Apostila Prática 2 - PCR
Apostila Prática 2 - PCR
Apostila Prática 2 - PCR
A técnica, inicialmente, foi desenvolvida por Karry Mullis, que em 1993 foi ganhador
do Prêmio Nobel de Química. A Reação em Cadeia Polimerase é amplamente utilizada nos
laboratórios de biologia molecular, já que permite a amplificação de curtas seqüências de DNA
in vitro, em um milhão de cópias, em poucas horas, sem a necessidade de um sistema vivo de
células. A PCR envolve o uso de oligonucleotídeos sintéticos de DNA denominados iniciadores
ou primers que são complementares as sequências localizadas nas extremidades da região de
interesse.
A PCR compreende três etapas. Cada uma corresponde a um evento distinto,
com uma temperatura ótima de funcionamento.
1º Etapa: DESNATURAÇÃO
A primeira etapa corresponde a desnaturação da dupla fita de DNA, nesta a
temperatura é elevada entre 92 e 96 oC que leva à quebra das pontes de hidrogênio que
ligam as bases nitrogenadas.
2º Etapa: ANELAMENTO
A segunda etapa corresponde ao anelamento dos primers (oligonucleotídeos
sintéticos) de DNA, que se anelam à seqüências específicas localizados nas
extremidades do filamento molde. Nesta etapa, a temperatura é reduzida entre 42 e 60
o
C (dependendo do conteúdo C e G encontrada no primer) por alguns segundos. Os
primers são necessários para amplificação da cadeia porque fornecem o grupo 3’-OH
utilizado pela enzima polimerase, para dar início a amplificação da cadeia.
3º Etapa: EXTENSÃO
A terceira etapa corresponde à extensão, isto é, o início da polimerização da
cadeia. Nesta etapa, a polimerase dá início à síntese da cadeia adicionando, nas
extremidades dos primers anelados, os dNTPs (desoxirribonucleotídeos fosfatados) que
constituem os “blocos de construção” do filamento molde de DNA. Nesta etapa do ciclo
a temperatura é elevada a 72oC.
1
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 3
Reação em Cadeia de Polimerase
MATERIAL E MÉTODOS:
MATERIAL
METODOLOGIA