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Revista EduFatec: educação, tecnologia e gestão

V.1 N.1 janeiro-junho/2018


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E-COMMERCE OU MARKETPLACE: APLICABILIDADE NO VAREJO

Dímerson Vicente Ferreira1


Carlos Alberto de Lucas2

Resumo

Este artigo tem por finalidade descrever como surgiu e no que consiste o marketplace
aplicado nas vendas eletrônicas por meio da internet, a fim de que esse recurso seja
mais divulgado, objetivando demonstrar atualmente as principais empresas que atuam
no mercado nacional, no varejo de móveis e eletrodomésticos, ainda trazendo um
breve relato histórico para compreender a diferença destes recursos de vendas
eletrônicas que popularmente é citado como: comprei pela internet. É fato que cada
vez mais as empresas estão interagindo através de sistemas de computação e de
comunicação usando a tecnologia para trocar informações e aproximar seus clientes,
agilizando o processo de compra e venda. O marketplace vem crescendo e é
percebível que cada vez mais, as pessoas estão aderindo às compras e as facilidades,
comprando por meio da internet. Foi utilizado pesquisa bibliográfica, livros, artigos e
revistas on-line para coletar dados e informações com objetivo de conhecermos os
principais motivos que justificam o crescente número de empresas que estão aderindo
ao marketplace ou e-commerce para realização de suas vendas on-line.

Palavras-chave: E-commerce, Marketplace, Varejo.

Abstract

The objective of this article is to describe and what is in the marketplace and how it
came about, applied in electronic sales through the internet. In order to be more well-
known, this resource aims at demonstrating currently the main companies that operate
in the national market in the retail of furniture and appliances, in addition to bringing a
brief historical account to understand the difference of these features of the electronic
sales that is popularly mentioned like: “I’ve bought on the internet”. It is a fact that more
and more companies are interacting through computer systems and communication,
using technology to exchange information and to have their customers closer,
streamlining the process of buying and selling in the retail market. The marketplace is
growing and it is noticeable that more people are using the purchases and the facilities,
buying through the internet. Books, articles and online magazines were used at this
research to collect data and information to know the main reasons for the growing
number of companies that are joining the marketplace or e-commerce to conduct out
their sales online.

Keywords: E-commerce, Marketplace, Retail.

1 Graduando em tecnologia em análise e desenvolvimento de sistemas pela Fatec Dr Thomaz Novelino


– Franca/SP. Endereço eletrônico: [email protected].
2 Docente do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Fatec Dr Thomaz Novelino –

Franca/SP. Endereço eletrônico: [email protected].

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1 Introdução

O marketplace não é um conceito novo, mas eventualmente é confundido com


o termo e-commerce. Ambos são recursos que promovem a venda de produtos e
serviços através da internet, mas o termo e-commerce por ser mais conhecido, tornou-
se prática no discurso usual para identificar as diferentes formas de vendas realizadas
na internet.
Existem diferenças entre esses dois canais de vendas, segundo SAMPAIO
(2018), e-commerce é uma loja virtual que uma empresa vende seus próprios
produtos e serviços, enquanto no marketplace é uma plataforma, portal eletrônico,
mediada e gerenciada por uma empresa ou grupo em que vários outros lojistas podem
se cadastrar e vender seus produtos nesta plataforma. A empresa que faz a mediação
recebe comissão em forma de prestação de serviço.
SAMPAIO (2018) descreve que o marketplace é como uma vitrine em um
shopping center virtual e exemplifica que é o mesmo conceito que segue o sucesso
de uma loja física dentro de um shopping. As pessoas entram para comprar o produto
de uma e vendo de outras lojas em suas vitrines acabam comprando. No marketplace,
para que isso seja possível, é necessário que haja uma cooperação entre parceiros
comerciais, através de prestação de serviços.
É exatamente nesta busca de entender esta cooperação entre parceiros
comerciais, que têm o mesmo objetivo das lojas físicas, que é atrair clientes para
realizar suas vendas, que teve origem a temática deste artigo, visando demonstrar
diferenças entre o e-commerce e o marketplace, aprofundando através da pesquisa,
quais são as empresas que estão em destaque nesta atividade no Brasil, com foco
mais específico para o varejo de móveis e eletrodomésticos.
Com os diferentes meios de comunicação nos últimos anos informando o
crescimento contínuo das vendas on-line, surgiu o interesse em trazer ao leitor
exemplos de como estas interações entre as empresas tem acontecido no meio
eletrônico via marketplace. Para entender o desenvolvimento evolutivo das empresas
deste seguimento que em sua grande maioria, tem optado por ampliar os canais de
marketplace, buscando vender seus produtos e serviços.
Através do marketplace os negócios podem ser feitos de diversas formas,
segue abaixo alguns mais conhecidos:
- B2B (Business to Business), de empresas para empresas.

