Diapositivos UFCD 6565

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Noções gerais sobre células,

imunidade, tecidos e órgãos -


sistemas Osteo-Articular e
Muscular
M1_Os Principais Sistemas do Corpo
Humano: conceitos e funções
Técnico Auxiliar de Saúde Formadora: Joana Rangel
CEFCO_P208_V1

EFA NS 11 de agosto de 2021


Objetivos da Sessão

Aquisição de conhecimentos acerca de:

• Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos e


funções.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Um ser vivo pode suborganizar-se em 6 divisões, em que todas elas
se complementam:

Químico → Célula → Tecido → Órgão → Sistema → Organismo

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Célula: A célula é a unidade estrutural e funcional comum a todos os seres vivos, sendo
que estes podem ser constituídos por uma ou mais células.
Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas características:
• Ser constituído de célula;
• Buscar energia para sobreviver;
• Responder a estímulos do meio;
• Se reproduzir;
• Evoluir. 4
Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
De acordo com o número de células, os seres vivos podem ser
divididos em:

• Unicelulares - Bactérias, cianófitas, protozoários, algas unicelulares


e leveduras.

• Pluricelulares - os demais seres vivos.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:

• Células Procariontes
• Células Eucariontes

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Células Procariontes: As células procariontes podem ser definidas, de
grosso modo, como as células que não possuem material genético
delimitado por um núcleo. Isso quer dizer que o seu material
genético está disperso no citoplasma.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Células Eucariontes: As células eucariontes são mais complexas que
as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários
tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos
habituados são dotados deste tipo de células.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Neste grupo encontram-se:

• Células Vegetais (com cloroplastos e com parede celular;


normalmente, apenas um grande vacúolo central)

• Células Animais (sem cloroplastos e sem parede celular; vários


pequenos vacúolos)

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Tecidos: Tecidos são conjuntos de células que atuam de maneira
integrada, desempenhando determinadas funções. Alguns tecidos
são formados por células que possuem a mesma estrutura; outros
são formados por células que têm diferentes formas e funções, mas
que juntas colaboram na realização de uma função geral maior.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções

Tecidos: • Epitelial
• Conjuntivo
• Muscular
• Nervoso

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Os tecidos animais podem ser classificados em quatro tipos principais:
• Tecido epitelial: reveste a superfície externa do corpo, as cavidades corporais
internas e os órgãos. Ele também apresenta função secretora. São funções do
tecido epitelial:
❖ Proteção e revestimento (pele);
❖ Secreção (estômago);
❖ Secreção e absorção (intestino);
❖ Impermeabilização (bexiga urinária). 14
Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
• Tecido conjuntivo: é um tecido de conexão, composto de grande
quantidade de matriz extracelular, células e fibras. Suas principais
funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os
tecidos, além de nutri-los. Este pode ser:

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
• Tecido conjuntivo: é um tecido de conexão, composto de grande
quantidade de matriz extracelular, células e fibras. Suas principais
funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os
tecidos, além de nutri-los. Este pode ser:

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
➢ Tecido Conjuntivo Propriamente Dito: tecido de ligação; atua
na sustentação e preenchimento dos tecidos e, dessa forma,
contribui para que fiquem juntos, estruturando os órgãos;
sua matriz extracelular é abundante, composta de uma parte
gelatinosa e três tipos de fibras proteicas: colagénicas,
elásticas e reticulares;
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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
➢ Tecido Conjuntivo Frouxo: é constituído por pouca matriz
extracelular, com muitas células e poucas fibras; isso torna o
tecido flexível e pouco resistente às pressões mecânicas.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
➢ Tecido Conjuntivo Denso: possui grande quantidade de matriz
extracelular, com predominância das fibras colagénicas,
dispostas sem grande organização; também é muito
encontrado nos tendões.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
➢ Tecido Conjuntivo Adiposo: é um tipo de tecido conjuntivo de
propriedades especiais: sua função é de reserva energética e
também proteção contra o frio e impactos.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
➢ Tecido Conjuntivo Cartilaginoso: é composto por grande
quantidade de matriz extracelular, no entanto, é mais rígido do
que no conjuntivo propriamente dito; nas cartilagens,
constituídas por esse tecido, estão presentes os condrócitos,
células que ficam alojadas dentro de espaços presentes na
matriz; devido à sua consistência especial, o tecido cartilaginoso
faz a sustentação de diversas regiões do corpo, mas com certa
flexibilidade. 21
Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
➢ Tecido Conjuntivo Ósseo: é um tecido mais rígido, presente
nos ossos e responsável pela sustentação e movimentação; é
composto de abundante matriz extracelular, rica em fibras
colagénicas e moléculas especiais (proteoglicanos e
glicoproteínas.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
➢ Tecido Conjuntivo Sanguíneo: é um tecido especial cuja matriz se
encontra no estado líquido; essa substância se chama plasma e é
nele que estão as células sanguíneas: glóbulos vermelhos
(hemácias) e glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas
(fragmentos celulares): as células hematopoiéticas é responsável
pela formação das células sanguíneas e componentes do sangue;
estão presentes na medula óssea, localizada no interior de alguns
ossos. 23
Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
• Tecido muscular: o tecido muscular relaciona-se com a locomoção e
outros movimentos do corpo; entre as suas principais características
estão: excitabilidade, contratilidade, extensibilidade e elasticidade; as
células do tecido muscular são alongadas e recebem o nome de
fibras musculares ou miócitos; são ricas em duas proteínas: actina e
miosina.
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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
• Tecido nervoso: o tecido nervoso é um tecido de comunicação,
capaz de receber, interpretar e responder aos estímulos; as células
do tecido nervoso são altamente especializadas no processamento
de informações; os neurônios transmitem os impulsos nervosos e a
glia atua junto com eles.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Aparelho ou sistema: Na biologia, um sistema ou sistema orgânico é
um grupo de órgãos que juntos executam determinada tarefa. O
corpo humano é formado pelos sistemas: cardiovascular, respiratório,
digestivo, nervoso, sensorial, endócrino, excretor, urinário,
reprodutor, esquelético, muscular, imunitário, linfático, tegumentar.
Cada um deles envolve órgãos que atuam para a realização das
funções vitais do organismo. 26
Bibliografia
https://www.forma-
te.com/index.php?option=com_jdownloads&Itemid=227&catid=1
9&cid=31700&view=viewdownload

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Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos -
sistemas Osteo-Articular e
Muscular
M1_Os Principais Sistemas do Corpo
Humano: conceitos e funções
Técnico Auxiliar de Saúde Formadora: Joana Rangel
CEFCO_P208_V1

EFA NS 9 de agosto de 2021


Objetivos da Sessão

Aquisição de conhecimentos acerca de:

• Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos e


funções.

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Aparelho ou sistema: Na biologia, um sistema ou sistema orgânico é
um grupo de órgãos que juntos executam determinada tarefa. O
corpo humano é formado pelos sistemas: cardiovascular, respiratório,
digestivo, nervoso, sensorial, endócrino, urinário, reprodutor,
esquelético, muscular, imunológico, linfático, tegumentar. Cada um
deles envolve órgãos que atuam para a realização das funções vitais
do organismo. 3
Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos e funções
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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Cardiovascular: formado pelos vasos sanguíneos (artérias,
veias e vasos capilares) e o coração, o sistema cardiovascular ou
sistema circulatório é responsável pela movimentação sanguínea no
corpo humano uma vez que sua função é transportar oxigênio e
nutrientes para todas as partes do corpo.

