O Programa Dinheiro Direto Na Escola

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O PROGRAMA

DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA


PDDE

Uma estratégia para a gestão


democrática e para a qualidade da
educação na Região Nordeste
O PROGRAMA
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
PDDE

MÓDULO I

Uma estratégia para a gestão


democrática e para a qualidade da
educação na Região Nordeste
Adriana Valeria Santos Diniz
Ana Paula Furtado Soares Pontes
Lebiam Tamar Gomes Silva
Marcos Angelus Miranda de Alcantara
Maria Aparecida Nunes Pereira
Maria da Salete Barboza de Farias
Mariano Castro Neto

João Pessoa - PB
2021
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
©2021 Universidade Federal da Paraíba
Este Caderno foi elaborado em parceria entre a Universidade Federal da Paraíba e o Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para atuação do Centro Colaborador de Apoio ao
Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais – CECAMPE na Região Nordeste.

Equipe de Elaboração Coordenação de Produção de Materiais


Universidade Federal da Paraíba - UFPB Ana Paula Furtado Soares Pontes/UFPB

Professores-autores Coordenação Pedagógica


Adriana Valeria Santos Diniz Lebiam Tamar Gomes Silva /UFPB
Ana Paula Furtado Soares Pontes Mariano Castro Neto/UFPB
Lebiam Tamar Gomes Silva
Marcos Angelus Miranda de Alcantara Revisão e validação
Maria Aparecida Nunes Pereira Lebiam Tamar Gomes Silva /UFPB
Maria da Salete Barboza de Farias Mariano Castro Neto/UFPB
Mariano Castro Neto
Design Educacional
Comissão de Acompanhamento e Validação Daniele dos Santos Ferreira Dias/UFPB
UFPB
Projeto Gráfico e Diagramação
Coordenação Institucional Daniele dos Santos Ferreira Dias/UFPB
Adriana Valeria Santos Diniz Liliane Braga Rolim Holanda de Souza/UFPB
Taliane Domingos de Lima/UFPB
Coordenação do Projeto
Adriana Valeria Santos Diniz Apoio Tecnológico
Liliane Braga Rolim Holanda de Souza/UFPB
Coordenação do Eixo Assistência Técnica Taliane Domingos de Lima/UFPB
Maria Aparecida Nunes Pereira
Ficha Catalográfica
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................... 6
O PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE): UMA
ESTRATÉGIA PARA A GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARA A
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO NA REGIÃO NORDESTE...................... 6

PLANO DE CURSO........................................................................ 9

EMENTA DO CURSO........................................................................ 9

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................... 10


ABRANGÊNCIA, TURMAS E VAGAS................................................... 15
METODOLOGIA............................................................................... 16
AVALIAÇÃO.................................................................................... 17
CERTIFICAÇÃO............................................................................... 18

ICONOGRAFIA............................................................................. 19

CARTA AOS CURSISTAS.............................................................. 20

FINALIZANDO O MÓDULO I...................................................... 21

MÓDULO I - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS COMO


POLÍTICA EDUCACIONAL............................................................
23
APRESENTAÇÃO.............................................................................. 23

UNIDADE I - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS: UM COMEÇO


DE CONVERSA..............................................................................
25
TÓPICO 1: O HISTÓRICO DO PDDE................................................. 25
ATIVIDADE AVALIATIVA.................................................................. 40
TÓPICO 2: EM QUE CONSISTE O PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA
ESCOLA (PDDE)?............................................................................ 42
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 47
TÓPICO 3: PDDE: BENEFÍCIOS E OPORTUNIDADES PARA A
EDUCAÇÃO BÁSICA........................................................................ 48
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 57
TÓPICO 4: O QUE SÃO AS AÇÕES INTEGRADAS? ........................... 58
4.1 Como se organizam as Ações Integradas em cada um
dos eixos? Quais são elas? ....................................................... 63
4.2 Eixo estrutura...................................................................... 63
4.3 A importância do PDDE para as escolas no e do campo.... 63
4.4 Vamos conhecer bem mais o PDDE Água na Escola e
Esgotamento Sanitário?............................................................ 68
4.5 Vamos conhecer o PDDE Novo Ensino Médio!.................... 78
4.6 PDDE Educação Conectada................................................. 85
4.7 PDDE Emergencial............................................................... 88
4.8 Recursos .............................................................................. 89
4.9 Mais Educação..................................................................... 92
4.10 Novo Mais Educação.......................................................... 93
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 96

UNIDADE II - O PDDE NO ÂMBITO DA POLÍTICA


EDUCACIONAL BRASILEIRA...................................................... 99
TÓPICO 1: O PDDE COMO POLÍTICA EDUCACIONAL VOLTADA PARA
A GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DA 99
GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 111
TÓPICO 2: O PDDE COMO ESTRATÉGIA DE DESCENTRALIZAÇÃO
DO FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL............... 112
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 120
TÓPICO 3: A ARQUITETURA LEGAL E NORMATIVA DO PDDE:
COMPREENDENDO AS RESPONSABILIDADES................................. 122
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 127
TÓPICO 4: A TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS: CONHECENDO O
CARTÃO PDDE............................................................................... 128
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 134
UNIDADE III - ORGANIZANDO O PDDE NAS UNIDADES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA.................................................................... 136
TÓPICO 1: O PDDE COMO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
EDUCACIONAL.............................................................................. 136
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 141
TÓPICO 2: A GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DO
PROGRAMA................................................................................... 143
2.1 Funcionamento do PDDE.....................................................
145
2.2 Você saber o que é a UEx? ................................................. 146
2.3 Ainda sobre o funcionamento do PDDE.............................. 146
2.4 UEx não é o mesmo que Conselho Escolar! 148
2.5 Como são conhecidas as UEx em sua comunidade
escolar? ..................................................................................... 148
2.6 O que é recurso de capital? E recurso de custeio? 152
2.7 Vamos conhecer os documentos contábeis necessários! 152
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................ 158
TÓPICO 3 - O CONTROLE SOCIAL DO PROGRAMA.......................... 161
3.1 O controle social e o PDDE: alguns exemplos.................... 165
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 167
TÓPICO 4: O ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA DO PDDE 170
4.1 O que é o IdeGES? .............................................................. 170
4.2 Como é calculado o IdeGES? .............................................. 171
4.3 O IdeGES no Nordeste......................................................... 173
4.4 Como melhorar o IdeGES? ................................................. 174
ATIVIDADE AVALIATIVA................................................................. 175

FINALIZANDO O MÓDULO I...................................................... 178


O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS COMO POLÍTICA
EDUCACIONAL.............................................................................. 178

REFERÊNCIAS............................................................................ 180

APÊNDICE A ............................................................................... 185


ORDENAMENTO LEGAL DO PDDE................................................... 185

APÊNDICE B .............................................................................. 209


LINKS DAS IMAGENS..................................................................... 209
APRESENTAÇÃO
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE):
uma estratégia para a gestão democrática e para a
qualidade da educação na Região Nordeste

A Universidade Federal da Paraíba – UFPB, credenciada como Centro


Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas
Educacionais – CECAMPE, na Região Nordeste, vem desenvolvendo, em
consonância com o Projeto Técnico aprovado pela Coordenação Geral de
Apoio à Manutenção Escolar (CGAME) do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) - “O fortalecimento do programa
dinheiro direto na escola na Região Nordeste como estratégia para a gestão
democrática e para a qualidade da educação” - , um conjunto de ações
voltadas à Assistência Técnica, ao Monitoramento e a Avaliação do Programa
Dinheiro Direto na Escola – PDDE -, englobando as suas Ações Integradas, o
Programa Nacional de Transporte Escolar - PNATE - e o Programa Caminho
da Escola.

6
Ancoradas na pesquisa e na extensão, as ações realizadas têm como
objetivo, dentre outros, realizar assistência técnica por meio da capacitação,
teórica e metodológica, dos agentes envolvidos com a gestão do PDDE - ,
especificamente no que tange à adesão, à execução e à prestação de contas
dos recursos financeiros - , assim como levantar dados, realizar pesquisas e
estudos para o monitoramento e a avaliação dos programas e ações,
possibilitando, desta forma, a tomada de decisão por parte dos gestores
públicos no que se refere à melhoria dos programas, o controle social e a
identificação de boas práticas de gestão dos recursos financeiros.

A Assistência Técnica compreende um conjunto de ações voltadas às


capacitações presenciais, à distância (com tutoria e sem tutoria), e por meio
de vídeo e webconferências. O propósito é a formação continuada dos
agentes envolvidos com a gestão dos recursos financeiros do PDDE e Ações
Integradas, Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE) e Caminho da
Escola, em concreto os integrantes de Unidades Executoras (UEx), de
Entidades Executoras (EEx), Entidades Mantenedoras (EM), técnicos das
secretarias estaduais e municipais de educação, e agentes envolvidos com o
controle social dos programas, a exemplo doS membros dos Conselhos de
Acompanhamento e Controle Social – CACS do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – FUNDEB, no âmbito da Região Nordeste.

Esta capacitação denominada “Curso Programa Dinheiro Direto na


Escola da Região Nordeste”, ocorrerá na modalidade a distância, pela
plataforma Moodle Classes, mediada por tutores e tutoras, organizados em
polos, no âmbito de cada estado. Terá uma carga horária de 60 horas, -
_____
7
dividida em 2 (dois) módulos de 30 horas, cada, com previsão de ser
realizado em dois (02) meses. O público-alvo são gestores/as de escolas
públicas, dirigentes e técnicos das UEx, EEx , EM, Conselhos estaduais e
municipais de educação e membros do CACS do FUNDEB.

Convidamos você a interagir com a equipe num trabalho coletivo, na


perspectiva de contribuir para que as atividades previstas pelo Programa e
suas Ações Integradas sejam executadas de forma transparente, eficiente,
articulado ao projeto pedagógico da escola, e com a participação da
comunidade. É bem possível que você já conheça esses Programas, mas
nunca será demais revê-los…com outro olhar…com outros parceiros e, por
que não dizer, em outro contexto.

A UFPB, seus professores, pesquisadores e servidores técnicos, acredita


que uma educação qualificada e integradora é capaz de promover o cidadão
e a cidadã com competências para gerir os recursos destinados às escolas
com autonomia e de forma democrática, diante das diferentes dimensões da
realidade: cultural, social, familiar, econômica, política e ética.

Desejamos sucesso na sua formação profissional!

Profa. Dra. Adriana Valéria Santos Diniz


Coordenação do Cecampe/Nordeste – FNDE/UFPB

8
PLANO DE CURSO
Ementa do Curso

PDDE: Fundamentos políticos, históricos, conceituais e legais. Ações


Integradas. O PDDE e o financiamento da educação. Aspectos
organizacionais para a gestão do PDDE. Constituição de Entidades
Executoras. Gestão democrática, participação da comunidade e controle
social do Programa. IdeGES. Procedimentos administrativos e financeiros
para adesão, execução e prestação de contas. Melhoria da gestão do PDDE
na Região Nordeste.

9
Organização dos Conteúdos
Infográfico 1 – Organização dos Conteúdos do Módulo I

MÓDULO I - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS COMO POLÍTICA


EDUCACIONAL

APRESENTAÇÃO DO CURSO E DOS CURSISTAS

PLANO DE CURSO CARTA AOS CURSISTAS

Objetivo de Aprendizagem: Objetivo de Aprendizagem: Acolher


Conhecer o Plano de Curso. os cursistas por meio de uma
contextualização do Projeto
CECAMPE no âmbito da extensão
universitária e da interação entre
os mesmos.

CARGA-HORÁRIA: 6h

10
O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS: UM COMEÇO DE CONVERSA
UNID
1

1 2
TÓPICO
TÓPICO

EM QUE CONSISTE O
O HISTÓRICO DO PDDE
PROGRAMA DINHEIRO
DIRETO NA ESCOLA
(PDDE)?
Objetivo de Aprendizagem:
Objetivo de Aprendizagem:
Conhecer o contexto de criação do
Compreender os objetivos e os
PDDE, mostrando a sua
princípios do Programa Dinheiro
configuração nos dias atuais.
Direto na Escola – PDDE.

3
TÓPICO
4
TÓPICO

PDDE: O QUE SÃO AS AÇÕES


BENEFÍCIOS E INTEGRADAS?
OPORTUNIDADES PARA
A EDUCAÇÃO BÁSICA Objetivo de Aprendizagem:
Conhecer o conjunto de Ações
Objetivo de Aprendizagem: Integradas do Programa
Identificar os benefícios e as Dinheiro Direto na Escola
oportunidades do PDDE para a (PDDE), suas características e
educação básica. finalidades.

CARGA-HORÁRIA: 6h

11
O PDDE NO ÂMBITO DA POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA 2
UNID

1
TÓPICO
2
TÓPICO
O PDDE COMO POLÍTICA
O PDDE COMO ESTRATÉGIA DE
EDUCACIONAL VOLTADA PARA
DESCENTRALIZAÇÃO DO
A GARANTIA DO DIREITO À
FINANCIAMENTO DA
EDUCAÇÃO, NA PERSPECTIVA
EDUCAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL
DA GESTÃO DEMOCRÁTICA
Objetivo de Aprendizagem: Situar Objetivo de Aprendizagem:
os conceitos básicos que Compreender O PDDE como uma
fundamentam as políticas públicas estratégia de descentralização do
educacionais, apresentando o PDDE financiamento que amplia as
como uma política voltada para a possibilidades de repasse
garantia do direito à educação e financeiro direto às escolas
para o fortalecimento da qualidade públicas do país. Situar a
da educação brasileira. Demonstrar descentralização financeira na CF
o princípio constitucional da gestão de 1988 e sua regulação na LDB
democrática da educação como um N.º 9.394/1996.
alicerce para a gestão do PDDE.

3
TÓPICO
4
TÓPICO

A ARQUITETURA LEGAL E A TRANSFERÊNCIA DE


NORMATIVA DO PDDE: RECURSOS: CONHECENDO O
COMPREENDENDO AS CARTÃO PDDE
RESPONSABILIDADES Objetivo de Aprendizagem:
Identificar as formas de
Objetivo de Aprendizagem: transferência de recursos
Conhecer as leis e resoluções financeiros do PDDE para as
relativas ao PDDE. escolas públicas, destacando a
importância do Censo Escolar, a
metodologia de cálculo do
montante a ser recebido por cada
entidade, as modalidades de
pagamento e os prazos para a
execução dos recursos.

CARGA-HORÁRIA: 6h

12
ORGANIZANDO O PDDE NAS UNIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA 3
UNID

1
TÓPICO
2
TÓPICO

O PDDE COMO PROCESSO DE A GESTÃO ADMINISTRATIVA E


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL FINANCEIRA DO PROGRAMA
Objetivo de Aprendizagem:
Compreender como o planejamento Objetivo de Aprendizagem:
se materializa no Projeto Político- Conhecer as determinações
pedagógico da escola, bem como sua legais básicas para o
importância para o desenvolvimento recebimento dos recursos
do PDDE e suas ações integradas, financeiros do PDDE.
visando melhorar a qualidade da
educação e o desempenho escolar
dos estudantes.

3
TÓPICO
4
TÓPICO

O CONTROLE SOCIAL DO O ÍNDICE DE GESTÃO


PROGRAMA DESCENTRALIZADA DO PDDE
Objetivo de Aprendizagem: Objetivo de Aprendizagem:
Compreender a importância da Compreender o IdeGES e suas
comunidade escolar, por meio dos dimensões, sua metodologia de
conselhos, no acompanhamento e cálculo, estratégias para elevar o
controle social dos recursos do índice e o seu comportamento na
PDDE. Região Nordeste.

CARGA-HORÁRIA: 6h

Fonte: Dados do Curso.

13
SÍNTESE DOS ESTUDOS
4
UNID

REVISÃO DOS CONTEÚDOS

Objetivo de Aprendizagem: Revisar o


material apresentado no Módulo I.
(FINALIZANDO O MÓDULO I).

CARGA-HORÁRIA: 6h

Fonte: Dados do Curso.

14
Abrangência, Turmas e Vagas

A capacitação a distância tem como objetivo a formação de gestores e


gestoras de escolas públicas da região nordeste, envolvidos com a gestão
dos recursos financeiros do PDDE e suas Ações Integradas. O curso tem
duração de 2 (dois) meses, portanto, com duração de 60h, dividida em 2
(dois) módulos de 30 (trinta) horas, cada.

A meta do curso é a formação de aproximadamente 10.800 (dez mil e


oitocentos) agentes envolvidos com a gestão, adesão, execução e prestação
de contas dos recursos financeiros programas PDDE e Ações Integradas, no
âmbito da Região Nordeste, no período de 2021 a 2022.

Localize o seu estado e o seu Polo. Vamos atuar e interagir sempre


juntos com gestores, educadores, pais e técnicos das Secretarias Estaduais e
Municipais de Educação do Nordeste.

Não perca esta oportunidade de partilhar experiências diversas!

Infográfico 2 – Desenvolvimento do Projeto

O PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA NA REGIÃO NORDESTE

Capacitação à Distância
Formação de gestores e gestoras de escolas públicas

2 60 30 horas MÓDULO I
meses horas 30 horas MÓDULO II

10.8000
2021 AGENTES 2022
Fonte: Dados do Curso.

15
Metodologia

O Curso de capacitação a distância com tutoria ocorrerá em Ambiente


Virtual de Aprendizagem – AVA -, sob responsabilidade de tutores e tutoras
com experiência em educação e com conhecimentos e estratégias de
aprendizagens virtuais que possam subsidiar os cursistas na compreensão da
gestão e do financiamento da educação, especificamente no que se refere à
descentralização de recursos, a exemplo do PDDE. O conjunto normativo-
legal será um dos eixos chave da formação.

Será disponibilizado no AVA um conjunto de materiais para estudo,


atividades avaliativas como exigência para aprovação e certificação. Vídeos,
podcasts e fóruns de debates subsidiarão e dinamizarão a capacitação a
distância, o engajamento dos cursistas, o aproveitamento e o
desenvolvimento/aquisição de uma concepção de gestão democrática que
coaduna gestão de recursos financeiros.

16
Avaliação

As atividades que comporão o processo avaliativo no curso estão assim


distribuídas:

Infográfico 3 – Atividades Avaliativas

AVALIAÇÃO DO MÓDULO I

Fechamento da
Fórum de
Unidade
Apresentação (questão reflexiva)

////////
Questões
relacionadas
ao tópico

AVALIAÇÃO DO MÓDULO II

Fechamento da
Fórum
Unidade
(questão reflexiva)

Questões
relacionadas
ao tópico

Fonte: Dados do Curso.

17
Certificação

Serão aprovados e certificados os cursistas que, ao final da formação,


obtiverem resultado satisfatório (Pontuação: 75% de acertos) nas
atividades propostas em cada módulo, bem como a realização das
atividades obrigatórias. São consideradas atividades obrigatórias as
exigidas para fins de certificação e de acompanhamento da participação dos
cursistas: responder aos questionários "Percepção dos Cursistas sobre o
PDDE" (Módulo I) e a "Avaliação do Curso" (Módulo II), participar do
Fórum e realizar as atividades Reflexivas dos Módulos I e II.

Infográfico 4 – Processo de Certificação

CERTIFICAÇÃO

AVALIAÇÃO

ATIVIDADES DOS MÓDULOS


ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS
Percepção dos Cursistas sobre o PDDE
(Módulo I)

Avaliação do Curso (Módulo II)

Fórum Certificado

Reflexivas dos Módulos I e II

Fonte: Dados do Curso.

18
ICONOGRAFIA
Os ícones são elementos gráficos utilizados para ampliar as formas de
linguagem e facilitar a organização e a leitura hipertextual.

Infográfico 5– Ícones utilizados no Módulo I

DESTAQUE ATIVIDADE
AVALIATIVA

Usado para dar destaque a um Usado para indicar as atividades a


conceito. serem realizadas pelo cursista.

LEMBRE-SE
SAIBA MAIS
Usado para destacar informações
Usado para sugerir leituras importantes.
opcionais.

PARA HPERLINK
REFLETIR
Usado para remeter site, arquivo,
Usado para indicar uma questão imagem ou vídeo.
importante para reflexão.

VÍDEO
VÍDEO
GLOSSÁRIO
VÍDEO
Acesso a vídeos.
Acesso
Usado a vídeos.
para apresentar a definição
de termos utilizados no texto.
Ícones

Fonte dos ícones: https://br.freepik.com/vetores-gratis/icone-de-e-


learning_4663491.htm#page=5&query=icon+learning&position=11.

19
CARTA AO CURSISTA

Este caderno foi elaborado com o objetivo de ajudá-lo(a) a realizar seus


estudos acerca do PDDE e Ações Integradas de forma autônoma, de modo
que você desenvolva conhecimento adequado, apresentando plenas
condições de concluir o curso, a ser realizado em 2 (dois) módulos.

Para que você possa alcançar os objetivos propostos, a dinâmica dos


módulos I e II propõe sua efetiva participação e comprometimento nas
atividades de aprendizagem e na utilização das ferramentas de informação e
comunicação, tais como: fóruns de discussão, chat e outras ferramentas
disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle Classes.

Alertamos que, para um aproveitamento considerado ideal nestes


módulos, é imprescindível a leitura dos textos das lições e uma
____________

20
efetiva utilização dos vários recursos disponíveis no Moodle. Além das
ferramentas de informação e comunicação, no Moodle você também pode
acessar materiais complementares, como vídeos, artigos, textos, páginas
WEB, repositórios de objetos de aprendizagem, entre outros materiais
relacionados aos conteúdos discutidos nas nossas aulas.

Destacamos, ainda, a relevância da sua interação com o tutor e os


demais cursistas para intercâmbio de experiências, aprofundamento do
conhecimento, tirar dúvidas, contribuir com suas reflexões.

Sejam todos(as) muito bem-vindos (as) ao Curso. Desejamos um


excelente aproveitamento nos módulos.

O sucesso dos seus estudos implicará, seguramente, na melhoria da


educação pública no seu município, no seu Estado e no Nordeste como um
todo!

Um abraço!

Professores-autores do Módulo I

21
MAPA MENTAL

Redemocratização Módulo I – PDDE E AÇÕES


Política INTEGRADAS

Direito à Constituição LDB – Lei nº PDE – Lei nº


Educação Federal 1988 9.394/1996 10.172/2001

Gestão
Democrática Políticas Educacionais Descentralização

FNDE

Gestão Recursos do Salário –


Financiamento da
administrativa e Educação
Educação
financeira Lei nº 4.440/1964
Garantia do
Arquitetura direito e
PMDE 1995 PDDE 1998
legal/normativa qualidade na
Educação
Assistência Material de consumo e
Controle social do financeira permanente,
programa suplementar infraestrutura física e
atividades pedagógicas
Recursos p/ necessidades
Ações Integradas específicas Repasses de recursos
direto p/ escola (UEx,
EExx EM)
Mais
PDDE Básico
educação
Novo mais Escolas públicas de
educação PDDE Integral
CARTÃO

Educação básica,
PDDE

PDDE Instituições de
Água PDDE atendimento à
Estrutura educação especial
Escola
acessíve Qualidade
l PDDE
PDDE IdeGES
Campo
PDDE
PDDE Novo Ensino Médio
Escola
Sustentá PDDE Educação Conectada
vel
PDDE Atleta na escola

PDDE Mais Alfabetização

PDDE Emergencial

PDDE Educação e Família 22


MÓDULO I - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS COMO
POLÍTICA EDUCACIONAL

Apresentação

O Módulo I contextualiza o Programa Dinheiro Direto na Escola, nos


aspectos históricos, legais, conceituais e metodológicos. Neste Módulo, você
aprenderá sobre a origem do Programa, sua evolução e seus
desdobramentos por meio das Ações Integradas e compreenderá bem mais o
alcance e a importância desse Programa, como política educacional focada na
descentralização financeira, voltada para a garantia do direito à educação, e
porque a participação da comunidade e a autonomia da unidade educacional,
ancoradas no princípio da gestão democrática da educação, são tão
importantes para seu êxito.

Você aprenderá, ainda, sobre a gestão do Programa, tanto em sua


relação com o planejamento educacional escolar quanto no sentido da gestão
administrativa e financeira, e verá que o controle social é de fundamental
importância para gerir com responsabilidade os recursos financeiros do
PDDE. No final, conhecerá o Índice de Gestão Descentralizada da Gestão
(IdeGES) do seu estado, do seu município e da sua escola e saberá como
proceder para elevar esse índice.

Para compreender bem mais esses aspectos, esta discussão foi


organizada em três unidades, que contemplam os seguintes temas:

23
O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS: UM COMEÇO DE
CONVERSA

O PDDE NO ÂMBITO DA POLÍTICA EDUCACIONAL


BRASILEIRA

ORGANIZANDO O PDDE NAS UNIDADES DA EDUCAÇÃO


BÁSICA

No final, espera-se que você, ao ter mais conhecimentos sobre os


fundamentos da gestão do PDDE e o conjunto das Ações Integradas, possa
reunir condições para aproveitar bem mais esses Programas em sua unidade
de ensino e alcançar os objetivos previstos na política, mas sem perder de
vista a proposta de educação presente no Projeto Político-pedagógico, nas
Diretrizes do seu município ou estado e nas Diretrizes nacionais. Tudo o que
for possível e necessário para melhorar a educação pública pode e deve ser
feito. É nossa responsabilidade, nosso sonho, e é dever do Estado brasileiro,
já que a educação é um direito de cidadania!

Vamos conhecer o Módulo I.

24
UNIDADE I - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS:
UM COMEÇO DE CONVERSA
TÓPICO 1: O HISTÓRICO DO PDDE

Objetivo de aprendizagem: Conhecer o contexto de criação do


PDDE, mostrando sua configuração nos dias atuais.

A origem do Programa Dinheiro na Escola (PDDE) se insere na história


do financiamento da educação pública brasileira. Sabemos que as formas de
financiar a educação são construções históricas vinculadas às instituições
políticas, à organização econômica e à cultura do país, seguindo as condições
contextuais e a realidade do seu momento histórico. Por esse motivo, ao
longo dos anos, o financiamento da educação teve várias oscilações e, nem
sempre, pôde atender a contento às demandas educacionais do seu tempo.

Desde um prisma histórico, podemos tomar como marco a Constituição


de 1934, que, sob a influência do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova,
normatizou a primeira vinculação de percentuais mínimos da receita
resultante de impostos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, para a Manutenção e o Desenvolvimento do Ensino (MDE). A
Constituição Brasileira de 1946 reafirma essas aplicações em prol da
________

25
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
educação. Na Constituição de 1967, surgiu a contribuição social do salário-
educação, mas o grande marco foi a Constituição Federal de 1988, porque
assegura a vinculação dos recursos destinados à educação e preconiza a
garantia da universalização da oferta do ensino básico, incluindo a
valorização dos docentes.

Os anos de 1990 delineiam um contexto de reformas estruturais,


políticas e educacionais, fatores que propiciam o estabelecimento de novas
formas de distribuir os recursos voltados para a educação, agora de forma
equânime entre os estados e os municípios da Federação, com vistas a
atender às novas demandas educacionais. Nesse contexto, marcado por
mudanças, tendo como referência, no plano político e no econômico, a
reforma do Estado e a influência internacional das grandes conferências
educacionais, destaca-se a Conferência Mundial de Educação para Todos
(EPT), realizada em Jomtien, na Tailândia, em março de 1990, da qual o
Brasil é signatário.

O Plano Decenal de Educação para Todos - 1993-2003, alinhado com os


princípios educacionais traçados em Jomtien, firmou o compromisso de
desenvolver ações voltadas, principalmente, para universalizar o ensino
fundamental e erradicar o analfabetismo no Brasil (BRASIL, 1993). Para isso,
partiu-se de um diagnóstico da educação brasileira, destacando os obstáculos
a serem enfrentados, as estratégias, as medidas e os instrumentos a serem
implementados para o alcance das metas definidas ao longo da década
(BRASIL, 1993). Devido a isso, os problemas do sistema educacional
brasileiro, historicamente acumulados, passaram a ter mais visibilidade, com
destaque para os altos índices de repetência; problemas com a qualidade da

26
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
educação manifestada pelo fraco desempenho escolar; desvalorização e
despreparo do corpo docente para assumir uma educação competitiva e
atualizada; exclusão de alunos e de professores do acesso e do benefício das
tecnologias; desvalorização da carreira docente; salários defasados; falta de
uma rotina de avaliação do desempenho; material didático de péssima
qualidade; distorção idade série; efeito negativo de uma política de
centralização de recursos e falta de autonomia das escolas para gerir as
próprias atividades regulares (BOMENY, 1999).

HIPERLINK

Para conhecer as ações voltadas para a Educação Básica no


Brasil, no período de 1993 a 2003, consulte o Plano
Decenal de Educação para Todos. Acesse o link:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me0015
23.pdf

Nos anos de 1990, no contexto de democratização do país, a sociedade


brasileira clamava por mudanças e por participação, principalmente, nos
rumos da educação nacional. Nesse momento, ocorriam amplas mudanças
globais na economia, com impactos nas organizações dos sistemas
educacionais de vários países, seguindo as prioridades das políticas
educacionais orientadas pela UNESCO e pelo Banco Mundial (VIANA, 2020).
Nos aspectos financeiros, as orientações estavam centradas no investimento
__

27
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
em educação, com vistas a atender às demandas da sociedade e, ao mesmo
tempo, propiciar uma educação que contemplasse as necessidades das
escolas, do alunado e da comunidade e, sobretudo, a formação para o
mercado de trabalho.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, na esteira


na Constituição de 1988, preconizava a democratização da gestão do ensino
público, expressa na progressiva descentralização didático-pedagógica e dos
recursos financeiros, assim como na ampliação da participação da
comunidade no processo de tomada de decisões, visando fortalecer a
autonomia financeira, administrativa e pedagógica da escola, como previsto
no Artigo 15 da LDB.

