1) A escravidão no Brasil teve início no século XVI durante o período colonial e consistiu na mão-de-obra forçada de milhões de africanos trazidos em navios negreiros.
2) Os portugueses escolheram mão-de-obra africana ao invés de indígenas porque os africanos já estavam acostumados ao sistema de produção mercantilista europeu e a escravidão de africanos era muito lucrativa para a coroa portuguesa.
3) A escravidão
1) A escravidão no Brasil teve início no século XVI durante o período colonial e consistiu na mão-de-obra forçada de milhões de africanos trazidos em navios negreiros.
2) Os portugueses escolheram mão-de-obra africana ao invés de indígenas porque os africanos já estavam acostumados ao sistema de produção mercantilista europeu e a escravidão de africanos era muito lucrativa para a coroa portuguesa.
3) A escravidão
1) A escravidão no Brasil teve início no século XVI durante o período colonial e consistiu na mão-de-obra forçada de milhões de africanos trazidos em navios negreiros.
2) Os portugueses escolheram mão-de-obra africana ao invés de indígenas porque os africanos já estavam acostumados ao sistema de produção mercantilista europeu e a escravidão de africanos era muito lucrativa para a coroa portuguesa.
3) A escravidão
1) A escravidão no Brasil teve início no século XVI durante o período colonial e consistiu na mão-de-obra forçada de milhões de africanos trazidos em navios negreiros.
2) Os portugueses escolheram mão-de-obra africana ao invés de indígenas porque os africanos já estavam acostumados ao sistema de produção mercantilista europeu e a escravidão de africanos era muito lucrativa para a coroa portuguesa.
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Diferencial Pré-ENEM
ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Seja a Diferença! Disciplina: HISTÓRIA Professor(a): ADRIELE SILVA
eram práticas distintas, e a escravidão
A escravidão no Brasil teve início no século XVI, empreendida por portugueses, espanhóis, durante o Período Colonial, e consistiu no uso da holandeses e ingleses tornou-se um intenso mão-de-obra forçada de mulheres e homens negócio lucrativo. africanos. Essas pessoas foram retiradas a força Outro fator importante que impulsionou a busca dos muitos grupos étnicos dos quais faziam parte por mão-de-obra na África, foi o fato de que a no continente africano e trazidas ao Brasil nos Coroa não permitia a escravização dos chamados navios negreiros. nativos no Brasil. Isso porque, desde os A escravidão foi uma prática que perdurou por primeiros anos da colônia, grande parte dos longos anos, tornando-se uma estrutura que indígenas fora catequizada pelos jesuítas, que influenciou muito a formação do Brasil, em os consideravam “homens com alma”, apesar de sua política, economia e sociedade. atrasados. Os negros africanos, ao contrário, É importante começar pontuando que desde o eram considerados pelos jesuítas como “homens começo da Idade Moderna, com as grandes sem alma”. navegações e a expansão marítima na A própria Igreja Católica justificava a Europa, as potências europeias mantinham escravidão africana, alegando que os negros relações com o continente africano. africanos sofriam de uma maldição bíblica, a No início do Século XVI, as atenções expulsão de Cam e seus filhos por Noé e a portuguesas voltaram-se para a América determinação de que estes seriam sempre Portuguesa. Na tentativa de firmar a escravos dos senhores das terras. Segundo a colonização, garantir a presença portuguesa e passagem bíblica, estes servos estariam para impedir invasões estrangeiras, começaram o sempre marcados pela pele. Em nenhum cultivo de açúcar, dando início, em 1530, ao Ciclo momento, a passagem diz que a marca era a da Cana-de- Açúcar. pele negra. Entretanto, a Igreja Católica Para alavancar esse processo, era necessário prontamente fez essa interpretação a fim de ter grandes quantidades de mão-de-obra. Mas, desumanizar os negros africanos e justificar as porque os portugueses foram buscar um enorme violências que sobre eles eram acometidas. contingente humano em um continente distantes, Pode-se pontuar também que, os índios, por ao invés de utilizar o trabalho dos nativos serem nativos e conhecerem bem as indígenas? terras, tinham muito mais facilidade que os Alguns fatores influenciaram para que a escolha africanos para fugir. Além disso, o uso do fosse por escravizar os africanos, principalmente. trabalho indígena não era lucrativo para a Coroa. Em primeiro lugar, a forma de produção dos Enquanto isso, o tráfico atlântico tornou-se indígenas não era condizente com a do uma atividade muito rentável para a Coroa sistema mercantilista europeu, pois estavam Portuguesa, por conta dos impostos cobrados acostumados a produzir apenas para o próprio aos traficantes de escravizados. Sendo assim, o consumo. Por não entender a função desse tipo translado de pessoas negras africanas se tornou de trabalho exaustivo, a mão-de-obra indígena um dos mais lucrativos comércios naqueles tornou-se menos eficaz. tempos. Enquanto isso, grande parte da população O Tráfico Atlântico africana já trabalhava em um sistema de O tráfico atlântico foi responsável pela retirada de produção mercantilista aplicado nas ilhas e costa quase 13 milhões de pessoas do continente africanas. É importante pontuar que já existia africano. Dessas, mais de 5 milhões vieram para escravidão na África antes da escravização o Brasil. O porto do Rio de Janeiro foi o porto que imposta pelos europeus. Entretanto, mais recebeu africanos escravizados no mundo.