5
Sistema
Cardiovascular

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Respiratório: formado pelas vias respiratórias (cavidades
nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios) e pelos pulmões, o
sistema respiratório é responsável pela absorção do oxigênio do ar e
da eliminação do gás carbônico retirado das células.

7
Sistema
Respiratório

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Digestivo: formado pelo tubo digestivo (boca, faringe,
esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso) e os órgãos
anexos (glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e
vesícula biliar); é responsável pela digestão dos alimentos
transformando-os em moléculas menores que serão absorvidas pelo
organismo.
9
Sistema
Digestivo

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Nervoso: formado pelo sistema nervoso central (encéfalo e
medula espinhal) e sistema nervoso periférico (nervos cranianos e
raquidianos), o sistema nervoso é responsável pela captação,
interpretação e respostas às mensagens recebidas.

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Sistema
Nervoso

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Sensorial: formado pelos 5 sentidos do corpo humano (tato,
paladar, olfato, visão, audição), o sistema sensorial está encarregado
de enviar as informações recebidas para o sistema nervoso que as
descodifica e envia respostas para o corpo.

13
Sistema
Sensorial

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Endócrino: o sistema endócrino é formado por glândulas que
realizam atividades vitais (como a tiróide, hipófise, glândulas sexuais,
entre outras). Dessa maneira, as glândulas são responsáveis por
produzirem as hormonas, as quais possuem determinadas funções
como: regulação do metabolismo, defesa do organismo, produção de
gâmetas, desenvolvimento corporal, entre outros
15
Sistema
Endócrino

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Urinário: este sistema é responsável por eliminar resíduos
que o corpo descarta; em outras palavras, o sistema urinário elimina
substâncias que estão em excesso no organismo; formado pelos rins
e vias urinárias (ureteres, bexiga urinária e uretra), o sistema urinário
é responsável pela produção e eliminação da urina, de modo que
filtra as “impurezas” do sangue.
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Sistema
Urinário

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Reprodutor: o sistema reprodutor humano é dividido em
sistema reprodutor masculino e sistema reprodutor feminino, no
entanto, ambos possuem a mesma função, ou seja, a reprodução de
novos seres. Sendo assim, o masculino é formado pelos testículos,
epidídimos, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e
pénis; enquanto o sistema reprodutor feminino é composto pelos
ovários, útero, trompas uterinas e vagina. 19
Sistemas
Reprodutores

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Esquelético: o sistema esquelético dá forma e sustenta todo
o corpo humano. Além disso, protege os órgãos internos e
desempenha um papel importante nos movimentos, juntamente
com o sistema muscular.

21
Sistema
Esquelético

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Muscular: o sistema muscular estabiliza e ajuda a sustentar
todo o nosso corpo, contribui na produção dos movimentos, ajuda a
regular a temperatura corporal e auxilia no fluxo sanguíneo.

23
Sistema
Muscular

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Imunitário: o sistema imunitário é composto por um
conjunto de elementos do corpo humano que trabalham juntos para
o defender de bactérias, vírus, micróbios e doenças. É uma barreira
contra corpos estranhos; é o escudo do corpo humano.

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Sistema
Imunitário

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Linfático: é uma complexa rede de vasos que transporta a
linfa pelo corpo. Em conjunto com o sistema imunitário, o sistema
linfático ajuda a proteger as células imunes. Além disso, é
responsável pela absorção dos ácidos gordos e pelo equilíbrio dos
fluidos nos tecidos.

27
Sistema
Linfático

28
Sistema
Tegumentar

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Os Principais Sistemas do Corpo Humano: conceitos
e funções
Sistema Tegumentar: O sistema tegumentar - ou pele - ajuda a regular
a temperatura do corpo humano, e é responsável pela sensibilidade
(juntamente com o sistema nervoso) mas acima de tudo protege o
corpo, criando uma barreira a agressões externas e evitando a perda
de líquido.

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Bibliografia
https://www.forma-
te.com/index.php?option=com_jdownloads&Itemid=227&catid=1
9&cid=31700&view=viewdownload

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Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos -
sistemas Osteo-Articular e
Muscular
M2_Noções sobre o Sistema Imunitário

Técnico Auxiliar de Saúde Formadora: Joana Rangel


EFA NS
CEFCO_P208_V1

31 de agosto de 2020
Aquisição de conhecimentos acerca do Sistema
Imunitário:
• Barreiras Naturais
Objetivos da • Fisiologia Celular e humoral
• Imunidade Natural
Sessão • Imunidade Adquirida

2
A imagem Esta Fotografia de Autor Desconhecido está licenciada ao abrigo da CC BY-NC-ND
Noções sobre o Sistema Imunitário
O sistema imunitário tem como principal função defender o corpo contra
invasores estranhos ou perigosos. Tais invasores incluem:

• Micro-organismos (comumente chamados germes, como bactérias, vírus e


fungos)

• Parasitas (como vermes)


• Células cancerígenas
• Órgãos e tecidos transplantados 3
Noções sobre o Sistema Imunitário

Para defender o organismo contra esses invasores, o sistema


imunitário deve ter a capacidade de distinguir:

• O que pertence ao organismo (o próprio corpo)


• O que não pertence (não próprio do corpo ou estranho)

4
O que são Antigénios?

Antigénios são qualquer substância que o sistema imunitário reconheça como


invasor e, seguidamente, estimule uma resposta imunitária. Se os antigénios
forem considerados como perigosos (por exemplo, se tiverem a capacidade de
causar uma doença) eles podem estimular uma resposta imunitária no
organismo. Os antigénios podem estar em bactérias, vírus, outros micro-
organismos, parasitas ou células cancerígenas. Os antigénios podem ainda
existir de forma autónoma, como o pólen ou as moléculas de alimentos, por
5
exemplo.
O que são
Antigénios?

6
Numa resposta imunitária normal…

• Um antigénio estranho potencialmente nocivo é identificado;


• São ativadas e mobilizadas forças para que o corpo se defenda
contra o antigénio;

• Ataque ao antigénio;
• Controle e términus do ataque.
7
Numa resposta imunitária anormal…

Se o sistema imunitário tiver uma disfunção e confundir o próprio


corpo com algo que não é próprio do corpo, ele pode atacar os
tecidos do próprio organismo, causando uma doença autoimune,
como artrite reumatoide, tiroidite de Hashimoto, lúpus
eritematoso sistêmico (lúpus), espondilite anquilosante, entre
outros....
8
Barreiras Naturais

Existe uma série de barreiras protetoras no corpo humano que


servem para impedir ou dificultar a entrada dos microrganismos
patogénicos no mesmo. No entanto, se algum deles conseguir
vencer essas barreiras, deparar-se-á com vários mecanismos de
defesa desencadeados pelo sistema imunitário, com o objetivo de
destruí-los ou desativá-los.
9
Barreiras Naturais

10
Barreiras Naturais - PELE
A pele, que reveste todo o corpo, constitui uma barreira
inultrapassável para muitos agentes infeciosos. Para além disso,
como se encontra revestida por uma camada lipídica ligeiramente
ácida, proveniente das secreções das glândulas cutâneas, com
propriedades antisséticas, cria um meio desfavorável para o
desenvolvimento de inúmeros microrganismos na superfície do
corpo. 11
Barreiras Naturais - PELE

Embora exista uma flora cutânea permanente, esta encontra-se


formada por microrganismos saprófitas, ou seja, que vivem às custas
do organismo, mas não o danificam. Por outro lado, como a sua
presença dificulta o desenvolvimento de microrganismos
patogénicos, ou seja, prejudiciais, podem ser considerados
benéficos.
12
Barreiras Naturais – VIAS RESPIRATÓRIAS

As vias respiratórias são igualmente constituídas por um específico


sistema protetor, na medida em que se encontram revestidas
interiormente por urna camada mucosa, na qual a maioria dos
microrganismos que penetram com o ar inspirado fica presa.

