Rev OUTUBRO Web
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Jovem
Sistema CNDL
Presidente - José César da Costa Conselho Superior
1º Vice-Presidente - Ivan Roberto Tauffer Nelson Soares Júnior, Alvaro Cordoval de Carvalho, Geraldo Magela
Gobbi Martins, Osmar Silveira, Jefferson Cidrão Massilon
Vice-Presidente - José Carlos Magalhães Pinto
Vice-Presidente - Francisco de Assis Costa Cavalcante Conselho Fiscal
Vice-Presidente - Eduardo Melo Catão João Batista de Assis Pereira, Jair Francisco Gomes, José de Oliveira
Barboza, Michel Oliveira Araújo, Eronaldo de Vasconcelos Maia,
Vice-Presidente - Geovar Pereira José Amaro Neto
Vice-Presidente RIG - Mauricio Stainoff
Superintendente - Marco Antônio de Oliveira Corradi
Diretor Adm. e Financeiro - Silvio Antonio Vasconcelos Souza
Gerente de Projetos e Eventos - Daniel Sakamoto
Diretor do DASPC - Francisco Freitas Cordeiro
Coordenador Nacional da CDL Jovem - Lucas Pitta Maciel
Conselho Deliberativo do SPC Brasil
Diretoria Especial Presidente - Bruno Selmi Dei Falci
Adjar Soares da Silva - Pernambuco
Vice-Presidente - Ralph Barauna Assayag
Antônio Davi Goveia - Tocantins
Frank Sinatra Santos Chaves - Minas Gerais Conselho de Administração do SPC Brasil
Maria do Socorro Teixeira Noronha - Maranhão
Presidente - Roque Pellizzaro Junior
Rubenir Nogueira Guerra - Acre
Vice-Presidente - Silvio Antonio de Vasconcelos Souza
Samoel Antônio de Mattos Junior - Paraná
Diretor Financeiro - Marcelo Salles Barbosa
Edição Ilustrações
Humberto Viana - [email protected] Toninho Euzébio
REGISTRO DE UM
EVENTO HISTÓRICO
U
ma das missões de uma -PB), relataram aos participantes identificar possíveis entraves para
revista é servir de docu- uma certeza: o Brasil, finalmente, o crescimento das empresas. Um
mento de memória, regis- está passando pela transforma- dos dados revelou que, para 96%
trar em suas páginas momentos ção liberal. dos empresários brasileiros, a alta
de relevância para seu público. É Seguindo outra função básica carga tributária e a complexidade
exatamente o que a revista Varejo do jornalismo, debater grandes do sistema de arrecadação repre-
s.a. faz nesta edição de outubro ao temas, nossa edição de outubro sentam uma barreira para o de-
levar aos seus leitores a cobertura traz uma matéria sobre a reforma senvolvimento de seus negócios.
do IV Fórum Nacional do Comér- tributária, a mais aguardada por Antecipando uma das da-
cio, ocorrido em Brasília, entre os empresários e consumidores. Nos- tas mais importantes do varejo,
dias 17 e 18 de setembro. sa reportagem falou com o de- a Black Friday, que acontece em
Tido como o maior evento putado Agnaldo Ribeiro (PP-PB), novembro, trazemos uma maté-
já realizado pela Confederação relator da proposta de reforma de ria que orienta os comerciantes a
Nacional de Dirigentes Lojistas autoria do deputado Baleia Rossi evitar problemas comuns na hora
(CNDL), o fórum entrou para a (MDB-SP), que tramita na Câmara de aderir às promoções. As dicas
história do varejo brasileiro como dos Deputados. Também ouvimos vão da identificação de produtos
marco de um novo tempo que se o consultor e ex-deputado José à definição de preços.
abre para o setor. Ao longo de Carlos Hauly, que falou sobre a Nossa mascote, o Tag, traz na
cinco páginas, nossa reportagem proposta que tramita no Senado. seção “Dicas do Tag” orientações
mostra por que os empresários Na seção “Estudos”, trazemos para uma das decisões que exigem
podem esperar um ciclo virtuoso o resultado da pesquisa Desafios mais cautela do empreendedor: a
para seus negócios. do Varejo, encomendada pela escolha do sócio. Essa escolha pre-
Nomes como o do ministro da CNDL e Serviço de Proteção ao cisa ser baseada em uma série de
Economia, Paulo Guedes, do se- Crédito (SPC Brasil), em parceria critérios analisados antes da for-
cretário especial de Previdência com o Serviço Brasileiro de Apoio malização de qualquer sociedade.
e Trabalho, Rogério Marinho, e do às Micro e Pequenas Empresas Desejamos a todos uma ótima
presidente da Frente do Comér- (Sebrae). O trabalho, divulgado leitura!
cio, Serviços e Empreendedoris- durante o IV Fórum Nacional do
Humberto Viana
mo, deputado Efraim Filho (DEM- Comércio, teve como objetivo Editor
A VANGUARDA DO
DESENVOLVIMENTO
E
stão em curso profundas transformações nacionais. O poder po-
lítico está mais difuso e novos atores emergem. Antigas estrutu-
ras econômicas são questionadas e modelos alternativos passam
a ser adotados. Poucos momentos foram ou serão tão instigantes e
desafiadores como o que estamos vivendo. É tempo de nos preparar-
mos para essa singularidade e sabermos que o privilégio de lidar com
os desafios implica responsabilidade.
Em momentos como esse, costumam se destacar aqueles que, aten-
tos às vibrações que os cercam, captam os contornos do mundo
que se anuncia.
E assim, atento, presente, forte e atuante, tem sido
o Sistema CNDL. A realização do IV Fórum Nacio-
nal do Comércio mostrou a potência da nossa
entidade.
A presença dos ministros da Economia,
Paulo Guedes, e da Justiça e Segurança
Pública, Sergio Moro, além de parlamen-
tares, secretários de governo e mais de
900 empresários de todo o país, mos-
trou que não estamos sozinhos em
nossa caminhada.
Antever a emergência de um novo
ciclo e elaborar a defesa de nossos in-
teresses nos coloca na vanguarda dos
que lutam pelo interesse nacional.
Aprendemos com nossos pales-
trantes, sempre preparados e imbu-
ídos de alta motivação. Absorvemos
informações valiosas que nos forçam
a elaborar raciocínios mais comple-
xos, confirmar convicções e refinar
nossos argumentos.
A mesma situação se deu na Se-
mana do Brasil. Nosso protagonismo
mostrou que, com trabalho, estratégia
e união, as vitórias são alcançadas.
Mais de 14.800 empresas de todo o
país aderiram à campanha no site ofi-
cial do governo. No Sistema CNDL,
Abraço,
José César da Costa humberto.viana@inpressoficina.com.br
Presidente da CNDL
(61) 3213 2006
5
Jovem
FATOS E DADOS
MAQUININHAS
De acordo com estudo desenvolvido pela Azulis, plataforma da Red
Ventures que oferece soluções e ferramentas digitais para microem-
preendedores individuais e pequenas e médias empresas, as buscas
no Google por maquininhas de pagamento aumentaram 129% nos úl-
timos cinco anos. O estudo completo ainda mostra que, desde 2006,
houve um crescimento de 789% nas pesquisas, ou seja, uma média
de 20% ao ano, número maior que o crescimento do Produto Interno
Bruto (PIB) ou da inflação.
AS MAIS DESEJADAS
A Interbrand, consultoria global de marcas, anunciou o ranking das 25 Marcas Brasileiras Mais Valiosas em
2019. As cinco primeiras posições são Itaú, Bradesco, Skol, Brahma e Banco do Brasil. Neste ano, duas novas
marcas integram o ranking: SulAmérica, ocupando a 21ª posição, com um valor de marca de R$ 554 milhões,
e a varejista Atacadão, com R$ 529 milhões, ocupando a 23ª posição.
Dezenove marcas da lista apresentaram uma variação positiva em 2019 e quatro tiveram crescimento
percentual relevante em seus valores de marca em comparação com 2018: Magalu, com 46%, apresentando
o salto mais expressivo do ranking; CVC e Localiza, ambas com 21%; e Assaí, que, mesmo tendo entrado na
classificação somente há um ano, apresentou um incremento de 20%.