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- B2C (Business to Consumer), de empresas para consumidores.
- C2C (Consumer to Consumer), de consumidores para consumidores.
- B2G (Business to Government), de empresas para Governo.
- G2C (Government to Citizen), de governo para cidadão.
O Sebrae Nacional (2017), destaca que essas formas de comércio eletrônico
têm gerado oportunidades para pequenos negócios, justamente por conta da
variedade de produtos e serviços que podem fazem parte de todo o processo,
fomentando cada vez mais a expansão e a facilidade tecnológica de acesso.
Dentre as formas de marketplace apresentadas acima, para o varejo de móveis
e eletrodomésticos, destacaremos os principais que atuam no mercado nacional no
modelo B2C, que as empresas realizam suas vendas para consumidores finais.

2 Referencial teórico e trabalho correlatos

TURBAN (2004) e LAUDON e LAUDON (2007), relatam que cada vez mais
usuários passaram a fazer parte da rede mundial de computadores (Word Wide Web).
Adaptar-se a todo esse progresso requer empenho, investimento, cooperação e
processos organizacionais novos e eficientes, independente de qual área ou
seguimento de mercado se pertença.
FERREIRA (2013), em seu estudo retrata que para os pequenos varejos, esta
aderência à tecnologia é desafiadora, porém necessária, pois, ultrapassa o limite de
suas áreas de atuação e de horizontes inicialmente projetados quando da criação do
negócio.
SAMPAIO (2018), descreve que o processo operacional do marketplace exige
do lojista menos do que o e-commerce e potencializa a lucratividade, para o operador
da plataforma que recebe comissão das vendas, dilui os investimentos de
infraestrutura a medida que entra novos parceiros e para o consumidor em único local
é possível encontrar as melhores oportunidades, praticidades para realizar
pagamento, ou seja, afirma que é um modelo de negócio, onde todos ganham.
D’ALMEIDA(2018), em seu estudo demonstra o crescimento exponencial em
números nos últimos anos dos marketplaces e descreve o surgimento de novos
modelos de negócios eletrônicos que são disrúpticos da maneira como são realizados
de forma tradicional.

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3 Materiais e métodos

Para falarmos de marketplace no varejo atual é significativo relembrar um


pouco da história recente do e-commerce. Em meados da década de 90 no momento
em que surgiam as primeiras vendas realizadas eletronicamente chamadas de e-
commerce, havia uma limitação de tráfego de dados, dos recursos gráficos e das
formas de pagamento, diferente dos recursos que conhecemos atualmente.
De acordo com TURBAN (2004, p.07), conforme a internet foi se tornando mais
comercial e os usuários passaram a fazer parte da rede mundial de computadores
(Word Wide Web), no início da década de 90 a expressão eletronic commerce passou
a ser utilizada.
TURBAN e KING (2004, p.75), aquela década, foi descrita como um período de
consolidação e os autores ainda definem o termo “comércio” como sendo uma
transação efetuada entre parceiros de negócios e com essa definição pode-se concluir
que a expressão “comércio eletrônico” tem uma definição mais ampla, que não inclui
simplesmente a compra e venda de produtos, mas também a prestação de serviços a
clientes e cooperação entre parceiros comerciais, visando ser possível a realização
dos negócios eletrônicos.
Neste seguimento, essa decisão vai muito além de possibilitar alguns sistemas
se comunicarem com outros:
[…] Para implantar uma solução que envolva sistemas de informação, é
preciso desenvolver essa solução e introduzi-la na organização. Isso inclui
adquirir ou desenvolver software – a parte tecnológica da equação. [...] os
funcionários precisam ser treinados [...] delinear processos organizacionais
novos, mais eficientes, depois descobrir um jeito de incentivar os funcionários
a se adaptar a essas novas maneiras de conduzir os negócios. (LAUDON e
LAUDON, 2007, p.17).

