Mes de Maio Com Maria 2022 PDF
Mes de Maio Com Maria 2022 PDF
Mes de Maio Com Maria 2022 PDF
Este subsídio mariano, em dois fascí- Dom Francisco de Sales A. Batista O. Carm.
culos, foi elaborado pela equipe do Bispo Diocesano de Cajazeiras-PB
Regional NE2-CNBB, que coloca à
disposição de nossas Arquidioceses, Pe. Antônio Sérgio Mota da Silva
Dioceses, Paróquias e comunidades, Diocese de Cajazeiras-PB
um material que busca acolher a sensi-
bilidade da devoção popular à Virgem Pe. Emanuel Anchieta Lacerda
Maria e incorporar as indicações pas- Diocese de Cajazeiras-PB
torais advindas da Assembleia do Regi-
onal, para que possamos, em comu- Pe. José Barbosa Neto
Diocese de Penedo - AL
nhão, celebrar o mês dedicado à Nossa
Senhora.
Pe. José Rogério Alencar Silva
TEMA: “MARIA, MULHER Diocese de Salgueiro - PE 03
EUCARÍSTICA, MODELO DA IGREJA
QUE VIVE DA EUCARISTIA”.
Pe. Thiago Dias Ramalho
Diocese de Cajazeiras-PB
LEMA: ‘‘Fazei o que Ele vos disser’’ (Jo 2, 5)
BISPO REFERENCIAL
Dom Francisco de Sales A. Batista, O. Carm
DIAGRAMAÇÃO
Mauro Filho
IMAGEM DA CAPA
As bodas de Caná:
Artesanato das Monjas de Belém
ÍNDICE
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APRESENTAÇÃO
Caríssimos irmãos e irmãs,
Mais uma vez disponibilizamos para as paróquias,
comunidades, grupos e famílias das Arquidioceses e Dioceses do nosso
Regional Nordeste 2, o subsídio preparado para auxiliar na celebração
do Mês de Maio e animar nossa devoção à Virgem Maria, Mãe de Deus e
da Igreja, tão cara ao nosso povo. O intuito primário deste livreto é
servir como instrumento de promoção da comunhão pastoral entre as
nossas Igrejas particulares, componente distintivo de nosso Regional.
Celebrando juntos o Mês Mariano, a partir de um referencial comum,
queremos renovar e fortalecer entre nós o desejo e o compromisso de
construir e testemunhar a unidade, como dom e tarefa, que se manifesta
através da beleza do mosaico multiforme de nossas Igrejas particulares.
Este nosso subsídio se insere no caminho de preparação para a
Celebração do XVIII Congresso Eucarístico Nacional, que
acontecerá em Recife, no próximo mês de novembro, evento que une
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toda a Igreja do Brasil em torno da Eucaristia, centro e ápice da vida e da
missão eclesial. Por isso, durante este mês mariano somos convidados a
contemplar e celebrar a presença da Virgem Maria em nossa
comunidade de fé como “Mulher Eucarística, modelo da Igreja que
vive da Eucaristia” (cf. Ecclesia de Eucharistia, nn. 1; 53). São João Paulo
II afirma que “Maria é mulher eucarística na totalidade da sua vida. A Igreja,
vendo em Maria o seu modelo, é chamada a imitá-la também na sua relação com este
mistério santíssimo” (EE. 53). Toda a vida de Maria é prospectada em
direção ao mistério pascal e, portanto, é também direcionada à
Eucaristia, que é a atualização sacramental da Páscoa do Senhor.
O lema “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2, 5), é a palavra da Virgem
proferida aos servos nas bodas de Caná, um conselho amoroso que se
transforma em convite à confiança e à obediência ao Senhor. Esta
atitude é pedida da Igreja, chamada a perpetuar as palavras e os gestos
do Salvador, sobretudo no mistério da Eucaristia. Na última ceia, os
Apóstolos recebem de Jesus o mandato: “Fazei isto em minha memória” (Lc
22,19). Ao ouvir a Mãe que nos diz “Fazei o que Ele vos disser”, enquanto
voltamos nosso coração para o Mistério Eucarístico, nós acolhemos a
palavra de Jesus que nos doa a Eucaristia e, fazendo o que Ele nos diz,
proclamamos que a Igreja Vive da Eucaristia, como verdade essencial e
síntese do seu próprio mistério (cf. EE, 1). Com sua materna diligência
de Mãe da Igreja, como em Caná, ela nos diz “Não hesiteis, confiai na
palavra do meu Filho. Se Ele pôde mudar a água em vinho, também é capaz de fazer
do pão e do vinho o seu corpo e sangue, entregando aos crentes, neste mistério, o
memorial vivo da sua Páscoa e tornando-se assim 'pão de vida'” (EE, n. 54).
Congresso Eucarístico Nacional, desperte em nós uma
autêntica piedade eucarística, para vivermos em sua integridade o
Mistério do Sacramento, tanto na celebração quanto no testemunho de
nossa vida. Que nós, com o mesmo espírito de Maria, a Mulher
Eucarística, experimentemos a tensão do Reino anunciado por Jesus,
conscientes de que, “Cada vez que o Filho de Deus se torna presente entre nós na
“pobreza” dos sinais sacramentais, pão e vinho, é lançado no mundo o germe daquela
história nova, que verá os poderosos “derrubados dos seus tronos” e “exaltados os
humildes” (cf. Lc 1, 52) (EE, n. 58). Experimentando a força
transformadora da Eucaristia, sejamos sinais deste mundo
transformado, onde haja “pão em todas as mesas” e não “exista necessitados 07
entre nós”.
Este é o roteiro com as partes fixas da celebração para todos os dias. As partes
móveis são indicadas em cada dia. Há um tema proposto diariamente, unindo o
louvor à Virgem Maria com a Liturgia do dia. Uma breve palavra do Magistério da
Igreja é oferecida para o aprofundamento da comunidade. A motivação inicial, as
indicações das leituras, a reflexão e as perguntas para o compromisso da comunidade,
a ladainha e a oração final são indicadas em cada dia do mês.
1. ACOLHIDA
A comunidade reunida é introduzida no clima de oração com um refrão meditativo.
Oferecemos como sugestão o refrão do hino do XVIII Congresso Eucarístico
Nacional.
Refrão meditativo
Na terra dos Altos Coqueiros, canta meu povo, que é festa! E o pão em
todas as mesas, a Criação manifesta.
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Motivação Inicial
O Comentarista faz a motivação inical da celebração proposta para cada dia do mês,
conforme o tema escolhido.
Canto de abertura.
Enquanto canta-se o canto inicial, escolhido pela comunidade, pode-se fazer uma
breve procissão até o altar ou acolher a Imagem de Nossa Senhora para ser
entronizada em lugar digno. Neste momento pode-se oferecer incenso.
2. INVOCAÇÕES INICIAIS
O dirigente inicia a celebração com as invocações, que podem ser recitadas ou
cantadas, conforme o costume de cada lugar.
Oração Preparatória
O Dirigente escolhe uma das orações preparatórias e recita, de joelhos, diante da
imagem de Nossa Senhora e todos respondem aclamando: Amém.
OPÇÃO 1.
Dirigente: Ó Maria, Mãe de Deus e Senhora nossa, Mulher Eucarística,
vós que participastes ativamente do sacrifício do vosso Filho sobre a
cruz, ensinai-nos a compreender que, em cada Eucaristia, aquele
sacrifício de amor é renovado e atualizado.
Fazei, ó Mãe, que a Eucaristia seja verdadeiramente a norma de nossa fé
e de nossa vida, e que, nutrindo-nos do Pão da Vida, possamos viver a
missão de testemunhar ao mundo a salvação oferecida por Deus, em
Jesus Cristo, o Filho amado.
Ajudai-nos a apressar, por meio da Eucaristia, a comunhão que nos faz
Igreja, reunida desde os confins da terra no Reino de Deus.
Acompanhai-nos em nosso caminho, para que sejamos autênticos na fé
e corajosos no testemunho.
Virgem Santíssima, confiamo-nos aos vossos cuidados maternais e
invocamos o vosso auxílio sobre toda a Igreja. Nutrida pela Eucaristia,
seja ela sinal e profecia de autêntica caridade, e faça resplandecer no
coração do mundo o rosto de Jesus Cristo, nosso Senhor. Ele que é
Deus conosco, vive e reina com o Pai e o Espírito, pelos séculos dos
séculos. Amém.
OPÇÃO 2.
Dirigente: Ó Virgem Santa, Mãe de Deus e nossa, Mulher Eucarística,
nós vos oferecemos esta nossa devoção e, humildemente, imploramos o
vosso auxílio. Concedei-nos um coração puro e repleto de humildade,
capaz de compreender, viver e testemunhar o mistério da Eucaristia.
Inspirai-nos, ó Mãe do Pão Vivo que desceu do céu, aquela fome e sede
por Jesus, que nos faz descobrir, que sem Ele, nada podemos fazer.
