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África o seu potencial natural
Tal como ocorreu com a agricultura, essa exploração sempre atendeu somente os
interesses dos países exploradores. Para conseguir seus objectivos, esses países
aparelharam portos e construíram ferrovias. Nunca, porém, com intenção de integrar
populações ou regiões, mas sim para ligar a zona de mineração com o porto
exportador. Quase toda a produção é exportada em estado bruto e se encaminha para
a Europa, Estados Unidos e Japão.
Com raras excepções, os países africanos não possuem condições para
transformar seus minérios em produtos. Não possuem capitais para aparelhar portos,
construir ferrovias, rodovias e aeroportos, nem para comprar todos os equipamentos
necessários; também não têm tecnologia para construí-los. Além disso, não podem
contar com mão-de-obra especializada em número suficiente.
A África subsaariana é composta por 48 países independentes categorizados em
cinco macro-regiões, quais sejam: África Ocidental, África Central, África Oriental,
África Austral e a região indo-oceânico. Sua superfície é de cerca de 30 milhões de
quilómetros quadrados e possuía em 2006 o maior índice de crescimento demográfico
do mundo. A despeito dos recursos naturais encontrados em determinadas regiões,
contribui apenas com 1,3% das exportações mundiais e possui mais da metade da
população abaixo da linha da pobreza.
A África também é muito rica em fontes de energia. O petróleo é produzido
principalmente na Nigéria, em Angola, na Líbia e na Argélia. O hidroeléctricos rico.
O continente possui um dos maiores potenciais do mundo, explicado pela presença de
grandes e médios rios, correndo em áreas de planaltos. Apesar do grande potencial,
a Africa apresenta pequena produção de electricidade. Como ela não pode ser
exportada, sua exploração não oferece nenhum interesse para os países exploradores.
As reservas de urânio são as maiores do mundo, da mesma forma que sua
produção. Como acontece com os outros minerais, o urânio também é explorado por
grupos econômicos estrangeiros.
Como podemos observar, a África é um continente muito rico em recursos
minerais, mas quando esses recursos são transformados em riquezas, poucos são os
africanos que se beneficiam. Além do mais, os recursos estão espalhados em
seu território, favorecendo os países de maneira muito irregular.
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Indústria
Como já foi dito, no continente africano a indústria é bem modesta.
As indústrias mais comuns são as que transformam as matérias-primas em produtos
para exportação, como por exemplo sinas de açúcar, fábricas de óleos comestíveis,
indústrias de beneficamente de fibras de algodão, lã, sisal, etc.
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Agricultura
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O consumo global atingiu o montante colossal de 7.450 mil milhões m3/ano, em
2000, ou seja 1.240 m3/ano/capita, num largo intervalo que vai de 700 na RP China a
2.480 nos EUA A maior fracção é absorvida pela agricultura, no montante de 6.390 mil
milhões de m3/ano, sendo metade na produção de cereal; mas atenção, a produção de
carne e de certos produtos das indústrias extractivas e transformadoras é muito intensiva
em consumo de água (que não aparece incorporada no produto final, e por tal motivo se
designa “água virtual”). Assim, enquanto a água dispendida na produção de cana-de-
açúcar anda por 175 m3/tonelada e no milho por 909, atinge 15.000 m3/tonelada para a
carne da vaca e 20.000 para o café torrado.
Nos anos 2000-2008 foi aparente, pela primeira vez a nível global, a escassez
persistente de matérias-primas minerais. Uma análise baseada nos ritmos de
crescimento do volume de produção e de crescimento do preço, identifica 27 produtos
minerais como muito ou extremamente escassos no período de pré-recessão 2000-2008.
E, projectada no período até 2030, essa análise aponta com probabilidade alta ou quase
certa a insuficiência de produção face à procura para 23 produtos, tendo em conta as
reservas geológicas conhecidas e prováveis. Uma vintena de metais parece ter já
passado ou estar próximo de atingir a sua produção máxima.
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Um estudo sobre as matérias-primas na economia alemã regista no período
1995-2006 um crescimento acentuado (60%) do custo das matérias-primas para a
indústria transformadora, enquanto o custo do trabalho estagnou (0%) e o PIB cresceu
17% (preços constantes); constata que em 2006 os materiais pesavam já 43% na
estrutura de custos da indústria transformadora (23% para o trabalho e 32% em capital);
e assinala a vulnerabilidade das “tecnologias emergentes” da economia alemã face ao
mercado global de uma vintena de metais especiais.
Como ilustração com particular actualidade tomemos o caso das “terras raras”,
uma série de 16 elementos de transição. Elementos raros na crusta terrestre e avessos à
concentração como minério em depósitos geológicos, têm contudo uma presença
discreta mas essencial e muito vasta nas sociedades industrializadas contemporâneas.
Existem muito poucos grandes depósitos geológicos de “terras raras” a nível mundial.
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empresas sul-africanas no sector varejista. Também há uma participação significativa de
companhias sul-africanas no sector de transportes.
Há, entretanto, sérios desafios a serem superados para que as elevadas taxas de
crescimento obtidas nas últimas décadas sejam passíveis de sustentação. Alguns deles
merecem destaque: o aperfeiçoamento da estrutura institucional, a qualificação da mão
de obra - de modo a permitir a penetração de investimentos em outros sectores da
economia, que não apenas no minerador - e o controle da AIDS. De fato, estima-se que
entre 20-24% da população adulta esteja contaminada com o vírus da AIDS, o que
impõe diversas consequências econômicas negativas, que serão exploradas adiante.
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Entre as principais nações africanas que abrigam reservas minerais estão:
Marrocos (fosfato), Zâmbia (cobre), Zimbabué (ouro), Guiné (bauxita), Namíbia
(urânio), Uganda (cobre e cobalto), Sudão (ouro, prata, zinco, ferro, etc.), Botsuana,
Congo, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, e Gana
(diamante).
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compreender melhor o recurso, a sua interacção com a água superficial e outros
ecossistemas, cartografar a sua ocorrência, quantificar o seu uso sustentável na
agricultura e melhorar o seu desenvolvimento, protecção e gestão.
Hidrografia
2. Vertente do Zaire, no norte de Angola, com os rios Cuango, Cassai, e seus afluentes,
Cuilo, Cambo, Lui, Tchicapa e Luachimo;
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chegarem ao oceano Índico (rios Zambeze, Cuando-Cubango). A formação de água
interior mais importante está na Província do Moxico e contém o maior lago do país.
Vários lagos mais pequenos cobrem uma superfície de 2,000 km2.
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Conclusão
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