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MECÂNICO DE EMPILHADEIRA
SUMÁRIO
2- ELEMENTOS HIDRÁULICOS 6
3- SISTEMA DE ARREFECIMENTO 12
4- SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 18
5- SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 40
REFERÊNCIAS
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O segmento da física que estuda o efeito das forças em fluídos é conhecido como a
mecânica dos fluídos. Esse estudo é dividido em hidrostática – quando os fluídos
estão em equilíbrio estático – e hidrodinâmica quando os fluídos estão sujeitos a
forças externas diferentes de zero.
Foto: Reprodução
Hidrostática
Princípio de Arquimedes
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Ao ter que calcular se a coroa de um rei havia sido feita apenas com ouro ou se
dentro possuía uma parte de prata sem estragar a peça, Arquimedes desenvolveu
esse princípio. Por meio da equação E = r.V.g, ele conseguiu descobrir que os
fluídos exercem o empuxo nos objetos nele imersos e que a formula traria esse
resultado. (considere que r é a massa específica do fluído, V é o volume do objeto
imerso no fluído e g é a aceleração da gravidade no local.
Princípio de Pascal
Princípio de Stevin
Com Stevin vieram importantes contribuições para a física mecânica. Foi ele quem
explicou o paradoxo da hidrostática, conde a pressão de um líquido depende,
independentemente da forma do recipiente, da altura da coluna líquida, conforme
demonstrado na equação: ∆P = r.g.h.
Hidrodinâmica
Equação da continuidade
Equação de Bernoulli
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2- ELEMENTOS HIDRÁULICOS
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Tração hidrostática
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Esta bomba opera com dois circuitos hidráulicos separados através de uma conexão
comum. Alternativamente, uma bomba tandem pode ser utilizada. Estas soluções
destacam os benefícios dos acionamentos hidrostáticos:
Modo Eco-drive
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3- SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Nas empilhadeiras deve-se ter cuidado especial com esse item, pois vivemos em um
país de clima tropical onde na maioria das regiōes o calor predomina. Nota-se que
em quase toda sua totalidade as empilhadeiras tem o escapamento junto ao
radiador, isso ocorre porque elas são projetadas para trabalho em temperaturas
baixas, como Europa e Estados Unidos. A montagem nesse layout ajuda no
aquecimento da água evitando problemas como o congelamento do sistema de gás.
Para nós esse sistema prejudica, pois contamos com uma temperatura externa
elevada. Claro que podemos resolver esse problema utilizando o aditivo adequado.
Recomendo que o aditivo seja trocado ao menos a cada 1000 horas de trabalho, é
importante para preservação do seu equipamento um contrato de manutenção com
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O sistema de arrefecimento também é composto por outros itens que devem ser
inspecionados periodicamente; como bomba d'água, radiador, válvula termostática,
ventoinha, mangueiras e indicador de temperatura no painel.
Abaixo seguem as respostas para algumas perguntas que recebo com frequência:
Não. A água que retiramos da torneira contém cloro e sais minerais que podem
provocar danos no sistema, como corrosão. Utilize no mínimo água retirada de poço
artesiano.
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Empilhadeiras elétricas
elétrica não está em condições apropriadas, diversas falhas podem ocorrer nos
dispositivos eletrônicos. Em situações mais graves, fusíveis queimam e graves
danos são provocados no motor.
Esse tipo de equipamento tem como fonte de energia o gás liquefeito de petróleo
(GLP). Os principais problemas são fomentados pela ausência de regularidade de
troca dos filtros decantadores e dos redutores de gás. Essas questões acontecem
porque o combustível tem muitas impurezas e acaba sujando o motor.
Exemplos clássicos mostram que um motor que não recebe manutenções perde
cerca de 50% de sua durabilidade. Essas questões acontecem quando os
lubrificadores não são trocados a cada 250 horas também.
Não manter o radiador com aditivo à base de etileno glicol pode comprometer o
sistema de arrefecimento e aumentar a temperatura de trabalho do motor.
