Geografia 7 Ano PDF

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PREFEITURA DE PETRÓPOLIS

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
ESCOLA MUNICIPAL AUGUSTO PUGNALONI
ATIVIDADE PEDAGÓGICA

Ano de escolaridade: 7º

SEMANA 9 – GEOGRAFIA – Professor Darlan Xavier

Habilidade:

EF07GE09

Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando tecnologias digitais, com informações
demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais, regionalizações e
analogias espaciais.

Conteúdo:

- Interpretar e/ou elaborar mapas temáticos e históricos relacionados às mudanças das configurações dos
limites internacionais e das unidades federativas do Brasil.

- Interpretar e/ou elaborar mapas temáticos e históricos relacionados à produção nos diferentes setores da
economia e às redes de transporte e comunicação.

Tempo estimado para a realização da atividade:

3 aulas

ATIVIDADE 1 – 9ª semana

1º PASSO - ASSISTIR O VÍDEO ABAIXO – anotando suas principais observações sobre os assuntos no seu
caderno.

CARTOGRAFIA: COMO ENTENDER OS MAPAS


https://www.youtube.com/watch?v=_P8wM7HwT4w

2º PASSO – ANALISAR O TEXTO ABAIXO – anotando suas principais observações sobre os assuntos no
seu caderno.

Interpretação de Mapas
O mapa hoje é algo essencial, pois representa informações históricas, políticas, econômicas, físicas e biológicas de diferentes
lugares do mundo. A soma disso nos ajuda a compreender as transformações e os problemas do mundo atual.

Todo bom mapa deve possuir algumas características para assegurarem a leitura e a interpretação corretas das informações nele
contidas. Os principais elementos são: área geográfica, coordenadas, escala, legenda, título, indicação do norte e a fonte de
onde foi extraído o mapa. Ver e ler, estes são os principais objetivos nos mapas. Dessa forma, antes de aprender a como ler um
é essencial que se saiba com propriedade os principais elementos presentes em um mapa.

1.1. PRINCIPAIS ELEMENTOS DOS MAPAS


1.1.1. TÍTULO
Descreve a informação principal que o mapa contém.
Um mapa com o título “Brasil físico” deve trazer o nome e a localização dos principais acidentes do relevo, assim como os
principais rios que cortam o país. Já um mapa com o título “Brasil político” necessariamente terá a localização e o nome das
unidades federativas, assim como as suas respectivas capitais e, eventualmente, outras cidades principais.

Outras informações que esses mapas porventura contiverem, como as principais cidades num mapa físico ou os rios mais
importantes num mapa político, são consideradas secundárias e, portanto, não devem ser sugeridas no título.

1.1.2. ESCALA
Indica a proporção entre o objeto real (o mundo ou uma parte dele) e sua representação cartográfica, ou seja, quantas vezes o
tamanho real teve de ser reduzido para poder ser representado.

Consideremos o seguinte exemplo: um mapa na escala 1:10.000.000 indica que o espaço representado foi reduzido de forma
que 1 centímetro no mapa corresponde a 10 milhões de centímetros ou 100 quilômetros do tamanho real.

Deve-se estabelecer a escala de um mapa antes de sua elaboração, levando-se em conta os objetivos de sua utilização. Quanto
maior for o espaço representado, mais genéricas serão as informações. Em contrapartida, quanto mais reduzido o espaço
representado, mais particularizadas serão as informações.

Mapas em diferentes escalas servem para diferentes tipos de necessidades:

• mapas em pequena escala (como 1:25.000.000) proporcionam uma visão geral de um grande espaço, como um país ou um
continente;

• mapas em grande escala (como 1:10.000) fornecem


detalhes de um espaço geográfico de dimensões
regionais ou locais.

Por exemplo, em um mapa do Brasil na escala


1:25.000.000, qualquer capital de estado será
representada apenas por um ponto, ao passo que num mapa 1:10.000 aparecerão detalhes do sítio urbano de qualquer cidade.

A representação das escalas cartográficas que usamos até agora é a numérica. Porém, existe uma outra forma de representar a
escala: a forma gráfica.

1.1.2.1. ESCALA GRÁFICA


A escala gráfica aparece sob a forma de uma reta dividida em várias partes, cada uma delas com uma graduação de distâncias.
A sua utilidade é a mesma da escala numérica.

