Aracaju Parque Shopping

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COMITÊ TÉCNCO DOS LOJISTAS

Avenida João Rodrigues, 42 – Bairro Industrial - Aracaju - SE, CEP: 49065-450.


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Caderno Técnico – Revisão 07 – Julho 2018
CADERNO TÉCNICO DOS
LOJISTAS

REQUISITOS PARA APRESENTAÇÃO DE


PROJETOS E EXECUÇÃO DE OBRAS

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2 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
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Glossário

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.


ART – Anotação de Responsabilidade Técnica emitida pelo CREA (Conselho
Regional de Engenharia).
CBMSE – Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe.
Comitê – Comitê Técnico de Atendimento ao Lojista.
Fiscalização – Empresa, profissional ou Preposto designado pelo Comitê para
acompanhar o andamento e a fidelidade da execução das obras dos Lojistas.
Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas – Equipe responsável pelo
controle de documentação, acesso, integração e atividades em campo.
Loja – Espaço comercial objeto de contrato de locação.
Lojista – Locatário da loja ou seu preposto legal (construtora, subcontratados,
empreiteiros ou funcionários da obra).
Mall – Área de circulação interna, corredores do Shopping por onde os clientes
circulam livremente.
Nível L1 - Pavimento do Shopping que corresponde ao térreo.
Nível L2 – Pavimento do Shopping que corresponde ao Primeiro Andar.
Nível L3 - Pavimento do Shopping que corresponde ao Segundo Andar.
RRT – Registro de Responsabilidade Técnica emitido pelo CAU (Conselho de
Arquitetura e Urbanismo).
Shopping – Proprietários, administradores ou equipe técnica do Shopping, variando
em função do contexto.
Tapume – Fechamento em divisórias do tipo Eucatex com adesivo decorativo
padrão aprovado pela Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas.

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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO __________________________________________________ 8
2 DISPOSIÇÕES GERAIS __________________________________________ 9
2.1 Prazos de Entrega de Projetos _________________________________ 10
2.2 Padrão de codificação de pranchas _____________________________ 11
3 CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS ___________________________ 13
3.1 Construção Civil ____________________________________________ 13
3.1.1 Pisos __________________________________________________ 13
3.1.2 Junta de Dilatação ________________________________________ 13
3.1.3 Paredes ________________________________________________ 13
3.1.4 Tetos __________________________________________________ 14
3.1.5 Fachadas _______________________________________________ 14
3.2 Instalações _________________________________________________ 15
3.2.1 Elétrica ________________________________________________ 15
3.2.2 Telefone / Internet ________________________________________ 15
3.2.3 Hidráulica ______________________________________________ 16
3.2.4 Esgoto _________________________________________________ 16
3.2.5 Gás ___________________________________________________ 16
3.2.6 Sistema de Combate a Incêndio (Hidrantes, Chuveiros Automáticos e
Detecção de Incêndio) ___________________________________________ 17
3.2.7 Ar Condicionado _________________________________________ 18
3.2.8 Exaustão _______________________________________________ 19
3.2.9 Antena de TV e Dados ____________________________________ 19
4 NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS __ 20
4.1 Critérios para Elaboração de Projeto de Arquitetura _______________ 24
4.1.1 Condicionantes para o projeto de Arquitetura ___________________ 25
4.1.1.1 Pisos ________________________________________________ 25
4.1.1.2 Paredes ______________________________________________ 27
4.1.1.3 Fachadas_____________________________________________ 28
4.1.1.4 Letreiros internos_______________________________________ 30
4.1.1.5 Letreiros Externos (na fachada do Shopping) _________________ 32
4.1.1.6 Forro e espaço aéreo ___________________________________ 33
4.1.1.7 Mezaninos ____________________________________________ 34
4.1.1.8 Atendimento a Portadores de Necessidades Especiais _________ 35
4.2 Critérios para Elaboração de Projeto de Estrutura _________________ 36
4.2.1 Condicionantes para o projeto de Estrutura ____________________ 37
4.3 Critérios para Elaboração de Projeto de Instalações Elétricas _______ 37
4.3.1 Condicionantes para o projeto de Instalações Elétricas ___________ 38

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4.4 Critérios para Elaboração de Projeto da Subestação_______________ 44
4.4.1 Condicionantes para o projeto da Subestação __________________ 44
4.5 Critérios para Elaboração de Projeto de Instalações de Voz e Dados _ 45
4.5.1 Condicionantes para o projeto de Voz e Dados _________________ 46
4.6 Critérios de Elaboração de Projeto de Instalações Hidráulicas ______ 47
4.6.1 Condicionantes para o projeto de Instalações Hidráulicas _________ 47
4.7 Critérios para Elaboração de Projeto de Instalações de Esgoto ______ 49
4.7.1 Condicionantes para o projeto de Instalações de Esgoto __________ 49
4.8 Critérios para Elaboração de Projeto de Instalações de Gás ________ 51
4.8.1 Condicionantes para o projeto de Instalações de Gás ____________ 51
4.9 Critérios para Elaboração de Projeto de Prevenção e Combate à
Incêndio _______________________________________________________ 54
4.9.1 Condicionantes para Chuveiros Automáticos ___________________ 55
4.9.2 Condicionantes para Hidrantes ______________________________ 57
4.9.3 Condicionantes para Extintores ______________________________ 58
4.9.4 Condicionantes para sistema de Detecção e Alarme _____________ 58
4.10 Critérios para Elaboração de Projeto de Ar Condicionado ________ 59
4.10.1 Condicionantes para projeto de Ar Condicionado ________________ 60
4.10.2 Especificação técnica do Fan Coil ____________________________ 65
4.11 Critérios para Elaboração de Projeto de Exaustão das lojas de
Alimentação ____________________________________________________ 67
4.11.1 Condicionantes para projeto de Exaustão das lojas de alimentação__ 68
4.12 Critérios para Elaboração de Projeto de Exaustão Mecânica ______ 74
4.12.1 Condicionantes para projeto de Exaustão Mecânica______________ 75
5 NORMAS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS ___________________________ 77
5.1 Responsabilidades do Lojista _________________________________ 77
5.2 Fiscalização ________________________________________________ 78
5.3 Requisitos para Início de Obras ________________________________ 80
5.4 Acesso e Circulação do Pessoal da Obra ________________________ 81
5.5 Entrada e Trânsito de Materiais ________________________________ 84
5.6 Água e Energia para Obra _____________________________________ 86
5.7 Conduta no Canteiro de Obras _________________________________ 87
5.8 Entulhos ___________________________________________________ 89
5.9 Segurança do Trabalho _______________________________________ 90
5.10 Testes de Instalações ______________________________________ 92

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5.11 Liberação da Loja para Inauguração __________________________ 92
5.12 Considerações Finais ______________________________________ 93
ANEXO I – TAPUME DE LOJA ________________________________________ 94
ANEXO II – SOLICITAÇÃO DE VISTORIA FINAL _________________________ 95
ANEXO III – FICHA CADASTRAL _____________________________________ 96
ANEXO IV – ENTREGA DOS PROJETOS PARA ANÁLISE _________________ 97
ANEXO V – FOLHA DE DADOS PADRÃO – AR CONDICIONADO ___________ 98
ANEXO VI – FOLHA DE DADOS PADRÃO – EXAUSTÃO MECÂNICA ________ 99
ANEXO VII – DETALHE ILUSTRATIVO DE INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS DO
FAN COIL _______________________________________________________ 100
ANEXO VIII – QUADRO ELÉTRICO PARA FAN COIL – ESQUEMA ILUSTRATIVO
DE FORÇA E COMANDO ___________________________________________ 101
ANEXO IX –DETALHE ILUSTRATIVO DE INSTALAÇÃO DO FAN COIL E
INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS ____________________________________ 102
ANEXO X –DETALHE ILUSTRATIVO DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE
EXAUSTÃO MECÂNICA DAS LOJAS DE ALIMENTAÇÃO ________________ 103
ANEXO XI – DETALHE ILUSTRATIVO DE INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS DE
EXAUSTÃO MECÂNICA DAS LOJAS DE ALIMENTAÇÃO ________________ 104
ANEXO XII – QUADRO ELÉTRICO PARA VENTILADORES E EXAUSTORES –
ESQUEMA ILUSTRATIVO DE FORÇA E COMANDO _____________________ 105
ANEXO XIII – RELAÇÃO DE PESSOAL PARA ACESSO AO SHOPPING PARA
OBRAS DOS LOJISTAS ____________________________________________ 106
ANEXO XIV – CHECK LIST PARA TESTE DAS INSTALAÇÕES ____________ 107
ANEXO XV – DETALHE ILUSTRATIVO DO FILTRO DE CARVÃO ATIVADO __ 108
ANEXO XVI – CARIMBO PADRÃO PARA PROJETOS ____________________ 109

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1 INTRODUÇÃO

Este documento tem como objetivo informar aos Lojistas e seus prepostos as
condições para o desenvolvimento dos projetos e execução das obras nas lojas e
quiosques, visando orientar, esclarecer e dar subsídios para a instalação, o que
proporcionará qualidade, segurança e eficiência operacional, assim como o
cumprimento dos prazos para inauguração do Aracaju Parque Shopping.

É muito importante que os Lojistas deem conhecimento a todos os seus


prepostos responsáveis pela elaboração dos projetos e execução das obras de todo
o conteúdo deste Caderno Técnico.

Os Lojistas ao aceitarem o contrato de locação com os proprietários do


Shopping obrigam-se a cumprir integralmente as instruções contidas neste Caderno
Técnico, permitindo ampla e total fiscalização quanto ao cumprimento destas, sendo
de sua responsabilidade a não observância de qualquer instrução contida neste
documento. O não cumprimento destas instruções poderá ocasionar a não liberação
dos projetos ou a paralisação das obras da loja por parte do Shopping.

Além das instruções contidas neste documento, outras poderão ser


comunicadas através de circulares ou avisos, podendo inclusive através destes alterar
algumas das normas contidas neste Caderno. Em resumo, as seguintes informações
constam deste documento:

 As características técnicas dos salões comerciais “em osso” (sem contra


piso), tais como foram entregues pelo Shopping aos primeiros Lojistas.
 As normas para elaboração e apresentação dos projetos.
 As normas para execução das obras.

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Estas instruções não alteram a Escritura Declaratória de Normas Gerais
Regedoras de Locações dos Salões de Uso Comercial ou as Cláusulas especiais
pertencentes a qualquer Contrato de Locação.

Para esclarecer dúvidas e dar seguimento à entrega de projetos e início de


obras, o Lojista deverá entrar em contato com o Comitê Técnico de Atendimento ao
Lojista através do telefone (79) 3085-0057 ou e-mail
[email protected], [email protected].
E a nossa equipe estará à disposição para contribuir com o sucesso do seu negócio.

Os casos omissos neste documento serão resolvidos pelo Shopping, o qual


poderá, a qualquer tempo, alterar a presente Norma.

2 DISPOSIÇÕES GERAIS

As etapas descritas abaixo deverão ser rigorosamente seguidas para que o


desenvolvimento dos projetos transcorra dentro dos prazos e das condições
estabelecidas neste Caderno, até a conclusão final das obras da loja e a inauguração
do Shopping:

 Retirada do Caderno Técnico no Comitê com a assinatura do respectivo


Termo de Recebimento;
 Entrega dos projetos de Arquitetura, de Estrutura Metálica (no caso de
haver mezanino na loja), de Ar Condicionado e de Instalações Prediais;
 “Liberação dos Projetos” pelo Comitê;
 Assinatura do Termo de Recebimento da loja;

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 Cumprimento pelo Lojista das exigências legais e contratuais para
permitir o início das obras, incluindo a apresentação das Apólices de
Seguros, ART’s e RRT’s;
 Obtenção da “Liberação para Execução de Obra” expedida pelo Comitê;
 Colocação do tapume conforme ANEXO I;
 Comunicação do término da obra, solicitação de vistoria final (ANEXO II)
e retirada do tapume de obra.

O Lojista que deixar de cumprir as instruções contidas neste Caderno poderá


estar sujeito a não liberação dos projetos, assim como o embargo das obras de sua
loja. O reinício das obras somente ocorrerá quando a irregularidade que deu causa ao
fato for definitivamente solucionada.

 Tendo a loja sido recebida em “osso” (sem contra piso), toda e qualquer
obra necessária à sua instalação comercial será executada às expensas
do Lojista e sob sua exclusiva responsabilidade.
 Caberão exclusivamente aos Lojistas as providências necessárias para
obtenção do Alvará de funcionamento da sua loja junto a Prefeitura
Municipal, e demais licenças que se façam necessárias.

2.1 Prazos de Entrega de Projetos

Os projetos deverão ser impreterivelmente entregues ao Comitê até 150 (cento


e cinquenta) dias antes da inauguração do Shopping. O Comitê poderá agendar a
entrega dos projetos em data anterior a esta, informando ao Lojista com antecedência
necessária.

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2.2 Padrão de codificação de pranchas

Os projetos apresentados pelos Lojistas para análise do Comitê deverão adotar


o sistema de codificação abaixo:

NOM.LUC.DIS.FS.000.TIP-R00

NOM = nome do empreendimento (APS - Aracaju Parque Shopping);


LUC = número da loja com 4 dígitos;
DIS = disciplina do projeto com 3 dígitos (ver tabela 1);
FS = fase do projeto com 2 dígitos (ver tabela 2);
000 = número da planta com 3 dígitos;
TIP = tipologia do projeto com 3 dígitos (ver tabela 3);
R00 = número da revisão em ordem cronológica, antecipado pela letra “R”.

Tabela 1 - Códigos das disciplinas de projetos

COD DESCRIÇÃO COD DESCRIÇÃO


ALV Alvenaria / Drywall IEL Instalações Elétricas
ANT Antenas IGS Instalações de Gás
ARC Ar Condicionado IHS Instalações Hidrossanitárias
ARQ Arquitetura IMP Impermeabilização
ASP Automação e Supervisão Predial RLE Rede de Lógica Estruturada
CBI Proteção e Combate à Incêndio SEG Sistema de Segurança
COV Comunicação Visual SON Sonorização
DAL Detecção e Alarme SPD Para-raios
EST Estrutura Metálica SUB Subestação
EXM Exaustão Mecânica TEL Telefonia

Tabela 2 - Etapas do projeto

COD DESCRIÇÃO
AP Anteprojeto
PE Projeto Executivo
AB As Built

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Tabela 3 - Tipologia dos projetos

COD DESCRIÇÃO
TER Térreo
MEZ Mezanino
PVT Pavimento Técnico
CXX Cortes
ELV Elevações
DET Detalhes
ESP Especificações
MDE Memorial Descritivo
MCA Memória de Cálculo

Exemplo:

APS.1001.ARQ.PE.001.TER-R00.dwg
Aracaju Parque Shopping, Loja 1001, Arquitetura, Projeto Executivo, Prancha
01, Térreo, Revisão 00.

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3 CONDIÇÕES DE ENTREGA DAS LOJAS

O Lojista receberá do Shopping a sua loja nas condições abaixo.

3.1 Construção Civil

3.1.1 Pisos

A laje de piso dos Níveis L1, L2 e L3 serão moldadas in loco, entregues “em
osso”, em concreto estrutural sem acabamento, com desnível de 7 cm em relação ao
nível acabado do “Mall”, para ser finalizado a critério do Lojista.

3.1.2 Junta de Dilatação

Nas lojas que apresentarem passagem de juntas de dilatação horizontais e/ou


verticais, estas serão entregues pelo Shopping tratadas com juntas plásticas e
Neoprene.

3.1.3 Paredes

As paredes posteriores serão entregues executadas em bloco de concreto


aparente, sem revestimento final, entre lojas, galeria técnica e âncoras, sendo que
qualquer alteração prevista pelo Lojista deve ser previamente comunicada ao comitê.

As paredes laterais serão entregues sem revestimento. Todas as âncoras terão


suas paredes limites em alvenaria de blocos, assim como todas as áreas técnicas.
As paredes entre as lojas satélites serão executadas em divisória Drywall, para
ser finalizada a critério do Lojista. As paredes entre âncoras e âncoras/satélites serão

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executadas em alvenaria de bloco até a altura de 2,60m e complementadas em
Drywall até a altura do pé-direito.

Ocasionalmente poderá haver dutos ou tubulações do Shopping junto às


paredes, sendo que nestes casos, em hipótese alguma, estes poderão ser removidos
ou relocados e, a critério deste, os projetos executivos das lojas deverão contemplar
acessos de visita para o setor de manutenção do shopping, podendo ser necessário
prever aberturas ou visitas para acesso a tais instalações.