28
Talk show
04 Palavra do presidente
A vanguarda do desenvolvimento 18 Dicas do Tag 34 Movimento varejo
Como acertar na escolha Outubro, o mês da CNDL
46 48
P
ara muita gente, o ano voou e quase não deu O VILÃO DOS DESORGANIZADOS
para sentir o tempo passar, mas o fato é que Em cada dez dívidas que serão pagas, quatro (42%)
faltam poucos meses para nos despedirmos são com o chamado “dinheiro de plástico”, que
de 2019. E fim de ano é sinônimo de consumo: o pe- cobra juros altíssimos em caso de atraso.
ríodo de festas se aproxima e muitos querem chegar As demais contas priorizadas serão as de
a esse período com o bolso mais cheio para gastar, telefone (20%), luz (18%), água (16%), em-
seja consigo, seja presenteando alguém. préstimos bancários (16%) e emprés-
Graças à liberação do Fundo de Garantia do Tem- timos com parentes ou amigos
po de Serviço (FGTS), isso será possível. Todo tra- (16%).
balhador contratado em regime CLT terá o direito
de sacar até R$ 500 por conta do FGTS, tanto das
inativas quanto das ativas.
Um levantamento feito pela Confederação Nacio-
nal de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que a
maior parte (38%) dos que têm direito aos saques
irá utilizar o dinheiro para quitar ou pagar parte
de dívidas que estão atrasadas. Isso significa que
aproximadamente dez milhões de brasileiros de-
vem “limpar o nome” e, dessa forma, voltarão ao
mercado de crédito.
A medida anunciada pelo governo é uma
grande oportunidade para quem está com a
vida financeira enrolada. É um dinheiro extra
que, se bem utilizado, vai aliviar o bolso de mui-
ta gente e contribuir para aquecer o comércio.
De acordo com a pesquisa, 45% dos trabalha-
dores que têm direito ao saque pretendem retirar os
recursos de suas contas. Confira os principais dados
do estudo:
POTENCIAL
Mais de dez milhões de brasileiros vão pagar dívi-
da com o FGTS.
33% vão investir, 24% vão cobrir despesas básicas,
17% vão fazer compras em supermercados e 13%
vão consumir produtos e serviços.
42% dos beneficiários das contas do FGTS possuem dívidas que não
superam R$ 1 mil. Isso quer dizer que boa parte vai conseguir zerar as
dívidas ou pelo menos abater parte importante das pendências.
SAIBA MAIS
VOCÊ SABE O QUE É FGTS?
Na prática, é uma poupança compulsória à qual
têm direito todos os trabalhadores contratados
pelo regime CLT, assim como trabalhadores rurais.
Mensalmente, o empregador deposita diretamen-
te em nome do trabalhador o equivalente a 8% do
seu salário. O valor só pode ser sacado em caso
de demissão sem justa causa, mas, agora, o governo
anunciou um saque único limitado a R$ 500 por conta.
A ERA DA INTERNET E OS
HÁBITOS DE CONSUMO
INFANTIS
Como lidar com as mudanças de
comportamento de consumo de
uma geração que já nasceu digital?
A
chegada dos últimos meses do ano dá a
largada para algumas das principais datas
comemorativas do país. O Dia das Crian-
ças aparece nesse ranking atrás apenas do Natal,
o campeão, e do Dia das Mães. Em 2018, foram
R$ 9,4 bilhões movimentados pelas pessoas
que presentearam crianças no mês de outu-
bro, segundo dados da Confederação Na-
cional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Comparados aos anos anteriores, a ex-
pectativa de vendas e o gasto médio do
brasileiro com o Dia das Crianças têm
apresentado queda. No entanto, agra-
dar o “miniconsumidor” é cada vez
mais o grande desafio do segmen-
to. As mudanças profundas que têm
sido observadas no comportamento
do consumidor se aplicam também às
crianças – ou, por que não, prin-
cipalmente a elas, que já nas-
ceram na era da internet.
Giovanna Jardim, mãe
T Presidente da CNDL, José César da Costa, o consultor Newmar Paul e o presidente da CDL Juiz de Fora, Marcos Tadeu Andrade
A
s atividades do Políticas Públicas 4.0 (PP reuniu lideranças do setor varejista para debater
4.0) atravessam o país e levam para os líde- temas como o cenário econômico, os impactos no
res do Sistema CNDL capacitação, debates varejo e o protagonismo empresarial, além de des-
e desenvolvimento. O convênio, firmado entre a Con- tacar as tecnologias que auxiliam as empresas na
federação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e nova era do consumo e a jornada de experiência
o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas do cliente.
Empresas (Sebrae), realizou no último mês quatro “O contexto associativista do Sistema CNDL é for-
encontros. Juiz de Fora (MG), Caldas Novas (GO), mado por líderes empresariais que se dedicam a me-
Bahia e Manaus (AM) receberam eventos do projeto. lhorar o ambiente de negócios do varejo, contribuindo
Em Juiz de Fora, cerca de 300 pessoas, entre li- com suas experiências pessoais e profissionais, que
deranças do Sistema CNDL, empresários, autorida- naturalmente são bastante heterogêneas, refletindo a
des e representantes políticos das esferas municipal, natureza dos seus mais de 500 mil associados. Dessa
estadual e federal, se reuniram no dia 30 de agosto forma, é importante consolidar fundamentos essen-
para debater o setor varejista. ciais para o desenvolvimento sustentável de negócios
O presidente da CNDL, José César da Costa, e empresas, estimulando os líderes a aplicar e propa-
participou do encontro, que fez parte da progra- gar tais conceitos dentro de suas esferas de influên-
mação da 26ª Convenção Estadual FCDL-MG e cia”, comentou o presidente da CNDL.
que o liga samente que fazem parte de um show de encantamento dos seus convi-
dados. Quem não sonha em vestir um uniforme e poder fazer tudo isso?
à tribo a Uma peça, além de lhe fazer sentir parte de algo maior, identifica o
profissional. Um médico usa jaleco, uma bailarina usa collant e assim
que você se por diante. Já pensou em chegar a um estabelecimento e não saber
quem trabalha ali? Ir a um restaurante e confundir garçom com cliente?
identifica A primeira impressão que fica de um lugar desses é de desorganização
e desconfiança.
Steve Jobs usava somente um modelo de roupa, porque acreditava
que isso fortalecia a sua marca pessoal, assim como Mark Zuckerberg. Ao
trabalhar fortemente na marca profissional, eles fortaleceram a pessoal.
Eu deixo uma pergunta para você: como quer ser lembrado?
COMO ACERTAR NA
ESCOLHA DO SÓCIO
Veja as orientações para uma das decisões
que exigem mais cautela do empreendedor
V
er o negócio crescer é um dos principais objetivos de um
empreendedor. Muitas vezes, para que isso aconteça,
é preciso que ele domine não só as características
do mercado em que atua, mas também certos conhecimen-
tos técnicos e teóricos, como recursos humanos, financeiros,
contabilidade, marketing e, claro, administração.
Quando essa sobrecarga de atividades atrapalha a ges-
tão do negócio, pode ser que esteja na hora de procurar
um sócio. Essa escolha precisa ser baseada em uma
série de critérios analisados antes da formali-
zação da sociedade.
A escolha de um parceiro, quando se
empreende por necessidade, é ainda
mais delicada. Vale a pena buscar sem-
pre uma avaliação mais aprofundada,
pois as consequências de uma escolha
errada irão durar por muito tempo.
Confira cinco orientações que o
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas (Sebrae) reuniu
para quem está no processo de
busca de sociedades:
cional.
