Distribuições Linux
Distribuições Linux
Distribuições Linux
Linux
Americana -2011-
ETEC Polivalente de Americana Guilherme Mendes Leonardo Ramos Nunes Pereira N21 Luiz Carlos Fusco N25 Tiago de Abreu Alves de Souza N 39
Linux
Trabalho apresentado disciplina de GSO, no curso de Informtica I1, ministrada pelo professor Willian Csar Augustoneli.
Americana -2011-
SUMRIO
1.Introduo......................................................................................................................... 4 2.As Maiores Distribuies Linux........................................................................................4 2.1 Distribuies mais usadas no mundo .............................................................................4 2.2 Linux Brasileiros ............................................................................................................5 2.3 Downloads Linux no Brasil.............................................................................................8 3. Kernel................................................................................................................................9 3.1 Verses do Kernel Sistema de Numerao.................................................................10 3.2 Kernel Linux atinge a verso 3.0...................................................................................10 4.Linux Pago?......................................................................................................................10 4.1Software livre, cdigo aberto e software gratuito: as diferenas...................................11 4.1.1. O que software livre?..................................................................................11 4.1.2. O que software gratuito?............................................................................12 4.1.3. GNU Public License (GLP)..........................................................................13 4.1.4. O que copyleft?..........................................................................................13 4.1.5. O que Open Source?..................................................................................14 4.2 No Linux......................................................................................................................15 5.Em Qual seguimento em que o Linux mais utilizado..................................................16 5.1.Ubuntu.........................................................................................................................16 5.2.Fedora..........................................................................................................................18 5.3.OpenSUSE...................................................................................................................20 6.Concluso........................................................................................................................22 7.Bibliografia.....................................................................................................................23
1.Introduo Linux
Linux um sistema operacional, programa responsvel pelo funcionamento do computador, que faz a comunicao entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto de um kernel e demais programas responsveis pela comunicao com este o que denominamos sistema operacional. O kernel o corao do Linux. Uma distribuio do Linux nada mais que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num nico CD-ROM. Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma Linux, onde cada empresa responsvel por sua distribuio escolhe os aplicativos que devero estar includos em seu CD-ROM.
4 Debian GNU/Linux 5 Mandriva Linux 6 Linux Mint 7 PCLinuxOS 8 Slackware Linux 9 Gentoo Linux 10 CentOS
1. Big Linux Pgina Principal http://www.biglinux.com.br/ Frums http://www.biglinux.com.br/forum/ Documentao http://www.biglinux.com.br/wiki/ Screenshots http://www.biglinux.com.br/album.html Espelhos http://www.biglinux.com.br/download.html
2. BRLix Pgina Principal http://www.brlix.com/ Frums http://suporte.brlix.com/ Documentao http://www.brlix.com/ptbr/c23/Instalar-o-brlix Espelhos http://www.brlix.com/ptbr/c50/Download-do-BRLix http://saltador.uspnet.usp.br/pub/famelix/
5. Epidemic GNU/Linux Pgina Principal http://www.epidemiclinux.org/ Frums http://www.epidemiclinux.org/forum/ http://epidemic.trash80.org/ Documentao http://www.epidemiclinux.org/wiki Screenshots http://www.epidemiclinux.org/index.php Espelhos http://www.epidemiclinux.org/index.php
6. Imagineos Pgina Principal http://www.imagineos.com.br/ Frums http://www.imagineos.com.br/forum/ Screenshots http://www.thecodingstudio.com/opensource/linux/screenshots/?os=imagineos Espelhos http://www.las.ic.unicamp.br/pub/imagineos/
7. Insigne Linux
Pgina Principal http://www.insignesoftware.com/ Listas de Discusso http://insignesoftware.com/mailman/listinfo/ Documentao http://wiki.insigne.com/ Screenshots http://www.insignesoftware.com/index.php Espelhos http://www.insignesoftware.com/index.php