Fortalecei os nossos passos, enquanto buscamos o Senhor com o
coração sincero. Concedei-nos a graça de sempre encontrá-lo em cada
Eucaristia, de recebê-lo no Pão da Vida, de amá-lo como vós mesma o
amastes e de servi-lo nos pobres. 11
Suscitai em nós um corajoso compromisso com a Eucaristia, alimento
da “Igreja em Saída”, sustento de nossa peregrinação terrena e pão que
nutre a fraternidade. Orientai-nos, ó Mãe, em nosso testemunho, para
que possamos progredir na solidariedade e na justiça, e proclamar, com
a palavra e a vida, a presença e ação de Deus que “sacia de bens os
famintos”. Despertai em nós a força do amor que se faz dom total,
capaz de se consumir por Deus, no serviço sem reservas, ao próximo.
Amém.
Jaculatórias
O Leitor escolhe uma das jaculatórias propostas. Após proclamar cada invocação a
comunidade responde com a antífona pascal Regina Coeli e o canto da Ave-Maria.
OPÇÃO 1.
OPÇÃO 2.
Leitor: Nós vos louvamos, ó Mãe e Virgem, Arca da Nova aliança, que
concebendo em vosso ventre o Verbo, levastes à casa de Isabel a
salvação e a alegria: com o vosso exemplo inspirai nossa comunidade
para que seja portadora da boa nova do Evangelho a todas as pessoas.
V. Ó Senhora e Rainha do céu, alegrai-vos! Aleluia!
R. Pois o vosso Filho ressuscitou! Aleluia!
Canta-se ou reza-se a Ave-Maria.
Leitor: Nós vos louvamos, ó Virgem Maria, mulher do canto novo, Vós
que elevastes vossa voz em transbordante ação de graças para
reconhecer a misericórdia de Deus sobre todos os que o temem: animai
nossa comunidade a reconhecer e celebrar a abundância dos bens da
salvação em cada Eucaristia.
V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Maria! Aleluia!
R. Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia!
Canta-se ou reza-se a Ave-Maria.
Aclamação ao Evangelho
Canta-se um canto de aclamação ao Evangelho
Refletindo a Palavra
Após um momento de silêncio o Dirigente ler a reflexão proposta para cada dia do
mês.
5. RITOS DE CONCLUSÃO
14 Canto do Magnificat
Oração final
O dirigente reza a oração final proposta para cada dia do mês. Também pode
convidar todos os participantes a recitarem juntos a oração.
Agradecimentos e avisos
O dirigente agradece a todos os participantes e convidados da noite, anuncia o local e
horário do próximo encontro. Pode-se propor um compromisso concreto como fruto da 15
celebração.
Motivação Inicial
Comentarista: Celebrar o mês mariano, para todos nós, é sempre
motivo de alegria e emoção. Hoje iniciamos essa caminhada com a
Virgem Maria, dedicando a ela nossos louvores e súplicas. Devemos
recordar, também, que hoje é o dia do Senhor, o dia do Ressuscitado.
Vivenciando a devoção mariana, somos chamados a experimentar as
alegrias que o Cristo da Páscoa nos trouxe. Celebremos Jesus Cristo,
vivo e vitorioso, o fruto bendito do ventre da Virgem Maria.
Evangelho do dia.
16 Leitor: Jo 21, 1-9 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Como o próprio evangelista nos informou, o evangelho
trata da terceira aparição de Jesus ressuscitado aos discípulos. Na
ocasião, o Senhor favorece uma pesca milagrosa, dá provas aos
apóstolos de que Ele está mais vivo do que nunca, confirma a fé dos
seus seguidores e entrega a Pedro a missão de conduzir seu rebanho.
Assim como os discípulos, nós também precisamos renovar nossa fé na
ressurreição de Jesus Cristo, porque ela é o fundamento da nossa
esperança e do nosso seguimento. E assim como Pedro, precisamos
demonstrar nosso amor ao Senhor, correspondendo com o amor que
Ele tem por nós.
Oração final
Dirigente: Senhor Jesus, Deus da vida e da vitória, temos uma fé frágil e
vacilante; vinde em auxílio de nossa fraqueza, fortalecendo-nos no
seguimento a Vós e fazendo-nos amar-vos acima de todas as coisas.
Que vivamos como fiéis discípulos, caminhando debaixo da luz da
vossa ressurreição. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito
Santo. Amém! 17
Motivação Inicial
Comentarista: Neste segundo dia do mês mariano, aprendamos o que
é mais importante em nossa vida, não gastando todas as energias apenas
com as coisas perecíveis deste mundo passageiro. Sendo iluminado pela
luz da ressurreição do Senhor, o devoto de Maria deve escolher sempre
aquilo que desce do céu. Nesta celebração de hoje, vamos aprender com
a Mãe de Jesus e fixar os nossos corações em Deus.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 6,22-29 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: A multidão, que antes estava faminta e sedenta, agora está
alimentada pelas pregações de Jesus e pelos pães que Ele mesmo
multiplicou. Porém, o sinal realizado pelo Senhor não fora suficiente
para suscitar a fé nos corações das pessoas, porque elas estavam
interessadas apenas em receber mais pão e resolver seus problemas
materiais. Diante dessa situação, o Divino Mestre começa o seu discurso
sobre o Pão da Vida, que é Ele mesmo, o enviado do Pai, e aquele que é o
único necessário para satisfazer plenamente nossa fome de eternidade.
Por fim, Jesus nos ensina que devemos buscar o alimento que concede a
vida divina e que devemos crer nele.
Oração final
Dirigente: Senhor nosso Deus, que nos destes a Virgem Maria como
Mãe e modelo, concedei-nos a graça de caminhar, neste mês mariano,
sempre buscando Jesus Cristo sem interesses egoístas, mas querendo
encontrar aquilo que verdadeiramente sacia nossa fome de vida eterna e
que possamos realizar em nós as obras de Deus. Vós que viveis e reinais,
pelos séculos dos séculos. Amém!
TERCEIRO DIA – FESTA DE SÃO FELIPE
E SÃO TIAGO MENOR, APÓSTOLOS
TEMA: Maria, rainha dos apóstolos do Senhor
Mãe, alcançai-nos agora um novo ardor de ressuscitados para levar a todos o
Evangelho da vida que vence a morte. Mãe do Evangelho vivente, manancial de
alegria para os pequeninos! (Papa Francisco).
Motivação Inicial
Comentarista: Hoje a Igreja celebra a festa dos Apóstolos São Felipe e
São Tiago. Felipe nasceu em Betsaida e foi primeiramente discípulo de
João Batista e depois seguiu a Cristo. Tiago, primo do Senhor, é filho de
Alfeu, governou a Igreja de Jerusalém e escreveu uma Carta, que está no
Novo Testamento. Celebrando seu martírio e vivenciando a devoção à
Nossa Senhora, busquemos a Cristo, que é caminho, verdade e vida.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 14,6-14 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário) 19
Refletindo a Palavra
Dirigente: Na passagem bíblica que foi proclamada, ouvimos Jesus
dizer que é o caminho, a verdade e a vida; o único e necessário meio para
se chegar à presença de Deus Pai, que está nos céus. Porém, Ele também
nos ensina que sua presença e atuação são manifestações do próprio Pai,
porque os dois são íntimos e formam uma só realidade. Ver Jesus é
poder contemplar a Deus. O Altíssimo e Eterno Pai, invisível desde
toda eternidade, tornou-se visível em Jesus Cristo, que é o Verbo
encarnado. Os apóstolos puderam conviver com a própria divindade,
contemplando seu rosto, ouvindo sua voz, tocando seu corpo, fazendo
refeição com ele, sentido sua presença santificante e salvífica.
Oração final
Dirigente: Senhor Deus, concedei-nos que, pelas preces de São Felipe
e São Tiago, possamos participar de tal modo do Mistério da Paixão,
Morte e Ressurreição de vosso Filho, que vejamos eternamente a vossa
face no céu e gozemos da perfeita alegria. Vos pedimos em nome de
Jesus Cristo, que convosco vive e reina para sempre. Amém
20
Motivação Inicial
Comentarista: Em mais um dia de oração, neste mês especial,
queremos aprender com a Virgem Maria a buscar o Senhor, ouvi-lo com
atenção e nos alimentar de sua Palavra. Maria, a cheia de graça, sempre
viveu saciada pela presença do Senhor, que desceu do céu para vir em
nosso socorro. Assim também nós precisamos nos aproximar dele com
a fé necessária, para alcançarmos os frutos do seguimento a Ele.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 6,35-40 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: No evangelho de hoje, Jesus declara uma das verdades mais
bonitas e tocantes da nossa fé. Ele afirmou ser o pão da vida, o pão que o
Pai do céu oferece para todos os seus filhos amados, pois o Pai, sendo
Bom, não deixa seus filhos famintos, mas sempre fornece o alimento
necessário. Jesus também ensinou que qualquer pessoa que o procurar
com fé, não terá mais fome ou sede e estará preparado para a vida eterna
que Ele tem a oferecer. Nesse discurso sobre o pão da vida, Jesus
prometeu ressuscitar aqueles que tiverem fé em sua pessoa, pois a
missão que ele recebeu quando veio ao mundo foi esta: dar vida e
ressurreição aos seus seguidores.