Adaptar-se a todo o processo requer empenho, investimento e cooperação


independente de qual seguimento se pertença. FERREIRA (2013) retrata no seu
estudo, que para os pequenos varejos, esta aderência necessária de tecnologia,
demanda maior esforço e desejo, pois, ultrapassa o limite de suas áreas de atuação
e de horizontes inicialmente projetados quando se criou o negócio.
[...]Os varejistas independentes têm apenas uma loja. São pequenos
empresários, com administração familiar, que em geral utilizam baixo nível de
recursos tecnológicos. Se por um lado não há complexidade em administrar
esse formato de lojas, já que são lojas de pequeno e médio porte, a grande
desvantagem desse formato é sua limitação de recursos e de poder de
barganha com fornecedores. (Parente 2009 apud FERREIRA, 2013, p.26)

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Além disso, comparando um e-commerce com o marketplace, a empresa que
administra o marketplace cuida dos investimentos em marketing, administrando os
severos custos de infraestrutura de TI, dos desenvolvimentos de melhoria e
hospedagem, cuidando e fomentando o aumento de fluxo de novos consumidores.
Em contrapartida recebe de cada lojista comissão das vendas geradas em sua
plataforma. Enquanto no e-commerce o lojista assume a despesa de toda
infraestrutura sozinho.
Salienta-se que o armazenamento e logística de entrega dos produtos ficam
também sob a responsabilidade do lojista, sendo que a empresa que faz a gestão do
marketplace monitora o lojista visando maior eficiência e satisfação dos clientes
quanto à qualidade de atendimento e cumprimento de prazo de entrega.
Em outras palavras, o processo operacional do marketplace exige do lojista
menos que o e-commerce, possibilita aumentar o faturamento enquanto reduz custos,
potencializando a lucratividade.

4 Discussão

O comércio eletrônico apresenta-se em constante e rápido movimento, sendo


que D’ALMEIDA (2018), descreve que os marketplaces tiveram um crescimento
exponencial em todo o mundo nos últimos 8 anos e que a estimativa é passar dos
US$ 18 bilhões registrados em 2017 para US$ 40 bilhões em 2022 e ainda devem
surgir novos modelos de negócios, criando processos disruptivos em várias indústrias
e no varejo.
SAMPAIO (2018), relata os principais martketplaces no Brasil que surgiram a
partir de 2012, através de empresas tradicionais que já dominavam, principalmente
no seguimento que está sendo evidenciado no varejo de móveis e eletrodomésticos,
que foram se fundindo ou investindo em plataforma para facilitar automação do
cadastramento de produtos, estoque, automação de pedidos e repasses financeiros,
como das empresas destacadas na figura 1, que dominam as primeiras posições no
ranking de audiência do setor de varejo on line no Brasil:

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Figura 1 - Audiência – Visitantes únicos no mês por Marketplace

Fonte: Site Mercado Livre (2018)3.

MERCADO LIVRE

Fundado em 1999, na Argentina, hoje, operando em 19 países. O marketplace


mercadolivre.com é considerado o maior da América Latina. Em 2017, impressionou
com mais de 60 milhões de produtos, o canal chegou a registrar 6.000 buscas e 9
compras por segundo, mais de 3.000 lojas oficiais. No Brasil, é considerado o 6º site
mais acessado, com 53 milhões de visitantes únicos por mês. Atualmente é o maior
site de comércio eletrônico do Brasil e ocupa posição de destaque no ranking dos
maiores em audiência no país, conforme estudo da ComScore de janeiro de 2018.
Além de possuir um ecossistema de soluções e serviços, conforme demonstra a figura
2, tendo como o principal deles o Marketplace, para que pessoas e empresas possam
vender, comprar, pagar, anunciar e enviar, através de seus serviços como: Mercado
Pago; Mercado Envios; Mercado Shops e Mercado Livre Publicidade.

3Imagem adaptada disponível em <https://ideias.mercadolivre.com.br/sobre-mercado-livre/tudo-o-que-


voce-precisa-saber-sobre-o-mercado-livre/>. Acessado em 02 Jun. 2018. Apud ComScore Key
Measures Multi_platform, Jan-18.

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Figura 2 - Ecossistema de soluções do Mercado Livre

Fonte: Site Mercado Livre (2018).