13
Barreiras Naturais – VIAS RESPIRATÓRIAS

Para além de ser constituído por substâncias antimicrobianas, este


muco é constantemente arrastado em direção ao exterior pelo
movimento de reduzidos cílios das células que revestem a superfície
das vias respiratórias.

14
Barreiras Naturais – FLORA DIGESTIVA/INTESTINAL

Os microrganismos que penetram pela via digestiva também têm


que enfrentar várias barreiras protetoras. O primeiro obstáculo
corresponde à acidez do suco gástrico, que é capar de destruir
inúmeros tipos de microrganismos que chegam ao estômago. As
secreções de outras partes do tubo digestivo criam igualmente um
meio hostil para muitos microrganismos.
15
Barreiras Naturais – FLORA DIGESTIVA/INTESTINAL

Por último, existe a flora bacteriana intestinal, composta por


microorganismos saprófitas inofensivos, que travam a proliferação
de outros considerados perigosos.

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Barreiras Naturais – TRATO URINÁRIO

A bexiga tem um ph mais ácido, e devido a esse facto os


microorganismos capazes de provocar danos não conseguem
sobreviver neste meio (normalmente).

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Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos -
sistemas Osteo-Articular e
Muscular
M2_Noções sobre o Sistema Imunitário

Técnico Auxiliar de Saúde Formadora: Joana Rangel


EFA NS
CEFCO_P208_V1

1 de setembro de 2020
2

Objetivos da Sessão

• Fisiologia Celular e Humoral


• Imunidade Natural
• Imunidade Adquirida
Fisiologia Celular e Humoral

O sistema linfático é, de grosso modo, constituído pelos órgãos linfoides


primários e secundários.

Os órgãos linfoides primários produzem as principais células do sistema


imunitário (linfócitos B, T, Células Natural Killers), entre outras.

• medula óssea
• timo
3
Fisiologia Celular e Humoral

Os órgãos linfoides secundários são os locais onde ocorrem as


respostas imunológicas:

• Nódulos linfáticos
• Baço
• Amígdalas
• Agregados de nódulos (intestino, pulmões…) Ex: Placas de Peyer 4
Fisiologia Celular e Humoral

Quando um antigénio entra num organismo e chega a um órgão


linfoide, vai estimular os linfócitos B que possuem na sua membrana
recetores específicos para esse antigénio. Como resposta, os
linfócitos B dividem-se e formam células que sofrem diferenciação,
originando plasmócitos e células-memória.

5
Fisiologia Celular e Humoral

Os plasmócitos têm um retículo endoplasmático desenvolvido e


produzem anticorpos específicos para cada antigénio. Os anticorpos
são posteriormente lançados no sangue ou na linfa e vão circular até
ao local de infeção. As células-memória ficam inativas, mas prontas a
responder rapidamente, caso venha a acontecer um posterior
contacto com o mesmo antigénio.
6
Imunidade Natural

Os agentes patogénicos são impedidos de entrar no organismo pelos


mecanismos de defesa não específica, também designados por
imunidade natural, ou são destruídos quando conseguem penetrar.
Estes mecanismos desempenham uma ação geral contra corpos
estranhos, independentemente da sua natureza, e exprimem-se
sempre da mesma forma.
7
Imunidade Natural

Os mecanismos de defesa não específica são:

• barreiras anatómicas (pele, mucosas e pelos das narinas);


• as secreções (produzidas pelas glândulas sebáceas, sudoríparas,
salivares e lacrimais);

• as enzimas (existentes no suco gástrico).


8
Imunidade Natural
Apesar de toda a eficácia do nosso organismo, por vezes existem falhas, que podem
ter consequências menores ou maiores. Quando os mecanismos de defesa não
específica falham, e os agentes patogénicos conseguem transpor as barreiras
naturais, dão-se as seguintes respostas:

• a reação inflamatória
• a fagocitose
• o interferão
9
• o sistema complemento.
Imunidade Natural – Reação Inflamatória
No local onde os agentes patogénicos conseguem penetrar no organismo vai
produzir-se uma reação inflamatória traduzida por uma sequência de acontecimentos
que visam neutralizar ou destruir esses agentes.

No tecido lesionado alguns tipos de células, como os mastócitos e os basófilos,


produzem histaminas e outras substâncias. Estes sinalizadores químicos, para além de
funcionarem como atração de neutrófilos e outros leucócitos para a área danificada -
quimiotaxia, provocam a dilatação dos vasos sanguíneos e o aumento da
permeabilidade dos mesmos. 10
Imunidade Natural – Reação Inflamatória
Como consequência, vai aumentar o fluxo sanguíneo, responsável pelo calor e rubor
local, e a quantidade de fluido intersticial, originando um edema. A dor, normalmente
associada, é devida à distensão dos tecidos e à ação de várias substâncias nas
terminações nervosas.

Cerca de meia hora a uma hora após o início da reação inflamatória, os neutrófilos e
os monócitos começam a atravessar as paredes dos capilares – diapedese e a passar
para os tecidos infetados. Os monócitos transformam-se então em macrófagos.

11
Imunidade Natural – Fagocitose
Os macrófagos que já existiam nos tecidos que foram invadidos multiplicam-se e
tornam-se móveis. Estas células, os macrófagos resultantes da diferenciação dos
monócitos e os já existentes nos tecidos que são infetados, fagocitam os corpos
estranhos e destroem-nos em vacúolos digestivos por ação de enzimas hidrolíticas –
fagocitose.

12
Imunidade Natural – Interferão
Os interferões são proteínas produzidas por certas células quando atacadas por vírus
ou por parasitas intracelulares. Estas proteínas não apresentam especificidade pois
podem inibir a replicação de diversos vírus.

Os interferões difundem-se, entram na circulação e ligam-se a outras células,


induzindo-as a produzir proteínas antivirais que inibem a replicação desses vírus. O
interferão não é uma proteína anti-vírica, mas induz a célula a produzir moléculas
proteicas antivirais.
13
Imunidade Natural – Sistema Complemento
Este sistema é constituído por cerca de 25 proteínas no estado inativo que se
encontram em maior concentração no plasma sanguíneo e também nas membranas
celulares. Estas proteínas servem para facilitar a fagocitose de agentes estranhos ou
para perfurar as paredes celulares das bactérias conduzindo à sua lise. O sistema
complemento também atua como mecanismo de defesa específica para
complementar a atividade dos anticorpos na destruição das bactérias.