Diversos riscos surgem quando são utilizadas empilhadeiras que apresentam falhas
frequentemente. O problema mais grave se apresenta na forma de prejuízos
financeiros por causa dos altos custos de manutenção corretiva. Isso
acontece porque paralisações e acidentes ocorrem quando você menos espera.
Como consequência, os trabalhadores se machucam e a infraestrutura do local pode
ser danificada.
No final das contas, o planejamento não é alcançado e é preciso gastar mais do que
o necessário com a reforma de motores e a compra de novas peças, por exemplo. O
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não cumprimento dos prazos não pode ser esquecido também. Quem não tem bons
equipamentos não é capaz de atender às demandas dos clientes.
Você pode criar um check-list técnico com todos os itens que devem ser revisados,
com sugestões de ajustes e substituições de componentes pré-determinadas. As
trocas de filtros de ar e de decantação do combustível, de lubrificantes dos motores,
das transmissões e dos componentes do sistema hidráulico são exemplos que não
podem faltar em seu planejamento.
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Após isso, você tem as informações necessárias para propor soluções e garantir
agilidade nos processos. Se uma empilhadeira apresenta vários problemas em um
curto intervalo de tempo, pense em realizar uma reforma completa ou considere a
compra de um novo instrumento.
Apenas fique atento para não reduzir o capital disponível no setor e descubra um
equilíbrio sadio para esses custos mensais.
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4- SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
Assim como acontece com os carros, muita gente ainda não se deu conta do quanto
à lubrificação interfere no desempenho, na economia e na vida útil das peças e
componentes das empilhadeiras.
Estudos indicam que os técnicos e operadores que zelam pela lubrificação vão
perceber um custo menor de manutenção de até 35%. E o mais impressionante é
que você poderá ter uma vida útil 10 vezes do equipamento maior se forem
observados todos os cuidados com a lubrificação.
FUNÇÕES DO LUBRIFICANTE
ADITIVO
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CLASSIFICAÇÃO
Imagine que você vai comprar um lubrificante para empilhadeira e se depara com
uma série siglas. Por exemplo: Lubrificante API-SJ SAE 20W50
Já a letra ―J‖ indica a evolução do óleo – e quanto maior a letra, maior o estágio de
evolução do lubrificante. Por isso os carros com tecnologia mais moderna só podem
utilizar óleos SJ ou SM. Já os mais antigos, letras menores são mais indicadas.
NOTA: hoje a maioria das embalagens vem com a identificação mais simplificada.
Como neste exemplo do lubrificante API-SJ SAE 20W50, você provavelmente
encontrará nos rótulos SJ 20W50.
Sabe aquela história de completar o óleo em vez de trocá-lo? Além de não ser
indicado, há uma observação importantíssima para a saúde dos componentes e
peças: você não deve misturar lubrificantes.
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Marcas também não devem ser misturadas – mesmo que o lubrificante tenha
características iguais, pois cada fabricante de óleo utiliza aditivos próprios e que
podem ser diferentes. Lembre-se: a má lubrificação pode ocasionar corrosão no
motor, formação de borra, perda de eficiência do equipamento e aumento no
consumo.
IMPORTANTE: Em última instância, caso você não encontre mais o óleo da mesma
marca e precisa trocar, siga essas dicas: Não deixe uma gota sequer do lubrificante
antigo na vareta – Troque o filtro – encha o cárter com o óleo novo até atingir o nível
correto apontado na vareta.
GRAXAS
Pouca gente já parou pra pensar, mas as graxas utilizadas para lubrificação de
componentes da empilhadeira são lubrificantes em estado pastoso, já que em
formato líquido não teria o mesmo efeito para lubrificar certos componentes, como
uma corrente, por exemplo.
QUANDO TROCAR
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Mas afinal, devo fazer a troca do óleo a cada quantas horas de uso?