Mercado Pago: Soluções de pagamentos que garantem segurança às


transações realizadas no Mercado Livre e também em diversos sites de e-commerce,
além de estar presente também no mundo físico, com as máquinas de cartão
(Mercado Point). Permitindo aos lojistas oferecer diversas opções de cartões de
crédito e boletos para os cliente efetuarem seus pagamentos, podendo ser utilizados
por aplicativo, tablete ou via celular.
Mercado Envios: Serviços de gestão de logística, como soluções para cálculo
de frete, impressão de etiquetas para o envio dos produtos, oferece o serviço de
coleta, embalagem e retirada dos produtos em seus endereços de vendedores,
consolidando a carga e entrega aos compradores através de transportadoras que
prestam serviço para a empresa. Esse procedimento traz mais comodidade ao
vendedor, promove entregas mais rápidas e de agendamentos programados.
Mercado Shops: Serviço em forma de ferramenta dentro da plataforma onde
qualquer pessoa ou empresa pode criar uma loja on-line com domínio próprio, layout
personalizado e sistema de pagamentos - Mercado Pago em minutos.
Mercado Livre Publicidade: Serviço responsável pela comercialização de
publicidade dentro da plataforma, vende anúncio e gerencia campanhas de links
patrocinados, Product Ads, banners, Native Ads, entre outros. O serviço pode ser
realizado através de parceiros do mercado livre e com o Google, seja para
microempresas ou grandes anunciantes para todos os tipos de seguimentos do
mercado, inclusive para o varejo de móveis e eletrodomésticos.

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B2W

A B2W Digital tem como propósito conectar pessoas, negócios, produtos e


serviços em uma plataforma digital. A companhia possui as maiores e reconhecidas
marcas da internet (Americanas.com, Submarino, Shoptime) e uma operação de
marketplace em rápido crescimento. A plataforma construída ao longo dos últimos
anos permite que a B2W Digital também ofereça serviços de tecnologia, logística,
distribuição, atendimento ao cliente e pagamentos.

VIA VAREJO

Com atuação já consolidada, o marketplace Via Varejo (CNOVA), reúne amplo


sortimento de produtos de diferentes lojas em um único lugar. A Via Varejo S.A. é a
empresa responsável pela administração de duas importantes varejistas brasileiras
de lojas físicas: Casas Bahia e Pontofrio. A companhia está presente em mais de 400
municípios brasileiros, 20 Estados e no Distrito Federal, com quase mil lojas e cerca
de 50 mil colaboradores. A empresa, que tem sede administrativa no município de
São Caetano do Sul, na Grande São Paulo (SP), posiciona-se como uma das maiores
varejistas de eletroeletrônicos do mundo.
A CNOVA formou-se através da união da brasileira Nova Pontocom e da
Francesa Cdiscount. É uma das primeiras grandes lojas virtuais a aderir ao modelo
de marketplace. Com a fusão da CNOVA e Via Varejo, passou a se posicionar-se
como uma das maiores varejistas do país e desde o segundo semestre de 2016
passou a administrar os e-commerces: Extra.com, Casas Bahia, Pontofrio, Pontofrio
Atacado e Barateiro.

MAGAZINE LUIZA

O Magazine Luiza entre suas marcas registradas tem o pioneirismo em seu


DNA, em 1992, quando o mundo estava dando os primeiros passos com a internet, o
Magazine Luiza criava as lojas eletrônicas, vendia através de catálogos impressos e
vídeo cassetes para demonstrar os produtos. Hoje, chamadas de lojas virtuais.
Em 1999, com a criação do site magazineluiza.com, o site de e-commerce foi
se consolidando como um dos maiores do setor e atualmente conta com os mais

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modernos canais e ferramentas de interação com os seus clientes, como videocast,
podcast e blog, além de marcar presença constante em redes sociais, como Facebook
e Twitter. Uma das principais tecnologias implantadas no site é a recomendação de
produtos aos clientes de acordo com o comportamento de navegação e de compra,
buscando a melhoria na experiência de compra - sistema que tem como motor um
robusto big data.
Além do site, esta tecnologia também está presente no aplicativo de compras
do Magazine Luiza, que foi reformulado 2015, e também possibilita ao cliente realizar
compras com apenas um toque. O comércio eletrônico está totalmente integrado ao
Magazine Luiza e oferece uma gama de produtos de aproximadamente 230 mil itens,
impulsionados por novas parcerias B2B e marketplace. É por ações como esta que o
site recebe constantemente premiações pela inovação e satisfação dos
consumidores.
O marketplace do Magazine Luiza, lançado em 2016, reúne mais de 750 lojistas
e mais de 1,5 milhão de itens disponíveis, faturou 230 milhões de reais em 2017,
números publicados pelo site ecommercebrasil.com (fev/2018). Mais da metade desse
valor 120 milhões de reais, foi registrado nos últimos três meses do ano, o que
demonstra o ritmo da adesão de varejistas de todos os portes à plataforma de
marketplace. Segundo registro do E-bit o marketplace do Magazine Luiza teve seu
crescimento acelerado, muito acima da média do mercado sendo a plataforma que
mais cresceu no mercado de móveis e eletrodomésticos.