Essa escala gráfica


indica que 1 centímetro no papel corresponde a 20 quilômetros na superfície representada.
1.1.3. COORDENADAS GEOGRÁFICAS
São linhas imaginárias traçadas sobre os mapas, essenciais para a localização de um ponto na superfície terrestre.
Essa localização é o resultado do encontro de um paralelo e sua respectiva latitude (o afastamento, medido em graus, do
paralelo em relação ao Equador) e de um meridiano e sua respectiva longitude (o afastamento, medido em graus, do meridiano
em relação ao meridiano principal ou de Greenwich).

1.1.4. LEGENDAS
Permitem interpretar as informações contidas no mapa, desde a constatação da existência de um determinado fenômeno até os
diferentes graus de intensidade em que ele se apresenta.

As legendas podem vir representadas por cores, hachuras, símbolos ou ícones de diversos tipos, ou utilizar combinações dessas
várias representações.

No uso de legenda com cores, é necessário seguir algumas regras determinadas pelas convenções cartográficas. O azul, por
exemplo, presta-se para a representação de fenômenos ligados à água, como oceanos, mares, lagos, rios.

Na representação de um fenômeno com várias intensidades, a graduação da cor utilizada deve manter relação direta com a
intensidade do fenômeno. Assim, num mapa de densidades demográficas, as maiores densidades são representadas por uma cor
ou tonalidade mais forte do que as menores densidades.

Ao produzir representações cartográficas de fenômenos da natureza, as cores também podem sugerir as características do
fenômeno. Em geral, os mapas climáticos utilizam as cores “quentes” (alaranjado, vermelho) para representar climas “quentes”
(tropical, equatorial, desértico), ficando as cores “frias” reservadas aos climas mais frios.

Similarmente, os mapas de vegetação representam as florestas tropicais por meio de várias tonalidades de verde. Já nos mapas
de relevo, a cor verde deve ser reservada para as planícies, bacias ou depressões, enquanto o amarelo é utilizado para os
planaltos e o marrom, para as áreas mais elevadas, como as cadeias montanhosas.

1.2. COMO LER UM MAPA?


Ler mapas significa dominar a linguagem cartográfica. Esse é um processo que envolve algumas etapas, estas que envolvem
uma metodologia básica.

A leitura começa pela observação do título. Qual o espaço representado, seus limites e demais informações. Identificado o
tema, é preciso interpretar a legenda, relacionar os significados. A última e não menos importante etapa, é em relação à escala
indicada, esta observação serve para futuros cálculos das distâncias ou dos fenômenos representados no mapa.

1.3. EXEMPLOS DE MAPAS TEMÁTICOS E SUAS INTERPRETAÇÕES


1.3.1. MÉTODOS DE MAPEAMENTO
O nível de organização dos dados, qualitativos, ordenados ou quantitativos, de um mapa está diretamente relacionado ao
método de mapeamento e a utilização de variáveis visuais adequadas à sua representação. A combinação dessas variáveis,
segundo os métodos padronizados, dará origem aos diferentes tipos de mapas temáticos, entre os quais os mapas de símbolos
pontuais, mapas de isolinhas e mapas de fluxos; mapas zonais, ou coropléticos, mapas de símbolos proporcionais ou círculos
proporcionais, mapas de pontos ou de nuvem de pontos.
1.3.2. FENOMENOS QUALITATIVOS
Os métodos de mapeamento para os fenômenos qualitativos utilizam as variáveis visuais seletivas forma, orientação e cor, nos
três modos de implantação: pontual, linear e zonal. A partir desses fenômenos derivam-se os três tipos de mapas a seguir.
1.3.2.1. MAPAS DE SIMBOLOS PONTUAIS
A construção de mapa de símbolos pontuais nominais leva em
conta os dados absolutos que são localizados como pontos e utiliza
como variável visual a forma, a orientação ou a cor. Também é
possível utilizar símbolo geométrico associado ou não as cores. A
disposição dos pontos nesse mapa cria uma regionalização do
espaço formada especificamente pela presença/ausência da
informação.

