO DE TRABALHO
48
DIFERENTES ZONAS E SECTORES
ECONOMATO
É o local onde são colocadas as mercadorias não perecíveis. Elas são controladas com
fichas de stock ou geridas informaticamente, tendo em atenção as seguintes regras:
49
Equipamento
o Balanças
o Prateleiras
o Armários
o Frigoríficos
o Câmaras de conservação de congelados
GARDE MANGER
Equipamento
o Batedeira
o Serra de ossos
o Laminadora de carnes frias
o Câmaras frigorificas
o Câmaras de conservação de congelados
o Células de arrefecimento rápido
o Câmara de Vácuo
o Cutter
o Máquina de gelo
o Mesas de preparação
o Balança
Equipamento
o Tinas de lavagem
o Caixas perfuradas para armazenar
o Câmaras frias (+ 6ªC a + 8ºC)
o Máquina de secar legumes
o Máquina de cortar legumes
o Material gastronorme
o Balcões de preparação
50
ZONA QUENTE
Equipamento
o Fornos
o Marmitas
o Fritadeiras
o Sauteuses
o Microondas
o Salamandras
o Grelhadores
o Etc.
PLONGE
Equipamento
o Tinas de lavagem
o Maquinas de lavar
o Mesas de apoio
o Mangueiras
o Etc.
PASTELARIA
De facto a secção nunca será rentável se o profissional não souber utilizar na perfeição
toda a maquinaria, ou se por outro lado não tiver á sua disposição todos os utensílios
necessários ao funcionamento de uma pastelaria. Assim no mínimo uma secção de
pastelaria deverá ser equipada com o material e utensílios que a seguir se mencionam.
51
Pastelaria Forno de Pastelaria com Frigorifico vertical Máquina de gelados e
estufa Vitrina
Formas de Pastelaria
52
Forma de bolo inglês Forma de genoise Forma de tarte Regador de fios de ovos
Forma de mimos Taça de soufllé Forma de bom bons Forma de pudim frisada
53
Medidas de liquidos Polvilhadores Tabuleiro escorredor Maçarico
54
UTENSÍLIOS
Devemos escolher a faca que mais se adapte a um determinado trabalho, que permita
cortar com precisão, rapidamente com toda a segurança e perfeição
Segurança e Prevenção
55
CUTELARIA PROFISSIONAL
Facas de Legumes Faca para cortar ossos Faca de filetes Faca de serra para peixes
56
Escamador de peixe Colheres de legumes Faca de ostras Cizelador de citrinos
57
Pincéis Mandulina Cutelo
A COZINHA E O EQUIPAMENTO
A IMPLANTAÇÃO DA COZINHA
58
OS EQUIPAMENTOS
Para que o trabalho a desenvolver, seja eficiente, é necessário que a cozinha possua o
equipamento adequado.
Neste tipo de fornos a temperatura varia de ponto para ponto, sendo mais elevada
junto à chama de e na proximidade da chaminé, por causa desta variação de
temperaturas é necessário mover os tabuleiros para homogeneizar a temperatura.
FORNOS CONVECTORES
59
COZEDORES A VAPOR
MARMITAS
MICROONDAS
60
molécula de água é a molécula bipolar mais importante que se conhece, estando
presente em todos os elementos.
PLACAS DE INDUÇÃO
O aquecimento por indução baseia-se na produção de um campo magnético oscilante por uma
bobina em espiral, percorrida por uma corrente de alta-frequência de 25.000 a 50.000 Hz,
situada sobre a placa vitrocerâmica onde o recipiente ferroso a aquecer é colocado.
Arranque rápido,
Funcionamento contínuo,
Temperatura homogénea
61
Controlo perfeito da temperatura das gorduras,
Elevada capacidade de produção,
Maior carga por volume da câmara de cozedura,
Múltiplos níveis de energia,
Menor consumo de gorduras e molhos,
Diminuição das perdas de peso dos alimentos confeccionados,
Boa ergonomia,
Elevado rendimento energético,
Maior produtividade homem-aparelho,
Elevada autonomia,
Possibilidade de cargas de diferentes alimentos,
Disponibilidade num único aparelho de funções tradicionalmente dispersas em
vários tipos de aparelhos,
FRITADEIRAS
As fritadeiras tradicionais são equipamentos que utilizam uma gordura sólida ou líquida
aquecida entre 150º e 200º, numa cuba, na qual é mergulhado o alimento a fritar,
sendo a temperatura controlada por um termóstato.