A cerimônia de abertura foi
conduzida pelo próprio presi-
T O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o presidente da CNDL, José
César da Costa, e o deputado Charlles Evangelista
dente da República, Jair Bolso-
naro. Muito assediado e cercado
S
etembro foi um mês intenso para os dirigentes do Sistema cke, parceira da CNDL nas dis-
CNDL em Brasília. Entre eventos, reuniões e articulações com cussões e aprovação da Medida
representantes dos três poderes, o presidente da Confedera- Provisória da Liberdade Eco-
ção Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa, nômica, cuja revisão do texto
percorreu salões e gabinetes para ajustar as pautas de interesse do ficou sob sua responsabilidade,
setor varejista. e o ministro da Ciência e Tec-
Um dos encontros mais importantes foi com o presidente da nologia, Marcos Pontes. Costa
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O presidente da lembrou a importância da tec-
CNDL elogiou o trabalho do chefe do Legislativo à frente do pro- nologia e inovação no desen-
cesso de aprovação da reforma da previdência e formalizou o con- volvimento do varejo: “Não é
vite para que o parlamentar comparecesse ao IV Fórum Nacional mais possível pensar o comércio
do Comércio. como uma simples relação de
Costa também foi recebido pelo ministro do Turismo, Marcelo compra e venda. O mundo que
Álvaro Antônio, quando das tratativas de temas de interesse comum se abre exige dos empresários
entre o setor varejista e as políticas públicas do turismo. O ministro empenho no domínio das novas
agradeceu a visita e elogiou o trabalho que vem sendo feito pela formas de relação inauguradas
CNDL no fortalecimento do setor varejista, tão importante para o com o avanço tecnológico”.
A
Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas realizou objetivo de mapear entraves
um almoço, em Brasília, para debater a pauta do setor no Con- que impedem o aumento da
gresso Nacional e as oportunidades de negócios nos municípios. produtividade.
O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Estiveram presentes os se-
José César da Costa, participou do encontro, que contou com a presença nadores Izalci Lucas (PSDB-
de parlamentares, líderes e representantes de entidades do setor empre- -DF) e Katia Abreu (PDT-TO),
sarial. “Como principal entidade representativa do varejo nacional, co- os deputados federais Darci
nhecemos de perto as necessidades dos micro e pequenos empresários de Matos (PSD-SC), Afonso
no Brasil”, disse. “Atuamos para contribuir com propostas que possibi- Hamm (PP-RS), Newton Car-
litem o crescimento do setor, a geração de emprego e renda”, afirmou. doso (MDB-MG) e Isnaldo Bu-
O presidente da frente, senador Jorginho Mello, falou sobre a mo- lhões Jr. (MDB-AL), além do
bilização pelo emprego e produtividade, de iniciativa do Ministério da presidente do Sebrae, Carlos
Economia, em parceria com governos estaduais e o Serviço Brasileiro Melles, e do diretor técnico da
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). instituição, Bruno Quick.
V
encidas as primeiras etapas da reforma da previdência, as No Senado, o texto também
atenções do país se voltam agora para a reforma tributária, prevê a criação do IBS, mas com
seguramente um dos maiores desafios para a equipe eco- a extinção de nove tributos: IPI,
nômica do governo, parlamentares e representantes do setor pro- IOF, PIS/Pasep, Cofins, salário-
dutivo. Se a alteração das regras de aposentadoria se tornou quase -educação, Cide-combustíveis
um consenso nacional, as mudanças na aplicação de tributos devem (todos federais), ICMS (estadual)
esbarrar em interesses difusos e em questões de difícil solução. e ISS (municipal). De quebra, o
Se, por um lado, a carga tributária é compreendida como um IBS não tributaria medicamentos
enorme peso nas costas de empresários e trabalhadores, por outro, e alimentos.
existe o entendimento de que a arrecadação é hoje um dos maiores A revista Varejo s.a. falou com
problemas do Brasil. Achar o equilíbrio entre as necessidades de duas peças importantes nas are-
um Estado em petição de miséria e setores que não aguentam mais nas de discussões da reforma: um
pagar impostos passa a ser a missão de quem vai se debruçar sobre é protagonista do teatro político,
um dos mais complexos sistemas de arrecadação do mundo. o deputado Aguinaldo Ribeiro
Atualmente, existem duas propostas em discussão: uma na (PP-PB), relator da reforma tribu-
Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda à Constituição tária da Câmara, e o ex-deputado
(PEC) nº 45, e outra no Senado, a PEC nº 110. O governo federal federal Luiz Carlos Hauly, um dos
também estuda enviar uma proposta ao Legislativo, mas seu con- principais idealizadores da PEC
teúdo ainda é uma incógnita. Em comum, os textos do Parlamento nº 110. Confira!
SEMANA DO
BRASIL MOBILIZOU
O COMÉRCIO E TT Campo Grande - MS
AGRADOU OS
CONSUMIDORES
I
TT Campo Grande - MS
dealizada pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Pre-
sidência da República (Secom), a campanha Semana do Brasil foi
considerada um sucesso pelos seus realizadores. Dados da Secom
indicam que houve aumento de 11,3% nas vendas do varejo brasileiro em
comparação com o mesmo período do ano passado.
Os segmentos que mais se destacaram e puxaram o crescimento
das vendas foram os de cosméticos (+19,8%), móveis, eletroportáteis e
TT Campo Grande - MT
lojas de departamento (+12,6%), turismo e transporte (+6,6%), vestuário
e artigos esportivos (+6,1%) e supermercados e hipermercados (+4,5%).
Mais do que o aumento das vendas, o que chamou atenção foi a
mobilização do setor varejista. Levantamento feito pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) entre seus associados mostrou
um engajamento de aproximadamente 150 mil empresários.
Para o secretário especial de Comunicação Social da Presidência da
TT Florianópolis - SC
República, Fábio Wajngarten, a expressiva adesão foi o diferencial da
primeira edição da Semana do Brasil. “Tivemos uma resposta muito rá-
pida do comércio no sentido de que uma ação como essa era algo que
realmente faltava em setembro para alavancar vendas e a economia do
varejo. Os empresários acreditaram na ideia, se engajaram e o resultado
pode se tornar sustentável para os próximos anos”, analisa.
TT Florianópolis - SC
VENCENDO O MEDO
DA COMPRA PELA
INTERNET
O
faturamento projetado do comércio eletrônico para 2019 é de
R$ 79,9 bilhões, 16% maior em relação a 2018. Ainda assim, muita
gente tem receio desse tipo de transação. Um dado da ClearSale
exemplifica um motivo: 49% dos brasileiros já sofreram fraudes em car-
tões de crédito. Como identificar, então, os maiores medos do consumi-
dor e tranquilizá-lo? Confira!
Pagamentos - Quem está receoso de entrar para o mundo de com-
pras on-line se tranquiliza com um intermediador de pagamentos. As
plataformas atuais do mercado são confiáveis e têm investido na re-
lação tanto com o lojista quanto com o consumidor final, oferecendo
soluções tecnológicas com boa integração. Selos e certificados de se-
gurança, como Site Blindado e ClearSale, também colaboram.
Traga o consumidor para perto - Quanto melhor for a experiência
Carlos Alves
Diretor de Marketplace da virtual com o produto, mais confiança seu consumidor vai ter na sua
Associação Brasileira de Comércio
Eletrônico (ABComm), Head de
loja. Informe com precisão o tamanho, cores, texturas, usando boas
E-Commerce na Riachuelo e vice- fotos e vídeos, que mostrem vários ângulos e, se possível, o produto
presidente da ABLEC, sendo um
dos precursores dos shoppings em uso.
virtuais no país e o primeiro lojista a
integrar em uma mesma plataforma
Entrega - Permitir o cálculo do frete no carrinho, antes do che-
todos grandes players nacionais. ckout, ajuda o consumidor a saber com precisão quanto vai gastar.
Informe prazo e opções de entrega e disponibilize o código de rastre-
amento para que o comprador possa acompanhar seu pedido. Bus-
que parceiros confiáveis e eficientes de logística e, caso as entregas
tenham atraso, seja transparente na comunicação e evite deixar seu
cliente sem resposta.
Trocas - O medo de que o produto não seja como visto no site - ou,
em caso de vestuário e calçados, que não sirva - pode inibir muitas
compras. Se você já fez uma descrição detalhada e sedutora do pro-
duto, a resolução desse receio é fácil: informe as condições de troca e
devolução.
Pós-venda - A experiência compartilhada de um cliente satisfeito
pode mudar a opinião de um cliente indeciso. Certifique-se de que, em
sites como o Reclame Aqui, não existam queixas em aberto; mesmo
excelentes empresas estão sujeitas a receber reclamações. Nesse caso,
o importante é resolvê-las satisfatoriamente e de forma pública. No pró-
prio e-commerce e nas redes sociais da sua loja, invista em uma comu-
nicação de qualidade.