Ladainha 21
Oração final
Dirigente: Senhor nosso Deus, aumentai em nossos corações a fé na
presença de Jesus, pão vivo que desceu do céu. Que possamos
reconhecer os inúmeros benefícios que Ele cotidianamente nos
concede e sejamos saciados, já aqui na terra, do alimento celestial que
esperamos possuir por toda a eternidade. Vos pedimos em nome de
Jesus Cristo, que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
QUINTO DIA – QUINTA-FEIRA DA TERCEIRA SEMANA DA PÁSCOA
TEMA: A Virgem Maria é a serva do Senhor
que nos oferece o sacrossanto alimento
“Durante nove meses, Maria foi o tabernáculo vivo de Deus. Depois, realizou
um gesto eucarístico e, ao mesmo tempo, eclesial, quando apresentou o Menino
Jesus aos pastores, aos magos e ao Sumo Sacerdote no Templo, enquanto oferecia
o Fruto bendito do seu seio ao Povo de Deus e também aos gentios, para que O
adorassem e O reconhecessem como Messias”. (Instrumentum Laboris, XI
Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, 77).
Motivação Inicial
Comentarista: Mais uma vez nos reunimos para celebrar a fé no
Mistério da Páscoa do Senhor, que morreu e ressuscitou para nos dá
vida e eternidade. Como filhos da Bem-aventurada sempre Virgem
Maria, a Mãe do Ressuscitado, queremos proclamar as maravilhas das
obras de Deus e reafirmar nossa esperança na ressurreição, que o Cristo,
22 pão da vida eterna, tem a nos oferecer.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 6,44-51 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Em seu discurso para a multidão, Jesus declara que é o pão
da vida, o pão vivo que desceu do céu, e que possui o poder de dar a
ressurreição a todos aqueles que viverem como seus discípulos. Ele
também afirma uma importante verdade a respeito da vida espiritual:
todos os seus seguidores que possuírem a fé em sua pessoa, desde agora
já possuem a vida eterna dentro de si. E uma vez que partirem desta
vida, irão para a vida eterna junto de Deus. Ele afirmou: “quem crê,
possui a vida eterna”. Essa semente do céu pode ser depositada em nós
quando participamos de modo correto da comunhão do Corpo do
Senhor, pois Ele é o pão descido do céu e, quem dele se alimenta, recebe
o penhor da vida eterna.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Senhor Jesus Cristo, vós que quisestes permanecer no meio 23
de nós como presença sacramental, vinde em auxílio da pequenez de
nossa fé; para que sejamos fortalecidos na vivência eucarística, nutridos
pelo vosso santo Corpo, dado em alimento, e possamos um dia
participar do banquete celestial, cujo penhor já recebemos em cada
santa missa. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
Amém
Motivação Inicial
Comentarista: Estamos reunidos em mais um dia de celebração para
elevarmos à Virgem Maria o nosso louvor e prestarmos a Deus a nossa
adoração, Ele que nos fornece “o pão, que alimenta e que dá vida, e o
vinho, que nos salva e dá coragem”.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 6,52-59 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Jesus, ao continuar seu discurso sobre o pão da vida,
provoca nos judeus uma reação de questionamento, porque eles não
poderiam entender nada, já que não tinham a fé necessária nas palavras
do Senhor. Enquanto Jesus falava da necessidade de se alimentar dele,
os judeus o julgavam como blasfemo, por estar falando em algo que eles
não entendiam. O Senhor afirma que se alimentar do seu corpo e
sangue é ter acesso a um alimento verdadeiro, que concede vida e
salvação, preparando-nos para a vida eterna. Jesus também relembra
que o pão que ele dá é diferente daquele que foi fornecido ao povo
hebreu enquanto estava peregrinando no deserto, após a saída do Egito.
O pão que eles receberam não foi capaz de fazê-los entrar na terra
prometida. Ao contrário, o pão dado por Jesus, e que é Ele mesmo, nos
concede o sustento que nos guarda para a vida eterna.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Senhor Jesus Cristo, vós que sois o pão descido do céu,
vinde nos visitar com vossa força renovadora; que sejamos nutridos
com o alimento celestial e possamos viver a solidariedade com aqueles
que não possuem alimento suficiente para vida do corpo. Vós que sois
Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém
SÉTIMO DIA – SÁBADO DA TERCEIRA SEMANA DA PÁSCOA
TEMA: Maria, modelo dos fiéis discípulos da Palavra eterna
“Nos Evangelhos, Maria aparece como mulher de poucas palavras, sem grandes
discursos nem protagonismos, mas com um olhar atento que sabe guardar a vida e
a missão do seu Filho e, consequentemente, de tudo o que Ele ama. Soube
guardar os alvores da primeira comunidade cristã, aprendendo deste modo a ser
mãe duma multidão. (Papa Francisco)
Motivação Inicial
Comentarista: Ao longo de todo esse mês de maio, a Palavra de Deus
vai nos ajudando a caminhar com Maria, seguindo o Cristo, pão da vida
eterna, nossa vida e ressurreição, iluminados por sua presença pascal.
Acolhemos com alegria todos os presentes e nos unamos em oração,
nos fortalecendo na fé e no compromisso de não abandonarmos o
seguimento a Jesus Cristo, que é o único que possui palavras de vida
eterna.
25
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 6,60-69 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: O evangelho proclamado hoje narra uma das crises
vivenciadas entre os discípulos do Senhor. O relato diz que eles
consideraram duro demais o modo de seu mestre falar. Pareceu a eles
que Jesus estava fazendo uma exigência impossível de ser realizada. Em
determinado momento, “muitos discípulos retiraram-se e já não
andavam mais com Ele”. A grande maioria das pessoas seguia Jesus
porque gostaria que Ele apenas solucionasse seus problemas com curas
e outros tipos de milagres. Eles se decepcionaram, porque o Senhor
exigia que eles aderissem ao seguimento, tornando-se fiéis ao
Evangelho. O escândalo e a murmuração tinham como causa as
afirmações de Jesus, tais como: “se não comerdes a carne do Filho do
Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós” (Jo
6,53). Para entender e aceitar que Ele é o pão que desceu do céu, faz-se
necessário crer e converter-se. Como o apóstolo Pedro, devemos
confessar nossa fé nas palavras de Jesus, que são palavras de vida eterna.
A elas devemos aderir com confiança, nos comprometendo com o
Cristo Eucarístico.
Comprometendo-nos com a Palavra
1. Quais palavras do Senhor parecem duras demais e
impossíveis de se colocar em prática?
2. Em quais momentos pensamos em desistir de seguir Jesus?
3. Como podemos seguir verdadeiramente a Jesus Cristo?
Ladainha
Oração final
26
Dirigente: Senhor Jesus Cristo, para nós vossas palavras são vida e
eternidade. Fazei que nosso coração seja tocado pelo convite que nos
é feito todos os dias; não deixeis que o desânimo em vos seguir se
abata sobre nós, e tornai-nos comprometidos no seguimento a vós,
que sois o bendito fruto do ventre da Virgem Maria. Vós que viveis e
reinais, pelos séculos dos séculos. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Celebramos mais um Domingo da Páscoa e, desta vez,
lembramos que, aquele que é o nosso Bom Pastor, deu a vida por nós na
cruz e ressuscitou vitorioso para nos conduzir com segurança aos
prados e campinas verdejantes da Jerusalém do alto. A Mãe de Jesus
Cristo, o Bom Pastor, é também modelo das ovelhas que escutam a voz
e seguem o seu Pastor. Invoquemos sua intercessão nos colocando aos
seus cuidados maternais.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 10,27-30 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Todos os anos, sempre no Quarto Domingo da Páscoa, nós
refletimos sobre Jesus como o Bom Pastor, a partir da parábola contida
no Evangelho segundo João. Neste ano, meditamos o trecho final da
parábola e nela o Senhor fala sobre a relação de proximidade que existe
entre o pastor e as ovelhas. O pastor conhece bem suas ovelhas, porque
ele é próximo delas. E ele dá-lhes o maior de todos os benefícios, que é a
vida eterna. Elas estão habituadas a ouvir sua voz, sempre seguindo suas 27
orientações. Todos nós também precisamos nos familiarizar com a voz
do Senhor, vivendo próximos dele, nos colocando aos seus cuidados e
obedecendo aos seus chamamentos, que nos conduzem aos prados
eternos da felicidade celestial.
Comprometendo-nos com a Palavra
1. Como podemos escutar a voz do Bom Pastor?
2. Em quais momentos da vida sentimos o Senhor nos
conduzindo?
3. Quais as situações em que precisamos ser presença do Bom
Pastor?