Nesse cenário, com o objetivo de desenvolver ações voltadas para o


atendimento das necessidades básicas de aprendizagem, foi criado, no ano
de 1996, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental
e de Valorização do Magistério (FUNDEF) - Lei nº 9.424/1996 - um fundo de

28
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
natureza contábil, formado por um conjunto de impostos e transferências
constitucionais, no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios,
e com aporte da União, com o objetivo de melhorar a educação básica,
através da garantia de mais investimentos no ensino fundamental e na
valorização do Magistério (BOMENY, 1999). Implantado em 1º de janeiro de
1998 em todo o Brasil, o FUNDEF estabeleceu medidas para o repasse
automático dos recursos, tendo como base o número de alunos matriculados
e registrados no Censo Escolar.

De fato, o FUNDEF pode ser considerado o grande indutor da


democratização do acesso ao ensino fundamental no período de sua
vigência, ou seja, 1996 a 2006, uma vez que ampliou as receitas do ensino,
principalmente, nos estados e nos municípios mais pobres da Federação, com
vistas a garantir a universalização do ensino fundamental e a remuneração
condigna do Magistério.

Vamos saber como o PDDE foi criado?

Foi nessa conjuntura dos anos de 1990 que o Ministério da Educação


(MEC) criou o Programa de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
Fundamental – PMDEF, por meio da Resolução de nº. 12, de 10 de maio de
1995 (BRASIL, 1995). Inicialmente, em 1995, o repasse de recursos para
uma Unidade Executora não era obrigatório. Em 1998, por meio da Medida
Provisória (MP) nº. 1.874, de 14 de dezembro de 1998, o PMDFE passou a
ser denominado de Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE. A partir
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29
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
desse momento, passaram a ser obrigatórias a criação e a implantação das
Unidades Executoras nas escolas de ensino fundamental, o que demandou
intensa mobilização no país.

Em 24 de agosto de 2001, por meio da MP nº. 2.178-36, novamente o


PDDE foi instituído, objetivando prestar “assistência financeira para as
escolas, em caráter suplementar, a fim de contribuir para a manutenção e a
melhoria da infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do
desempenho escolar [...] fortalecer a participação social e a autogestão”
(Portal online do FNDE). Esse programa, que foi criado com o objetivo de ser
um ato provisório por tempo determinado, entretanto ainda perdura (VIANA,
2020). Foi o primeiro programa brasileiro que adotou um modelo de gestão
pública dito como inovador, ao disponibilizar recursos financeiros diretamente
para as escolas beneficiárias.

Sua concepção, desde sua gênese sob a custódia do FNDE, em parceria


com os entes federados e as organizações sociais, teve como base a
descentralização dos recursos federais, em caráter suplementar, sem a
necessidade de convênio, acordo ou ajuste, mediante crédito em contas
bancárias abertas em nome das Unidades Executoras. A partir do ano de
2003, o PDDE assumiu um formato denominado de universal ou básico,
tendo como foco a remessa de recursos para a escola, a fim de manter o
espaço escolar, adquirir materiais pedagógicos e de infraestrutura e
direcionar a responsabilidade para a prestação de contas dos recursos
enviados às unidades de execução beneficiadas.

Entre 2003 e 2011, durante os dois períodos do governo Luiz Inácio


Lula da Silva, mudanças ocorreram na organização da educação nacional e
__

30
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
na política de financiamento. Destacamos a substituição do FUNDEF pelo
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, abrangendo toda a
educação básica, e não, apenas, o ensino fundamental, no ano de 2006.

DESTAQUE

O FUNDEB foi instituído como instrumento permanente de


financiamento da educação pública por meio da Emenda
Constitucional n.° 108, de 27 de agosto de 2020, e
encontra-se regulamentado pela Lei nº 14.113, de 25 de
dezembro de 2020.

Outro aspecto marcante foi a elaboração do Plano de Desenvolvimento


da Educação (PDE), lançado em 2007, que oportunizou ampliar o volume de
recursos destinados diretamente às escolas públicas e realizar atividades
adicionais, o que resultou em uma melhoria em seu funcionamento.

Em 2009, a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, revogou a MP de


2001. Nesse contexto, em 2009, surgiu o PDDE Escola do Campo (Resolução
nº 61, de 30 de agosto de 2009) e, em 2010, o PDDE Água na Escola
(Resolução nº 30, de 10 de novembro de 2010). A partir de 2012, o PDDE
passou a financiar, também, os polos presenciais do Sistema - UAB, com
investimentos em formação inicial e continuada a profissionais da educação
básica (Lei nº 12.695/2012), deixando de financiar tais ações a partir da
edição da Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2021.
31
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
Em 2013, durante a primeira gestão do governo Dilma Roussef, o
Programa, além de atender às escolas públicas da educação básica, ampliou
sua atuação para as escolas privadas (de educação especial) mantidas por
entidade beneficente de Assistência Social ou de atendimento direto e
gratuito ao público, seguindo o Artigo 3º. da Resolução /CD/FNDE nº. 10, de
18 de abril de 2013. Nesse ano, também foi criado o PDDE Escola
Sustentável, seguindo-se em 2014, do PDDE Atletas na Escola e do PDDE
Mais Cultura.

Imagem 1 – Faixada de escola no Brasil

Fonte:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/af0578fb9c8a1e1f83358bb59d3dc13b_M.jpg?t=1365619331
.

Em 2020, o PDDE atingiu 118.877 escolas e 33.660.774 alunos e


repassou um valor de 1.795.252.453,57, distribuídos entre os valores do
PDDE Básico, Especial e das Ações Integradas ao PDDE. Essas ações -
algumas delas organizadas entre os anos de 2020 e 2021 - como o PDDE
____

32
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
Emergencial (destinado a auxiliar atividades no contexto da situação de
pandemia provocado pelo Covid-19), Educação Conectada, Novo Ensino
Médio, Água e Esgotamento Sanitário e Escola Acessível, Novo mais
Educação e Novo Mais Alfabetização; Salas de Recursos e PDDE Educação do
Campo, vêm se acoplando, ao longo dos anos, ao PDDE Básico, e se
configurando como necessárias ao atendimento das demandas emergenciais
e de uma educação básica de melhor qualidade.

Se, de um lado, o princípio norteador do PDDE consiste em possibilitar


o envio dos recursos direto à escola sem que sejam necessárias tramitações
nas esferas estaduais e municipais, de outro, é preciso que a instituição
monte seu sistema de autonomia, através de uma Unidade Executora (UEx)
e da constituição de equipes que envolvam pais, alunos e membros da
comunidade escolar para atuarem na execução e no controle social sobre a
execução do recurso. Tudo isso será objeto de estudo neste curso de
formação a distância.

O PDDE é importante, principalmente, para quem atua na gestão dos


recursos financeiros de uma escola pública e para quem participa do seu dia
_ a dia. Para conhecer bem mais esse Programa, sugerimos que consulte a
Resolução nº 15/2021, que revogou algumas resoluções anteriores, e assista
aos vídeos disponíveis na playlist PDDE no Canal do FNDE no Youtube.

Vamos conhecer o FNDE!

A década de 1960 demarcou-se na história da sociedade brasileira,


_____
33
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
como um período de grandes ocorridos, nos campos político, econômico,
social e educacional, registrados na transição do regime democrático para o
autoritário. Na contingência do regime militar e tendo como base a
organização do Plano Nacional de Educação – PNE (1968), que previa a
criação de órgão destinado a promover e controlar recursos dos Fundos
Nacionais de Ensino Primário e Médio e do salário-educação, transferidos
para os entes federados, como enunciava o PNE (TORRES, 2020), surgiu o
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), através do
Decreto-Lei nº. 872, de 15 de setembro de 1969 (TORRES, 2020).

O FNDE é uma autarquia federal, responsável por captar recursos


financeiros e distribuí-los para o financiamento e a execução de projetos e
programas educacionais vinculados ao Ministério da Educação (MEC), visando
melhorar a qualidade do ensino público. Nessas condições, executa, de forma
descentralizada, a função de administrar os recursos destinados ao
financiamento da educação básica, “observando os princípios da legalidade,
da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência” (Artigo 37,
da CF/1988 apud TORRES, 2020, p. 100).

GLOSSÁRIO

Autarquia: “4 ECON, JUR Entidade estatal com recursos


patrimoniais próprios e vida autônoma, criada e tutelada
pela União, para constituir-se em órgão auxiliar de seus
serviços” (MICHAELIS, online, 2021).

34
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
O FNDE, a partir dos anos 2000, ampliou suas atribuições e precisou
aprimorar a eficiência e a efetividade na aplicação dos recursos e a qualidade
e a transparência de sua atuação. Como é um órgão vinculado ao Poder
Executivo, o FNDE deve disponibilizar para todos informações sobre seu
orçamento e investimentos efetuados em cada programa ou ação, dentre os
quais, o PDDE.

Nos últimos anos, a Autarquia vem se firmando, cada vez mais, como
excelência organizacional na execução das políticas educacionais emanadas
do MEC, cujo alcance remonta a toda a organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil, compreendida pela União, pelos Estados, pelo
Distrito Federal e pelos Municípios, os chamados entes da Federação
(BRASIL, 2014).

No âmbito de suas funções, a Autarquia tem se tornado fundamental


para a educação escolar, especialmente no apoio aos estudantes por meio de
vários insumos didático-escolares como recursos complementares ao
princípio da gratuidade, a saber:

a) o financiamento da educação;

b) os programas de apoio à educação básica;

c) os programas de assistência ao estudante; e;

35
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
os mecanismos de desenvolvimento de políticas
d) educacionais.

Sua atuação tem se fundamentando cada vez mais nos princípios da


gestão de desempenho para resultados sistêmicos e sociais e na promoção
do engajamento dos cidadãos, por reconhecer que eles são criadores de
valor público. Nesse sentido, à medida que os programas e as ações foram
evoluindo, os princípios passaram a enfatizar os resultados, a
responsabilização, a autonomia, o estabelecimento de parcerias
responsáveis, o trabalho em rede, a utilização da informação como
instrumento gerencial, o diálogo público, o controle social, o monitoramento,
a avaliação, a articulação e o relacionamento de alto nível com estados e
municípios (BRASIL, 2014).

Esse modelo de realizar a gestão dos recursos públicos educacionais é


centrado nos resultados sociais e sistêmicos de atuação (CATELLI, 2001) e
parceria e requer uma boa capacidade de execução por parte dos estados e
municípios, além da ampliação dos canais de controle, por meio dos
conselhos, que exercem o controle social da aplicação dos repasses
financeiro.

Mas, de onde vêm os recursos utilizados pelo FNDE para


financiar suas ações?

De acordo com o Decreto-Lei nº 872/1969, várias são as fontes de


recursos que compõem a receita do referido Fundo, dentre elas, a
_________
36
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
proveniente do Fundo Especial da Loteria Federal (Lei nº 5.525/1968) da
receita líquida da Loteria Esportiva (Decreto-Lei nº 594/196), da Petrobrás
Além de arrecadar as receitas dessas e de outras fontes, o FNDE tem
autonomia para administrar os recursos e definir critérios e estratégias para
financiar os programas e os projetos voltados para a educação básica e a
superior.

Imagem 2 – Professora em sala de aula para alunos do ensino básico

Fonte:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/235dc64fa9f92cc45d5bf241e186f82e_M.jpg?t=1612558933

Desde que foi criado, o FNDE tem sido responsável por executar parte
das ações do MEC, relacionadas à educação básica e ao ensino superior,
prestando auxílio financeiro e assistência técnica aos estados, ao Distrito
Federal e aos municípios e executando ações que contribuam para uma
educação pública de boa qualidade. Dessa forma, o FNDE é responsável pela
execução da política educacional do MEC, por meio da canalização dos
recursos para a educação brasileira, promovendo a implantação de diversos
programas educacionais.

37
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
No contexto dos anos de 1990, o Brasil assumiu compromissos
internacionais com a universalização da Educação Básica, e o FNDE
diversificou, a partir desse período, suas ações por meio de uma série de
programas. Trata-se de Programas de formação continuada que foram (ou
ainda são) cobertos pelo FNDE, ao longo da história, além do PDDE, do
PNATE e do Caminho da Escola. Citamos, ainda: Escola da Terra; Escola de
Gestores; E-tec Brasil; Formação pela Escola; Formação de Tutores; Pacto
Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC); Pacto Nacional pelo
Fortalecimento do Ensino Médio; Rede Nacional de Formação de Profissionais
da Educação (Renafor); Saberes Indígenas na Escola e o Brasil Carinhoso.

Destaca-se, ainda, o relevante papel do FNDE na atualização


profissional de professores, gestores e funcionários das redes públicas de
ensino, além da concessão de bolsas de estudo e de pesquisa destinadas a
incentivar a participação de formadores, tutores, coordenadores etc. no
desenvolvimento das atividades de formação continuada (BRASIL, 2021a).

O Programa Dinheiro Direto na Escola destina, por meio do Fundo


Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, destina recursos
financeiros, em caráter suplementar, às escolas públicas estaduais,
municipais e distritais de educação básica, às escolas de educação especial
qualificadas como beneficentes de assistência social ou de atendimento
direto e gratuito ao público, com vistas à melhoria de sua infraestrutura física
e pedagógica, bem como incentivar a autogestão escolar e o exercício da
cidadania com a participação da comunidade no controle social. (BRASIL,
2021a). Ele é considerado um dos programas de financiamento educacional
mais duradouro no conjunto das políticas de financiamento da educação
básica do nosso país.

38
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
SAIBA MAIS

Consulte o Portal do FNDE: https://www.gov.br/fnde/pt-


br/acesso-a-informacao/institucional/biografia

39
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1
ATIVIDADE AVALIATIVA

Sobre o PDDE, assinale (V) para afirmação VERDADEIRA ou


(F), para FALSA:

a) ( ) O PDDE estimula a participação da comunidade escolar no


processo de tomada de decisão sobre os usos dos recursos, bem como
no controle social da aplicação dos repasses financeiros.
b) ( ) O PDDE, financiado pelo FNDE, tornou-se possível com a
adoção, no país, de uma política de descentralização de recursos
financeiros federais, estaduais e municipais para o desenvolvimento da
educação básica.
c) ( ) O recursos financeiros passaram a ser transferidos diretamente
para as escolas por meio de convênio ou contrato estabelecido
diretamente com a escola, sem necessitar mediação das Secretarias de
Educação.
d) ( ) O PDDE, financiado pelo FNDE, tem o objetivo de melhorar a
estrutura física e pedagógica das escolas, visando aprimorar a
educação pública e elevar o desempenho escolar dos estudantes.

40
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 1

41
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 2: EM QUE CONSISTE O PROGRAMA
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE)?

Objetivo de aprendizagem: Compreender os objetivos e os


princípios do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE.

O PDDE é uma política pública educacional implementada pelo FNDE,


com o objetivo de prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às
escolas públicas de educação básica de todo o país, incluindo as de educação
especial qualificadas como beneficentes de assistência social ou de
atendimento gratuito. O propósito desse Programa é destinar recursos
financeiros diretamente aos estabelecimentos educacionais beneficiários de
forma a contribuir para o provimento das suas necessidades prioritárias de
forma a garantir seu funcionamento e promover melhorias em sua
infraestrutura física e pedagógica, bem como incentivar a autogestão escolar
e o exercício da cidadania com a participação da comunidade no controle
social.

42
MÓDULO I – Unidade i – TÓPICO 2
LEMBRE-SE

Os recursos do PDDE podem ser usados para a aquisição


de material de consumo e permanente, objetivando realizar
manutenção e pequenos reparos, adequações e serviços
necessários para manter, conservar e melhorar a estrutura
física da unidade escolar, a avaliação da aprendizagem, a
implementação do projeto pedagógico e o desenvolvimento
de atividades educacionais.

É bom lembrar que só a partir de 2009 foi que os recursos do FNDE


passaram a ser destinados a toda a educação básica, incluindo a educação
infantil e o ensino médio.

Para melhorar a gestão dos recursos do PDDE, é necessário que a


comunidade escolar conheça o Programa, seu funcionamento e sua
operacionalização na escola, para executá-lo de modo a obter os resultados
esperados. Nesse sentido, é fundamental que as informações sobre o PDDE
sejam socializadas, discutidas e refletidas, com responsabilidade, com a
participação de todos (gestores, professores, funcionários, estudantes, as
famílias e outros segmentos sociais), para que possam colaborar com o
planejamento do uso dos recursos e da tomada de decisões. Nesse contexto,
a gestão escolar tem um papel determinante no que se refere à criação de
estratégias para mobilizar e incentivar a participação da comunidade escolar.

Além de manter os recursos para serem aplicados nas demandas


educacionais, a “comunidade escolar deve se preocupar com as formas de
participação dos estudantes e professores na gestão e no desenvolvimento
__
43
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 2
integral dos educandos” (VIANA, 2020, p. 397). Nas palavras de Viana
(Idem, p. 402/403), se, de um lado, o PDDE merece ser reconhecido como
um Programa “democratizado quantitativamente, que foi instituído legal e
institucionalmente, ao longo de mais de vinte anos de implantação,
atendendo escolas de todo o Brasil” falta, ainda “democratizá-lo
qualitativamente, em seu sentido social e político, em consonância com seus
objetivos legais”.

Imagem 3 – Crianças da educação infantil brincando no chão

Fonte:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/aad2f2057d1998b84902f79728c6ee6d_M.jpg?t=1413234192

A descentralização de recursos financeiros fortalece a autonomia das


escolas e melhora o ensino. É uma autonomia relativa porque a
regulamentação do uso dos recursos e o modo de gerir os Programas estão
nas escolas que permanecem sob o controle do FNDE.

________ 44
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 2
Para conhecer um pouco mais sobre a relevância do PDEE, no
atendimento de suas ações às diferentes regiões do país, é necessário
verificar e analisar os desdobramentos de suas políticas de descentralização
de recursos para escolares em todo o país, contextualizando seus alcances e
seus limites.

SAIBA MAIS

Descubra, em seu município, em seu bairro e em sua


escola, experiências sobre a dinâmica do PDDE, para que
possamos aprender com o outro. Para conhecer uma
experiência desenvolvida na escola pública da rede
estadual de ensino do Maranhão, Centro de Ensino
Deputado Luiz Rocha, na cidade de São Domingos do
Maranhão, acesse:
https://www.educacao.ma.gov.br/escola-publica-de-sao-
domingos-do-maranhao-da-exemplo-de-boas-praticas-na-
gestao-escolar/

Você sabia que o PDDE tem um público e um destino


certos para o repasse dos recursos financeiros?

Segundo a Resolução CD/FNDE n.° 15, de 16 de setembro de 2021, em


seu Art. 3º (BRASIL, 2021b), os recursos financeiros do PDDE destinam-se a
beneficiar estudantes matriculados nas:

45
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 2
escolas públicas de educação básica das redes estaduais,
I municipais e do Distrito Federal;

escolas públicas de educação especial das redes estaduais,


II
municipais e do Distrito Federal;

escolas privadas de educação especial qualificadas como


III beneficentes de assistência social ou de atendimento direto
e gratuito ao público.

46
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 2
ATIVIDADE AVALIATIVA

O FNDE, por meio do PDDE, destina recursos financeiros


Sobre o PDDE,
diretamente para assinale (V) públicas
as escolas para afirmação VERDADEIRA
de educação básica, ou (F),
visando
melhorar sua infraestrutura física e pedagógica. Com esse Programa,
para FALSA:
mudanças importantes na gestão escolar têm sido exigidas. A seguir,
você identifica alternativas relacionadas às mudanças na gestão escolar
decorrentes do PDDE, exceto uma delas. Assinale a alternativa
FALSA:

a) ( ) O PDDE incentiva a autogestão escolar e o exercício da


cidadania com a participação da comunidade no controle social.
b) ( ) O PDDE é um instrumento de fortalecimento dos princípios
democráticos na gestão escolar inserido na política de descentralização
administrativa e pedagógica da escola.
c) ( ) O PDDE fortalece a figura do gestor escolar, que tem autonomia
para decidir sobre o uso dos recursos financeiros do PDDE recebidos e
sua aplicação correta.
d) ( ) Para planejar o uso adequado dos recursos do PDDE, a gestão
da escola precisa desenvolver estratégias de mobilização e incentivo à
participação da comunidade escolar.

47
TÓPICO 3: PDDE: BENEFÍCIOS E OPORTUNIDADES
PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA

Objetivo de aprendizagem: Identificar os benefícios e as


oportunidades do PDDE para a educação básica.

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma importante política


de descentralização de recursos financeiros para a educação básica. Você
compreendeu que o seu objetivo central é garantir melhorias na
infraestrutura física e pedagógica escolar e incentivar a autogestão e o
exercício da cidadania com a participação da comunidade no controle social
dos recursos repassados pelo Programa.

Antes da criação do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), as


escolas públicas NÃO possuíam recursos financeiros próprios, o que
prejudicava seu funcionamento e o desenvolvimento de suas ações
educativas. Para os recursos federais chegarem às escolas, era preciso
estabelecer convênios com municípios e estados, que mediavam o processo
de realização de compras e a contratação de serviços, o que prejudicava o
atendimento às necessidades imediatas das unidades escolares e restringia
sua autonomia financeira. Com o PDDE, os recursos financeiros passaram a
ser transferidos diretamente para as escolas, por meio de suas UEx, sem
necessidade de convênio ou contrato, o que lhes conferia autonomia da
___________
48
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
gestão financeira.

Para ter acesso ao recurso do PDDE, considerado como uma política


universal destinada a todas as escolas de educação básica brasileiras, a
escola precisa fazer os procedimentos de adesão ao Programa: constituir
uma Unidade Executora (UEx) para gerir os recursos (isso para unidades
escolares com mais de 50 alunos matriculados); manter atualizado seu
cadastro no PDDEWeb e não ter pendência na prestação de contas com o
FNDE.

DESTAQUE

Segundo a Resolução CD/FNDE nº 15/2021, a atualização


do cadastro pelas UEx deverá ocorrer nos seguintes
termos:
As UEx deverão atualizar os cadastros, obrigatoriamente,
ao final do mandato de seu representante legal,
configurando-se como condição para recebimento de
recursos o previsto na alínea "b", do inciso II, deste artigo
e, anualmente, apenas quando houver necessidade de
atualizar dados da entidade, do domicílio bancário e do
percentual a ser aplicado nas categorias econômicas de
custeio e capital.

49
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
LEMBRE-SE

Mesmo sem obrigatoriedade, recomenda-se às escolas


públicas com até 50 (cinquenta) estudantes matriculados
que constituam sua UEx, para assim poderem ser
beneficiadas com recursos referentes ao Valor Fixo/ano
(VF/a) e de capital do PDDE, pois sem UEx essas escolas
somente serão beneficiadas com recursos de custeio.

Um ponto essencial no PDDE para potencializar seu uso é considerar a


destinação dos recursos, transferidos segundo a categoria de despesas:
custeio e capital. A Resolução FNDE/MEC nº. 15/2021, determina que as
UEx, representativas de escolas públicas e as EM, de escolas privadas de
educação especial, devem informar ao FNDE, até o dia 31 de dezembro de
cada exercício, por intermédio do sistema PDDEWeb, os percentuais de
recursos que desejarão receber em custeio e/ou capital no exercício
subsequente ao da informação. Caso não o façam, a destinação seguirá
nesses termos (BRASIL, 2021b):

Escolas públicas com UEx, 80% (oitenta por cento) em


I
recursos de custeio e 20% (vinte por cento) em recursos
de capital;

50
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
EM, 50% (cinquenta por cento) em recursos de custeio e
II
50% (cinquenta por cento) em recursos de capital.

Os valores liberados podem ser utilizados para adquirir material


permanente (capital), como computadores, eletroeletrônicos,
eletrodomésticos, mobiliários, e para o custeio, para adquirir material de
consumo necessário ao funcionamento da escola, como material de
expediente, produtos de limpeza, contratação de serviços para reparos na
infraestrutura em sua estrutura física (elétrica e hidráulica, serviços de
jardinagem), dentre outros.

Os recursos do PDDE também podem ser utilizados para implementar


projetos educacionais, desenvolver ações pedagógicas, dentre outras, como
avaliação de aprendizagem, implementação do projeto pedagógico,
implementação do Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola), dentre
outros (VIANA, 2020).

51
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
PARA REFLETIR

Observe a importância do PDDE e quantas coisas as


escolas podem conseguir com ele! Em 2020, conforme
dados do FNDE, o valor do repasse para os Programas
PDDE Básico, Especial e Ações Integradas, no Brasil, foi da
ordem de R$. 1.795.252.453,75 (um bilhão, setecentos e
noventa e cinco milhões, duzentos e cinquenta e dois mil,
quatrocentos e cinquenta e três reais e setenta e cinco
centavos). Para a Região Nordeste, foram repassados R$
810.496.532,36, para executar as ações do PDDE. Muitas
escolas recebem os valores repassados pelo PDDE e não
gastam porque, entre outros motivos, têm dúvidas sobre
como podem usar esses recursos. O acesso às informações
e às formações dos gestores educacionais é fundamental
para que essa política pública alcance seus objetivos e para
que a realidade das escolas públicas possa ser
transformada com a descentralização de recursos
financeiros e a implantação da gestão democrática. Você é
um agente fundamental para que essa mudança aconteça
em sua escola!

O PDDE possibilita à comunidade escolar investir bem os recursos


recebidos ano a ano para realizar melhorias na escola pública. As escolas
precisam aproveitar essa oportunidade para construir uma relativa autonomia
financeira que contribua para transformar sua realidade.

Com a publicação da MP nº 455, de 28 de janeiro de 2009, e,


posteriormente, da Lei n.° 11.497, de 16 de junho do mesmo ano, o
Programa passou a atender também ao Ensino Médio e à Educação Infantil,
visto que, até o exercício de 2008, só atendia ao Ensino Fundamental
(BRASIL, 2013).
52
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
Em 2012, ocorreram mais mudanças com a edição da Lei n.° 12.695, de 25
de julho, que ampliou a atuação do PDDE.

Desde que o PDDE foi criado, vem alargando as ações que financia. A
ele foi vinculado um conjunto de Ações Agregadas, hoje conhecidas como
Ações Integradas, que propiciam às escolas o recebimento, a gestão e a
prestação de contas dos recursos públicos destinados a propósitos
específicos. As Ações Integradas ampliam o alcance do Programa Dinheiro
Direto na Escola, mas essas ações não se destinam a todas as escolas de
forma universal. Há um conjunto de ações com demandas específicas, que
destinam recursos adicionais a algumas Unidades Executoras, que são
elegíveis a cada uma delas, considerando suas respectivas finalidades e os
critérios de adesão.

Para que a escola seja contemplada com mais essa forma de repasse de
recursos financeiros do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), é preciso seguir os mesmos moldes operacionais do PDDE e as
orientações específicas referentes a cada Ação Integrada, considerando as
finalidades e o público-alvo específico.

É importante destacar que as Ações Integradas ao PDDE não têm um


caráter permanente, portanto, podem descontinuar e até ser extintas,
conforme se entenda ser pertinente, caso o fato motivador de sua criação
deixe de existir. Veja, a seguir, como se organiza o PDDE e suas Ações
Integradas:

53
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
Infográfico 6 –O PDDE e suas Ações Integradas

PDDE
BÁSICO

PDDE • PDDE Novo Mais Educação


PDDE • PDDE Mais Educação
INTEGRAL
BÁSICO

PDDE • PDDE Água e


Esgotamento Sanitário
• PDDE Campo
PDDE • PDDE Desenvolvimento
ESTRUTURA Sustentável
• PDDE Escola Acessível/
Sala de Recursos
Funcionais

• PDDE Mais Alfabetização /


Tempo de Aprender
PDDE
• PDDE Novo Ensino Médio
QUALIDADE • PDDE Médio Inovador
• PDDE Brasil Escola
• PDDE Educação e Família
• PDDE Mais Cultura nas Escolas
• PDDE Atleta na Escola
• PDDE Emergencial
• Educação Conectada

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

No Eixo PDDE Estrutura, as Ações Integradas visam melhorar as


condições de infraestrutura física de escolas públicas municipais, estaduais e
distritais de Educação Básica da zona rural (campo, indígenas e quilombolas),
por meio da adequação dessas unidades educacionais à realização das
______
54
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
atividades de ensino com vistas a melhorar a qualidade do ensino e elevar o
desempenho escolar.

No Eixo PDDE Qualidade, estão as Ações Integradas relacionadas


diretamente à função precípua do PDDE: melhorar a educação pública e
elevar o desempenho escolar. Os Programas vinculados a esse eixo investem
em ações voltadas para melhorar a qualidade do ensino no âmbito do
desenvolvimento de determinadas políticas e programas de ensino.

No Eixo PDDE Integral, destacamos os programas destinados à


educação integral em jornada ampliada, com o desenvolvimento de
atividades pedagógicas no contraturno escolar e a possibilidade de ações
para os finais de semana.

A transferência dos recursos do PDDE e das Ações Integradas é feita


em contas bancárias específicas, abertas pelo próprio FNDE, exclusivas para
movimentar os recursos decorrentes dos repasses do Programa e de cada
Ação Integrada. Cada conta criada pelo FNDE tem uma finalidade própria,
atrelada a cada Ação ou Programa específico, e não pode haver qualquer
movimentação financeira diferente da destinada em sua criação.

O repasse é feito por meio de transferência bancária diretamente para


as Unidades Executoras (UEx), representativas das unidades escolares
beneficiárias do PDDE ou da Ação Integrada específica, que irão receber,
executar e prestar contas dos recursos financeiros e ela repassados. O PDDE,
como uma política de descentralização financeira, é indutor da política
educacional da União, que possibilita mudanças significativas na estrutura
física e didático-pedagógica das escolas, melhora as condições de
atendimento e a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e eleva os
_.

55
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
índices do desempenho da educação básica.