10. Poseidon Linux Pgina Principal http://poseidon.furg.br/ (Portuguese) https://sites.google.com/site/poseidonlinux/ (English) Frums http://poseidon.furg.br/index.php
12. Resulinux Pgina Principal http://linuxhard.org/?page_id=3 Frums http://resulinux.forumdebian.com.br/web/forum Screenshots http://linuxhard.org/wp/screenshots Espelhos http://linuxhard.org/wp/download
13. Satux Pgina Principal http://www.satux.org.br/ Frums http://www.satux.org.br/modules.php?name=Forums Screenshots http://www.thecodingstudio.com/opensource/linux/screenshots/?os=satux Espelhos http://www.satux.org.br/index.php?option=com_jdownloads&Itemid=5
6 Big Linux 4.2 Em portugus 137.224 7 Debian 6.00 Em portugus 124.385 8 Fedora Project 13 Em portugus 121.240 9 Kalango Linux 3.3 Em portugus 86.927 10 openSUSE 11.2 Em portugus 81.678 11 Ubuntu 10.10 Maverick Merkaat Em portugus Bronze 78.000 12 Damn Small Linux 4.4.10 Em portugus 64.098 13 Famelix 2.0 Em portugus 53.162 14 BrDesktop 5.01 Em portugus 42.470 15 Dreamlinux 3.5 Em portugus 36.236 Com estes dados porm, manteremo-nos atidos na primeira informao dada, dado em ser tratar de um sitio de mbito mundial, concordamos ser mais assertivo a informao, e ratificamos ento os trs primeiros como : O CentOs, O Debian, e O Ubuntu.
3. Kernel
Voc j deve ter encontrado diversas vezes a palavra kernel quando l sobre Linux. O que vem a ser isso? O kernel o ncleo do sistema operacional e d aos softwares a capacidade de acessar o hardware. Por isso o kernel do Linux atualizado constantemente,
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acrescentando suporte a novas tecnologias. Usa mdulos para adicionar suporte ou para melhorar no suporte a itens j existentes. Os mdulos so muito teis, pois desobrigam o administrador da mudana do kernel inteiro, sendo necessrio apenas a instalao do novo mdulo. Mas s vezes voc pode sentir a necessidade de recompilar o kernel inteiro, talvez para ganhar mais estabilidade, performance ou aumentar o suporte ao seu hardware como um todo. Por usar um sistema de numerao simples, os usurios do Linux podem identificar sua verso em uso.
4. Linux Pago?
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Software livre (free software) um conceito de extrema importncia no mundo da computao. Para estar nesta condio, o software precisa ter caractersticas atreladas a aspectos de liberdade. Pode-se dizer, portanto, que o software livre um movimento social, que defende uma causa. A ideia comeou a tomar forma em 1983, pelas mos de Richard Stallman, que na poca criou o GNU e, cerca de dois anos depois, fundou a Free Software Foundation (FSF). O GNU um projeto para o desenvolvimento de um sistema operacional livre, isto , j apoiado nos objetivos da liberdade. A Free Software Foundation, por sua vez, uma entidade sem fins lucrativos criada justamente para servir de base para o movimento do software livre. Mas, nessa histria toda, onde exatamente entra a tal da liberdade? Quando falamos deste aspecto, tratamos da liberdade que o usurio tem para no s utilizar, mas tambm copiar, distribuir, modificar e estudar o software. isso o que o movimento do software livre defende. Para isso, a Free Software Foundation tomou quatro "fundamentos" como base:
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liberdade de estudar como o programa funciona e adapt-lo s suas necessidades (liberdade 1), sendo o acesso ao *cdigo-fonte um pr-requisito para este aspecto; liberdade de distribuir cpias de forma que voc possa ajudar ao seu prximo (liberdade 2); liberdade de melhorar o programa e liberar os seus aperfeioamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade 3). Novamente, aqui o acesso ao cdigo-fonte um pr-requisito. No caso da primeira liberdade, um indivduo ou uma organizao pode utilizar o software em qualquer atividade, em qualquer quantidade de computadores. A segunda liberdade, por sua vez, d acesso ao cdigo-fonte do programa para que a pessoa possa estud-lo ou alter-lo conforme a sua necessidade. A terceira liberdade diz respeito permisso dada ao usurio de distribuir quantas cpias quiser do programa, mesmo porque esta uma forma de torn-lo acessvel a um nmero maior de pessoas. O mesmo vale para o cdigo-fonte do software. Por fim, a quarta liberdade consiste na permisso que o usurio tem para alterar um software ou mesmo colaborar com o seu desenvolvimento, permitindo que outras pessoas ou organizaes tirem proveito de algo que ele aperfeioou. * O que Cdigo-fonte? Em poucas palavras, so as instrues que formam um programa. O cdigo-fonte baseado em uma linguagem de programao. Depois de concludo, esse cdigo deve ser transformado em linguagem de mquina para que o computador efetivamente faa das instrues um software. Tendo acesso ao cdigo-fonte, uma pessoa com conhecimentos para isso pode estud-lo ou mesmo alter-lo conforme sua necessidade ou interesse.