AMAZON

Amazon, conhecida como “a gigante” do e-commerce. É uma das pioneiras que


deu origem ao modelo de negócios com as vendas on-line. A marca da empresa é um
exemplo que nasceu na internet oferecendo serviços prioritariamente on-line, mas que
expandiu para outras atividades.
Fundada em 1994, por Jeff Bezos, em Seattle, nos Estados Unidos,
observando o mercado recente da internet, resolveu ele abrir o próprio negócio, a
oficialização para o nome da empresa Amazon, foi inspirada pelo Rio Amazonas,
considerado o maior rio do mundo em extensão e em fluxo de água por vazão. Jeff
Bezos e sua esposa MacKenzie começaram a Amazon na própria garagem, como
outras grandes companhias de tecnologia, com a proposta de que a empresa fosse a

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líder no que fizesse, o casal não tinha certeza de qual produto vender, optando entre
CDs, peças de computador, softwares e livros, escolhendo a última opção. O motivo
era os preços baixos até o vasto catálogo disponível de obras para os diferentes
gostos.
Já naquele período, os pedidos eram feitos todos on-line, o que já era uma
grande novidade. Conseguia manter um catálogo imenso de livros por causa de
parcerias com distribuidoras e atacadistas. Não tendo um estoque limitado, a Amazon
sempre tinha o livro que os usuários desejavam e com rápidas entregas.
A Amazon iniciou a venda de CDs e DVDs em 1998, e, no ano seguinte,
ampliou para brinquedos e eletrônicos. Porém a maior revolução aconteceu em 2000,
quando foi lançado o Marketplace. Iniciando a venda de produtos de terceiros, de lojas
menores e usuários que anunciavam e pagavam uma taxa de comissão por cada
venda realizada via Amazon.
O primeiro logotipo “A”, simples criado na década de 90 durou até 2000.
Quando surgiu o logotipo atual, que têm uma seta amarela bem característica de um
sorriso, com indicação de uma seta para indicar que o site vende de tudo, de A a Z.
O período da bolha “crise” da internet dos anos 2000, onde várias empresas
de tecnologia quebraram, a Amazon sobreviveu com sequelas, mas continuar
operando foi importante para decolar ainda mais.
Em 2005 criou um sistema de assinatura premium Amazon Prime, visando
diminuir o tempo de entrega e ofertas exclusivas. No ano seguinte, foi publicado o
AWS, Amazon Web Services, oficializada uma empresa a parte, para hospedagem e
armazenamento na nuvem.
Em 2015, contabilizou uma base de usuários em mais de 190 países, com mais
de 1 milhão de pessoas, incluindo clientes como Netflix e NASA.
A Amazon possuí projetos ambiciosos em fase de testes, exemplo é a entrega
de encomendas com drones, chamado de sistema Prime Air e mercearia Amazon GO,
que não tem nenhum atendente humano, as compras são realizadas apenas tirando
os produtos da prateleira e simplesmente saindo pela porta. Ainda tem Amazon Dash,
que é uma série de pequenos aparelhos programados, onde realiza a aquisição de
produtos sem ter a necessidade de acessar a loja.
Neste período a Amazon já era conhecida dos brasileiros, sendo possível
comprar pelo site estrangeiro, porém pagando impostos mais caros e taxas de
importação. Em 6 de dezembro de 2012, o site amazon.com.br entrou no ar, não

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agradando todo mundo com sua chegada, várias editoras e livrarias nacionais se
sentiram ameaçadas e buscaram estratégias para diminuir essa agressividade nas
promoções, resultando em encaminhamento elaboração de uma lei que limita
descontos em lançamentos. Apesar deste período inicial a Amazon priorizar os livros,
assim como começou nos EUA, aos poucos, foi trazendo novidades e foi em maio de
2017, que a empresa finalmente adicionou o seu Marketplace para os varejistas
brasileiros.
Há menos de um ano no Brasil, está entre os principais marketplace no
mercado, mesmo que temporariamente está limitando a entrada de novas categorias
de produtos, devido à complexidade da logística brasileira.