Podemos dizer que, além dessas mudanças, o PDDE vem dando


destaque ao papel social da escola, ao trabalho coletivo da comunidade
escolar, à gestão e à tomada de decisões sobre o uso dos recursos
financeiros recebidos. Isso fortalece as práticas da gestão democrática e
imprime uma nova dinâmica às escolas públicas brasileiras, que passam a ser
valorizadas por meio das políticas públicas para a educação básica, visando
melhorar a qualidade do ensino em nosso país.

HIPERLINK

O PDDEWeb está com layout mais moderno e integrado


com o sítio GOV.BR!
Acesse o passo a passo da atualização cadastral em
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-
e-programas/programas/pdde/media-pdde/area-para-
gestores/2021/passo-a-passo-pddeweb-18_03_2021_-
acesso-via-gov-br.pdf

56
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 3
ATIVIDADE AVALIATIVA

Considerando o conteúdo trabalhado neste tópico, escolha a


alternativa que apresenta
Sobre o PDDE, as para
assinale (V) palavras (numeradas
afirmação de 1 a ou
VERDADEIRA 5) (F),
que
complementam corretamente o sentido do texto:
para FALSA:
Até antes do _________, as escolas _________ NÃO possuíam
recursos financeiros próprios. O Programa conferiu à escola________,
pois passou a receber recursos diretamente em suas contas, ________
de convênio ou de contrato. Um dos critérios principais para transferir
os recursos financeiros do PDDE para as escolas é a constituição de
uma ________, responsável por planejar, executar e prestar contas
dos recursos do PDDE e de suas Ações Integradas.

a) ( ) 1-FNDE; 2-públicas e privadas; 3-poder decisório; 4-com a


necessidade; 5-Entidade Executora (EEx);
b) ( ) 1-PDDE; 2-públicas; 3-independência financeira; 4-por meio ; 5-
Unidade Executora (UEx);
c) ( ) 1-PMDE; 2-públicas; 3-autonomia da gestão financeira; 4-com a
necessidade; 5-Entidade Executora (EEx).
d) ( ) 1-PDDE; 2-públicas; 3-autonomia da gestão financeira; 4-sem a;
5-Unidade Executora (UEx).

57
TÓPICO 4: O QUE SÃO AS AÇÕES INTEGRADAS?

Objetivo de aprendizagem: Conhecer o conjunto de Ações


Integradas do Programa Dinheiro Direto na Escola, suas características e
finalidades.

Você já viu que o PDDE vem se diversificando e ampliou sua


abrangência por meio das Ações Integradas, que se organizam por eixos:
Estrutura, Qualidade e Integral. São ações de natureza não continuada, com
repasse limitado em determinado período de tempo, que visam financiar
necessidades pontuais e específicas das escolas públicas.

Diferentemente do PDDE Básico, as Ações Integradas não são


destinadas a todas escolas, como faz o PDDE. Trata-se de uma iniciativa do
MEC de diversificar o leque de ações financiadas, supletivamente, com olhar
para demandas e/ou públicos específicos. Essas Ações atendem a políticas
educacionais das Secretarias do Ministério da Educação, com critérios de
atendimento por elas definidos, e respondem às demandas e às
necessidades que surgem no âmbito das escolas públicas municipais,
estaduais e distrital de educação básica, como, por exemplo:

A constatação de que há escolas públicas do campo sem


a) água e/ou esgotamento sanitário; escolas com problemas
de conectividade; escola sem acessibilidade;

58
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
A necessidade de apoiar a implementação de determinadas
b) políticas e/ou programas no âmbito das escolas públicas,
como, por exemplo, o Novo Ensino Médio;

A necessidade de apoiar o acesso e a permanência de


c) novos segmentos estudantis na escola pública, provocadas
pelas políticas educacionais que são editadas, como a
inclusão de estudantes com deficiência em classes comuns
do ensino regular;

Ou, em casos excepcionais, como o decorrente do estado


d) de calamidade pública causado pela pandemia da COVID-
19, que exigiu das nações medidas de proteção e de
segurança relativas à vida e à saúde dos cidadãos. No
âmbito da educação, é necessário adaptar a estrutura física
e pedagógica das escolas para o retorno às aulas
presenciais.

Isso demonstra que as Ações Integradas ao PDDE podem dinamizar a


política pública educacional e fazer com que, provocadas por novas
demandas e situações, possam ser concebidas novas formas de investir e de
dar apoio financeiro às escolas públicas, partindo da finalidade última de
todas as Ações Integradas: contribuir para promover ações que visem
melhorar a qualidade do ensino e o desempenho escolar. Cada Ação que
integra um desses eixos tem finalidades e processos de adesão e habilitação
próprios. Existem resoluções e orientações sobre a execução financeira para
definir os repasses por categoria econômica (custeio e capital) que precisam
ser seguidas.

59
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Para ser beneficiado com as Ações Integradas, é preciso estar atento ao
período destinado à adesão e observar se a escola atende aos critérios
estabelecidos pelo programa. Lembre-se de que essas ações não são
destinadas a todas as escolas universalmente, pois têm um público-alvo
determinado, cujas demandas específicas são consideradas.

A adesão às Ações Integradas ocorre por meio de dois sistemas e se


inicia no PDDEWeb (Exigência do PDDE Básico), gerenciado pelo FNDE. A
maioria das Ações Integradas utiliza-se do PDDE Interativo, sob a gestão da
Secretaria do MEC à qual esteja associada, como, por exemplo, o PDDE Novo
Ensino Médio, sob a gestão da Secretaria e Educação Básica (SEB/MEC) e do
PDDE Escola Acessível, gerido pela Secretaria de Modalidades Especializadas
de Educação (Semesp/MEC). Por isso, a adesão funciona por meio de dois
sistemas que se complementam: a gestão dos recursos pelo FNDE e a gestão
pedagógica pelas Secretarias do MEC.

De acordo com a Resolução CD/FNDE nº 15/2021, os saldos


remanescentes nas contas bancárias das Ações Integradas ao PDDE, poderão
ser utilizados nas finalidades gerais do PDDE: material de consumo,
manutenção e realização de pequenos investimentos para melhorar a
infraestrutura física e pedagógica da escola, observando as categorias
econômicas de custeio e de capital.

60
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
DESTAQUE

Quando a escola, de forma participativa, for decidir em que


usar esse saldo de recurso da Ação Integrada encerrada ou
executada, deve certificar-se da composição dos saldos no
momento em que for definir sobre sua utilização, verificar
as categorias econômicas de custeio e capital, discutir
sobre as prioridades da escola e registrar em ata as
deliberações. Essa Ata, com as justificativas e os motivos
para mudar e a nova destinação dada aos recursos, será
necessária para quando a UEx for prestar contas dos
recursos recebidos.

Antes de conhecer um pouco de cada uma dessas Ações Integradas ao


PDDE, vamos apresentar as condições iniciais para que sua escola possa ser
elegível a esses Programas. Isso mesmo! Como o atendimento dessas ações
não é universal, há critérios para que a escola possa aderir ao conjunto das
Ações Integradas em geral, mas ainda há critérios de adesão específicos para
cada uma delas. As condições específicas para adesão serão tratadas na
sequência quando apresentarmos as características de cada programa.

Condições iniciais para que a escola se torne elegível às


Ações Integradas

Como o próprio nome indica, as ações são integradas ao PDDE. E para


_
61
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
que possam ser beneficiárias de quaisquer uma dessas ações, as escolas
devem atender aos seguintes critérios de adesão ao PDDE:

a) Devem constituir uma Unidade Executora própria – UEx;

Não ter pendências de prestação de contas ao FNDE;


c)

Manter atualizado o cadastro no PDDEWeb.


d)

As escolas que não conseguirem constituir sua Unidade Executora


própria (UEx), para não perder parte dos recursos oriundos do PDDE (parcela
variável), podem participar de um consórcio de escolas. Sendo assim
representada, a unidade escolar também atende a um dos critérios para ser
beneficiária das Ações Integradas ao PDDE.

No PDDEWeb, é cadastrado o consórcio de escolas, que pode ser


constituído de até cinco unidades escolares da mesma Rede de Ensino. O
dirigente eleito em Assembleia como Presidente do Consórcio atualiza o
cadastro e pode vincular outras escolas, anexando a Ata referente à sua
formação.

62
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
PARA REFLETIR

Se a UEx que irá compor o consórcio já tiver sido


constituída, e seu CNPJ já estiver cadastrado no PDDEWeb,
o dirigente não vai conseguir vincular a escola e seus
integrantes ao Consórcio a ser criado. Para isso, deve-se
encaminhar ao FNDE uma mensagem solicitando essa
vinculação e anexar a Ata que cria o consórcio para o e-
mail: [email protected], com identificação do assunto:
CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIO

4.1 Como se organizam as Ações Integradas em cada um dos


eixos? Quais são elas?

Apresentaremos, a seguir, informações gerais sobre as finalidades dos


Programas por Eixo, com ênfase nos que se encontram ativos (em
execução), deixando referências gerais em relação aos que estão em
andamento, extintos ou em fase de finalização, anunciando os novos, em
fase de implantação.

4.2 Eixo estrutura

No Eixo PDDE Estrutura, encontramos as Ações Integradas voltadas


para melhorar as condições de infraestrutura física de escolas públicas, a
saber: o PDDE Campo; PDDE Água na Escola e Esgotamento Sanitário; PDDE
Escola Acessível e PDDE Escolas Sustentáveis.

4.3 A importância do PDDE para as escolas no e do


campo
A exclusão de direitos à educação, saúde, moradia, trabalho, terra,
____ __
63
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
dentre outros, ao longo da história brasileira, motivou a organização de
movimentos sociais do campo em processos reivindicatórios para reconhecer
sua condição de sujeitos de direitos. As mobilizações vêm em defesa de um
projeto de campo mais humano, que favoreça condições de vida digna ao
homem e à mulher do campo.

Imagem 4 – Crianças da educação básica abraçadas para foto

Fonte:
http://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/a8a00919b0728c3df39d234e974db40c_M.jpg?t=1428408345

As políticas de educação do e no campo, com as ‘Diretrizes


Operacionais para Educação Básica das Escolas do Campo’, Resolução
CNE/CEB 1, de 3 de abril de 2002, representam um considerável avanço no
campo das políticas públicas de educação para as comunidades campesinas.
Nesse cenário, o PDDE Campo se insere como uma política de
financiamento voltada para a educação do campo, com o olhar para a
estrutura física dessas escolas, como condição de funcionamento para
viabilizar uma educação de boa qualidade.

64
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Com a Resolução nº CD/FNDE nº 32, de 02 de agosto de 2013, previu-
se o investimento na infraestrutura física das escolas públicas de educação
básica localizadas no campo, nos moldes operacionais e regulamentares do
PDDE. Atualizada pela Resolução CD/FNDE nº 05, de 20 de abril de 2021,
constatou-se um avanço em termos de direitos para os povos campesinos,
porquanto avança quanto à abrangência da atuação do programa, já que
garante os recursos às escolas do campo e amplia para as escolas indígenas
e quilombolas (BRASIL, 2021a).

A aprovação desse dispositivo legal tem possibilitado a adequação e a


benfeitoria na infraestrutura física das escolas do campo, indígena e
quilombola e a aquisição de mobiliários, necessários à realização de
atividades educativas e pedagógicas que garantam uma significativa melhoria
da qualidade do ensino e a elevação do desempenho escolar dos povos que
vivem no e do campo.

Imagem 5 – Crianças da educação básica em sala de aula

Fonte: https://www.fnde.gov.br/educacaocorporativa/images/multimidia/PDDE.JPG

65
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Para aderir ao PDDE Campo, além de atender aos critérios definidos
pelo PDDE Básico, a escola deve cumprir também os específicos do
Programa, que serão apresentados a seguir no Infográfico 7, juntamente
com informações sobre o processo de adesão e a cobertura de despesas por
categoria de recursos (custeio e capital).

Infográfico 7 – Eixo Estrutura - PDDE Campo

Estar localizada na zona rural (campo, indígenas e


quilombolas);

Constar como ativa e com matrícula no Censo Escolar


do ano anterior ao do repasse de recursos;

Funcionar em edificação própria da rede pública a que


CRITÉRIOS está vinculada;

Ter Unidade Executora própria (UEx) ou pertencer a


um consórcio de escolas.

Resolução nº 05, de 20 de abril de 2021.

66
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
A escola, de forma coletiva, deverá definir como e em
que investirá os recursos, considerando as categorias
custeio e capital. Elaborar seu Plano de Atendimento
(documento orientador da execução dos recursos).

Providenciar os seguintes documentos: Termo de


Declaração e Compromisso, Ata de Reunião e três fotos
dos locais onde serão realizadas as benfeitorias nas
escolas.

ADESÃO
Após a análise e a aprovação dos Planos de
Atendimento, a Semesp/MEC encaminha a lista das
escolas ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação - FNDE, para adotar os procedimentos
operacionais e financeiros necessários para efetivar os
repasses dos recursos às respectivas UEx.

Importante! Consulte o Guia de Orientações Operacionais –


PDDE Campo, que sai a cada edição do Programa.

Categoria Custeio (70%): contratação de mão de


obra para a realização de manutenção, pequenas
reformas e/ou reparos no prédio e em suas
instalações (elétricas, rede hidráulicas); reforma do
mobiliário escolar; aquisição de material de
construção; pagamento de mão de obra; aquisição de
material escolar para atividades pedagógicas
previstas no Projeto Pedagógico da Escola (PPP) e
outras ações de apoio a atividades pedagógicas.

RECURSOS
Categoria Capital (30%): aquisição de materiais
permanentes, como equipamentos de cozinha,
mobiliário escolar, bomba elétrica para poço ou
cisterna, colete salva-vidas, bomba de rabeta, por
exemplo

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

67
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
DESTAQUE

A escola só poderá aderir ao PDDE Campo, por meio de


sua UEx ou Consórcio de escolas, se o seu nome estiver
indicado na listagem que sai por ocasião de cada edição do
Programa, vez que as condições de adesão são verificadas
pelo MEC. Se localizar-se no espaço rural e atender aos
critérios de adesão apresentados no infográfico anterior,
fique atento aos comunicados do FNDE e mantenha seus
endereços de e-mail e telefones atualizados para facilitar os
contatos e receber os informes. Consultar sempre o site do
FNDE, pois a adesão é feita em períodos definidos. Não
perca o prazo!

4.4 Vamos conhecer bem mais o PDDE Água na Escola e


Esgotamento Sanitário?

Outra Ação Integrada vinculada ao Eixo Estrutura é o PDDE Água na


Escola e Esgotamento Sanitário. Coerente com as políticas de educação
do e no campo e com o entendimento de que o acesso à água limpa e
segura e ao saneamento é um direito humano essencial à vida, o conhecido
PDDE Água na Escola tem como foco o financiamento dessa estrutura nas
escolas.

68
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
DESTAQUE

A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas


(ONU) reconheceu o direito à água potável segura e ao
saneamento adequado, em 28 de julho de 2010, por meio
da Resolução nº A/RES/64/292. É considerado um direito
fundamental para reduzir a pobreza e promover o
desenvolvimento sustentável.

Esse Programa destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e


regulamentares PDDE, para garantir o abastecimento de água em condições
apropriadas ao consumo e o esgotamento sanitário nas unidades escolares
beneficiadas. Visa, com esse investimento, prover condições necessárias para
melhorar a qualidade do ensino e, consequentemente, elevar os índices de
desempenho apresentados por estudantes dessas escolas.

A Resolução CD/FNDE nº 02, de 20 de abril de 2021, que revoga a


Resolução nº 32, de 13 de agosto de 2013, amplia o atendimento pelo
Programa às escolas públicas municipais, estaduais e distritais da educação
básica, que antes só era previsto para as escolas do campo, passou a
incorporar as indígenas e os quilombolas.

69
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
LEMBRE-SE

Como no caso do PDDE Campo, para a escola aderir ao


PDDE Água na Escola, por meio de sua UEx ou do
Consórcio de escolas, seu nome tem que estar indicado na
listagem que sai por ocasião de cada edição do Programa,
vez que as condições de adesão são verificadas pelo MEC.
Caso sua escola atenda aos critérios de adesão
apresentados no infográfico anterior, fique atento aos
comunicados do FNDE, mantenha seus endereços de e-
mail e telefones atualizados para facilitar os contatos e
receber os informes e consultar o site do FNDE, pois a
adesão é feita em períodos definidos. Não perca o prazo!

DESTAQUE

Segundo o Censo Escolar 2020, 9,6 mil escolas (7,02%)


não têm acesso à água potável e 8,5 mil (6,19%) não têm
esgoto.

De forma similar ao PDDE Campo, para aderir ao Programa, o PDDE


Água na Escola e Esgotamento Sanitário, além de atender aos critérios
definidos pelo PDDE Básico, precisa contemplar também os critérios próprios,
que serão apresentados a seguir, no Infográfico 8, juntamente com
________

70
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
informações sobre o processo de adesão e a cobertura de despesas por
categoria de recursos (custeio e capital):

Infográfico 8 – - Eixo Estrutura - PDDE Água na Escola e Esgotamento Sanitário

Escola pública do campo, indígena ou quilombola sem


abastecimento continuado de água própria para o
consumo ou esgotamento sanitário;.

Ter estudantes matriculados na educação básica;

Ter Unidade Executora Própria (UEx) ou pertencer a


um consócio de escolas;

CRITÉRIOS
Não ter sido beneficiada em anos anteriores pelo
Programa;

Funcionar em edificação própria da rede pública a que


está vinculada.

Resolução CD/FNDE nº 02 de 20 de abril de 2021;


Resolução 33, de 09 de agosto de 2013..

71
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Até a edição do Programa de 2019, as escolas
selecionadas aderiam por meio do Formulário PDDE
Água na Escola, disponibilizado via e-mail, que era
preenchido pelo(a) diretor(a) e enviado à
Semesp/MEC junto com a documentação exigida:
Termo de Declaração e Compromisso, Ata da
Reunião, além de três fotos identificando os locais
onde serão feitas as benfeitorias na escola.

A partir de 2021, já sob o regramento da Resolução


ADESÃO CD/FNDE nº 2/2021, para as novas edições do PDDE
Água, as escolas selecionadas, por meio de suas
Unidades Executoras, fazem a adesão pelo Sistema
on-line (http://pddecampo.mec.gov.br/login), que
favorece e agiliza o desenvolvimento das etapas antes
realizadas com o apoio do formulário on-line e do e-
mail do FNDE.

Importante! Consulte o Guia de Orientações Operacionais –


PDDE Água, que sai a cada edição do Programa.

Categoria Custeio (80%): instalação ou reparo


de rede hidráulica; pagamento de mão de obra;
aquisição de material de construção; perfuração de
poço artesiano ou cisterna; colocação de bomba
elétrica; caixa d’água; fossa séptica; vaso sanitário e
pia; aquisição de equipamentos, instalações
hidráulicas e contratação de mão de obra para a
‘construção de poços, cisternas, fossa séptica e
outros meios para provimento contínuo de água
adequada ao consumo humano e esgotamento
sanitário.

RECURSOS
Categoria Capital (20%): aquisição de
equipamentos (materiais permanentes) que
componham a estrutura necessária para o
provimento contínuo de água adequada ao consumo
humano e o esgotamento sanitário, como bomba
elétrica para o poço artesiano ou cisterna.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

72
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
LEMBRE-SE

A Resolução CD/FNDE nº 02/2021 prevê que a escola só


seja contemplada pelo PDDE Água uma vez, mas é prevista
a possibilidade de um novo atendimento a escolas já
beneficiadas pelo Programa em anos anteriores com
recursos exclusivamente para o abastecimento de água,
desde que os recursos da nova adesão sejam destinados
ao esgotamento sanitário.

Outra Ação Integrada do Eixo Estrutura é o PDDE Escola Acessível,


que se integra a iniciativas voltadas para a construção de um sistema
educacional inclusivo, com foco em escolas públicas com matrículas de
alunos da educação especial em classes comuns do ensino regular
contempladas com salas de recursos multifuncionais. O repasse de recursos
financeiros destina-se à promoção da acessibilidade e à inclusão de alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e
superdotação matriculados em classes comuns de ensino regular.

A Resolução CD/FNDE nº 19, de 21 de maio de 2013, destina recursos


financeiros para escolas públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal
da educação básica, cujo público-alvo são alunos da educação especial em
classes comuns do ensino regular, que tenham sido contempladas com salas
de recursos multifuncionais. Os recursos financeiros se destinam ao
investimento em adequações arquitetônicas, aquisição de mobiliários,
materiais, equipamentos e produtos que favoreçam a acessibilidade, nos
moldes operacionais e regulamentares do PDDE.

73
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
O PDDE Escola Acessível parte do entendimento da acessibilidade
como um direito que deve ser garantido pelo Estado. A Organização das
Nações Unidas (ONU) aprovou, em 30 de março de 2007, a Convenção sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiências, da qual o Brasil foi um dos
signatários e assumiu, perante a comunidade internacional, o compromisso
de implementar políticas públicas para atender a esse público específico,
como o Plano Viver sem Limite, criado pelo Decreto nº 7.612, de 17 de
novembro de 2011, que, dentre suas finalidades, visa garantir um sistema
educacional inclusivo e que os equipamentos públicos de educação sejam
acessíveis para as pessoas com deficiência.

Imagem 6 – Mãos de criança fazendo leitura Braille

Fonte:
http://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/e6af2db3b6073e3d601f12b6d1ff9a58_M.jpg?t=1609943481

O PDDE Escola acessível segue umas das linhas do Plano Viver sem
Limite, que prevê a plena promoção da acessibilidade arquitetônica e a
_____

74
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
inclusão escolar dos alunos público-alvo da educação especial matriculadas
em classes comuns. Visa, então, proporcionar a esses estudantes o acesso
ao ensino e à aprendizagem em ambientes acessíveis quanto à estrutura
física do ambiente escolar, aos recursos didáticos e pedagógicos, às
comunicações e às informações (BRASIL, 2013).

Criado em 2008, no âmbito da Política Nacional de Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva, o Programa PDDE Escola Acessível, com a
Resolução CD/FNDE nº 19, de 21 de maio de 2013, destina recursos
financeiros para escolas públicas da educação básica, com matrículas de
alunos da educação especial em classes comuns do ensino regular que
tenham sido contempladas com salas de recursos multifuncionais, nos
moldes operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE).

A organização da Sala de Recursos deve prover a condição adequada


para o atendimento dos alunos com deficiência, dispondo de equipamentos
de informática, ajudas técnicas, materiais pedagógicos e mobiliários
adaptados.

Em 2020, com a Resolução CD/FNDE nº 15, de 7 de outubro de 2020,


foi prevista a destinação de recursos financeiros para equipar salas de
recursos multifuncionais específicas ou de bilíngues de surdos. Umas das
principais mudanças trazidas por essa Resolução foi em relação à forma de
repasse de verbas pelo PDDE e o sistema de gerenciamento realizado por
meio do PDDE Interativo.

Para aderir ao Programa, além de atender aos critérios definidos pelo


PDDE Básico, as escolas devem cumprir também os específicos do Programa.

75
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
que serão apresentados a seguir, no Infográfico 9, juntamente com
informações sobre o processo de adesão e a cobertura de despesas por
categoria de recursos (custeio e capital):

Infográfico 9 – Eixo Estrutura - Escola Acessível

I - Escolas que funcionam em prédio próprio,


conforme o Censo Escolar - Inep/MEC do ano
anterior ao da adesão;

II - Escolas que não tenham sido contempladas


anteriormente pelo programa; e

III - Escolas, prioritariamente, com maior número de


CRITÉRIOS matrículas de alunos da Educação Especial
identificadas no Censo Escolar - Inep/MEC do ano
anterior ao da adesão.

Resolução CD/FNDE nº 19 de 21 de maio de 2013.


Resolução CD/FNDE nº 15, de 07 de outubro de 2020.

I - Adesão das secretarias municipais, estaduais e do


Distrito Federal de Educação (Entidades Executoras -
EEx ao Programa Escola Acessível, por meio do
módulo Plano de Ação Articuladas do Sistema
Integrado de Monitoramento, Execução e Controle -
PAR/SIMEC, com a indicação das escolas que estarão
habilitadas a aderir ao Programa; e

II - Adesão das UEx representativas das escolas


ADESÃO indicadas pelas EEx, por meio da elaboração do Plano
de Atendimento do Programa Escola Acessível no
PDDE Interativo.

76
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Categoria Custeio (80%): A escola pode adquirir
materiais e jogos pedagógicos e contratar serviços
para adequação arquitetônica das instalações físicas
da unidade escolar para acessibilidade (rampas,
alargamento de portas e passagens, corrimão,
construção e adequação de sanitários e sinalização
visual, tátil e sonora).

RECURSOS Categoria Capital (20%): Adquirir cadeiras de


rodas, bebedouros e mobiliários acessíveis, além de
recursos de alta tecnologia assistiva operados por
meio de programas especiais de software.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

SAIBA MAIS

Para saber mais sobre o Programa Escola Acessível, ação


integrante do eixo acesso à educação, do Plano Nacional
dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite,
acesse o Documento Orientador do Programa Escola
Acessível.

Eixo Qualidade, destacamos as Ações Integradas voltadas diretamente


para a função precípua do PDDE: a melhoria da educação pública e a
elevação do desempenho escolar. Os Programas vinculados a esse eixo
investem em ações para melhorar a qualidade do ensino no âmbito do
desenvolvimento de determinadas políticas e programas de ensino, com
destaque para as Ações Integradas que se encontram em execução: Novo
Ensino Médio; PDDE Alfabetização e Educação Conectada.

77
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
4.5 Vamos conhecer o PDDE Novo Ensino Médio!

Antes de apresentar o PDDE Novo Ensino Médio, cabe fazer referência


ao Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), que o antecedeu. Criado
por meio da Portaria nº 971, de 9 de outubro de 2009, o ProEMI foi
atualizado e regulamentada por meio da Resolução CD/FNDE nº 04, de 25 de
outubro de 2016, que destinou recursos financeiros, nos moldes operacionais
e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às escolas
públicas estaduais e do Distrito Federal, visando apoiar e fortalecer o
desenvolvimento de propostas curriculares inovadoras para o Ensino Médio.

Com a Resolução CD/FNDE nº 21, de 14 de novembro de 2018, que


revogou a Resolução CD/FNDE nº 04/2016, os recursos financeiros passaram
a apoiar a implementação do Novo Ensino Médio e a realização da
avaliação de impacto do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio
em Tempo Integral (EMTI).

O PDDE Novo Ensino Médio é uma reformulação do Ensino Médio


Inovador. Trata-se de um Programa cujas ações contribuem para elaborar o
redesenho curricular no Ensino Médio. Mantém o objetivo de contribuir para
disseminar a cultura para o desenvolvimento de um currículo mais dinâmico
e flexível, numa perspectiva interdisciplinar articulada à realidade dos
estudantes, suas necessidades, expectativas e projetos de vida, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio –
DCNEM (Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018), aprovadas pelo
Conselho Nacional de Educação – CNE.

Para aderir ao PDDE Novo Ensino Médio, além de atender aos critérios
_

78
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
definidos pelo PDDE Básico, a escola deve cumprir os específicos do
Programa, que serão apresentados a seguir, no Infográfico 10, juntamente
com informações sobre o processo de adesão e a cobertura de despesas por
categoria de recursos (custeio e capital):

Infográfico 10 – Eixo Qualidade - PDDE Novo Ensino Médio

Escolas públicas: I - com estudantes matriculados


no ensino médio, conforme dados do último Censo
Escolar da Educação Básica do ano anterior à edição
do Programa;

II - mantidas por Secretarias de Educação dos


Estados e do Distrito Federal que aderiram ao
Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio;

CRITÉRIOS
III - selecionadas por sua respectiva EEx; e/ou

IV - participantes da ação de avaliação de impacto do


EMTI (Portaria MEC nº 1.023, de 2018).

Resolução CD/FNDE nº 21, de 14 de novembro de 2018

79
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Pelas EEx: I - confirmação de participação, por meio
do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e
Controle do Ministério da Educação - Simec;

II - Seleção das escolas que poderão participar, com


base na lista de escolas elegíveis disponibilizada no
Simec pela Secretaria de Educação Básica do
Ministério da Educação - SEB-MEC; e
ADESÃO

III - ratificação, no Simec, das escolas sorteadas.

A segunda etapa corresponde à adesão, por meio do PDDE


Interativo, das escolas selecionadas e ratificadas na primeira
etapa pela EEx, para a avaliação de impacto do EMTI.

Categoria Custeio (60%): aquisição de material


de consumo e na contratação de serviços necessários
à elaboração e implementação das PFC; realização de
pequenos reparos e adequações de infraestrutura
necessários à implementação da PFC.
Categoria Capital (40%): aquisição de
equipamentos e mobiliários necessários à
implementação PFC.

Repasse de recursos: três parcelas:


I - primeira parcela (20% do valor total a ser
repassado), condicionada à validação da SEB-MEC
das escolas que aderiram ao sistema PDDE
Interativo;

RECURSOS II - Segunda parcela (40% do valor total a ser


repassado), condicionada à elaboração do Plano de
Acompanhamento das Propostas de Flexibilização
Curricular (PAPFC) pela Secretaria e seu envio à SEB-
MEC e à aprovação da PFC da escola, pela EEx, em
sistema específico indicado pela SEB-MEC; e

III - terceira parcela (40% do valor total a ser


repassado), condicionada à apresentação de nova
Matriz Curricular, com quadro de horário de aula e
projeto pedagógico reelaborado, em sistema
específico indicado pela SEB-MEC.
Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).
80
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
LEMBRE-SE

Valor fixo de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por unidade


escolar, acrescido de um valor per capita de R$ 170,00
(cento e setenta reais), calculado com base no número de
matrículas de ensino médio registrado pela escola
registradas no último Censo Escolar/INEP.

O PDDE Mais Alfabetização (PMALFA) fez parte da Política Nacional


de Alfabetização (PNA), instituída pelo Decreto nº 9.765, de 11 de abril de
2019, que prevê a implementação de programas e ações voltados para uma
alfabetização baseada em evidências científicas, tendo em vista melhorar sua
qualidade e combater o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional
nas diferentes etapas e modalidades da educação básica e da educação não
formal.