4.1.2. O que software gratuito? Quando nos referimos a um software meramente gratuito (freeware), estamos falando de um programa que voc pode utilizar sem pagar. Perceba, com isso, que um software pode ser gratuito e livre, por outro lado, pode ser tambm gratuito e fechado. Um software nesta condio restrito, isto , somente o autor ou a entidade que o desenvolve tem acesso ao cdigo-fonte, portanto voc no pode alter-lo ou simplesmente estud-lo, somente us-lo da forma como foi disponibilizado. Muitas vezes, h limitaes tambm em sua distribuio. Neste ponto, voc j consegue perceber que software livre e software gratuito no so a mesma coisa. Todo software livre gratuito? Voc j sabe que o software livre consiste na ideia de que voc possa utilizar, distribuir, estudar o cdigo-fonte ou at modific-lo, sem necessidade de pedir autorizao ao seu desenvolvedor. Softwares nestas condies geralmente no
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requerem pagamento, mas isso no regra: um programa pode ser livre, mas no necessariamente gratuito. Uma pessoa pode pagar para receber um software livre ou cobrar para distribuir um programa nesta condio, por exemplo, desde que esta ao no entre em conflito com as liberdades apontadas pela Free Software Foundation. Como exemplo, um programador pode desenvolver um aplicativo, disponibiliz-lo como software livre e vend-lo em seu site, desde que no impea o comprador de acessar o cdigo-fonte, fazer alteraes, redistribuir e assim por diante. Perceba que esta mais uma diferena entre software livre e um software meramente gratuito.
4.1.3. GNU Public License (GPL) Quando um software criado, o desenvolvedor o associa a um documento que determina quais aes o utilizador pode ou no executar. Esta a licena de software. Por exemplo, voc pode adquirir uma soluo de ERP que s possvel de ser implementada em um nmero limitado de mquinas. Esta e outras condies devem ficar explcitas na licena. A GNU Public License (GPL) nada mais do que uma licena criada pela Free Software Foundation baseada nas liberdades que a entidade defende. Ou seja, quando um programa possui licena GPL, significa que , de fato, um software livre. A GPL surgiu em 1989, mas foi revisada em 1991 para atender a determinadas necessidades, resultando na GPLv2 (GPL verso 2). Em 2007, surgiu a GPLv3 (GPL verso 3). possvel consultar a GPL no seguinte link (em ingls): www.gnu.org/licenses/gpl.html. importante frisar que um programa no necessita obrigatoriamente de uma licena GPL para ser um software livre. possvel o uso de outras licenas, desde que compatvel com as liberdades em questo. possvel conhecer as opes na pgina a seguir (em ingls): www.gnu.org/licenses/licenselist.html.
