1) O autor pede a guarda definitiva dos filhos menores Hudson e Joaquim, alegando que a ré não tem condições psicológicas e físicas para cuidar das crianças.
2) O autor também pede a regulamentação das visitas da ré aos filhos, sob supervisão judicial.
3) Além disso, o autor solicita a extinção do pagamento de pensão alimentícia para a ré, uma vez que passará a ter a guarda definitiva dos filhos.
1) O autor pede a guarda definitiva dos filhos menores Hudson e Joaquim, alegando que a ré não tem condições psicológicas e físicas para cuidar das crianças.
2) O autor também pede a regulamentação das visitas da ré aos filhos, sob supervisão judicial.
3) Além disso, o autor solicita a extinção do pagamento de pensão alimentícia para a ré, uma vez que passará a ter a guarda definitiva dos filhos.
1) O autor pede a guarda definitiva dos filhos menores Hudson e Joaquim, alegando que a ré não tem condições psicológicas e físicas para cuidar das crianças.
2) O autor também pede a regulamentação das visitas da ré aos filhos, sob supervisão judicial.
3) Além disso, o autor solicita a extinção do pagamento de pensão alimentícia para a ré, uma vez que passará a ter a guarda definitiva dos filhos.
1) O autor pede a guarda definitiva dos filhos menores Hudson e Joaquim, alegando que a ré não tem condições psicológicas e físicas para cuidar das crianças.
2) O autor também pede a regulamentação das visitas da ré aos filhos, sob supervisão judicial.
3) Além disso, o autor solicita a extinção do pagamento de pensão alimentícia para a ré, uma vez que passará a ter a guarda definitiva dos filhos.
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PEÇA DE AÇÃO DE GUARDA DE MENOR
AO JUIZO DA ... VARA DE FAMÍLIA INFANCIA E DA JUVENTUDE
DA REGIONAL DE ITABORAI NA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
JOSE CARLOS, brasileira, divorcio, profissão:.., portador da
identidade nº :..., inscrito pelo CPF nº : ..., residente e domiciliado na rua::..., CEP:..., na cidade do Rio de Janeiro no estado de Itaboraí, vem por seu advogado e procurador que ao final assina, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento na Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu artigo 98, II e artigo 148, § único, a, nosartigos693 a 699 da Lei 13.105/2015 ( Novo Código de Processo Civil) e nos artigos 1.728 e 1.731, inciso I, do Código Civil, vem propor:
Ação de Guarda e Regulamentação de Visitas com Pedido de
Tutela Antecipada
em face de ILMA , brasileira,divorcida, portadora da identidade
nº:..., inscrita no CPF Nº:..., residente e domiciliada na rua: ..., CEP:..., Cidade do Rio de Janeiro, no estado de Itaboraí, pelos fatos e fundamentos expostos a seguir:
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
Inicialmente, requer a V. Exª. que seja deferido o benefício da
Gratuidade de Justiça, com fulcro no artigo 98, caput, do Código de Processo Civil, por não ter condições de arcar com às custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízos do próprio sustento e de sua família, visto que a Requerente exerce trabalho autônomo, prestando serviços de venda de tortas, bolos, doces e afins, de modo que aufere renda sempre incerta e variável.
Ademais, a Requerente não possui vínculo empregatício com
nenhuma empresa, conforme se faz prova mediante apresentação de sua carteira de trabalho, a qual atualmente não encontra-se assinada por nenhum empregador.
Cumpre salientar ainda entendimento da Terceira Turma do
Superior Tribunal de Justiça [1], a qual decidiu que a gratuidade de justiça nas ações de alimentos em favor de crianças e adolescentes não exige prova de insuficiência financeira do responsável legal, tendo em vista que a menor é presumidamente incapaz economicamente, não se podendo condicionar a concessão de gratuidade de justiça à demonstração de insuficiência de recursos da procuradora legal, tendo em vista que o direito à gratuidade tem natureza personalíssima (artigo 99, parágrafo 6º).