Com tampa fechada: arroz com elevado teor de humidade final, guisados,
grelhados, estufados, etc...
Com tampa aberta: omeletas, ovos estrelados, batatas salteadas, bifes,
escalopes, peixe corado, etc...
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GRELHADOR
As placas podem ser caneladas ou lisas, sendo geralmente montadas, com uma ligeira
inclinação, sobre um armário de chapa em inox.
A forma canelada permite que o alimento seja cozinhado com uma drenagem dos seus
sucos, ficando marcado pela “ grelha “.
A forma lisa origina que os sucos formem uma almofada que reduz a transmissão
térmica e provoca a cozedura do alimento, pelo que se utiliza para fritar alimentos com
a sua própria gordura (bacon, carnes gordas, etc...).
SALAMANDRA OU GRATINADOR
Em qualquer caso as limpezas devem ser efectuadas com o equipamento frio ou morno
para que se evitem choques térmicos que danificariam o aparelho.
BANHO-MARIA
63
ESTUFAS
Este equipamento é composto por uma bancada em aço inox, com armários de portas
de correr, na sua parte inferior, onde se mantêm quentes os alimentos cozinhados e a
loiça para o serviço de pratos quentes.
A parte superior da mesa pode ser utilizada para a colocação e empratamento dos
pratos quentes.
DESCASCADOR DE BATATAS
A máquina de descascar batatas é constituída por uma cuba cilíndrica em aço inox, em
cujo interior roda um disco abrasivo auto centrado, com uma ligeira rampa do centro
para a periferia, tendo na parte inferior uma porta basculante estanque para remoção
das batatas descascadas.
A máquina deve ser limpa diariamente ou com maior frequência, dependendo do uso.
A insuficiência de limpeza resulta em acumulação de resíduos no disco reduzindo-lhe a
capacidade abrasiva e provocando a sua substituição prematura.
CORTADORA DE LEGUMES
PICADORA DE CARNE
64
CUTTER OU ROBOT DE COZINHA
Os cortadores são máquinas rotativas que efectuam o corte dos legumes, hortaliças,
frutos, etc.; picam carne, peixe ( picados, terrinas, patês, etc... ), raspam legumes (
alhos, cebolas, salsa, etc... ), reduzem frutos a puré e emulsionam.
MIXER
Este aparelho reduz os alimentos a puré, graças a uma lâmina helicoidal que se coloca
dentro dos recipientes com os alimentos. O mixer deve ser ligado dentro dos
recipientes e lavado após cada utilização, sem molhar o motor.
LAMINADORA
Esta máquina está munida de uma lâmina circular que permite cortar rapidamente os
alimentos cozidos ou crus em fatias regulares.
Deverá ser feita de materiais resistentes, tendo em conta a sua frequente utilização,
sendo que os mais vulgarmente utilizados são o aço inox, o cobre e o ferro.
METAIS DUROS
Cobre
Transmite o calor sete vezes mais rápido que o ferro ou o aço, resistente à
corrosão;
65
Em contacto com os ácidos e por oxidação do ar, o cobre fica com uma cor
“esverdeada”, que é tóxica;
A vitamina C, em contacto com o cobre é eliminada pelos alimentos;
O cobre utilizado na cozinha deve ser banhado com estanho, afim de evitar a
cor esverdeada durante a cozedura;
A excepção a esta regra acontece nos recipientes de cobre utilizados para
fazer caramelo, que não devem ser estanhados, porque a fusão do estanho é
próxima da temperatura de elaboração do caramelo.