No raro encontrarmos a expresso copyleft em evidncia quando tratamos de software livre. Isso tem um motivo: ambos os conceitos esto intimamente relacionados. Talvez voc tenha percebido que a expresso copyleft (copy + left) um trocadilho com o termo copyright (copy + right), que se refere aos direitos de uso ou cpia de uma propriedade intelectual. No caso, a palavra "left" faz aluso a um contexto mais generoso: enquanto o copyright d mais foco nas restries, o copyleft se baseia nas permisses. Mas, no que exatamente o software livre est relacionado ao copyleft? No caso do software livre, o
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desenvolvedor poderia deixar seu programa em domnio pblico, isto , sujeito a toda e qualquer forma de utilizao, alterao e distribuio. Porm, essa situao pode fazer com que indivduos ou entidades modifiquem este software e o disponibilizem mediante uma srie de restries, ignorando as liberdades que o tornariam livre. para evitar esse tipo de situao que o copyleft entra em cena: com ele, as liberdades de modificao e distribuio so garantidas, tanto em um projeto original quanto em um derivado. Isso significa que uma pessoa ou uma organizao no poder obter um software livre, modific-lo e distribu-lo de maneira restrita, devendo compartilhar o programa - seja ele alterado ou no - pelas mesmas condies em que o obteve (compartilhamento pela mesma licena). Isso vlido para as licenas compatveis com esas condies, como o caso da GPL. Vale frisar, no entanto, que h licenas para software livre que no contemplam as caractersticas do copyleft.
comum ver Software Livre e Cdigo Aberto (Open Source) sendo tratados como se fossem a mesma coisa. De igual maneira, no difcil encontrar a expresso "cdigo aberto" como mero sinnimo de "cdigo-fonte aberto". No h, necessariamente, erros aqui, mas h diferenas. O Open Source um movimento que surgiu em 1998 por iniciativa principal de Bruce Perens, mas com o apoio de vrias outras pessoas que no estavam totalmente de acordo com os ideais filosficos ou com outros aspectos do Software Livre, resultando na criao da Open Source Initiative (OSI). A Open Source Initiative no ignora as liberdades da Free Software Foundation, por outro lado, tenta ser mais flexvel. Para isso, a organizao definiu dez quesitos para que um software possa ser considerado Open Source: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Distribuio livre; Acesso ao cdigo-fonte; Permisso para criao de trabalhos derivados; Integridade do autor do cdigo-fonte; No discriminao contra pessoas ou grupos; No discriminao contra reas de atuao;
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7. 8. 9. 10.
Distribuio da licena; Licena no especfica a um produto; Licena no restritiva a outros programas; Licena neutra em relao tecnologia.
A descrio de cada um desses critrios pode ser encontrada em softwarelivre.org/opensource-codigo-aberto ou em www.opensource.org/docs/definition.php (em ingls). Analisando as caractersticas da Free Software Foundation e da Open Source Initiative, percebemos que, em muitos casos, um software livre pode tambm ser considerado cdigo aberto e vice-versa. A diferena est, essencialmente, no fato de a OSI ter receptividade maior em relao s iniciativas de software do mercado. Dessa forma, empresas como Microsoft e Oracle, duas gigantes do software proprietrio, podem desenvolver solues de cdigo aberto utilizando suas prprias licenas, desde que estas respeitem os critrios da OSI. No Software Livre, empresas como estas provavelmente enfrentariam algum tipo de resistncia, uma vez que suas atividades principais ou mesmo os programas oferecidos podem entrar em conflito com os ideais morais da Free Software Foundation. Apesar disso, Free Software Foundation e Open Source Initiative no so inimigas. Embora no concordem em alguns pontos, ambas as entidades se respeitam e reconhecem a importncia da atuao de cada uma. De certa forma, pode-se dizer inclusive que o trabalho das duas organizaes se complementam: a FSF atuando mais pelo lado social; a OSI, pelos contextos tcnicos e de mercado.