O foco do PMALFA consistiu em fortalecer e apoiar as unidades


escolares no processo de alfabetização dos estudantes regularmente
matriculados no 1º e nos 2º anos do ensino fundamental, por meio de
acompanhamento pedagógico específico, e investir na prevenção do
abandono, da reprovação e da distorção idade/ano, com a intensificação de
ações pedagógicas para apoiar e fortalecer o processo de alfabetização.
Fundamentou-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB,
Lei nº 9.394/1996, que determina o desenvolvimento da capacidade de
aprender, tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo.

81
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Esse programa priorizou o acompanhamento pedagógico em Língua
Portuguesa e Matemática e o desenvolvimento de atividades no campo das
artes, da cultura, do esporte e do lazer. Em fase de finalização, não são
previstas para o PMALFA novas adesões ou novos repasses. Caso sua escola
tenha saldo de recursos desses programas, o que fazer?

A escola poderá usar esses recursos para as ações previstas PDDE


Básico, desde que elas se enquadrem na categoria de despesas de custeio.
Assim, cabe à escola voltar a discutir sobre suas necessidades e definir
prioridades que possam ser atendidas pelo uso desse recurso na categoria
custeio (materiais de consumo).

Em 2020, surgiu o Tempo de Aprender, criado pela Portaria MEC nº 280,


de 19 de fevereiro daquele ano, cujo fundamento são as abordagens
cientificamente fundamentadas, conforme prevê o PNA. O Programa objetiva
elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem no âmbito da alfabetização,
da literacia e da numeracia, com atenção aos anos iniciais do ensino
fundamental, assegurando o direito à alfabetização, de forma a impactar
positivamente a aprendizagem no decorrer de toda a trajetória educacional.

GLOSSÁRIO

Literacia: Capacidade de ler, de escrever, de compreender


e de interpretar o que é lido.
Numeracia: Habilidades de matemática que permitem
resolver problemas da vida cotidiana e lidar com
informações matemáticas. (PNA, 2019).

82
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
O Tempo de Aprender se estrutura a partir dos seguintes eixos:
Formação continuada de profissionais da alfabetização; Apoio pedagógico
para a alfabetização; Aprimoramento das avaliações da alfabetização e
Valorização dos profissionais da Alfabetização, por meio da instituição de
premiação para professores alfabetizadores.

No eixo Apoio pedagógico para a alfabetização, insere-se o PDDE


Alfabetização, criado por meio da Resolução CD/FNDE nº 6, de 20 de abril
de 2021. Essa Ação Integrada apoia a implementação do Tempo de Aprender,
com o fornecimento de recursos para a atuação de assistentes de
alfabetização e a cobertura de outras despesas de custeio, nos moldes
operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola -
PDDE.

O assistente de alfabetização, selecionado por processo seletivo, deverá


realizar o Curso Online de Práticas de Alfabetização do Programa Tempo de
Aprender, a fim de garantir apoio e suporte pedagógico orientador e
formativo ao processo de alfabetização. Sua atuação é de natureza
voluntária, na forma definida na Lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de 1998. A
celebração do Termo de Adesão e Compromisso do Voluntário é obrigatória.

Para aderir ao PDDE Alfabetização, além de atender aos critérios


definidos pelo PDDE Básico, as escolas devem cumprir também os específicos
do Programa, que serão apresentados a seguir, no Infográfico 11,
juntamente com informações sobre o processo de adesão e a cobertura de
despesas, que é exclusivamente na categoria de custeio.

83
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Infográfico 11 – Eixo Qualidade - PDDE Alfabetização

Escola, representada por uma UEx, indicada pelas


secretarias municipais, estaduais e distrital de
educação, dentre as que possuam ao menos uma
turma com, no mínimo, dez matrículas no 1º ano
e/ou 2º ano do ensino fundamental, e que tenham
sido validadas pela Secretaria de Alfabetização do
CRITÉRIOS Ministério da Educação - Sealf/MEC.

Resolução CD/FNDE nº 6, de 20 de abril de 2021.

EEx: As secretarias de educação deverão manifestar


interesse por meio do módulo de sistema específico
do MEC, indicando as unidades escolares de sua rede
aptas a receberem os recursos, e adesão, por meio
do módulo de sistema específico do MEC, das
unidades escolares.

UEx: as unidades escolares indicadas, representadas


pelas UEx, deverão preencher e enviar à Sealf/MEC,
ADESÃO por meio do módulo de sistema específico do MEC, o
Plano de Atendimento, indicando o quantitativo de
turmas que serão acompanhadas por assistente de
alfabetização, fins de ressarcimento das suas
despesas com alimentação e transporte.

Custeio (exclusivamente): ressarcimento de


despesas do assistente de alfabetização (transporte e
alimentação); a aquisição de material de consumo
para fins pedagógicos a serem utilizados em sala de
aula, jogos educativos; contratação de serviços
necessários às atividades complementares com foco
na alfabetização (acompanhamento individualizado
de alunos com dificuldade na aprendizagem,
desenvolvimento de atividades específicas de
alfabetização, verificação ou avaliação individual de
habilidades, entre outros).

RECURSOS Os montantes das transferências corresponderão ao


valor estimado anualmente, calculado em função do
número de matrículas e do número de turmas
definidos no Plano Atendimento aprovado, e serão
transferidos, em parcela única para as UEx
representativas das unidades escolares beneficiárias.
Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).
84
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Saiba como é calculado o valor de transferência,
estime o valor a ser recebido por sua escola e
consulte a Resolução CD/FNDE Nº 06, de 20 de abril
de 2021..

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

DESTAQUE

O PDDE Alfabetização, diferentemente das demais Ações


Integradas, não admite a adesão de escolas consorciadas,
portanto, não é elegível ao Programa e não pode ser
beneficiária dele.

4.6 PDDE Educação Conectada

O Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) é uma política


pública educacional do governo federal, instituída no ano de 2017 pelo
Decreto nº 9.204, de 23 de novembro de 2017, e tem como objetivo apoiar a
universalização do acesso à Internet de alta velocidade, por via terrestre ou
satelital - para as escolas situadas na zona rural - bem como fomentar o uso
pedagógico de tecnologia digital na educação básica. Também é objetivo
desse Programa formar professores por meio do ambiente virtual de
aprendizagem do Ministério da Educação (MEC).

85
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
O Programa Educação Conectada é um programa de grande
importância para as escolas públicas, pois possibilita o acesso à Internet e a
inserção e a utilização da tecnologia como ferramenta pedagógica em seu dia
a dia, visando contribuir com o processo de inclusão digital. Na esteira do
PEIC, o apoio à inserção da tecnologia como ferramenta pedagógica de uso
cotidiano escolar surgiu com o PDDE Escola Conectada. Por meio da
Resolução CD/FNDE nº 09, de 13 de abril de 2018, são destinados recursos
financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do PDDE, às escolas
públicas de educação básica. Informações sobre o Programa quanto a
critérios, adesão e recursos serão apresentados, no´Infográfico 10, a seguir:

Infográfico 12 – Eixo Qualidade - Educação Conectada

Escolas públicas municipais, estaduais e distritais,


selecionadas no âmbito do Programa de Inovação
Educação Conectada.

Os critérios são definidos em documento orientador


CRITÉRIOS específico, a cada edição do Programa.

Resolução CD/FNDE nº 09, de 13 de abril de 2018.


Portaria MEC nº 1.602, de 28 de dezembro de 2017.

86
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
EEx: adesão das Secretarias de Educação municipais,
estaduais e distrital ao módulo Educação Conectada
do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e
Controle do Ministério da Educação – SIMEC-MEC;

Seleção das escolas, a partir de listas de escolas pré-


selecionadas pela SEB-MEC, para serem contempladas
com os recursos, por meio do módulo Educação
Conectada do SIMEC
ADESÃO

indicar, pelo menos, um Articulador Local.

UEx das escolas selecionadas: formalizar a adesão no módulo


Educação Conectada do Sistema PDDE Interativo mediante a
elaboração e envio à SEB/MEC de plano de aplicação
financeira.

Os recursos são para cobrir as despesas de


custeio, capital ou ambos e devem ser
empregados:

I – na contratação de serviço de acesso à Internet


ofertada por via terrestre; e

II – na implantação, nas dependências da escola, de


infraestrutura para distribuição interna do sinal da
RECURSOS Internet.

Ações previstas: (i) contratação de acesso à Internet;


(ii) aquisição de dispositivos eletrônicos e/ou recursos
educacionais digitais ou suas licenças e aquisição de
infraestrutura para uso tecnológico.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

87
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
DESTAQUE

Conheça as ações do Programa de Inovação Educação


Conectada a que as escolas e as redes de educação básica
poderão ter acesso. Essas ações são previstas no campo do
apoio técnico, financeiro, de implantação de infraestrutura,
de oferta de cursos, publicação de parâmetros para a
contratação do serviço de acesso à Internet referenciais
técnicos, disponibilização de materiais pedagógicos digitais
gratuitos e fomento ao desenvolvimento e à disseminação
de recursos didáticos digitais, preferencialmente, em
formato aberto.

HIPERLINK

Para monitorar a conexão de Internet, recomenda-se às


redes de ensino que instalem o medidor de velocidades da
banda larga nas escolas que tenham conexão com a
Internet e naquelas que tenham contratado a conexão no
âmbito do PIEC. É fácil e gratuito:
http://medidor.educacaoconectada.mec.gov.br/

4.7 PDDE Emergencial

Ainda em relação ao PDDE Qualidade, em caráter excepcional, devido à

88
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
pandemia da Covid-19, foi criado, no ano de 2020, por meio da CD/FNDE nº
16, de 07 de outubro de 2020, o PDDE Emergencial, para atender às
escolas públicas das redes estaduais, municipais e distrital, com matrículas
na educação básica. O Programa prevê, de forma supletiva, a cobertura de
despesas de custeio e capital referentes à manutenção física e pedagógica da
instituição, considerando o protocolo de segurança com vistas ao retorno às
atividades presenciais.

HIPERLINK

Para orientar as escolas no planejamento, com vistas ao


retorno às atividades presenciais, o Ministério da Educação
lançou o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno
das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica.
Para consultar, basta acessar:
https://www.gov.br/mec/pt-
br/assuntos/GuiaderetornodasAtividadesPresenciaisnaEduc
aoBsica.pdf

4.8 Recursos

Os recursos destinados ao Programa tiveram como objetivo


proporcionar condições para as unidades escolares cumprirem os protocolos
de biossegurança no retorno às atividades presenciais:

89
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
Infográfico 13 – Recursos destinados ao Programa

aquisição de equipamentos

30% para a melhoria


conectividade e o acesso à
de 30%

para capital:
Internet para alunos e

alunos e ____. e
professores aquisição de
70%
materiais permanentes.

reestruturação dos projetos pedagógicos; desenvolvimento das


70% atividades educacionais; realização de pequenos reparos,

para custeio: adequações ou serviços necessários à manutenção dos


procedimentos de segurança; contratação de serviços

especializados na ___________
desinfecção de ambientes; aquisição de itens de consumo para
higienizar o ambiente e as mãos; contratação de serviços para melhorar a
conectividade e acesso à internet para alunos e professores.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

Outras Ações Integradas que integram o Eixo Qualidade foram


criadas em 2021, como Brasil na Escola e Educação e Família. O Brasil
na Escola foi criado por meio da Portaria nº 177, de 30 de março de 2021,
com o objetivo precípuo de induzir e fomentar estratégias e inovações no
ensino que assegurem a permanência, as aprendizagens e a progressão
escolar na idade certa, com atenção aos estudantes matriculados nos anos
finais do Ensino Fundamental, em observância ao princípio da equidade.

90
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
O Programa se estrutura a partir de três eixos: ‘Apoio técnico e
financeiro às escolas’, ‘Boas práticas’ e ‘Inovação’.

VÍDEO

Conheça o Programa, assistindo ao webinário Programa Brasil


na Escola promovido pela Secretaria de Educação Básica
(SEB), do Ministério da Educação (MEC), nos dias 31 de
março e 1° de abril de 2021, na ocasião de seu lançamento:
a) 1º dia:
https://www.youtube.com/watch?v=aRhbWE5ypoY&t=1145s

b) 2º dia:
https://www.youtube.com/watch?v=P_kvagZ_06U

Já o Programa Educação e Família, criado por meio da Portaria nº


571, de 2 de agosto de 2021, tem o objetivo de fomentar e qualificar, no
âmbito das escolas públicas de educação básica, a participação da família na
vida escolar do estudante e na construção do seu projeto de vida.

91
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
A seguir, assinalamos outras Ações Integradas também vinculadas ao
PDDE Qualidade. Convidamos você a buscar mais informações e conhecer
cada uma delas:

PDDE Atleta na Escola – O objetivo desse programa é de


a) difundir a prática desportiva entre os estudantes brasileiros
e desenvolver valores olímpicos e paraolímpicos entre os
jovens e os adolescentes. Visa identificar jovens talentos,
numa perspectiva de formação educativa integral, que
colabore para elevar o desempenho escolar e esportivo dos
estudantes.

PDDE Mais Cultura na Escola - Programa que destina


b) recursos financeiros às escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, com o fim de assegurar a
realização de atividades culturais que promovam a
interlocução entre experiências artísticas locais e o Projeto
Político Pedagógico da escola. Seu público-alvo são os
alunos matriculados no Ensino Fundamental e no Médio.

Por fim, temos o EIXO PDDE Educação Integral, com dois


Programas que se sucederam com propósitos similares. Vamos conhecê-los!

4.9 Mais Educação

O Programa Mais Educação, criado por meio da Portaria Normativa


Interministerial nº 17, de 24 de abril de 2007, e do Decreto nº 7.083, de 27
__
92
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
de janeiro de 2010, teve como objetivo ampliar a jornada escolar, na
perspectiva da educação integral, visando melhorar a qualidade da educação
pública.

Por meio de uma ação conjunta entre o Ministério da Educação, o


Ministério da Cultura, o Ministério do Esporte, Meio Ambiente,
Desenvolvimento de Combate à Fome, dentre outros, o Programa se
vocacionou a promover ações para reduzir as desigualdades educacionais,
por meio da implementação de ações socioeducativas, e a valorização da
diversidade cultural em escolas públicas de todo o país. No ano de 2016,
esse Programa foi substituído pelo Novo Mais Educação.

Imagem 7 – Alunos de educação básica em carteiras posicionadas juntas

Fonte: http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2016/alfabetizacao_foto11out.jpg

4.10 Novo Mais Educação

O Novo Mais Educação foi instituído por meio da Portaria n.° 1.144, de
10 de outubro de 2016, e regido pela Resolução n.° 17, de 22 de dezembro
__
93
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
dezembro de 2017, que teve o prazo de transferência financeira prorrogado
pela Resolução nº 17, de agosto de 2018.

Com o Novo Mais Educação, o alvo da melhoria da aprendizagem dos


estudantes recaiu sobre Língua Portuguesa e Matemática no ensino
fundamental. Manteve-se a ampliação da jornada escolar de crianças e
adolescentes com a complementação da carga horária no turno e
contraturno escolar de cinco ou quinze horas semanais.

O Programa Novo Mais Educação está em fase de finalização e não há


previsão de novos repasses nem de adesões. Se houver algum recurso
remanescente dessa Ação na conta de sua escola, pode ser utilizado para as
finalidades do PDDE Básico, contanto que seja na categoria custeio.

Neste tópico, foi possível identificar e conhecer os programas


educacionais financiados pelo governo federal, cujas ações visam contribuir
para melhorar a qualidade da educação e a gestão democrática. Com essas
ações, a escola pública terá condições de elaborar e executar, de forma
coletiva, o próprio orçamento.

SAIBA MAIS

Para saber mais sobre esses programas e ações, consulte o


site do FNDE: https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-
informacao/acoes-e-programas/programas/pdde

94
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
PARA REFLETIR

Sua escola desenvolve alguma dessas ações integradas ao


PDDE? Você conhece o trabalho e os resultados dessas
ações? Você sabe se outra escola pública, em seu
município ou estado, realiza alguma dessas ações? Que tal
se informar e conhecer na prática como essas ações são
executadas pelas escolas?

HIPERLINK

PDDE Emergencial Resolução CD/FNDE 16/2020


https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-
e-programas/programas/pdde/media-
pdde/comunicados/comunicado-eletronico-no-16-2021-
parcela-complementar-pdde-emergencial.pdf

VÍDEO

As Ações Agregadas, atualmente chamadas de ‘Ações


Integradas’, atendem a necessidades específicas das
escolas públicas de educação básica e ampliam as
possibilidades de elas receberem repasses financeiros do
FNDE. Para conhecer mais, assista ao webinar sobre Ações
Integradas ao PDDE
https://www.youtube.com/watch?v=FrIyHfRa_fs

95
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4
ATIVIDADE AVALIATIVA

As Ações Agregadas, atualmente chamadas de ‘Ações Integradas’,


Sobre o PDDE,
atendem assinale (V)
às necessidades para afirmação
específicas VERDADEIRA
das escolas ou (F),
e ampliam as
possibilidades
para FALSA: de receber repasses financeiros do FNDE para as escolas
públicas de educação básica. Associe corretamente as Ações
Integradas abaixo, identificando o Eixo a que pertencem:

( 1 ) PDDE Estrutura ( ) Novo Ensino Médio


( 2 ) PDDE Qualidade ( ) Novo Mais Educação
( 3 ) PDDE Integral ( ) Escola do Campo
( ) Mais Cultura na Escola
( ) Educação Conectada
( ) Brasil na Escola
( ) Escolas Sustentáveis
( ) PDDE Alfabetização
( ) Escolas Acessíveis
( ) Educação e Família
( ) Água na Escola
( ) PDDE Emergencial

96
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4

97
ATIVIDADE AVALIATIVA
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4

98
ATIVIDADE AVALIATIVA
UNIDADE II - O PDDE NO ÂMBITO DA POLÍTICA
EDUCACIONAL BRASILEIRA
TÓPICO 1: O PDDE COMO POLÍTICA EDUCACIONAL
VOLTADA PARA A GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO NA
PERSPECTIVA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Objetivo de aprendizagem: Situar os conceitos básicos que


fundamentam as políticas públicas educacionais, apresentando o PDDE
como uma política voltada para garantir o direito à educação e ao
fortalecimento da qualidade da educação brasileira, e demonstrar o
princípio constitucional da gestão democrática da educação como um
alicerce para a gestão do PDDE. .

Você sabia que o PDDE é uma política educacional?

Você já parou para pensar o que é uma política educacional? Antes de


qualquer coisa, é preciso entender que a política é uma atividade humana
que está presente em nosso cotidiano. Negar a política é uma característica
do senso comum. Não é difícil ouvir alguém dizer que não gosta ou não se
interessa por política. Ao dizer isso, as pessoas não percebem que, por
_____
99
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
meio da política, são decididas até mesmo as coisas mais básicas do nosso
dia a dia.

A negação da política também está relacionada às questões político-


partidárias, ou seja, a períodos eleitorais, a escolhas de representantes
políticos. Muitos indivíduos acreditam que os que se apresentam como
candidatos a representantes políticos visam, tão somente, tirar vantagens do
cargo público e atender a interesses pessoais, e não, da coletividade. Nessa
perspectiva, a política e os políticos passam a ter uma conotação negativa, e
as pessoas, por sua vez, preferem se manter alheias a esses processos,
ignorando a política como parte constitutiva e essencial da vida em sociedade
(RUA, 2014).

Sob o ponto de vista conceitual, podemos dizer que política é toda


atividade pública que vise atender a determinado interesse de um grupo
social. Pode ser entendida como uma forma de atividade estreitamente
ligada ao conceito de poder, com o objetivo de solucionar, de forma pacífica,
conflitos relacionados a decisões políticas que afetam os interesses dos
cidadãos. (BOBBIO; PASQUINO, 1998; RUA, 2014).

Manifestações públicas, debates, discussões, audiências públicas com a


participação de atores sociais, de parlamentares e de membros do governo,
em torno de questões de interesse público promovem as condições para que
negociações e acordos sejam construídos em função do atendimento das
reivindicações. Isso é política, no sentido mais generalista do termo (RUA,
2014).

Da política, resultam as políticas públicas, que consistem de “[...] regras


e procedimentos para as relações entre o Poder Público e a sociedade [...]
___

100
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
São, nesse caso, políticas explicitadas, sistematizadas ou formuladas [...] que
orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos públicos”
(LEITE, 1991, p. 118). As políticas públicas são as ações desenvolvidas e
implementadas pelo Estado em favor da coletividade. “[...] é o Estado
implantando um projeto de governo, através de programas, de ações
voltadas para setores específicos da sociedade. (HÖFLING, 2001, p. 31). No
contexto das políticas públicas, destacam-se as políticas sociais. A política
social “[...] é compreendida como um direito dos cidadãos, permitindo-lhes
participar do conjunto de bens e serviços socialmente produzidos” (LEITE,
1991, p. 118).

Assim, as políticas educacionais estão situadas no âmbito das políticas


sociais, pois envolvem direitos sociais, e no âmbito mais geral, como política
pública, uma vez que são orientadas por regras que envolvem a aplicação de
recursos públicos. “Nestes termos, entendo educação como uma política
pública social, uma política pública de corte social, de responsabilidade do
Estado [...]” (HÖFLING, 2001, p. 31).

Nessa perspectiva, o PDDE é um exemplo concreto de política


educacional como conceito, a saber:

a) Sua contribuição com o atendimento ao direito à educação;

Promoção da cidadania por meio da participação da


b) comunidade escolar nas decisões sobre a aplicação dos
recursos;

101
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
A lida com os recursos públicos, de acordo com regras
c) jurídicas.

Criado em 1995, o que credenciou o PDDE a vigorar em


gestões de outros presidentes?

Para compreender essa questão, precisamos distinguir uma política de


Estado de política de governo. As políticas de Estado são formuladas para
vigorar em períodos longos, que ultrapassam os governos que as
promoveram; já as políticas de governo são elaboradas para o período da
gestão de determinado governante. Devido à sua importância para a
sociedade, as políticas de governo podem se transformar em políticas de
Estado. O PDDE é um exemplo de uma política de governo que se
transformou em uma política de Estado.

Nesse contexto, o PDDE, como uma das várias ações públicas que se
configuram como política educacional de Estado, representa um resultado
exitoso de uma disputa pela atenção à educação básica e a garantia de seu
financiamento. Esse aspecto justifica a permanência dessa política ao longo
de quase três décadas de existência.

É importante destacar que a dinâmica do PDDE - de planejamento,


execução e prestação de contas - visa fortalecer os princípios da gestão
democrática da escola pública, uma vez que estimula a participação da
comunidade escolar na tomada de decisão sobre a melhor e mais adequada
_____
102
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
forma de utilizar os recursos financeiros para suprir as necessidades e as
prioridades da unidade escolar. Dito de outra forma, o PDDE é um importante
programa da política educacional, que atua como mecanismo de
repasse/transferência de verbas para as escolas públicas da educação básica
e de fortalecimento da prática democrática na gestão escolar, proporcionando
autonomia administrativa, pedagógica e financeira.

O PDDE é uma política que visa garantir o direito à educação e


melhorar sua qualidade. O padrão de qualidade, associado aos outros
princípios constitucionais, inclusive ao financiamento da educação, é um
elemento fundamental para efetivar o direito à educação, bandeira de luta de
educadores e da sociedade civil como um todo.

Não será demais reforçar o valor da comunidade escolar para apontar


as necessidades da instituição e direcionar melhor a aplicação dos recursos
financeiros, de modo a resolver os problemas por ela indicados. Dessa forma,
o PDDE se constitui como uma estratégia de gestão democrática da
educação, porque requer a participação ativa da comunidade escolar na
gestão dos seus recursos, com destaque para a participação da comunidade
em órgãos colegiados.

______
GLOSSÁRIO

Gestão Democrática: é a possibilidade de uma ação


administrativa na perspectiva da construção coletiva, que
exige a participação da comunidade escolar nas decisões
do processo educativo e contribui para o aperfeiçoamento
administrativo e pedagógico (CASTRO, 2009).

103
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
A gestão democrática é a perspectiva de gestão que mais combina
com a finalidade descentralizante do PDDE, com grandes chances de
contribuir com o sucesso da escola. Afinal, a gestão democrática é
representativa dos interesses e do compromisso dos que fazem a instituição
educativa. Esse é um conceito que temos que aprender experimentando-o no
dia a dia por meio da participação ativa nos espaços públicos.

Você sabia que o direito à educação, no Brasil, é uma


conquista do Século XX? Vamos conhecer um pouco da
história dos mecanismos legais criados para concretizá-lo.

No Brasil, o direito à educação é uma conquista recente, se


considerarmos que foi na Constituição Federal (CF) de 1934 que esse direito
foi inscrito no texto legal, mais especificamente, no art. 149, ao declarar que
a educação é um direito de todos, inclusive de estrangeiros domiciliados no
país, e deve ser ministrada pela família e pelo Poder Público.

A lei também avançou ao apresentar os seguintes mecanismos


necessários para efetivar esse direito: a gratuidade do ensino primário
integral e com frequência obrigatória, extensiva aos adultos, tendência à
gratuidade do ensino depois da conclusão do ensino primário, liberdade de
ensino em todos os graus e ramos, liberdade de cátedra, concurso de títulos
e provas no provimento dos cargos do magistério oficial, definição de
percentuais de recursos para o financiamento da educação e da
____________

104
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
responsabilidade da União, dos estados, do DF e dos municípios em relação
aos percentuais a serem aplicados, inclusive para o ensino em escolas rurais,
a formação de fundos para a educação e a utilização de parte desses
recursos para atender aos alunos necessitados, por meio de ações
suplementares, como: fornecimento gratuito de material escolar, bolsas de
estudo e assistência alimentar, dentária, médica, dentre outras. (BRASIL,
1934).

HIPERLINK

Para conhecer as conquistas educacionais presentes na CF


de 1934, acesse:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituic
ao34.htm

Essa compreensão é importante porque o direito não se efetiva apenas


por sua garantia no texto legal. É necessário criar mecanismos para que não
só o acesso seja assegurado, mas também a permanência dos estudantes
nos sistemas de ensino, que dependerá de um conjunto de fatores, dente
eles, a garantia de recursos financeiros no orçamento público.

Ressalte-se, no entanto, que a CF do Estado Novo, que vigorou de 1937


a 1945, reduziu o alcance desse direito, e no Art. 130, figura o ensino
primário como obrigatório e gratuito. Todavia, os instrumentos legais para
sua realização não foram definidos, sobretudo, a vinculação de recursos por
_

105
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
parte do poder público - que era de 10%, para a União e os municípios, e de
20%, para os estados e o Distrito Federal - não foi contemplada no referido
texto constitucional. Assim, o direito à educação, no contexto dessa Lei,
limitava-se a determinar a obrigatoriedade e a gratuidade do ensino primário
para os que se encontravam em idade escolar.

Na CF de 1946, a educação se expressa como um direito de todos e a


ser promovida pelo Poder Público com a garantia de recursos no orçamento
para sua oferta e manutenção. A obrigatoriedade e a gratuidade limitam-se
ao ensino primário e, para os níveis posteriores, a gratuidade para os que
provassem falta ou insuficiência de recursos. No texto dessa Lei, as
responsabilidades com a oferta do ensino primário também se estenderam às
empresas industriais, comerciais e agrícolas, com mais de cem trabalhadores,
que deveriam manter escolas para seus filhos.

No contexto dos anos 1960, podemos destacar a criação do salário-


educação como alternativa para as empresas que não quisessem manter
escolas primárias para os trabalhadores e seus filhos. O salário-educação é
uma contribuição social que tem como objetivo financiar programas, projetos
______

106
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
e ações voltadas para melhorar a educação pública em todo o país. Do
montante arrecadado, 10% (dez por cento) ficam retidos no FNDE, e 90%,
são divididos em três quotas: 1/3 federal, 2/3 estadual e municipal. O
repasse de recursos é automático e ocorre mensalmente, até o dia 10 de
cada mês, diretamente nas contas das Secretarias de Educação dos estados,
do DF e das prefeituras.

______
SAIBA MAIS

Para saber mais sobre o salário-educação, consultar a Lei


nº 9.766/1998. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9766.htm

Nas Constituições instituídas no governo militar (1967 e 1969), a


expressão “a educação, direito de todos” é retomada, com destaque para a
obrigatoriedade do ensino primário de sete a quatorze anos, gratuito nos
estabelecimentos oficiais de ensino. No texto legal de ambas as
Constituições, não foram garantidas as condições concretas para efetivar
esse direito, como, por exemplo, as responsabilidades do Poder Público com
seu financiamento, o percentual de recursos que cada esfera de governo
deveria investir em educação, além das fontes de recursos, dentre outras.
Apenas para os municípios foi determinada a aplicação de 20% de sua
receita de impostos em manutenção e desenvolvimento do ensino, e a União,
os estados e o Distrito Federal se desresponsabilizaram legalmente da
necessidade de investir percentuais fixos em educação.

107
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
Destacamos, nesse período, a aprovação da Lei nº 5.692/1971 que,
dentre outras alterações na LDB de 1961, ampliou a escolaridade obrigatória
de quatro para oito anos, alterou a nomenclatura para ensino de 1º e 2º
graus, manteve a obrigação dos municípios de investirem 20% da sua receita
de impostos em educação, dentre outras.

No período de vigência do regime militar no Brasil (1964-1985), de


acordo com Pinto (2001), o país expandia suas matrículas, tendo em vista a
migração da população do campo para a cidade. No entanto os gastos com
educação alcançaram os patamares mais baixos, o que resultou em
retrocessos no campo educacional, como as elevadas taxas de analfabetismo
e o achatamento salarial dos profissionais da educação, que comprometeram
a garantia do direito à educação.