WALMART

Os números das unidades físicas do Walmart impressionam com mais de


11.000 lojas e cerca de 2,2 milhões de funcionários em 27 países por todo o mundo.
Difícil é imaginar que tudo isso começou há pouco mais de 50 anos, em 1962, na
cidade de Rogers, no estado americano do Arkansas. Foi lá que Sam Walton,
comerciante com 44 anos, começou a história daquela que é, hoje, considerada a
maior rede de varejo do planeta. A abertura de capital na bolsa, após dez anos da
inauguração da primeira loja acelerou a expansão.
No final da década de 70 já havia quase 280 lojas, em 11 estados americanos.
Em 1983 surgiu o primeiro Sam's Club e o primeiro Supercenter em 1988. Em 1990 a
rede já era a maior dos Estados Unidos no varejo. Em 1991, superou as fronteiras dos
EUA pela primeira vez, com a inauguração de uma loja Sam's Club na Cidade do
México.
Figura 3 - Mapa de atuação do Walmart no mundo

Fonte: Site do Walmart (2018).

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A partir de 1991, expandiu para novos mercados: Canadá (1994), Brasil (1995),
China (1996) e Reino Unido (1999), entre outros. Em 2002, pela primeira vez, chegou
à liderança da lista das 500 maiores empresas do mundo conforme a revista Fortune.
Recentemente, rompeu a marca de 10.000 lojas ao chegar à África do Sul, com a
compra da rede MassMart, em 2011.
Quando chegou ao Brasil em 1995, a primeira loja foi uma unidade do Sam's
Club, em São Caetano do Sul, na grande São Paulo. Conforme informações de seu
site com base em dados de 2016 estão presentes em 18 estados e no Distrito Federal,
são 203 municípios, faturamento anual: R$ 29,4 bilhões, 471 lojas físicas, 9 bandeiras,
192 farmácias, 131 fotocenters, 50 restaurantes e cafeterias e mais de 10 postos de
combustíveis. Isso sem falar de 100% de abrangência nacional através de seu e-
commerce.
O Walmart.com têm lojas nos formatos hipermercado, supermercado, atacado,
lojas de vizinhança e clube de compras, nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste
e Sul. Respeitando a diversidade cultural, climática e de costumes de nosso país, cada
uma destas bandeiras trabalham de acordo com a realidade das localidades em que
se encontram.
Em Dezembro de 2017 o site e-CommerceBrasil4 publicou uma nota da
assessoria de imprensa do Walmart, informando que iriam deixar de trabalhar com o
estoque próprio na internet no Brasil para focar a sua operação de e-commerce e no
marketplace. E que a empresa passará por uma “integração” entre o varejo físico e
eletrônico, com futuras oportunidades no digital.
Na tabela 1 as comissões em média estão em torno de 16% e podem ocorrer
outras taxas, dependendo da categoria do produto e da negociação com marketplace
que pode chegar até 20%, sobre o valor do produto. É fundamental fazer uma
verificação para identificar se os produtos oferecem uma boa remuneração para o
lojista e que tenha perfil para aquele canal, assim podendo ganhar em volume de
vendas, contratando o marketplace que melhor se identifica com seu negócio e seus
produtos para realização de suas vendas on-line.

4 e-CommerceBrasil. Redação E-Commerce Brasil. Walmart brasileiro vai trabalhar apenas com
marketplace na internet. Publicado 05 de Dezembro de 2017. Disponível em:
<https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/walmart-anuncia-marketplace-brasil/>. Acesso em: 01
Jun. 2018

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Tabela 1 - Comparativo entre os principais marketplaces no varejo de móveis.

