Unidade e Multicelularidade. Mecanismos de Evolução
Unidade e Multicelularidade. Mecanismos de Evolução
Unidade e Multicelularidade. Mecanismos de Evolução
Mário Ferreira
2020
EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
Mário Ferreira
2020
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05/12/2020
Modelo autogénico
Modelo autogénico
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05/12/2020
Modelo autogénico
Modelo autogénico
Esta hipótese é apoiada pelo facto de as membranas dos organitos das células eucarióticas atuais
manterem a mesma posição da membrana plasmática: a face voltada para o interior dos organitos
é semelhante à face externa da membrana plasmática e a face voltada para o citoplasma
é semelhante à face interna da membrana plasmática.
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Modelo autogénico
Mas a suposta origem comum do material genético do núcleo e dos organelos não é apoiada
pelas observações.
Modelo endossimbiótico
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05/12/2020
Modelo endossimbiótico
Modelo endossimbiótico
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05/12/2020
Modelo endossimbiótico
ORIGEM DA MULTICELULARIDADE
O aumento da dimensão dos seres vivos é
favorável na competição por alimento e território
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MULTICELULARIDADE
Vantagens da multicelularidade
FIXISMO E EVOLUCIONISMO
Teoria criacionista
Teoria da geração
FIXISMO espontânea
Teoria catastrofista
Após a criação (ou surgimento) das espécies, estas mantêm-se inalteradas ao longo do tempo.
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FIXISMO E EVOLUCIONISMO
Dados biogeográficos
Dados geológicos
EVOLUCIONISMO
Dados de estudos sociais
Atualmente, os evolucionistas defendem que todos os seres vivos tiveram um ancestral comum.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
Lamarquismo
O lamarquismo baseia-se em duas leis:
Lei do uso
e do desuso O uso de um órgão desenvolve-o
e o desuso atrofia-o ou fá-lo
desaparecer.
Jean-Baptiste Lamarck
1744-1829
Lei da herança
dos carateres
adquiridos Os indivíduos transmitem as
características adquiridas por uso
e desuso aos seus descendentes.
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MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
Lamarquismo
As características do meio
provocam nos indivíduos a
necessidade de se adaptar.
Para se adaptarem, os indivíduos usam
ou não usam, alguns órgãos (lei do uso e
do desuso), o que provoca o
desenvolvimento ou atrofia desse órgão.
As características adquiridas pelo
uso ou desuso são transmitidas
aos descendentes (lei da herança
dos carateres adquiridos).
Cada nova geração tem
esta característica mais
acentuada.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
Darwinismo
O Darwinismo baseia-se em quatro ideias:
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MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
Darwinismo
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
Lamarquismo
Inicialmente as girafas tinham o pescoço
curto e alimentavam-se de ervas. Com a
escassez de alimento ao nível do solo, as
girafas tiveram necessidade de chegar ao
alimento, agora mais alto, esticando o
pescoço.
Ao longo da vida, cada girafa alongou um
pouco seu pescoço devido ao facto de o ter
esticado (lei do uso e do desuso).
O alongamento do pescoço foi transmitido à
descendência (lei da herança dos caracteres
adquiridos).
Em cada geração, o pescoço foi crescendo
um pouco mais. Essa alteração foi
transmitida aos descendentes, até que o
pescoço das girafas atingiu a dimensão que
tem atualmente.
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MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
Darwinismo
Na população inicial de girafas existiam
animais com diferentes tamanho de
pescoço (variabilidade intraespecífica).
Com a escassez de alimento a níveis
mais baixos, as girafas com pescoço mais
longo tinham acesso a mais alimento e
viviam mais tempo (sobrevivência do mais
apto) e podiam reproduzir-se mais. Os
seus descendentes tinham também
pescoço longo.
Por seleção natural, as girafas de
pescoço curto foram sendo eliminadas até
que deixaram de existir e toda a
população passou a ser constituída por
girafas de pescoço longo.
MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
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MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
Populações são conjuntos de indivíduos da mesma espécie que se reproduzem entre si.
EXERCÍCIO
À medida que o alimento foi rareando em águas mais baixas, as pernas dos flamingos
foram sendo mais altas.
Explique a evolução dos flamingos segundo as perspetivas lamarquista,
darwinista e neodarwinista.
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Paleontologia
Os fósseis, ao revelarem espécies inexistentes
atualmente, contrariam a ideia da imutabilidade.
Paleontologia
O registo fóssil permitiu reconstituir
linhas evolutivas a partir
de ancestrais comuns –
séries filogenéticas.
Atualmente, as árvores
filogenéticas recorrem a dados
adicionais, como as análises
de DNA ou de proteínas.
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Biogeografia
O estudo que Darwin
desenvolveu sobre os
tentilhões das diferentes ilhas
Galápagos foi crucial para
o desenvolvimento
da sua teoria.
Anatomia comparada
Baleia Sapo Cavalo Leão Humano Ave
Os órgãos (ou estruturas) homólogos são órgãos anatómica e fisiologicamente idênticos, com
a mesma sequência e origem embrionária.
A sua existência evidencia evolução a partir de ancestral comum–, resultante da adaptação
a diferentes ambientes – evolução divergente.
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Anatomia comparada
Os órgãos ou estruturas análogas são órgãos que, embora desempenhem funções semelhantes,
são anatomicamente diferentes e com origem embrionária distinta.
Resultam de evolução convergente. Seres com origens diferentes adaptaram-se a ambientes
semelhantes.
Anatomia comparada
Cóccix Apêndice
Os órgãos vestigiais são estruturas atrofiadas, sem papel evidente. Apesar de terem perdido ou
diminuído a sua função num determinado grupo de seres vivos, noutros grupos surgem
desenvolvidas e funcionais.
Conclui-se assim que estes órgãos deverão ter sido funcionais no passado mas, por evolução,
tornaram-se desnecessários.
O cóccix e o apêndice são exemplos de estruturas vestigiais no ser humano.
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Embriológicos
Citológicos e bioquímicos
Todos os organismos são formados por células, sendo a célula a sua unidade estrutural e funcional,
o que revela a existência de um padrão comum em todos os seres vivos (logo, uma origem comum).
Também em termos bioquímicos há unidade. Por exemplo, o código genético é o mesmo na
generalidade dos seres vivos e o DNA tem a mesma estrutura molecular em todos eles.
A semelhança das proteínas e da sequência dos nucleótidos do DNA revelam também
a proximidade evolutiva dos seres vivos.
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