1.3.2.2. MAPAS DE SIMBOLOS LINEARES


Os mapas de símbolos lineares nominais são indicados para
representar feições que se desenvolvem linearmente no espaço
como a rede viária, hidrografia e, por isso, podem ser reduzidos a
forma de uma linha. As variáveis visuais utilizadas são a forma e a
cor. Esses mapas também servem para mostrar deslocamentos no
espaço indicando
direção ou rota
(rotas de
transporte aéreo, correntes oceânicas, fluxo de migrações, direções
dos ventos e correntes de ar) sem envolver quantidades. Nesses
mapas qualitativos a espessura da linha permanece a mesma,
variando somente sua direção.

1.3.2.3. MAPAS COROCROMÁTICOS


Os mapas corocromáticos apresentam dados geográficos e
utilizam diferenças de cor na implantação zonal. Este método deve
ser empregado sempre que for preciso mostrar diferenças
nominais em dados qualitativos, sem que haja ordem ou
hierarquia. Também é possível o uso das variáveis visuais
granulação e orientação, neste caso, as diferenças são
representadas por padrões preto e branco. Quando do uso de cores,
estas devem separar grupos de informações e os padrões diferentes e serem aplicados, para fazer a subdivisão dentro dos
grupos. Para os usuários, a visualização de fenômenos qualitativos em mapas corocromáticos, apenas aponta para a existência
ou ausência do fenômeno e não a ordem ou a proporção do fenômeno representado.

1.3.3. FENÔMENOS ORDENADOS


Os fenômenos ordenados são representados em classes visualmente ordenadas e utilizam a variável valor na implantação zonal.
Os mapas mais significativos para representar fenômenos ordenados são os mapas coropléticos.

1.3.3.1. MAPAS COROPLÉTICOS


Os mapas coropléticos são elaborados com dados quantitativos e apresentam sua legenda ordenada em classes conforme as
regras próprias de utilização da variável visual valor por meio de tonalidades de cores, ou ainda, por uma sequência ordenada
de cores que aumentam de intensidade conforme a sequência de valores apresentados nas classes estabelecidas. Os mapas no
modo de implantação zonal, são os mais adequados para
representar distribuições espaciais de dados que se refiram as
áreas. São indicados para expor a distribuição das densidades
(habitantes por quilômetro quadrado), rendimentos (toneladas
por hectare), ou índices expressos em percentagens os quais
refletem a variação da densidade de um fenômeno (médicos por
habitante, taxa de natalidade, consumo de energia) ou ainda,
outros valores que sejam relacionados a mais de um elemento.

1.3.4. FENÔMENOS QUANTITATIVOS


Os fenômenos quantitativos são representados pela variável
visual tamanho e podem ser implantados em localizações
pontuais do mapa ou na implantação zonal, por meio de pontos
agregados, como também, na implantação linear com variação da

espessura da linha.

1.3.4.1. MAPAS DE SÍMBOLOS PROPORCIONAIS


Os mapas de símbolos proporcionais representam melhor os fenômenos
quantitativos e constituem-se num dos métodos mais empregados na
construção de mapas com implantação pontual. Esses mapas são
utilizados para representar dados absolutos tais como população em
número de habitantes, produção, renda, em pontos selecionados do mapa.
Geralmente utiliza-se o círculo proporcional aos valores que cada
unidade apresenta em relação a uma determinada variável, porém,
podem-se utilizar quadrados ou triângulos. A variação do tamanho do
signo depende diretamente da proporção das quantidades que se pretende
representar.
Geralmente
o número
de classes com utilização do tamanho, deve atingir no máximo
cinco classes.

1.3.4.2. MAPAS DE CÍRCULOS CONCÊNTRICOS


O mapa de círculos concêntricos consiste na representação de
dois valores ao mesmo tempo por meio de dois círculos
sobrepostos com cores diferentes. Este tipo de representação é
recomendado para a apresentação de uma mesma informação em
períodos distintos, ou para duas informações diferentes com
dados não muito discrepantes.

1.3.4.3. MAPAS DE PONTOS


Os mapas de pontos ou de nuvem de pontos expõem dados
absolutos (número de tratores de um município, numero de
habitantes, totais de produção, etc.) e o número de pontos deve refletir exatamente o número de ocorrências. Sua construção
depende de duas decisões: qual valor será atribuído a cada ponto e como esses pontos serão distribuídos dentro da área a ser
mapeada.