Ladainha
Oração final
Dirigente: Senhor Jesus Cristo, Bom Pastor ensinai-nos a reconhecer a
vossa voz no meio dos tantos ruídos deste mundo e não deixeis que
nada nem ninguém nos arrebate de vossas mãos. Vós que sois Deus
com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Caríssimos irmãos e irmãs, sejam todos muito bem-
vindos a este nono dia de celebração do Mês de Maria. Ouviremos hoje,
28 um trecho do capítulo 10 do Evangelho de João, onde Jesus, o Bom
Pastor, deseja vida em abundância para suas ovelhas. Contemplando o
tema de hoje: “Nossa Senhora, Mãe de Jesus, o Bom Pastor”, iniciemos a
nossa celebração, cantando:
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 10,1-10 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Jesus, o Bom Pastor, chama a atenção de suas ovelhas para a
existência de maus pastores, dos quais, estas, desconhecem a voz e, por
isso, não os seguem. Precisamos tomar cuidado para que não haja
confusão, pois, é a voz de Cristo que devemos seguir, Ele é a porta por
onde devemos entrar, Ele é o Bom Pastor que traz vida em abundância
para todos. O “pão em todas as mesas”, tema do Congresso Eucarístico
Nacional, nos lembra que esta, é uma das dimensões da “vida em
abundância” querida por Jesus. Peçamos a Nossa Senhora, Mãe do Bom
Pastor, que nos ajude a ouvir sempre sua voz inconfundível e a trabalhar,
para que, a realidade da vida plena para todos não esteja distante de nós.
Comprometendo-nos com a Palavra
1. Quais são as vozes contrárias que se fazem ouvir hoje e tentam
confundir as ovelhas?
2. Onde estão as ovelhas que enfrentam a dura realidade da
pobreza que aumenta cada dia?
Ladainha
Oração final
Dirigente: Pai de bondade, que nos dais em Jesus, Bom Pastor, o 29
modelo para nós, concedei-nos pela intercessão da Santíssima Virgem
Maria, a graça de estarmos sempre atentos à sua voz e lutarmos para que
a vida em abundância chegue para todos, principalmente para os mais
necessitados do pão de cada dia. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Sejam todos muito bem-vindos a mais uma celebração
deste Mês Mariano. Mais uma vez somos chamados a ouvir a voz do
Bom Pastor e a segui-lo com convicção e coragem, como fez a Virgem
Maria. Refletindo o tema: “Maria, Virgem sempre atenta à voz de Deus!”,
iniciemos a nossa celebração com o canto:
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 10,22-30 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Diante da dúvida, os judeus questionam se Jesus é realmente
o Messias. Isso se dá porque eles não pertencem às ovelhas de Cristo!
Não porque tenham sido excluídos, mas, porque se recusam a acreditar
e, por isso, se auto excluem. Para pertencer ao rebanho do Senhor, existe
um itinerário a ser percorrido: primeiro ouvir a voz; depois, conhecê-lo
profundamente, pois, só se ouve aquele que se conhece; por fim, segui-
lo, e uma vez estando com Ele no seguimento, ninguém mais pode
arrancar-nos de suas mãos. Aprendamos de Maria, a estar sempre
atentos à voz do Senhor e estreitar os laços de amizade com Ele, para
que, cada dia mais, Ele nos conheça e nós o amemos.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Deus de amor e de bondade, que atraís todos ao Vosso
coração, fazei que, atentos à Vossa voz como Maria, os afastados
aproximem-se de Vós, e os que estão junto de Vós, Vos conheçam e Vos
amem cada dia mais. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Com a alegria do Ressuscitado, nos reunimos para mais
uma celebração do Mês de Maria. Cristo é a luz que nos ilumina no
caminho para a salvação. Deixemo-nos guiar por esta luz e assim,
refletindo o tema: Maria, Mãe de Cristo, nossa Luz e Salvação, 31
iniciemos a nossa celebração, cantando:
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 12,44-50 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Jesus é aquele que o Pai enviou com a missão de salvar, e não
de condenar. O próprio nome de Jesus significa “Deus salva”. Portanto,
Ele veio para iluminar nossas vidas, dissipando as trevas dos nossos
erros e fazendo-nos participantes do seu Reino de luz. E uma vez
iluminados por Cristo pelo batismo, devemos viver como filhos da luz e
não como filhos das trevas, honrando tudo o que é digno do nome de
cristãos. Olhando para Maria, a primeira cristã, mãe de Cristo nossa
salvação, busquemos imitá-la acolhendo com amor a palavra da vida.
Oração final
Dirigente: Deus da luz, que nos enviastes vosso Filho para nos salvar,
dissipai as trevas do erro e ajudai-nos no caminho da salvação, afim de
que, auxiliados pela intercessão de Maria, fujamos do pecado e vivamos
como verdadeiros batizados. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
32
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 13,16-20 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Depois de lavar os pés dos discípulos, o grande exemplo de
humildade e serviço deixado por Jesus, Ele se utiliza deste gesto para
ensinar que a prática do serviço é o caminho para a felicidade. Os
membros da comunidade devem aprender com o Mestre a dádiva do
serviço. E se estamos aqui, não é sem motivo, se estamos na
comunidade é porque o Senhor nos chamou, pois ele conhece aqueles
que escolheu. Então, se Ele nos escolheu, ele também nos capacita para
missão, de tal forma que quem recebe o discípulo missionário, recebe o
próprio Jesus. Que a sempre Virgem Maria nos ensine com seu exemplo
a sermos como ela, servos obedientes à vontade do Senhor.
Oração final
Dirigente: Ó Deus da vida e da missão, que nos escolhestes para servir,
concedei-nos a obediência à Vossa santa vontade, para que sejamos
servos fieis, como a Virgem Maria. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
DÉCIMO TERCEIRO DIA – SEXTA-FEIRA DA IV SEMANA DA PÁSCOA
TEMA: Maria, Mãe de Jesus, caminho verdade e vida.
“Nossa Senhora quer trazer também a nós, a todos nós, a dádiva grandiosa que
é Jesus; e com Ele traz-nos o seu amor, a sua paz e a sua alegria. Assim a Igreja
é como Maria [...], deve levar a caridade de Jesus, o amor de Jesus”
(Papa Francisco).
Motivação Inicial
Comentarista: Sejam todos muito bem-vindos a celebração deste dia
tão especial em que recordamos as aparições de Nossa Senhora em
Fátima. Com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a mensagem de Fátima
se tornou ainda mais presente e atual, convidando-nos à oração pela
paz. Iluminados pelo tema: “Maria, Mãe de Jesus, caminho verdade
e vida”, iniciemos a nossa celebração, cantando:
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 14,1-6 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
34
Refletindo a Palavra
Dirigente: Em meio a tantas dificuldades que perturbam o coração dos
discípulos, Jesus os tranquiliza falando sobre as moradas na casa do Pai.
A certeza do céu traz paz aos nossos corações. Neste ano, a realidade da
guerra trouxe perturbação ao coração de todos, tempos de angústia e
desespero. Diante disso, escutemos mais uma vez o Senhor que diz:
“não se perturbe o vosso coração”. Nossa Senhora quando apareceu
em Fátima já fazia este apelo à oração: “rezai o terço todos os dias para
alcançar a paz no mundo e o fim da guerra”. Rezemos, pois, com Maria,
porque o triunfo do seu coração é a vitória de Cristo Ressuscitado.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Deus da paz, que promoveis o amor e a fraternidade entre
os seres humanos, por vossa misericórdia, ouvi o clamor dos pequenos
e fazei cessar os conflitos, para que venha a nós o vosso Reino e, com ele,
o triunfo da paz e do Coração Imaculado de Maria. Por Cristo nosso
Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Sejam todos muito bem-vindos a esta décima quarta
noite de novena. Hoje, a liturgia da Igreja celebra a Festa de São Matias,
apóstolo. Aquele que foi escolhido para ocupar o lugar de Judas traidor
e junto com os Onze, tornar-se uma testemunha qualificada da
Ressurreição. Embalados por esta festa, celebremos mais uma noite de
novena neste mês mariano, refletindo o tema: Maria, discípula do
amor, na escola do Ressuscitado. Com o canto e cheios de alegria,
acolhemos a todos nesta noite e iniciemos nossa celebração.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 15,9-17 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: No Evangelho de hoje, Jesus nos mostra a identidade dos
verdadeiros discípulos: a permanência no seu amor. É permanecendo
no amor que o discípulo se une perfeitamente ao Mestre. Foi assim que
viveu a Virgem Maria, guardando os mandamentos, foi assim que viveu
são Matias, fiel ao seguimento desde o início até o fim de sua missão. Por
isso, é na escola do amor que somos formados e nos tornamos
discípulos missionários, verdadeiros amigos do Senhor. Aprendamos,
pois, o novo mandamento do amor, traduzindo-o em atitudes concretas
para as nossas vidas, como a prática da caridade proposta para a reflexão
do Congresso Eucarístico Nacional: Pão em todas as mesas.