A HORA E A VEZ DO
VAREJO
IV Fórum Nacional do Comércio leva otimismo a
900 lideranças políticas e empresariais reunidas
em Brasília
Hauly também vê oportunidade na reforma tributária: “É preciso fazer, Ele apresentou o cenário encon-
com urgência, uma ação de simplificação e informatização na cobrança trado pelo atual governo: “Depa-
de impostos. Esses ajustes garantirão, sozinhos, milhões de empregos”. ramo-nos com uma situação de
Sant’Ana concordou: “A reforma econômica mais importante atual- dirigismo, de centralização em
mente é a reforma tributária, mais até do que a da previdência. Essa últi- Brasília. Nosso norte agora é a
ma resolve problema de caixa, mas em termos de estrutura precisamos sociedade aberta, com menos
de uma reforma tributária”. governo e mais espaço para a
iniciativa privada”.
CENÁRIO POLÍTICO PROMISSOR Para se referir ao tamanho do
O atual cenário político também foi tema dos debates do IV Fórum Estado, citou Paulo Guedes. “Nós
Nacional do Comércio. Foi consenso a ideia de que a atual legislatura temos que diminuir o tamanho
tem perfil restaurador. “É uma oportunidade única para avançar com da besta”, disse. “Para isso, temos
medidas que vão modernizar a estrutura política e econômica do Brasil”, que facilitar a vida de quem gera
disse o deputado Efraim Filho (DEM-PB) no Painel Político do fórum. emprego, diminuindo o controle
O deputado Felipe Franceschini (PSL-PR), que é presidente da Co- sobre o setor produtivo e des-
missão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos burocratizando sistemas, como o
Deputados, falou que sua gestão trabalha para que os projetos impor- e-Social”.
tantes para o país tenham prioridade na CCJ. “Procuramos indicar rela- A modernização das relações
tores favoráveis a essa agenda de reforma”, garantiu. de trabalho foi outro assunto que
Efraim Filho também chamou atenção para o espaço ocupado pe- passou pelo palco do fórum. O se-
las pautas varejistas na agenda congressual. “Antes, a indústria tinha o cretário especial de Previdência e
monopólio da agenda política, mas com frentes, como a do Comércio, Trabalho, Rogério Marinho, falou
passamos a levar para a arena do Parlamento as demandas desse setor aos convidados sobre sua visão
tão importante para o Brasil”, disse. das novas relações de trabalho.
Para ele, é fundamental que os varejistas sigam articulando para que Para ele, o Brasil tem uma opor-
as reformas propostas pelo governo sejam aprovadas com celeridade e, tunidade de reverter um quadro
com isso, o Brasil volte a crescer com sustentabilidade. que já dura 30 anos. “Pela primei-
ra vez, temos coragem e vontade
MODERNIZAÇÃO política para atacar um trambolho
Outro tema bastante debatido foi a modernização do Estado brasi- que passou a fazer parte da reali-
leiro. O secretário de Produtividade e Competitividade no Varejo, Car- dade brasileira”, disse, se referindo
los da Costa, fez uma palestra sobre produtividade e competitividade. às inúmeras regulamentações que
regem a relação entre o empreen-
dedor e o trabalhador.
Marinho citou como exemplo
as ações de governo para des-
travar as Normas Regulamenta-
doras (NRs) do trabalho. “São
35 normas criadas ao longo de
décadas que abrem espaço para
a possibilidade de aplicação de
mais de seis mil multas diferentes
para o empresário”, disse, lem-
Foto: Divulgação
“Mais de 85% das vendas ainda têm origem nas vitrines”, completou.
O mesmo pensa Garbin. O técnico da IBM apresentou exemplos de
lojas com ambiente totalmente digitalizado, sem caixas, sem utilização
TT Marcos Andrade, da Abiesv: “ 85% das
vendas têm origem nas vitrines” de dinheiro ou cartões. “As lojas vão ter que mudar, porque os seres hu-
manos estão mudando, mas elas não vão deixar de existir”.
O secretário também falou so- Já o dataminer da Distrito, Daniel Quandt, mostrou uma pesquisa
bre os sindicatos e a relação pro- que mapeou as empresas inovadoras do país. Ele apresentou start-ups
míscua que passaram a ter com que atendem às necessidades de pequenas e médias empresas, que,
o Estado: “Os sindicatos devem em sua opinião, são uma boa solução para quem não tem condições de
continuar existindo, mas para re- desenvolver inovações. “Para cada dor do varejista, é possível encontrar
presentar os legítimos interesses uma start-up”, afirmou.
dos seus associados, de forma in- Finalmente, Normando falou do poder da criatividade nos negócios.
dependente, não para ser deposi- “De que valem tecnologia e bons produtos se você não tem uma história
tários de partidos políticos”. para contar sobre eles?”, perguntou. “Uma história bem contada pode
O diretor de Registro Empre- reescrever a sua história e da sua empresa”. Um encerramento perfeito
sarial da Secretaria de Desburo- para o fórum, que, acima de tudo, quis escrever uma nova história para
cratização, Gestão e Governo Di- o varejo brasileiro.
gital do Ministério da Economia,
André Ramos, foi na mesma linha
e apresentou dados que mostram
que o Brasil ocupa o 140º lugar
no ranking mundial de abertura
de empresas.
Segundo ele, o governo está
trabalhando para reverter esse
quadro. Lembrou que, a partir de
outubro, a abertura de matrizes e
filiais de empresas não precisará
mais de registro em cada um dos
municípios em que se estabele-
Foto: Divulgação
LOJISTA NACIONAL
tamento da corrupção, “um cri-
me que tem um custo altíssimo
para o Brasil”. Admitiu a situação
precária dos presídios brasileiros,
Honraria homenageia empresas e mas refutou a ideia de que a po-
personalidades que contribuíram para o bom pulação carcerária é um proble-
funcionamento do comércio brasileiro ma. “A taxa de criminalidade ele-
vada mostra que não prendemos
O
ministro da Justiça, Sergio Moro, foi o grande homenageado suficientemente”.
no encerramento do IV Fórum Nacional do Comércio. Moro foi Moro falou da redução da crimi-
agraciado com o prêmio Mérito Lojista Nacional, considerado o nalidade desde que assumiu o mi-
“Oscar do Varejo”. A honraria homenageia as empresas, personalidades nistério e que reforçou as equipes
políticas e empresariais e meios de comunicação que mais contribuíram policiais vinculadas à Lava-Jato.
para o bom funcionamento do comércio brasileiro. No fim, o público o aplaudiu
O ministro recebeu a estatueta das mãos do presidente da Confede- efusivamente. Um convidado que
ração Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), José César da Costa, e foi deu ao IV Fórum Nacional do Co-
cumprimentado pelos 27 presidentes das federações do Sistema CNDL. mércio um encerramento à altu-
Moro agradeceu a homenagem, se disse honrado e lembrou a impor- ra do que foram os dois dias de
tância do setor varejista: “Esse é um dos setores mais importantes da evento, certamente o mais impor-
nossa economia, o que mais emprega. Esse prêmio é motivo de muito tante desde a sua criação.
O
mês de outubro marca a comemoração do aniversário da Con- “Nos últimos anos, nos prepara-
federação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Desde que foi mos para mudanças significativas
criada, em 21 de outubro de 1960, a entidade acompanha o mo- no comércio, como a Lei Geral de
vimento do comércio, do crédito e da política no Brasil. Surgida a partir Proteção de Dados e as novas
da expansão dos Clubes dos Dirigentes Lojistas, seu principal desafio é tecnologias que fomentam o se-
congregar nacionalmente as necessidades do comércio e desenvolver a tor”, avalia.
livre-iniciativa, sempre representando os interesses dos lojistas. No próximo ano, quando a
A tarefa vem sendo cumprida à risca. De fato, a CNDL sempre se po- CNDL completar 60 anos, está
sicionou ao lado de bandeiras importantes para o desenvolvimento do programada a criação do pro-
Brasil e do varejista. Ao longo de 59 anos, foram muitas as batalhas no jeto Memória, que pretende co-
campo político e econômico e as vitórias, grandiosas. Foi assim na luta lher depoimentos e organizar
contra a CPMF em 2007, na criação da Frente Parlamentar do Varejo e arquivos para o futuro Memorial
na quebra do duopólio da indústria de máquinas de cartões de crédito, do Varejo, com sede em Brasí-
ambas em 2010. lia. “A ideia é ter um espaço,
“Quando olhamos para trás é que percebemos a real dimensão da mesmo que modesto, onde o
CNDL”, diz seu presidente, José César da Costa. Para ele, a atuação que a varejista possa reconhecer sua
entidade vem tendo como representante das 27 federações que compõem história e sua importância para
o Sistema CNDL mostra que a instituição está mais forte do que nunca. o país”, diz Costa.
