A Competição Imperialista
A Competição Imperialista
A Competição Imperialista
O contexto em que se passa o nosso tema é a Europa do século XIX. Esse período
marca a expansão das indústrias por vários países da Europa, chegando também
aqui na América com a Industrialização dos EUA e na Ásia com a industrialização
do Japão. Por isso essa fase é chamada de 2ª Revolução Industrial.
A Ofensiva dos Cem Dias foi o período final da Primeira Guerra Mundial, em que
os Aliados lançaram uma série de ofensivas contra os Impérios Centrais na Frente
Ocidental, de 8 de agosto de 1918 a 11 de novembro de 1918. A ofensiva forçou os
exércitos alemães a recuarem para trás da Linha Hindenburg culminando no
Armistício de Compiègne. A Ofensiva dos Cem dias não se refere a uma batalha ou
estratégia em particular, mas sim a conjunto de acções Aliadas bem-sucedidas que
tiveram início com a Batalha de Amiens e até ao fim com a grande ofensiva.
Antecedentes
Foch considerava que tinha chegado o tempo dos Aliados voltar ao ataque. Os
americanos estavam agora presentes em França em largo número, e a sua
presença dava força e motivação aos exércitos Aliados. [1]:472 O seu comandante,
General John J. Pershing, fazia questão de usar o seu exército de forma
independente. O Exército Britânico também tinha recebido um grande número de
reforços que tinham regressado das campanhas na Palestina e em Itália, e muitos
substitutos retidos no Reino Unido pelo Primeiro-ministro David Lloyd George.[1]:155
Foram tidas em conta várias propostas e, por fim, Focj concordou com uma do
Marechal-de-Campo Douglas Haig, o comandante da Força Expedicionária Britânica
(FEB), que pretendia atacar no Somme, a leste de Amiens e a sudoeste do campo
de batalha da Batalha do Somme (1916), com o objectivo de forçar os alemães a
afastarem-se da vital linha de caminho-de-ferro Amiens-Paris. [1]:472 A zona do
Somme foi escolhida por se mostrar um local adequado à ofensiva por várias
razões. Tal como em 1916, o sector marcava a fronteira entre a FEB e as forças
francesas, separadas pela estrada Amiens-Roye, permitindo que as duas forças
cooperassem. Também a zona rural de Picardy tinha terrenos firmes para a
movimentação de tanques, o que não acontecia na região da Flanders. Finalmente,
as defesas alemãs, em particular o 2.º Exército Alemão liderado pelo General Georg
von der Marwitz, eram relativamente fracas, tendo sofrido ataques contínuos pelos
australianos num processo designado por penetração pacífica.
Primeiras batalhas
Amiens
A Batalha de Amiens, (em que o ataque francês ao flanco sul ficou conhecido como
Batalha de Montdidier), teve início a 8 de Agosto de 1918, com um ataque de mais
de 10 Divisões Aliadas — australianas, canadianas, britânicas e francesas — e mais
de 500 tanques.[1]:497 Depois de uma cuidada preparação, os Aliados conseguiram
efectuar o ataque em total surpresa para os alemães. [2]:20,95[3] O ataque, liderado
pelos Corpos Australiano e Canadiano do 4.º Exército Britânico, destruíram as
linhas alemãs, com os tanques a atacar a retaguarda das posições alemãs,
espalhando o pânico e a confusão. No final do primeiro dia, os Aliados avançaram
24 km pelas linhas do inimigo a sul do Somme. [4] Os Aliados fizeram 17 000
prisioneiros e capturaram 330 armas. As vítimas dos alemães foram estimadas em
30 000 no dia 8 de Agosto, enquanto as dos Aliados terão sido de 6 500 homens
mortos, feridos e desaparecidos. O colapso da moral dos alemães levou Erich
Ludendorff a caracterizar este dia como "o dia mais negro do Exército Alemão ".
[2]:20,95
Somme
A este de Amiens (depois da batalha que aí teve lugar), com o avanço da artilharia e
o reforço das munições, o 4.º Exército Britânico também avançou, com o Corpo
Australiano a atravessar o rio Somme na noite de 31 de Agosto, derrubando as
linhas alemãs durante a Batalha do Monte Saint-Quentin.[9] A 26 de Agosto, a norte
do Somme, o 1.º Exército Britânico abriu a sua frente de ataque numa extensão de
11 km durante a Segunda Batalha de Arras, a qual incluiu a Batalha de Scarpe
(1918) (26 de Agosto) e a de Drocourt-Queant (2 de Setembro).[10]
Dois dias mais tarde, o Grupo do Exército comandado por Alberto I da Bélgica (o
Exército Belga, o 2.º Exército britânico, liderado pelo General Herbert Plumer e o 6.º
Exército francês, sob o comando do General Degoutte) lançaram um ataque perto
de Ypres, na Flanders (a Quinta Batalha de Ypres). Os ataques foram bem-
sucedidos, no início, mas começaram a ter problemas devido à questões logísticas.
Todos estes ataques à Linha forçaram o Alto Comando alemão a aceitar que a
guerra tinha que terminar. A queda da moral dos alemães também convenceu os
comandantes Aliados, e muitos líderes políticos, de que a guerra podia terminar em
1918; anteriormente, todos os esforços se tinham concentrado no planeamento de
um grande ataque para 1919.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ofensiva_dos_Cem_Dias
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/imperialismo.htm