AÇO
AÇO INOXIDÁVEL
66
BANHO-MARIA CHINÊS ESPÁTULAS/COLHERES
DEFINIÇÃO DE GASTRONORME
67
Economato
Definição
O economato é o local onde se armazenam todos os bens e artigos necessários à produção e
actividade permanente de um estabelecimento hoteleiro. Geralmente ocupa-se da recepção
das mercadorias, da sua manutenção em bom estado, da sua distribuição a todas as secções e,
por vezes, o economato é também responsável pela aquisição de mercadorias.
Esta secção tem também como função a armazenagem de alimentos em frios, câmaras
congeladoras e armazéns que tem como objectivo conservar e prolongar o tempo de
conservação de todos os alimentos. Dependendo das unidades hoteleiras o economato divide-
se em, armazém, cave, despensa e reserva de material. O economato deverá ter espaço
suficiente e equipamento adequado que permita fácil acondicionamento dos produtos nas
melhores condições de temperatura e higiene. O local deve ser fresco e ventilado, o chão e as
68
paredes devem ser facilmente laváveis e as janelas devem ser protegidas contra a entrada de
insectos.
Localização
Recepção de mercadorias
Armazenamento
69
Este espaço de armazenamento fica situado ao nível da cozinha ou no subsolo porque assim na
recepção de produtos não se incomodam os clientes, os produtos ficam protegidos das
vibrações e do sol. Conforme a organização interna podem variar as funções do economato
mas, de uma maneira geral, se o estabelecimento não possuir um sector de compras
demarcado, adquire, armazena e fornece na devida altura as secções requisitantes. Podem
ainda ser confiadas ao economato, dependendo do tamanho do estabelecimento, categoria e
organização interna, a aquisição de mobiliário, maquinaria e material de exploração.
Rotação de stocks
70
O ecónomo deve colocar os produtos pela sua ordem de validade, “F.I.F.O.” são as siglas que
resumem os procedimentos que o ecónomo deve seguir para o melhor controlo do
economato, “first in, first out”, “primeiro a entrar, primeiro a sair”. Os produtos que chegam
em primeiro devem ser os primeiros a saírem do economato evitando assim ter produtos fora
de validade no stock. O ecónomo deve ter um dossier com todas as entradas e saídas de
mercadorias, os produtos estragados por meios físicos (deixar cair algo), os produtos
estragados por meios químico (fora de validade) e por fim as requisições para as outras
secções da unidade hoteleira.
Inventários
Nos inventários deve constar todos os produtos em stock que podem ser utilizados para a
produtividade da unidade hoteleira. Esses inventários devem ser feitos pelo ecónomo e são
apresentados num tempo definido pela unidade hoteleira.
1.4 Requisições
As requisições estão ao encargo do ecónomo que deve entrar em contacto com os chefes das
outras secções para melhorar a qualidade dos produtos obtidos, conseguindo assim adquirir
produtos mais baratos e melhor qualidade. Esta é uma tarefa de grande importância porque
abastece a unidade hoteleira.
Nas requisições internas os chefes das outras secções dirigem-se ao ecónomo e requisitam os
produtos que vão precisar para confecções e venda.
71
Fichas Técnicas
Definição
72
2.2 Modelos de ficha técnica
73
2.3 Composição de uma ficha técnica
Nome do prato
Número de pessoas(PAX)
Tempo de confecção
Ingredientes
Quantidades
Unidades
Preço Unitário/Total
Método de confecção
74
2.4 Exemplo de uma ficha técnica
75
Tabelas de capitações
Definição
3.2. Tabela
ALIMENTOS CAPITACÕES
Ementa :
Sopas
76
1 litro de consome 5-6 chávenas
Ovos
5 gemas de ovos = 1 dl
4 claras de ovos = 1 dl
2 ovos inteiros = 1 dl
Pratos de ovos
Omoleta 3 peças
Molhos
Tomate 1 dl IDEM
Manteiga derretida 25 g
Manteigas compostas 35 g
77
Pregado 220-300 g 120-200 g
Carnes - Vaca
Coordenação Pedagógica
78
Vitela (limpa)
Porco
Borrego (limpo)
79
Assado 150-180 g 100-120 g
Cabrito
Aves
Caça de pêlos
Coordenação Pedagógica
Carnes frias
Presunto 150 g 80 g
Diversos:
80
Arroz 80-120 g 40-60 g
Legumes congelados
81
Tabela de desperdício
Definição
É aconselhável que cada ERB realize as suas tabelas, visto que estas são condicionadas pelo
tipo de capitação (porção) utilizada em cada estabelecimento. As capitações dos pratos da
carta fixa são normalmente as mais elevadas. Quer dizer, é normal que um prato da carta
tenha uma capitação superior relativamente à capitação do mesmo prato que vai ser servido
numa refeição com uma ementa com mais 2, 3 ou 4 pratos. Por outro lado, o estado (fresco ou
congelado) e o tamanho ou calibre dos alimentos fornecidos também têm influência na
percentagem (%) de desperdício.