3.1.4 Tetos

As lajes de teto do Nível L1 e L2 serão do tipo pré-moldada aparente.

As lajes de teto do Nível L3 serão do tipo pré-moldada aparente e/ou estrutura


metálica e cobertura em telha metálica com isolamento termo acústico.

Ocasionalmente poderá haver dutos ou tubulações do Shopping junto ao teto,


sendo que nestes casos em hipótese alguma poderão ser removidos ou relocados e,
a critério do Shopping, poderá ser necessário prever aberturas ou visitas no forro para
acesso a tais instalações.

3.1.5 Fachadas

As lojas terão perfis metálicos para acabamento vertical (5x5cm), e para


acabamento horizontal (15x 5cm) pintados em esmalte sintético na cor branco.
Possuindo soleira em ferro galvanizado.

A estrutura da fachada da loja deve encostar-se aos divisores de lojas


instalados pelo Shopping.

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3.2 Instalações

Os diversos pontos de instalações serão entregues pelo Shopping no limite da


loja, e terão sua localização, capacidade, diâmetro e demais especificações indicadas
na planta técnica.

3.2.1 Elétrica

Para as lojas satélites, megalojas e fast-food, será fornecido 01 (um) ponto de


energia elétrica em 380/220V, trifásica + neutro + terra = (3F+N+T).

As lojas âncoras serão atendidas em 13,8kV, trifásica + terra (3F+T).

O Shopping possui um sistema de geração de energia de emergência utilizando


4 grupos geradores trifásicos, 60Hz, tensão de operação em 380/220V, a diesel, para
atendimento das cargas somente do Condomínio como iluminação e tomadas de
áreas comuns, elevadores e escadas rolantes e bombas.

3.2.2 Telefone / Internet

Serão fornecidos dois cabos UTP’s 4 pares cat.6 para cada loja satélite, fast-
food ou quiosque, interligando a sala técnica intermediária mais próxima.

Para lojas âncoras e megas, serão fornecidos 1 cabo de fibra ótica (4 fibras)
single mode (monomodo) e um cabo metálico CIT-50-20 pares ambos interligados ao
DGT (Distribuidor Geral de Telecomunicações).

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3.2.3 Hidráulica

Será fornecido 01 (um) ponto de alimentação de água potável para as lojas cuja
atividade seja essencial o uso de água potável.

3.2.4 Esgoto

Para as lojas onde está prevista instalação de água, será fornecido ponto de
esgoto conforme abaixo:
 As lojas de alimentação receberão 01 (um) ponto de gordura;
 Os restaurantes receberão 01 (um) ponto de gordura e 01 (um) ponto de
esgoto primário (se possuir banheiro);
 As lojas âncoras receberão um ponto de esgoto primário e 01 (um)
ponto de gordura (se possuir cozinha/copa);
 Para as demais lojas será previsto 01 (um) ponto de esgoto secundário;

Para todas as demais lojas está previsto um ponto de dreno para ligação
exclusiva do condicionador de ar, não sendo permitido seu uso para qualquer outra
finalidade.

Ponto de drenagem em cota que garanta o escoamento de água para o sistema


de drenagem do Shopping. Caso esta cota não seja obtida na instalação do Lojista o
mesmo deverá instalar (custo do Lojista) uma bomba de drenagem para garantir o
escoamento até o ponto fornecido pelo Shopping.

3.2.5 Gás

Quando aplicável, será fornecido 01 (um) ponto de Gás Natural.

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3.2.6 Sistema de Combate a Incêndio (Hidrantes, Chuveiros
Automáticos e Detecção de Incêndio)

Para o sistema de detecção e alarme de incêndio, será disponibilizada uma


caixa de passagem com os respectivos módulos de supervisão e comando do sistema
de detecção e alarme para interface com o sistema da loja. Será disponibilizada
tubulação seca com arame guia interligando a caixa de passagem (módulos) com o
limite da loja. O lançamento do cabo da loja até a caixa é de escopo do Lojista. A
interligação dos cabos nos respectivos módulos é de responsabilidade do Shopping.
É de responsabilidade do Lojista a identificação e testes dos cabos antes da
interligação com os módulos, caso contrário, serão cobradas do Lojista as horas
técnicas necessárias para a realização destes testes.

Os módulos de supervisão e comando estão distribuídos da seguinte forma.


FAST-FOOD E REST.
SATÉLITES, MEGA,
ETC. (ACIMA DE 20

RESTAURANTES
SATÉLITE (ATÉ 20

DETECTORES)

DETECTORES)

DETECTORES)
(ACIMA DE 20
DETECTORES)

(ATÉ 20

FUNÇÃO

Supervisão para laço


convencional (entrada) X X

Módulo de supervisão para


chave de fluxo (entrada) X X X X
Supervisão de alarme de
incêndio – central da loja
X X
(entrada)

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Supervisão de alarme de falha
– central da loja (entrada) X X

Comando de alarme de
incêndio – central da loja
X X
(saída)
Supervisão detectores de gás
(entrada) X X

Comando válvula solenoide de


gás (saída) X X

Supervisão válvula solenoide


de gás X X

3.2.7 Ar Condicionado

Os pontos de água gelada serão disponibilizados com uma AAG (alimentação


de água gelada) e um RAG (retorno de água gelada). As vazões de água gelada
(VAG) estarão descritas, assim como outras informações básicas de cada Lojista, em
quadro dentro da respectiva loja (nas plantas). Estes “ramais” deverão ter as válvulas
de bloqueio (para eventual manutenção ou loja fechada), válvula de balanceamento
(para ajuste de vazão de água por ocasião do TAB e comissionamento do sistema) e
válvula de 2 vias (para controle de temperatura de cada loja). Nossa premissa de
projeto indicaria a alocação destas válvulas no lado de fora da loja, no alçapão. Cada
loja terá dois alçapões, uma para elétrica e uma para água.

Será deixado 01 (um) ponto de tomada de ar exterior tratado na frente das lojas,
somente algumas lojas maiores não possuem ar exterior tratado – tomam ar na
fachada ou na cobertura.

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18 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
3.2.8 Exaustão

Nas lojas de alimentação e restaurantes da praça de alimentação, o Shopping


irá disponibilizar uma abertura na laje pré-moldada ou cobertura metálica, para
passagem dos dutos de exaustão e renovação de ar.

Os ventiladores de ar externo para renovação serão adquiridos e instalados


pelos respectivos Lojistas, de acordo com o projeto específico.

Nas lojas onde está prevista a instalação de sanitários, será disponibilizado


acesso ao meio externo para descarga da exaustão.

3.2.9 Antena de TV e Dados

O shopping disponibilizará infraestrutura para que o Lojista instale sua antena


(caso aprovado e necessário) em local previamente definido e denominado Parque de
Antenas, cabendo ao Lojista todo o custo de lançamento do cabo da loja até o referido
local.

As lojas que necessitarem deverão solicitar ao Shopping autorização para a


instalação mediante apresentação de projeto específico.

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19 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
4 NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS
PROJETOS

É fundamental a contratação de profissionais legalmente habilitados, para tanto


o Shopping exigirá a apresentação da ART (Anotação de responsabilidade técnica –
CREA) ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica – CAU).

Os projetos deverão estar em conformidade com as normas da ABNT, normas


do CBMSE, normas das Concessionárias, normas Municipais e conforme especificado
neste Caderno.

Deverão ser entregues juntamente com os projetos, a Ficha Cadastral com os


dados dos projetistas e do Lojista com nome, endereço, telefone e e-mail (ANEXO III).

A “Liberação” dos projetos não significa que o Shopping assume qualquer


responsabilidade por sua elaboração e exatidão, a qual caberá aos projetistas
contratados pelo Lojista.

Para elaborar os projetos, o Lojista deverá basear-se nas informações contidas


na planta técnica fornecida pelo Shopping.

Na planta técnica da loja encontram-se as informações relativas à loja, tais


como:

 Área e medidas de projeto "no osso";


 Pontos de entrada de instalações, tais como energia, telefone, chuveiros
automáticos, e quando for o caso, água, esgoto, gás e hidrante;

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 Diâmetro e posicionamento do ponto de água gelada para o ar
condicionado, (alimentação e retorno) e dreno para ligação do
"condicionador de ar";
 Dimensionamento dos pontos de tomada de ar exterior, exaustão e
ventilação (para as lojas de alimentação e lojas com sanitários), quando
for o caso.

As indicações da planta técnica são orientativas, podendo variar de acordo com


os projetos executivos em andamento e com as normas municipais, prevalecendo o
executado na obra. Todas as medidas e interferências deverão ser verificadas pelo
Lojista no local.

O Lojista deve projetar e executar o acesso (visita) aos dispositivos e


equipamentos do Shopping que passam dentro da loja, se existir, de acordo com a
orientação do Shopping.

Havendo necessidade de aumento de capacidade dos pontos fornecidos pelo


Shopping, se houver possibilidade técnica de atendimento, todos os custos, inclusive
de revisão dos projetos do Shopping, serão de responsabilidade do Lojista.

Os Lojistas devem submeter ao Shopping os seguintes projetos:

 Projeto de Arquitetura;
 Projeto da Estrutura do Mezanino (se houver);
 Projeto das Instalações Elétricas;
 Projeto da Subestação (somente para âncoras);
 Projeto das Instalações Telefônicas;
 Projeto das Instalações Hidráulicas e de Esgoto;
 Projeto das Instalações de Gás;

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 Projeto de Detecção e Combate a Incêndio (Chuveiros automáticos,
Hidrantes, Extintores e Detecção);
 Projeto de Ar Condicionado;
 Projeto de Exaustão e Ventilação Mecânica;

Somente serão aceitos e considerados entregues os projetos cabíveis


recebidos em sua totalidade. Todos os desenhos e memoriais deverão conter, além
das informações padrão, o nome fantasia e o número da loja, escala, data, nome e
assinatura do locatário, nome, assinatura e carimbo (com CREA / CAU) do projetista
devidamente habilitado pelo CREA / CAU.

As pranchas de todos os projetos deverão conter carimbo padrão do Shopping


(Anexo XVI), indicando com clareza no carimbo, nome fantasia e n° da loja, referência
do projeto, título e n° do desenho, escala, data, número com índices de modificação
e data da revisão, assinatura do Lojista e profissional habilitado pelo CAU (arquitetos)
ou pelo CREA (engenheiros).

Para lojas com área abaixo de 250m², os desenhos deverão ser executados na
escala 1:25, salvo os detalhes que devem ser em escalas maiores. No caso das lojas
com área igual ou acima de 250 m², a escala poderá ser 1:50.

Os projetos deverão estar acompanhados de memorial descritivo,


especificações detalhadas, memórias de cálculo, quadros de carga e cálculo de
demanda que se fizerem necessários.

Os projetos deverão ser entregues ao Shopping em 03 (três) vias impressas,


plotadas em formato padronizado pela ABNT, dobrados em tamanho A4, e em CD ou
DVD, no formato AutoCAD 2000 (mínimo) e PDF acompanhado do formulário
conforme ANEXO IV.

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22 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
O Formulário para Apresentação do Projeto de Ar Condicionado e Ventilação
Mecânica deverá acompanhar seu respectivo projeto também em 03 (três) vias,
devidamente preenchido e assinado pelo Responsável Técnico e pelo Lojista
conforme ANEXO V e ANEXO VI.

Cada projeto deve ser acompanhado da respectiva ART/RRT do projetista


responsável técnico pelo mesmo.

Caso a Prefeitura e/ou as Concessionárias locais exijam algum carimbo


especial, a prancha deverá contê-los.

O Shopping poderá solicitar revisões nos projetos caso venha a ser verificada
situação em desacordo com estas Normas, ou ainda solicitar detalhes
complementares que julgar necessários. As revisões e detalhes solicitados deverão
ser entregues em 03 (três) vias impressas e em CD ou DVD no formato AutoCAD
2000 (no mínimo) e PDF.

Ao critério do Shopping, o Lojista deverá entregar os projetos às built das


diversas especialidades, também em 03 (três) vias impressas e em CD ou DVD no
formato AutoCAD 2000 (no mínimo) e PDF.

Os projetos, memoriais descritivos e especificações, após liberados pelo


Shopping, serão devolvidos ao Lojista em 01 (uma) via com respectivos comentários.

A aceitação por parte do Shopping das obras de cada Lojista não o exime das
aprovações dos projetos e obras (caso necessário), e das legalizações de suas
instalações comerciais nos respectivos Órgãos Competentes.

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O Lojista deverá encaminhar ao Shopping cópias de todas as aprovações dos
órgãos competentes. A entrega dos projetos "Liberados para Execução” pelo
Shopping não garante a aprovação dos projetos nos Órgãos Públicos e
Concessionárias, e vice e versa.

4.1 Critérios para Elaboração de Projeto de Arquitetura

Todas as lojas deverão apresentar projeto de arquitetura executivo como


segue: Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues para análise e
liberação do Comitê:

 Planta baixa da loja totalmente cotada, indicando a disposição do


mobiliário, paginação de piso, pilares do mezanino (se houver), junta de
dilatação do Shopping (se houver);
 Planta baixa do mezanino;
 Cortes longitudinais e transversais, totalmente cotados, passando pelos
locais de maior interesse para melhor elucidação do projeto (não deixar
de cotar o pé direito sob e sobre o mezanino);
 Planta do teto refletido, incluindo luminárias, chuveiros automáticos,
difusores e grelhas, sonofletores e lâmpadas a serem utilizadas;
 Elevação de todas as paredes internas;
 Indicação e especificações de todos os materiais de acabamento e do
mobiliário, inclusive com indicação de cores;
 Vista colorida da fachada, com representação do letreiro e das portas,
para avaliação da fachada e sua integração com o padrão estético do
Shopping;
 Detalhe do letreiro, escala 1:10 ou 1:20;
 Detalhe das portas, escala 1:10 ou 1:20;

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 Detalhes do arremate da esquadria da vitrine com o perfil divisor de loja
e com o roda-teto;
 Indicação dos equipamentos de ar condicionado e exaustão mecânica;
 Representação da projeção das instalações do shopping que porventura
passem pela loja;
 RRT de projeto de Arquitetura assinado por arquiteto e cópia da carteira
do CAU.

4.1.1 Condicionantes para o projeto de Arquitetura

4.1.1.1 Pisos

Não deverá haver qualquer diferença de níveis no piso na área de atendimento


ao público da loja, pois os desníveis são obstáculos inibidores ao acesso de clientes.

Os projetos das lojas que tenham instalações hidro sanitárias deverão


considerar a execução de um piso elevado para passagem das tubulações. Não será
permitido o enchimento com entulho, devendo ser utilizado concreto celular para
enchimento.

A área sob o piso elevado deverá receber manta impermeabilizante (classe 2,


com 3 mm de espessura, inclusive até a altura de 30 cm nas paredes).

A planta de paginação de piso deverá ser apresentada indicando os materiais,


as cores e demais detalhes elucidativos.

A carga máxima para o Lojista será de 1000kg/m² compreendendo


revestimentos, móveis, equipamentos, divisórias, peso próprio e sobrecarga do
mezanino e outras sobrecargas.

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Não são admitidas cargas puntiformes.

Não podem ser efetuadas aberturas na laje de concreto.

O piso deve ser revestido com material nobre, resistente e durável, não se
admitindo carpete ou piso vinílico.

Não deve haver obstáculos na entrada do salão, tais como: capachos, tapetes,
degraus ou desníveis.

O mobiliário e/ou decoração devem permitir livre acesso às caixas de inspeção


das instalações elétricas e telefônicas, bem como aos dispositivos e equipamentos
das instalações de exaustão, ventilação, ar condicionado e de proteção contra
incêndio.

Na hipótese de recuo da fachada, o revestimento do piso deve ser previamente


aprovado pelo Shopping. Essa área não pode ser utilizada como área de vendas e/ou
exposição de mercadorias.

Enchimentos de piso não devem ser executados com entulhos, mas sim com
concreto celular, argila expandida, bloco Sical® ou outro material leve.

No caso de existência de trilho de qualquer natureza para abertura de porta,


esse deverá ser embutido no contra piso não apresentando desnível com o piso
acabado.

Nas lojas onde houver passagem de juntas de dilatação horizontais e/ou


verticais em seu interior, estas serão entregues pelo Shopping tratadas com juntas
plásticas tipo GINI ou Neoprene. Cabe ao Lojista não danificar e reaplicar o tratamento
no assentamento do piso e parede da loja, obedecendo ao afastamento necessário,

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ao longo da junta e observando o coeficiente de dilatação do material a ser aplicado,
permitindo a livre movimentação da estrutura.