Ladainha
36
Oração final
Dirigente: Senhor nosso Deus, que associastes a Virgem Maria e o
Apóstolo Matias ao seguimento do vosso Filho, no amor, dai-nos a
graça de sermos verdadeiros discípulos do Mestre, guardando os seus
mandamentos, a fim de nos tornarmos seus amigos e participarmos
da plenitude de sua alegria. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
DÉCIMO QUINTO DIA – QUINTO DOMINGO DA PÁSCOA
TEMA: Maria, Mãe do Belo Amor e Mestra na
vivência do mandamento novo
“Tu estás revestida do amor fraterno e adornada com a caridade. Por ti, ó
Virgem Fiel, experimentamos o amor de nossos irmãos, graças à condescendência
que o teu Filho teve para conosco” (Teodoro de Alexandria)
Motivação Inicial
Comentarista: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos a esta décima
quinta noite de novena, celebrando as alegrias do domingo, dia do
Senhor, com Maria sua Mãe. Iluminados pelo texto do Evangelho,
refletiremos o tema: Maria, Mãe do Belo Amor e Mestra na vivência
do mandamento novo. Acolhemos com alegria os a todos os
presentes que rezam conosco nesta novena. Iniciemos, cantando:
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 13,31-33a.34-35 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
37
Refletindo a Palavra
Dirigente: Aproximando-se o momento de voltar para junto do Pai, o
Ressuscitado recorda mais uma vez, à comunidade dos discípulos, o
mandamento do amor: amai-vos uns aos outros; sem esquecer da
grande novidade: como eu vos amei! É assim que Jesus ensina seus
discípulos a caminhar, pois é este amor fraterno que caracteriza o
discipulado. A comunidade, portanto, precisa aprender a viver no amor,
não como uma opção, mas sim, como um verdadeiro estilo de vida.
Peçamos, pois, à Virgem Maria, que nos ajude a amar como Jesus amou.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Ó Deus, Pai de Bondade, que em Cristo, nos mostrais o
vosso imenso amor, concedei-nos por intercessão da Santíssima
Virgem Maria, a graça de aprender a amar como Ele amou,
testemunhando ao mundo que somos seus discípulos. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos e bem-vindas
a este décimo sexto dia de celebração mariana. Ao longo destes trinta e
um dias do mês de maio, a Palavra de Deus vai nos ajudando a caminhar
com Maria, iluminados pela presença de Jesus ressuscitado. O tema de
hoje é: Maria, feliz por ouvir e colocar em prática a Palavra do
Senhor. Acolhamos, com muita alegria, todos os que estão aqui
presentes. Entoemos o canto de entrada:
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 14,21-26 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Como acabamos de ouvir no santo Evangelho, Jesus ensina
aos seus discípulos que o amor a Ele passa pela obediência à sua Palavra.
Guardar a Palavra não significa: tê-la para si, mas, assumi-la, no intuito
de levá-la também aos outros. Para ajudar nessa missão, temos a
promessa do Paráclito, que recorda todas as coisas, auxiliando-nos na
evangelização. Por fim, contemplemos Maria como aquela que soube
amar o Pai, guardou a Palavra e se tornou morada do Altíssimo.
Ladainha
39
Oração final
Dirigente: Deus de amor, Jesus Cristo, vosso Filho, nos revelou o
caminho para experimentarmos a ação do vosso amor em nós. Inspirai-
nos a coragem para guardar a vossa palavra, a exemplo da Virgem Maria,
e experimentarmos a fecundidade de vossa presença em nossa vida. Por
Cristo, nosso Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Com Maria, a mulher eucarística, senhora da paz, aqui
nos reunimos em torno do Ressuscitado, o pão vivo descido do céu,
Jesus, que nos faz descobrir que sem Ele, nada podemos fazer. Que
reunidos como irmãos e irmãs assumamos o compromisso com os mais
necessitados, fazendo assim, da nossa vida uma eterna eucaristia, sinal
de amor e de paz.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 14,23-31a (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Nas alegrias pascais o Senhor nos oferece no evangelho de
hoje o grande dom da paz, fruto da sua ressurreição; o grande shalom de
40 Deus. Na iminência de sua partida Jesus não nos abandona, mas nos
assegura a paz, tão necessária nos nossos dias; paz essa que se difere da
paz do mundo: “Não a dou como o mundo dá”. A paz do mundo é
prometida quando se foge da cruz, do sofrimento e da morte, porque
não se crê na ressurreição. A paz dada por Jesus é fruto do amor e da
união com o Pai.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Dai-nos Senhor a graça de estarmos atentos à Vossa voz,
para que assim possamos compreender que sem vós não há paz
verdadeira e duradoura, pois, Vós sois o Senhor da paz! E que, a
exemplo da Virgem Maria, mulher eucarística, e Senhora da paz,
possamos tomar parte no admirável mistério da salvação. Por Cristo,
nosso Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Hoje somos convidados a olhar para a Maria como Mãe
da Unidade e da comunhão que nos insere no caminho do seu Filho, pão
vivo descido do céu. Com os nossos olhos fixos em Jesus (Hb 12,2-3),
aprendamos que só daremos fruto, se estivermos unidos a Ele, se
vivermos n'Ele com ele e por ele. Que o exemplo de Maria, mulher
eucarística, imagem e modelo da igreja sinodal, nos inspire a viver na
comunhão com os irmãos, reflexo da comunhão com Deus.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 15, 1-8 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: O Evangelho de hoje é marcado pela auto apresentação de
Jesus: “Eu sou a videira...” confirmando assim sua identidade divina;
formula clássica presente em Ex 3,14, quando Deus se revelara a
Moisés. As palavras chaves: dar fruto e permanecer, indica o desejo de
Jesus de estabelecer um relacionamento vital com os seus discípulos.
Quem permanece dá frutos, e as palavras de Cristo permanecerão nele,
tudo o que pedirem em comunhão com Cristo será concedido pelo Pai.
Na permanência em Cristo, o Pai é glorificado, e assim, seremos
verdadeiramente seus discípulos. Os que não permanecem não
produzirão frutos, serão jogados fora, pois não fazem comunhão com
Cristo.
Ladainha
42
Oração final
Dirigente: Deus Pai de bondade que nos destes Maria, a mãe da
unidade, ajudai-nos a compreender que somente na comunhão
formaremos a casa do pão, e seremos verdadeiros discípulos
produzindo frutos para a realização do seu Reino, por meio de Vosso
Filho que no Espirito, vive e reina para sempre. Amém.
DÉCIMO NONO DIA – QUINTA-FEIRA DA
V SEMANA DA PÁSCOA
Motivação Inicial
Comentarista: Hoje quinta-feira, dia dedicado à Eucaristia, aqui nos
reunimos sob os cuidados da doce mãe do Pão vivo e verdadeiro, que ela
nos auxilie na compreensão que somente na permanência com o seu
Filho, seremos homens e mulheres capazes de acolher e de permanecer
ao lado de nossos irmãos e irmãs, vivendo na união e na fraternidade,
frutos benditos da eucaristia. Que nossas famílias, igrejas domésticas, e
nossas comunidades, sejam verdadeiros espaços de encontro e de 43
comunhão.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 15, 9-11 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Continuamos no capítulo 15 de João, em que Jesus nos
mostra a força transformadora do amor com que ele nos amou e seu
desejo de permanecer unidos a nós, e nós a Ele. Somente o amor para
com Cristo que se concretiza na observância dos mandamentos, nos faz
produzir frutos. A permanência no caminho da amizade com Jesus
torna fecunda e alegre a nossa vida cristã. O evangelho de hoje nos ajuda
a descobrir que a nossa união com Deus nos leva ao verdadeiro amor.
Maria, a mãe do puro amor, é o modelo de discípula que se deixou amar,
tornando-se ponto de encontro desse amor! Quem se sente amado por
Deus, não pode senão amar!
Ladainha
Oração final
Dirigente: Dai-nos, Senhor, a graça de permanecermos sempre
atentos à vossa voz, para que assim possamos, unidos a vós e,
perseverando no vosso amor, viver uma vida fecunda, manifestando,
através do nosso testemunho, a vossa presença entre nós, vós que sois o
Pão do Céu para a vida do mundo e viveis e reinais com o Pai, na unidade
44 do Espírito Santo. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Irmãos e irmãs. Que alegria! Mais uma noite aqui nos
reunimos nesse mês dedicado à Nossa Senhora, a mãe do Sacramento
do amor; Sacramento que nos faz “um” em Cristo. A palavra de Deus
que logo mais ouviremos nos aponta hoje, não somente à prática do
amor como distintivo da vida do cristão, mas nos mostra também que
modelo devemos seguir.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 15, 12-17 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: O Evangelho de hoje é uma continuação do que
meditávamos ontem. Esse relato procura nos mostrar como devemos
ser autênticos discípulos missionários de Jesus Cristo. O Senhor nos
direciona à prática do grande mandamento do amor e do serviço, e a
novidade não está simplesmente em que Ele nos mande amar, mas sim
na forma, no modelo, é Ele que se coloca como o amor que ama: “...
assim como eu vos amei”; a medida do amor é amar sem medidas. Somente
nos amando reciprocamente como irmãos e irmãs, seremos evangelhos
vivos.