Peso Líquido
% Peso Líquido
4.2. Tabela
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Vocabulário técnico de Cozinha
Exemplos
Procuramos reduzir um pouco, os termos que o aluno deve conhecer, exemplificando os mais
importantes.
Vocabulário Técnico:
AFIAMBRAR: Submeter línguas ou outras peças de carne à salmoura seca ou líquida para as
tornar de cor rosada.
ALBARDAR: Sobrepor uma capa fina de toucinho, em peças de carne, peixe, caça, etc..
Destina--se a proteger do calor, evitando que sequem ou corem demasiado.
AMASSAR: Formar uma massa com farinha fécula, agua, manteiga, etc..
83
ARDIDO: Queimado; fermentado; pouco fresco.
AROMATIZADO: Designação usada para ervas, plantas ou raízes, que espandem um odor
agradável.
ARREPIAR: Esfregar o peixe com sal, no sentido contrário às escamas, para o conservar.
ASPIC: De carne, peixe ou legumes; geleia transparente que encerra qualquer iguaria.
BARRAR: Cobrir com manteiga, recheio, puré, etc., com camada relativamente espessa.
BORDADURA: Decoração em volta de certos pratos feita de puré, manteiga, creme, etc.,
espremidos geralmente por sacos e boquilhas de enfeite.
BRIDAR: Cozer um frango de forma a dar-lhe mais beleza; acto de atar algo com fio para lhe
dar forma.
CALDA: Mistura de água ou de qualquer sumo de fruta com uma determinada quantidade de
açúcar.
CANELAR: Fazer incisões com faca de gume acanelado, em limões, cenouras, etc..
CHAMUSCAR: Crestar, passar ligeiramente por chama para eliminar ou pelos ou penas.
CLARIFICAR: Acção de purificar o caldo ou geleia pela aplicação de claras. Tornar transparente
qualquer líquido.
COBERTURA: Por este nome entende-se uma porção de chocolate amargo e doce, que,
misturado com manteiga de cacau, se derrete em lume brando, ou banho-maria.
CONCASSÉ: Qualquer legume cortado em dados com cerca de dois centímetros de lado.
CONDIMENTAR: O mesmo que temperar. Dar gosto ou acentuar, pela acção de condimentos.
CORDÃO: Fio de molho que se dispõe à roda ou por cima de certa iguaria.
84
DESBARRAR: Aparar, raspar, cortar a certos mariscos, antes de os abrir, as excrescências que
geralmente têm agarradas a concha.
DEGLASAGE: Adicionar um composto alcoólico a uma gordura de uma confecção de uma peça
de carne ou peixe.
EMBAMATA: Ou mais conhecido por “roux”, é uma mistura de manteiga com farinha, para
servir de base a molhos. Pode ser branco, alourado ou escuro, conforme a preparação a que se
destine.
EMPRATAR: Dispor as comidas dentro do prato ou travessa com bom gosto e harmonia.
ENCAMISAR: Cobrir o interior de uma forma com uma camada de geleia, fundo, glace, etc.,
antes de a encher com um aparelho qualquer.
ENGROSSAR: Tornar mais espessos, molhos e sopas, por meio de elementos de ligação.
ENTALAR; Passar por água fervente ou gordura, com o fim de evitar a sua decomposição.
Cozer ligeiramente.
ESCALFAR: Maneira de cozer ovos sem casca, durante dois ou três minutos.