14
Imunidade Adquirida
A resposta imunitária específica subdivide-se em três funções:

• o reconhecimento do agente invasor como corpo estranho;

• a reação do sistema imunitário que prepara agentes específicos que intervêm no


processo;

• a ação desses agentes que neutralizam e destroem os corpos estranhos.

15
Imunidade Adquirida
A imunidade específica refere-se então à proteção que existe num organismo
hospedeiro quando este sofreu previamente exposição a determinados agentes
patogénicos e pode ser mediada por anticorpos (imunidade humoral) ou mediada por
células (imunidade celular).

16
Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos -
sistemas Osteo-Articular e
Muscular
M3_Sistemas Osteoarticular e Muscular

Técnico Auxiliar de Saúde Formadora: Joana Rangel


CEFCO_P208_V1

EFA NS 3 de setembro de 2021


Objetivos da Sessão
• Noções gerais sobre
estrutura e
classificação dos
ossos.

2
Ossos
O sistema esquelético é composto por ossos e cartilagens. Os ossos são
órgãos esbranquiçados, muito duros, que unidos uns aos outros, por
intermédio de articulações constituem o esqueleto.

O osso é formado por vários tecidos diferentes: tecido ósseo,


cartilaginoso, conjuntivo denso, epitelial, adiposo, nervoso e vários
tecidos formadores de sangue.
3
Ossos
Quanto à irrigação do osso, existem vasos sanguíneos maiores e outros
menores, no entanto, o tecido ósseo não apresenta vasos linfáticos, apenas o
tecido periósteo tem drenagem linfática.

Por outro lado, como falado anteriormente, existem umas partes do esqueleto
denominadas de cartilagem que têm uma forma elástica de tecido conectivo
semirrígido que forma partes do esqueleto onde há movimento. A cartilagem
não possui suprimento sanguíneo próprio e obtêm oxigénio e nutrientes
4
através de difusão.
Ossos
Classificação dos ossos:
• Ossos longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por
um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes
garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o stress
mecânico do peso do corpo em vários pontos. Os ossos longos têm as
diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande
quantidade de tecido ósseo esponjoso nas epífises. Exemplo: Fémur.
5
Ossos Longos

6
Ossos

Classificação dos ossos:


• Ossos curtos: são semelhantes a um cubo, tendo o comprimento
praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso,
exceto na superfície, onde há uma fina camada de ósseo compacto.
Exemplo: osso do carpo.

7
Ossos Curtos

8
Ossos

Classificação dos ossos:


• Ossos laminares ou Planos: São ossos finos e compostos por duas lâminas
paralelas de tecido ósseo compacto, com uma camada de osso esponjoso
entre elas. Os ossos planos garantem proteção e geram grandes áreas para
inserção de músculos. Exemplo: osso parietal e frontal.

9
Ossos Laminares ou Planos

10
Ossos

Classificação dos ossos:


• Ossos alongados: são ossos longos, porém achatados e não apresentam
canal central. Exemplo: costelas.

11
Ossos Alongados

12
Ossos

Classificação dos ossos:


• Ossos pneumáticos: são ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidos
por mucosa, apresentando um pequeno peso em relação ao seu volume.

13
Ossos Pneumáticos

14
Ossos

Classificação dos ossos:


• Ossos irregulares: apresentam formas complexas e não podem ser
agrupados em nenhuma das categorias já referidas. Têm quantidades
variáveis de osso esponjoso e osso compacto. Exemplo: vértebras.

15
Ossos Irregulares

16
Ossos

Classificação dos ossos:


• Ossos sesamóides: estão presentes no interior de alguns tendões em que há
considerável fricção, tensão e stress físico, como as palmas e plantas. Eles
podem variar de tamanho, número, de pessoa para pessoa e não são sempre
completamente ossificados.

17
Ossos Sesamóides

18
Ossos

Classificação dos ossos:


• Ossos suturais: são pequenos ossos localizados dentro de articulações,
chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. O seu número varia muito
de pessoa para pessoa.

19
Ossos Suturais

20
Ossos Longos

A disposição dos tecidos ósseos compactos e esponjoso num osso


longo é responsável pela sua resistência. Os ossos longos contêm
locais de crescimento e remodelação, e estruturas associadas às
articulações. As partes de um osso longo são as seguintes:

21
Ossos Longos
• Diáfise: é a haste longa do osso. Ele é constituído principalmente de tecido
ósseo compacto, proporcionando resistência ao osso longo.

• Epífise: as extremidades alargadas de um osso longo. A Epífise de um osso


articula ou une este com um segundo osso com uma articulação. Cada
epífise consiste de uma fina camada de osso compacto que reveste o osso
esponjoso.

• Metáfise: parte dilatada da diáfise mais próxima da epífise.


22
Ossos Longos

23
Tecido Ósseo Compacto e Esponjoso
• O tecido ósseo é uma forma especializada de tecido conjuntivo, no qual as
células ósseas encontram-se em uma matriz extracelular rica em colagénio,
fosfato de cálcio e iões. É o principal constituinte do esqueleto. Apesar de
sua estrutura rígida, os ossos são elementos vivos e dinâmicos que estão em
constante remodelação.

24
Tecido Ósseo Compacto e Esponjoso
O tecido ósseo pode ser classificado quanto à sua estrutura macroscópica
(observada a olho nu) e microscópica.

Quanto à estrutura macroscópica, o tecido ósseo pode ser classificado em


osso compacto e osso esponjoso.

25
Tecido Ósseo Compacto e Esponjoso
COMPACTO: É formado por partes sem cavidades visíveis; responsável pela
proteção, suporte e resistência. Geralmente, são encontrados nas diáfises
(haste longa do osso).

OSSO ESPONJOSO: É formado por partes com muitas cavidades


intercomunicantes. Representa a maior parte do tecido ósseo dos ossos
curtos, chatos e irregulares. A maior parte é encontrada nas epífises (as
extremidades alargadas de um osso longo).
26
Ossos Longos

27
Bibliografia

https://www.forma-
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&cid=33176&view=viewdownload

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Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos -
sistemas Osteo-Articular e
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Objetivos da Sessão
• Noções gerais sobre
músculos.

2
Músculos
Os músculos são estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais
articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhe
movimento. O movimento é efetuado por fibras, as fibras musculares,
controladas pelo sistema nervoso. Um músculo vivo apresenta cor
vermelha e representam cerca de 40-50% do peso corporal.

Relativamente à classificação, estes podem ser classificados segundo a


situação, a forma e à função. 3
Músculos
➢Quanto à situação
▪ Superficiais: estão logo abaixo da pele e apresentam no mínimo uma
das inserções na camada profunda da derme.

▪ Profundos: são músculos que não apresentam inserções na camada


profunda da derme, na maioria das vezes inserem-se nos ossos.

4
5

Músculos
Superficiais e
Profundos
Músculos
➢ Quanto à forma
▪ Longos: são encontrados maioritariamente nos membros. Os mais
superficiais são mais longos, passando por duas ou ais articulações.