As lojas de alimentação poderão ter o mesmo desnível em relação ao “Mall”.

4.1.1.2 Paredes

Todas as âncoras terão suas paredes limites em alvenaria de blocos até a altura
de 2,60m sendo o restante complementado com paredes em Drywall.
Todas as áreas técnicas terão suas paredes limites em alvenaria de blocos.
As demais lojas e áreas administrativas terão suas paredes em Drywall, de
acordo com projeto específico, como indicado em planta.

Quando de alvenaria, cumprirão apenas a função de vedação, e poderão


receber apenas revestimentos. Nenhuma instalação pode ser embutida e nenhuma
estrutura pode ser apoiada nessas paredes, como mezaninos, prateleiras, forros,
vitrines, elementos que necessitem de chumbador etc. Admite-se fixação de buchas
apropriadas para o tipo de parede de cada loja, no tamanho máximo S8. Caso seja
necessário embutir instalações deve-se construir outra alvenaria sobreposta à
alvenaria do Shopping.

Quando em Drywall, a parede deverá ser complementada pelo Lojista com


duas placas de Drywall de 12,5mm, modelo standard.

O Lojista poderá fixar as placas nos montantes deixados pelo shopping, assim
como poderá utilizar o vão entre a placa do shopping e as duas placas novas, para
instalação de telefonia e elétrica.

Em nenhuma hipótese será permitida a utilização deste vão para embutir


instalações hidráulicas.

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Todas as paredes internas devem ser de Drywall ou bloco de concreto celular,
não se admitindo madeira (mesmo que sejam tratadas com produtos retardantes de
combustão), e em nenhuma hipótese serão aceitas paredes em alvenarias.

Quando for o caso, devem ser previstos dispositivos para inspeção e/ou
desobstrução de canalizações do Shopping existentes na loja.

As portas voltadas para a circulação de serviço do Shopping, não poderão ser


retiradas ou reposicionadas devendo o projeto adequar-se a tal posição.

4.1.1.3 Fachadas

O alinhamento das fachadas é definido pelos perfis metálicos horizontais (15 x


5 cm) e verticais existentes (5 x 5 cm), como roda teto, cantoneira de piso e perfis
entre lojas.

Nenhum elemento de fachada pode ultrapassar o alinhamento, exceto o


letreiro, que pode avançar até 15cm sobre o corredor comercial.

Todos os elementos estruturais da fachada devem ser apoiados na laje do piso,


ou seja, nenhum elemento estrutural da fachada deverá ser fixado ou apoiado nos
perfis metálicos laterais e roda teto que limita a loja.

Os materiais especificados devem ser nobres, resistentes e duráveis, tais


como: mármore, granito, madeira e aço, e devem estar em harmonia com os demais
elementos do Shopping. Não são aceitos emboço pintado e espelho. Quando julgados
de má qualidade, a critério do Shopping, comprometendo o nível de acabamento
desejado, serão impugnados e sua reconstrução será a expensas do Lojista.

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As vitrines transparentes deverão ocupar pelo menos 70% (setenta por cento)
da área da fachada no osso, considerando-se sua altura e largura total.

As vitrines não podem possuir nenhum tipo de acesso externo.

Só serão permitidos vidros laminados, incolores, lisos e transparentes, com


espessura mínima de 10 mm e fixações adequadas aos vãos. Não é permitido colocar
na fachada qualquer outra inscrição além do letreiro. Marcas de produtos, adesivos,
banners, cartazes, cartões de crédito e outros dizeres ou informações devem ser
colocados no interior da loja.

As portas, quando de vidro, deverão ser, obrigatoriamente, de vidro temperado,


e devem ter desenho e qualidade condizentes com o conjunto da fachada, e abrindo
para o interior da loja. O vão das portas que permanecerão abertas no horário de
funcionamento do Shopping deverá ter dimensões mínimas de 1,20 m de largura e
2,10 m de altura.

Quando os elementos que decoram a vitrine da loja representem um obstáculo


para clientes, deverão ser instaladas, para prevenir acidentes, barras adesivas
indicadoras no vidro da vitrine.

As vitrines devem ser iluminadas com lâmpadas halógenas, LED, dicroicas ou


vapor metálico. Não serão aceitas lâmpadas fluorescentes (tubulares ou compactas)
nas vitrines. Em todos os casos os aparelhos de iluminação devem ser apropriados
para evitar o ofuscamento dos clientes na área de “Mall”.

Não é admitido neon exposto (aparente) na fachada.

Não é permitido o uso de iluminação intermitente e/ou de movimento na


fachada nos primeiros 2,0 m da área interna da loja.

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A instalação de televisores no interior do salão, para demonstração de
produtos, é permitida em caráter temporário e excepcional, mediante aprovação
prévia, por escrito, do Shopping. Nesses casos o aparelho deve ficar no mínimo 1,0m
afastado da fachada. É vetada, portanto, a instalação de televisores, telões e
assemelhados na fachada / vitrine da loja.

As vitrines devem ter rodapé com altura mínima de 10 cm. O rodapé deve ser
executado em material incombustível, resistente a impactos, liso e imune à água e/ou
produtos empregados na limpeza do piso das áreas comuns. Por exemplo: granito
polido e aço inox. Não será aceito rodapé de madeira.

Não será permitida a instalação de grades de enrolar, exceto nos casos em que
a loja não possua vitrine, nesses casos por medida de segurança será obrigatório o
uso de grades com malha vazada com visita e/ou nobreak. As lojas da praça de
alimentação deverão conter lona retrátil para fechamento.

Os balcões das lojas de alimentação deverão estar recuados no mínimo 40 cm


do limite da loja e “Mall”. O piso deste recuo deverá ser em material impermeável e
resistente com rodapé no balcão e paredes laterais.

Indicar em planta local de alinhamento do menuboard que deverá estar recuado


na parede atrás do balcão de atendimento.

4.1.1.4 Letreiros internos

O projeto de fachada deverá mostrar o letreiro, devendo o mesmo conter


apenas o nome fantasia da loja, não sendo admitido merchandising no letreiro ou em
qualquer lugar da loja que possa ser visto do “Mall”. Em caso de modificação do nome
fantasia em relação ao contrato, o Shopping deverá ser comunicado previamente, por
escrito, para seu assentimento, também por escrito. Os adesivos de cartões de

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créditos e outros não deverão estar aplicados nos vidros da fachada para não competir
com a marca da loja.

O letreiro de identificação das lojas deve estar contido dentro dos limites da
fachada ocupando no máximo 40% (quarenta por cento) da largura da fachada, a 2,50
m acima do piso e não poderá avançar mais do que 15 (quinze) cm além do limite útil
da loja com o “Mall”. Só será permitido 01 (um) letreiro por fachada. Os limites do
rodateto deverão ser respeitados não podendo haver sobreposição do letreiro no
mesmo.

Não estão liberados:

 Letreiros tipo back-light em lona;


 Letreiros do tipo bandeira;
 Utilização de iluminação intermitente e/ou de movimento, bem neon
aparente nos letreiros;
 Aplicações em “silkscreen”, pintura direta ou adesiva sobre o vidro das
vitrines;
 Instalação de luminárias no “Mall” ou na fachada da loja para iluminar os
letreiros.

No caso da utilização de letreiros em acrílico com iluminação em neon, devem


ser tomadas as devidas precauções em relação à segurança contra incêndios: o neon
não deverá ter contato direto com o acrílico, havendo um espaço mínimo entre eles
de 7 cm. No caso de letras soltas, o fundo e as laterais deverão ser metálicos.

As áreas de vitrine e letreiro serão cuidadosamente analisadas de modo a


assegurar os padrões de harmonia e estética previstos para o SHOPPING. O projeto
do letreiro deverá ser apresentado em separado, com planta, corte, vista, detalhes

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construtivos e especificação de materiais e deverá ser aprovado pelo órgão municipal
competente, quando aplicável.

4.1.1.5 Letreiros Externos (na fachada do Shopping)

A instalação de letreiros externos só é permitida quando prevista no contrato


de locação.

A loja deve apresentar projeto arquitetônico e das instalações que se fizerem


necessárias, bem como ART de execução da estrutura e das instalações.

O letreiro deverá seguir o padrão apresentado pelo Shopping.

As lojas devem apresentar, antes de sua instalação, apólice de seguro de


responsabilidade civil, assim como mantê-la em vigor durante o período em que o
letreiro externo estiver afixado, comprometendo-se a apresentar a apólice sempre que
esta for solicitada.

As lojas são as únicas e exclusivas responsáveis por qualquer dano que venha
ocorrer com o letreiro e que acarrete aos clientes do Shopping e/ ou terceiros, quer
por dolo, quer por culpa, danos pessoais, materiais ou morais, inclusive força maior
ou caso fortuito.

No caso de exigência de aprovação de projetos, por parte de órgãos públicos


ou autarquias federais, estaduais e municipais, esta aprovação deve ser feita e
mantida pelo Lojista.

O pagamento de impostos, licenças, taxas e outros, se devidos, são de


responsabilidade do Lojista, o qual apresentará os comprovantes dos pagamentos
sempre que solicitados pelo Shopping.

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A área disponível, bem como a sua localização, são aquelas definidas no
contrato de locação. A localização deve obedecer ao programa de comunicação visual
da fachada.

Na retirada, a loja é responsável pela recuperação da área utilizada.

A loja deverá realizar manutenção permanente nos letreiros efetuando troca de


lâmpadas e limpeza periodicamente.

4.1.1.6 Forro e espaço aéreo

Deverão ser respeitadas as condições impostas pela Legislação Municipal e


Corpo de Bombeiros local.

A estrutura do forro poderá ser fixada somente nos alvéolos da laje, através de
bucha de nylon com profundidade máxima de 3 cm, não podendo ser fixada na parte
maciça, onde está o cabo de aço responsável pela pro-tensão.

Não está liberada fixação através de “tiro” na laje.

No caso de existência de equipamentos instalados acima do forro, é necessário


prever acesso fácil e seguro, através de plataforma metálica para manutenção e
eventual remoção. Prever alçapão de visita e indicar em projeto.

Os materiais utilizados na construção do forro devem ser incombustíveis, tais


como: metal, gesso, lã de vidro, lã de rocha, madeira mineralizada (painel wall). A
estrutura de suporte do forro deve ser metálica; não se admite o uso de elementos de
madeira, mesmo que sejam tratados com produtos retardantes da combustão.

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O espaço aéreo de algumas lojas poderá eventualmente ser utilizado para
passagem de dutos ou tubulações do Shopping, bem como descidas de prumadas
junto a pilares ou paredes. Não será atendido qualquer pedido de desvio ou remoção
dos mesmos, uma vez que são indispensáveis ao funcionamento do Shopping.
Na hipótese de recuo da fachada, o revestimento do forro deve ser previamente
aprovado pelo Shopping. Essa área não pode ser utilizada como área de vendas e/ou
exposição de mercadorias.

Quando houver junta de dilatação da estrutura no interior da loja, deverá ser


previsto tratamento adequado para evitar riscos de trincas e rachaduras no forro,
paredes e piso.

4.1.1.7 Mezaninos

A área máxima permitida para execução de mezanino é de 50% (cinquenta por


cento) da área da loja para lojas Âncoras e Mega- lojas, de 60% (sessenta por cento)
da área da loja para lojas Satélites e 70% (setenta por cento) da área da loja para
lojas de Alimentação, O pé-direito da loja, abaixo do mezanino, deve ser no mínimo
de 2,50 m.

O piso do mezanino deve ser executado com materiais incombustíveis, madeira


mineralizada (painel wall) ou chapa metálica. É vetada a utilização de madeira natural,
mesmo que tratada com produtos retardantes da combustão.

As divisórias de fechamento do mezanino devem ser executadas em Drywall.


Não será admitido o uso de madeira, mesmo que tratada, ou alvenaria convencional.

Não será permitida a utilização de prateleiras de madeira ou plástico.

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As escadas de acesso ao mezanino assim como seus corrimãos deverão ser
executadas em estrutura incombustível.

Mezaninos com área inferior ou igual a 80 m² deverão ter largura mínima útil de
0,80m e corrimão com altura mínima de 0,90m.

Mezaninos com área superior a 80 m² e inferior a 200m² deverão ter largura


mínima útil de 1,10m e corrimão com altura mínima de 0,90m.

Escadas para mezaninos com área superior a 200m² serão analisadas


individualmente e deverão obedecer a NBR 9077.

Não serão permitidas escadas em leque ou caracol.

Quando as escadas forem abertas lateralmente deverão ser instalados guarda


corpos em ambos os lados com altura mínima de 1,10 m e travamento a cada 0,15m.

Caso alguma face do mezanino fique aberta para a loja, esta deverá estar
protegida com guarda-corpo de, no mínimo, 1,10 m de altura a partir do piso acabado
do mezanino e obedecer a Norma NBR 14718.

As escadas de acesso do mezanino devem ainda, no mínimo, atender ao


Código de Obras do Município quanto à largura, piso, espelho e corrimão.

4.1.1.8 Atendimento a Portadores de Necessidades Especiais

As lojas deverão atender a NBR 9050.

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35 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
Sugerimos que as lojas possuam pelo menos 1 (um) provador com
características físicas (largura da porta, espaço livre) para atender os portadores de
necessidades especiais, conforme NBR acima.

4.2 Critérios para Elaboração de Projeto de Estrutura

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues ou postados


eletronicamente para análise e liberação do Consultor do Comitê:

 Desenhos, na escala 1:25 ou 1:50, com especificações de todos os


materiais;
 Planta com locação e carga dos pilares;
 Planta da estrutura;
 Cortes longitudinais e transversais;
 Detalhes construtivos, incluindo fixação da chapa de apoio dos pilares
sobre a laje;
 Memória de Cálculo completa com indicação de cargas nos pilares e
cargas por m² consideradas (peso próprio e sobrecarga de utilização
separadamente);
 ART de projeto Estrutural assinado por Engenheiro Civil ou Mecânico e
cópia da carteira do CREA.

Devem ser indicados no projeto:

 Eletrodo;
 Espessura mínima de solda;
 Quadro de material;
 Reação dos pilares;
 Tabela de cargas utilizadas;

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 Legendas.

4.2.1 Condicionantes para o projeto de Estrutura

Devem ser obedecidas as normas da ABNT.

Os pilares do mezanino devem ser apoiados unicamente na laje de piso.

A sobre carga total máxima admissível para a laje de piso é de 1000 kgf/m²,
incluindo o mezanino, pisos, divisórias, revestimentos, móveis, equipamentos,
sobrecarga útil e etc.

As paredes divisórias das lojas, os pilares, as lajes e as vigas da estrutura do


Shopping não podem ser utilizadas como apoio ou ponto de adiantamento de qualquer
elemento da estrutura.

Os materiais empregados na construção devem ser incombustíveis.

Os pilaretes metálicos deverão ter carga máxima de 2,5tf e separados a uma


distância de 2,5m entre si. A placa base deverá ter no mínimo 30x30cm e espessura
de 12,7mm.

4.3 Critérios para Elaboração de Projeto de Instalações Elétricas

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues ou postados


eletronicamente para análise e liberação do Consultor do Comitê:

 Desenhos nas escalas 1:25 ou 1:50, com especificações de todos os


materiais;

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 Planta das instalações elétricas do piso e teto da loja;
 Planta das instalações elétricas do mezanino;
 Diagrama trifilar;
 Quadro de cargas com cálculo da demanda geral e balanceamento de
fases;
 Detalhes dos suportes de fixação e sustentação, das conexões e das
interligações.
 Memorial Descritivo e de Cálculo das instalações apresentando o
dimensionamento das tubulações, eletrocalhas e cabos;
 Especificação dos materiais, incluindo modelos de luminárias e
lâmpadas.
 Apresentar no projeto especificações de lâmpadas e reatores;
 Apresentar legenda das convenções adotadas no projeto;
 ART do projeto assinada por Engenheiro Eletricista e cópia da carteira
do CREA.

4.3.1 Condicionantes para o projeto de Instalações Elétricas

Toda a instalação elétrica deverá estar em conformidade com as normas


regulamentadoras e da concessionária vigentes, em especial a NBR 13570, NBR-
5410 e NR-10.

Considerar a tensão de alimentação da loja 380/220 V trifásica + neutro + terra.