Oração final
Dirigente: Deus Pai de bondade que nos destes Maria como mãe do
Sacramento do Amor, concedei-nos que, nutridos pela Eucaristia,
testemunhemos no mundo a prática do mandamento do Amor, que
Jesus nos deixou como testamento. Ele que é Deus e convosco, vive e
reina com o Espírito, pelos séculos dos séculos. Amém.
VIGÉSIMO PRIMEIRO DIA – SÁBADO DA
V SEMANA DA PÁSCOA
Motivação Inicial
Comentarista: Irmãos e irmãs, hoje sábado, comumente nas nossas
comunidades é um dia dedicado à Nossa Senhora. Aqui reunidos na
escola de Maria, a discípula de Jesus e mensageira do evangelho, para
aprendermos dela a prontidão, a generosidade de acolher seu Filho, o
Pão vivo descido do céu, tornemo-nos sal e luz do mundo. Olhando
para Maria, a grande missionária do Pai, estejamos atentos às visitas de
46 Deus na nossa história pessoal e social.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 15, 18-21 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Na leitura continuada do cap. 15 do evangelista São João,
hoje Jesus nos aponta o efeito da nossa permanência (amizade), e amor
por Ele e n'Ele. A consequência do nosso discipulado é a configuração
ao Senhor no seu sofrimento que passa pela perseguição, pois, “o servo
não é maior do que o seu senhor”. A consequência do nosso amor mútuo é o
ódio do mundo, daqueles que não conhecem o amor e não se deixam ser
amados por Ele. Somos convidados a associar a nossa vida à dEle, pois
não há cristão sem cruz. Maria foi à serva fiel do seu Filho que teve uma
missão única na história da salvação, concebendo, educando e
acompanhando seu Filho até o sacrifício definitivo. (Cf. DA 267).
Oração final
Dirigente: Deus da vida e do amor, dai-nos a perseverança na
caminhada e a coragem para não temer o nome de cristãos, pois só
teremos vida, perdendo-a. Guiai os nossos passos para
compreendermos que a cruz faz parte do nosso caminho, pois só assim,
ressuscitaremos com o vosso Filho Jesus, nosso Senhor, que é Deus
convosco na unidade do Espírito Santo. Amém.
47
Motivação Inicial
Comentarista: Irmãos e irmãs, hoje domingo, dia do Senhor, nas
alegrias pascais celebramos o 6° domingo, acompanhados por Maria, a
mulher eucarística, templo do Espírito, modelo de quem acolhe o
Paráclito. Queremos, também nós, conduzidos e guiados pelo defensor
que vem do Pai e do Filho manter viva a chama da fé, recordando e
vivendo nossa identidade de cristãos, como templos vivos da Trindade
Santa.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 14,23-29 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Celebrando hoje o 6° domingo da Páscoa, encontramo-nos
no capítulo 14 de João, em que Jesus nos apresenta suas últimas
palavras, introduzindo no seu discurso uma pessoa até então
desconhecido, que guiará o futuro da sua comunidade: “... o Defensor, o
Paráclito, que o Pai enviará em meu nome”. Somente João chama o Espírito
Santo com esse vocábulo. A palavra Paráclito pode ser traduzida por
advogado, auxiliador, consolador, intercessor; é aquele que está do
nosso lado para nos defender, é mandado pelo Pai em nome de Jesus
para nos ensinar a permanecer no seu amor. O Espírito prometido por
Jesus aparece aqui com duas funções especiais: recordar o que Jesus nos
propôs e nos instruir nos seus caminhos. O Espírito mantém viva a
memória de nossa identidade de filhos de Deus que viveremos
concretamente amando: onde está o amor, Deus ai vive!
48
Comprometendo-nos com a Palavra
1. Como vivo a minha relação com o Espírito Santo? Deixo-me
guiar por suas inspirações?
2. Sou consciente da minha identidade cristã? Estou disposto a
testemunhá-la?
Ladainha
Oração final
Dirigente: Deus da vida e do amor sustentai-nos nesta nossa
peregrinação terrestre, afim de que, nos alimentando sempre de vosso
Filho, pão vivo descido do céu, e guiados pelo Espírito Paráclito,
sejamos conscientes da nossa missão de cristãos, e testemunhemos
corajosamente a nossa fé. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: No início dessa nova semana, Maria, a mulher repleta
do Espírito, e a testemunha fiel do seu Filho, nos reúne aqui, para que 49
aprendendo com ela, testemunhemos o Cristo, pão do céu para a vida
do mundo. Que a força transformadora da Eucaristia nos faça viver a fé
testemunhando a presença do Ressuscitado.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 15,26-16,4a (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Jesus enfatiza que com o seu retorno ao Pai, Ele não nos
deixará sozinhos. Assegura-nos a vinda do “Defensor”, este que
procede do Pai, e que dará testemunho do Filho. Nós como seus
discípulos acolhendo o seu Espírito, enviado pelo Pai, seremos capazes
de dar testemunhas do seu amor: “Ele dará testemunho de mim, e vós também,
dareis testemunho...”. Jesus deixa claro que o mundo odeia e persegue os
discípulos de Jesus, porque não conhecem nem a Ele, nem ao Pai, e nós
cristãos não seremos vítimas passivas, pois o Paráclito fará em nós sua
morada (Jo 14,17). O Espírito do Filho, enviado pelo Pai: dará
testemunho do Filho, e assim nós também o faremos nele; a nossa fé
não será abalada, pois é o Espírito que nos confirma na fé em Jesus, e
por fim, Ele nos recordará tudo o que Jesus disse e fez.
Comprometendo-nos com a Palavra
1. Sinto-me perseguido nos dias de hoje: em casa, no trabalho,
na rua... por dar testemunho de Jesus? Como reajo diante
dessa hostilidade?
2. De que forma procuro testemunhar a verdade e a presença de
Deus em minha vida?
Ladainha
50
Oração final
Dirigente: Senhor nosso Deus, que preparastes no coração da Virgem
Santíssima uma digna morada para o vosso Filho e um santuário do
Espírito Santo, dai-nos um coração puro e dócil, para que, observando
fielmente os vossos mandamentos, vos amemos sobre todas as coisas e
abracemos corajosamente o testemunho da fé. Por Cristo, nosso
Senhor.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 16,5-11 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Jesus parte para o Pai, de onde veio, mas permanece vivo e
atuante na sua comunidade por meio do seu Espírito, somente com a
presença do Espírito os discípulos compreenderão plenamente a Jesus. 51
A primeira missão do Paráclito é a de mostrar aos discípulos que o
mundo é culpado de pecado, esse pecado consiste no fato de não se crer
em Jesus; e da incredulidade derivam os demais. Jesus continua vivo,
presente na sua Igreja, por meio do seu Espírito, e de forma sublime no
Sacramento da Eucaristia, alimento e força para o nosso testemunho.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Deus, Pai de infinita bondade, nós vos bendizemos pelo
dom do vosso Espírito, presença perene de Jesus entre nós. Fazei que, a
exemplo de Maria, vossa Serva, auxílio dos cristãos, acolhamos com
docilidade o Espírito Santo e sejamos inundados da alegria de sua
presença. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Caríssimos irmãos e irmãs, sejam bem-vindos ao nosso
encontro com o Senhor, neste tempo especial da Páscoa e neste mês
querido, que dedicamos à Virgem Maria. Por meio dos cantos, orações e
homenagens que todos os dias estamos fazendo, expressamos nosso
amor filial e devoção. Rezemos por nossas intenções pessoais e por toda
a Igreja de Deus. Contemplemos neste dia a Virgem Maria, a “cheia de
graça”, disponível à ação do Espírito Santo.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 16, 12-15 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Tudo o que Jesus revelou em sua vida terrena, não pôde ser
compreendido pelos apóstolos de uma única vez. Eles precisaram da
ajuda do Espírito Santo e de tempo para aprofundarem os
ensinamentos do Divino Mestre. Além do mais, muitas outras coisas,
Jesus não quis revelar, porque os discípulos não teriam capacidade
suficiente para entender. É justamente na ação reveladora do Espírito
Santo que continua a obra de Jesus Cristo. O Espírito guia para toda a
verdade, fazendo os apóstolos compreenderem aquilo que o Mestre já
havia ensinado. Algumas das missões do Espírito são: iluminar as nossas
consciências, guiar-nos pelos caminhos da vontade de Deus e ajudar a
Igreja a interpretar a Palavra do Senhor sempre com maior
profundidade. A assistência do Espírito é orientação para a plenitude da
vontade. Maria, a cheia de graça, também era habitada pelo Espírito
Santo e totalmente disponível à sua ação, que sempre a conduzia para a
verdade de Deus, que, em Jesus Cristo, encarnou-se em sua vida.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Ó Deus, que no vosso imenso amor, vos dignastes contar
com a colaboração da Virgem Maria para a recriação do gênero
humano, atendei nossos santos anseios e as súplicas que a vós elevamos,
confiantes na intercessão de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Pelo
mesmo Cristo, Senhor nosso, que convosco e o Espírito vive e reina
para sempre. Amém!