“Acho que a confederação chegou ao seu amadurecimento institu- Para Tauffer, fazer parte da
cional”, afirma. “Veja nossa participação em decisões como a aprova- CNDL também inclui a manuten-
ção do Cadastro Positivo, as mobilizações em torno da reforma da pre- ção dos valores da entidade. “É
vidência, o trabalho de aprovação da Medida Provisória da Liberdade um orgulho fazer parte dessa his-
Econômica. Hoje, somos reconhecidos como atores importantes nas tória e honrar o desafio de ajudar
grandes decisões nacionais”. a desenvolver uma entidade que
O vice-presidente da CNDL, Ivan Tauffer, concorda e lembra os es- é referência para o associativis-
forços da entidade em acompanhar as mudanças impostas pelo tempo. mo de todo o país”, conclui.
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Sistema CNDL
A HISTÓRIA QUE
NINGUÉM CONTA: A
VIDA DE RENÚNCIA DO
EMPREENDEDOR
V
oe como um gavião e tenha visão de longo alcance, mude a for-
ma como você vê as coisas, se dê a chance de errar etc. Essas
são algumas poucas frases imperativas que comumente escuta-
mos em lições para alcançar o sucesso. Além desses comandos, fomos
massacrados por uma avalanche de livros que usam regras do bem viver
e trabalhar, como o A arte sutil de ligar o f*da-se, da Editora Intrínseca,
Hilaine Yaccoub recheado de frases de impacto ou mantras da vida moderna.
Antropóloga
Em tempos de valorização do empreendedorismo, de fazer o má-
ximo para deixar um legado para si e para as futuras gerações, pouca
gente se pergunta o que está por trás dessa grande empreitada chama-
da renúncia.
Será que esse caminho rumo ao sucesso, como se promove, serve
para todos? Não estaríamos nós caminhando rumo a uma armadilha da
produtividade sem pensar nas consequências?
Certo dia, uma professora doutora nos contou sobre como o seu cor-
po (coluna e pulso) já indicavam envelhecimento. Interferi, questionan-
do a sua interpretação, ao meu ver, bastante simplista. Perguntei sobre
a forma como trabalhava, o quanto se dedicava à escrita e à leitura e
seus hábitos. No princípio, ela estranhou, porém foi levada pela curio-
sidade da então aluna intrometida. Minha conclusão foi de que, apesar
de estarmos trabalhando nosso cérebro, emoção e campo simbólico na
produção do conhecimento, o corpo também é uma ferramenta de tra-
balho. Ela era uma profissional de alta performance, dada a quantidade
de produção acadêmica que realizava. Assim como os jogadores de fu-
tebol cuidam de seus joelhos, ela deveria cuidar de elementos que estão
Não seria hora diretamente ligados ao trabalho intelectual – a coluna e os pulsos estão
diretamente conectados à prática da leitura e escrita. No fim das contas,
de pensarmos a professora ficou um pouco mais feliz. Ela não havia se dado conta das
Alma
CAPACITAR
FUNCIONÁRIOS É A
V
do negócio
ocê tem uma empresa e investe em inovação, ações de marketing
e experiência do consumidor, mas como está a sua relação com
os seus colaboradores? Está investindo no treinamento e desen-
Por isso, se você investe no
seu funcionário e ele propaga
isso, é bem provável que outros
volvimento deles? Para Juliana Saldanha, estrategista em posicionamento profissionais também se interes-
e comunicação de marcas pessoais, é essencial que as empresas fiquem sem em trabalhar na sua empre-
atentas e invistam na capacitação dos seus funcionários, colocando-os ap- sa. “É constatado que pessoas
tos a desempenhar novas funções. Por isso, capacitar os profissionais se confiam mais em pessoas do
tornou essencial para ampliar a vantagem competitiva do seu negócio. que nas organizações. Com isso,
A verdade é que muitos empreendedores ainda não incorporaram os benefícios de ter um fun-
a iniciativa de auxiliar na capacitação profissional de seus funcionários. cionário disseminando as men-
“Algumas empresas têm uma visão míope e acreditam que o investi- sagens-chave da empresa são
mento poderá ser em vão caso o colaborador se desligue da empresa. muito importantes. Outro ponto
No entanto, é totalmente equivocado esse olhar, visto que um colabora- que devemos levar em conta é
dor bem qualificado ajuda o negócio a crescer de forma mais acelerada que, se há alguém com grande
e assertiva”, conta. expertise ou talento no seu time,
é bem provável que outras pes-
BOCA A BOCA AINDA É O MELHOR NEGÓCIO soas irão ter um interesse maior
Todo varejista sabe que o marketing boca a boca é o mais antigo em trabalhar com você, ou seja,
e eficaz método de divulgação. E não pense que essa regra vale só na o boca a boca também contri-
hora de vender um produto ou serviço: ele é essencial também quando bui para a atração de talentos”,
se trata da sua equipe, a “alma” do seu negócio. De acordo com pesqui- explica.
sa realizada pelo Instituto Nielsen, 92% dos consumidores ao redor do A estrategista cita alguns be-
mundo afirmam que confiam totalmente na indicação de um amigo ou nefícios de investir no colabora-
familiar, acima de qualquer outra forma de propaganda. dor da sua empresa:
Aumento Se cada colaborador que possui uma marca relevante e influente levar genuína
e consistentemente a mensagem da sua empresa ao seu público, maiores serão a
do alcance da
presença, a memorabilidade e a conexão da marca com o público
mensagem da ao longo do tempo. Além disso, pode ocorrer a diminuição do
empresa investimento em marketing de influência, pois os pró-
prios colaboradores podem se tornar embaixadores
da marca, com grande alcance.
ORATÓRIA –
ORIGINALIDADE,
PLÁGIO E IMPROVISO
O
ratória é a arte de falar em público de forma estruturada e delibera-
da, com a intenção de influenciar, informar ou entreter os ouvintes.
Refere-se ao conjunto de regras e técnicas adequadas para produ-
zir e apresentar um discurso e apurar as qualidades pessoais do orador.
Entendemos que a oratória é a arte de falar bem, expressar com na-
Adelmo Freire
turalidade, sem medo de falar em público, sem nervosismo e inibição, e
Professor de Comunicação
Empresarial no Instituto Superior passando de forma clara o conteúdo que foi preparado.
de Administração e Economia do
Mercosul da Fundação Getulio Mas existem três tipos ou formas de oratória que são muito discuti-
Vargas (ISAE/FGV) – Curitiba/
dos: a originalidade, o plágio e o improviso. Como entender as diferen-
PR, professor de Comunicação
na Associação dos Dirigentes ças? Vamos para algumas considerações.
de Vendas e Marketing do Brasil
(ADVB) – São Paulo, instrutor Originalidade é a capacidade de criar ideias novas, de imaginar e
do Serviço Brasileiro de Apoio
colocar situações de formas diferentes. Existem oradores que, pela sua
às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) e comentarista sobre inteligência, criatividade e cultura, se tornam realmente muito originais,
comunicação profissional em
emissoras de rádio/televisão conseguindo imaginar formas novas de expor antigas verdades.
(afiliadas da Rede Globo).
Plágio: sabemos que plágio é a prática em que alguém usa ideias
ou trabalhos de outros como se fossem seus. Digamos que você esteja
discursando para o público da sua empresa e encontre um material in-
teressante na internet com todas as informações de que precisa; assim,
utiliza-o no seu discurso, alterando algumas palavras e não dando crédi-
to ao autor original. Isso é plágio e pode acarretar sérias consequências.
Do ponto de vista jurídico, reproduzir trabalho literário sem permis-
são do autor e sem declinar a fonte é crime passível de condenação.
Oratória é falar Improviso: improvisar, analisando de forma literal, significa fazer
sem provisão. O improviso é o falar sem anotações ou nenhum discur-
em público so escrito.