O cabo alimentador de energia elétrica entregue pelo Shopping no limite da loja


deverá ser emendado pelo Lojista e encaminhado até o QDL. Esta emenda deve ser
feita no interior de uma caixa de passagem metálica com tampa, com dimensões
apropriadas a seção dos condutores.

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A totalidade da carga elétrica prevista no projeto deve estar perfeitamente
equilibrada entre as fases e não superar aquela fornecida pelo Shopping.

Caso a carga elétrica da loja ultrapasse a carga disponível e sejam necessárias


alterações na rede do Shopping, o Consultor do Comitê avaliará a viabilidade, e caso
seja possível, solicitará as mudanças de projeto e execução das obras necessárias
junto ao Shopping, sendo que os custos destas alterações correrão por conta do
Lojista.

Para cálculo da demanda de energia da loja poderão ser utilizados os seguintes


parâmetros:

 Iluminação ...................................100%
 Tomadas de uso geral .................50%
 Equipamentos fixos .....................70%
 Ar condicionado ..........................100%

O projeto luminotécnico deverá priorizar o desempenho e conforto visual


proporcionados por luminárias e lâmpadas adequadas, posicionadas de maneira a
iluminar o salão uniformemente, e de modo a impedir o ofuscamento. Nas vitrines
devem-se utilizar lâmpadas halógenas, LED, dicroicas ou vapor metálico, e não será
permitido utilizar lâmpadas fluorescentes tubulares ou compactas. No salão de vendas
podem-se utilizar lâmpadas fluorescentes, mas estas devem estar instaladas
embutidas em luminárias com refletores espelhados e aletas, ou com difusor de vidro.
Todos os reatores devem ser preferencialmente eletrônicos de alto fator de potência,
sempre incorporados às luminárias. Todas as lâmpadas deverão ser instaladas em
luminárias metálicas. A ligação das luminárias deverá ser com tomadas
(macho/fêmea), 2P+T, 10A, 250V.

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O sistema de iluminação de emergência deve obedecer a NBR 10898. Prever
luminárias de emergência suficientes para atender aos seguintes quesitos:

 No mínimo 01 (uma) luminária autônoma para cada 50 m²;


 01 (uma) luminária junto ao caixa;
 01 (uma) luminária próxima à saída para o “Mall”;
 No mínimo 01 (uma) luminária na loja;
 01 (uma) luminária sobre a escada de acesso ao mezanino;
 01 (uma) luminária no mezanino;
 As luminárias de emergência devem ter autonomia de no mínimo 2
horas.

Para todas as lojas deve ser projetado 01 (um) quadro elétrico, QDL, que
deverá ser instalado dentro da loja. O QDL será alimentado por 01 (um) alimentador
em sistema trifásico (3F + N + T), 380/220 V, vindo do ponto de entrega do Shopping.
O fornecimento e instalação do QDL são de responsabilidade do Lojista. Caberá ao
Lojista o fornecimento e instalação de todo material necessário à interligação do ponto
de entrega do Shopping com o quadro (QDL) da loja, incluindo caixa, eletrodutos,
luvas de emenda para cabos, fitas isolantes e cabos alimentadores. Os quadros de
distribuição deverão ser construídos em caixa metálica com tampa, 03 (três)
barramentos em barras de cobre para as 03 (três) fases, 01 (um) barramento isolado
para neutro e 01 (um) barramento para terra aterrado na estrutura do quadro, com
parafusos suficientes para todos os circuitos. Os quadros devem ser instalados em
local de livre acesso, permanentemente visível, com no mínimo 1 m² de área livre e
com sua aresta superior a 1,8 m do piso e localizados no pavimento térreo da loja. As
tampas externas dos QDL’s devem possuir plaqueta de identificação com o nome do
quadro. A tampa interna do QDL deve conter identificação de todos os circuitos
parciais, indicando o disjuntor e a função do circuito, em papel plastificado colado à
tampa. Junto à tampa também deve haver impressão do diagrama.

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40 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
O QDL deve ser protegido por interruptor diferencial residual “IDR” com, no
máximo, 300 mA de sensibilidade, instalado após disjuntor termomagnético trifásico
com capacidade de ruptura de 10 KA. Assim, a instalação interna da loja deve possuir
neutro isolado. Os circuitos que atendem às áreas onde a NBR-5410 exige a
instalação de interruptor diferencial residual (IDR) deverão possuir IDR com
sensibilidade máxima de 30 MA.

Todos os disjuntores tripolares devem ter capacidade de ruptura não inferior a


10 KA em 380 V, e os disjuntores monopolares não inferior a 5 KA em 220 V. Todos
os disjuntores devem ser do tipo mini disjuntores tipo industrial, atendendo a Norma
NBR-IEC-60947/2. Não será permitido o acoplamento de disjuntores monopolares
para substituição de disjuntores bipolares ou tripolares. Todos os disjuntores deverão
ter curvas de disparo tipo “C”.

Todos os quadros de comando de motores e equipamentos trifásicos devem


ter sensores de falta de fase. Os quadros de comando devem conter barramentos
para 3 (três) fases + N (neutro isolado) + T (terra) adequados à capacidade do sistema,
devem ter volume interno suficiente para dissipação do calor.

Utilizar eletrodutos de PVC antichama quando embutidos no piso ou paredes


(construídas sobrepostas às paredes limítrofes), ou sobre o forro. Utilizar eletrodutos
galvanizados rígidos quando forem instalados aparentes. Não será permitido utilizar
eletrodutos de PVC flexível ou mangueiras, ou cabos múltiplos. Não é permitido
embutir eletrodutos nas paredes limítrofes ou em elementos estruturais do Shopping.
Adotar diâmetro mínimo igual a ¾” (20 mm).

Os fios e cabos deverão ser de cobre, 750 V, obedecer às normas da ABNT e


ter o selo do INMETRO. Adotar bitola mínima dos condutores em circuitos igual a 2,5
mm². Rabichos de luminárias, que devem ser individuais, podem ser de cabo múltiplo

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3 x 1,5 mm², e a distância entre a caixa e a luminária não ultrapasse 1,5 m. Todos os
cabos deverão ser com isolamento em composto não halogêneo. Os condutores
devem ainda obedecer ao seguinte código de cores:

 Fases: vermelho, branco e preto;


 Neutro: azul claro;
 Terra (T): verde;
 Retorno: amarelo;
 Comando: cinza e marrom.

Devido à disponibilidade comercial dos condutores verde e azul claro em todas


as bitolas estes deverão ser aplicados em todos os pontos de definição de Neutro e
Terra respectivamente.

Os fios até 6 mm² inclusive devem ser emendados com conectores de mola
(preferencialmente) ou emendas torcidas e dobradas isoladas com fita isolante da 3M
ou Pirelli. Os fios e cabos acima de 6 mm² devem ser emendados com conectores de
pressão ou mecânicos. As emendas devem sempre ser feitas dentro de caixas de
passagem. Prever condutor T (terra) em todos os eletrodutos. O fio neutro nunca
poderá ser conectado ao fio terra.

Prever circuitos separados para iluminação e tomadas. Os equipamentos


elétricos de maior potência, como aqueles de ar condicionado, frio alimentar,
fritadeiras, chapas e outros equipamentos de cozinha, devem ser alimentados pelo
sistema trifásico + T (terra). Os equipamentos elétricos monofásicos devem ser
alimentados por uma fase + N (neutro) + T (terra). Os comandos dos equipamentos
devem ser fornecidos e instalados com os mesmos. O projeto deve prever interruptor
específico para o mezanino.

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Utilizar caixas de passagem de PVC quando forem embutidas, sendo que os
eletrodutos devem ser fixados às caixas com arruelas e buchas de alumínio. Em
instalações aparentes ou sobre o forro utilizar condolentes de alumínio. A cada duas
curvas de 90º no eletroduto deve ser usada uma caixa de passagem.

Podem ser utilizados perfilados e eletrocalhas metálicas, com fixações e


tampas adequadas. Estes deverão estar eletricamente aterrados a começar da sua
origem.

Todos os eletrodutos devem conter pelo menos 1 (um) condutor T (terra).


Todas as tomadas devem conter o pino terra e serem aterradas. Todas as massas
metálicas deverão ser aterradas.

Toda a instalação elétrica deverá ser testada na presença do Consultor do


Comitê. O teste deverá ser conduzido pelo responsável técnico da empresa
instaladora contratada pelo Lojista, sendo realizados no mínimo os testes e
verificações abaixo:

 Equilíbrio entre as fases com variação menor que 5%;


 Aterramento do quadro elétrico e de todos os circuitos;
 Testar o funcionamento do DR;
 Identificação de todos os circuitos;
 Fator de potência acima de 0,92.

O instalador deverá enviar ao Consultor do Comitê, laudo da realização dos


testes e verificações, em papel timbrado da instaladora, onde constarão a data da
realização dos testes, o nome e o número do CREA do responsável técnico e o
resultado dos testes. Caso os testes não sejam realizados a loja não será autorizada
a abrir.

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4.4 Critérios para Elaboração de Projeto da Subestação

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues ou postados


eletronicamente para análise e liberação do Consultor do Comitê:

 Desenhos nas escalas 1:25 ou 1:50, com especificações de todos os


materiais;
 Planta baixa da subestação;
 Planta do encaminhamento da eletrocalha e cabo de MT, inclusive cabo
terra e de comando;
 Diagrama unifilar;
 Memorial Descritivo e de Cálculo da subestação apresentando o
dimensionamento das eletrocalhas, cabos e proteções;
 Especificação dos equipamentos e materiais, incluindo modelo e
fabricante;
 Estudo de proteção e seletividade;
 Apresentar legenda das convenções adotadas no projeto;
 ART do projeto assinada por Engenheiro Eletricista e cópia da carteira
do CREA.

4.4.1 Condicionantes para o projeto da Subestação

As lojas âncoras, pelas suas peculiaridades, terão que considerar a execução


de uma subestação 13,8kV/380V para atender a sua carga.

Toda a instalação elétrica da subestação deverá estar em conformidade com


as normas regulamentadoras e da concessionária vigentes, em especial a NBR14039,
NBR-5410 e NR-10.

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A subestação deverá ser do tipo compacta modular, com células isoladas em
SF6 em cubículos pré-fabricados, com seccionamento a vácuo até 24 kV e cubículos
a arco interno. Sistema de medição em média tensão. Transformador a seco,
isolamento epóxi, com grau de proteção IP-21 e/ou IP-20 com telas de proteção. Relé
de proteção com as funções de sobrecorrente, sobretensão e curto circuito.

O Shopping entregará a infraestrutura através de eletrocalha desde a cabine


primária na subestação do Shopping até o limite da loja. O lojista deverá dar
continuidade com a eletrocalha até a subestação da loja.

É de responsabilidade do Lojista o fornecimento e instalação dos cabos de


alimentação elétrica em média tensão, partindo da cabine até o transformador, e em
baixa tensão, partindo do transformador até o quadro de distribuição interno à loja,
além de cabo de aterramento para a interligação. O circuito alimentador de cada loja
âncora deverá ser composto por 4 cabos 8,7/15KV mais cabo nu para aterramento.

O BEP – Barramento de Equipotencialização Principal – da subestação da loja


deverá ser interligado ao BEP da subestação do Shopping através de cabo nu.

A medição de energia da loja será realizada na cabine primária na subestação


do Shopping.

4.5 Critérios para Elaboração de Projeto de Instalações de Voz e


Dados

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues ou postados


eletronicamente para análise e liberação do Consultor do Comitê.

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 Planta das instalações telefônicas do salão;
 Planta das instalações telefônicas do mezanino;
 Detalhes dos suportes de fixação e sustentação, das conexões e das
interligações.
 Detalhe de conexão com o sistema do shopping
 Diagrama/esquema dos equipamentos ativos e pontos de utilização
 Especificação dos cabos e equipamentos;
 ART do projeto assinada por Engenheiro Eletricista ou
Telecomunicações e cópia da carteira do CREA.

4.5.1 Condicionantes para o projeto de Voz e Dados

As especificações das tubulações e caixas de passagem são as mesmas das


instalações elétricas descritas no subitem anterior.

A conexão entre os cabos da rede do Shopping e da rede interna da loja deverá


ser executada por meio de conector apropriado de modo a eliminar perdas nos sinais
de voz e/ou dados.

Todas as tubulações sem fiação devem levar guia de arame nº. 22.

Caso a quantidade de pontos da loja ultrapasse a disponível e sejam


necessárias alterações na rede do Shopping, o Consultor do Comitê avaliará a
viabilidade, e caso seja possível, solicitará ao Shopping as mudanças de projeto e
execução das obras necessárias, sendo que os custos destas alterações correrão por
conta do Lojista.

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4.6 Critérios de Elaboração de Projeto de Instalações Hidráulicas

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues ou postados


eletronicamente para a análise e liberação do Consultor do Comitê:

 Planta baixa das instalações hidráulicas, na escala 1:25 ou 1:50;


 Corte ou elevação indicando a altura dos pontos;
 Esquema isométrico e detalhes;
 Especificação de todos os materiais e serviços;
 ART do projeto assinada por Engenheiro Civil e cópia da carteira do
CREA.

4.6.1 Condicionantes para o projeto de Instalações Hidráulicas

Devem ser obedecidas as normas NBR-5626/98 para Água Fria e 7198/93 para
Água Quente e as Instruções Técnicas da concessionária local DESO. O consumo
interno de água de cada loja será medido individualmente através de hidrômetro,
instalado e fornecido pelo Shopping na galeria técnica. A vazão máxima permitida
para consumo será em função das características (área e atividade comercial) de cada
loja. A rede deverá ser calculada para permitir uma velocidade d’água não superior a
2,0 m/s.

Deve ser previsto um registro geral no interior da loja, na junção da rede interna
e a alimentação do Shopping.

Os tubos e conexões para água fria devem ser de PVC soldável com
especificações que atendem à NBR 5648:2010 (Sistemas prediais de água fria Tubos
e Conexões de PVC) e os para água quente devem atender à NBR 7198:1993 (Projeto
e execução de instalações prediais de água quente), devendo sempre ser

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previamente aprovada pela fiscalização. As tubulações devem ser embutidas em
paredes de alvenaria construídas pelo Lojista (não devem ser embutidas em paredes
limítrofes) ou aparentes.

Não será permitida a utilização de aquecedor a gás para geração de água


quente no interior das lojas. Todo aquecimento da água deve ser elétrico e dispor de
sistema automático de segurança contra sobrepressão e/ou sobreaquecimento.

Todas as tubulações deverão ser testadas, com acompanhamento do


Consultor do Comitê, antes de ligadas à rede principal, com pressão estática de
4,5KGF/CM² durante 1 hora sem apresentar vazamentos. O instalador deverá enviar
ao Consultor do Comitê, laudo da realização dos testes e verificações, em papel
timbrado da instaladora, onde constara a data da realização dos testes, o nome e o
número do CREA do responsável técnico e o resultado dos testes. Caso o teste não
seja realizado a loja não será autorizada a abrir.

Caso o diâmetro da tubulação / vazão de água não atenda às necessidades da


loja, e sejam necessárias alterações na rede do Shopping, o Consultor do Comitê
avaliará a viabilidade, e caso seja possível, solicitará ao Shopping as mudanças de
projeto e execução das obras necessárias, sendo que os custos destas alterações
correrão por conta do Lojista.

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4.7 Critérios para Elaboração de Projeto de Instalações de Esgoto

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser apresentados ou postados


eletronicamente para análise e liberação do Consultor do Comitê:

 Planta baixa das instalações de esgoto, na escala 1:25 ou 1:50;


 Corte ou elevação indicando a altura dos pontos;
 Esquema isométrico e detalhes;
 Especificação de todos os materiais e serviços;
 ART do projeto assinada por Engenheiro Civil e cópia da carteira do
CREA.

4.7.1 Condicionantes para o projeto de Instalações de Esgoto

Deve ser obedecida a norma NBR-8160/99 e as Instruções técnicas da DESO.

Os tubos e conexões para esgoto deverão ser de PVC Série R (Tigre, Amanco
ou Similar). Quando a tubulação de esgoto for utilizada para escoar água em alta
temperatura, como dreno de máquina de lavar pratos, deve ser de polipropileno de
alta resistência (Ref. Duratop) ou de ferro fundido até o entroncamento com o
shopping. Todos os ralos devem ser sifonados.