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 16, 16-20 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: Depois de prometer o Espírito Paráclito, Jesus consola e
encoraja os discípulos, preparando-os para a experiência de sua
ausência. Sua paixão e morte será causa de tristeza. Em breve, porém,
virá o triunfo da alegria com a vitória de Cristo sobre a morte. A alegria
experimentada é dom do Espirito do ressuscitado na vida daqueles que
creem. É o Espírito quem atualiza a presença de Cristo na Igreja e na
vida de cada batizado, chamando-o a ser sinal e a testemunhar a vida
nova em Cristo ressuscitado, vencedor da tristeza da maldade do
mundo.
Ladainha
55
Oração final
Dirigente: Deus nosso Pai, na vossa vitória de vosso Filho sobre a
morte, vós transformastes nossa tristeza em alegria: concedei, nós vos
suplicamos, a graça de experimentar continuamente a presença do
Ressuscitado entre nós e de testemunhar, sob a ação do vosso Espírito, a
alegria da vida nova dos que renasceram pelo batismo. Por Cristo, nosso
Senhor. Amém.
Motivação Inicial
Comentarista: Caríssimos irmãs e irmãs, com alegria nos reunimos
para celebrar mais um dia da novena em honra a Nossa Senhora neste
mês a ela dedicado. E a alegria é justamente a palavra que dá o ritmo da
nossa celebração. Diante das tristezas, Cristo nos anuncia a alegria que
enche o coração dos discípulos de esperança. Refletindo o tema: Maria,
companheira nas alegrias do Ressuscitado; iniciemos a nossa
novena, cantando:
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 16, 20-23a (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
56
Refletindo a Palavra
Dirigente: No Evangelho de hoje, encontramos Jesus, reunido com os
seus discípulos e falando com eles sobre a tristeza que se aproxima, ou
seja, a iminência de sua paixão. Porém, a promessa de uma alegria que
não poderá ser arrancada, traz esperança aos corações. Esta é a alegria
da Ressurreição! O próprio Jesus a compara com as dores do parto,
sendo que, a alegria do nascimento apaga imediatamente toda
lembrança de dor. Vivemos também mergulhados em situações que nos
causam dor e sofrimento. Busquemos, pois, em Jesus Ressuscitado, a
verdadeira alegria que apaga toda sombra de dor. Que a Virgem Maria
esteja sempre conosco, nas horas de dor e continue sendo nossa
companheira nas alegrias.
Oração final
Dirigente: Deus de amor e de bondade, que transformais a tristeza do
tempo presente em alegria que transborda no coração dos fiéis,
concedei-nos a graça de contemplar a alegria da Ressurreição
renovando a face da Terra. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
57
Motivação Inicial
Comentarista: Irmãos e irmãs no Senhor, sejam bem-vindos ao nosso
encontro com Deus em companhia de Maria Saníssima, nossa mãe.
Neste sábado, vésperas da Solenidade da Ascensão do Senhor,
contemplamos o nosso destino que se encontra em Cristo Jesus. No
Evangelho o Senhor nos diz: “Eu saí do Pai e vim ao mundo; e
novamente parto do mundo e vou para o Pai”. Com grande alegria
acolhemos a todos e de modo especial os homenageados desta noite.
Com estes sentimentos, e trazendo as intenções e preces pelas quais
rezamos, com fé e piedade, iniciamos cantando.
Evangelho do dia.
Leitor: Jo 16, 23b-28 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: “Se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará”. Esta
promessa alimenta a nossa confiança na vida de oração e nos motiva
saber que o Senhor faz de nossa prece a sua prece. Mas como e o que
pedir? A oração deve nascer de uma profunda intimidade com Jesus que
nos leva a acolher sua vida em nós, seus sentimentos e aspirações. Sendo
assim, a vontade do Pai é abraçada como nossa vontade, como fez e
ensinou o próprio Jesus na oração do Pai-nosso. Deste modo, pedimos
que seja feita a sua vontade. Continua o Senhor no Evangelho: “Pedi, e
recebereis; para que a vossa alegria seja completa”. Para a nossa realização,
peçamos a vinda do seu Reino, peçamos que a sua santa vontade seja
feita, o perdão e a reconciliação oferecidos, a segurança e a força
concedidas nas tentações e que sejamos preservados do mal a cada dia.
O Senhor voltando ao Pai não nos deixa a mercê do acaso, mas nos
58 acompanha e nos conduz com o seu Espírito.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Ó Deus, que na vossa clemência, nos concedestes vosso
Filho, nascido da Virgem Maria, como modelo de vida e oração,
inspirai-nos a abraçar um estilo de vida cristão marcado pela intimidade
com Jesus plasmando em nós seus sentimentos e virtudes. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Motivação Inicial
Comentarista: Amados irmãos e irmãs no Senhor, quanta alegria nos
reunirmos para celebrar os louvores a Nossa Senhora, no mês a ela
dedicado, e inseridos no tempo pascal, hoje, celebramos o Domingo,
Solenidade da Ascensão do Senhor. Jesus disse: “Eu subo ao meu Pai e
vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Santo Agostinho falou-nos sobre a
grandeza do mistério da ascensão: “Desceu do céu por sua misericórdia e
ninguém mais subiu senão Ele; mas nele, pela graça, também nós
subimos”. Celebramos, portanto, a nossa subida ao trono de Deus. Com
grande alegria acolhemos os homenageados e desejamos a todos nossas
boas-vindas. Apresentando nossas preces e intenções, com fé e piedade,
iniciamos cantando.
Evangelho do dia.
Leitor: Lc 24, 29-33 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: “Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. Eles o
adoraram”. O texto evangélico nos coloca diante de Jesus que semelhante ao
Sumo Sacerdote entra no Santo dos Santos (subir ao Céu) enquanto a
assembleia (os discípulos) continua o louvor ao Senhor, prostrados.
Reflitamos um pouco sobre a adoração. Diante da grandeza de Deus nós
nos inclinamos e o adoramos e nesta postura nós ganhamos vida, nós
somos, nós nos realizamos. É preciso redescobrir sempre, em nossa vida de
discípulos, a importância capital da adoração. Ajuda-nos a compreender
esta atitude indispensável. “Adorar é viver internamente o fato de Deus ser
simplesmente 'grande' e o homem simplesmente 'pequeno'; do fato de Deus existir 'por si e
em si' e o homem existir 'Por Deus e em Deus'. Aquele que adora diz: “Tu és Deus e eu
sou homem; és o ser verdadeiro, existes por Ti mesmo de modo essencial e eterno; eu existo
por Ti e diante de Ti” (Romano Guardini). Que o nosso estilo de vida seja
pautado pela adoração ao Senhor.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Ó Deus eterno e todo-poderoso, com a Ascensão do vosso
Filho também nós, seu corpo místico, já subimos a vós, ajudai-nos com os
auxílios necessários da Bem-aventura Virgem Maria a viver no deserto
deste mundo iluminados pela esperança do convívio dos santos na
eternidade. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
TRIGÉSIMO DIA – SEGUNDA-FEIRA DA
VII SEMANA DA PÁSCOA
Motivação Inicial
Comentarista: Queridos irmãos e irmãs, tendo contemplado o Senhor
subindo aos céus, nos enchemos de alegria por celebrar este caminho
que nos leva a Pentecostes. Nesta última semana da Páscoa, aguardamos
com a Igreja, o Dom maior que nos será dado. Com Maria, mãe da
esperança na vinda do Espírito Santo, toda a Igreja o invoca em atitude
profunda de oração pela unidade dos cristãos.
Evangelho do dia. 61
Leitor: Jo 16, 29-33 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: A alegria dos discípulos em compreender de forma mais
clara o mistério do Amor de Deus que Jesus veio revelar e que foi
manifestada na profissão de fé: por isso, cremos que saíste de Deus!,
abre o espaço para que o Senhor fale também das tribulações da vida,
das dificuldades que irão enfrentar nas perseguições e nas fugas e na
consequência do abandono que o Senhor irá sofrer. Por isso, Ele nos
encoraja em todos os momentos e nos envia o Espírito Santo para
termos confiança nEle que venceu o mundo. Maria, está sempre
presente com a Igreja em atitude orante, invocando o Defensor. Com
ela, também nós, nos enchemos de esperança e pedimos pela superação
das divisões entre os cristãos.
Ladainha
Oração final
Dirigente: Ó Deus, queremos ser pequenas pontes de unidade e
amorosidade, Vós que fostes revelado em Jesus Cristo e presente no
mundo pela ação transformadora do Espírito Santo. Que a Vossa
62 ternura seja para toda a humanidade, e que ela faça morada em nossos
corações, como no Coração Imaculado de Maria. É o que vos pedimos
em nome de Vosso Filho, Jesus Cristo, e do Espírito Santo, Amém!
