As Bases Da Engenharia de Processos Inorgânicos
As Bases Da Engenharia de Processos Inorgânicos
As Bases Da Engenharia de Processos Inorgânicos
Num processo fabril de grande porte, pode ocorrer que a rota tecnológica esteja
limitada aos equipamentos originais ou similares. A economia do processo pode ser
melhorada em função da seleção de outras matérias primas além das previstas no projeto
original. Em virtude de teores diversos dos elementos desejáveis nos minérios empregados
em processos industriais inorgânicos, por vezes, pode ser necessário o emprego de
cálculos iterativos envolvendo as análises químicas das matérias primas componentes da
alimentação, por exemplo, de um forno de clinquerização numa fábrica de cimento
Portland, através de programas de microcomputador (Zakon e Fernandes, 1986). Recursos
similares em BASIC/FORTRAN - desenvolvidos por Fernandes, Zakon, Guimarães e
Santos (1990) -foram empregados para simular novas formulações de minérios para avaliar
as misturas de cálcários e xistos capazes de formar clínqueres para cimentos Portland,
com vistas à execução de ensaios de queima e preparo de corpos de prova (Zakon, 1991)
Verificou-se a possibilidade de aproveitamento dos rejeitos sólidos do Processo Petrosix
para a fabricação de cimentos API classes C, G e H, destinados a poços de petróleo, onde,
por exemplo, o carvão, a areia e a escória podem ser substituídos, respectivamente, pelo
xisto natural ou retortado, siltito e xisto calcinado. Essa simulação estequiomética baseou-
se também em parâmetros empíricos cimenteiros sob a forma de grupos adimensionais,
conhecidos como “módulos cimenteiros.
6. REFERÊNCIAS
STEEL, E.W. -Water Supply and Sewerage, 4th Ed. - McGraw-Hill Book Company Inc.,
Kogakusha Company, Ltd. Tokyo, Ltd., 1960.
ZAKON, A. e FERNANDES, R.P. - Cálculo de farinhas de clínquer de cimento Portland
comum usando microcomputador - Cerâmica, 32 (200):199-202, setembro de 1986.
FERNANDES, R.P; ZAKON, A.; GUIMARÃES, M.B.; SANTOS, P.S. - Cálculos
estequiométricos por microcomputador para cimentos Portland normalizados: Parte I -
CPS-32, CPE-32, CPZ-32, AF-32 - Cerâmica, 36 (245):109-115, setembro/outubro 1990
FERNANDES, R.P; ZAKON, A.; GUIMARÃES, M.B.; SANTOS, P.S. - Cálculos
estequiométricos por microcomputador para cimentos Portland normalizados: Parte II - ARI,
MRS-32, ARS-20 - Cerâmica, 36 (245):116-119, setembro/outubro 1990
ZAKON, A. - Reciclagem de Rejeitos Sólidos Industriais: Desenvolvimento de Clinquer
para Cimento Portland em Escala de Laboratório, a partir de Xisto Retortado do Processo
Petrosix (Petrobrás), Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Curso de Pós-
Graduação em Engenharia Química, Tese de Doutorado, Orientador: Prof. Dr. Pérsio de
Souza Santos, 1991.
ZAKON, A. - Analogias em tratamentos gerais de minérios para a produção de materiais
cerâmicos e metalúrgicos: Parte I - Panorama das Tecnologias Inorgânicas - Revista de
Química Industrial, 60 (687): 17-20, Jan./Mar. 1992
ZAKON, A. - Analogias em tratamentos gerais de minérios para a produção de materiais
cerâmicos e metalúrgicos: Parte II - Analogias em Processos e Equipamentos, -Revista de
Química Industrial, 60 (688): 15-20, Abr./Junho. 1992
Tabela 1 - Processos Industriais Químicos Inorgânicos Diretos e Indiretos
Exemplos: ustulação de minério sulfetado de zinco, obtenção do aço a partir de ferro gusa.
7. CONCLUSÕES
BENEFICIAMENTO(S)
FÍSICO(S), FÍSICO-QUÍMICO(S) OU QUÍMICO(S):
COMINUIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO,
CONCENTRAÇÃO E SEPARAÇÃO,
ACREÇÃO E AGLOMERAÇÃO
FORMULAÇÃO
OU PROPORCIONAMENTO (OPCIONAL)
FONTE(S) DE CALOR SOLVENTE(S)
LAMA(S) REJEITO(S)
FUMOS
ESCÓRIAS PRODUTOS E
CINZAS PRODUTO(S)
PARA VENDA OU
RECAPEAMENTO DA MINA
OU ENCAPSULAMENTO
ÁGUAS SERVIDAS
PARA DESPEJO
CONFORMAÇÃO
(OPCIONAL) TRATAMENTOS
RECUPERAÇÃO DE
CALOR EM CALDEIRAS
PEÇAS OU TROCADORES LANÇAMENTO
OU NO AMBIENTE
ARTEFATOS OU REUSO
LAVAGEM,
DECANTAÇÃO ABSORÇÃO,
DE LIQUEFAÇÃO
BORBULHAMENTO
PARTÍCULAS
SOLIDIFICAÇÃO
DESPOEIRAMENTO
DESUMIDIFICAÇÃO
DESTILAÇÃO
GÁS
GELIFICADO
GÁS
LIQUEFEITO
CONTÉM SÓLIDOS ?