Todas as pias das lojas de alimentação devem possuir, individualmente, caixa


de detenção com cesto de limpeza removível, com volume adequado à quantidade de
refeições servidas na loja. Os despejos destas caixas e de todos os ralos de piso da
cozinha deverão seguir para o ponto de entrega da rede de gordura do Shopping
localizada no interior da loja conforme planta técnica. As demais lojas do Shopping
que possuírem ponto de água devem instalar uma caixa sifonada simples antes de
despejar na rede de esgoto secundário do Shopping, para evitar retorno de odores.
Não será permitido o despejo de materiais incompatíveis com o coletor principal, seja

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por sua composição química ou física. Não serão permitidas curvas forçadas na
tubulação através de calor. Deverão ser previstas visitas à rede de esgoto para
eventuais desobstruções.

Em todas as lojas, exceto aquelas munidas com ponto de tomada de esgoto,


será previsto um ponto de drenagem para a coleta de água de condensação do
equipamento do ar condicionado. Não será permitido em hipótese alguma o despejo
de qualquer tipo de esgoto (primário ou secundário) em tal dreno. Quando a coleta de
condensação de água for feita pela tomada de esgoto, o Lojista deverá instalar ralo
sifonado impedindo retorno de cheiro. Todos os equipamentos de ar condicionado
deverão ter um arranjo de tubulação de forma que se crie um sifão na saída de cada
máquina antes da ligação ao ralo sifonado.

Todas as tubulações deverão ser testadas, com acompanhamento do


Consultor do Comitê, antes de ligadas à rede principal, com pressão estática
(tubulação simplesmente cheia de água) durante 15 minutos sem haver vazamentos.

O instalador deverá enviar ao Consultor do Comitê laudo da realização dos


testes e verificações, em papel timbrado da instaladora, onde constarão a data da
realização dos testes, o nome e o número do CREA do responsável técnico e o
resultado dos testes. Caso o teste não seja realizado, a loja não será autorizada a
abrir.

Caso o diâmetro da tubulação não atenda às necessidades da loja, e sejam


necessárias alterações na rede do Shopping, o Consultor do Comitê avaliará a
viabilidade, e caso seja possível, solicitará ao Shopping as mudanças de projeto e
execução das obras necessárias, sendo que os custos destas alterações correrão por
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50 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
4.8 Critérios para Elaboração de Projeto de Instalações de Gás

Os seguintes documentos no mínimo deverão ser apresentados ou postados


eletronicamente para análise e liberação do Consultor do Comitê:

 Planta baixa das instalações de gás, na escala 1:25 ou 1:50;


 Corte ou elevação indicando a altura dos pontos;
 Esquema isométrico;
 Especificação de todos os materiais e serviços;
 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA do autor do
projeto.

4.8.1 Condicionantes para o projeto de Instalações de Gás

Deve ser obedecida à norma NBR-15526 da ABNT.

O gás distribuído no Shopping será Gás Natural, distribuído pela SERGIPE


GÁS – SERGAS com pressão de entrega de 6,0 Kgf/cm² e pressão de operação dos
equipamentos de 2,5 Kgf/cm², sendo nestes a pressão será ajustada de acordo com
a necessidade do cliente.

O consumo de gás da loja será medido por medidor instalado no corredor de


serviço, junto à loja.

O Lojista quando concluir a sua instalação deverá entrar em contato com o


Comitê e solicitar inspeção das instalações e ligação do gás, com a antecedência
mínima de 30 (trinta) dias.

A tubulação de gás deverá ser executada conforme abaixo:

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51 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
 Aço carbono preto, com ou sem costura, conforme ABNT NBR 5580 e
5590, com espessura mínima correspondente a Schedule 40 ou PEAD-
PE100;
 Tubos de condução de cobre rígido sem costura conforme NBR 13206;
 Tubo de condução de cobre flexível sem costura classes 2 ou 3
conforme NBR 14745;
 A vedação das roscas, quando não soldadas, deverá ser efetuada com
Araldite Industrial.

As conexões poderão ser em:

 Ferro maleável preto, NBR 6943 e NBR 6925.


 Cobre e ligas de cobre, para acoplamento roscado ou soldado, conforme
NBR 11720.
 Conexões de compressão para uso com tubos de cobre, conforme NBR
15277.
 Quando a tubulação for roscada, as conexões deverão ser vedadas com
teflon; é proibido o uso de fibras vegetais ou tinta como vedantes.

Para conexão aos equipamentos deverá ser utilizado tubo flexível metálico
construído de acordo com a NBR 14177.

Devem ser utilizadas válvulas de metal, conforme NBR 14788 e serem do tipo
esfera.

Todas as vedações entre tubos e conexões devem ser feitas com vedante, tal
como fita PTFE, fio multifilamentos de poliamida com revestimento não secativo ou
outros tipos de vedantes líquidos ou pastosos com características compatíveis para o

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uso com GN e GLP. É proibida a utilização de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais,
na função de vedantes.

O Lojista deverá instalar em local adequado, conforme projeto de detecção a


ser entregue ao Consultor do Comitê, detector de gás natural, que será interligado a
rede de detectores da loja.

Quando as tubulações forem enterradas devem ser protegidas com fita


Scothrap e envelopadas em concreto.

É terminantemente proibido que qualquer trecho de tubulação de gás passe em


vazios. Nas paredes, o trecho que envolve as tubulações deve ser preenchido com
tijolo maciço ou envelopado em concreto. No piso, é absolutamente necessário que
as tubulações não passem por pisos elevados ou qualquer outro trecho em que se
possa acumular gás, mas sim no enchimento do contrapiso.

Deverão ser previstas as áreas de ventilação exigidas pela NBR- 15526/2007.

Todas as tubulações deverão ser testadas antes de ligadas à rede principal,


com ar a uma pressão de 1,5 vezes a pressão de trabalho, durante 60 min, sem haver
queda de pressão. Deve ser utilizado compressor de ar, manômetro de coluna d’água
ou de mercúrio. O Consultor do Comitê exigirá a apresentação de laudo e ART do
teste, caso a documentação não seja apresentada, os testes não serão considerados
válidos e a loja não será liberada para inauguração.
É terminantemente proibida a instalação de botijões de gás (GLP) no interior
da loja.

É proibida a instalação de recipientes com líquido ou gás inflamável no interior


da loja.

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Caso o diâmetro da tubulação não atenda às necessidades operacionais da
loja, o Consultor do Comitê avaliará a disponibilidade no sistema e, caso seja possível,
solicitará junto às equipes do Shopping as mudanças de projeto e execução das obras
necessárias, os custos correrão por conta do Lojista, com a supervisão do Shopping.

4.9 Critérios para Elaboração de Projeto de Prevenção e Combate à


Incêndio

O projeto deve considerar as normas técnicas do CBMSE/IT11: IT 21/04 –


Extintores, IT 11/04 – Saída de Emergência, IT 34/04 – Hidrantes, IT 18/04 –
Iluminação de emergência, IT 19/04 Detecção e alarme, IT 23/04 – Chuveiros
automáticos. As normas da ABNT: NBR-10897/90, NBR-13714/00, NBR-12693 e
NBR-9441/98 da ABNT.

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser apresentados ou postados


eletronicamente para análise e liberação do Consultor do Comitê:

 Planta baixa do salão e mezanino, indicando os diâmetros das


tubulações, posição da rede de Chuveiros automáticos, hidrantes,
extintores e sensores de detecção, na escala 1:25 ou 1:50;
 Cortes ou elevação necessários para o perfeito entendimento;
 Esquema isométrico;
 Detalhamento de suportes de fixação das tubulações;
 Especificação de todos os materiais e serviços;
 ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do CREA do autor do
projeto. As lojas do Shopping se classificam como Risco Comum
(ordinário) grupo II.

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4.9.1 Condicionantes para Chuveiros Automáticos

Deve ser obedecida a norma NBR-10897/2014 da ABNT e a IT 23/04 –


Chuveiros automáticos do CBMSE.

O Shopping fornecerá um ponto de alimentação com registro na entrada da loja


cujo diâmetro está indicado na planta técnica.

Os tubos e conexões deverão ser obrigatoriamente projetados e executados


conforme abaixo:

 Aço carbono, com ou sem costura, conforme NBR 5580, NBR 5590 e
ASTM A135, roscados para diâmetros até 2" e soldados para
diâmetros superiores;
 Aço soldado ou unido com sulco laminado, para pressões até 2,07 MPA
e devem ser conforme NBR 5580- classe leve, NBR 5590 - classe
normal, ASTM A 135 - sch 10;
 Cobre (sem costura), conforme NBR 13206.
 As roscas deverão ser do tipo bsp (25 kg/cm²). Não será admitida luva
para emenda das tubulações.
 As conexões deverão ser em ferro maleável (NBR 6943 e NBR 6925)
para diâmetros até 2" e em aço carbono soldável para diâmetros
superiores, conforme ANSI B 16.9.

Toda a rede deve ser pintada com primer e pintura de acabamento na cor
vermelha, mesmo quando as tubulações estiverem sobre o forro.

Os bicos de chuveiros automáticos devem ser de ½”, aprovados pela ABNT,


com selo do Inmetro e obedecendo as seguintes temperaturas de acionamento:

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 68 ºC - bulbo vermelho – para área de loja, mezaninos e vitrine;
 79 ºC - bulbo amarelo – para área de cozinha.

Distribuição de bicos:

 Área máxima para cada bico = 12 m²;


 Prever 1 (um) bico no compartimento do fan-coil;
 Prever 1 (um) bico para cada compartimento fechado, independente da
área, tais como: provadores, vitrines fechadas e depósitos.

Considerar as seguintes distâncias:

 Máxima entre 2 (dois) bicos ............. 4,60 m;


 Mínima entre 2 (dois) bicos .............. 1,80 m;
 Máxima da parede ............................ 2,30 m;
 Mínima da parede ............................. 0,60 m;
 Máxima do bico à laje do teto ........... 0,30 m.

Prever bicos de chuveiros automáticos nas áreas sobre o forro nos casos em
que haja materiais combustíveis neste espaço.

Tubos até 1 ½” inclusive devem ser fixados com braçadeira econômica e tirante
rosqueado de ¼”, admitindo-se a utilização de fita perfurada caso a instalação não
seja aparente. Tubos superiores a 1 ½” devem ser fixados com braçadeira econômica
e tirante rosqueado de ⅜”. O espaçamento dos suportes deve ser no máximo 3,70 m
para tubos até 1.½” inclusive, e 4,60 m para diâmetros superiores.

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Todas as tubulações deverão ser testadas antes de ligadas à rede principal,
com acompanhamento do Consultor do Comitê, com água a uma pressão de
14Kgf/cm² durante 2 horas, sem haver queda de pressão. Deverá ser utilizado
manômetro aferido com no mínimo 150 mm de diâmetro e escala compatível com
pressão de teste. O Consultor do Comitê exigirá a apresentação de laudo e ART do
teste, caso a documentação não seja apresentada, os testes não serão considerados
válidos e a loja não será liberada para inauguração.

Caso o diâmetro da tubulação disponível não atenda às necessidades


operacionais da loja, o Consultor do Comitê avaliará a disponibilidade no sistema,
caso seja possível, solicitará junto às equipes do Shopping as mudanças de projeto e
execução das obras necessárias, os custos correrão por conta do Lojista, com a
supervisão do Shopping.

4.9.2 Condicionantes para Hidrantes

Deve ser obedecida a norma NBR 13714/00 da ABNT e IT 34/04 – Hidrantes.


Em casos especiais (lojas Âncoras ou outras grandes lojas), o Lojista deverá projetar
e executar pontos de hidrantes dentro da loja, levando-se em consideração os
hidrantes existentes no “Mall”. Em cada hidrante deverá ser instalado um acionador
manual tipo “quebre o vidro” que deverá ser interligado ao sistema de detecção da
loja. Cada caixa de hidrante deverá conter:

 4 (quatro) lances de mangueiras de 1 ½” do tipo II;


 Válvula angular de 2 ½” de bronze;
 Adaptador tipo Storz de 2 ½” x 1 ½”;
 Esguicho tipo jato regulável;
 Chave de mangueira de 1 ½”.

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Todas as tubulações deverão ser testadas antes de ligadas a rede principal,
com acompanhamento do Consultor do Comitê, com água a uma pressão de
15Kgf/cm², durante 2 horas, sem haver queda de pressão. O Consultor do Comitê
exigirá a apresentação de laudo e ART do teste e caso a documentação não seja
apresentada, os testes não serão considerados válidos e a loja não será liberada para
inauguração.

4.9.3 Condicionantes para Extintores

Deve ser obedecida a norma NBR 12693/93 da ABNT e a IT 21/04 – Extintores.

As lojas até 50 m² deverão ter no mínimo 2 (dois) extintores: um de água


pressurizada – 10 l, localizado no salão comercial, e 1 (um) de CO2 - 6 kg localizado
junto ao quadro elétrico.

As lojas de alimentação deverão ter além do mínimo descrito acima, 1 (um)


extintor PQS de 6 Kg junto ao fogão e fritadeiras.

Os extintores deverão ter a marca de conformidade ABNT/Inmetro, estar


fixados na altura correta e sinalizados de acordo com as normas do CBMSE. Poderão
ser utilizados extintores tipo ABC que substituem os AP, CO2 e PQS. A manutenção
dos extintores será responsabilidade do Lojista.

4.9.4 Condicionantes para sistema de Detecção e Alarme

Norma: Os projetos deverão estar de acordo com a NBR 17240/ABNT NBR


ISO 7240.

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Lojas com até 20 detectores deverão utilizar detectores de fumaça fotoelétricos
convencionais em laço classe A. O laço será interligado ao módulo de supervisão
instalado no corredor técnico ou no entre forro na frente da loja.

Lojas com mais de 20 detectores deverão instalar central de detecção e alarme


de incêndio obrigatoriamente, atendendo as exigências das normas da ABNT e
CBMSE. A central de detecção das lojas deverá disponibilizar 02 (dois) contatos de
entrada e 01(um) contato de saída (alarme de incêndio da loja, alarme de falha geral
e alarme de incêndio do Shopping). A interligação da central da loja com a caixa dos
módulos é de responsabilidade do Lojista.

Lojas com operação de alimentação deverá prever laço de detecção de gás,


também interligado ao sistema do Shopping.

4.10 Critérios para Elaboração de Projeto de Ar Condicionado

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues para análise e


liberação do Consultor do Comitê.

 Desenhos, nas escalas 1:25 ou 1:50, com especificações de todos os


materiais:
 Planta baixa das instalações de ar condicionado do salão (dutos de
insuflamento, retorno, tomada e duto de ar exterior, tubulações de água
gelada, condicionador de ar, controles e diagramas de força);
 Planta baixa das instalações de ar condicionado do mezanino (dutos de
insuflamento, retorno, tomada e duto de ar exterior, tubulações de água
gelada, condicionador de ar, controles e diagramas de força);
 Cortes nas casas de máquinas com instalações;
 Cortes nas instalações de ar condicionado;

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 Detalhes dos suportes de fixação e sustentação;
 Detalhes das condições de acesso ao fan coil para manutenção, limpeza
e retirada de filtros.
 Memorial Descritivo completo contendo no mínimo: a descrição do
sistema, memória de cálculo das cargas térmicas, especificação dos
equipamentos e controles, folha de dados do sistema e equipamentos
(conforme ANEXO V) e especificação dos materiais e serviços;
 ART do projeto assinada por Engenheiro Mecânico e cópia da carteira
do CREA.

4.10.1 Condicionantes para projeto de Ar Condicionado

Devem ser obedecidas as normas NBR-16401-1/2008 da ABNT e, em casos


omissos, as normas da The American Society of Heating, Refrigerating and Air-
Conditioning Engineers (ASHRAE), bem como portaria nº. 3.523, de 28/08/98, do
Ministério da Saúde.

A vazão de água gelada máxima (m³/h), a localização e o diâmetro da tubulação


de água gelada e retorno estão indicados na planta técnica. A carga térmica máxima
(TR), ficará a cargo do projeto da loja.

Caso a carga térmica fornecida não atenda às necessidades da loja, o


Consultor do Comitê avaliará a disponibilidade do sistema de ar condicionado e caso
seja possível, solicitará junto às equipes do Shopping as mudanças de projeto e
execução das obras necessárias, os custos correrão por conta do Lojista, com a
supervisão do Shopping.