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Durante a trajetória nos navios, muitos homens, mulheres e crianças morriam no caminho. Isso por conta da superlotação, das péssimas condições higiênicas e pela falta de comida.
A resistência e o fim da escravidão
Desde o princípio da escravidão, a população negra africana empreendeu várias tentativas “Navio negreiro” do artista Rugendas. de resistência e fuga. Foram sempre Nas muitas rotas traçadas pelos traficantes de extremamente reprimidos, mas obtiveram escravizados, negros de diversas etnias foram sucessos em muitas ocasiões. transportados para o Brasil. Alguns dos mais Exemplo disso foram os conhecidos foram os bantus, sudaneses, e inúmeros quilombos organizados entre os guineanos-sudaneses muçulmanos. escravizados fugidos e que constituíram uma A prática da escravidão grande força de resistência à escravidão. Além Ao chegarem aos portos brasileiros, por conta de disso, as estratégias que englobaram a sua condição debilitada, os negros tinham sua manutenção de sua cultura, tradição e costumes pele limpa, os cabelos cortados e a pele untada - assim como a formação de famílias - de óleo. Nesse momento, era oferecida uma representaram formas de sobreviver e resistir à alimentação mais consistente também. violência que lhes era imposta. Eram classificados por sua idade e sexo e eram Negros que trabalhavam como escravos de levados para os comércios a céu aberto, onde ganho frequentemente conseguiam comprar sua eram comprados. O comércio era também feito própria liberdade. Havia também pessoas em frequentemente pelos anúncios de jornais e os condições sociais mais altas que eram contra a homens adultos eram os cativos mais caros. escravidão e compravam a liberdade dos Os escravizados trabalhavam nos latifúndios de escravos que podiam. A partir de algumas produção de café, nas minas de ouro e diamante, brechas, negros e seus descendentes nos serviços domésticos e, quando na cidade, conseguiram conquistar outros espaços que não como “escravos de ganho”. Estes último o de “escravos” ainda dentro da ordem realizavam pequenos comércios e serviços nos escravocrata. espaços urbanos. A partir da metade do século XIX, a escravidão A escravidão foi um processo imensamente passou a ser contestada pela Inglaterra. Isso violento. A mão-de-obra negra africana era porque, estava interessada na expansão de seu submetida a longas jornadas de trabalho, sem mercado consumidor no Brasil e, em meio a sua alimentação e condições de vida adequadas. ação imperialista na África, não via vantagens no Tudo o que produziam era tomado pelos tráfico atlântico brasileiro. senhores e não eram remunerados por seu A pressão para a abolição também foi interna. trabalho. Os movimentos abolicionistas se intensificaram Além disso, eram aplicadas várias formas neste momento a partir da ação de negros de castigo físico como punição ao mau- libertos e da classe média branca do país. Nesse comportamento ou à baixa produtividade, como momento surgiram discursos abolicionistas e as chibatadas no tronco, os açoites, o uso de republicanos favoráveis a uma economia mais correntes e de muitos outros atos que visavam dinâmica a partir da mão-de-obra livre e de um humilhar e violentar essa população. As mulheres sistema político mais moderno. negras escravizadas foram vítimas de inúmeros atos de violência sexual.
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Mediante às pressões internas e externas, foram adotadas leis que levaram, gradativamente, ao fim da escravidão no Brasil: 1850 - Lei Eusébio de Queiroz: proibição do tráfico negreiro; 1871 - Lei do Ventre Livre: determinou que os filhos nascidos de mulheres escravizadas, nasciam livres. Porém, o senhor permanecia responsável por essa criança até que ela atingisse 21 anos; fazendo com que permanecessem trabalhando em regime de escravidão, apesar da lei; 1885 - Lei dos Sexagenários: determinou a libertação dos escravizados que tivessem 60 anos ou mais. Essa lei, entretanto, era mais vantajosa para os senhores do que para os escravizados, uma vez que eram poucos os negros escravizados que chegavam a essa idade e os que chegavam, já não eram produtivos nas fazendas; 1888 - Lei Áurea: Lei assinada em 13 de maio, enquanto Dom Pedro II viajava, por sua filha, a Princesa Isabel. É por conta das resistências dos próprios escravizados, da pressão inglesa e do movimento abolicionista que a escravidão chegou ao fim em 13 de maio de 1888, com a assinatura da Lei Áurea. A lei, entretanto, não significou a inserção efetiva dessa população na sociedade que continuou a sofrer com as péssimas condições de vida e com o preconceito racial, mesmo após a suposta “libertação”.
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