Mas podemos considerar tudo isso relativo, até porque o orador
de forma pode ser pego de surpresa sobre o que irá falar, mas não ser surpresa
estruturada o que ele vai discursar. Normalmente, os oradores discursam sobre algo
que já estudaram, pensaram e até abordaram anteriormente. Seu treina-
e deliberada, mento mental pode ser tão eficiente que em fração de segundos pode
rememorar tantos discursos quantos forem necessários.
com a intenção Precisamos considerar que qualquer discurso terá sempre como re-
de influenciar, sultado uma elaboração mental anterior; com isso, temos o resultado de
que não existe improviso.
informar ou O verdadeiro improviso se dá quando o orador é apanhado de sur-
presa para discorrer sobre um tema que ainda não estudou. Então, se
entreter torna necessário trabalhar com a memória, inteligência, criatividade e
imaginação para criar o conteúdo. Isso é improviso.
(11)4689.6666
Patrocínio Diamante Patrocínio Ouro Apoio Institucional Editora Oficial Patrocínio Corretora Oficial
Automotor
Kit Escrita Companhia Aérea Oficial Patrocínio Auditório Patrocínio Arena Realização Uma empresa do grupo
REVISTA VAREJO S.A. | OUTUBRO 2019 41
INOVA VAREJO | MARINA BARTHOLO
Foto: Freepick.com
I
magine obter o perfil do seu consumidor quando ele fizer o paga- tar. É uma maneira de agilizar o
mento na loja. Agora, imagine fidelizar o seu cliente com ofertas di- processo de pagamento por car-
recionadas a ele. Essas são algumas das possibilidades trazidas pela tão. Mas são os smartphones e
mudança de comportamento na maneira de comprar. O uso de tecno- smartwatches que agregam mais
logia de pagamentos por aproximação, com carteiras virtuais e aplica- vantagens a essa tecnologia. O
tivos, abre novas oportunidades para o lojista e é mais um passo na era usuário cadastra os cartões no
da moeda digital. sistema do celular ou do relógio
Dados da Visa Analytics & Consulting apontam que o brasileiro usou e utiliza os aparelhos para pagar
18 vezes mais a tecnologia de pagamentos por aproximação, comparan- por aproximação na máquina.
do os meses de dezembro de 2017 e 2018. Em todo o Brasil, foram mais Outra opção são as carteiras
de um milhão de transações contactless por mês em 2018, com destaque virtuais. Nelas, é possível guardar
para as capitais São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Belém e Porto Velho, dinheiro – inclusive criptomoe-
onde a tecnologia foi mais usada. Os números também mostram que pelo das – e realizar o pagamento por
menos 80% dos terminais de transações (POS) aceitam pagamento por aproximação ou a distância, no co-
aproximação e o uso das carteiras digitais registrou um crescimento su- mércio on-line, por exemplo. Uma
Tenha em mente tornar o Faça parceria com uma fintech que Em um negócio maior, abra sua
processo mais inteligente. Veja use whitelabel, em que é possível própria fintech com sua carteira
as possibilidades e escolha as personalizar para seu negócio. virtual e estimule os clientes a
opções mais adequadas. usá-la, com ofertas.
DESAFIOS DO VAREJO
competitivas, os juros excessi-
vos inibem a tomada de crédito
e os investimentos e prejudicam
diretamente a capacidade pro-
Não importa o tamanho da empresa, segmento dutiva”, observa o presidente da
de atuação ou localidade, fazer o seu negócio CNDL, José César da Costa.
crescer ou trabalhar pela sua manutenção é O estudo, divulgado durante
o IV Fórum Nacional do Comér-
sempre um desafio na realidade brasileira
cio, promovido pela CNDL, teve
A
pesquisa Desafios do Varejo, feita pela Confederação Nacional como objetivo identificar possíveis
de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao entraves para o crescimento das
Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Serviço Brasileiro de empresas. Integra o convênio Polí-
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revelou que, para 96% ticas Públicas 4.0 (PP 4.0), firmado
dos empresários brasileiros, a alta carga tributária e a complexidade entre o Sistema CNDL e o Sebrae,
do sistema de arrecadação representam uma barreira para o desen- que pretende coletar insumos para
volvimento de seus negócios. A queixa se sobressai, principalmente, a proposição de políticas públicas
na fabricação e venda de produtos ou serviços, apontadas por 53% da que contribuam para a melhoria
amostra como um empecilho. do ambiente de negócios no país
“A alta taxa de impostos diminui a lucratividade e dificulta a sobre- e, consequentemente, apoiem o
vivência no negócio, especialmente em seu início e durante a fase de desenvolvimento do varejo.
81% 78%
Iniciativas que o governo Promoção de uma reforma tributária Lançamento de linhas de
poderia adotar no país que reduza a carga de impostos e crédito menos burocráticas
para estimular o varejo: simplifique o regime de tributação e com juros menores para
das empresas empresas de pequeno porte
A
HSM Educação Corporativa trouxe pela primeira vez ao Brasil o
Exponential Finance Brazil, evento oficial da Singularity Univer-
sity, que aborda os principais conceitos e desafios do mercado
financeiro. O encontro, que aconteceu em São Paulo, entre os dias 10 e
11 de setembro, reuniu mais de 400 executivos em dois dias de imersão
no futuro da gestão financeira.
Com palestras focadas em tecnologias exponenciais aplicadas à
gestão de patrimônio e aos setores bancário e de seguros, o público
pôde conferir apresentações de especialistas de renome mundial, que
abordaram o cenário contemporâneo do mercado financeiro.
Um dos convidados palestrantes foi Amin Toufani, reconhecido
Foto: Divulgação
vende o quê?
T As sócias Veronicah Sella e Natiele Krassmann, da Criamigos
SUA
MARCA
des, qual estratégia utilizar? Sabemos que o consu-
Se a sua resposta foi o nome midor está cada dia mais exigente e que só oferecer
de algum produto, você precisa um produto de qualidade não é mais suficiente, é
conhecer o marketing sensorial preciso oferecer a experiência completa. Por isso,
investir no marketing sensorial nos pontos de venda
V
ocê já sabe que o marketing é fundamental pode ser uma boa estratégia.
para qualquer negócio, seja para tornar a O marketing sensorial busca explorar os cinco
sua marca reconhecida, seja para conquis- sentidos do corpo humano – visão, paladar, olfato,
tar e fidelizar clientes ou até mesmo criar um dife- audição e tato –, com o objetivo de tornar a expe-
rencial de experiência para o consumidor. De acor- riência do consumidor marcante e prazerosa e, de
do com a pesquisa Digital Adspend 2018, realizada maneira subliminar, criar um elo emocional entre ele
pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), no e a marca.
ano passado foram movimentados R$ 14,8 bilhões Existem diversas formas de explorar essa estra-
pela publicidade, número 25,4% maior em relação tégia, desde as mais simples até as mais complexas.
ao ano anterior. Mas, diante de tantas possibilida- A marca Criamigos – Oficina de Personalização de
A
dois anos sustentabilidade tem sido pauta de muitos debates na nossa
sociedade, por isso é primordial que as empresas adotem uma
postura proativa e estejam preparadas para minimizar os pre-
juízos decorrentes dos seus processos sobre a natureza. De olho nesse
assunto, os pequenos negócios no país estão se voltando para a adoção
de práticas mais sustentáveis e econômicas, como a geração de energia
limpa, por meio do sistema fotovoltaico. Conforme pesquisa realizada
pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se-
brae), mais da metade (60,0%) dos empresários entrevistados pretende
investir mais em outras fontes renováveis.
A energia solar fotovoltaica agrega inúmeros benefícios para o pro-
gresso do Brasil, incluindo redução de gastos com energia elétrica, atra-
A VIDA NO APP
V
ocê já se deu conta de que, há pouco mais de dez anos, não
havia o botão dos seus aplicativos preferidos? Hoje, pelo app,
você pede comida, paga suas contas, controla suas despesas,
consulta a previsão do tempo, escuta suas músicas, acessa suas redes e
pode ler esta revista. Também consome, se quiser.
O aplicativo GuiaBolso divulgou uma pesquisa mostrando que seus
usuários já gastam o equivalente a 9% do orçamento com aplicativos de
transporte. O levantamento também mostrou que os gastos com aplica-
tivos de comida chegam a algo como 6% do orçamento.