▪ Curtos: encontram-se nas articulações cujos movimentos têm mais


amplitude.

▪ Largos: caracterizam-se por serem laminares. São encontrados nas


6
paredes das grandes cavidades.
Músculos Longos,
Curtos e Largos

7
Músculos
➢ Quanto à função
▪ Agonistas: são os músculos principais que ativam um movimento
específico do corpo. Contraem-se ativamente para produzir um
movimento desejado.

▪ Antagonistas: músculos que se opõem à ação dos agonistas. Quando


um agonista contrai, o antagonista descontrai.
8
Músculos Agonistas e Antagonistas
9
Músculos
➢ Quanto à função
▪ Sinergistas: participam estabilizando as articulações para que não
ocorram movimentos indesejáveis.

▪ Fixadores: estabilizam a origem do agonista de modo a que ele possa


agir mais eficazmente.

10
11

Músculos
Sinergistas e
Fixadores
Músculos
➢ Quanto à estrutura os músculos classificam-se da seguinte forma:
▪ Músculos estriados esqueléticos: contraem-se por nossa vontade, isto
é, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de
estriado porque ao microscópio verificam-se faixas estriadas alternadas,
de cor clara e escura.

12
Músculos
➢ Quanto à estrutura os músculos classificam-se da seguinte forma:
▪ Músculos lisos: Localizado nos vasos sanguíneos, vias aéreas e maioria
dos órgãos da cavidade abdomino-pélvica. A ação involuntária é
controlada pelo sistema nervoso autónomo.

▪ Músculo estriado cardíaco: representa a arquitetura cardíaca. É um


músculo estriado, involuntário – com auto ritmicidade.
13
Bibliografia

https://www.forma-
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&cid=33176&view=viewdownload

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Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos -
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EFA NS 17 de setembro de 2021


Objetivos da Sessão
• Biofísica da locomoção
• Principais movimentos dos membros
• Função e estabilidade da coluna vertebral
• Osteoporose, fraturas, luxações, principais
doenças reumatismais, tumores ósseos -
conceitos; noções básicas sobre
manifestações clínicas; implicações para os
cuidados de saúde

2
Locomoção
• Flexão: curvatura ou diminuição do
ângulo entre os ossos ou partes do
corpo

• Extensão: endireitar ou aumentar o


ângulo entre os ossos ou partes do
corpo 3
Movimentos
• Adução: movimento na direção do
plano mediano num plano coronal
• Abdução: afastar-se do plano mediano
no plano coronal
• Rotação medial: traz a face anterior de
um membro para mais perto do plano
mediano 4
Movimentos
• Rotação lateral: leva a face anterior
para longe do plano mediano

5
Movimentos
• Pronação: movimento do antebraço
e mão que gira o rádio medialmente
em torno do eixo longitudinal de
modo que a palma da mão olha
posteriormente no ombro

6
Movimentos
• Supinação: movimento do antebraço
e mão que gira o rádio lateralmente
em torno do seu eixo longitudinal de
modo que a palma da mão olha
anteriormente no ombro

7
Função e estabilidade da coluna vertebral

A coluna vertebral é responsável por dois quintos do peso


corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série
de ossos, chamados vértebras. A coluna vertebral é constituída
por 24 vértebras .

8
Função e estabilidade da coluna vertebral

As funções da coluna vertebral são:

• Protege a medula espinhal e os nervos espinhais

• Suporta o peso do corpo

• Fornece um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo

• Exerce um papel importante na postura e locomoção


9
Função e estabilidade da coluna vertebral

• Serve de ponto de fixação para as costelas, a cintura pélvica e


os músculos do dorso

• Proporciona flexibilidade para o corpo, podendo fletir-se para a


frente, para trás, para os lados e ainda girar sobre o seu eixo

10
Função e estabilidade da coluna vertebral

11
Osteoporose

A osteoporose é uma doença óssea sistémica, (i.e. generalizada a


todo o esqueleto), que por si só não causa sintomas,
caracterizada por uma densidade mineral óssea (DMO) diminuída
e alterações da microarquitectura e da resistência ósseas que
causam aumento da fragilidade óssea e, consequentemente,
aumento do risco de fraturas.
12
Osteoporose
Se não for prevenida precocemente, ou se não for tratada, a perda de
massa óssea vai aumentando progressivamente, de forma
assintomática, sem manifestações, até à ocorrência de uma fratura.

O que caracteriza as fraturas osteoporóticas é ocorrerem com um


traumatismo mínimo, que não provocaria fratura dum osso normal.
Também se chamam, por isso, fraturas de fragilidade.
13
Osteoporose

Habitualmente não ocorrem sintomas clínicos de osteoporose


antes da ocorrência de uma fratura. A osteoporose é considerada
uma doença assintomática. De facto, durante a progressão da
doença, os ossos tornam-se progressivamente mais frágeis sem
que os indivíduos afetados o percebam.

14
Fraturas

Ao nível osteoarticular, as fraturas são o principal problema e é


fundamental que em caso de suspeita o membro deve ser
imediatamente imobilizado. Os sinais e sintomas mais frequentes
são: dor intensa no local, edema, diminuição da força no membro
afetado, perda total ou parcial dos movimentos e encurtamento
ou deformação do membro lesionado.
15
Fraturas
As fraturas podem ser consideradas segundo o seu tipo em fraturas
expostas e fraturas não expostas.
Numa fratura interna há fratura do osso sem que haja lesão (corte) da
pele mas podem existir tecidos lesionados debaixo da pele; ao
contrário, na fratura exposta, há fratura do osso com lesão (corte) da
pele, sendo que o osso fraturado pode sair pela pele, provocando
contaminação com possibilidade de infeção.
16
Fraturas

17
Luxações

Uma luxação é outra lesão considerada entre as lesões


articulares, musculares e ósseas e que consiste na perda de
contacto das superfícies articulares por deslocação dos ossos que
formam a articulação. Os sinais e sintomas mais frequentes são a
dor violenta, incapacidade funcional, deformação e edema.

18
Luxações

19
Tumores Ósseos

Os tumores ósseos são produzidos pelo crescimento de células


anormais nos ossos.

Podem ser não cancerosos (benignos) ou cancerosos (malignos).


Os tumores ósseos não cancerosos são relativamente frequentes,
enquanto os cancerosos são pouco frequentes.

20
Tumores Ósseos

Além disso, os tumores ósseos podem ser primários (tumores


cancerosos ou não cancerosos que têm origem no próprio osso)
ou metastáticos, quer dizer, cancros originados noutro ponto do
organismo (por exemplo, nas mamas (CARCINOMA) ou na
próstata) e que depois se propagam ao osso.

21
Tumores Ósseos

Além disso, os tumores ósseos podem ser primários (tumores


cancerosos ou não cancerosos que têm origem no próprio osso)
ou metastáticos, quer dizer, cancros originados noutro ponto do
organismo (por exemplo, nas mamas (CARCINOMA) ou na
próstata) e que depois se propagam ao osso.