Motivação Inicial
Comentarista: Querido Povo de Deus, tendo percorrido este mês de
maio, unindo nossa devoção à Virgem Maria ao Mistério da Páscoa de
Jesus Cristo, corramos, como a Mãe de Deus, apressadamente para
vivermos concretamente a solidariedade com os irmãos e irmãs que não
tem o pão em suas mesas. Nesta última noite, somos convidados a
glorificar a Serva do Senhor que nos ensina, por meio do Magnificat,
que o Senhor “sacia de bens os famintos”.
Evangelho do dia.
Leitor: Lc 1, 39-56 (Proclama-se da Bíblia ou do Lecionário)
Refletindo a Palavra
Dirigente: O encontro exultante dos dois filhos, levados no ventre
materno das duas mães, revela a alegria da salvação que chegou no
mundo. É Maria, a mãe que leva como em um ostensório vivo, o Filho
de Deus, para que com a sua presença a humanidade reencontre a beleza
da criação. É Maria, que canta o canto do Magnificat, hino de beleza
singular, e que nos mostra o caminho que devemos seguir. O Senhor faz
em nós maravilhas, faz com que nossa Igreja seja defensora dos mais
necessitados, faz com que a nossa vida seja vida eucarística e faz-nos
coroar com nossa devoção a mãe discípula e missionária. Hoje
queremos coroá-la com nossa gratidão fazendo tudo o que Jesus nos
disser. 63
Oração final
Dirigente: Ó Deus, todo-poderoso, que inspirastes à virgem Maria sua
visita a Isabel, levando no seio o vosso Filho, fazei-nos dóceis ao
Espírito Santo, para cantar com ela o vosso louvor. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
CERIMÔNIA DE CORAÇÃO DE NOSSA SENHORA
Motivação Inicial
Comentarista: Querido Povo de Deus, chegamos a um dos momentos
mais lembrados na nossa devoção a Maria. Nossa Senhora é coroada
como Rainha do céu e da terra. Contemplamos nela o que a nossa
humanidade tanto deseja e espera, chegar na glória celeste. Esse seu
esplendor, Ela recebeu do Filho de Deus, Cristo, o Rei do Universo, e
Ela como Rainha Mãe, pelo seu caminho de humildade, como falou
Jesus, é exaltada, elevada aos céus e glorificada por todas as criaturas.
64
Rito da Coroação
Segundo a sensibilidade de cada comunidade, neste momento pode-se entoar algum
canto popular e de diversas maneiras poderá ser realizada a coroação. De forma
muito singela, poderão entrar crianças trazendo a coroa, em uma dança litúrgica
preparada com zelo anteriormente. Em alguns lugares crianças são revestidas com
trajes de anjinhos para representar que todas as criaturas visíveis e invisíveis
reverenciam a Mãe de Jesus. No lugar de coroa poderão ser ofertadas flores ou rosas,
lembrando o significado original do Rosário.
Conclui-se a coroação com a Súplica, preparada pelo Papa Francisco, para implorar
à Mãe de Deus o dom da paz para o mundo.
Oração intercalada
Dirigente: Ó Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, recorremos a Vós nesta
hora de tribulação. Vós sois Mãe, amais-nos e conheceis-nos: de quanto
temos no coração, nada Vos é oculto. Mãe de misericórdia, muitas vezes
experimentamos a vossa ternura providente, a vossa presença que faz
voltar a paz, porque sempre nos guiais para Jesus, Príncipe da paz.
Comunidade ou grupo de canto: Mas perdemos o caminho da paz.
Esquecemos a lição das tragédias do século passado, o sacrifício de milhões de mortos
nas guerras mundiais. Descuidamos os compromissos assumidos como Comunidade
das Nações e estamos a atraiçoar os sonhos de paz dos povos e as esperanças dos
jovens. Adoecemos de ganância, fechamo-nos em interesses nacionalistas, deixamo-
nos ressequir pela indiferença e paralisar pelo egoísmo. Preferimos ignorar Deus,
conviver com as nossas falsidades, alimentar a agressividade, suprimir vidas e
acumular armas, esquecendo-nos que somos guardiões do nosso próximo e da própria
casa comum. Dilaceramos com a guerra o jardim da Terra, ferimos com o pecado o
coração do nosso Pai, que nos quer irmãos e irmãs. Tornamo-nos indiferentes a todos
e a tudo, exceto a nós mesmos. E, com vergonha, dizemos: perdoai-nos, Senhor!
Dirigente: Na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades, no
mistério de iniquidade do mal e da guerra, Vós, Mãe Santa, lembrai-nos
que Deus não nos abandona, mas continua a olhar-nos com amor,
desejoso de nos perdoar e levantar novamente. Foi Ele que Vos deu a
nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para a Igreja e
para a humanidade. Por bondade divina, estais conosco e conduzis-nos 65
com ternura mesmo nos transes mais apertados da história.
Comunidade ou grupo de canto: Por isso recorremos a Vós, batemos à
porta do vosso Coração, nós os vossos queridos filhos que não Vos cansais de visitar
em todo o tempo e convidar à conversão. Nesta hora escura, vinde socorrer-nos e
consolar-nos. Repeti a cada um de nós: «Não estou porventura aqui Eu, que sou tua
mãe?» Vós sabeis como desfazer os emaranhados do nosso coração e desatar os nós do
nosso tempo. Repomos a nossa confiança em Vós. Temos a certeza de que Vós,
especialmente no momento da prova, não desprezais as nossas súplicas e vindes em
nosso auxílio.
Dirigente: Assim fizestes em Caná da Galileia, quando apressastes a
hora da intervenção de Jesus e introduzistes no mundo o seu primeiro
sinal. Quando a festa se mudara em tristeza, dissestes-Lhe: «Não têm
vinho!» (Jo 2, 3). Ó Mãe, repeti-o mais uma vez a Deus, porque hoje
esgotamos o vinho da esperança, desvaneceu-se a alegria, diluiu-se a
fraternidade. Perdemos a humanidade, malbaratamos a paz. Tornamo-
nos capazes de toda a violência e destruição. Temos necessidade
urgente da vossa intervenção materna.
Por isso acolhei, ó Mãe, esta nossa súplica:
67
68
CANTOS DE ABERTURA
Zé Vicente
1. Deus te salve, Maria de Maio!
Das flores nos campos, de estrelas no céu.
Deus te salve, Maria de Maio!
Das mães, das novenas, dos cantos de amor.
R. Ó filha de Deus! Ó Mãe de Jesus.
Nas fontes, cachoeiras nos olhos sois luz!
4. FORMOSA ÉS
5. SALVE, MARIA!
6. Ó MARIA CONCEBIDA
1. Ó Maria, concebida
Sem pecado original,
Quero amar-vos toda a vida,
Com ternura filial.
4. Exaltamos a beleza
Com que Deus vos quis ornar.
Vossa graça de pureza
Venha em nós também brilhar.
Imaculada Maria do Povo
Frei Fabreti
9. UM GRANDE SINAL
75
R.: Um grande sinal apareceu no céu, uma mulher vestida de
sol,
a lua debaixo dos pés, e sobre a cabeça uma coroa de doze
estrelas.
R.: Ó Mãe, neste dia, queremos cantar, com grande alegria, teu
nome exaltar;
Unidos aos anjos, que cantam no além, é festa no céu e na terra
também.
1. Tu foste agraciada desde a Conceição,
por Deus preservada da culpa de Adão.
2. Na Encarnação te entregaste ao Senhor;
à sua vontade aderiste com ardor.
3. Na Visitação prorrompeste em louvor;
ao Deus que de ti fizera um primor.
4. De Deus a Palavra guardavas na mente;
a graça crescia em tua alma ardente.
5. A Igreja, hoje em festa, proclama, enlevada:
“À glória celeste / Tu foste elevada!”.
OFERTA DE FLORES
3. Tu és a luz radiosa, que toda terra se veste, recebe pois estas flores,
Estrela d'alva celeste.
4. Mas o que mais te agrada do que o lírio e a rosa, recebe ó mãe piedosa
o nosso coração.
78
1. Olhai as flores, Senhora, as flores que ofereço,
embora sei, não mereço, olhai as flores, Senhora.
flores de amores, Senhora, flores de dores também,
Flores de espinhos ou sem, olhai as flores, Senhora.
MAGNIFICAT
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19. MAGNIFICAT
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1. A minha alma engrandece o Senhor,
meu espírito exulta em Deus, meu Salvador,
Meu Salvador.
CANTO FINAL
Frei Fabreti
86 3. Vitoriosa caminhada,
Fez finalmente te chegar;
Ao céu, a meta da jornada,
Dos que caminham sem parar!
ANTÍFONAS
28. À VOSSA PROTEÇÃO
HINO
1. O senhor para o povo prepara
um banquete de fina iguaria.
Quando há sobre a mesa fartura,
resplandece, resplandece a Eucaristia.
Refrão
Na Terra dos Altos Coqueiros,
canta, meu povo, que é festa!
E o pão em todas as mesas
a comunhão manifesta. 89
2. Somos Jerusalém acolhendo
eternal “Dom da paz” – profecia.
Na partilha seremos para o mundo
estandarte, estandarte da Eucaristia.
ORAÇÃO