Marcela Kawauti
Economista-chefe do É verdade que esses usuários não representam a vasta população
Serviço de Proteção ao
Crédito (SPC Brasil)
brasileira. Estamos falando, muito provavelmente, de um público metro-
politano, mais escolarizado e com renda maior. Ainda assim, os resulta-
dos merecem ser vistos com atenção, pois apontam para transforma-
ções que deverão se impor cada vez mais nos próximos anos.
As transformações acontecem em duas pontas. Numa delas, os apps
permitem, por exemplo, que o proprietário de um carro consiga renta-
bilizar esse seu ativo nas horas vagas – aliás, para muitos desemprega-
dos, as corridas têm sido a principal fonte de renda. Na outra, para os
consumidores, os apps oferecem a opção de um serviço mais barato,
aumentando seu bem-estar.
O termo “nova economia” veio designar esse momento em que os
serviços vão se sobrepondo aos produtos e em que as inovações se
acumulam, ou se anulam, num ritmo exponencial. Ao mesmo tempo que
esse processo “aposenta” alguns modelos de negócios – vide as locado-
ras de vídeo –, abre outras tantas possibilidades.
Segundo a Associação Brasileira de Startups, o Brasil conta, em 2019,
A “nova com oito unicórnios, nome dado a empresas que, baseadas na inovação,
cresceram rapidamente e já atingiram o valor de US$ 1 bilhão. É bem
economia” provável que você já tenha recorrido aos serviços de algumas delas.
sobrepondo aos É claro que, nesse novo mundo, nem toda loja precisará desen-
volver um “super app” exclusivo. Mas algumas ferramentas estão ao
produtos alcance de todos. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC Brasil) com micro e pequenas empresas mostrou que, em 2018,
o WhatsApp foi o segundo canal de vendas mais citado. E isso está a
um toque de distância.
A
Patrícia Marins e Miriam Moura
chegada do Amazon Prime ao mercado brasileiro, em 10 de Patrícia Marins é sócia diretora
do Grupo In Press. Miriam Moura
setembro, já provocou impacto de alto nível: em apenas um é diretora de Consultoria e
dia – data do anúncio da entrada no mercado dos serviços da Treinamentos da In Press Oficina.
Já é hora de pensar na
D
esde que entrou no calendário do varejo bra-
sileiro, em 2011, a Black Friday vem se in-
corporando cada vez mais no planeja-
mento de lojistas e consumidores, tanto do
comércio físico quanto virtual. Com a ade-
são de novas lojas, os varejistas têm buscado
estratégias comerciais agressivas, a exemplo de
descontos progressivos, visando a atrair novos
clientes e melhores resultados de vendas.
A analista de competitividade do Servi-
ço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), Hannah Salmen, diz que
mais de 96% do comércio eletrônico aderiu à Black
Friday, sendo a melhor edição em faturamento e
transações. “Para o varejo eletrônico, é um mo-
mento mais importante e lucrativo do que o Na-
tal”, salienta.
QUEM VÊ CARA
NÃO VÊ O CLIENTE
Q
uem vê cara nem sempre vê o bolso ou a vontade de um poten-
cial cliente e pode deixar de fazer uma boa venda por pura
discriminação pela aparência ou pelo traje. A história da
professora de Educação Física que foi morar bem perto do
mar ilustra bem essa história.
Saída do interior e empolgada com a nova vida de
trabalho, mas com pé na areia e braços ao mar, a
primeira coisa que Rita pensou foi comprar uma
prancha de stand up paddle e sair remando em
seu novo “quintal”. Não só pensou como em-
barcou no sonho de curtir ao máximo. Com-
prou a bela e enorme prancha branca.
Os seus 50 anos não eram suficientes para
a aposentadoria como professora, mas estava
perto. Nada como ir treinando para a próxima
fase da vida com seu SUP. Maneira de manter a for-
ma, pegar uma cor, e ainda desfrutar da natureza.
A enorme prancha, no entanto, trouxe nova exi-
gência. Como chegar até a água com sua miniem-
barcação de 10 pés?
Assim, a segunda coisa que pensou foi que preci-
sava de um novo carro. E dos grandes. Um sport utility
vehicle, popularmente conhecido no Brasil como SUV, ou
seja, um utilitário esportivo.
– Preciso de um SUV para meu SUP – concluiu a pro-
fessora.
Não era nada que suas economias de anos como
funcionária pública e sua disposição de dar a entrada
com seu carro menor, mas ainda digno, não pudes-
sem dar conta.
– Se temos uma nova vida, vamos a ela – pensou
Rita, enquanto acabava de degustar seu açaí, em ple-
no sábado de sol na areia, mas ainda com a prancha
em casa.
TT Presidente da CNDL, José César da Costa, visita o Ponto Cultural CDL com o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva
A HISTÓRIA DO COMÉRCIO EM
BELO HORIZONTE econômicas, sociais ou urbanas”,
explica o presidente da entidade,
Marcelo de Souza e Silva.
Ponto Cultural CDL reúne vídeos, documentos, O presidente da Confedera-
músicas, fotografias e objetos que contam a ção Nacional de Dirigentes Lojis-
trajetória do varejo na capital mineira tas (CNDL), José César da Costa,
visitou o Ponto Cultural CDL e
Contar a história de Belo Horizonte a partir do desenvolvimento do co- ficou impressionado com o que
mércio, desde sua fundação até os dias atuais. Esse é o objetivo do Pon- viu: “Esse é um bom exemplo de
to Cultural CDL, um espaço criado pela Câmara de Dirigentes Lojistas como que as CDLs podem ir mui-
de Belo Horizonte (CDL-BH) que leva o visitante a conhecer a evolução to além da defesa dos interesses
do varejo local do século XVIII aos dias atuais. dos comerciantes”. “Aqui temos
Quem visitar o espaço poderá ver itens que têm uma relação muito uma contribuição de nossa enti-
forte com a memória do comércio e da capital mineira, como xícaras dade para a cultura, a história e
originais do tradicional Café Nice dos anos 1950, além das fichas que a memória da cidade. A CDL-BH
até hoje são entregues aos clientes. Diversos documentos e fotografias está de parabéns! Espero que
ajudam a entender o contexto de cada década, desde 1890 até 2010. Ali essa iniciativa inspire nossos líde-
está exposto, por exemplo, um convite de 1957 para um almoço realiza- res a continuar contribuindo para
do pela Sociedade dos Amigos de Belo Horizonte e as Classes Produ- o enriquecimento de nossas co-
toras com o presidente da República da época, Juscelino Kubitschek. munidades”, disse.
A estrutura, inaugurada em junho, comporta, entre outros itens, ví-
deos, músicas, fotografias e objetos que contam a trajetória do varejo FUNCIONAMENTO
de Belo Horizonte e suas interações com a cidade. Instalado na sede da O Ponto Cultural CDL fun-
CDL-BH, o Ponto Cultural CDL trata da história do comércio e de sua ciona das 10h às 18h, na sede da
relação com a cidade sob várias perspectivas. “A CDL sempre enten- CDL-BH: Avenida João Pinheiro,
deu o comércio de forma ampla, inserido na cidade, articulado com sua 496 – Bairro Boa Viagem – Belo
dinâmica e sendo um dos primeiros a sentir as mudanças, sejam elas Horizonte-MG.
“Inovação e empreendedoris-
mo são os alicerces da CDL Jo-
vem, que tem como missão de-
senvolver jovens líderes pela troca
de experiências”, disse a vice-pre-
sidente da CDL Jovem local. “Essa
nova diretoria vai buscar mobili-
zação associativista para que te-
nhamos uma atuação de estímulo
empreendedor na sociedade ana-
polina”, completou.
Como órgão complementar,
a nova diretoria deve promover
CDL JOVEM DE ANÁPOLIS JÁ discussões, integrando ideias,
conceitos e experiências a par-
ESTÁ FUNCIONANDO tir de reuniões regulares, pales-
tras, seminários e eventos. Com
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Anápolis começou setembro a CDL Jovem, a CDL de Anápo-
com uma ação auspiciosa: desde o dia 2, passou a contar com uma di- lis vai poder capacitar os futu-
visão da CDL Jovem no município. A nova diretoria foi empossada pelo ros líderes do movimento lojista
presidente da CDL de Anápolis, Wilmar Jardim de Carvalho, e é formada e promover ações de responsa-
pelos empresários Thalison Bastos (presidente), Louise Ramiro da Costa bilidade social, sustentabilidade
(vice-presidente) e Edson Debona (diretor geral). e mobilização.