Premissas a serem consideradas no cálculo da carga térmica:

 Condições externas:

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 Temperatura ar verão, bulbo seco 31,8 ºC;
 Temperatura ar verão, bulbo úmido 27 ºC.
 Condições internas nas lojas:
 Temperatura ar verão, bulbo seco 23 ºC;
 Temperatura ar verão, bulbo úmido 16 ºC;
 Umidade relativa do ar 50 %.
 Corredor:
 Temperatura ar verão, bulbo seco até 23 ºC
 Área total condicionada:
 Área da loja + 50 % para Mezanino, se existir.
 Taxa de ocupação máxima:
 5,0 m2/pessoa (exceto para restaurante).
 Taxa de iluminação máxima:
 60 W/m2 (ou taxa definida nos projetos de iluminação ou elétrica).
 Taxa de Ar Externo máxima:
 75 m³/h/m2
O Shopping fornecerá água gelada à 6º C e a água retornará à Central de
Água Gelada (CAG) à temperatura de 16º C.

O fator de segurança aplicado para cálculo da carga térmica deverá ser de 10%
(dez por cento).

Preferencialmente o fan coil deve ser instalado em sala exclusiva, localizada


no mezanino da loja, com fácil acesso para inspeção e manutenção. O duto de retorno
de ar deverá ser obrigatoriamente dutado até a casa de máquinas do fan-coil ou até a
caixa de mistura.

É indispensável a existência de ponto de luz, suportes isoladores de vibração


(isoamortecedores) e espaço suficiente para manutenção e limpeza do fan coil.

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O fan-coil somente poderá ser apoiado diretamente sobre a laje de piso ou
sobre o piso do mezanino. Em nenhuma hipótese, ele poderá ser atirantado à laje ou
na estrutura metálica da cobertura.

O sistema de controle de água gelada e controle de vazão estão instalados


acima do forro da circulação do Shopping, próximo à fachada da loja. Estes
equipamentos serão fornecidos pelo Shopping. As válvulas de controle de água
gelada são de 2 (duas) vias, com bitola e coeficiente de vazão (CV) apropriada para
a carga térmica e vazão de água gelada prevista para a loja. As válvulas de 2 (duas)
vias são motorizadas, do tipo “ação proporcional” ou “On/Off”, dependendo da
capacidade prevista para o fan-coil, e controlados por sensor de temperatura, ligado
ao atuador da válvula. O sensor de temperatura será instalado pelo Lojista no local
que melhor lhe convier, ficando sob sua responsabilidade a instalação do eletroduto e
enfiação até a válvula de controle na linha de fachada da loja, o sensor de temperatura
deve ser instalado no ambiente condicionado a 1,80m de altura longe de incidência
de luz direta.

Os dutos de distribuição de ar deverão ser executados de acordo com a NBR


6401/80. Deverão ser em chapa galvanizada e, quando isolados, utilizar manta de lã
de vidro 16kg/m2, sem aglutinante combustível e espessura mínima de 25 mm,
recoberta com papel aluminizado tipo Kraft. É vedado o uso de poliestireno expandido
(isopor® ou similar). Dutos com área da secção transversal superior a 0,25m² não
podem ser fixados com fitas perfuradas.

Nas tubulações de Água Gelada (Ø < 2’’), serão de tubos de aço carbono
galvanizado, com costura. E nas Tubulações de Água Gelada (2.1/2’’< Ø < 8’’), serão
de tubos de aço carbono, pretos, com costura, conforme norma DIN 2440, com
extremidades biseladas e com ligações às peças e aos equipamentos por flanges
sobrepostos, face plana, classe 150 psi, conforme ANSI-B-16.5, conforme ANEXO IX.

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A tubulação de água gelada do condicionador deverá ser instalada seguindo a
seguinte configuração:

 Entrada do Condicionador:
 União;
 Válvula de Bloqueio – Esfera (corpo de latão forjado para 10 BAR)
até 2”, gaveta (corpo em aço carbono fundido, classe 150) até 3”;
 Filtro Y – Corpo em aço fundido e filtro de aço inox AISI 304;
 Poço para termômetro;
 Conexão para manômetro;
 Amortecedor de vibração;
 Prever ventilação no ponto mais alto da tubulação, através de
conexão “T” com niple com rosca e válvula esfera, ambos de ½”,
no interior da loja.

 Saída do Condicionador:
 União;
 Válvula de Bloqueio – Esfera (corpo de latão forjado para 10 BAR)
até 2”, gaveta (corpo em aço carbono fundido, classe 150) até 3”;
 Poço para termômetro;
 Conexão para manômetro;
 Amortecedor de vibração;
 Prever ventilação no ponto mais alto da tubulação, através de
conexão “T” com niple com rosca e válvula esfera, ambos de ½”,
no interior da loja.

O Quadro Elétrico do Condicionador de Ar (QECA) deverá ser dotado de


disjuntor tripolar, chave magnética, relê de sobrecarga, relé supervisor trifásico,
botoeiras liga/desliga tipo “push-bottom”, de acordo com ANEXO VII e ANEXO VIII.

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Este quadro deverá ser equipado com um contador auxiliar, energizado apenas
quando o fan-coil estiver ligado, ou contatos auxiliares do contador principal, que
obrigará o fechamento da válvula de 2 (duas) vias quando o equipamento estiver
desligado, impedindo a recirculação de água gelada na serpentina, de acordo com
ANEXO XI. O Lojista deverá disponibilizar a fiação necessária para a ligação da
válvula de 2 (duas) vias no limite da loja.

É fornecido pelo Shopping 1 (um) ponto de tomada de ar exterior, no limite da


loja que deverá ser prolongado pelo Lojista até a casa de máquinas ou até a caixa de
mistura, para garantir que ocorra a renovação do ar na loja. O Lojista deverá instalar
damper de regulagem para ajustar a vazão correta de ar exterior, de acordo com o
projeto da loja. Eventualmente poderão existir mais de 1 (um) ponto de tomada de ar
exterior, cabendo ao Lojista interligá-los de forma a obter a vazão necessária ao seu
projeto de ar condicionado.

O Lojista deverá prever a interligação do dreno da bandeja da água de


condensação do fan-coil ao ponto de dreno de ar condicionado fornecido pelo
Shopping no interior da loja, não se esquecendo de executar sifão para impedir o
retorno de cheiro pelo condicionador de ar.

Todo o sistema de ar condicionado da loja deverá ser testado na presença do


Consultor do Comitê. Caso os testes não sejam acompanhados, não serão
considerados válidos e a loja não será autorizada a abrir. Cabe ao Lojista o
fornecimento ao Consultor do Comitê do relatório de testes e balanceamento do
sistema de ar condicionado contendo obrigatoriamente as informações abaixo:

 Capacidade da máquina (TR);


 Vazão de ar de insuflamento;
 Vazão de ar exterior;

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64 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
 Temperatura do ambiente;
 Temperatura de insuflamento;
 Temperatura do ar de retorno;
 Temperatura da água gelada de alimentação;
 Temperatura da água gelada de retorno;
 Diferencial de pressão na serpentina do fan-coil;
 Correntes nas fases R, S e T do fan-coil;
 Teste hidrostático da rede hidráulica com 14 kgf/cm² durante 2 horas
sem apresentar queda de pressão.

O Lojista deve contratar empresa especializada para fazer a manutenção de


seu fan-coil, assim como o controle ambiental do ar se assim a lei exigir (acima de
5TR), deixando os respectivos relatórios à disposição do Shopping.

Para as lojas de Praça de Alimentação, o shopping disponibilizará o furo na laje


em até 30cm, como meio de se alcançar o ambiente externo para instalação do filtro
de carvão ativado p/ absorção de odores e outras substancias gasosas prejudiciais.
Todo equipamento utilizado no sistema de filtragem deverá ser instalado no interior
da própria loja, de acordo com ANEXO XV.

4.10.2 Especificação técnica do Fan Coil

O Fan Coil deverá ser modular, divididos em módulos ventilador,


intercambiador de calor e módulo caixa de mistura (se necessário). Estrutura em perfil
extrudados de alumínio polido, módulos apoiados em trilhos de chapa de aço
galvanizado com 1,5mm de espessura, pintura eletrolítica em pó a base de poliéster
resistente a intempéries. Constituído com painéis duplos em chapa de aço
galvanizada com espessura mínima de 1,0mm com paredes externas (tipo
sanduíche). Iisolação interna com material auto-estinguível com espessura mínima

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65 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
1/2”, vedação dos painéis fixos com fita de borracha elastomérica de largura de 13mm
e espessura de 1⁄4”.

O equipamento deverá possuir bandeja coletora de condensação em chapa de


aço galvanizada ou inox, livre de corrosão, tendo formato e dimensões que permitam
o recolhimento de toda a condensação da umidade gerada pela serpentina, devendo
ser montada com uma inclinação de pelo menos 3% em relação ao nível do gabinete,
na direção do dreno, este com bitola mínima de Ø 3/4''.

O ventilador deve ser constituído com rotor de pás voltadas para frente, tipo
sirocco, dupla aspiração, balanceados estática e dinamicamente, mancais do tipo
monobloco rígido, com conjunto auto alinhado, rolamentos auto compensadores de
esferas com lubrificação permanente, fixado a estrutura por coxins de borracha de
neoprene, polias acopladas e correias com sucos em formato “V”, e com velocidade
máxima de descarga de 10 m/s.

Motor elétrico trifásico assíncrono, por indução, com tensão de trabalho em


220/380V, com potência nominal em compatibilidade com a potência frigorígena do
eqipamento, 60HZ, 4 Polos, com grau de proteção IP55, protegido contra jatos d`água
de baixa pressão a partir de qualquer direção.

Filtragem de ar, classe ABNT com granulometria G4 com 1" de espessura, com
tela de sustentação lateral. Os filtros deverão ser monitorados periodicamente,
seguindo normas de manutenção vigentes, conforme Lei nº 3589 de 04 de Janeiro de
2018 e portaria do ministério da saúde nº 3.523 de 28 de Agosto de 1988 que
determina a obrigatoriedade do PMOC, Plano de Manutenção Operação e Controle,
bem como a NBR 13971 de Setembro de 1997 (Sistemas de Refrigeração,
Condicionamentos de Ar, Ventilação e Aquecimento-Manutenção Programada),
substituindo quando necessário.

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66 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
A serpentina deverá ser composta por 8 filas (“rows”), sendo construída com
tubos de cobre com bitola de Ø 3/8”, sem costura, deverá possuir de 8 à 12 aletas/in
em alumínio e construção do tipo “louver” fixadas aos tubos por meio de expansão
mecânica (não deverá haver solda), molduras em alumínio naval, velocidade de face
inferior a 2,5m/s e velocidade de água inferior a 3,0m/s e superior a 1,0m/s. As
Serpentinas deverão ser certificadas com processo de lavagem interna, teste de
estanqueidade e pressão positiva para transporte.

4.11 Critérios para Elaboração de Projeto de Exaustão das lojas de


Alimentação

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues ou postados


eletronicamente para a análise e liberação do Consultor do Comitê.

 Desenhos, nas escalas 1:25 ou 1:50, com especificações de todos os


materiais:
 Planta baixa das instalações de exaustão incluindo dutos de exaustão,
dutos de insuflamento de ar exterior, coifas, ventiladores de insuflamento
e exaustão, lavador de gases e damper corta-fogo;
 Cortes e elevações necessários para o perfeito entendimento das
instalações;
 Detalhes da(s) casa(s) de máquinas para equipamentos, definindo as
condições de acesso, manutenção e retirada de filtros;
 Esquema das ligações elétricas de força, comando e supervisão e
detalhes do quadro de comando, conforme ANEXO XII;
 Detalhes dos suportes de fixação.
 Memorial descritivo e de cálculo, contendo no mínimo: descrição
completa do sistema; base de cálculo de vazão de ar; folha de dados
dos equipamentos (conforme ANEXO VI); critérios de cálculos e

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especificação dos equipamentos, controles, materiais e serviços
incluindo marca e modelo.
 ART do projeto assinado por Engenheiro Mecânico e cópia da carteira
do CREA.

4.11.1 Condicionantes para projeto de Exaustão das lojas de alimentação

Deve ser obedecida a norma NBR-14518/00–Sistemas de Ventilação para


Cozinhas Profissionais da ABNT, normas Municipais e, em casos omissos, as normas
internacionais da ASHRAE e American Conference of Governmental Industrial
Hygienist.

Os sistemas de Ventilação Mecânica (exaustão e insuflamento) deverão ter por


objetivo atender às seguintes condições de operação:

 Proteger o meio ambiente contra concentração de poluentes (CO2, CO,


Vapores de Gordura, etc.);
 Garantir os requisitos para proteção e segurança contra incêndio;
 Contribuir para a higiene do local de preparo e cocção, bem como das
demais áreas da loja;
 Remover os vapores de gordura e outros gases decorrentes do processo
de cocção de alimentos;
 Remover parte do calor gerado nos processos de cocção;
 Reter os vapores de gordura antes de descarregar na atmosfera.

Os projetos de exaustão mecânica deverão ser executados de acordo com a


característica das cozinhas, conforme tabela 1 abaixo:

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68 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
Tabela 4 – Classificação dos equipamentos de cocção.

Tipo I Tipo II Tipo III

Fogões Banho-Maria Forno à lenha


Churrasqueira à
Fritadeiras Caldeirão
Carvão
Churrasqueira
Forno elétrico / gás
elétrica
Cozinhador de
Churrasqueira á Gás
massas
Chapa Quente

Charbroiler

A classificação do sistema de exaustão, quanto a este tópico, deve ser feita


pela presença dos equipamentos mais críticos sob o mesmo captor.

As cozinhas deverão tender aos requisitos indicados na tabela 2 abaixo:

Tabela 5 – Requisitos básicos do sistema de Exaustão.


Classificação
Especificações do Sistema de Exaustão
da Cozinha
Dutos em aço carbono com espessura mínima de 1,50 mm ou aço
Tipo I
inoxidável com 1,25mm, soldados ou flangeados.
ou
Captores com filtros.
Tipo III
Requer damper corta-fogo.
Duto em aço de acordo com a NBR 6401, chavetado,
soldado ou flangeado.
Tipo II
Captores sem filtros.
Requer damper corta-fogo.

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69 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
Os sistemas de exaustão que atenderem simultaneamente a equipamentos
geradores e não geradores de vapores de óleo e/ou partículas de gordura serão
classificados como do Tipo I.

O shopping disponibilizará o furo na laje em até 30cm, como meio de se


alcançar o ambiente externo para captação e descarga do ar exaurido. Todo
equipamento utilizado no sistema de ventilação e exaustão mecânica deverá ser
instalado no interior da própria loja.

As coifas metálicas devem ser dimensionadas excedendo os equipamentos de


cocção em pelo menos 0,15 m para cada lado, equipadas com filtros retentores de
gordura (filtro inercial) e confeccionadas em aço inox. Estão liberadas da instalação
do filtro inercial, as lojas que somente produzirem calor nos seus equipamentos de
cozinha, sem nenhum tipo de cocção. Deverão possuir calhas coletoras de gordura
sob os filtros e, também, em todo o perímetro da coifa, ser providas de drenos com
bujões ou registros.

Todos os dutos de exaustão, desde o ponto de conexão às coifas, até o ponto


de descarga, deverão ser executados em chapa de aço preta com espessura mínima
de 1,50mm, ou chapa de aço inoxidável com espessura mínima de 1,25mm.

Nos sistemas de EM que atendem exclusivamente a equipamentos que liberem


somente calor e/ou vapor d’água será permitida a utilização de dutos de chapa de aço
galvanizada, nas espessuras previstas na NBR 6401 da ABNT, com juntas flangeadas
ou com chavetas do mesmo material do duto.

Nos sistemas de EM que atendem equipamentos que utilizam combustíveis


sólidos (carvão ou lenha) como fonte térmica, os dutos não poderão ser de chapa
galvanizada. Nos casos em que for empregada, como fonte térmica, combustível

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sólido (carvão ou lenha), será obrigatória a utilização desses elementos com rede de
dutos exclusiva.

Os dutos construídos de chapa de aço preta deverão ser protegidos com manta
de lã de rocha ou isolante à base de minerais, desde que atendam à condição de
incombustibilidade. Todas as juntas (tanto entre seções quanto longitudinais) deverão
ser soldadas, totalmente estanques a vazamentos de líquidos.

As juntas entre seções poderão ser também flangeadas desde que os flanges
sejam fabricados no mesmo material e com a mesma espessura de chapa empregada
na construção do duto e utilizem juntas que assegurem vedação e incombustibilidade.

As portas de inspeção deverão ser fabricadas do mesmo material do duto, ser


localizadas, preferencialmente, na lateral do mesmo, prevendo distância, entre a face
inferior da porta de inspeção e a face inferior do duto, não inferior a 5cm e providas
de juntas que assegurem vedação e incombustibilidade.