Ora, Excelência que no caso em tela o direito é cristalino, pois o
pai tem o dever de zelar pela manutenção do filho, situação essa que faz prova pela documentação acostada, onde o Requerido consta como pai da Requerente.
DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO
O autor informa que tem interesse na realização da audiência de
mediação e conciliação prevista no art. 695 do CPC.
II - DOS FATOS
As partes tiveram relacionamento amoroso que durou alguns anos
e dessa relação adveio o nascimento dos dois menores Hudson e Joaquim , nos termos da certidão de nascimento (em anexo). Os menores moram com a ré, sendo esta a partir do ano 2021, passou a adotar um comportamento estranho e inadequado, deixando de cuidar de duas crianças menores em referencia a saúde e a higiene dsse meninos e de modo que vem sendo chamada inúmeras vezes no colégio das crianças, para justificar a ausência dos mesmos nos horários escolares. destaca-se que através dos relatos de vários vizinhos, amigos e familiares, a ré passou a consumir com frequência substancias entorpecentes e acompanhada de traficantes, com isso, pode-se explicar o seu comportamento estranho e por não poder proporcionar as condições boa de vida para seus filhos , não tendo a responsabilidades de continuar com a guarda destes. Com tudo as provas contra a ré, o autor inconformado e temeroso de que possa acontecer algum de muito grave com seus filhos, detém o pedido de guarda não mais unilateral, mais sim, definitiva. uma vez que a ré não tem condições de cuidar as crianças.. Deste modo, sendo necessária a regulamentação da guarda dos menores perante o auxílio do judiciário.
III – DOS FUNDAMENTOS
A) DA GUARDA E DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS
Como dito, o autor já exerce a guarda unilateral de fatos dos
menores Porém tem interesse na guarda definitiva, dispondo-se a exercê-la imediatamente..
Ocorre que, o autor entende que seria importante para as crianças
crescerem com uma referência materna, mais devido as condições que a re apresenta , este tipo de convívio é impossivel. Assim, a fim de buscar o convívio pacífico da família e tendo como objetivo maior a formação humana dos menores, entende ser mais eficaz que seja estabelecido da seguinte forma:
Que a ré possa nos fins de semana alternados, podendo pegá-los
na casa paterna com a presença de um rssponsavel indicado pelo juiz no horario dàs 09 horas do sábado até as 19 horas do mesmo dia, no loca mesionadol Em época de férias escolares, a ré terá a companhia dos filhos metade de cada período, não podendo inclusive com eles viajarem para nem um lugar possível.; Em festa de final de ano, as crianças passaram, nos anos pares, o Natal com o pai e o Ano Novo com a mãe, invertendo-se essa ordem nos anos ímpares. No Dia dos Pais, as criança passarám com o genitor e o Dia das Mães, com a genitora, independentemente do final de semana, sempre com a vistoria de alguém indicado pelo juiz como um curador.; 4. No aniversário da criança, a ré podera visitaros filhos em sua residência, sem alterar a programação e ou eventual comemoração, podendo levá-los para almoçar fora, com a obrigação de devolvê-los na casa paterna com horários especulados pelo juiz e s empre acompanhados por pessoa responsável indicado pelo juiz da vara . B) DOS ALIMENTOS AOS MENORES O dever alimentar dos pais está expressamente previsto na Constituição Federal, em seu artigo 229, transcrevemos:
“Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos
menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.” (grifamos).
Nessa seara, mencionamos também a inteligência do art. 22 da
Lei nº 8.069/90 ( Estatuto da Criança e do Adolescente) que prevê:
“Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e
educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.” (grifamos).
Assim, entende-se que mesmo os menores necessitando da pensão
alimentícia, o autor solicita a extinção do mesmo, devido que, pedi a guarda definitiva dos seus dois filhos menores, já que, a re não tem condições psicológicas e físicas para cria-los. da Requerente deve ser dividido entre ambos os genitores e arbitrado ao Requerido no montante equivalente a dois salários mínimos.
C) DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA ANTECIPADA – ART.
303 DO NOVO CPC
Diante dos fatos e do direito, impõe-se a necessidade de
antecipação de tutela à Autora.
Na hipótese em comento é perfeitamente possível a concessão da
tutela antecipada, haja vista estarem preenchidos os requisitos do Novo Código de Processo Civil. Há clara exposição do direito que se busca realizar e o perigo de dano ou risco também se mostra evidente, tendo em conta a pessoa que se visa proteger que é um menor, de idade infantil, que acabou de passar por grave trauma familiar (nos termos do caput do artigo 303). [7]
O AUTOR não pretende se valer do benefício do caput do artigo
303 /NCPC (limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final); assim, consolida nesta petição inicial a sua argumentação, os documentos cabíveis e confirma, neste mesmo ato, seu pedido de tutela final no item seguinte “Dos Pedidos” (art. 303, § 1º, I, NCPC).
Quanto ao periculum in mora (“perigo de dano ou risco”) este se
mostra de plano existente considerando a necessidade de regularizar a situação fática do menor, O QUAL SE ENCONTRA SEM A PRESENÇA DOS PAIS e, assim, teoricamente em situação de risco, autorizando-se o pleno exercício dos poderes do exercício via concessão de guarda e tutela o autor. Vossa Excelência que no caso em tela o direito é cristalino, pois o pai tem o dever de zelar pela manutenção dos filhos, situação essa que faz prova pela documentação ( em anexo), constada. Assim, requer que seja a ré condenada em sede de TUTELA DE ANTECIPADA, a extinção do pagamento de dois salários-mínimos vigentes , referente a alimentos provisionais
V – DOS PEDIDOS
Por fim, assim compelido a contribuir com o necessário para que
os menores sobrevivam com o mínimo de dignidade e, para tanto, , requer a Vossa Excelência
a) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita;
b) O recebimento da presente ação, processando como de estilo para que, antecipadamente, seja concedida a tutela antecipada e a guarda dos menores Hudson e Joaquim em favor do autor;
c) A citação do Requerido, acima descrito, para que compareça
em audiência a ser designada por Vossa Excelência, sob pena de confissão quanto a matéria de fato, podendo contestar dentro do prazo legal sob pena de sujeitar-se aos efeitos da revelia, nos moldes do art. 344 do CPC/2015;
d) A intimação do representante do Ministério Público para
intervir no feito;
e) Seja deferida a guarda definitiva dos menores e regulamentada
o direito a visita para a ré com direcionado pelo juiz, conforme descrito alhures, sendo imprescindível que por tempo indeterminado pelo juiz a visita se dê de modo supervisionado, nos termos do quanto estabelecido e fundamentado no item: III.2 - DA REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA UNILATERAL E DAS VISITAS SUPERVISIONADAS; f) Seja o Requerido condenado ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos moldes do art. 546 do CPC/2015;
g) A citação de extinção da pensão alimentícia direcionada para a
ré;
h)A intimação do representante do Ministério Público para que
atue no feito (art. 698, NCPC);
i) A produção de todas as provas em direito e as moralmente
admitidas ( em anexo), em especial oitiva de testemunhas que serão arroladas oportunamente, depoimento pessoal da autora e dos menores, juntada de documentos ( em anexo), estudo social se necessário for.;
j) No mérito seja reconhecida e outorgada em tutela antecipada a
guarda definitiva dos menores Hudson e Joaquim, em favor do autor;
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos
em direito, que ficam desde já requeridos, ainda que não especificados, inclusive depoimento pessoal da representante legal da Requerente. Requer, por fim, sejam as intimações processuais efetivadas em nome do advogado ..., inscrita na OAB/RJ nº ..., com endereço eletrônico: ..., nos precisos termos do Art. 272, § 5 do CPC/2015, sob pena de nulidade. Atribui-se à causa o valor R$ ... ( VALOR EXTENSO) para fins de alçada, nos moldes do art. 292, III do CPC/2015.