Vale ressalvar que no repasse a maioria dos marketplaces mantem um saldo


financeiro retido, mesmo que as condições dos pedidos estejam atendidas no
despacho e na entrega, essa retenção e para garantir disponibilidade de recurso
financeiro em caso de reembolso ao consumidor, servindo como um mediador em
casos de divergências entre consumidor e o lojista.
Outro ponto importante é que tanto os consumidores como os lojistas têm que
estar de acordo com as clausulas de uso e seguir as orientações e métricas de cada
canal para não ser punido ou suspenso.
Mesmo com as taxas e encargos, vender nos marketplaces é uma opção
lucrativa e interessante para o lojista ampliar em escala os negócios e aperfeiçoar sua
gestão.
Em resumo existem diversas outras empresas atuando no marketplace como:
Netshoes, Carrefour, Buscapé, Zoom, Uber, iFood, Centauro, Elo7, Dafiti, Tricae,
Kanui, Enjoei, Mobly, Cissa Magazine, MadeiraMadeira, TriVago entre os mais
diferentes ramos de atividade econômica, o fato é que conforme pesquisa da
Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) de Abril de 2018, aponta
que a indústria dos marketplaces teve um crescimento de 13,6% na adesão de novos

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lojistas neste canal, no primeiro semestre de 2017 e neste mesmo período um
crescimento de 23,1% no número de ofertas de produtos e serviços publicados nestes
canais.
Com isso verifica-se que cada vez mais as empresas estão buscando produtos
e serviços na área de tecnologia a fim de otimizar despesas ou gastos e maximizar o
lucro de seus negócios, seja aderindo aos marketplaces ou em seu próprio e-
commerce para atrair clientes para sua marca e capturar novos negócios no mundo
digital.

Considerações finais

O desenvolvimento do estudo sobre o e-ecommerce ou marketplaces, trouxe


elementos que contribuíram para confirmar ser uma tendência crescente do comércio
eletrônico, sendo o marketplace uma alternativa que apresenta vantagens para todos
os envolvidos no processo, seja para o consumidor, para o lojista e para quem
administra a plataforma.
Na tabela 2, ressalto alguns pontos que em minha opinião deve ser considerado
para quem pretende iniciar sua operação de venda na internet, mas antes de sair
contrato serviços, faça primeiro uma experiência nos marketplaces do Mercado Livre
e da Amazon, onde é possível iniciar com CPF, cartão e conta.

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Tabela 2 - Comparativo entre E-commerce ou Marketplace.

Muitos marketplaces exigem formalização jurídica, como CNPJ, situação


Regular na Receita Federal, Sintegra, CNAE – Código Nacional de Atividade
Econômica, com atividade especifica cadastrada para comercializar o produto, CND -
Certidão Negativa de Débito, Contrato Social compatível e até que tenham site de e-
commerce próprio para avaliar sua reputação na internet antes de aprovar sua
inclusão no marketplace.
Todos esses requisitos se fazem necessários para evitar fraudes e dar
segurança aos consumidores e aos lojistas dentro dos marketplaces.
Espero ter atingido meu objetivo de trazer evidências para diferenciar o
marketplace do e-ecommerce, como exemplo a audiência do tráfego de potenciais
consumidores que buscam inicialmente um produto e se deparam com variedade de
outros produtos, preços e algumas facilidades e praticidades, como um shopping
center. Afinal, em um único marketplaces, reúnem-se ofertas de vários lojistas,
podendo o consumidor, comparar e escolher o melhor preço, além de realizar a
compra de vários produtos e efetuar apenas um pagamento, em vez de passar por
vários e-commerce e realizar diversos pagamentos. Permitindo ao pequeno lojista