Imagem 8 – Alunos em sala de aula numa época mas antiga

Fontehttps://www.cpp.org.br/media/k2/items/cache/eb244a1e58fe038ede4f36b42a871ea3_M.jpg

A partir do final dos anos 1980, o direito à educação passou a ser


inscrito na CF de 1988 e considerado um marco na história da educação do
_
108
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
Brasil. Nessa perspectiva, destacamos a LDB nº 9.394/1996, o FUNDEF, a Lei
nº 9.424/1996, o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº
10.172/20021, o FUNDEB Lei nº 11.494/2007, o Plano de Desenvolvimento
da Educação – PDE, Decreto-Lei nº 6.094/2007, o PNE Lei 13.005/2014,
dentre outros.

HIPERLINK

O PDE compreendia mais de 40 programas, estruturados


em cinco eixos: Educação Básica, Educação Superior,
Educação Profissional, Alfabetização e Diversidade.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/decreto/d6094.htm

Na CF de 1988, o direito à educação se estabeleceu como um direito de


todos os cidadãos e um dever do Estado, mas sem limitar a obrigatoriedade
e a gratuidade a um nível específico de ensino. A abrangência passou a ser
da educação infantil ao ensino superior.

Os artigos constitucionais que vão do 205 ao 214 apresentam os


mecanismos legais que visam garantir esse direito, a saber: o dever do
Estado com a oferta e a manutenção do ensino público, a igualdade de
condições para o acesso e a permanência escolar, a gratuidade do ensino
público em estabelecimentos oficiais, a gestão democrática do ensino
público, a garantia de padrão de qualidade, a reintrodução dos percentuais
__
109
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
de vinculação de recursos financeiros para a educação, o regime de
colaboração entre os entes federados para manter e desenvolver o ensino,
além do estabelecimento do Plano Nacional de Educação, voltado para o
desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, visando universalizar o
atendimento escolar, a erradicar o analfabetismo, melhorar a qualidade do
ensino, promover a formação para o trabalho, dentre outros.

Assim, precisamos envidar todos os esforços necessários para garantir o


direito à educação. O PDDE e suas Ações Integradas são considerados uma
grandiosa estratégia nessa direção, pois contribuem para garantir as
condições estruturais e pedagógicas de funcionamento das unidades
educacionais no Brasil.

110
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 1
ATIVIDADE AVALIATIVA

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma política


Sobre o educacional
pública PDDE, assinale (V) para afirmação
implementada VERDADEIRA
pelo Fundo ou (F),
Nacional de
Desenvolvimento
para FALSA: da Educação (FNDE) nas escolas brasileiras. Pode ser
considerado um dos importantes instrumentos de transferência de
verbas para as escolas públicas da educação básica e de fortalecimento
dos princípios democráticos na gestão escolar.

a) ( ) O PDDE presta assistência financeira às escolas através do


repasse de recursos em caráter suplementar, para fortalecer a gestão
democrática, melhorar a infraestrutura física e pedagógica e elevar o
desempenho escolar.
b) ( ) Por meio dos investimentos financeiros direto na escola, o
Programa fortalece a gestão da escola pública e confere ao gestor
autonomia para definir sobre a utilização racional dos recursos
financeiros que chegam direto na escola.
c) ( ) Imprimir melhorias na estrutura física e pedagógica da escola,
com o investimento dos recursos na aquisição de materiais de
consumo, contratação de serviços e gastos com pessoal.
d) ( ) Promover a melhoria na estrutura física e pedagógica da escola,
considerando a participação da comunidade escolar nos processos
decisórios em relação a como e em que aplicar os recursos recebidos
do PDDE.

111
TÓPICO 2: O PDDE COMO ESTRATÉGIA DE
DESCENTRALIZAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA
EDUCAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

Objetivo de aprendizagem: Compreender o PDDE como uma


estratégia de descentralização do financiamento que amplia as
possibilidades de repasse financeiro direto para as escolas públicas do
país, a partir da CF de 1988 e da LDB n.º 9.394/1996.

A Constituição Federal de 1988 instituiu um novo pacto federativo que


assegura para cada ente federado – União, estados e municípios - autonomia
política, administrativa e financeira. No caso da educação, a Constituição
prevê, de acordo com o Art. 211, a divisão de responsabilidades entre os
entes federados pautada no regime de colaboração.

Art. 211. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios


organizarão, em regime de colaboração, seus sistemas de ensino. § 1º A
União organizará e financiará o Sistema Federal de Ensino e o dos Territórios
e prestará assistência técnica e financeira aos estados, ao Distrito Federal e
aos municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino.

Em regime de colaboração, cabe à União organizar, manter e


desenvolver os órgãos e as instituições oficiais do Sistema Federal de Ensino
e o dos Territórios. Aos estados, assegurar o Ensino Fundamental e oferecer,
com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, e aos
municípios, oferecer a Educação Infantil em creches e pré-escolas, e, com
___
112
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2
prioridade, o Ensino Fundamental.

O Ensino Superior, por meio dos Cursos de Licenciatura, tem uma


relação muito importante com a Educação Básica, porque eles são
responsáveis pela formação do corpo docente que atua desde a Educação
Infantil até o Ensino Médio, passando por todas as modalidades de ensino.

A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 212, estabelece que “A


União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os estados, o Distrito
Federal e os municípios, vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e no desenvolvimento do ensino”.

Em relação ao financiamento da Educação, o artigo 212 da Constituição


Federal estabelece a vinculação orçamentária mínima sobre a arrecadação da
União (em 18%), dos estados, do Distrito Federal e dos municípios (em
25%) para manter e desenvolver o ensino. Essa estrutura contribuiu com a
criação e a implementação de diversas políticas e programas a partir da
década de 1990, considerando a política de financiamento da educação.

.
SAIBA MAIS

O PDDE é também financiado com recursos do Salário-


Educação, criado em 1964, por meio da Lei nº 4.440/1964.
Um percentual de 2,5% incidia na folha de pagamento da
indústria e do comércio. Para saber mais, acesse:
https://www.fnde.gov.br/index.php/financiamento/salario-
educacao/sobre-o-plano-ou-programa/entendendo-o-salario-
educacao#:~:text=Em%201964%20%C3%A9%20criado%2
0º,local%2C%20por%20empregado%2C%20mensalmente

113
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2
O PDDE é um desses mecanismos de financiamento da educação, em
caráter suplementar, na perspectiva da descentralização. Um de seus
fundamentos é o artigo 212 da Constituição que, dentre outras
determinações, estabelece a utilização dos recursos do salário-educação na
Educação Básica, como fonte adicional, e para financiar programas
suplementares de alimentação e assistência à saúde com recursos
provenientes das contribuições sociais e outros recursos orçamentários.

Podemos destacar a importância do art. 212 para manter e desenvolver


o ensino público em vários aspectos:

.
o estabelecimento mínimo da vinculação de recursos por
a) parte dos três níveis de governo para a manutenção e o
desenvolvimento do ensino;

a obrigatoriedade da utilização dos recursos das


b) contribuições sociais, especificamente, o salário-educação,
na educação básica, para financiar programas e ações, em
caráter suplementar, e,

por fim, a subvinculação de 20% do mínimo constitucional


c)
para a formação do FUNDEB.

No âmbito da educação, a descentralização financeira caracteriza-se


pela transferência de recursos da União para os estados, o Distrito Federal e
os municípios, em caráter redistributivo e suplementar, "[...] para o
________
114
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2
desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o atendimento prioritário à
escola obrigatória", conforme inciso III, art. 9º. da LDB nº 9.394/1996
(BRASIL,1996).

Nesse sentido, além das transferências obrigatórias para manter e


desenvolver o ensino - MDE - ou seja, 18%, pela União, e 25%, pelos
estados, o Distrito Federal e os municípios (CF. art.º 212), outras receitas são
destinadas para financiar o ensino, dentre elas, as provenientes do salário-
educacional.

O FNDE transfere recursos adicionais diretamente para o orçamento da


educação para os estados, o Distrito Federal e os municípios, como, por
exemplo, recursos referentes às quotas-parte do salário-educação, recursos
específicos para o PNAE, o PNATE, dentre outros, e, como política de
descentralização financeira, para as escolas de Educação Básica das redes
públicas estadual, municipal e privada, de Educação Especial, sem fins
lucrativos, como o PDDE.

Imagem 9 – Professora usando televisão para ministrar aula para alunos

Fonte:
http://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/02f10c32b32476c4cb77ee205fa7b331_M.jpg?t=1539699564

115
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2
As transferências de recursos diretamente para as escolas, como o
PDDE, delegam às instituições de ensino o poder decisório sobre a gestão e
a execução dos recursos recebidos, considerando as questões relacionadas à
infraestrutura das escolas e aos aspectos pedagógicos. Essa prática fortalece
a autonomia administrativa, financeira e pedagógica da escola, uma vez que
a tomada de decisão envolve a comunidade que atua, direta ou
indiretamente, no espaço escolar, numa perspectiva de gestão democrática e
inclusiva. Assim, a gestão democrática é um rico espaço de participação nas
decisões de descentralização, que possibilita avanços no exercício da
cidadania.

A progressiva autonomia financeira das escolas está prevista no Art. 15


da LDB, que afirma: “Os sistemas de ensino assegurarão às unidades
escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de
autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as
normas gerais de direito financeiro público.”

A LDB também prevê, de acordo com o disposto nos Arts. 70 e 71, o


que pode e o que não pode ser considerado como despesas com
manutenção e desenvolvimento do ensino. De acordo com a referida Lei,
são consideradas despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino as
despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos básicos das
instituições educacionais de todos os níveis, a saber: a remuneração e o
aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da Educação; a
aquisição, a manutenção, a construção e a conservação de instalações e
equipamentos necessários ao ensino; o uso e a manutenção de bens e
serviços vinculados ao ensino; levantamentos estatísticos, estudos e
_______

116
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2
pesquisas que visem, precipuamente, ao aprimoramento da qualidade e à
expansão do ensino; realização de atividades-meio necessárias ao
funcionamento dos sistemas de ensino; aquisição de material didático-escolar
e manutenção de programas de transporte escolar, entre outras.

Não constituem despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino:


pesquisa, quando não vinculada às instituições de ensino ou quando
efetivada fora dos sistemas de ensino, que não visem, precipuamente, ao
aprimoramento de sua qualidade ou à sua expansão; subvenção a
instituições públicas ou privadas de caráter assistencial, desportivo ou
cultural; programas suplementares de alimentação, assistência médico-
odontológica, farmacêutica e psicológica e outras formas de assistência
social; obras de infraestrutura, ainda que realizadas para beneficiar, direta ou
indiretamente, a rede escolar; pessoal docente e demais trabalhadores da
Educação, quando em desvio de função ou em atividade alheia à
manutenção e ao desenvolvimento do ensino, entre outras.

Já as transferências provenientes do FNDE, como o PDDE, a utilização


dos recursos é determinada por legislação própria, que determina, no
______

117
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2
âmbito das categorias capital e custeio, o que pode e o que não pode ser
gasto com os recursos do referido Programa. De acordo com o site do PDDE,
é vedado o uso dos recursos do Programa em três situações:

Para implementar ações que já estejam sendo financiadas


a) pelo FNDE, como, por exemplo, a compra de livros
didáticos e de literatura já distribuídos pelo FNDE, por meio
do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e do
Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).

Não podem ser usados em gastos com pessoal (salário,


b) férias, 13º, diárias e passagens, etc.), pagamento de
agente público da ativa, tarifas bancárias e tributos (exceto
os incidentes sobre os bens adquiridos e/ou serviços
contratados).

Com despesas consideradas incompatíveis com os


c) propósitos do PDDE, como festividades, comemorações,
coquetéis, recepções, prêmios e presentes que não tenham
finalidades pedagógicas, bem como transporte para
atividades administrativas, reformas de grande porte e
ampliação de áreas construídas e despesas de qualquer
espécie que caracterizem auxílio assistencial ou individual
(uniforme, material escolar, etc.).

118
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2
Conhecer a dinâmica do financiamento da educação é de fundamental
importância para a boa gestão dos recursos públicos. Isso quer dizer que a
sociedade deverá se apropriar desse conhecimento com o objetivo de
acompanhar o recebimento, a utilização e a prestação de contas desses
recursos financeiros. A participação em órgãos de gestão colegiada, como os
CACS do FUNDEB, as UEx, os conselhos escolares, dentre outros canais de
participação, é necessária para que a sociedade possa tomar conhecimento
da receita da educação e, de forma coletiva, definir as prioridades do
investimento dos recursos financeiros de modo a contribuir com a melhoria
da qualidade da educação.

_______

119
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2
ATIVIDADE AVALIATIVA

Uma escola de educação básica recebeu recursos do PDDE, em


Sobrepara
2020, o PDDE, assinale (V)
usar conforme para afirmação
prioridades definidas VERDADEIRA ou (F),
no seu planejamento.
Assinale as alternativas que contêm os investimentos que podem ser
para FALSA:
utilizados com os recursos oriundos do PDDE Básico, tendo em vista a
categoria prevista?

a) ( ) Custeio: Aquisição de livros didáticos para os estudantes do


Ensino Fundamental.
b) ( ) Custeio: Realização do serviço de higienização de caixa d'água
da escola e compra e de material de consumo (materiais de expediente,
limpeza, construção).
c) ( ) Custeio: pagamento de despesas cartorárias (alterações de
estatutos da UEx ou recomposição dos membros).
d) ( ) Custeio: Aquisição de combustíveis e lubrificantes de veículos
escolares.
e) ( ) Custeio: Recuperação das carteiras escolares já patrimoniadas e
substituição de placa-mãe ou aumento da capacidade de
microcomputadores
f) ( ) Custeio: Aquisição de materiais de reposição, para o
desenvolvimento das aulas (papel, cartolina etc).
g) ( ) Capital: Aquisição de quadro branco para as salas de aula;
bebedouros e microcomputadores para o laboratório de Informática

120
ÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 2

121
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 3: A ARQUITETURA LEGAL E NORMATIVA DO
PDDE: COMPREENDENDO AS RESPONSABILIDADES

Objetivo de aprendizagem: Conhecer as leis e as resoluções


relativas ao PDDE.

Você sabia que o PDDE é normatizado por um conjunto de leis e


resoluções? Isso mesmo. Toda política ou programa formulado se
regulamenta por instrumentos legais, como Leis, Emendas Constitucionais,
Medidas Provisórias, Decretos e Resoluções. Devido às mudanças no
contexto socioeconômico, político e cultural, políticas podem ser formuladas,
alteradas e extintas. Podemos citar como exemplo o PDDE que, desde que
foi criado, no ano de 1995, já passou por muitas alterações. Para entender
essas mudanças, vamos acompanhar esse processo.

Inicialmente, convém compreender que a legislação é uma construção


histórica, como objeto de diferentes interesses sociais, considerando que a
educação pública é um dos maiores campos de disputa. Neste tópico,
veremos que a ideia de uma sociedade regida pela legalidade não é uma
invenção dos Séculos XIX ou XX. A literatura nos mostra que esse também é
um parâmetro da Antiguidade e não é um caminho linear, em que, a cada
século, o direito foi sendo aprimorado, e hoje, teríamos à nossa disposição
leis que representariam a mais avançada expressão da justiça.

122
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 3
Defendemos a compreensão de que as leis e as resoluções, dentre
outros instrumentos, integram as políticas educacionais, que devem ser
compreendidas na perspectiva de alcançar a tão aspirada justiça social. Para
isso, o Estado brasileiro deve garantir um conjunto de direitos sociais a todos
e a todas, como direitos de cidadania, dentre eles, o direito à educação
pública, gratuita e de boa qualidade.

No que se refere ao PDDE, sua institucionalização passa pelas seguintes


normativas:

a) Resolução de nº. 12, de 10 de maio de 1995;

Medida Provisória nº. 1.874, de 14 de dezembro de 1998;


b)

Medida Provisória nº. 2.178-36, 24 de agosto de 2001;


c)

Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.


d)

123
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 3
SAIBA MAIS

Para conhecer o marco normativo-legal do PDDE, consulte


o levantamento documental apresentado ao final deste
módulo (APÊNDICE A). Merece destaque a Resolução
CD/FNDE nº 15, de 16 de setembro de 2021, que revoga
algumas resoluções anteriores.

Na atualidade, o PDDE é regido pela Lei 11.947, de 16 de junho de


2009, e por resoluções do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação, com destaque para a Resolução nº 15, de 16
de setembro de 2021, que revoga resoluções anteriores. O conjunto de leis
e resoluções sobre o PPDE explicitam a forma como o Programa irá
funcionar, nos aspectos técnico-operacionais, administrativos, financeiros e
pedagógicos, e define como será prestada a assistência financeira, os
critérios a serem utilizados para definir a assistência e a base de dados de
onde serão retiradas as informações, possibilitando conferir se a
instituição se enquadra nos critérios estabelecidos pelo FNDE para
ser incluída no Programa.

124
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 3
A ideia de que as decisões sobre o uso desses recursos do PPDE cabem
à comunidade de forma coletiva também está de acordo com a legislação.
Mas a comunidade escolar precisa estar atenta ao fato de que os recursos do
PDDE só podem ser utilizados conforme o que determina a legislação que o
rege. Nesse sentido, a comunidade precisa conhecer a legislação que
regulamenta o PDDE e outros programas implementados e financiados pelo
FNDE. Conhecendo o funcionamento do PDDE, inclusive, os processos de
adesão, execução e prestação de contas e o papel das Unidades Executoras
e das secretarias municipais e estaduais de educação, fica muito mais fácil
gerir os recursos financeiros de modo a alcançar os objetivos do Programa.

Além do exposto, podemos encontrar na legislação as orientações sobre


como formular denúncia de irregularidades nos processos de execução ou
prestação de contas. Também é possível identificar na Resolução CD/FNDE
n.º 15, de 16 de setembro de 2021, diversas orientações para as Unidades
Executoras e Entidades Mantenedoras, especificamente para processos de
compra e aquisição de serviços de boa qualidade para as escolas.

Imagem 10 – Alunos da educação básica em sala de aula de escola brasileira

Fonte: hthttps://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/30d261a62fa4752e9b13efde31da0dd5_M.jpg?t=-
62169984000

125
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 3
Nessa legislação, também existem os critérios de repasse e execução
do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). A Resolução CD/FNDE n.º
15/2021, determina como uma das condições para acesso aos benefícios do
Programa que as EEx e as UEx estejam cadastradas e atualizem seu cadastro
anualmente no PDDEWeb e não estejam inadimplentes com prestação de
contas de recursos do PDDE. A prestação de contas dos recursos do PDDE
pelas Unidades Executoras também é objeto da referida Resolução.

Neste sentido, dada a importância do conjunto normativo-legal para a


boa gestão dos recursos financeiros do PDDE e do conjunto de ações a ele
integradas, esses documentos precisam estar à disposição dos membros das
Unidades Executoras e de toda comunidade escolar.

DESTAQUE

À consulta à legislação que regulamenta o PDDE e outras


ações poderá ser feita na página do FNDE. Consulte o site,
faça download dos arquivos e, sobretudo, leia com atenção
cada documento.

126
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 3
ATIVIDADE AVALIATIVA

A Resolução CD/FNDE n.º 15, de 16 de setembro de 2021, dispõe


sobre os critérios de repasse e execução do Programa Dinheiro Direto
na Escola. Sobre o repasse de recursos do PDDE, assinale a alternativa
que complementa corretamente as lacunas do trecho a seguir:

O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é um programa


federal que transfere recursos financeiros, em caráter ________, para
_________ e a __________.

a) ( ) (1) Suplementar; (2) escolas públicas e privadas; (3) (3) e


privadas da educação básica e profissional.
b) ( x ) (1) Suplementar; (2) escolas públicas e privadas de educação
especial, que tenham alunos matriculados na educação básica; (3)
que têm alunos matriculados na educação básica.
c) ( ) (1) Complementar; ( 2) escolas públicas; (3) e privadas de
educação especial, que têm alunos matriculados na educação
básica.
d) ( ) (1) Complementar; ( 2) escolas públicas; (3) e privadas de
educação especial, que têm alunos matriculados no ensino
fundamental.

127
TÓPICO 4: A TRANSFERÊNCIA DOS RECURSOS:
CONHECENDO O CARTÃO PDDE

Objetivo de aprendizagem: Identificar as formas de transferência


de recursos financeiros do PDDE para as escolas públicas, destacando a
importância do Censo Escolar, a metodologia de cálculo do montante a
ser recebido por cada entidade, as modalidades de pagamento e os
prazos para a execução dos recursos.

No financiamento da educação, as receitas vinculadas são consideradas


as mais importantes, contudo, devido às condições fiscais dos estados e dos
municípios mais pobres da Federação, os recursos arrecadados são
insuficientes para manter e desenvolver o ensino, fato que passa a exigir do
Poder Público o desenvolvimento de ações para captação de novos recursos
para a educação. As receitas de convênios realizados com órgãos públicos
são recursos adicionais para o ensino, ao lado das receitas de transferências
do FNDE, como, por exemplo, as transferências do salário-educação, as
transferências diretas do PDDE, do PNAE, PNATE, dentre outros.

O PDDE é um programa financiado pelo FNDE com recursos do salário-


educação. O programa transfere recursos diretamente para as escolas
públicas de educação básica, por meio das UEx, e para as escolas privadas
de educação especial, através das EM, de acordo com o número de alunos
matriculados e informados no censo escolar do ano anterior. No caso dos
____
128
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 4
polos da UAB, os dados de matrículas são informados pela CAPES.

Vamos saber como os recursos do FNDE são transferidos


para as entidades beneficiadas pelo PDDE?

O FNDE repassa recursos sem a necessidade de convênio, de acordo,


de contrato, de ajuste ou de instrumento congênere, mediante crédito do
dinheiro direto em conta bancária, diretamente para as escolas com
Unidades Executoras próprias (UEx) e para as qualificadas como beneficentes
de assistência social ou de atendimento direto e gratuito ao público, por meio
das Entidades Mantenedoras - EM. Quando as escolas que não têm UEx, o
repasse é feito para os estados, o Distrito Federal e os municípios, ou seja,
para as Entidades Executoras - EEx. (BRASIL, 2009).

Em relação ao valor a ser transferido pelo FNDE para a conta do PDDE,


o art. 14 da Resolução CD/FNDE nº. 15, de 16 de setembro de 2021,
determina que o cálculo seja feito considerando um valor fixo determinado
para cada tipo de estabelecimento de ensino (urbano, rural, privado de
educação especial) e um valor variável, conforme o número de alunos
matriculados, multiplicado por um valor per capita, obedecendo aos valores
referenciais de cálculo determinados na legislação do PDDE. Para a educação
básica, do valor variável é feito de acordo com o número de alunos
computados no Censo Escolar do ano anterior.

129
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 4
Viana (2020), para efeito de exemplo, apresenta o seguinte: uma escola
pública, em 2017, contava com 350 (trezentos e cinquenta) alunos
matriculados, e em 2018, tinha 362 (trezentos e sessenta e dois) alunos
matriculados e sua UEx constituída. Sendo assim, poderíamos calcular o
repasse a ser disponibilizado para a escola em 2018 da seguinte maneira
(VIANA, 2020, p .81):

Valor fixo/ano para uma escola pública urbana com UEx=


a)
1xR$ 1.000,00 = R$ 1.000,00;

Valor per capita/ano para alunos de uma escola pública


b)
urbana com UEx= 1 x R$ 20,00 = R$ 20,00 x 350
matrículas em 2017 = R$ 7.000,00;

Soma do valor fixo e do valor per capita/ano = R$ 1.000,00


c) + R$ 7.000,00 = R$ 8.000,00

Nesse caso, em 2018, o PDDE repassaria para a escola o montante de


R$ 8.000,00, correspondente ao número de alunos matriculados no ano de
2017, apesar de ter havido um acréscimo de 12 (doze) alunos. Logo, não se
_

130
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 4
deve esquecer que o cálculo de recurso a ser recebido por uma escola, em
determinado ano, deverá considerar o número de alunos matriculados no
ano anterior, mesmo quando, para efeito de cálculo do valor aluno por ano
escolar, efetue-se uma divisão pelo total de alunos existentes naquela
ocasião.

Para as escolas públicas que não têm UEx, a sistemática de cálculo


levará em consideração, apenas, o número de alunos matriculados e
computados no Censo Escolar no ano anterior, ou seja, o valor variável.
Nesse sentido, o montante de recursos a ser recebido por essas escolas será
inferior aos valores repassados para os estabelecimentos de ensino que têm
suas UEx. Por isso se exige que todas as escolas públicas criarem sua UEx
para receber os recursos do PDDE em sua totalidade.

As escolas públicas com até 50 (cinquenta) alunos sem Unidade


Executora Própria (UEx) receberão recursos via Entidade Executora (EEx),
que são prefeituras municipais e secretarias distrital e estaduais que
formalizam os procedimentos necessários para o recebimento, a execução e
a prestação de contas dos recursos do PDDE.

SAIBA MAIS

Para saber como é feito o cálculo do PDDE básico e o valor


a ser recebido por sua escola, consulte o APÊNDICE A da
Resolução CD/FNDE nº. 15/2021.
.

131
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 4
Nas escolas públicas, as UEx também são conhecidas como Conselho
Escolar, Colegiado Escolar, Caixa Escolar, dentre outras denominações. São
entidades privadas sem fins lucrativos, representativas das escolas públicas
de educação básica, beneficiadas pelo PDDE em todo o Brasil. Dentre suas
funções, destacam-se gerenciar os recursos transferidos para a conta do
PDDE e executar e prestar contas dos recursos recebidos a cada ano.

Para além do seu caráter burocrático, as UEx constituem uma


representação coletiva importante da comunidade escolar, que tem a
responsabilidade, o compromisso e o cuidado no recebimento, na gestão, na
execução e na prestação de contas dos recursos financeiros recebidos.
Portanto, a UEx compreende o espaço legítimo em que o gestor descentraliza
o poder e divide as decisões no espaço público escolar.

A movimentação dos recursos do PDDE, antes realizada com a


utilização de cheques nominativos, transferências eletrônicas, DOCs, ordem
de pagamento, dentre outros, poderá ser realizada por meio do cartão PDDE.
Essa nova modalidade de pagamento está disponível desde 2017 e, para o
conjunto das UEx e EM, desde 2018.

O cartão PDDE é uma iniciativa do FNDE e do Banco do Brasil que


confere praticidade, agilidade, segurança e transparência às transações
financeiras executadas na conta do programa de sua instituição educativa.
Por isso, é fundamental que os gestores e os dirigentes das UEx e das EM
saibam como utilizá-lo corretamente. De acordo com dados disponíveis no
site do FNDE, em cerca de 98% das instituições cadastradas, o cartão é
emitido e disponibilizado na agência bancária onde foi aberta a conta para
___

132
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 4
crédito dos recursos do programa. No entanto, um grande número desses
cartões ainda não foi retirado pelos gestores responsáveis pelas escolas e
continuam disponíveis nas agências bancárias

O cartão PDDE possibilita operações de débito em conta, saques,


transferências entre contas e emissão de ordens de pagamento. Por motivo
de segurança, o Banco do Brasil estabeleceu limites diários, mensais e anuais
para as operações financeiras. Porém, esse limite pode ser liberado, quando
necessário, por meio de solicitação do gestor responsável pela conta
bancária.

O PDDE é um Programa muito importante mesmo. Por meio do repasse


de recursos financeiros, ele possibilita às entidades beneficiadas desenvolver
ações para melhorar a estrutura física e pedagógica da escola, fortalecer a
gestão administrativa, financeira e pedagógica e, sobretudo, melhorar a
qualidade do ensino ministrado nas escolas. Por isso é importante conhecer o
Programa, aderir, executar os recursos da melhor forma e prestar contas,
observando as regras e as normativas legais. Esse processo é fundamental
para assegurar a permanência das entidades no Programa.

133
MÓDULO I – Unidade II – TÓPICO 4
ATIVIDADE AVALIATIVA

O cartão PDDE é um cartão de débito usado em território


nacional, no âmbito do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE),
disponibilizado pelo Banco do Brasil para possibilitar pagamentos de
bens, materiais e serviços nos estabelecimentos comerciais, por meio
de máquina leitora de cartão magnético. Assinale o que é CORRETO
afirmar sobre o Cartão PDDE:

a) ( ) O Cartão PDDE pode ser usado para realizar transferências


para contas do Banco do Brasil (corrente e poupança) e para contas
de outros bancos (DOC e TED).
b) ( ) O Cartão PDDE pode ser usado para emitir ordens de
pagamento, em favor de pessoas que não têm conta bancária e
saques em terminais de autoatendimento do Banco do Brasil.
c) ( ) O Cartão PDDE pode ser usado para fazer compras na função
crédito e compras pela Internet ou por telefone.
d) ( ) O Cartão PDDE confere às Unidades Executoras Próprias
(UEx) e às Entidades Mantenedoras (EM) mais segurança e controle
sobre a destinação dada aos recursos, bem como mais agilidade na
realização de pagamentos e na prestação de contas.
e) ( ) Os saldos em conta bancária, provenientes de repasses
anteriores, poderão ser movimentados com o Cartão PDDE.

134
MÓDULO I – Unidade I – TÓPICO 4

135
ATIVIDADE AVALIATIVA
UNIDADE III - ORGANIZANDO O PDDE NAS
UNIDADES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

TÓPICO 1: O PDDE COMO PROCESSO DE


PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

Objetivo de aprendizagem: Compreender como o planejamento


se materializa no Projeto Político-pedagógico da escola, bem como sua
importância para o desenvolvimento do PDDE e suas Ações Integradas,
visando melhorar a qualidade da educação e o desempenho escolar dos
estudantes.

Um dos requisitos do PDDE para organizar a autogestão da escola no


plano didático é a elaboração do planejamento educacional, um mecanismo
norteador dos elementos teóricos e das práticas a serem desenvolvidas no
âmbito da escola. Considerando a existência de uma íntima relação entre o
planejamento educacional e a elaboração do Projeto Político-pedagógico
(PPP) da escola, pode-se destacar a importância central desses instrumentos
para o desenvolvimento da autogestão da escola e para aplicar bem os
recursos recebidos via PDDE sem prejuízos.