SIM NÃO
TRATAMENTO FÍSICO:
CONTÉM GASES ?
SEDIMENTAÇÃO
FILTRAÇÃO, SIM NÃO
CENTRIFUGAÇAO
PRENSAGEM,
SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
FORMAM
SIM ESPUMAS ? NÃO
ÁGUA
LAMAS OU
OU LICOR
SÓLIDOS ÚMIDOS
TRATAMENTO QUÍMICO TRATAMENTO FÍSICO
COM EM
DESESPUMANTES, DESAERADORES,
NÃO INIBIDORES DEGASEIFICADORES
RECUPERAR
SÓLIDOS
VALIOSOS ?
SECAGEM
(OPCIONAL)
SOLUÇÃO
OU
ELETRÓLITO
USADO SELECIONAR ETAPAS ADICIONAIS
DENTRE OS PROCESSOS QUÍMICOS E FÍSICOS
PROCESSAMENTOS DAS
HIDRO E ELETROQUÍMICO FIGURAS 3 E 4,
SEGUNDO A NECESSIDADE DE ÁGUA
POTÁVEL, CLARIFICADA,
ELETRÓLITO PURA, ULTRAPURA, SUPERPURA
LAMAS RECICLADO
FINAIS
ATERROS ÁGUA
OU TRATADA
SÓLIDOS
RECICLAGEM
VALIOSOS
AERAÇÃO
CLARIFICAÇÃO
(COAGULAÇÃO, ABRANDAMENTO ABRANDAMENTO
DECANTAÇÃO, COM CAL COM CAL
SEDIMENTAÇÃO FILTRAÇÃO) A FRIO A QUENTE
ÁGUA TRATADA
PARA
REFRIGERAÇÃO
REDE DE
INCÊNDIO E
PARA PAPEL
FILTRAÇÃO
ZEÓLITO DE
MANGANÊS
ADSORÇÃO
ÁGUA
CLARIFICADA,
POTÁVEL,
PARA PAPEL
E LAVAGEM
ELETRODIÁLISE
CÁTION
ÁGUA PARA
HIDROGÊNIO
CÁTION
GERADORES DE DÊ SÓDIO
VAPOR DE
BAIXA E MÉDIA OSMOSE
PRESSÃO, DESGASEIFICAÇÃO REVERSA
LAVANDERIAS
LAVAGEM DE ÁGUA PARA
CARROS GERADORES DE
DESALCALINISADOR VAPOR DE
BAIXA E MÉDIA
TRATAMENTO PRESSÃO, ANION FRACO
QUASE E/OU FORTE
EXCLUSIVO
PARA GERADORES ÁGUA PURA
DE VAPOR DE POBRE EM
SÓLIDOS, PARA DESTILAÇÃO
BAIXA E MÉDIA
PRESSÃO PROCESSOS E
REMOVEDOR CALDEIRAS LEITO MISTO
DE SÍLICA
ÁGUA ÁGUA PARA
ULTRAPURA PROCESSOS DE LAVAGEM,
PARA GERADOR DESMINERALIZAÇÃO TRATAMENTO
DE ADICIONAL POR
ÁGUA PARA UMA PASSAGEM TROCA IÔNICA
CALDEIRAS 1500 psig
MAIS ULTRAFILTRAÇÃO
DE MÉDIA
LAVAGEM
PRESSÃO,
ÁGUA SUPERPURA,
PARA ELETRÔNICA E
PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Figura 3 - Processos externos de tratamento de água para fins industriais (Drew, 1979).
GÁS
OU
FUMOS PERMEAÇÃO
OU EM SISTEMA DE
MISTURA GASOSA MEMBRANAS VÁLVULAS
COMPRESSÃO REMOÇÃO DE N2
FILTRAÇÃO E UMIDADE E SECO
RESFRIAMENTO IMPUREZAS
ABSORÇÃO DE FLUIDOS
EM BOMBA DE
PENEIRA MOLECULAR VÁCUO
O2
SECO
DECANTAÇÃO PRECIPITAÇÃO QUÍMICA,
DE LAVAGEM,
PARTÍCULAS ABSORÇÃO,
BORBULHAMENTO
DESUMIDIFICAÇÃO
DESPOEIRAMENTO MECÂNICA
DESUMIDIFICAÇÃO
ELÉTRICA
MECÂNICO MECÂNICO
VIA SÊCA VIA ÚMIDA
CAMPO DA
ELÉTRICO ELÉTRICO CRIOGENIA
POR VIA SÊCA POR VIA ÚMIDA
COM SEM
MÁQUINA DE
BATIMENTO BATIMENTO FLUIDO EXPANSÃO
GASOSO E / OU
SECO VÁLVULA
RESFRIAMENTO DE
COM EXPANSÃO
AGLOMERAÇÃO AGLOMERAÇÃO FLUIDO(S) CRIOGÊNICA
ULTRASSÔNICA ULTRASSÔNICA CRIOGÊNICOS
LIQUEFAÇÃO
FLUIDO FLUIDO
GASOSO GASOSO
SECO ÚMIDO
SOLIDIFICAÇÃO DESTILAÇÃO
GÁS GÁS
GELIFICADO LIQUEFEITO
OU OU
“GELO” “LÍQUIDO”