Os dutos deverão ser dotados de portas de visita para limpeza a cada 2,00 m
de distância de duto reto, e próximo a cada acidente e/ou curva. Deverão ser previstos
drenos na parte inferior da prumada para limpeza e manutenção e, nos trechos
horizontais devem ser executados com ligeiro desnível para impedir a retenção de
gordura.

Caso o duto não seja aparente deverá haver visita no forro para manutenção.

A utilização de filtros será dispensável nas coifas de exaustão sem gordura, tais
como fornos (elétricos ou a gás), caldeirões, etc.

Os filtros deverão ser do tipo eletrostático ou lavador de gases, específicos para


retenção de gordura em instalações comerciais com eficiência mínima de 97% para

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partículas maiores do que 10microns, não poluir o ambiente e não causar incômodos
a terceiros.

Os filtros deverão ter suas condições operacionais claramente indicadas nos


catálogos do fabricante. O filtro somente poderá ser apoiado diretamente sobre a laje
de piso ou sobre o piso do mezanino. Em nenhuma hipótese, ele poderá ser atirantado
à laje ou na estrutura metálica da cobertura.

Em todas as conexões de coifas com a rede de dutos de exaustão, devem ser


previstos dampers corta-fogo. Os dampers corta-fogo deverá ter acionamento
automático, pela ação de elementos fusíveis e/ou de sensores de fumaça (localizados
nos dutos a montante dos ventiladores), devendo então ser atuados por dispositivos
mecânicos, elétricos ou pneumáticos.

Quando forem empregados os dampers, estes deverão estar intertravados


eletricamente com os equipamentos do sistema EM ao qual pertençam, para que, no
caso de atuação dos mesmos, seja interrompida automaticamente a operação dos
equipamentos. Nestes casos, o diagrama elétrico de comando do sistema de EM
deverá ser apresentado junto com os projetos para análise do Consultor do Comitê.

Os exaustores deverão ser do tipo centrífugo, de simples aspiração, com rotor


de pás planas, inclinadas para trás, para o sistema de exaustão com visita de acesso
à voluta para limpeza e manutenção, conforme ANEXO X.

Todo equipamento dotado de motores e/ou partes móveis deverá ser equipado
com sistema que evite a transmissão de vibrações para a estrutura do Shopping,
especialmente os ventiladores.

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Os dutos de aspiração e descarga deverão ser ligados aos ventiladores
mediante conexões flexíveis, em material incombustível, de modo a atenuarem a
transmissão de vibrações do ventilador para os dutos.

O exaustor/ventilador somente poderá ser apoiado diretamente sobre a laje de


piso ou sobre o piso do mezanino.

O Quadro Elétrico de Ventilação Mecânica deverá ser dotado de disjuntor


tripolar, chave magnética, relê de sobrecarga, relé de supervisão trifásica, botoeiras
liga/desliga tipo “push-bottom” e interligação com o QDL, de acordo com ANEXO XII.

Os motores dos ventiladores dos sistemas de ventilação mecânica deverão ser


inter-travados eletricamente, em tempo único, com o(s) damper(s) corta-fogo (ANEXO
XI).

A admissão permanente de ar a ser exaurido deverá ser assegurada, de


maneira adequada, por meios naturais (com velocidade máxima de 200m/min nos
vãos de admissão) ou por suprimento mecânico.

Condições locais deverão ser consideradas (tais como poeira e gases


poluentes presentes no ar exterior) indicando a necessidade de tratamento (filtragem,
etc.) do ar de admissão.

No caso de suprimento de ar exterior por meio de dispositivos mecânicos de


ventilação, recomenda-se que o mesmo seja previamente filtrado, no mínimo, por
filtros de eficiência equivalente à classe G3 da NBR 6401 da ABNT.

A vazão de ar exterior deverá ser ligeiramente inferior à vazão de extração


(aproximadamente 80%), de modo a manter a cozinha em subpressão.

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O sistema de insuflamento deverá ser provido dos seguintes elementos
básicos: Caixa Ventiladora, composta por gabinete metálico, equipado com ventilador
centrífugo e bateria de filtros G3.

Os projetos de exaustão deverão ser feitos de acordo com a norma ABNT NBR
– 14518 – Ventilação para cozinhas industriais e em hipótese alguma devem ser
desconsideradas as exigências de segurança constante nesta norma, tais como duto
(exaustão) soldado e em chapa #18, despoluidor atmosférico (Ex.: filtro eletrostático),
damper corta- fogo, combate a incêndio com CO2.

Todo o sistema de exaustão mecânica da loja deverá ser testado na presença


do Consultor do Comitê. Caso os testes não sejam acompanhados, não serão
considerados válidos e a loja não será autorizada a abrir. Cabe ao Lojista o
fornecimento do relatório de testes e balanceamento do sistema de exaustão
mecânica contendo obrigatoriamente as informações abaixo:

 Vazão de ar de insuflamento;
 Vazão de ar de exaustão;
 Correntes nas fases R, S e T do exaustor e do ventilador;
 Teste de inter-travamento do damper;
 Teste de inter-travamento do ventilador com o exaustor.

O Lojista deve contratar empresa credenciada para fazer a manutenção de seu


sistema de exaustão, deixando os respectivos relatórios à disposição do Shopping.

4.12 Critérios para Elaboração de Projeto de Exaustão Mecânica

Os seguintes documentos, no mínimo, deverão ser entregues ou postados


eletronicamente para análise e liberação do Consultor do Comitê.

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 Desenhos na escalas 1:25 ou 1:50, com especificações de todos os
materiais:
 Planta baixa das instalações de exaustão incluindo dutos de exaustão,
dutos de insuflamento de ar exterior, coifas, ventiladores de insuflamento
e exaustão;
 Cortes necessários para o perfeito entendimento das instalações;
 Detalhes da(s) casa(s) de máquinas para equipamentos, definindo as
condições de acesso, manutenção e retirada de filtros;
 Esquema das ligações elétricas de força, comando e supervisão e
detalhes do quadro de comando;
 Detalhes dos suportes de fixação.
 Memorial descritivo e de cálculo, contendo no mínimo: descrição
completa do sistema; base de cálculo de vazão de ar; folha de dados
dos equipamentos (conforme ANEXO VI); critérios de cálculos e
especificação dos equipamentos, controles, materiais e serviços
incluindo marca e modelo.
 ART do projeto assinado por Engenheiro Mecânico e cópia da carteira
do CREA.

4.12.1 Condicionantes para projeto de Exaustão Mecânica

Deve ser obedecida a norma da ABNT, normas Municipais e, em casos


omissos, as normas internacionais da ASHRAE.

A análise e liberação dos projetos pelo Shopping não exime o Lojista ou seu
preposto de obter, em tempo hábil, as aprovações e licenças da Municipalidade, e a
abertura da loja fica condicionada a entrega ao Consultor do Comitê desta aprovação.

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Os dutos para exaustão e insuflamento de sanitários devem ser executados
com chapa galvanizada, e isolados com lã de vidro caso passem por áreas
condicionadas.

Ventilador (es) Centrífugo (s), de simples aspiração, com rotor de pás curvadas,
inclinadas para frente, para o sistema de exaustão com visita de acesso à voluta para
limpeza e manutenção. Todo equipamento dotado de motores e/ou partes móveis
deverá ser equipado com sistema que evite a transmissão de vibrações para a
estrutura do Shopping, especialmente os ventiladores.

Os motores dos ventiladores dos sistemas de ventilação mecânica deverão ser


inter-travados eletricamente, em tempo único, com o(s) damper(s) corta-fogo.

O Quadro Elétrico de Ventilação Mecânica deverá ser dotado de disjuntores


trifásicos, chave magnética, relê de sobrecarga, relé supervisor trifásico, botoeiras
liga/desliga tipo “push-bottom”.

O Lojista deve contratar empresa credenciada para fazer a manutenção de seu


sistema de exaustão, deixando os respectivos relatórios à disposição do Shopping.

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5 NORMAS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS

As instruções contidas neste Caderno têm o propósito de padronizar o


relacionamento entre os Lojistas, seus prepostos empregados, o Shopping e a Equipe
de Apoio e Logística à Obra do Lojista.

A não observância das regras estabelecidas nestas instruções, pelo Lojista ou


preposto, implica na sua total responsabilidade e poderá acarretar o embargo das
obras da loja, ou o impedimento do início das mesmas, até que se cesse (m) a (s)
irregularidade (s) observada (s).

5.1 Responsabilidades do Lojista

O Lojista é o único responsável, junto ao Comitê Técnico, pela execução das


obras e instalações da loja.

É de responsabilidade do Lojista licenciar as obras junto aos órgãos


competentes, bem como obter os necessários documentos que autorizam a operação
comercial.

É de responsabilidade do Lojista o pagamento de todos os impostos, taxas e


emolumentos, inclusive multas relativas à sua obra e taxas, de ligações definitivas das
concessionárias.

É de responsabilidade do Lojista o recolhimento dos encargos sociais e


trabalhistas de mão de obra que vier a contratar, bem como enviar mensalmente ao
Comitê Técnico cópia autenticada das Guias de Recolhimento devidamente quitadas.

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77 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
Os Lojistas são responsáveis por todos os danos e prejuízos causados por si
ou seus prepostos às lojas de terceiros e a quaisquer partes do Shopping, correndo
por sua conta o integral custeio das despesas necessárias aos consertos ou
reparações, os quais serão executados pelo Shopping para posterior reembolso pelo
Lojista.

Os Lojistas são responsáveis por cumprir e fazer cumprir, por parte de seus
prepostos, empreiteiros e operários, todas as normas, leis, portarias e regulamentos
relativos à segurança de trabalho, e são responsáveis pelos danos oriundos do
descumprimento deste Caderno.

O Shopping manterá vigilantes no “Mall”, para a segurança patrimonial e de


pessoas nas áreas comuns. A vigilância de cada loja é de responsabilidade exclusiva
do Lojista.

É de responsabilidade do Lojista a obtenção do alvará de funcionamento de


sua loja, assim como o licenciamento de seu letreiro.

A não observância de qualquer dos procedimentos descritos nestas normas


ensejará a cobrança de multas contratuais referidas nas NORMAS GERAIS
COMPLEMENTARES DO CONTRATO DE LOCAÇÃO.

5.2 Fiscalização

O Shopping manterá uma equipe de profissionais para fiscalizar e controlar a


fiel execução dos projetos liberados e a aplicação destas Normas nas obras das lojas.
Qualquer membro do Comitê tem livre acesso ao interior de qualquer loja em
execução, para verificar o andamento dos serviços ou a qualidade dos mesmos, antes
e após a inauguração.

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A falta de objeção por parte do Comitê Técnico a qualquer alteração dos
serviços em relação aos projetos e Normas, não significa a aprovação desta, podendo
ser exigida sua retificação a qualquer tempo, mesmo após a inauguração da loja.

O Comitê e seus Consultores podem exigir a substituição de empreiteiras


contratadas pelo Lojista, bem como de qualquer operário a seu serviço, que sejam
considerados tecnicamente inidôneos ou inconvenientes, sem que isto implique em
responsabilidade quanto aos atrasos que possam advir destas providências.

A fiscalização do Comitê e seus Consultores não excluem a responsabilidade


do Lojista pelo emprego de materiais e técnicas inadequadas, uma vez que se destina
apenas a fiscalizar os trabalhos e fazer cumprir os dispositivos constantes nesta
Norma.

As exigências do Comitê e de seus Consultores assim como o prazo para o


cumprimento das mesmas serão feitas, por escrito, em formulário específico para este
fim, fixado no tapume, em local visível.

O Comitê e seus Consultores podem suspender qualquer trabalho no qual se


evidencie risco de acidente, o não cumprimento do projeto aprovado, o não
atendimento às posturas municipais ou o descumprimento das instruções constantes
neste Caderno, sem que isto implique em responsabilidade quanto aos atrasos que
possam advir destas providências.

A suspensão dos trabalhos não exime os Lojistas das obrigações e penalidades


previstas no contrato de locação referente a prazos e multas.

Os casos omissos serão resolvidos pelo Comitê e seus Consultores, nos


assuntos que concernem à sua autoridade.

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5.3 Requisitos para Início de Obras

Para obter a Autorização para iniciar as obras, o Lojista deverá


impreterivelmente:

 Obter o documento “Liberação para Execução da Obra” emitido pelo


Comitê e seus respectivos Consultores, mediante a aprovação dos
projetos (Arquitetura, Estrutura Metálica, Instalações e Ar
Condicionado);
 Entregar ao Comitê “Ficha Cadastral” conforme ANEXO III, com
assinatura e carimbo do Lojista ou do seu representante legal;
 Contratar os seguros de riscos de engenharia com cobertura adicional
de responsabilidade civil e entregar o Comitê cópia da apólice;
 Entregar ao Comitê ART do Responsável Técnico pela execução das
obras. Caso a ART acima englobe as obras de instalações elétricas,
hidráulicas, ar condicionado etc., estes devem vir descriminados no
corpo da mesma. Caso contrário, não será considerado suficiente sendo
necessário o Lojista entregar ART específica para cada uma destas
atividades.

É muito importante que o Lojista tenha todos os serviços contratados sob a


coordenação de um único profissional, que será o interlocutor e preposto do Lojista
junto ao Comitê, indicando-o antes do início das obras, conforme ANEXO III.

No máximo 05 (cinco) dias corridos após o recebimento da “Liberação para


Execução de Obra”, a loja deverá ser fechada com tapume, de acordo com modelo
fornecido pelo ANEXO I, no limite determinado. No tapume, deverão constar as
seguintes informações básicas:

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 Número da loja;
 Nome fantasia;
 O documento de “Liberação para execução de Obra”;
 Placa da empresa responsável pela execução da obra.

Quando solicitado, o Lojista deverá efetuar a desmontagem do tapume, para


permitir eventuais trabalhos do Shopping. Quando o trabalho estiver finalizado o
Shopping liberará a recolocação do tapume.

5.4 Acesso e Circulação do Pessoal da Obra

Para receber liberação de acesso, o pessoal de obra deverá passar por


processo de Integração, a fim de conhecer, acatar e respeitar todas as normas e
regras de obra seguidas pela construtora do Shopping.

O responsável técnico pela execução da obra deve enviar para a Equipe de


Logística e Apoio às Obras dos Lojistas, relação de pessoal da obra e demais
documentos necessários ao ingresso no canteiro de obras do Shopping, de acordo
com ANEXO XIII, com antecedência de 15 dias antes do início dos serviços.

A Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas emitirá crachás de


identificação, que serão válidos até a data de inauguração do Shopping.

Após a inauguração da loja, estes crachás perderão a validade e, para solicitar


acesso às dependências do Shopping para prosseguimento das obras, o Lojista
deverá enviar nova relação de pessoal à Equipe de Logística e Apoio às Obras dos
Lojistas para emissão dos novos crachás.

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Os crachás devem ser colocados em lugar visível do vestuário, sendo seu uso
obrigatório durante a permanência no canteiro de obras.

Para maior segurança da obra e do próprio Lojista, este deverá comunicar a


Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas sempre que algum operário for
demitido e/ou substituído, quando, então, deverá devolver o crachá do funcionário à
Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas.

As visitas na obra somente serão permitidas com o acompanhamento do Lojista


e de representante do Comitê, desde que sejam agendadas antecipadamente. O
Lojista será responsável pela sua segurança e pelos atos que venham a ser praticados
pelo visitante. O Lojista e o visitante deverão comparecer ao Comitê para receber
capacete e bota de segurança sem os quais não será permitido acesso ao canteiro de
obras. É proibida a entrada na obra trajando short, bermuda, saia e vestido.

Será concedido crachá aos visitantes trazidos pelo Lojista. O crachá será
entregue pela Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas mediante
apresentação de documento de identidade, que o Visitante retirará na saída.

A Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas não autorizará a entrada


de pessoal para execução de serviços que não estejam liberados por falta de ART ou
do projeto “Liberado para Execução”.

A Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas, assim como o Shopping,


por medida de segurança poderá proceder à revista geral ou seletiva em qualquer
pessoa que desejar entrar e sair do Shopping podendo, a seu critério, abrir malas,
pastas, caixas ou sacos.

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Não será permitida a entrada, a locomoção e a execução de qualquer trabalho
na área interna do Shopping, de empregados seminus, descalços, usando tamancos,
chinelos ou sandálias.

Os funcionários das empreiteiras dos Lojistas devem utilizar os sanitários de


serviço destinados a este fim, conforme localização a ser definida posteriormente.