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mesmo que pouco conhecido, ter seus produtos disponibilizados e comparados a
outras empresas de grandes nomes. Sendo para o lojista de pequeno ou médio porte,
uma das principais vantagens, pois, terá menores despesas com gastos de marketing
e infraestrutura comparados com e-ecommerce próprio. O marketplace recebe
comissões sobre as vendas realizadas, e seus investimentos diluídos na medida que
entram novas parcerias lojistas, aumentando o fluxo de visitas no canal.
Paralelamente, foram apresentados alguns marketplaces que se destacam nas
primeiras posições no ranking de audiência do setor de varejo on line no Brasil:
Mercado livre, B2W, Via Varejo, Magazine Luiza, Amazon.com, Walmart, entre tantos
outros. Bem como outros que estão trazendo novidades e cada vez mais facilidades
e comodidade como: Uber e Trivago.
Os maketplace também estão investindo em tecnologia de ponta, como
Inteligência Artificial, Machine learning, Big Data e Analytics. Tudo para oferecer mais
segurança para lojistas e consumidores, bem como gerar ofertas relevantes para
aumentar as vendas. Pelo custo elevado destas soluções, esses recursos acabam
não sendo implatando nas soluções de e-commerce próprio, pois ainda não estão
acessíveis para os pequenos lojistas. Entretanto, esses podem se beneficiar caso
estejam associados a um marketplace.
O mercado eletrônico está em grande expectativa de expansão, conforme
dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), publicado no site
e-CommerceBrasil5, estima-se um crescimento de 15% em relação a 2017, ou seja,
previsão de faturamento na vendas on-line para 2018 por volta de R$ 69 bilhões, com
um ticket médio de R$ 310,00, onde 33% deste volume serão realizados através de
dispositivos móvel.
Essas demandas de parcerias com os marketplaces representam
oportunidades de negócios para todos, na área de tecnologia, armazenagem,
logística, marketing, serviços e integração de sistemas entre outros. Vale salientar que
é importante considerar este recurso na hora de planejar as vendas no mundo digital.
Espero para o futuro aprofundar nas plataformas de integração com os
marketplaces e ERP, afim de ajudar nas otimizações e agilizar os processos

5E-COMMERCEBRASIL. Redação E-Commerce Brasil. E-commerce brasileiro espera faturar R$ 69


bilhões em 2018. Publicado 15 de Janeiro de 2018. Disponível em:
<https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-brasileiro-espera-faturar-r-69-bi-em-
2018/>. Acesso em: 02 Jun. 2018.

FATEC FRANCA
Revista EduFatec: educação, tecnologia e gestão
V.1 N.1 janeiro-junho/2018
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operacionais que envolvem as vendas eletrônicas, seja no e-commerce ou nos
marketplaces.

Agradecimentos

À Deus pelo dom da vida, pelas oportunidades e pela força para superar as
dificuldades.
À FATEC Dr. Thomaz Novelino e ao seu corpo docente, direção e
administração que oportunizaram a visão de novos horizontes e pela confiança no
mérito e ética presente.
Ao meu orientador professor Mestre Carlos Alberto Lucas e ao professor Mestre
Cláudio Eduardo Paiva pelo incentivo e suporte no pouco tempo que lhe coube para
suas correções.
À minha esposa Lisandra e aos filhos Lucas e Henrique, juntamente com meus
pais e irmão pelo amor, incentivo e apoio incondicional que vivenciaram momentos de
minha ausência física enquanto buscava aprimorar meus conhecimentos.
À todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha história e formação,
gratidão e o meu muito obrigado.

Referências

AMAZON. Disponível em: <http://phx.corporate-


ir.net/phoenix.zhtml?c=176060&p=irol-imageshistory>. Acesso em: 26 Mai. 2018.

B2W Digital. Disponível em: <https://ri.b2w.digital/institucional/perfil>. Acesso em: 02


Jun. 2018.

D’ALMEIDA, Francisco Sales. Artigo: Por que os marketplaces estão mais atrativos
para os pequenos lojistas? Publicado em 08 de Maio de 2018. Disponível em:
<https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-marketplaces-atrativos-
aos-pequenos-lojistas/>. Acesso em: 17 Mai. 2018.

E-COMMERCEBRASIL. Redação E-Commerce Brasil. E-commerce brasileiro


espera faturar R$ 69 bilhões em 2018. Publicado 15 de Janeiro de 2018. Disponível
em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-brasileiro-espera-
faturar-r-69-bi-em-2018/>. Acesso em: 02 Jun. 2018.

E-COMMERCEBRASIL. Redação E-Commerce Brasil. E-commerce já representa


1/3 do faturamento total do Magazine Luiza. Publicado 23 de Fevereiro de 2018.

FATEC FRANCA
Revista EduFatec: educação, tecnologia e gestão
V.1 N.1 janeiro-junho/2018
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Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-ja-
representa-1-3-do-faturamento-total-do-magazine-luiza/>. Acesso em: 02 Jun. 2018.

E-COMMERCEBRASIL. Redação E-Commerce Brasil. Walmart brasileiro vai


trabalhar apenas com marketplace na internet. Publicado 05 de Dezembro de
2017. Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/walmart-
anuncia-marketplace-brasil/>. Acesso em: 01 Jun. 2018.

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FATEC FRANCA

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