TEÓFILO OTONI
LUTA CONTRA A
HANSENÍASE
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Teófilo
Otoni participou do 1º Mutirão da Pele, promovi-
do pela Prefeitura Municipal da cidade mineira. A
iniciativa, que visava a combater e esclarecer a
população sobre a hanseníase e o câncer de pele,
ofereceu, gratuitamente, consultas com 150 der-
matologistas e tinha como meta fazer mais de
quatro mil atendimentos.
O presidente da CDL, Frank Alves, aceitou
o desafio de patrocinar a causa, tendo em vis-
ta as benesses sociais que correspondem aos
anseios da instituição. “Um dos papéis da CDL CDL DE SAPIRANGA
é participar de mobilizações que garantam o
bem-estar da comunidade”, disse ele, que ga-
PROMOVE ENCONTRO
rantiu parte do patrocínio necessário para a re- FARROUPILHA
alização do mutirão.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sapi-
ranga reuniu sua diretoria, associados efetivos,
mulheres empreendedoras e a CDL Jovem para
valorizar as tradições gaúchas. A confraterniza-
ção se deu no Acampamento Farroupilha de Sa-
piranga, considerado o segundo maior do estado
do Rio Grande do Sul.
As atividades tiveram início no dia 1º de se-
tembro e seguiram até o dia 22, com diversas
atrações.
ERRATA
Diferentemente do que foi publicado na matéria “Comércio bandido” da
edição de agosto da Varejo s.a., a campanha Despiratize, de combate
às mercadorias falsificadas, não foi uma realização da CDL de Joinvil-
le, mas da CDL de Florianópolis. A campanha foi disponibilizada e
replicada de forma colaborativa pelas demais CDLs, entre elas, a
de Joinville.
A Rede
zerou a
taxa de
antecipação
no cartão
de crédito
à vista.
u s e r e d e . c o m . b r
PERFIL | HUMBERTO VIANA
COMO INICIOU NO
VAREJO?
Iniciei como empre-
gado. Nos anos 1970,
trabalhei em uma far-
mácia; era o gerente
do estabelecimento.
Ficava ali ajudando o
patrão e imaginando
que um dia eu tam-
bém seria empresá-
rio. Minha vez chegou
nos anos 1990, quan-
do abri a papelaria.
www.cndl.org.br/politicaspublicas/
24 26
15
04
17
02 07 12
11
14
23
01
03 22
08
27 25
19 06
10
05
09
NÚMEROS DO 13 16
SISTEMA 20 21
CNDL 18
RESULTADOS
EXPRESSIVOS: 1 milhão 50 milhões
de pontos de venda de consultas por mês
01 | FCDL ALAGOAS | José Leonardo Costa Marques 15 | F CDL PIAUÍ | Domingos Sávio de Almeida Normando
(presidente) - (82) 3326-4737 | R. Dr. Luiz Pontes de Miranda, (presidente) - (86) 3221-6969 | Rua Desembargador
36, 4º andar, Sala 409, Centro - CEP 57020-140 - MACEIO/AL Freitas, 977, Centro - CEP 64000-240
TERESINA/PI
02 | F CDL AMAZONAS | Ezra Azury Ben Zion Manoa
(presidente) - (92) 3627-2856 | Rua Rui Barbosa, 156, 16 | F CDL RIO DE JANEIRO | Marcelo Mérida (presidente)
Centro - CEP 69010-220 - MANAUS/AM (21) 2516-5050 | Rua do Acre, 83, Salas 301/303, Centro
CEP 20081-000 - RIO DE JANEIRO/RJ
03 | F CDL BAHIA | Pedro Luiz Failla (presidente)
- (71) 3320-4084 | Rua Carlos Gome, 1063, Ed. CDL, Largos 17 | FCDL RIO G. DO NORTE | Afrânio Ferrreira de Miranda
dos Aflitos - CEP 40060-410 - SALVADOR/BA Filho (presidente) - (84) 4009-0000 | Rua Cear· - Mirim,
322, Tirol - CEP 59020-240 - NATAL/RN
04 | F CDL CEARÁ | Francisco Freitas Cordeiro (presidente)
- (85) 3464-5590 | Rua 25 de marÁo, 988, Centro - 18 | F CDL RIO GRANDE DO SUL | Vitor Augusto Koch
CEP 60060-120 - FORTALEZA/CE (presidente) - (51) 3213-1777 | RS Rua Dr. Flores, 240, 2º
Andar, Conj. 21 - CEP 90020-120
05 | F CDL ESPÍRITO SANTO | Geraldo Magela Gobbi Martins PORTO ALEGRE/RS
(presidente) - (27) 3223-1353 | Av. Jerônimo Monteiro, 240,
Ed. Rural Bank Sl. 610, Centro - CEP 29010-900 - VITORIA/ES 19 | FCDL RONDÔNIA | Darci Agostinho Cerutti (presidente)
- (69) 3227-0166 | Av. Carlos Gomes, 1490 - CEP 76801-109 -
06 | F CDL GOIÁS | Valdir Ribeiro da Silva (presidente) - PORTO VELHO/RO
(62) 3216-3860 | Rua 08, 626, 4º andar, Setor Oeste
CEP 74115-100 - GOIÂNIA/GO
20 | F CDL SANTA CATARINA | Ivan Roberto Tauffer
(presidente) - (48) 3251-5100 | R. Almirante
07 | F CDL MARANHÃO | Maria do Socorro Teixeira Noronha Alvim, 528, Centro - CEP 88015-380
(presidente) - (98) 3212-9027 | Rua da Estrela, 508, Centro -
FLORIANÓPOLIS/SC
CEP 65010-200 - SÃO LUIS/MA
10 | F CDL MINAS GERAIS | Frank Sinatra Santos Chaves 23 | F CDL TOCANTINS | Antônio Davi Goveia (presidente)
(63) 3213-3845 | Av. Jk Quadra, 110, lote 05, sala C, Plano
(presidente) - (31) 2532-3300 | Av. Silviano Brandão, 25,
Diretor Sul - CEP 77020-124 - PALMAS/TO
Sagrada Família - CEP 31030-525 - BELO HORIZONTE/MG
P
or determinação do governo federal, nos próximos meses, os brasileiros poderão sacar R$ 500 de con-
tas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Nesse cenário, estima-se que
23 milhões de pessoas poderão quitar dívidas, uma vez que 37,3% dos negativados devem menos do
que o valor disponibilizado para saque.
Essa é uma boa oportunidade para o empresário investir em soluções que possam ajudá-lo na recuperação
de crédito, fazendo com que o consumidor pague seus débitos e volte a comprar. Para isso, o Serviço de Pro-
teção ao Crédito (SPC Brasil) disponibiliza produtos que podem tornar esse processo mais assertivo.
MISSÃ
OFICI O
A
2020 L
CN
DL
PERÍODO:
SAÍDA 09/01/2020
RETORNO 15/01/2020
O PROGRAMA
INCLUI:
5 noites de hospedagem Inscrição NRF
Café da Manhã Fone de tradução simultânea
(somente hotel Knickerbocker)
Jantar de confraternização
Transfer in e out
Palestra exclusiva de abertura
Seguro viagem USD 250.000
Maleteiros
ASSISTÊNCIA DA
AGÊNCIA:
Concierge no lobby dos hotéis
Suporte fixo na feira
Entrega de fones e crachás
Assistência de aeroporto em NY
Assistência 24h via Whatsapp
HOTEL 5 ESTRELAS
The Knickerbocker (com café da manhã)
SINGLE DUPLO ACOMPANHANTE
PARTICIPANTE USD 4.066 PARTICIPANTE USD 3.405 NÃO-PARTICIPANTE USD 689*
HOTEL 3 ESTRELAS
The Row NYC (sem café da manhã)
SINGLE DUPLO ACOMPANHANTE
PARTICIPANTE USD 3.355 PARTICIPANTE USD 2.885 NÃO-PARTICIPANTE USD 614*