É proibida a circulação ou permanência de menores de 18 anos no canteiro de


obras do shopping ou da loja, inclusive em caráter de visitação.

O horário de trabalho será regido pelas normas da construtora do Shopping


podendo ser estendido, em benefício do cronograma das obras, mediante prévia
autorização do Shopping. Neste caso, a autorização deverá ser fixada em local visível
no tapume e na portaria de acesso dos operários. A solicitação deverá ser feita, por
escrito, de 2ª a 6ª, com antecedência de 24 horas, contendo relação e tempo de
permanência dos funcionários;

No caso de trabalho extraordinário, o Lojista será o único responsável pelo


atendimento às exigências da Legislação Trabalhista;

Todo aquele que se encontrar trabalhando fora do horário normal e/ou


extraordinário sem autorização será imediatamente retirado da obra.

É proibido o porte e uso de armas de fogo ou armas brancas por funcionários


dos Lojistas, mesmo que possuam autorização legal para tal.

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5.5 Entrada e Trânsito de Materiais

O Lojista será o único responsável pelo recebimento, guarda e transporte dos


materiais e equipamentos dentro do Shopping, inclusive estacionamento e demais
áreas comuns, não sendo permitida a descarga sem a presença do seu preposto ou
responsável devidamente autorizado.

Os materiais para instalação das lojas terão acesso à obra por portaria própria,
determinada pela Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas.

As notas fiscais de mercadorias destinadas aos Lojistas conterão as


informações básicas abaixo:

 Identificação e endereço da firma compradora (razão social);


 Endereço do local de entrega da mercadoria;
 Número da loja;
 Pavimento e setor;
 Nome fantasia da loja.

O Lojista será o único responsável por irregularidades que ocorram na emissão


de notas fiscais.

Os veículos de entrega permanecerão no local de descarga apenas o tempo


estritamente necessário, não sendo permitido o estacionamento de qualquer veículo
nestes locais.

Em hipótese alguma será permitida a entrada de mercadorias enviadas para as


obras dos Lojistas com notas fiscais em nome do Shopping ou dos
Empreendedores/Administradora.

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84 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
Todas as ferramentas e equipamentos deverão ser relacionados e registrados
na portaria própria, para posterior retirada. O presente controle não exime a
responsabilidade do Lojista ou seus prepostos pela guarda dos mesmos no interior do
canteiro de obras.

Todo equipamento, ferramentas e materiais somente poderão ser retirados da


obra mediante a apresentação de autorização do Lojista ou do seu preposto em papel
timbrado da loja.

Os funcionários do Shopping não estão autorizados a receber ou transportar os


materiais das lojas.

Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de escadas rolantes para o


transporte vertical de qualquer material e/ou mercadoria, bem como para circulação
de pessoas.

Os materiais a granel deverão ser ensacados tanto para transporte, quanto


para depósito durante a execução das obras.

Todos os materiais, máquinas e equipamentos que não possam ser conduzidos


manualmente deverão ser transportados em carrinhos adequados, com rodas de
borracha, de propriedade do construtor ou do transportador. Não se admitirá, em
hipótese alguma, carrinhos com rodas metálicas, nem o arrasto sobre o piso das áreas
comuns.

O acesso de materiais inflamáveis só se dará com a prévia autorização da À


Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas. Os cuidados adicionais de
proteção ficarão por conta do Lojista.

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85 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
Todos os materiais, máquinas e ferramentas devem ser depositadas no interior
da loja, sendo sua guarda de exclusiva responsabilidade do Lojista e de seus
prepostos.

Os materiais e mercadorias deverão ser encaminhados a loja rigorosamente


dentro do horário da obra. O Comitê indicará um local para estacionamento e
operação de descarga.

O Comitê determinará os acessos e percurso a serem utilizados pelo Lojista


para o transporte de materiais.

A armazenagem dos materiais no interior das lojas deve ser feita de modo a
evitar sobrecarga superior a 400 Kg/m² na laje do piso.

A Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas deve ser comunicada com
48 horas de antecedência, para conhecimento e autorização, sobre o transporte de
equipamentos ou materiais que ultrapassem a peso de 300 Kgf.

5.6 Água e Energia para Obra

A rede para a distribuição de energia elétrica provisória será fornecida na


tensão 380/ 220 V.

O Lojista deverá providenciar quadro elétrico provisório com disjuntor de


proteção e IDR que deverá ser instalado, no máximo, a 1m (um metro) do limite da
loja em relação ao “Mall”.

Alertamos para o alto risco que as instalações elétricas provisórias de obra mal
executadas podem ocasionar, especialmente às pessoas que trabalham na obra. Para

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86 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
evitar acidentes, o Lojista deve manter todas as emendas permanentemente isoladas,
instalar disjuntores para os circuitos de iluminação, tomadas e outros equipamentos
especiais e utilizar condutores nas seções adequadas às cargas utilizadas. Lembre-
se que a proteção das pessoas é prioridade no Shopping.

O quadro elétrico somente será energizado após a colocação dos extintores


exigidos e após liberação para início das obras pela Equipe de Logística e Apoio às
Obras dos Lojistas. O Shopping disponibilizará pontos de água para execução das
obras, em locais estratégicos, ao longo do “Mall” ou na área externa, de forma a
possibilitar a captação de água pelo Lojista.

O Lojista deverá providenciar recipiente de plástico com medidas suficientes,


para ser instalado dentro da loja, a fim de armazenar água para sua obra, tomando
devido cuidado uma vez que as lajes não são impermeabilizadas.

Caso haja interrupção de fornecimento de energia elétrica nenhuma pessoa


poderá permanecer no canteiro de obras durante o período de interrupção.

5.7 Conduta no Canteiro de Obras

Para que o andamento das obras das lojas e do Shopping aconteça com
segurança e harmonia, o Lojista deverá observar e dar ciência aos seus empreiteiros
e propostos das condições estabelecidas a seguir.

Todas as obras devem ser executadas dentro da loja, independente do horário,


sendo terminantemente proibido o uso de áreas comuns (“Mall”, pátios externos,
galerias de serviço) para esse fim.

O Lojista deverá manter cópia do documento “Liberação para Execução”, no


lado externo do tapume, em local de fácil visualização.

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O preparo das massas, concretos, argamassas somente pode ser feito dentro
do espaço de cada loja, dentro de “masseira” apropriada, pois as lajes não são
impermeabilizadas.

Nenhuma peça estrutural (viga, pilar ou laje) ou instalação de qualquer tipo do


Shopping pode ser alterada pelo Lojista, sob pena de multa a critério do Shopping.

O Shopping em nenhuma hipótese está obrigado a fornecer máquinas,


equipamentos, materiais e bens de serviços às obras dos Lojistas.

As obras deverão ser executadas em conformidade com os projetos e


especificações submetidos ao Comitê e seus respectivos Consultores, e por eles
“Liberados para Execução”.

Antes do fechamento do forro, especialmente se em gesso, o Lojista deverá


solicitar aos Consultores do Comitê, vistoria das instalações já executadas.

O Lojista cumprirá prontamente as ordens de serviços recebidas do Comitê e


da Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas, bem como as regulamentações
decorrentes dos regimentos, instruções, circulares, avisos e demais disposições
normativas aplicáveis no que couber ao Lojista.

O Lojista deverá contribuir para que no canteiro de obras, e em toda a obra,


seja mantido o respeito, higiene, moralidade, ordem e segurança.

Se for indispensável, a Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas


indicará um local e horário para manipulação de material destinado à obra do Lojista
e que não possa ser manipulado no interior da loja.

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Os operários deverão apresentar-se no canteiro de obra em trajes adequados
e em boas condições de higiene, sendo obrigatório o uso de bota de segurança,
capacetes e demais EPI’s indispensáveis para a execução das obras com segurança
e sem acidentes.

Não retirar de seu lugar próprio, sem a competente autorização, qualquer objeto
ou material das áreas comuns do Shopping.

Não permitir a apresentação de funcionários em estado de embriaguez, e


também a ingestão de bebidas alcoólicas ou a utilização de qualquer substância
tóxica, bem como a prática de jogos de azar nas dependências do Shopping ou das
próprias lojas.

Afastar, imediatamente, qualquer funcionário cuja permanência na obra seja


considerada inconveniente pelo Shopping.

O canteiro da loja funcionará como vestiário para seus empregados, não se


admitindo, no seu interior, qualquer espécie de alojamento ou dormitório.

5.8 Entulhos

Todo entulho e lixo produzido no interior da loja deverão ser ensacados,


retirados pelo Lojista e depositados em local indicado pela A Equipe de Logística e
Apoio às Obras dos Lojistas para este fim.

O entulho ensacado deve ser depositado no piso da loja de forma distribuída


respeitando-se a sobrecarga máxima de 300 kgf/m².

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5.9 Segurança do Trabalho

É responsabilidade integral do Lojista o cumprimento das normas, leis, portarias


e regulamentos relativos à segurança do trabalho e proteção coletiva,
independentemente do preceituado nas seguintes instruções, incluindo o
fornecimento de equipamentos de proteção individual inerentes a cada atividade
exercida na obra.

É terminantemente proibido o uso de fogareiros, estufas e equipamentos e/ou


botijões a gás dentro do Shopping, sendo permitido somente o uso de equipamentos
que utilizam eletricidade ou oxigênio e acetileno.

Durante todo o período de execução das obras de instalação das lojas, é


obrigatória a existência de no mínimo 01 (um) extintor de CO2 de 6 kg e 1 (um) extintor
de água pressurizada de 10 l, para as lojas com até 100 m². Será necessário um novo
conjunto de extintores para cada 100 m² ou fração excedente de área de loja.

Chama-se especial atenção para o grande risco de incêndio na fase de


instalação das lojas, muitas vezes causado por negligência, como curto-circuito em
materiais combustíveis, vapores de cola, faíscas de lixamento, maçaricos etc. O
Lojista ou o responsável pela obra deverá manter a mais rigorosa vigilância sobre os
fatos acima citados, fiscalizando com atenção o cumprimento de todas as normas de
segurança, posto que seja o único responsável pelos sinistros decorrentes da
negligência ou inépcia seu ou de seus prepostos.

As recomendações feitas pela Equipe de Logística e Apoio às Obras dos


Lojistas sobre as questões de segurança, arrumação, ruído e limpeza devem ser,
obrigatoriamente, acatadas de imediato pelo Lojista.

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90 Caderno Técnico – Revisão 08 – outubro 2018
Todos os acidentes devem ser informados à Equipe de Logística e Apoio às
Obras dos Lojistas imediatamente, sem que isto implique em partilhar da sua
responsabilidade, que é única e exclusivamente do Lojista.

Quando ocorrer acidente com funcionário do Lojista, o acidentado será


acompanhado por um representante do mesmo, que se incumbirá de tomar as
medidas cabíveis.

O Lojista deve cumprir as leis, normas e portarias que regulam a Segurança do


Trabalho, além das contidas nas presentes instruções.

É proibido o transporte ou consumo de bebidas alcoólicas no interior das lojas,


sendo prontamente afastado o infrator, ou ainda pessoas em estado de embriagues.

Alerta-se a todos os Lojistas e instaladores para os riscos de incêndio em geral


e, em especial, na ocasião de soldas, maçaricos e aplicação de colas para fórmicas,
carpetes e outros. Estes serviços somente serão permitidos após autorização prévia
da Equipe de Logística e Apoio às Obras dos Lojistas, por escrito.

Após esta autorização o Shopping disponibilizará a permanência de uma


equipe da Brigada de Incêndio do Shopping para acompanhar os serviços.

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5.10 Testes de Instalações

Conforme estabelecido neste Caderno, todas as instalações elétricas, hidro


sanitárias, de gás, de chuveiros automáticos, hidrantes, de detecção, do sistema de
ar condicionado e do sistema de ventilação mecânica devem ser testadas pelo Lojista,
na presença de um Consultor do Comitê, na conclusão de cada serviço, durante a
execução das obras, mediante requerimento por escrito do Responsável Técnico pela
Obra, conforme ANEXO XIV.

Caso os testes não sejam acompanhados pelo Consultor do Comitê os mesmos


não serão considerados válidos e a loja não será liberada para inauguração.

5.11 Liberação da Loja para Inauguração

Até 10 (dez) dias antes da inauguração do Shopping cada Lojista solicitará, por
escrito, conforme ANEXO II, a vistoria do Comitê para liberação de sua loja para
inauguração.

Até 4 (quatro) dias antes da inauguração o Comitê e seus Consultores


vistoriarão a loja e estando os projetos e a obra em conformidade com estas Normas,
a loja receberá a liberação para inaugurar.

A vistoria final somente será realizada caso todas as exigências abaixo tenham
sido cumpridas:

 Todos os projetos entregues e liberados pelo Comitê e seus


Consultores;
 Todas as modificações e correções necessárias e solicitadas durante a
obra tenham sido cumpridas;

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 Aprovações de projetos exigíveis pelos Órgãos Públicos tenham sido
apresentadas ao Comitê e seus Consultores;
 Todos os documentos legais necessários para o seu funcionamento
tenham sido obtidos e apresentados ao Comitê e seus Consultores
como, por exemplo, alvará, liberação de letreiro etc.
 Estejam em dia com suas obrigações contratuais.

O Lojista poderá iniciar suas atividades comerciais após a conclusão total das
obras e das instalações de todo o empreendimento, entretanto, o Shopping poderá
proibir o funcionamento das atividades, caso as instalações da loja não satisfaçam os
requisitos mínimos de estética e de segurança para o adequado funcionamento do
Shopping.

Até 4 (quatro) dias úteis antes da inauguração, se ficar comprovado à


impossibilidade da inauguração simultânea da loja com o Shopping, o tapume de obra
será removido e substituído por outro mais adequado, ficando os custos por conta do
Lojista.

5.12 Considerações Finais

Eventuais modificações que venham a ser implementadas, nas presentes


normas serão imediatamente comunicadas, por escrito, aos Lojistas. Os casos
omissos serão resolvidos pelo Shopping ou por seu preposto.

O Comitê poderá introduzir modificações nos projetos do Shopping durante a


construção visando obter melhoria do padrão e a modernização das instalações.

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ANEXO I – TAPUME DE LOJA

Figura 1 - Detalhe executivo do tapume.

Figura 2 - Detalhe da Placa

Notas:

 Tapume com divisória Eucatex 2,20x1,22m espessura de 35 mm na cor


Areia Jundiaí. Não é permitido a utilização de madeirit;
 Estruturar com sarrafo de 3”x3” (internamente);
 Fixar placa 1,00x0,30m;
 Desenho sem escala.

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ANEXO II – SOLICITAÇÃO DE VISTORIA FINAL

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ANEXO III – FICHA CADASTRAL

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ANEXO IV – ENTREGA DOS PROJETOS PARA ANÁLISE

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ANEXO V – FOLHA DE DADOS PADRÃO – AR CONDICIONADO

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ANEXO VI – FOLHA DE DADOS PADRÃO – EXAUSTÃO MECÂNICA

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ANEXO VII – DETALHE ILUSTRATIVO DE INTERLIGAÇÕES
ELÉTRICAS DO FAN COIL

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0
ANEXO VIII – QUADRO ELÉTRICO PARA FAN COIL – ESQUEMA
ILUSTRATIVO DE FORÇA E COMANDO

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ANEXO IX –DETALHE ILUSTRATIVO DE INSTALAÇÃO DO FAN COIL
E INTERLIGAÇÕES HIDRÁULICAS

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2
ANEXO X –DETALHE ILUSTRATIVO DE INSTALAÇÃO DO SISTEMA
DE EXAUSTÃO MECÂNICA DAS LOJAS DE ALIMENTAÇÃO

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3
ANEXO XI – DETALHE ILUSTRATIVO DE INTERLIGAÇÕES
ELÉTRICAS DE EXAUSTÃO MECÂNICA DAS LOJAS DE
ALIMENTAÇÃO

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4
ANEXO XII – QUADRO ELÉTRICO PARA VENTILADORES E
EXAUSTORES – ESQUEMA ILUSTRATIVO DE FORÇA E COMANDO

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5
ANEXO XIII – RELAÇÃO DE PESSOAL PARA ACESSO AO
SHOPPING PARA OBRAS DOS LOJISTAS

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6
ANEXO XIV – CHECK LIST PARA TESTE DAS INSTALAÇÕES

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7
ANEXO XV – DETALHE ILUSTRATIVO DO FILTRO DE CARVÃO
ATIVADO

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ANEXO XVI – CARIMBO PADRÃO PARA PROJETOS

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