Para organizar esses instrumentos, a comunidade escolar deve ser


beneficiada com recursos do PDDE e desenvolver, inicialmente, de forma
articulada, seu planejamento educacional, contendo diagnóstico e prioridades

136
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 1
de acordo com suas reais necessidades, antes de fazer compras ou contratar
serviços. Nesse processo, a gestão deve estimular a criação de estratégias
e/ou mecanismos de planejamento participativo, escutando e dialogando
com os vários segmentos da escola.

Na construção desse diagnóstico, é de fundamental importância a


articulação com o PPP da escola, porque, se for elaborado de forma coletiva,
indica as fragilidades, as potencialidades e, igualmente, elenca os aspectos a
serem melhorados na escola a partir dos projetos ou ações que possam ser
desenvolvidos. Assim, tanto o planejamento Educacional quanto o PPP são
instrumentos essenciais para a escola prever e nortear suas estratégias
didáticas e pedagógicas e as necessidades básicas e, ao mesmo tempo,
monitorar os recursos do PDDE que lhe couberam.

É importante destacar, entretanto, que, nem sempre, os recursos


financeiros destinados pelo PDDE são suficientes para resolver todos os
problemas da escola. Por essa razão, o gestor deve reunir o Conselho para
planejar e definir as prioridades e escolher se vai melhorar a infraestrutura
ou adquirir materiais pedagógicos, por exemplo. Realmente, as decisões
sobre essas necessidades previstas no PPP podem variar segundo as
_______

137
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 1
necessidades de cada escola. Por isso, cabe à comunidade eleger as que são
consideradas prioritárias para o melhor funcionamento da instituição. Nesse
processo, várias questões norteiam essa tomada de decisão:

O que está previsto no PPP da escola?

O que pode ser realizado pela Secretaria de Educação?

Qual a maior necessidade da escola?

Os recursos do PDDE estão disponíveis para quais objetivos?

Pesquisa realizada por Viana (2020) apresenta depoimentos de gestores


de escolas sobre a aplicação dos recursos do PPDE que afirmam:

O programa contribui também porque permite realizar compras de


materiais que ajudam diversificando as aulas. Em Mineiros, os participantes
acreditam nessa contribuição, pois o PDDE proporciona fazer mais cópias
(xerox) das atividades escolares direcionadas para disciplinas dessa avaliação
e adquirir materiais pedagógicos e didáticos (...) tudo o que a turma do 5°
_____________

138
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 1
ano precisa é ser atendida por meio dessa verba, visando alcançar a média”
(DIRETOR de MM) (TITOTO, 2019).

Quando a gente trata da questão de custeio e capital, a gente tem


autonomia para decidir o que vai comprar. O que a gente fica preocupada é
porque é pouco dinheiro para tantas necessidades. Então, a gente compra de
acordo com a nossa necessidade. A gente tem total autonomia para escolher
o que deve comprar (Gestora da instituição) (SILVA, 2015, p. 101).

Espera-se que o PDDE na escola esteja articulado ao Projeto Político-


pedagógico como um elemento indutor da qualidade do ensino e da garantia
do direito à educação, numa perspectiva da gestão escolar democrática,
fortaleça a participação da comunidade escolar, no processo de
planejamento, discussão e decisão dos seus rumos, e contribua para
melhorar a qualidade da educação. Mas, apesar da importância desses
instrumentos, nem todos os têm organizados. Pesquisas demonstraram que,
de uma amostra de 1.744 escolas beneficiadas com recursos do PDDE,
distribuídas em todas as regiões do país, 70% tinham o seu PPP organizado,
enquanto 30% - a maior parte de instituições privadas - não respondiam a
esse quesito requerido, inclusive pelas normas do PDDE.

O que é o Projeto Político-pedagógico escolar? Você conhece o Projeto


Político-pedagógico de sua escola? Esse documento é muito importante para
orientar o planejamento e as práticas educativas de sua instituição. Leia-o e
reflita sobre como os recursos do PDDE e das Ações integradas podem
contribuir para alcançar os objetivos e as metas de sua escola.

139
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 1
DESTAQUE

Você sabia que a elaboração do PPP está prevista na LDB


nº 9.394/1996? Sim, a questão é tratada mais
especificamente nos Art. 13 e 14. Determina, ainda, que os
profissionais da Educação e a comunidade escolar e a
extraescolar participem de sua elaboração.

140
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 1
ATIVIDADE AVALIATIVA

Uma escola se vê diante de uma situação em que não poderá


Sobre os
aplicar o PDDE,
saldos assinale (V) para
de recursos afirmação
das Ações VERDADEIRA
Integradas ou (F),
nas finalidades
iniciais para as quais foram transferidos e opta por usá-los em ações
para FALSA:
previstas em seu projeto político-pedagógico. Em que situações se
permite a utilização desses recursos para finalidades não originalmente
definidas? Assinale V (verdadeiro) ou F (falso):

a) ( ) Quando as ações já tiverem sido totalmente realizadas, mas


tenha havido saldo.
b) ( ) Quando as ações não puderem ser iniciadas, continuadas ou
concluídas devido a obstáculos considerados intransponíveis.
c) ( ) Em ambas as situações (A e B), os gestores podem utilizar o
saldo de recursos com autonomia para redirecionar seu uso para
quaisquer categorias econômicas (custeio e/ou capital).
d) ( ) Em ambas as situações (A e B), cabe aos gestores utilizarem o
saldo de recursos obedecendo às classificações de custeio e capital
nas quais foram repassados, constando as decisões em ata.
e) ( ) Em hipótese alguma os saldos de recursos das Ações
Agregadas podem ser usados em finalidades iniciais diferentes das
para as quais foram transferidos.

141
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 1

142
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 2: A GESTÃO ADMINISTRATIVA E
FINANCEIRA DO PROGRAMA

Objetivo de aprendizagem: Conhecer as determinações legais


básicas para o recebimento dos recursos financeiros do PDDE.

A gestão do PDDE, no âmbito de cada Secretaria e de cada unidade


educacional, requer um conjunto de práticas de gestão administrativa e
financeira para receber, usar e prestar contas do Programa. Vejamos algumas
exigências básicas que precisam ser observadas e cumpridas pelas escolas
que desejarem receber os recursos decorrentes do Programa PDDE e Ações
integradas:

a) As escolas devem ter Unidade Executora própria.

143
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
Fique por dentro!

As UEx são entidades escolares compostas de membros representantes


de cada segmento da escola. São espaços de decisão e de ação, que têm
potencial para estimular o diálogo e a participação coletiva, com o objetivo
de discutir e decidir sobre as questões principais da escola em conjunto com
a equipe gestora

Estar adimplente, ou seja, em dia com a prestação de


b)
contas (sem pendências);

Manter cadastro atualizado no PDDEWeb


c)
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-
programas/programas/pdde/atualizacao-cadastral;

Aderir ao PDDE Interativo, quando o Ministério da Educação


d) (MEC) abrir para inscrição.

144
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
DESTAQUE

O PDDE Interativo é uma ferramenta on-line de apoio à


gestão escolar disponível para as escolas públicas
cadastradas no Censo Escolar e mantida pela Secretaria de
Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC). Ele
disponibiliza uma metodologia de planejamento estratégico
voltado para identificar e enfrentar os problemas da escola,
com orientações gerais sobre os programas que o
integram.

HIPERLINK

Para fazer o cadastro da sua escola, siga as orientações


contidas no Site:
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-
e- programas/programas/pdde/atualizacao-cadastral

2.1 Funcionamento do PDDE

Para entender a dinâmica de funcionamento do PDDE, é necessário


saber que os recursos transferidos se destinam a contribuir para a melhoria
física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino beneficiados. A
distribuição de recursos financeiros é feita por meio de duas parcelas anuais,
em caráter suplementar, e são gerenciados pelas UEx, EEx e EM.

145
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
2.2 Você sabe o que é a UEx?

A UEx, entidade representativa da comunidade escolar, é uma


sociedade civil com personalidade jurídica de direito privado sem fins
lucrativos. É um dos instrumentos de gestão mais comuns e importantes
para que se possam transferir recursos financeiros para as escolas públicas e
os polos da UAB. Devidamente habilitada e cadastrada, a UEx é responsável
por executar e prestar contas dos recursos financeiros repassados pelo
PDDE.

2.3 Ainda sobre o funcionamento do PDDE...

PARA REFLETIR

Você sabe com que regularidade os recursos do PDDE são


transferidos para as entidades de ensino? E as condições
para receber os recursos? .

Conforme a Resolução CD/FNDE nº 15/2021, os recursos financeiros


do PDDE são transferidos para as UEx, EEx e EM em duas parcelas anuais: a
primeira é transferida até o dia 30 de abril, e a segunda, até o dia 30 de
setembro. Para receber os recursos, as novas entidades deverão fazer
adesão no sistema PDDEWeb; as entidades já cadastradas devem realizar a
atualização cadastral neste mesmo sistema nos termos dessa Resolução e
não possuírem pendências com a prestação de contas.

146
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
No contexto da escola pública, as UEx são responsáveis por
diagnosticar as necessidades da escola e fazer compras, contratar serviços e
prestar contas. A UEx tem muitas atribuições que, quando planejadas e
executadas coletivamente com ética e responsabilidade, fazem a diferença
para a gestão e para o aprendizado dos membros da comunidade escolar
que a constituem (BRASIL, 2021b).

Imagem 11 – Alunas juntas sorrindo para foto

Fonte:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/ed57a8624d53ba024fea81edfac00f7a_M.jpg?t=1614780648

Eventuais inadimplências de prestação de contas das EEx não impedirão


os recursos sejam repassados para as UEx, representativas das escolas de
sua rede de ensino, desde que esta inadimplência não tenha sido ocasionada
pela EEx por omissão de prestação de contas junto ao FNDE. (Resolução nº
15/2021).

As UEx também são conhecidas como Caixa Escolar, Colegiado,


Associação de Pais e Mestres, Círculo de Pais e Mestres e outros.
147
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
2.4 UEx não é o mesmo que Conselho Escolar!

O Conselho Escolar é um órgão representativo da escola, que atua na


gestão coletiva de recursos financeiros e na gestão administrativa e
pedagógica da unidade escolar. É um mecanismo de descentralização do
poder, que dá voz e vez à comunidade escolar (ABRANCHES, 2003).

Cada UEx pode escolher a sua melhor denominação, desde que atenda
ao protocolo de exigências do PDDE e congregue a comunidade escolar no
processo de gestão como um todo. Além do protocolo do PDDE, é preciso
atentar para as normativas próprias de cada sistema de ensino. Tem
município em que a UEx e o Conselho estão unidos numa só estrutura, ou
seja, o Conselho também assume a função de UEx.

2.5 Como são conhecidas as UEx em sua comunidade


escolar?

SAIBA MAIS

Para compreender bem mais a UEx, clique no título a


seguir para baixar esse importante documento para ler:
‘Manual de Orientação para Constituição de Unidade
Executora Própria (UEx)’.

Nele, estão descritos, passo a passo, os principais


procedimentos para criar, administrar e documentar a UEx
de uma escola. Esse é um documento para ser lido e
consultado, sempre que necessário, pelos membros da
UEx.

148
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
Quando as escolas públicas de educação básica não constituírem suas
UEx, a transferência de recursos do PDDE deverá ser feita para a Entidade
Executora (EEx) a que estão vinculadas, que se responsabiliza por garantir a
aplicação tempestiva dos recursos em seu favor. A EEx são as prefeituras
municipais e as secretarias distrital e estaduais que se responsabilizam pelos
procedimentos de adesão ao programa, recebimento, execução e prestação
de contas dos recursos destinados às instituições sem UEx vinculadas às suas
redes de ensino.

A transferência dos recursos será feita para as EEx quando as escolas


públicas pertencentes aos seus sistemas tiverem até 50 estudantes e não
dispuserem de unidade executora própria (BRASIL, 2013)

Uma terceira entidade autorizada a receber e a gerenciar recursos


transferidos pelo PDDE é a Entidade Mantenedora (EM), uma associação
privada sem fins lucrativos, qualificada como beneficente de assistência
social ou de atendimento direto e gratuito ao público, representativa das
escolas privadas de educação especial. As EM são responsáveis pela
formalização dos procedimentos necessários ao recebimento dos repasses do
programa PDDE, destinados às referidas escolas, bem como pela execução e
prestação de contas desses recursos.

149
149
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
Denominações das categorias econômicas em que os
recursos são transferidos para as Unidades Executoras

2.6 O que é recurso de capital? E recurso de custeio?

Ao receber as parcelas dos recursos financeiros do PDDE, as entidades


representativas deverão observar que os recursos são divididos em duas
categorias: capital e custeio.

a) Os recursos de capital são destinados a cobrir despesas


com a aquisição de equipamentos e materiais permanentes
para as escolas, que resultem em reposições ou elevação
patrimonial.

b) Os recursos de custeio são os destinados à aquisição de


materiais de consumo e contratações de serviços para
assegurar o funcionamento e a manutenção da
infraestrutura física da escola.

Para as compras e a contratações de serviços, é preciso pesquisar os


preços em, no mínimo, três estabelecimentos. Nesse caso, o orçamento com

150
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
o menor preço apresentado deve ser o escolhido pela escola. É muito
importante saber que, depois de se efetivar a compra, as escolas devem
prestar contas dos recursos do PDDE e registrar em Ata.

Você sabia que as entidades representativas podem definir


os percentuais de recursos destinados ao custeio e/ou
capital que desejarem receber no ano seguinte?

Isso mesmo! Até o dia 31 de dezembro de cada ano, é possível


informar, no Sistema PDDEWeb, os percentuais para cada categoria de
recursos. Isso possibilita às escolas utilizarem os recursos para atender às
demandas mais urgentes da comunidade escolar (BRASIL, 2013).

Se as entidades não informarem os percentuais a receber


a)
em cada categoria, o repasse será feito pelo FNDE da
seguinte forma:

Estabelecimentos com UEx: 80% (oitenta por cento) em


b)
recursos de custeio e 20% (vinte por cento) em recursos
de capital;

c) EM: 50% (cinquenta por cento) em recursos de custeio e


50% (cinquenta por cento) em recursos de capital;

151
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
d) Escolas públicas sem UEx, com até 50 (cinquenta)
estudantes: apenas recursos de custeio.

Segundo a Resolução CD/FNDE nº 15/2021, se os recursos recebidos


pela EEx, UEx e EM não tiverem sido executados até o dia 31 de dezembro
do ano do recebimento, as entidades podem reprogramar sua utilização para
o ano seguinte, obedecendo às classificações de custeio e capital nas quais
foram repassados, para aplicação no exercício seguinte, com estrita
observância de seu emprego nos objetivos da ação programática.

DESTAQUE

Considera-se total de recursos disponíveis no exercício, o


somatório do valor repassado no ano de eventuais saldos
reprogramados de exercícios anteriores e de rendimentos
de aplicações no mercado financeiro. (BRASIL, 2021b).

2.7 Vamos conhecer os documentos contábeis


necessários!

A gestão administrativa e financeira do PDDE tem a função de subsidiar


todo o processo de controle do uso dos repasses financeiros para a UEx e
auxiliar a prestação de contas e o controle social, uma vez que a comunidade
poderá ter acesso às informações e avaliar a qualidade da gestão dos
recursos.

152
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
Apresentamos, a seguir, os documentos e as ações que a Diretoria da
UEx deve providenciar para garantir uma boa gestão contábil e financeira.

Controle da movimentação financeira da UEx: o


controle de todas as movimentações financeiras, durante um
exercício fiscal, envolve a elaboração de demonstrativos da
execução da receita, das despesas e dos pagamentos
efetuados. A composição da receita envolve a indicação do
valor creditado pelo FNDE. Caso a UEx esteja atuando há
mais de um exercício, ainda podem compor a receita o saldo
de recursos do ano anterior que foi reprogramado para o
exercício seguinte e os rendimentos de aplicação financeira.

As despesas envolvem o que foi gasto nas rubricas de custeio e capital,


mas da mesma forma da receita, caso a UEx tenha saldo a reprogramar do
ano anterior para o exercício seguinte ou ainda saldo devolvido, deve-se
registrar essas informações, pois serão necessárias para a prestação de
contas.

Todos os pagamentos efetuados devem ser registrados


detalhadamente, indicando o nome do favorecido, o CPF ou CNPJ, a origem
do recurso usado para o pagamento (FNDE), o número do documento ou
nota fiscal, a data do pagamento e o valor. O controle dessas informações é
fundamental e auxilia o processo de prestação de contas. Além disso, é
fundamental emitir extratos bancários para acompanhar as movimentações
financeiras realizadas na conta bancária da UEx que foi aberta pelo FNDE.
__
153
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
fO extrato possibilitará ao gestor avaliar o saldo anterior e todas as
movimentações de entrada e saída de recursos. Se todas essas informações
forem bem geridas, auxiliarão significativamente a prestação de contas.

Recomenda-se que a UEx organize pastas com todos os documentos,


como notas fiscais, recibos, guias etc.

Infográfico 14 – Organização de documentos da UEx

Controle de documentos contábeis e fiscais


(Livros Ata, Caixa e Tombo): os documentos fiscais
obrigatórios que dão suporte à gestão da UEx
envolvem o livro-ata, o livro-caixa e o livro-tombo.

O livro-ata tem a finalidade de registrar todas as


reuniões ordinárias e extraordinárias e as assembleias
gerais da UEx. A responsabilidade pela lavratura das
atas é do secretário, que deve ser assinada por todos
os participantes.

O livro-caixa é utilizado para registrar todas as


entradas (receitas) e saídas (despesas) dos recursos
que estão sendo gerenciados pela UEx.

No livro-tombo, é registrado todo o patrimônio da UEx,


que envolve o mobiliário e os equipamentos adquiridos
com recursos captados pela UEx.

.
Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

154
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
A responsabilidade pelo registro dessas informações é do tesoureiro,
que também efetua o registro de baixas, trocas, inutilização ou perda de
bens. Vale ressaltar que os bens adquiridos ou produzidos com recursos do
PDDE deverão ser doados à Prefeitura Municipal ou à Secretaria de Educação
à qual a escola está vinculada. Para isso, deve-se elaborar um termo de
doação, com informações sobre a descrição do bem, a quantidade, o número
e a data da nota fiscal, como também o valor unitário e total. Esse
documento deve ser devidamente assinado pelo responsável legal pela UEx.
O bem deve permanecer na escola onde foi adquirido e receber o registro do
tombamento pela prefeitura ou secretaria estadual.

Infográfico 15 – Documentos dos bens adquiridos ou produzidos com recursos


do PDDE

Escrituração Contábil Fiscal (ECF): Mesmo sendo


imunes ao pagamento de Imposto sobre a Renda, as
UEx estão obrigadas a entregar a ECF.

Relação Anual de Informações Sociais (RAIS):


Mesmo que a emissão da RAIS seja negativa, deve ser
realizada para informar que a UEx não teve contratação
de funcionários no ano anterior. A declaração pode ser
emitida no site da RAIS do governo federal.

155
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
Declaração de Débitos e Créditos Tributários
Federais (DCTF): deve ser apresentada quando
ocorrer alguma retenção e recolhimento de valores de
impostos de prestadores de serviços contratados com
recursos do PDDE. Essa declaração pode ser emitida no
site de geração da declaração, disponível em
www.receita.economia.gov.br

Declaração do Imposto de Renda Retido na


Fonte (DIRF): Em caso de contratação de serviços de
pessoas físicas para atender a alguma demanda do
PDDE e com valores que implicarem incidência de
imposto de renda, a UEx deve recolher o imposto de
renda e apresentar, anualmente, a DIRF dentro dos
prazos estabelecidos pela Receita Federal.

Fonte: FNDE (Elaborado pelos autores).

Uma boa gestão contábil e financeira auxiliará a Unidade Executora a


prestar contas e colaborará com a avaliação do IdeGES da escola, uma vez
que essas ações e medidas de controle contábil-financeiro ajudarão a
mensurar o desempenho da gestão descentralizada dos recursos,
subsidiando o monitoramento e a avaliação e favorecendo o controle social.
Também podem dar mais celeridade ao processo de prestação de contas.

156
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
Assim, é importante que toda a equipe gestora da UEx conheça esses
procedimentos e ações, para que as prestações de contas sejam realizadas
com regularidade, com o fim de melhorar a infraestrutura física e pedagógica
das escolas.

HIPERLINK

No âmbito do FNDE, o Sistema de Gestão de Prestação de


Contas – SiGPC,
(https://www.fnde.gov.br/fnde_sistemas/sigpc-contas-
online)
recebe todas as prestações de contas das entidades para
fins de análise e aprovação.

157
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
ATIVIDADE AVALIATIVA

Você viu que, para uma boa gestão contábil e financeira, é


Sobre o PDDE,
necessário que assinale (V) para
cada entidade afirmação VERDADEIRA
representativa ou (F),
observe prazos e
responsabilidades
para FALSA: e atenda ao exigido para executar e prestar
recursos do PDDE. Considerando as responsabilidades de cada
entidade junto ao FNDE na prestação de contas dos recursos
repassados por essa Autarquia, associe a coluna da direita em
relação à esquerda, numerando de 1 a 4:

( 1 ) Unidade Executora. ( ) Analisa a prestação de contas


( 2 ) Entidade Mantenedora. das UEx FNDE.
( 3 ) Entidade Executora. ( ) Elabora a prestação de
( 4 ) FNDE contas das escolas públicas de
educação básica.
( ) Analisa e aprova ou não a
prestação de contas apresentadas
pelas entidades privadas sem fins
lucrativos, representativa das
escolas públicas.
( ) Elabora a prestação de
contas das escolas sem UEx de
suas redes de ensino.
( ) Envia a prestação de contas
da Prefeitura Municipal, da
Secretaria Estadual ou do Distrital
da Educação para o FNDE.

158
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2
ATIVIDADE AVALIATIVA

Sobre o PDDE, assinale (V) para( afirmação


) AnalisaVERDADEIRA ou (F),
e aprova ou não a
prestação de contas apresentadas
para FALSA:
pelas entidades privadas sem fins
lucrativos, representativa das
escolas privadas de educação
especial sem fins lucrativos.
( ) Elabora a prestação de
contas das escolas privadas de
educação especial sem fins
lucrativos.
( ) Consolida as prestações de
contas das UEx de suas redes de
ensino.
( ) Recebe pelo SiGPC – Contas
Online - as prestações de contas
para análise e aprovação.

159
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 2

160
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 3: O CONTROLE SOCIAL DO PROGRAMA

Objetivo de aprendizagem: Compreender a importância da


comunidade escolar, por meio dos conselhos, no acompanhamento e
controle social dos recursos do PDDE.

A gestão dos recursos financeiros do PDDE exige o engajamento e a


participação de representantes dos mais diferentes segmentos na tomada de
decisão acerca das prioridades de investimentos com os recursos do referido
programa. Esse movimento tem alterado a dinâmica de organização e
funcionamento das escolas porque favorece e fortalece o desenvolvimento de
práticas coletivas e de gestão democrática, o que resulta na melhoria do
fluxo escolar e nos indicadores de rendimento. Assim, quanto mais ampla for
a participação da comunidade na vida escolar, maiores são as possibilidades
de fortalecer os mecanismos de promoção da autonomia pedagógica,
administrativa e financeira (PIANA, 2009).

Além do mais, cabe considerar que a produção de bem-estar social


exige controle sobre a (re)distribuição dos recursos escassos na sociedade. A
partir da decisão sobre a alocação dos gastos públicos é que os recursos são
disponibilizados ou não, em determinados níveis, aos diferentes grupos e
segmentos sociais. Portanto o controle social altera significativamente a
relação entre o aparato estatal e o cidadão, por meio da configuração e do
__
161
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 3
escopo das políticas públicas disponibilizadas.

A participação social e o controle dela derivada possibilitam o


desenvolvimento das funções de acompanhar a gestão, executar as ações
planejadas no âmbito educacional e identificar as práticas gerenciais
adotadas com os resultados obtidos na prestação do serviço público. A
execução de uma política de descentralização no financiamento educacional
passa a ser, em tese, dotada de maior probabilidade de sucesso em seus
objetivos, pois amplia o processo decisório que define a distribuição dos
recursos recebidos com os segmentos atendidos pelas unidades escolares.

No que se refere à descentralização dos recursos financeiros às


instituições educativas, deve acontecer de forma transparente e participativa.
Cada segmento escolar (gestor, professor, aluno, funcionário, família,
parceiros, dentre outros) tem um papel importante no processo. No que se
refere à participação, as pessoas envolvidas sempre aprendem com a
experiência do outro e se tornam sujeitos ativos da transformação no espaço
escolar.

Nesse contexto, destacamos o papel e a importância dos órgãos


colegiados, como, por exemplo, Conselhos Escolares, Associações de Pais e
Mestres, Grêmios Estudantis, fóruns, assembleias, dentre outros canais de
participação. Os órgãos de controle institucionais também exercem papel
preponderante no acompanhamento e no controle dos recursos públicos da
educação, como o Conselho de Acompanhamento e o Controle Social do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação – CACS-FUNDEB e o Tribunal de
Contas.

162
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 3
Sob esse prisma, o controle social sobre o PDDE, para além da clássica
categorização de ser um princípio republicado de gestão pública, viabiliza a
articulação da efetividade da política com os ganhos de eficiência gerencial
na alocação dos recursos. A criação de espaços institucionalizados para a
inclusão e a participação efetiva de segmentos da comunidade escolar (pais,
alunos, gestores escolares, gestores municipais e/ou estaduais etc.) nos
processos decisórios acerca do escopo das despesas financiadas pelo
Programa torna exequível ganhos no desempenho escolar como derivação da
modernização de uma gestão democrática e participativa.

A transparência implica a publicização dos dados e dos atos


relacionados à aplicação dos recursos recebidos no período, de forma clara e
acessível. Essa é uma condição necessária para que a participação da
comunidade nos processos decisórios se efetive.

SAIBA MAIS

Você sabia que a União, os estados, o Distrito Federal e os


municípios são obrigados a divulgar informações
detalhadas sobre seu orçamento e sua execução, em meios
eletrônicos de acesso público? Consulte a Lei:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp131.htm

16
•163
1
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 3
SAIBA MAIS

Você sabia que qualquer cidadão pode saber como


funciona a Administração Pública? No portal da
transparência pública, você tem acesso a essas
informações, inclusive sobre os recursos públicos e como
eles são utilizados. Acesse o site:
https://www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/transparencia-
publica/portal-da-transparencia

DESTAQUE

Para facilitar o acompanhamento dos dados do Programa


Dinheiro Direto na Escola (PDDE), acesse o aplicativo
Clique Escola, lançado em março de 2020 pelo Ministério
da Educação. Nele, você terá acesso às informações acerca
dos valores dos repasses, datas de pagamento e saldo em
conta, além de outros dados sobre escolas públicas e
privadas de todo o país.

16
•164
1
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 3
HIPERLINK

O FNDE lançou, no ano de 2020, em seu portal, o painel


dinâmico. Uma excelente ferramenta de consulta sobre a
execução do PDDE e suas Ações Integradas, nas regiões e
nos estados brasileiros. Navegue e veja como esses
programas vêm sendo executados em sua localidade.
https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiNGVjZjRiOGEtNjBlN
C00Yjc5LTk4ZmUtOGMxMTg2ZGUzY2Q3IiwidCI6ImNmODQ1
NGQzLWUwMTItNGE5ZC05NWIzLTcwYmRiNmY0NTlkNSJ9

Uma importante estratégia para instrumentalizar, teórica e


metodologicamente, os membros dos conselhos para fortalecer uma
participação mais ativa para um melhor controle social é a capacitação dos
membros dos conselhos por meio de cursos, fóruns, palestras, seminários,
dentre outros. Essas práticas contribuem para uma participação qualificada,
porquanto a participação meramente formal não é suficiente.

Além de ser importante para as boas práticas de gestão do uso dos


recursos públicos, a participação em conselhos é uma forma de inclusão
social, porque habilita os cidadãos a exercerem seus direitos sociais e
políticos (GOHN, 2011).

3.1 O controle social e o PDDE: alguns exemplos

Algumas iniciativas para consolidar o controle social do PDDE passam


pelo regramento da dinâmica de funcionamento dos espaços
______________

165
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 3
institucionalizados e pela execução das ações do Programa. É possível
efetivá-lo com a prática de iniciativas de alargamento do processo decisório
mediante ações de inclusão da comunidade escolar na tomada de decisão,
como, por exemplo:

a) Identificação (ativação / criação) de mecanismos de


controle social institucionalizados pela unidade escolar de
forma participativa;

b) Estímulo à participação da comunidade escolar no


planejamento e no acompanhamento das ações realizadas
na escola com os recursos provenientes do PDDE;

Utilização de parâmetros de desempenho da gestão


c)
descentralizada da definição pela comunidade escolar de
metas a serem atingidas, com a devida prestação de
contas a essa comunidade.

Esses poucos exemplos aqui elencados já apontam para o nível de


articulação a ser exigido para sua consolidação. Os custos da participação –
conhecidos na literatura de estudos organizacionais como custos de agência
– são mais elevados em ambientes marcados por fortes assimetrias sociais e
elevada pobreza. Todavia, são o fortalecimento do princípio do controle social
sobre as políticas públicas e o PDDE, em particular, que podem contribuir
para mitigar as assimetrias sociais ainda presentes em regiões brasileiras,
principalmente, na Região Nordeste.