22
Tumores
Ósseos

23
Tumores Ósseos
Nas crianças, a maior parte dos tumores ósseos cancerosos são
primários; nos adultos, a maioria são metastáticos. A dor dos ossos é
o sintoma mais frequente de tumores ósseos. Além disso, é possível
notar uma massa ou tumefação. Por vezes, o tumor (especialmente se
for canceroso) enfraquece o osso, pelo que este se fratura com pouca
ou nenhuma sobrecarga (fratura patológica). Devem-se fazer
radiografias das articulações ou de qualquer membro que cause dor
persistente. 24
Tumores Ósseos
Contudo, os raios X só mostram uma zona anormal, mas não
indicam de que tipo de tumor se trata. A tomografia axial
computadorizada (TAC) e a ressonância magnética (RM) são úteis
para determinar a localização exata e o tamanho do tumor.
Contudo, não costumam fornecer um diagnóstico específico.

25
Tumores Ósseos
A extração de uma amostra do tumor para exame microscópico (biopsia) é
necessária para estabelecer o diagnóstico na maioria dos casos. Em alguns
tumores, pode obter-se a amostra extraindo algumas células com uma agulha
(biopsia por aspiração). Não obstante, pode ser necessário um procedimento
cirúrgico (biopsia aberta) para obter uma amostra adequada para o
diagnóstico. O tratamento imediato (que consiste numa combinação de
medicamentos, cirurgia e radioterapia) é de grande importância no caso de
tumores cancerosos.
26
Bibliografia

https://www.forma-
te.com/index.php?option=com_jdownloads&Itemid=227&catid=59
&cid=33176&view=viewdownload

27
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imunidade, tecidos e órgãos -
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Objetivos da Sessão
• Alterações decorrentes do
processo de
envelhecimento e da
mobilidade.

2
Alterações decorrentes do processo de
envelhecimento e da mobilidade
Quando determinadas alterações osteoarticulares e musculares resultam
do processo de envelhecimento e que levam a alterações da mobilidade
é necessário um planeamento de cuidados adequado ao caso em
questão. Na alteração da mobilidade, existem duas situações que
implicam cuidados de saúde: transferências do utente e prevenção de
úlceras de pressão.

3
Prevenção de úlceras de pressão
“As Úlceras de Pressão são áreas da superfície corporal localizadas que
sofreram exposição prolongada a pressões elevadas, fricção ou
estiramento, de modo a impedir a circulação local, com consequente
destruição e/ou necrose tecidular.” (DGS, 2007).

4
Classificação das
úlceras de pressão
• Grau I
Presença de eritema cutâneo
que não desaparece ao fim de
15 min de alívio da pressão.
Apesar da integridade
cutânea, já não está presente
resposta capilar.
5
Classificação das
úlceras de pressão
• Grau II
A derme, epiderme ou
ambas estão destruídas.
Podem observar-se flictenas
e escoriações.

6
Classificação das
úlceras de pressão
• Grau III
Ausência da pele, com lesão
ou necrose do tecido
subcutâneo, sem atingir a
fáscia muscular.

7
Classificação das
úlceras de pressão
• Grau IV
Ausência total da pele com
necrose do tecido subcutâneo
ou lesão do músculo, osso ou
estruturas de suporte (tendão,
cápsula articular, etc.).
8
Fatores de risco de úlceras de pressão
Fatores intrínsecos:

• Vasculares: incluem alterações como arteriopatias obliterantes


(obstrução do lúmen das artérias), insuficiência venosa periférica e micro
arteriopatia diabética (doença das artérias).

9
Fatores de risco de úlceras de pressão
Fatores intrínsecos:

• Neurológicos: alterações da sensibilidade, da motricidade e do estado


de consciência, podem induzir situações de imobilidade ou agitação, que
favorecem as forças de pressão e/ou de fricção.

10
Fatores de risco de úlceras de pressão
Fatores intrínsecos:

• Tópicos: a diminuição da elasticidade da pele, a perda de gordura


subcutânea e a atrofia muscular, levam ao aparecimento de
proeminências ósseas mais salientes, facilitadoras do aparecimento de
úlceras de pressão, sobretudo em pessoas idosas.

11
Fatores de risco de úlceras de pressão
Fatores intrínsecos:

• Gerais: neoplasias, febre, infeções, desnutrição, fármacos


(corticosteroides, analgésicos e sedativos) que possam diminuir a
sensibilidade.

12
Fatores de risco de úlceras de pressão
Fatores extrínsecos:

São as forças físicas que atuam a nível local, como compressão


prolongada, fricção e estiramento – Forças de Cisalhamento.

13
Medidas de alívio de pressão
Áreas de risco:

A localização das úlceras está associada às proeminências ósseas; são


áreas preferenciais para o seu aparecimento:
• região sacro coccígea • região occipital

• região trocantérica / crista ilíaca • cotovelos

• região isquiática • calcâneos

• região escapular • região maleolar 14


Medidas de alívio de pressão
Áreas de risco:

15
Medidas de conforto, higiene e hidratação cutânea
• Observação da pele e cuidados específicos;

• Manter a pele seca (e limpa);

• Lavar com água morna e sem esfregar/causar fricção;

• Secar a pele, sem friccionar e utilizar toalhas ou outros tecidos suaves e lisos;

• Não utilizar álcool;

• Usar sabões não irritantes e hidratantes;

16
Medidas de conforto, higiene e hidratação cutânea
• Massajar com cremes hidratantes;

• Não massajar sobre as proeminências ósseas ou zonas ruborizadas (os capilares já


estão afetados);

• Quando presentes situações de incontinência, a zona afetada deve ser limpa e seca o
mais rapidamente possível;

• Usar meios de proteção que não danifiquem ou irritem a pele;

17
Medidas de alívio de pressão
• Colchões

• lençóis moldáveis, sem bordas, lisos

• roupa de tecidos naturais

• suportes

• Roupa: • almofadas

• almofadas e dispositivos especiais para suporte dos pés e


cotovelos

• almofadas em “donut” (com uso limitado)


18
Técnicas de alívio de pressão

• NÃO arrastar o utente, e sim levantá-lo, com auxílio do


resguardo.

• distribuir o peso do doente no colchão, evitando zonas


• Técnicas de posicionamento dos doentes de pressão, com auxílio de colchão de Pressão Alterna.

• colocar o utente em posições “naturais”. (respeitando o


alinhamento corporal).

• Reposicionamento em intervalos de 2-3 horas!!!

19
Alimentação
O aporte dos nutrientes necessários deverá ser, tanto quanto
possível, garantido através de produtos naturais e uma
alimentação com confeção e apresentação “normais”; pode e
deve-se recorrer à utilização de suplementos alimentares, ricos
em proteína, de maneira a nutrir o utente devidamente,
aumentando-lhe a massa muscular.
20
Posicionamentos
• Decúbito dorsal

• Decúbito lateral

• Decúbito semi-lateral

• Fowler

• Semi-fowler

• Decúbito “em barca” – utilizado mais em cuidados paliativos. 21


Posicionamentos

22
Posicionamentos

23
Posicionamentos

24
Bibliografia

https://www.forma-
te.com/index.php?option=com_jdownloads&Itemid=227&catid=59
&cid=33176&view=viewdownload

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Noções gerais sobre células,
imunidade, tecidos e órgãos -
sistemas Osteo-Articular e
Muscular
M4_Tarefas do TAS

Técnico Auxiliar de Saúde Formadora: Joana Rangel


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EFA NS 17 de setembro de 2021


Objetivos da Sessão
• Competências do TAS
• Tarefas do TAS, com
supervisão direta
• Tarefas que o TAS pode
executar sozinho
• Saber Ser

2
Tarefas do TAS
O/A Técnico(a) Auxiliar de Saúde é o/a profissional que auxilia na
prestação de cuidados de saúde aos utentes, na recolha e transporte de
amostras biológicas, na limpeza, higienização e transporte de roupas,
materiais e equipamentos, na limpeza, higienização dos espaços e no
apoio logístico e administrativo das diferentes unidades e serviços de
saúde, sob orientações do profissional de saúde.