GLAÇAR: Dar cor a qualquer comida pelo calor, ou cobrir certos doces com açúcar, glace royal
ou fundante. O mesmo que glacear.
GLUCOSE: Espécie de açúcar que se encontra nas frutas e em certos sucos vegetais.
85
LAMINAR: Cortar em fatias ou rodelas delgadas.
LEVANTAR: O mesmo que montar. Bater fortemente natas ou claras, para lhes aumentar o
volume.
LIGAR: Adicionar farinha ou gemas de ovo às preparações que se pretendem tornar mais
compactas.
LUSTRAR: Cobrir uma peça com geleia ou glace de carne gelatinada, para lhe dar brilho.
MONTAR: Misturar, pouco a pouco, manteiga, natas ou azeite a um molho, que depois desta
preparação, fica mais leve e volumoso.
MIREPOIX: Cama de legumes compostos por aromáticos e ervas aromáticas que consiste na
cama para peças de carnes ou peixes para assar.
MISE-EN PLACE: É a pré- preparação dos alimentos que iram ser confeccionados.
MORTIFICAR: Expor ao ar durante algum tempo, carnes, aves ou caça, para lhes dar tempo de
se tornarem tenros.
PANAR: Passar elementos por ovos batidos, ou manteiga derretida, e a seguir por pão ralado.
PANAR À INGLESA: Mergulhar o elemento em óleo, sal e ovos batidos, antes de os passar pelo
pão ralado para fritar.
POLVILHAR: Espalhar levemente sobre algo, farinha, açúcar, ou queijo ralado em forma de
chuva.
86
RAMO DE CHEIROS: Molho de ervas aromáticas (salsa, tomilho, louro, aipo, alho, etc.),
podendo haver predominância de um ou outro, conforme o fim a que se destinam.
REFOGAR: O mesmo que guisar; frigir em cebola e alho dourado em gordura quente, aos quais
se juntam tomates limpos e outros temperos.
RISSOLAR: Corar bem, de modo a que os elementos assim tratados, fiquem com uma crosta
fina e quebradiça.
SALTEAR: Passar por gordura, no sauté, misturando. Corar apertar ao calor, a carne, legumes,
batatas, etc., dentro da frigideira ou caçarola, com banha, azeite, óleo ou manteiga.
SANGRAR: Meter carne ou peixe dentro de água para que se torne branco.
TIRAR À COLHER: Tornear legumes carnosos e tubérculos (nabos, cenouras, batatas, etc.), com
colher especial, dando-lhes a forma de bolas, ou ovos, maiores ou menores, segundo as
guarnições a que se destinam.
Temperaturas de confecção
Exemplos
87
Na tabela seguinte são apresentadas as temperaturas mínimas de segurança e o tempo de
permanência nessa temperatura, durante a confecção dos diferentes tipos de alimentos.
O processo de confecção deve ocorrer sem interrupções, devendo-se ter o cuidado de reduzir
ao mínimo imprescindível toda a manipulação de um produto após a sua confecção a quente.
Na preparação de pratos, molhos ou sobremesas que não sofrem um processamento térmico
ou com processamento térmico ligeiro, nunca devem ser utilizados ovos crus ou mal
cozinhados, devido aos riscos que apresentam para a saúde. Para este tipo de confecções
dever-se-á recorrer ao uso de ovo pasteurizado, que pode existir sob a forma de ovo inteiro, só
gema ou só clara.
Os ovos crus ou mal cozinhados não devem ser utilizados devido à presença de uma bactéria, a
salmonela, que pode provocar toxinfecções alimentares. Por isso, os ovos devem ser sempre
sujeitos a um intervalo de tempo/temperatura de confecção que permita eliminar esta
88
bactéria. Os ovos possuem um período de conservação de duas a três semanas, devendo ser
mantidos na embalagem de modo a controlar e respeitar o prazo de validade. Para sua
conservação, as seguintes regras devem ser cumpridas:
Cozido 10 (água em
89
ebulição)
Escalfado 3
Estrelado 4-5
Mexido 5-6
Omeleta 4-5
90