4.2. No Linux
Em se tratando do Linux algumas verses so pagas, como a do SuSE Linux pelo fato de ele vir na instalao com pacotes non-free (e pagos), cujo custo lanado ao custo total para o usurio final, desde a verso Professional at a Enterprise, se salvam em live-CD e a verso Personal, que so gratuitas. O suporte da SuSE pago, mas no quer dizer que voc no tenha acesso a sua base de suporte de hardware compatvel. Em 2005 Linus Torvalds, criador do sistema operacional de cdigo aberto Linux, resolveu cobrar pelo uso de sua marca. Com esse objetivo, ele registrou o nome e criou o Linux Mark Institute (LMI), uma organizao sem fins lucrativos para defender e licenciar a marca . "Linux" uma marca registrada de Linus Torvalds, assim como Windows, Coca-cola e mais um monte. Isso significa que no pode ser usada a torto e a direito por qualquer um. At ento, era tudo muito relapso, mas a LMI foi criada para evitar que pessoas explorassem o nome de forma abusiva. No prprio site da LMI deixam claro que no pretendem cobrar de pessoas que faam, por exemplo, uma camiseta ou uma caneta com a palavra Linux estampada (fair use). Mas se uma empresa qualquer, como uma "Linux Informtica Ltda" da vida teria que pagar para usar a marca em seu prprio nome. Isso tambm se aplica a registrar uma marca que tenha a marca "Linux" embutida. Voc cria uma empresa com o nome envolvendo Coca-cola? No (refiro-me ao nome, no a "subttulos", como "Comercial de
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Bebidas XYZ" no nome e "Distribuidora Coca-cola" estampada em letras menores na fachada da empresa). Existe tambm os casos em que o LMI deve decidir, como nomes de sites, etc. O sistema operacional continua livre, como sempre foi, tendo distros da comunidade (Debian, Slack, Fedora Core) e comerciais (SuSe, Red Hat, Mandriva, ...). Nada muda nessas distribuies. Para Linus "fechar" o cdigo que abriu ou teria que reescrever tudo ou ter a anuncia de cada colaborador, isso virtualmente impossvel. Mesmo assim, a verso mais recente do kernel lanada sob a GPL continuaria livre (ele no poderia aplicar retroativamente) para que outra pessoa se levantasse e desse seqncia (acredito que qualquer um dos principais colaboradores do kernel atualmente assumissem o projeto).
5.1. Ubuntu
O lanamento do Ubuntu foi anunciado pela primeira vez em setembro de 2004. Apesar de ser um parente recm-chegado cena de distribuio Linux, o projeto decolou como nenhum outro antes, com o seu mailing lists logo preenchido com discusses pelos usurios ansiosos e desenvolvedores entusiasmados. Nos poucos anos que se seguiram, o Ubuntu cresceu e se tornou o mais popular das distribuio Linux para computadores pessoais e tem contribudo grandemente para o desenvolvimento de um sistema operacional de desktop livre e tambm fcil de usar que pode competir bem com qualquer dos sistemas operacionais disponveis no mercado. Qual foi a razo para o sucesso impressionante do Ubuntu? Em primeiro lugar, o projeto foi criado por Mark Shuttleworth, um multimilionrio carismtico Sul-Africano, um desenvolvedor Debian e segundo turista espacial em todo o mundo, cuja empresa, a Isle of Man-based Canonical Ltd, est atualmente financiando o projeto. Em segundo lugar, o Ubuntu aprendeu com os erros dos outros projetos semelhantes e evitou-os, desde o incio criou uma infra-estrutur web-based com uma excelente documentao, um jeito criativo e fcil de relatar bugs e abordagem profissional para os usurios finais. E em terceiro lugar, graas ao seu rico fundador, o Ubuntu tem sido capaz de enviar CDs gratuitamente a todos os usurios interessados, contribuindo assim para a rpida disseminao da distribuio.