3
Competências do TAS
É da competência do TAS adquirir noções e saberes acerca de:

• Alcoolismo e Toxicodependência

• Alimentação, nutrição, dietética e hidratação: conceitos,


classificação, composição dietética dos alimentos, necessidades no ciclo
de vida e terapêuticas nutricionais.

• Acesso à Saúde
4
Competências do TAS
• Doenças profissionais: tipologia e causas.

• Ergonomia

• Estruturas prestadoras e Cuidados de Saúde: diferentes contextos.

• Grupos: conceito e princípios de funcionamento

• Hepatite e tuberculose.

• Interculturalidade e género na saúde 5


Competências do TAS
• Morte e luto.

• Necessidades humanas básicas

• Negligência, maltratos e violência.

• Políticas e orientações no domínio da saúde

• Direitos e deveres da utente que recorre aos serviços de saúde.

• Qualidade em saúde 6
Competências do TAS
• Saúde mental, doença mental e alterações/ perturbações mentais:
conceito.

• Lavagem, desinfeção, esterilização: princípios, métodos e técnicas


associadas

• Acompanhamento do utente com alterações de saúde mental nas


atividades diárias
7

Competências do TAS
• Pele e sua integridade

• Privacidade e intimidade nos cuidados de higiene e eliminação;


fatores ambientais e pessoais propiciadores de conforto e desconforto

• Acompanhamento da criança nas atividades diárias: especificidade

• Acompanhamento do utente em situação vulnerável nas atividades


diárias: especificidades
8
Competências do TAS
• Acompanhamento do idoso nas atividades diárias

• Acompanhamento nas atividades diárias ao utente em final de vida

• Armazenamento e conservação de material de apoio clínico,


material clínico desinfetado /esterilizado

• Circuitos de informação e mecanismos de articulação entre as


respetivas unidades e serviços
9
Competências do TAS
• Comunicação e o género em Saúde

• Comunicação na interação com o utente, cuidador e/ ou família

• Atendimento telefónico e presencial em Serviços de Saúde

• Comunicação e interculturalidade em Saúde

• Comunicação na interação com indivíduos: em situações de


vulnerabilidade; com alterações sensoriais; com alterações de
comportamento, e/ou alterações ou perturbações mentais 10
Competências do TAS
• Confeção de refeições ligeiras e suplementos alimentares

• Cuidados de apoio à eliminação: materiais, técnicas e dispositivos de


apoio, sinais de alerta

• Cuidados na alimentação e hidratação oral

• Equipamento de proteção individual

• Erro Humano: Conceito, causas e consequências

11
Competências do TAS
• Cuidados de higiene e conforto

• Direitos e deveres do Auxiliar de Saúde

• Equipas multidisciplinares nos diferentes contextos da saúde do ciclo de


vida do homem

• Anatomia e fisiologia do corpo humano

• Lavagem de materiais e equipamentos utilizados na lavagem,


higienização e desinfeção de instalações/superfícies do serviço/unidade 12
Competências do TAS
• Lavagem e desinfeção de materiais hoteleiros, apoio clínico e clínico

• Legislação de enquadramento da atividade profissional

• Sistema circulatório, respiratório, nervoso, músculo-esquelético,


urinário, genital e reprodutor, gastrointestinal, neurológico, endócrino e os
órgãos dos sentidos: sinais e sintomas de alerta de problemas associados

• Lavagem e desinfeção de equipamentos do serviço/unidade: Lavagem e


higienização de instalações e mobiliário da unidade do utente 13
Competências do TAS
• Legislação no âmbito da prevenção e controlo da Infeção

• Logística e reposição de materiais

• Medidas de prevenção, proteção e tipos de atuação no âmbito da SHST

• Tratamento de resíduos

• Posicionamento, mobilização, transferência e transporte

• Manutenção preventiva de equipamentos próprios a cada serviço


14
Competências do TAS
• Sistema integrado de emergência médica

• Perfil profissional Auxiliar de Saúde

• Prevenção e controlo da infeção

• Princípios éticos no desempenho profissional

• Primeiros socorros

• Técnicas de fazer de desfazer camas, berços e macas desocupadas


15
Competências do TAS
• Técnicas preventivas de controlo e gestão do stress profissional
nomeadamente em situações limite, sofrimento e agonia

• Qualidade e higiene alimentar

• Técnicas de banho na cama e na casa de banho

• Técnicas de vestir e despir

• Tipologia de equipamentos de serviço/unidades no âmbito dos cuidados


diretos ao utente 16
Competências do TAS
• Tipologia de materiais de apoio clínico e material clínico

• Tipologia de materiais e produtos de higiene e limpeza da unidade do utente

• Tipologia de produtos de lavagem, desinfeção, esterilização: aplicação e


recomendações associadas

• Tipologia de roupa

• Tipologia de materiais de cada serviço: tipo de utilização, função e mecanismos de


controlo de gastos associados
17
Competências do TAS
• Técnicas de cuidados ao corpo post-mortem

• Tipologia de resíduos

• Tipologia e características dos serviços/unidades no âmbito dos


cuidados diretos ao utente

• Transporte de amostras biológicas

• Tratamento de roupas: recolha, manuseamento, triagem, transporte e


acondicionamento. 18
Tarefas do TAS, com supervisão direta
O Técnico Auxiliar de Saúde, sob supervisão direta de uma profissional de
saúde pode executar determinadas tarefas de transferências e
posicionamentos de utentes em estado critico, auxiliando o enfermeiro.

19
Tarefas do TAS, com supervisão direta
1 - Auxiliar na prestação de cuidados aos utentes, de acordo com as
orientações do enfermeiro:

• Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos cuidados de


higiene e conforto de acordo com orientações do enfermeiro;

• Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados de eliminação, nos


cuidados de higiene e conforto ao utente e na realização de tratamentos a
feridas e úlceras; 20
Tarefas do TAS, com supervisão direta
1 - Auxiliar na prestação de cuidados aos utentes, de acordo com as
orientações do enfermeiro (cont.):

• Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados ao utente que vai fazer,


ou fez, uma intervenção cirúrgica;

• Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente,


nomeadamente na preparação de refeições ligeiras ou suplementos
alimentares e no acompanhamento durante as refeições; 21
Tarefas do TAS, com supervisão direta
1 - Auxiliar na prestação de cuidados aos utentes, de acordo com as
orientações do enfermeiro (cont.):

• Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao


alerta do profissional de saúde;

• Auxiliar na transferência, posicionamento e transporte do utente, que


necessita de ajuda total ou parcial, de acordo com orientações do profissional
de saúde. 22
Tarefas do TAS, com supervisão direta
2 - Auxiliar nos cuidados post-mortem, de acordo com a orientação do
profissional de saúde.