____ 166
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 3
ATIVIDADE AVALIATIVA

Neste tópico, você aprendeu como é importante a participação


Sobre o PDDE, assinale
da comunidade na vida(V)escolar
para afirmação VERDADEIRA
para fortalecer ou (F),
a autonomia
pedagógica,
para FALSA: administrativa e financeira da instituição, com foco no
processo de acompanhamento e controle social da gestão dos
recursos financeiros repassados pelo PDDE, desde a decisão sobre em
que investir até a execução dos recursos nas ações financiadas e sua
devida prestação de contas.
Assinale (V), para verdadeiro, e (F), para falso:

a) ( ) É importante investir na formação dos membros dos


conselhos, visando à sua participação ativa e qualificada no
processo de acompanhamento e controle social do uso dos
recursos públicos.
b) ( ) Cada segmento escolar (gestor, professor, aluno, funcionário,
família, parceiros, dentre outros) deve ser sujeito ativo no espaço
escolar, participando do processo decisório quanto à destinação
dos recursos e ao acompanhamento da execução e do controle
social da aplicação dos recursos públicos destinados à escola.
c) ( ) Como instâncias colegiadas que exercem o controle social no
âmbito do PDDE na escolas, temos os Conselhos Escolares; a
Associação de Pais e Mestres – APMs; os Grêmios Estudantis; os
Fóruns, as Assembleias, outros canais de participação e o Tribunal
de Contas da União.
d) ( ) As informações sobre o uso e a aplicação dos recursos públicos
pelas instituições educativas devem ser disponibilizadas de forma
transparente, quando solicitado pela comunidade escolar.

167
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 3

168
ATIVIDADE AVALIATIVA
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 3

169
ATIVIDADE AVALIATIVA
TÓPICO 4: O ÍNDICE DE GESTÃO DESCENTRALIZADA
DO PDDE

Objetivo de aprendizagem: Compreender o IdeGES e suas


dimensões, sua metodologia de cálculo, estratégias para elevar o índice e
o seu comportamento na região nordeste.

4.1 O que é o IdeGES?

Compreender a efetividade de uma política pública requer a capacidade


de mensurar aspectos relacionados à sua execução e ao seu efeito sobre o
público-alvo da política. Isso exige a construção de indicadores que
possibilitem medir os padrões de implementação e de outros para aferir os
rebatimentos da intervenção governamental sobre os beneficiados. Em um
programa voltado para a descentralização do financiamento da educação é
importante que haja uma métrica que mensure e possa comparar o
desempenho da gestão dos recursos recebidos por parte dos contemplados
pela política. É sob essa lógica de monitoramento e avaliação que surge o
Índice de Desempenho da Gestão Descentralizada do Programa Dinheiro
Direto na Escola, ou simplesmente – o IdeGES-PDDE.

O IdeGES é um indicador sintético – isto é, composto de outros índices


– que corresponde a três dimensões relativas ao desempenho na utilização
dos recursos do PDDE, a saber: adesão ao Programa, execução dos recursos
_

170
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 4
recebidos e prestação de contas da utilização desses recursos. A lógica
conceitual do IdeGES volta-se para captar o grau de cobertura da política
(adesão) e a aplicação responsiva dos recursos públicos advindos do PDDE
(prestação de contas). A partir dessa arquitetura conceitual do IdeGES, foi
elaborada a metodologia de mensuração dos indicadores selecionados e sua
agregação com vistas a calcular o Índice de Desempenho da Gestão
Descentralizada.

4.2 Como é calculado o IdeGES?

Calculado anualmente, o IdeGES resulta da agregação do Índice de


Adesão ao PPDE, que consiste da proporção de escolas que aderiram ao
Programa (número de escolas que aderiram dividido pelo número total de
escolas) mais o Índice de Execução de Recursos, que mensura a proporção
dos recursos utilizados que estão efetivamente aplicados nos objetivos do
PDDE (valor dos recursos utilizados dividido pelo total de recursos
repassados para a escola que aderiu ao programa); e o Índice de
Regularidade com Prestação de Contas, que identifica o total de prestação de
contas classificadas como “aprovadas” e “aprovadas com ressalvas” em
relação ao total de prestações de contas a serem apresentadas pelas
Unidades Executoras (UEx).

O cálculo final do IdeGES consiste de uma função exponencial aplicada


à média aritmética dos três índices mencionados acima. Assim, o Índice de
Desempenho da Gestão Descentralizada varia de zero a dez, em que zero
representa o pior desempenho na gestão dos recursos descentralizados, e
dez, o melhor desempenho obtido nesse quesito. Por sua vez, o IdeGES
_____

171
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 4
apresenta uma classificação que vai de “Muito baixo” até “Muito alto”, como
pode ser observado no Infográfico 16 abaixo.

Infográfico 16 – Classificação do IdeGES

0 4,0 6,0 8,0 9,0 10,0

Muito Baixo Baixo Médio Alto Muito Alto

Fonte: FNDE.

As vantagens de utilizar um indicador sintético, para além de sua


estrutura metodológica, deriva da possibilidade de se mensurarem eventos
de natureza multidimensional, como a gestão local de recursos advindos de
outro ente federativo. Assim, para além de viabilizar o monitoramento na
utilização dos recursos e a avaliação de desempenho da gestão financeira
dos recursos do PDDE, o IdeGES pode permitir (re)orientações da assistência
técnica do Programa, bem como estimular – por meio da taxonomia criada
com o indicador – esforços organizacionais de aperfeiçoamento na gestão
dos recursos recebidos, tanto no âmbito municipal quanto no estadual. Além
disso, o IdeGES possibilita a busca por mais eficiência para alocar e executar
os recursos financeiros do PDDE, contribuindo para o princípio de
accountability que deve reger a administração pública.

172
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 4
4.3 O IdeGES no Nordeste

Os níveis observados do IdeGES, nas Unidades Executoras da Região


Nordeste, mostram-se, em grande medida, no intervalo classificado como
‘Baixo’. Em 2020, metade das 54.078 Unidades Executoras da região
apresentaram IdeGES de 5,93, enquanto 4.475 UEx exibiram IdeGES
zerados, ou seja, atingiram o limite inferior do indicador. Além da média
baixa na região, a disparidade na performance da gestão descentralizada
entre as UEx é perceptível, ao se observar que as diferenças entre os IdeGES
variam em 3,65 pontos. Isso quer dizer que, embora o IdeGES mediano no
Nordeste seja baixo, ao menos 16.983 Unidades Executoras exibem IdeGES
‘Muito alto’, com os indicadores 9,0 e 10,0.

Esse quantitativo de “ilhas de excelência” corresponde a 31% do total


de UEx da região, no ano de 2020, porém, a depender da localização das
unidades escolares, a assimetria fica ainda mais aguda. Quando os dados são
desagregados por distribuição espacial urbana e rural, os níveis do IdeGES
refletem as desigualdades operacionais existentes nessas localidades.
Enquanto o IdeGES mediano das UEx urbanas situa-se em 6,3 – classificado
como ‘Médio’ - o IdeGES das escolas rurais exibe o nível mediano de 3,92 –
classificado como ‘Muito baixo’, isto é, o IdeGES mediano das unidades
escolares urbanas é 61% superior ao observado nas unidades rurais
nordestinas.

A disparidade entre os IdeGES remete às desigualdades nas estruturas


administrativas e capacidades gerenciais das unidades escolares no Nordeste,
com possíveis rebatimentos na condução dos processos pedagógicos e de
aprendizagem. Se os processos contábeis e rotinizados têm um elevado grau
_____
173
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 4
de assimetria em seu desempenho, é possível que, em práticas menos
padronizadas, como as de ensino e aprendizagem, a performance também
seja fortemente assimétrica.

4.4 Como melhorar o IdeGES?

Devido à sua configuração, a melhoria do IdeGES das Unidades


Executoras (UEx) passa, dentre outras coisas, pelo treinamento e pela
capacitação dos gestores locais nos processos necessários à adesão ao
PDDE. O maior conhecimento acerca das rotinas burocráticas para a inclusão
social nos processos decisórios das unidades escolares impactará o grau de
cobertura da política pública de descentralização financeira na educação. Por
sua vez, a capacitação técnica no gerenciamento e na contabilização dos
registros de alocação de recursos financeiros nos prazos pré-estabelecidos,
assim como a incorporação de práticas administrativas voltadas para a
eficiência na execução desses recursos - aliada aos ganhos pedagógicos
decorrentes das ações executadas com tais aportes monetários -, tendem a
aumentar o desempenho da gestão descentralizada com a subsequente
elevação do indicador que a avalia.

Nesse sentido, a formação dos agentes envolvidos com a gestão dos


recursos financeiros do PDDE é de fundamental importância para que os
objetivos do Programa sejam alcançados: melhorar a infraestrutura física e
pedagógica das escolas, elevar o desempenho escolar e fortalecer a
participação social e a autogestão escolar.

É esse, portanto, o objetivo deste curso sobre o PDDE e suas Ações


Integradas, especificamente, na Região Nordeste.

_____
174
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 4
ATIVIDADE AVALIATIVA

O IdeGES é um instrumento que mede o desempenho da


Sobre
gestão odescentralizada
PDDE, assinaledo(V) parapelas
PDDE afirmação VERDADEIRA
UEx, tendo em vistaouseu
(F),
monitoramento
para FALSA: e avaliação, resultando no Índice de Desempenho da
Gestão Descentralizada, calculado anualmente a partir de três
dimensões (Adesão, Execução e Prestação de Contas). Relacione a
segunda coluna de acordo com a primeira.

Dimensões Como melhorar o IdeGES da


escola
( 1 ) Índice de Adesão ao
PPDE ( ) Investir na capacitação técnica
( 2 ) Índice de Execução sobre o gerenciamento financeiro dos
de Recursos recursos do Programa, visando à
(3) Índice de eficiência em sua aplicação,
Regularidade com considerando seus objetivos,
Prestação de Contas finalidades e procedimentos,
mediante processos decisórios
participativos.
( ) Investir na formação dos
agentes envolvidos com a gestão dos
recursos financeiros do PDDE, com
destaque para a prestação de contas.
( ) Investir na capacitação dos
gestores locais nos processos
necessários à adesão ao PDDE,
contemplando um conteúdo
relacionado às rotinas burocráticas
para inclusão social nos processos
decisórios das unidades escolares.

175
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 4

176
ATIVIDADE AVALIATIVA
MÓDULO I – Unidade III – TÓPICO 4

177
ATIVIDADE AVALIATIVA
FINALIZANDO O MÓDULO I

O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS COMO POLÍTICA


EDUCACIONAL

Concluímos o Módulo I. Foi um dedicado percurso de estudo e reflexões


pertinentes sobre o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e as Ações
Integradas. Esse estudo possibilitou aos gestores conhecer e aprofundar
sobre o PDDE, apreendendo o contexto de sua criação, seus objetivos e
finalidades, enquanto política de descentralização do financiamento da
educação, financiada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), com foco central na promoção da melhoria da qualidade da gestão e
da educação básica.

Pudemos ampliar nossas reflexões sobre o PDDE, observando a sua


capacidade de garantir o direito à educação, tomando como base para sua
operacionalização o princípio da gestão democrática, fundada na participação
e no controle social. Vimos como é fundamental o princípio da gestão
democrática na relação direta com a operacionalização (administrativa e
financeira) do PDDE no âmbito da educação básica e o quanto este princípio
deve ser fortalecido por todos que fazem a educação.

Outro aspecto de relevância nesse Módulo I foi conhecer as Leis e


Resoluções que normatizam o PDDE, no sentido de estarmos em sintonia
com as mudanças que ocorrem na legislação e no contexto das políticas
____. _
178
educacionais para acompanhar sua operacionalização no contexto da escola.
Também foi valoroso, conhecer de forma prática e reflexiva como se dá o
processo de organização, planejamento desse programa nas unidades de
educação básica, a sua gestão (financeira e administrativa), a participação e
controle social da comunidade escolar e aprender sobre o IdeGES, que é um
instrumento para mensurar o desempenho da gestão descentralizada do
PDDE em todo território nacional, a fim de viabilizar iniciativas de
monitoramento e avaliação para melhoria do desempenho do Programa e
reconhecimento das iniciativas desenvolvidas nas escolas.

Por fim, ressaltamos também a oportunidade de estudar sobre as Ações


Integradas que compõem o PDDE. Vimos que são Ações importantes para a
melhoria da qualidade da educação básica, financiadas pelo FNDE/PDDE,
focadas em situações e finalidades específicas, vivenciadas pelas escolas de
educação básica, distribuídas nos quatro cantos do nosso país.

É possível afirmar que todo conhecimento e estudo contribuíram na


formação dos gestores que estão no contexto educativo escolar,
possibilitando-os capacitação de qualidade e responsável, para o
gerenciamento do PDDE e Ações Integradas. Sem dúvida, um aprendizado
que vai gerar bons frutos no cotidiano de nossas unidades públicas escolares
com reflexos positivos na qualidade do desempenho educacional. Esse é o
nosso maior desejo e continuaremos juntos!

Vamos ao Modulo II?

179
REFERÊNCIAS
ABRANCHES, Mônica. Colegiado escolar: espaço de participação da
comunidade. São Paulo, Cortez, 2003.

ANTUNES-ROCHA, M. I.; HAGE, S. Mufarrej. Apresentação. In: Escola de


Direito: reinventando a escola multisseriada. Belo Horizonte, Brasil:
Autêntica, 2010. p. 15-19.

BOBBIO, Norberto; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política I.


Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.

BOMENY, Helena M. B. Apresentação a Edição Brasileira. In: Financiamento


da Educação na América Latina/PREAL. Tradução Paulo Martins Garcia.
Rio de janeiro. Fundação Getúlio Vargas, 1999. p. 8.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB.


9394/1996. São Paulo: Saraiva, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução


CNE/CEB nº 1, de 3 de abril de 2002. Institui diretrizes operacionais para a
educação básica nas escolas do campo. Diário Oficial da União, seção 1,
Brasília, DF, p. 32, 9 abr. de 2002. Disponível em:
http://www.imprensanacional.gov.br/. Acesso em: 18 ago. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação. Secretaria de Educação a Distância. Curso PDDE. 5. ed. Brasília:
MEC, FNDE, 2013. Disponível em:
http://cursos.fnde.gov.br/mdl07/pdf/ParteinicialdoCurso.pdf. Acesso em: 24
jun. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação. Resolução nº 05, de 20 de abril de 2021a. Dispõe sobre os
critérios de repasse e execução do Programa Dinheiro Direto na Escola

180
(PDDE), em cumprimento ao disposto na Lei 11.947, de 16 de junho de
2009. Disponível em: www.fnde.gov.br/acessibilidade/item/4386
resolu%C3%A7%C3%A3ocdfnden%C2%BA-10-de-18-de-abril-de-2013.
Acesso em: 20 ago. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação. Conselho Deliberativo. Resolução nº 36, de 21 de agosto de
2012. Destinar recursos financeiros, nos moldes e sob a égide da Resolução
nº 7, 12 de abril de 2012, a escolas públicas municipais, estaduais e
distritais, localizadas no campo, que tenham estudantes matriculados no
ensino fundamental, a fim de propiciar adequação e benfeitoria na infra-
estrutura física dessas unidades educacionais, necessárias à realização de
atividades educativas e pedagógicas voltadas à melhoria da qualidade.
Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 164, p. 11, 23 ago. 2012.
Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&al
ias=13210 resolucao-36-de-21-de-agosto-de-2012-pdf&Itemid=30192.
Acesso em: 19 ago. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação. Resolução nº 21, de 14 de novembro de 2018. Destina recursos
financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro
Direto na Escola, a escolas públicas estaduais e distritais, a fim de apoiar a
implementação do Novo Ensino Médio e a realização da avaliação de impacto
do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.
Disponível em:
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20-
%20PDDE%20Novo%20Ensino%20Mdio.pdf. Acesso em: 19 ago. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação. Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2021b. Dispõe sobre as
orientações para o apoio técnico e financeiro, fiscalização e monitoramento
na execução do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, em
cumprimento ao disposto na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da


Educação. Resolução nº 32, de 2 de agosto de 2013. Dispõe sobre a
destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e

181
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e distritais, localizadas no campo, que tenham
estudantes matriculados nas escolas de educação básica, a fim de propiciar
adequação e benfeitoria na infraestrutura física dessas unidades
educacionais, necessárias à realização de atividades educativas e
pedagógicas voltadas à melhoria da qualidade do ensino e à elevação do
desempenho escolar. Disponível em:
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a
informacao/institucional/legislacao/item/4747-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-32, de-2-de-agosto-de-2013. Acesso: em 19 ago. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.


Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro
Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880,
de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de
julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178-36, de 24
de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2009/lei/l11947.htm. Acesso em: 12 mar. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Manual de Orientação para


Constituição de Unidade Executora Própria. Brasília: MEC, 2014.
Disponível em: https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/pdde/area-
para-gestores/manuais-e-orientacoes-pdde. Acesso em: 24 jun. 2021.

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CARDOSO, José Carlos Martins. O PDDE como Instrumento de


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(Mestrado) - Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do
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(Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Goiás, Jataí, 2019.
Disponível em:
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/bitstream/tede/9471/1/Disserta%c3%a7%
c3%a3o%20-%20Sheule%20Anne%20Labre%20Titoto%20-%202019.pdf.
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TORRES, Ana Paula. Financiamento da Educação: desafios da governança


na execução de programas educacionais no Brasil. 2020. Tese (Doutorado em
Educação) - Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista
“Julio de Mesquita Filho”, Araraquara, 2020. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/202754/torres_ap_dr_ar
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183
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VIANA, Mariana Peleje. O Programa Dinheiro na Escola e a gestão


financeira em âmbito nacional. 2020. Tese (Doutorado em Educação) -
Universidade Federal do Paraná, Curitiba. 2020. Disponível em:
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/69339/R%20-%20T%20-
%20MARIANA%20PELEJE%20VIANA.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso
em: 19 ago. 2021.

184
APÊNDICE A

ORDENAMENTO LEGAL DO PDDE


De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FNDE) o
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) foi criado em 1995 e tem por
finalidade prestar assistência financeira para as escolas, em caráter
suplementar, a fim de contribuir para manutenção e melhoria da
infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do
desempenho escolar. Também visa fortalecer a participação social e a
autogestão escolar. O primeiro texto legal que surgiu para tratar do
PDDE foi a Resolução do FNDE nº 12, de 10 de maio de 1995
(BRASIL, 1995), ainda sob a designação de Programa de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental (PMDE).

Com denominação alterada para Programa Dinheiro Direto na


Escola (PDDE), pela Medida Provisória nº 1.784, de 14 de dezembro
de 1998, reafirmada pela Medida Provisória nº 2.100-32, de 24 de
maio de 2001, que se justifica pela necessidade de adotar medidas
racionalizadoras, menos burocráticas, de modo que os recursos cheguem
com mais agilidade e diretamente às escolas, conforme Resolução do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) nº 12, de
10 de maio de 1995 (BRASIL, 1995).

Mais adiante surgiram outras legislações conforme descrito abaixo do


período de 1999 a 2021. Fechando o recorte do surgimento do PDDE aos
dias atuais:

185
Resolução/CD/FNDE nº 2, de 21 de janeiro de 1999
Estabelece os critérios e formas de transferência de recursos financeiros às
Secretarias de Educação dos Estados e do Distrito Federal, às Prefeituras
Municipais e às Escolas Federais, à conta do Programa Nacional de
Alimentação Escolar - PNAE.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/5728resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-2,-de-21-de-janeiro-de-1999

Resolução/CD/FNDE nº 3, de 21 de janeiro de 1999


O Programa Dinheiro Direto na Escola consiste na transferência pelo FNDE de
recursos financeiros consignados em seu orçamento em favor das escolas
públicas do ensino fundamental das redes estadual, do Distrito Federal e
municipal e escolas de educação especial.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n03_%2021011999%20(
2).pdf

Resolução/CD/FNDE nº 20, de 15 de julho de 1999


Altera o § 2.º do art. 6º da Resolução nº 03, de 21/01/99.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n20_15071999%20(1).p
df

Resolução/CD/FNDE nº 8, de 08 de março de 2000


O Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE consiste na transferência, pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, de recursos
financeiros, consignados em seu orçamento, em favor das escolas públicas
do ensino fundamental das redes estadual, do Distrito Federal e municipal e
escolas de educação especial.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n08_08032000%20(3).p
df

Resolução/CD/FNDE nº 24, de 5 de outubro de 2000


Altera a Resolução/CD/FNDE nº 08, de 8 de março de 2000, e dá outras
providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n24_05102000.pdf

Resolução CD/FNDE nº 9, de 20 de março de 2001


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola PDDE, e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n09_20032001.pdf
186
Medida Provisória nº 2100-30, de 23 de março de 2001
Reeditada pela Mpv nº 2.100-31, de 2001 - Dispõe sobre o repasse de
recursos financeiros do Programa Nacional de Alimentação Escolar, institui o
Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a Lei no 9.533, de 10 de
dezembro de 1997, que dispõe sobre programa de garantia de renda mínima,
institui programas de apoio da União às ações dos Estados e Municípios,
voltadas para o atendimento educacional, e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/antigas_2001/2100-30.htm

Medida Provisória nº 2100-31, de 24 de abril de 2001


Dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Nacional de
Alimentação Escolar, institui o Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a
Lei nº 9.533, de 10 de dezembro de 1997, que dispõe sobre programa de
garantia de renda mínima, institui programas de apoio da União às ações dos
Estados e Municípios, voltadas para o atendimento educacional, e dá outras
providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/antigas_2001/2100-31.htm

Resolução CD/FNDE nº 15, de 7 de junho de 2001


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE,
destinados ao atendimento das escolas de educação especial, e dá outras
providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n15_07062001.pdf

Medida Provisória nº 2178-36, de 24 de agosto de 2001


Dispõe sobre o repasse de recursos financeiros do Programa Nacional de
Alimentação Escolar, institui o Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a
Lei no 9.533, de 10 de dezembro de 1997, que dispõe sobre programa de
garantia de renda mínima, institui programas de apoio da União às ações dos
Estados e Municípios, voltadas para o atendimento educacional, e dá outras
providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2178-36.htm

Resolução/CD/FNDE nº 6, de 25 de fevereiro de 2002


Altera o prazo previsto no inciso II, § 1º, art. 5º da Resolução (CD/FNDE) nº
009, de 20/03/2001, para os municípios e as secretarias de educação dos
estados e do Distrito Federal apresentarem os documentos exigidos com
vistas à liberação dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola -

187
PDDE, no ano de 2002.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n06_25022002.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 3, de 27 de fevereiro de 2003


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola PDDE, e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_03_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 4, de 27 de março de 2003


Dispõe sobre os critérios de atendimento e as formas de transferência e de
prestação de contas dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), destinados às escolas de educação especial e dá outras
providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_04_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 41, de 29 de outubro de 2003


Acrescenta parágrafo ao art. 5.º da Resolução/CD/FNDE n.º 3, de 27 de
fevereiro de 2003, que dispõe sobre os critérios e as formas de transferência
e de prestação de contas dos recursos destinados à execução do Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4254-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-41,-de-29-de-outubro-de-2003

Resolução/CD/FNDE nº 56, de 11 de dezembro de 2003


Acrescenta §§ 1º e 2º ao art. 3º da Resolução/ CD/FNDE Nº 003, DE 27 de
fevereiro de 2003, que dispõe sobre os critérios e as formas de transferência
e de prestação de contas dos recursos destinados à execução do Programa
Dinheiro Direto na Escola (PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/5532-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-56,-de-11-de-dezembro-de-2003

Resolução/CD/FNDE nº 10, de 22 de março de 2004


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4245-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-10,-de-22-de-mar%C3%A7o-de-2004
188
Resolução/CD/FNDE nº 16, de 19 de abril de 2004
Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) a Título Emergencial, excepcionalmente para atender escolas
públicas municipais e estaduais do ensino fundamental, situadas em áreas
afetadas pordesastre natural provocado por fortes chuvas.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4239-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-16,-de-19-de-abril-de-2004

Resolução/CD/FNDE nº 37, de 28 de julho de 2004


Altera o inciso I e o § 3º do art. 3º e o § 4º do art. 5º; e acrescenta o § 5º
ao art. 5º todos da Resolução/FNDE/CD nº 10, de 22 de março de 2004, para
estender e operacionalizar, em caráter excepcional, o atendimento do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) às unidades escolares, com
matricula inferior a 21 (vinte e um alunos), integrantes das redes públicas
estadual e municipal do ensino fundamental, do Estado de Santa Catarina.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4229-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-37,-de-28-de-julho-de-2004

Resolução/CD/FNDE nº 16, de 19 de abril de 2004


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) a Título Emergencial, excepcionalmente para atender escolas
públicas municipais e estaduais do ensino fundamental, situadas em áreas
afetadas pordesastre natural provocado por fortes chuvas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/res016_19042004_______.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 37, de 28 de julho de 2004


Altera o inciso I e o § 3º do art. 3º e o § 4º do art. 5º; e acrescenta o § 5º
ao art. 5º todos da Resolução/FNDE/CD nº 10, de 22 de março de 2004, para
estender e operacionalizar, em caráter excepcional, o atendimento do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) às unidades escolares, com
matricula inferior a 21 (vinte e um alunos), integrantes das redes públicas
estadual e municipal do ensino fundamental, do Estado de Santa Catarina.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4229-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-37,-de-28-de-julho-de-2004

189
Resolução/CD/FNDE nº 6, de 22 de abril de 2005
Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para
transferência de recursos e para habilitação das Entidades Mantenedoras das
escolas de educação especial beneficiárias do PDDE e do PAED, para o ano
de 2005.https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
nformacao/institucional/legislacao/item/4210-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-6,-de-22-de-abril-de-2005

Resolução/CD/FNDE nº 17, de 9 de maio de 2005


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4199-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-17,-de-9-de-maio-de-2005

Resolução/CD/FNDE nº 43, de 11 de novembro de 2005


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência e de prestação de
contas dos recursos destinados à execução do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE) e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4176-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-43,-de-11-de-novembro-de-2005

Resolução/CD/FNDE nº 3, de 3 de março de 2006


Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para
transferência de recursos e para habilitação ao PDDE e ao PAED em 2006.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3076-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-3-de-3-de-mar%C3%A7o-de-2006

Resolução/CD/FNDE nº 6, de 28 de março de 2006


Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE) e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3079-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-6-de-28-de-mar%C3%A7o-de-2006

Resolução/CD/FNDE nº 27, de 14 de julho de 2006


Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
190
e prestação de contas, referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3100-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-27-de-14-de-julho-de-2006

Resolução/CD/FNDE nº 7, de 24 de abril de 2007


Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para
transferência de recursos e para habilitação ao PDDE e ao Paed em 2007.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3131-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-7-de-24-de-abril-de-2007
Resolução/CD/FNDE nº 9, de 24 de abril de 2007
Dispõe sobre PDDE.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3133-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-9-24-de-abril-de-2007

Resolução/CD/FNDE n.° 55, de 3 de dezembro de 2007


Estabelece incremento nos repasses destinados ao desenvolvimento de
atividades educativas e recreativas, nos finais de semana, pelas escolas de
que trata o art. 10 da Resolução/CD/FNDE nº 9, de 24 de abril de 2007, que
dispõe sobre os processos de adesão, habilitação e as formas de execução e
prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), prevê transferência de recursos de custeio para ressarcimento de
despesas com supervisão e monitoramento de tais atividades, autoriza
repasses de recursos voltados à implementação do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE Escola), acrescenta os §§ 7º, 8º, 9º e 10 ao
art. 8º, revoga o § 4º do art. 20, altera a redação do § 3º do art. 22 da
referida resolução, e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3212-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%B0-55-de-3-de-dezembro-de-2007

Resolução/CD/FNDE nº 68, de 18 de dezembro de 2007


Inclui artigo e renumera os demais da Resolução/CD/FNDE nº 7, de 24 de
abril de 2007.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3226-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-68-de-18-de-dezembro-de-2007

190
Resolução/CD/FNDE nº 13, 28 de abril de 2008
Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade para
transferência de recursos e para habilitação de entidades estaduais,
municipais, do Distrito Federal e entidades privadas sem fins lucrativos, bem
como das entidades mantenedoras das escolas de educação especial,
beneficiárias do PDDE, para o ano de 2008.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3242-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-13-28-de-abril-de-2008

Resolução/CD/FNDE nº 19, de 15 de maio de 2008 (Retificada)


Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/res019_15052008.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 43, de 14 de outubro de 2008


Altera a Resolução nº 19, de 15 de maio de 2008, do Conselho Deliberativo
do FNDE, referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3272-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-43-de-14-de-outubro-de-2008

Resolução/CD/FNDE nº 52, de 19 de dezembro de 2008


Autoriza, em caráter excepcional e emergencial, incremento nos repasses do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) a escolas em municípios do
Estado de Santa Catarina que menciona, e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3281-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-52-de-19-de-dezembro-de-2008

Resolução/CD/FNDE nº 4, de 17 de março de 2009 (Retificada)


Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/res04_17032009.pdf

Lei nº 11947, de 16 de junho de 2009


Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro
Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880,

191
de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de
julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no
2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de
1994; e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11947.htm

Resolução/CD/FNDE nº 41, de 6 de agosto de 2009


Altera o art. 14 da Resolução/CD/FNDE nº 4, de 17 de março de 2009,
referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3351-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-41-de-6-de-agosto-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 43, 11 de agosto de 2009


Autoriza, em caráter excepcional e emergencial, incremento nos repasses do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), destinados a escolas em
municípios que menciona, e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3353-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-43-11-de-agosto-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 52, de 25 de setembro de 2009


Altera o § 1º do art. 13 da Resolução nº 4, de 17 de março de 2009,
referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3361-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-52-25-de-setembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 58, de 20 de novembro de 2009


Altera o § 7º do art. 16 da Resolução nº 4, de 17 de março de 2009,
referente ao Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3367-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-58-20-de-novembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 59, de 20 de novembro de 2009


Inclui novos beneficiários do incremento nos repasses do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE), destinados a escolas em municípios que menciona,
e dá outras providências.