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No lado tcnico das coisas, o Ubuntu baseado no Debian "Sid" (ramo instvel), mas com alguns pacotes importantes, como GNOME, Firefox e OpenOffice.org, atualizados para suas ltimas verses. Tem uma previsvel agenda de lanamento de 6 meses, com um ocasional Long Term Support (LTS), liberao esta que suportado com atualizaes de segurana para 3-5 anos, dependendo da edio (no-LTS verso so apoiados por 18 meses). Outras caractersticas especiais do Ubuntu inclui um CD fisico instalvel, obras de arte criativa e temas desktop, assistente de migrao para usurios Windows, suporte para as mais recentes tecnologias, como efeitos de desktop 3D, de fcil instalao de drivers de dispositivos proprietrios para placas ATI e NVIDIA grficos e redes sem fio , e on-demand suporte para no-livre ou coberto por patentes de codecs de mdia.
Prs: ciclo de lanamento e perodo de suporte fixo; novato-amigavel; riqueza de documentao, tanto oficiais como de contribuies de usurios. Contras: Falta de compatibilidade com Debian; freqentes mudanas importantes tendem a dirigir alguns usurios de distncia Software de gerenciamento de pacotes: Advanced Package Tool (APT) usando pacotes DEB Edies disponveis: Ubuntu , Kubuntu , Xubuntu , Edubuntu , Ubuntu Studio e Mythbuntu para 32 bits (i386) e 64 bits (x86_64) processadores; Sugestes alternativas baseadas no Ubuntu: Linux Mint (desktop), Ultimate Edition (desktop), Trisquel GNU / Linux (software livre), Lubuntu (desktop com LXDE), Bodhi Linux (desktop com Enlightenment)
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5.2. Fedora
Embora Fedora foi oficialmente lanado somente em setembro de 2004, as suas origens efetivamente remontam a 1995 quando foi lanado por dois visionrios Linux, Bob Young e Marc Ewing, sob o nome de Red Hat Linux. O primeiro produto da empresa, Red Hat Linux 1.0 "Dia das Mes", foi lanado no mesmo ano e foi seguido rapidamente por vrios updates de correo de bugs. Em 1997 a Red Hat lanou seu revolucionrio sistema de gerenciamento de pacotes RPM com resoluo de dependncias e outros recursos avanados que muito contriburam para a distribuio rpida e ascenso na popularidade, e na sua ultrapassagem do Slackware Linux como a distribuio mais utilizada no mundo Linux. Nos anos posteriores, a Red Hat padronizou um periodo regular de lanamento, seis meses. Em 2003, logo aps o lanamento do Red Hat Linux 9, a companhia introduziu algumas mudanas radicais para a sua linha de produtos. Ele manteve a marca da Red Hat para seus produtos comerciais, nomeadamente Red Hat Enterprise Linux, Fedora Core, e introduziu uma distribuio patrocinada Hat, mas orientadas para a comunidade Red concebidos para o "hobby Linux". Aps a crtica inicial das mudanas, a comunidade Linux aceitou a distribuio do "novo" como uma continuao lgica do Red Hat Linux. Poucos lanamentos de qualidade foram o suficiente para o Fedora para recuperar seu status anterior como um dos sistemas mais amados que operam no mercado. Ao mesmo tempo, a Red Hat tornou-se rapidamente a maior empresa e mais lucrativa no mundo Linux, com um produto inovador line-up e outras iniciativas interessantes, como o Red Hat Certified Engineer programa de
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certificao
(RHCE).
Embora a direo do Fedora ainda em grande parte controlada pela Red Hat, Inc. e o produto s vezes visto, com ou sem razo, como uma cama de teste para o Red Hat Enterprise Linux, no h como negar que o Fedora uma das distribuies mais inovadoras disponveis hoje. Suas contribuies para o kernel do Linux, glibc e GCC so bem conhecidos e sua integrao mais recentes da funcionalidade SELinux, das tecnologias de virtualizao Xen e outros recursos de nvel corporativo so muito apreciados entre os clientes da empresa. Em um lado negativo, o Fedora ainda carece de uma estratgia de desktop orientada, claro que iria tornar o produto mais fcil de usar para aqueles que vo alm do "Linux hobbyist" ( Usam Linux por divertimento, por hobby) publico alvo.