3 - Assegurar a limpeza, higienização e transporte de roupas, espaços,


materiais equipamentos, sob orientação do profissional de saúde:

• Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento de roupa da


unidade do utente, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;

23
Tarefas do TAS, com supervisão direta
• Efetuar a limpeza e higienização das instalações/ superfícies da unidade do
utente, e de outros espaços específicos, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos;

• Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e


material de apoio clínico em local próprio, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos;

24
Tarefas do TAS, com supervisão direta
• Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro,
material de apoio clínico de acordo com normas e/ou procedimentos
definidos;

• Efetuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfeção química, em local


apropriado, de equipamentos do serviço, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos;

25
Tarefas do TAS, com supervisão direta
• Recolher, lavar e acondicionar os materiais e equipamentos utilizados na
lavagem e desinfeção, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos,
para posterior recolha de serviço interna ou externa;

• Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos


hospitalares, garantindo o manuseamento e transporte adequado dos
mesmos de acordo com procedimentos definidos.

26
Tarefas do TAS, com supervisão direta
4 - Assegurar atividades de apoio ao funcionamento das diferentes unidades
e serviços de saúde:

• Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;

• Efetuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços


de prestação de cuidados de saúde;

27
Tarefas do TAS, com supervisão direta
4 - Assegurar atividades de apoio ao funcionamento das diferentes unidades
e serviços de saúde: (cont.)

• Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e/ ou


procedimentos definidos;

• Encaminhar o utente, familiar e/ou cuidador, de acordo com normas e/ ou


procedimentos definidos.

28
Tarefas do TAS, com supervisão direta
5 - Auxiliar o profissional de saúde na recolha de amostras biológicas e
transporte para o serviço adequado, de acordo com normas e/ou
procedimentos definidos.

29
Tarefas que o TAS pode executar sozinho
O Técnico Auxiliar de Saúde, sob supervisão e orientação de um profissional de
saúde pode executar tarefas como posicionamento e transferências de utentes
com mobilidade reduzida, mas que não requerem cuidados especializados.

Por outro lado, ainda podem vigiar a pele do utente, alertando o enfermeiro
sempre que haja alterações da integridade ou aspeto da mesma.

30
Tarefas que o TAS pode executar sozinho
• Aplicar as medidas de prevenção, proteção e tipos de atuação no âmbito da higiene e
segurança no trabalho

• Aplicar as técnicas de higienização das mãos, de acordo com normas e procedimentos


definidos

• Aplicar as técnicas de lavagem (manual e mecânica) e desinfeção aos equipamentos do


serviço

• Aplicar as técnicas de lavagem (manual e mecânica) e desinfeção a material hoteleiro,


material de apoio clínico e material clínico 31
Tarefas que o TAS pode executar sozinho
• Aplicar as técnicas de lavagem higienização das instalações e mobiliário da
unidade do utente/serviço

• Aplicar as técnicas de tratamento de resíduos: receção, identificação,


manipulação, triagem, transporte e acondicionamento

• Aplicar as técnicas de tratamento de roupa: recolha, triagem, transporte e


acondicionamento

32
Tarefas que o TAS pode executar sozinho
• Aplicar as técnicas de tratamento, lavagem (manual e mecânica) e desinfeção
aos equipamentos e materiais utilizados na lavagem e higienização das
instalações/superfícies da unidade/serviço

• Aplicar normas e procedimentos a adotar perante uma situação de


emergência no trabalho

• Aplicar normas e procedimentos de qualidade


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Tarefas que o TAS pode executar sozinho
• Aplicar os métodos e técnicas de lavagem, desinfeção e esterilização de materiais
• Aplicar técnicas de apoio à eliminação manuseando os dispositivos indicados: cadeira
sanitária; arrastadeira; urinol; fralda; saco de drenagem de urina

• Aplicar técnicas de apoio à higiene e conforto, na cama e na casa de banho


• Aplicar técnicas de apoio na alimentação e hidratação oral
• Aplicar técnicas de armazenamento e conservação de material de apoio clínico, material
clínico desinfetado/esterilizado
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Tarefas que o TAS pode executar sozinho
• Aplicar técnicas de comunicação na interação com o indivíduo com alterações sensoriais
• Aplicar técnicas de comunicação na interação com o indivíduo em situação de
vulnerabilidade

• Aplicar técnicas de comunicação na interação com o indivíduo, cuidador e/ou família com
alterações de comportamento ou alterações ou perturbações mentais

• Aplicar técnicas de comunicação no atendimento presencial e telefónico em serviços de


saúde

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Tarefas que o TAS pode executar sozinho
• Aplicar técnicas preventivas de controlo e gestão do stress profissional nomeadamente
em situações limite, sofrimento e agonia

• Cumprir e aplicar procedimentos definidos


• Preparar e aplicar os diferentes tipos de produtos de lavagem, desinfeção e esterilização
• Preparar um tabuleiro de alimentação, segundo plano alimentar/ dietético, prescrito
• Preparar, acondicionar e conservar alimentos frescos e confecionados, para pequenas
refeições e suplementos alimentares, prescritas em plano alimentar/dietético
36
Tarefas que o TAS pode executar sozinho
• Utilizar e descartar corretamente o equipamento de proteção individual
adequado

• Utilizar o equipamento de proteção individual adequado

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Saber Ser
• Adaptar-se e atualizar-se a novos produtos, materiais, equipamentos e tecnologias;
• Agir em função das orientações do profissional de saúde e sob a sua supervisão;
• Agir em função de normas e/ou procedimentos;
• Agir em função de princípios de ética;
• Agir em função de diferentes contextos institucionais no âmbito dos cuidados de saúde;
• Agir em função do estado de saúde do utente, segundo orientação do profissional de
saúde;
38
Saber Ser
• Agir em função dos aspetos culturais dos diferentes públicos;
• Assumir uma atitude de melhoria contínua;
• Concentrar-se na execução das tarefas;
• Trabalhar em equipa multidisciplinar;
• Agir em função do bem-estar de terceiros;
• Comunicar de forma clara e assertiva;
• Cuidar da sua apresentação pessoal;
39
Saber Ser
• Demonstrar compreensão, paciência e sensibilidade na interação com utentes;
• Demonstrar interesse e disponibilidade na interação com utentes, familiares e/ou
cuidadores;

• Demonstrar interesse e disponibilidade na interação com os colegas de trabalho;


• Demonstrar segurança durante a execução das tarefas;
• Autocontrolar-se em situações críticas e de limite.

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Bibliografia

• RAMÉ, ALAIN; THÉROND, SYLVIE, CO-AUT - ANATOMIA E FISIOLOGIA. LISBOA: CLIMEPSI,


2012.

• SERRA, Luís M. Alvim; OLIVEIRA, António Fonseca, co-aut; CASTRO, José Costa e, co-aut -
Critérios fundamentais em fraturas e ortopedia. 3ª ed. atualizada e aumentada. Lisboa:
Lidel, 2012

• CALAIS-GERMAN, Blandine - Anatomia para o movimento: introdução à análise das


técnicas corporais. São Paulo: Manole, 2002
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