1.3.4.4. MAPAS ISOPLÉTICOS


Os mapas isopléticos ou de isolinhas são construídos com a união de pontos
de mesmo valor e são aplicáveis a fenômenos geográficos que apresentam
continuidade no espaço geográfico. Podem ser construídos a partir de dados
absolutos de altitude do relevo (medida em determinados pontos da
superfície da Terra); temperatura, precipitação, umidade, pressão
atmosférica (medidas nas estações meteorológicas); distância-tempo, ou
distância-custo (medidas em certos pontos ao longo de vias de comunicação)
e outros, como volume de água (medida em pontos de captação); também
podem ser construídos a partir de dados relativos como densidades,
percentagens ou índices.

1.3.4.5. MAPAS DE FLUXOS


Os mapas de fluxo são representações lineares que tentam simular
movimentos entre dois pontos ou duas áreas (figura 10). Esses movimentos
podem ser medidos em certos pontos ao longo das vias de comunicação ou
entre duas áreas, na origem e no destino sem necessariamente especificar a
via de comunicação. Esse tipo de mapa mostra claramente em que direção
os valores ou intensidades de um fenômeno crescem ou decrescem.

1.3.5. ANAMORFOSE
Em Geografia usamos essa técnica para representar cartograficamente temas
e visualizá-los de forma diferente da habitual. A superfície de cada espaço
cartografado vai mudar proporcionalmente segundo uma determinada

variável. Os dados estatísticos, normalmente


aplicados nessa transformação, são os de população,
PIB, exportação de produtos manufaturados,
mortalidade, etc.

A cartografia por anamorfose é um instrumento


interessante para as análises comparativas e é
também “um documento de comunicação e não uma
representação do mundo real”.
1.4. ATIVIDADES:
1) Observe o mapa a seguir.

O conceito de desenvolvimento das sociedades humanas, utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para aferir
qualidade de vida, baseia-se no índice de desenvolvimento humano
(IDH) expresso em educação, saúde e renda.

A análise e a interpretação do mapa, relacionadas às características


regionais brasileiras, indicam que as unidades da Federação
componentes da área

I são de povoamentos antigos, com agricultura pouco intensiva e


reduzido poder econômico.

II são densamente urbanizadas, de povoamento antigo e vida


comercial intensa.

III são de ocupação antiga e com rede de cidades assentadas sobre uma produção agrícola moderna.

IV são densamente povoadas, urbanizadas e possuem elevado desenvolvimento técnico-científico.

V são pouco povoadas e foram as últimas a implementar a mecanização da produção agrícola.

Estão corretas as proposições:

a) I e IV b) II e III c) IV e V d) II e IV e) I e III

2) Observe os mapas a seguir.

A dinâmica das massas de ar é um dos fatores que explica a caracterização climática de uma área. A leitura e a interpretação
dos mapas indicam que o clima do território goiano é influenciado pela atuação da massa
a) Equatorial continental durante o ano todo.

b) Tropical atlântica no verão e Polar atlântica durante o inverno.

c) Equatorial continental no verão e Equatorial atlântica no inverno.

d) Equatorial continental no verão e Tropical atlântica no inverno.

e) Tropical atlântica durante o ano todo.

3) Observe o mapa a seguir.

A leitura e a interpretação do mapa, por meio da análise


da rede geográfica e dos pontos de referência, indicam
que o município de Sabará localiza-se

a) a Leste de Belo Horizonte e a Oeste de Caeté.

b) a Oeste de Nova Lima e a Leste de Santa Luzia.

c) ao Norte de Belo Horizonte e ao Sul de Caeté.

d) a Oeste de Jaboticatubas e a Leste de Raposos.

e) ao Sul de Raposos e ao Sul de Taquaraçu de Minas.

Gabarito:

1. a

2. d

3. d

Fonte:

https://chicomarchese.wordpress.com/material-para-aulas/analise-e-interpretacao-do-tratamento-de-
informacoes-e-dicas-para-producao-de-redacoes-dissertativas/interpretacao-de-mapas/

Consultada em 26/04/2021.

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