Prs: altamente inovadores; excelente recursos de segurana; grande nmero de pacotes suportados; adeso estrita filosofia do Software Livre Contras: prioridades Fedora tendem a inclinar-se para funcionalidades de empresa, ao invs de usabilidade do desktop Gerenciamento de pacotes de software: YUM utilitrio de linha grfica e de comando usando pacotes RPM Edies disponveis: Fedora para 32 bits (i386), 64 bits (x86_64) e PowerPC (ppc) processadores; Red Hat Enterprise Linux para i386, IA64, PowerPC, s390x e arquiteturas x86_64; tambm existem edies CD com GNOME ou KDE Sugesto alternativa baseada em Fedora: BLAG Linux e GNU (desktop, software livre), Berry Linux (Em CD), Yellow Dog Linux (baseado em PowerPC da Apple sistemas) Sugesto alternativa Hat baseado em Red: CentOS , Scientific Linux , Red Hat Enterprise Linux
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5.3. OpenSUSE
O incio do openSUSE remontam a 1992 quando quatro alemes entusiastas do Linux, Roland Dyroff, Thomas Fehr, Hubert Mantel e Burchard Steinbild; lanaram um projeto sob o nome de SuSE (Software und Entwicklung Sistema, ou seja, Software e Desenvolvimento de Sistemas) Linux. Nos primeiros dias, a jovem empresa vendeu conjuntos de disquetes contendo uma edio alem do Slackware Linux, mas no demorou muito para SuSE Linux tornar-se uma distribuio independente, com o lanamento da verso 4.2 em Maio de 1996. Nos anos seguintes, os desenvolvedores adotaram o formato de gerenciamento de pacotes RPM YaST e introduzida uma ferramenta de administrao grfica do sistema fcil de usar. Os lanamentos freqentes, documentao impressa excelente, e fcil disponibilidade de SuSE Linux nas lojas em toda a Europa e Amrica do Norte resultou em crescente popularidade da distribuio. SuSE Linux foi adquirida pela Novell, Inc. no final de 2003. Grandes mudanas no desenvolvimento, licenciamento e disponibilidade do SUSE Linux aconteceram, e pouco depois o YaST foi lanado sob a Licena Pblica Geral, as imagens ISO foram distribudas livremente a partir de um servidor pblico de download, e, mais significativamente, o desenvolvimento da distribuio foi aberta ao pblico para participao, pela primeira vez. Desde o lanamento do projeto openSUSE e do lanamento da verso 10.0 em Outubro de 2005, a distribuio tornou-se completamente livre em ambos os sentidos da palavra. O
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cdigo do openSUSE tornou-se um sistema de base para produtos comerciais da Novell, primeiro nomeado como Novell Linux, mas mais tarde renomeado para SUSE Linux Enterprise Desktop e SUSE Linux Enterprise Server. Hoje, o openSUSE tem uma base grande de usurios satisfeitos. A principal razo para o openSUSE receber notas altas de seus usurios so ambientes de trabalho agradveis e polidas (KDE e GNOME), excelente utilitrio de administrao do sistema (YaST), e, para aqueles que compram a edio em caixa, alguma das melhores documentao impressa disponvel com qualquer distribuio. No entanto, o recente acordo entre a Novell e a Microsoft, que aparentemente admite o argumento da Microsoft de que tem direitos de propriedade intelectual sobre Linux, resultou em uma srie de condenao por muitas personalidades Linux e levou alguns usurios a alternarem de distribuio. Embora a Novell minimizou ao lidar e a Microsoft ainda tem de exercer quaisquer direitos, este problema continua a ser uma pedra no sapato da outra empresa muito amiga da comunidade Linux.