192
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3368-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-59-de-20-de-novembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 61, de 30 de novembro de 2009


Autoriza a transferência de recursos financeiros para melhoria das condições
de infraestrutura das escolas públicas das redes municipais localizadas no
campo que possuam alunos matriculados nas séries iniciais do ensino
fundamental em classes multisseriadas, no âmbito do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3370-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-61-de-30-de-novembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 62, de 14 de dezembro de 2009


Autoriza a transferência de recursos financeiros destinados a reforma,
ampliação e construção de cobertura nas quadras esportivas ou nos espaços
destinados ao esporte e ao lazer nas escolas públicas participantes do
Programa Mais Educação, no âmbito do Programa Dinheiro Direto na
Escola(PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
nformacao/institucional/legislacao/item/3371-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-62-de-14-de-dezembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 63, de 15 de dezembro de 2009


Autoriza destinação de recursos às unidades escolares de ensino médio
regular não profissionalizante das redes dos Estados e do Distrito Federal
selecionadas para integrarem o Programa Ensino Médio Inovador, no âmbito
do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3372-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-63-de-15-de-dezembro-de-2009

Resolução/CD/FNDE nº 64, de 16 de dezembro de 2009


Inclui novos beneficiários do incremento nos repasses do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE), destinados a escolas que menciona, e dá outras
providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3373-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-64-de-16-de-dezembro-de-2009

193
Decreto nº 7083, de 27 de janeiro de 2010
Dispõe sobre o Programa Mais Educação.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/decreto/d7083.htm

Resolução/CD/FNDE nº 3, de 1º de abril de 2010 (Republicada em


16/4/2010)
Dispõe sobre os processos de adesão e habilitação e as formas de execução
e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3385-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-3-de-1%C2%BA-de-abril-de-2010-republicada-em-16-4-
2010

Resolução/CD/FNDE nº 10, de 13 de maio de 2010


Dispõe sobre a transferência de recursos financeiros às escolas públicas com
alunos da educação especial inseridas no programa Escola Acessível.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3392-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-10-de-13-de-maio-de-2010

Resolução/CD/FNDE nº 27, de 27 de setembro de 2010


Estabelece orientações e diretrizes para a transferência de recursos
financeiros às Instituições Públicas de Ensino Superior no âmbito do
Programa Mais Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3410-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-27-de-27-de-setembro-de-2010

Resolução/CD/FNDE nº 31, de 23 de novembro de 2010


Altera o caput dos arts. 1º e 7° e revoga o art. 3° da Resolução nº 10, de 13
de maio de 2010, que “dispõe sobre a transferência de recursos financeiros,
nos moldes e sob a égide da Resolução nº 3, de 1º de abril de 2010, para as
escolas públicas com matrículas de alunos da educação especial inseridas no
Programa Escola Acessível, e dá outras providências”.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3414-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-31-de-23-de-novembro-de-2010

194
Resolução/CD/FNDE nº 9, de 2 de março de 2011 (Revogada pela
Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Estabelece os procedimentos a serem adotados para aquisição de materiais e
bens e contratação de serviços, com os repasses efetuados à custa do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), pelas Unidades Executoras
Próprias (UEx) e entidades qualificadas como beneficentes de assistência
social ou de atendimento direto e gratuito ao público que ministram
educação especial, denominadas de Entidades Mantenedoras (EM), de que
trata o inciso I, § 2º, do art. 22 da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3432-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-9-de-2-de-mar%C3%A7o-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 17, de 19 de abril de 2011


Dispõe sobre os procedimentos de adesão e habilitação e as formas de
execução e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3440-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-17-de-19-4-2011

Resolução/CD/FNDE nº 38, de 21 de julho de 2011 2011 (Revogada


pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Altera os incisos IV e V, os §§ 2º, 3º e 4° do art. 3º, renumerando os
seguintes, e os incisos III e IV do art. 6º da Resolução nº 9, de 2 de março
de 2011, que estabelece os procedimentos a serem adotados para aquisição
de materiais e bens e contratação de serviços, com os repasses efetuados à
custa do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), pelas Unidades
Executoras Próprias (UEx) e entidades qualificadas como beneficentes de
assistência social ou de atendimento direto e gratuito ao público que
ministram educação especial, denominadas de Entidades Mantenedoras
(EM), de que trata o inciso I, § 2º, do art. 22 da Lei nº 11.947, de 16 de
junho de 2009.
file:///C:/Users/55819/Downloads/res038_21072011.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 49, de 27 de setembro de 2011


Estabelece critérios e procedimentos para participação das Instituições de
Ensino Superior – IES na implementação do Programa Mais Educação, da
Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
195
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3473-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-49-de-27-de-setembro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 53, de 29 de setembro de 2011 (Revogada


pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Altera o § 1º do art. 3º e o art. 8º da Resolução nº 9, de 2 de março de
2011, o art. 1º da Resolução nº 20, de 6 de maio de 2011, e o § 3º do art.
3º da Resolução nº 25, de 24 de maio de 2011, todas do Conselho
Deliberativo do FNDE.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3479-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-53-de-29-de-setembro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 54, de 19 de outubro de 2011


Estabelece os critérios e os procedimentos para a participação das
Instituições Federais de Ensino Superior na implementação do Programa
Escola Aberta, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3480-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-54-de-19-de-outubro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 63, de 16 de novembro de 2011


Autoriza destinação de recursos financeiros, em 2012, nos moldes e sob a
égide do normativo do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) que
estiver em vigor no referido exercício, às escolas públicas estaduais e
distritais de ensino médio selecionadas pelas respectivas secretarias de
educação que aderirem ao Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), com
vistas a apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares
inovadoras nesse nível de ensino. Alterada pela Resolução/CD/FNDE nº 9, de
23 de maio de 2012.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3490-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-63-de-16-de-novembro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 67, de 25 de novembro de 2011


Altera a Resolução/CD/FNDE nº 54, de 19/10/2011, que estabelece os
critérios e os procedimentos para a participação das Instituições Federais de
Ensino Superior na implementação do Programa Escola Aberta, da Secretaria

196
de Educação Básica do Ministério da Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3495-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-67-de-25-de-novembro-de-2011

Resolução/CD/FNDE nº 68, de 25 de novembro de 2011


Altera a Resolução CD/FNDE nº 49 de 27 de setembro de 2011, que
estabelece critérios e procedimentos para participação das Instituições de
Ensino Superior – IES na implementação do Programa Mais Educação, da
Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3496-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-68-de-25-de-novembro-de-2011

Medida Provisória nº 562, de 20 de março de 2012


Convertida na Lei nº 12.695, de 2012.
Dispõe sobre o apoio técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de
Ações Articuladas, altera a Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009, para
incluir os polos presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil na
assistência financeira do Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a Lei no
11.494, de 20 de junho de 2007, para contemplar com recursos do FUNDEB
as instituições comunitárias que atuam na educação do campo, altera a Lei
no 10.880, de 9 de junho de 2004, para dispor sobre a assistência financeira
da União no âmbito do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para
Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, e dá outras providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Mpv/562.htm

Resolução/CD/FNDE nº 7, de 12 de abril de 2012


Dispõe sobre os procedimentos de adesão e habilitação e as formas de
execução e prestação de contas referentes ao Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3517-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-7-de-12-de-abril-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 21, de 22 de junho de 2012


Destina recursos financeiros, nos moldes e sob a égide da
Resolução/CD/FNDE nº 7 de 12/4/2012, a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, para assegurar que essas realizem atividades
de educação integral e funcionem nos finais de semana, em conformidade
com os Programas Mais Educação e Escola Aberta.
197
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3550-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-21-de-22-de-junho-de-2012

Lei nº 12.695, de 25 de julho de 2012


Conversão da Medida Provisória nº 562, de 2012 - Dispõe sobre o apoio
técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de Ações Articuladas;
altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para incluir os polos
presenciais do sistema Universidade Aberta do Brasil na assistência financeira
do Programa Dinheiro Direto na Escola; altera a Lei nº 11.494, de 20 de
junho de 2007, para contemplar com recursos do FUNDEB as instituições
comunitárias que atuam na educação do campo; altera a Lei nº 10.880, de 9
de junho de 2004, para dispor sobre a assistência financeira da União no
âmbito do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à
Educação de Jovens e Adultos; altera a Lei nº 8.405, de 9 de janeiro de
1992; e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Lei_n12695.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 27, de 27 de julho de 2012


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes e sob a
égide da Resolução nº 7, de 12 de abril de 2012, a escolas públicas
municipais, estaduais e do Distrito Federal da educação básica, com
matrículas de alunos público alvo da educação especial em classes comuns
do ensino regular, que tenham sido contempladas com salas de recursos
multifuncionais em 2010 e 2011 e integrarão o Programa Escola Acessível em
2012.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3671-resolu%C3%A7%C3%A3o-
n%C2%BA-27-de-27-de-julho-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 30, de 3 de agosto de 2012


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes e sob a égide
da Resolução nº 7, de 12 de abril de 2012, a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, que possuam alunos matriculados no ensino
fundamental e médio registrados no censo escolar do ano anterior ao do
atendimento, com vistas a assegurar a realização de atividades culturais, por
intermédio do Mais Cultura nas Escolas, de forma a potencializar as ações
dos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3705-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-30,-de-3-de-agosto-de-2012
198
Resolução/CD/FNDE nº 32, de 13 de agosto de 2012 – Texto
Retificado
Destinar recursos financeiros de custeio e de capital, nos moldes e sob a
égide da Resolução nº 7, de 12 de abril de 2012, a escolas municipais,
estaduais e distritais da rede pública de ensino da educação básica,
localizadas no campo, a fim de garantir o abastecimento de água em
condições apropriadas para consumo e esgotamento sanitário.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3751-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-32,-de-13-de-agosto-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 36, de 21 de agosto de 2012


Destinar recursos financeiros, nos moldes e sob a égide da Resolução nº 7,
12 de abril de 2012, a escolas públicas municipais, estaduais e distritais,
localizadas no campo, que tenham estudantes matriculados no ensino
fundamental, a fim de propiciar adequação e benfeitoria na infra-estrutura
física dessas unidades educacionais, necessárias à realização de atividades
educativas e pedagógicas voltadas à melhoria da qualidade do ensino e à
elevação do desempenho escolar.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3752-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-36,-de-21-de-agosto-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 50, de 25 de outubro de 2012


Estabelece critérios e procedimentos para participação das Instituições
Públicas de Ensino Superior – IPES no que diz respeito à formação
continuada e pesquisa no âmbito do Programa Mais Educação, da Secretaria
de Educação Básica do Ministério da Educação.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/3900-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-50,-de-25-de-outubro-de-2012

Resolução/CD/FNDE nº 5, de 7 de março de 2013


Dispõe sobre o recebimento das prestações de contas do Programa Dinheiro
Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar
(PNATE) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), relativas às
competências de 2011 e 2012, e dá outras providências.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/4132-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-5,-de-7-de-mar%C3%A7o-de-2013

199
Resolução/CD/FNDE nº 9, de 28 de março de 2013
Altera a Resolução/CD/FNDE nº 5, de 7 de março de 2013.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_09_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 10, de 18 de abril de 2013 2013 (Revogada


pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Dispõe sobre os critérios de repasse e execução do Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE), em cumprimento ao disposto na Lei 11.947, de 16 de
junho de 2009.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_10_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 11, de 7 de maio de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e distritais, que tenham a partir de 10 (dez)
estudantes na faixa etária de 12 a 17 anos matriculados no ensino
fundamental e/ou médio, a fim de favorecer a disseminação da prática
esportiva e o desenvolvimento de valores olímpicos e paraolímpicos entre os
jovens e adolescentes, numa perspectiva de formação educativa integral que
concorra para a elevação do desempenho escolar e esportivo dos alunos, no
âmbito do Programa Atleta na Escola.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_11_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 19, de 21 de maio de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal da educação básica, com
matrículas de alunos público alvo da educação especial em classes comuns
do ensino regular, que tenham sido contempladas com salas de recursos
multifuncionais.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_19_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 34, de 6 de setembro de 2013


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, para assegurar que essas realizem atividades
de educação integral e funcionem nos finais de semana, em conformidade
com o Programa Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_34_6_9_2013.pdf

200
Resolução/CD/FNDE nº 31, de 22 de julho de 2013
Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), às escolas
públicas dos Estados e do Distrito Federal de ensino médio selecionadas
pelas respectivas secretarias de educação que aderirem ao Programa Ensino
Médio Inovador (ProEMI), com vistas a apoiar e fortalecer o desenvolvimento
de propostas curriculares inovadoras nesse nível de ensino.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_31_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 32, de 2 de agosto de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e distritais, localizadas no campo, que tenham
estudantes matriculados nas escolas de educação básica, a fim de propiciar
adequação e benfeitoria na infraestrutura física dessas unidades
educacionais, necessárias à realização de atividades educativas e
pedagógicas voltadas à melhoria da qualidade do ensino e à elevação do
desempenho escolar.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_32_pdde_2-8-2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 33, de 9 de agosto de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e distritais da educação básica, localizadas no
campo, a fim de garantir abastecimento de água em condições apropriadas
para consumo e esgotamento sanitário nas unidades escolares beneficiadas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_33_pdde_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 40, de 16 de outubro de 2013


Altera o Parágrafo 5º do Artigo 4º da Resolução nº 34, de 6 de setembro de
2013 que destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas municipais, estaduais e do Distrito Federal, para assegurar que
essas realizem atividades de educação integral e funcionem nos finais de
semana, em conformidade com o Programa Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_40_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 49, de 11 de dezembro de 2013


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas

201
públicas da educação básica para implementação do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE Escola).
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_cd_49_2013.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 56, de 13 de dezembro de 2013


Altera o artigo 3º da Resolução CD/FNDE nº 33, de 9 de agosto de 2013.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/5146-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-n%C2%BA-56,-de-13-de-dezembro-de-2013

Resolução/CD/FNDE nº 4, de 31 de março de 2014


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do PDDE, a escolas públicas municipais, estaduais e do
Distrito Federal, que possuam alunos matriculados no ensino fundamental e
médio registrados no censo escolar do ano anterior ao do atendimento, com
vistas a assegurar a realização de atividades culturais, por intermédio do
Mais Cultura nas Escolas, de forma a potencializar as ações dos Programas
Mais Educação e Ensino Médio Inovador.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n04_31032014.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 5, de 31 de março de 2014 (Revogada pela


Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Dispõe sobre a efetivação das transferências de recursos, destinados ao
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e demais ações vinculadas
referentes ao exercício 2014.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n05_31032014.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 13, de 20 de maio de 2014


Altera e inclui dispositivos no Art. 2º da Resolução/CD/FNDE nº 21, de 3 de
junho de 2013.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n13_20052014.pdf

Resolução/CD/FNDE nº 14, de 9 de junho de 2014


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, para assegurar que essas realizem atividades
de educação integral e funcionem nos finais de semana, em conformidade
com o Programa Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n14_09062014.pdf

202
Resolução/CD/FNDE nº 15, de 10 de julho de 2014 (Revogada pela
Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Dispõe sobre as prestações de contas das entidades beneficiadas pelo
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e suas ações agregadas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n15_10072014.pdf

Resolução/CD/FNDE/MEC nº 18, de 3 de setembro de 2014


Dispõe sobre a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas
públicas da educação básica, a fim de favorecer a melhoria da qualidade de
ensino e a promoção da sustentabilidade socioambiental nas unidades
escolares.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n18_03092014.pdf

Resolução/CD/FNDE/MEC nº 25, de 12 de dezembro de 2014


Dispõe sobre a transferência de recursos financeiros na categoria de custeio,
nos moldes operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na
Escola (PDDE), às escolas do ensino fundamental, participantes do Programa
Mais Educação que optarem por desenvolver a atividade Esporte da
Escola/Atletismo e múltiplas vivências esportivas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n25_12122014.pdf

Resolução/CD/FNDE/MEC nº 2, de 30 de março de 2015


Altera o § 3º do art. 2º da Resolução nº 15, de 10 de julho de 2014, do
Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação-
FNDE, que dispõe sobre as prestações de contas das entidades beneficiadas
pelo Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE e de suas ações agregadas.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/6336-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-
fnde-mec-n%C2%BA-2,-de-30-de-mar%C3%A7o-de-2015

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 9, de 1º de outubro de 2015


Estabelece os documentos legais exigidos para efetivação das transferências
de recursos oriundos do orçamento fiscal e da seguridade social da União, no
âmbito do FNDE.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n09_01102015.pdf

203
Resolução CD/FNDE/MEC Nº 16, de 9 de dezembro de 2015
(Revogada pela Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Dispõe sobre a transferência de recursos e a utilização de saldos nas contas
bancárias para fins de cálculo dos valores a serem transferidos às escolas
beneficiárias do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n16_09122015.pdf

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 2, de 14 de abril de 2016


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, a fim de contribuir para que estas realizem
atividades de educação em tempo integral, em conformidade com o
Programa Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n02_14042016.pdf

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 4, de 25 de outubro de 2016


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, a escolas públicas estaduais e
do Distrito Federal, a fim de apoiar e fortalecer o desenvolvimento de
propostas curriculares inovadoras, em conformidade com o Programa Ensino
Médio Inovador.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n04_25102016%20(1).p
df

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 5, de 25 de outubro de 2016


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, a escolas públicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal, a fim de contribuir para que estas realizem
atividades complementares de acompanhamento pedagógico, em
conformidade com o Programa Novo Mais Educação.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n05_25102016.pdf

Resolução CD/FNDE/MEC Nº 8, de 16 de dezembro de 2016 Altera as


Resoluções nºs 10, de 18 de abril de 2013, e 16, de 9 de dezembro de 2015,
do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (CD/FNDE), e dá outras providências.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_FNDE_n08_16122016.pdf

204
Resolução CD/FNDE/MEC Nº 10, de 9 de agosto de 2017
Dispõe sobre a prorrogação do prazo para a Entidade Executora prestar
contas no Sistema de Gestão de Prestação de Contas - SiGPC,
exclusivamente com relação aos valores repassados no exercício de 2016, no
âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, do Programa
Nacional ao Transporte do Escolar - PNATE e do Programa Dinheiro Direto na
Escola - PDDE.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20N%2010%20DE%2009%20
DE%20AGOSTO%202017.pdf

Resolução Nº 16, de 07 de dezembro de 2017


A Resolução n.° 16, de 7 de dezembro de 2017, do Programa de Fomento às
Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), foi publicada no Diário
Oficial em 11 de dezembro de 2017.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resoluo%20n%2016%20de%207%20de
%20dezembro%20de%202017.pdf

Resolução n.° 18 de 27 de dezembro de 2017


Autoriza a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, a escolas
públicas municipais e estaduais do estado do Rio de Janeiro, para apoiar a
realização, especialmente nos finais de semana, de atividades
complementares de acompanhamento pedagógico e/ou nos campos das
artes, cultura, esporte e lazer, no âmbito do Programa Emergencial de Ações
Sociais para o Estado do Rio de Janeiro e os seus municípios.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resoluo%20n%2018%20de%2027.12.201
7%20-
%20Emergencial%20Rio%20de%20Janeiro%20Proc%20SEI%20n%2023034
.054254-2017-11%20(1).pdf

Resolução nº4, de 23 de fevereiro de 2018


Altera a Resolução CD/FNDE no 18, de 27 de dezembro de 2017, que
autoriza a destinação de recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, a escolas
públicas municipais e estaduais do estado do Rio de Janeiro, para apoiar a
realização, especialmente nos finais de semana, de atividades
complementares de acompanhamento pedagógico e/ou nos campos das
artes, cultura, esporte e lazer, no âmbito do Programa Emergencial de Ações
Sociais para o Estado do Rio de Janeiro e os seus municípios, para alcançar
demais regiões do estado do Rio de Janeiro além da região metropolitana.

205
file:///C:/Users/55819/Downloads/Resolucao_n__4_de_23_de_fevereiro_de_
2018.pdf

Resolução nº 6, de 27 de fevereiro de 2018 (Revogada pela


Resolução CD/ FNDE n.° 15/2021)
Acrescenta e altera dispositivos da Resolução CD/FNDE nº 10, de 18 de abril
de 2013, do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação - CD/FNDE.
file:///C:/Users/55819/Downloads/resolucao_6.pdf

Resolução CD/FNDE nº 7, de 22 de março de 2018


Autoriza a destinação de recursos. Autoriza a destinação de recursos
financeiros para cobertura de despesas de custeio, nos moldes operacionais
e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às
unidades escolares públicas municipais, estaduais e distritais que possuam
estudantes matriculados no 1o ano ou no 2o ano d o ensino fundamental
regular, por intermédio de suas Unidades Executoras Próprias - UEx, a fim de
garantir apoio adicional ao processo de alfabetização, no que se refere à
leitura, escrita e matemática, no âmbito do Programa Mais Alfabetização.
file:///C:/Users/55819/Downloads/Programa%20Mais%20Alfabetizao%20%2
0Resoluo%20CDFNDE%20%20n%207%20de%2022032018%20(1).pdf

Resolução nº 21, de 14 de novembro de 2018


Destina recursos financeiros, nos moldes operacionais e regulamentares do
Programa Dinheiro Direto na Escola, a escolas públicas estaduais e distritais,
a fim de apoiar a implementação do Novo Ensino Médio e a realização da
avaliação de impacto do Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio
em Tempo Integral.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20-
%20PDDE%20Novo%20Ensino%20Mdio.pdf

Resolução nº 2, de 20 de abril de 2021


Dispõe sobre os critérios para destinação de recursos financeiros, nos moldes
operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola -
PDDE, a escolas públicas municipais, estaduais e distritais da educação
básica do campo, indígenas e quilombolas, localizadas na zona rural, para
garantir o abastecimento de água em condições apropriadas ao consumo e o
esgotamento sanitário nas unidades escolares beneficiadas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20N%2002%20DE%2020%20
DE%20ABRIL%20DE%202021.pdf

206
Resolução nº 5, de 20 de abril de 2021
Dispõe sobre os critérios de destinação de recursos financeiros, nos moldes
operacionais e regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola -
PDDE, a escolas públicas municipais, estaduais e distritais da educação
básica, localizadas na zona rural (campo, indígenas e quilombolas), a fim de
propiciar adequação e benfeitoria na infraestrutura física das unidades
escolares beneficiadas.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20N%2005%20DE%2020%20
DE%20ABRIL%20DE%202021.pdf

Resolução nº 6, de 20 de abril de 2021


Dispõe sobre a implementação das medidas necessárias à operacionalização
das ações de fornecimento de recursos via Programa Dinheiro Direto na
Escola - PDDE, para atuação de assistentes de alfabetização e de cobertura
de outras despesas de custeio, no âmbito do Programa Tempo de Aprender.
file:///C:/Users/55819/Downloads/RESOLUO%20N%2006%20DE%2020%20
DE%20ABRIL%20DE%202021-1.pdf

Resolução nº 10, de 23 de julho de 2021


Dispõe sobre os critérios e as formas de transferência, execução e prestação
de contas dos recursos financeiros, nos moldes operacionais e
regulamentares do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, as escolas
públicas estaduais, municipais e distritais, participantes dos Eixos Apoio
Técnico e Financeiro e Valorização de Boas Práticas do Programa Brasil na
Escola, instituído pela Portaria MEC nº 177, de 30 de março de 2021.
https://www.fnde.gov.br/index.php/programas/programas-do-
livro/legislacao/item/14188 resolu%C3%A7%C3%A3o-n%C2%BA-10,-de-23-
de-julho-de-2021

Resolução nº 14, de 16 de setembro de 2021


Dispõe sobre a repactuação dos recursos financeiros disponíveis nas contas
bancárias vinculadas ao Programa Dinheiro Direto na Escola para o apoio ao
retorno presencial das atividades de ensino e aprendizagem, em todos os
níveis, etapas, anos/séries e modalidades da educação básica nacional, em
decorrência da pandemia de Covid-19.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/14210-resolu%C3%A7%C3%A3o-
n%C2%BA-14,-de-16-de-setembro-de-2021

207
Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2021
Dispõe sobre as orientações para o apoio técnico e financeiro, fiscalização e
monitoramento na execução do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE,
em cumprimento ao disposto na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009.
https://www.fnde.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/institucional/legislacao/item/14211-resolu%C3%A7%C3%A3o-
n%C2%BA-15,-de-16-de-setembro-de-2021

208
APÊNDICE B

LINKS DAS IMAGENS


ÍCONES

Iconografia:
https://br.freepik.com/vetores-gratis/icone-de-e-
learning_4663491.htm#page=5&query=icon+learning&position=11.

Infográfico 7 ao 12:
https://as1.ftcdn.net/v2/jpg/01/13/94/12/500_F_113941271_OR0KpfV2cu3N
SciDRbGaAfTJ7uJi6wJK.jpghttps://as1.ftcdn.net/v2/jpg/01/86/24/48/500_F_1
86244856_9WnHU80eieBwSP5COAlM4A2ZzMQcUlzT.jpg

Infográficos 14:
https://as1.ftcdn.net/v2/jpg/01/86/24/48/500_F_186244856_9WnHU80eieBw
SP5COAlM4A2ZzMQcUlzT.jpg

Infográficos 15:
https://image.flaticon.com/icons/png/512/1208/1208163.png

IMAGENS DO TEXTO

Imagem 1:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/af0578fb9c8a1e1f83358bb59
d3dc13b_M.jpg?t=1365619331

Imagem 2:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/235dc64fa9f92cc45d5bf241e
186f82e_M.jpg?t=1612558933

Imagem 3:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/aad2f2057d1998b84902f797
28c6ee6d_M.jpg?t=1413234192

209
Imagem 4:
http://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/a8a00919b0728c3df39d234e9
74db40c_M.jpg?t=1428408345

Imagem 5:
https://www.fnde.gov.br/educacaocorporativa/images/multimidia/PDDE.JPG

Imagem 6:
http://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/e6af2db3b6073e3d601f12b6d
1ff9a58_M.jpg?t=1609943481

Imagem 7:
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2016/alfabetizacao_foto11ou
t.jpg

Imagem 8:
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2016/alfabetizacao_foto11ou
t.jpg

Imagem 9:
http://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/02f10c32b32476c4cb77ee205
fa7b331_M.jpg?t=1539699564

Imagem 10:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/30d261a62fa4752e9b13efde
31da0dd5_M.jpg?t=-62169984000

Imagem 11:
https://www.fnde.gov.br/media/k2/items/cache/ed57a8624d53ba024fea81ed
fac00f7a_M.jpg?t=1614780648

Imagem da Atividade Avaliativa:


https://br.freepik.com/fotos-gratis/conceito-de-educacao-com-material-
escolar-em-
branco_9178601.htm#page=1&query=material%20de%20estudo&position=
41&from_view=search

210
IMAGENS LARANJA:

https://br.freepik.com/fotos-gratis/vestuario-casual-de-jovem-empresaria-
freelance-usando-laptop-trabalhando-na-sala-de-estar-em-
casa_15113172.htm#page=1&query=estudo%20online&position=22

https://br.freepik.com/fotos-gratis/livro-com-fundo-de-placa-
verde_2244883.htm#page=4&query=study&from_query=estudy&position=1
2

https://image.freepik.com/fotos-gratis/simbolos-de-desenho-pessoa-saindo-
de-uma-lampada-em-cima-de-um-livro_1232-907.jpg

https://image.freepik.com/fotos-gratis/conceito-de-educacao-livros-e-laptop-
na-biblioteca_1150-10587.jpg

https://image.freepik.com/fotos-gratis/mulher-caucasiana-escrevendo-uma-
carta_53876-47106.jpg

https://image.freepik.com/fotos-gratis/alunos-na-licao_1098-15893.jpg

https://image.freepik.com/fotos-gratis/close-up-da-alegre-aluno-com-t-shirt-
vermelho_1098-3806.jpg

https://cdn.pixabay.com/photo/2017/02/28/01/05/classroom-
2104691_960_720.jpg

https://cdn.pixabay.com/photo/2016/05/24/17/02/i-am-a-student-
1412778_960_720.jpg

https://image.freepik.com/fotos-gratis/tres-alunos-da-escola-primaria-
andam-de-maos-dadas-menino-e-menina-com-bolsas-de-escola-atras-das-
costas-inicio-das-aulas-dia-quente-do-outono-de-volta-a-escola-pequenos-
primeiro-graders_1253-1134.jpg

https://image.freepik.com/fotos-gratis/focada-na-escola-primaria-afro-
americana-sentada-a-mesa-e-escrevendo-a-lapis_74855-16367.jpg

https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/01/00/38/man-
2562325_960_720.jpg
211
https://image.freepik.com/fotos-gratis/closeup-tiro-de-um-menino-negro-
escrevendo-em-um-caderno_181624-46286.jpg

https://cdn.pixabay.com/photo/2015/07/28/22/05/child-865116_960_720.jpg

https://image.freepik.com/fotos-gratis/mulher-lendo-algo-para-seus-
alunos_23-2148633356.jpg

https://br.freepik.com/fotos-gratis/menina-latina-de-cabelos-pensativos-
sentada-na-carteira-da-escola-e-desenhando-em-seu-
caderno_13996231.htm#page=1&query=alunos&position=4&from_view=sea
rch

https://cdn.pixabay.com/photo/2018/10/13/12/26/pencil-
3744152_960_720.jpg

https://cdn.pixabay.com/photo/2019/03/09/06/52/colorful-
4043742_960_720.jpg

https://image.freepik.com/fotos-gratis/professor-mostrando-a-um-aluno-
como-resolver-um-problema_23-2148672162.jpg

https://cdn.pixabay.com/photo/2016/11/18/16/49/books-
1835753_960_720.jpg

https://cdn.pixabay.com/photo/2018/10/13/12/27/pencil-
3744153_960_720.jpg

https://br.freepik.com/fotos-gratis/retrato-de-uma-estudante-universitaria-
afro-americana-feliz-segurando-cadernos-e-uma-mochila-sorrindo-e-em-pe-
sobre-um-fundo-
amarelo_16711895.htm#page=1&query=estudante&position=40&from_view
=search

212

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