Prs: ferramenta de configurao completa e intuitiva; grande repositrio de pacotes de software, infra-estrutura excelente site web e documentao impressa Contras: o negcio de patentes da Novell com a Microsoft em novembro de 2006, aparentemente legitimando reivindicaes de propriedade intelectual da Microsoft sobre Linux; seu recurso-pesado de configurao de computador, desktop e utilitrios grficos s vezes so vistas como "inchado e lento" Software de gerenciamento de pacotes: YaST grfica e utilitrios de linha de comando usando pacotes RPM Edies disponveis: openSUSE para 32 bits (i386), 64 bits (x86_64) e (ppc) processadores PowerPC (tambm live CD instalvel edio); SUSE Linux Enterprise Server Desktop / para i586, IA64, PowerPC, s390, s390x e x86_64 arquiteturas
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6. Concluso
J haviamos tido experincia com o SO Linux, mas aps esse trabalho tudo ficou mais claro, para fazer esse trabalho instalamos e utilizamos trs distribuies, a Ubuntu, a Kubuntu e a Fedora. A Distribuio Ubuntu (derivada do Debian) a mais popular se tratando de usurios comuns, verso desktop, embora possua sua verso para servidores. Preferimos Trabalhar com o Ubuntu, ele utiliza o gerenciador grfico Gnome, achamos esse gerenciador mais amigvel, mas o que nos conquistou no Ubuntu foram os aplicativos de edio de imagem e vdeo (distribuio Ubuntu Studio ), o Kubuntu que usa o KDE nos lembrou o Ruindows, j o Fedora (derivado RedHat) veio como uma segunda opo, pois ele tambm utiliza o Gnome, veloz, mas no tivemos tempo de testar aplicativos especficos... Percebemos tambm que para entender melhor as distribuies atualmente mais utilizadas devemos levar em conta alguns pontos: 1 Seu histrico (de onde ela provm) 2 Quem est por trs (empresa, comunidade, projeto, etc). 3 Com qual frequncia ela atualizada (semestralmente, anualmente) 4 Qual o seu Gerenciador Grfico (Gnome, KDE, etc). 5 Seus Aplicativos (navegador, leitor de mp3, editor de imagens, etc). 6 Seu usurio final (empresa, usurio comum, etc). 7 Seu Suporte muito importante dizer que para o usurio escolher uma distribuio que tenha a sua cara essencial a utilizao da mesma, assim ele poder saber se esta atende ou no as suas necessidades, sejam elas estticas, operacionais, etc. Diferente do Windows o Linux possui vrias distribuies, cada distribuio tem um nmero de seguidores que formam uma comunidade, essa comunidade organiza-se e desenvolve a determinada distribuio, ou seja, a distribuio a cara da comunidade. Em relao ao seu ncleo, vamos utilizar o jargo Muitas cabeas pensam melhor que uma, est a os processadores de diversos ncleos que no nos deixam mentir, est a o Kernel do Linux desenvolvido pelo mundo ou at por Ets, quem sabe...(brincadeira Billy). Expressamos aqui tambm nossa experincia como futuros programadores, percebemos que uma das coisas que faz um programa ser mais eficiente o modo com que ele pensado, programado, ou seja, para realizar um clculo, um determinado programador utiliza 5 linhas de cdigo e 10 variveis, enquanto outro para realizar o mesmo clculo utiliza apenas 2 linhas de cdigo e 5 variveis. Imagino que assim seja o Linux (Kernel), um ncleo muito mais sintetizado, confivel, eficiente e desenvolvido. Finalizando, o GNU/Linux gratuito, mas algumas Distribuies so pagas, isso acontece porque diferentes empresas desenvolvem distribuies especficas para determinada rea exemplo de empresas: Novell, Canonical, RedHat....
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7. Bibliografia
Disponvel em: http://distrowatch.com/ http://remote-execution.blogspot.com/2011/07/as-principais-distribuicoes-linux.html http://www.superdownloads.com.br/linux/#ixzz1W6CxYEp5 http://www.revolucaodigital.net/2011/07/27/kernel-linux-3/ FTP Directory: ftp://ftp.kernel.org/pub/linux/kernel/ http://www.kernel.org/pub/ http://www.infowester.com/freexopen.php