Há casos em qua a troca acontece a cada 500 horas, como há empilhadeiras que
precisam dessa manutenção preventiva a cada 250 horas – daí a impossibilidade de
limitar um tempo geral para todo equipamento.
PLANOS DE LUBRIFICAÇÃO
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Se você não tem, monte um plano junto com sua equipe ou peça auxílio para uma
empresa especializada.
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Por ser um equipamento que faz parte da rotina do setor de logística — podendo
simplificar o seu dia a dia —, entender a importância da lubrificação e regulagem da
empilhadeira é uma das grandes responsabilidades de um gerente dessa área.
Nesse contexto, preparamos este material para que você compreenda o porquê de
cuidar de suas empilhadeiras, mantendo-as lubrificadas e reguladas. Acompanhe!
Todo equipamento empresarial precisa receber certos cuidados para que cumpra
com sua função e permaneça sempre operante. As empilhadeiras, conforme
mencionado, são imprescindíveis para a eficiência do setor de logística, por isso
merecem uma atenção especial.
Mas, afinal, por que um gerente de logística não pode se esquecer de lubrificar e
regular suas empilhadeiras?
Caso esse tipo de cuidado não seja considerado, o contato elevado entre as partes
de metais pode reduzir a vida útil de seu equipamento em até 70%. Ou seja, ele
estará exposto a um desgaste muito mais acelerado do que um equipamento que
recebe lubrificação corretamente.
A redução de gastos deve estar entre suas prioridades dentro da empresa. Uma das
maneiras mais eficientes de se alcançar tal objetivo é por meio da regulagem de
suas empilhadeiras, tanto no motor, quanto no sistema de gás do equipamento.
Uma empilhadeira desregulada consome mais energia elétrica e até demanda mais
das baterias. Com isso, a bateria que possui uma autonomia média de 8 horas
poderá descarregar e sofrer desgaste mais rapidamente, ampliando seus custos
logísticos.
Dentre as diversas complicações que podem surgir, podemos citar algumas que
impactam significativamente na eficiência e resultados do setor de logística, como:
Por isso, trouxemos para este tópico as melhores dicas para que você consiga
manter seus equipamentos sempre lubrificados e regulados. Continue com a leitura
e aprenda um pouco mais:
Durante as revisões é preciso se atentar àquelas partes e peças que mais exigem
lubrificação, como as articulações dos eixos de direção com as colunas da torre de
elevação.
Essa parte merece um cuidado especial, por isso é aconselhável observar com
atenção o nível de lubrificação, já que os rodízios, as rodas e os cilindros de
inclinação e deslocamento da torre devem estar perfeitamente lubrificados.
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Além disso, para que esse modelo de empilhadeira esteja sempre em perfeitas
condições de uso é preciso observar e cuidar da lubrificação do motor, da
transmissão e do seu sistema hidráulico.
Além de acompanhar o sistema GLP, é preciso dar a devida atenção aos filtros de
decantação do gás, pois isso evita que sujeiras oriundas desse gás se depositem no
motor e interfiram em seu funcionamento.
Além disso, não se esqueça de conferir o nível de água na bateria para não deixar
que ela se desgaste antes do prazo previsto pelo fabricante.
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Categorias de lubrificantes
– óleo semissintético: são feitos por meio da mistura dos óleos minerais e
sintéticos, reunindo as qualidades das duas categorias. O custo é acessível e
possui boa durabilidade, sendo o mais indicado para empilhadeiras modernas.
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Utilização da graxa
Caso essas especificações não sejam seguidas, a máquina pode sofrer diversos
danos. Portanto, tenha atenção ao material usado no seu equipamento e
selecione uma empresa de confiança para realizar o serviço.
Lembre-se também de sempre fazer o reparo dos pinos graxeiros, que são as
peças que recebem a graxa. Quando a substituição não é realizada, a sujeira
pode se misturar com a graxa e endurece-la como um cimento.
Lugares com muita poeira também podem fazer com que a ferramenta necessite
de reposições mais frequentes. Certifique-se sempre de manter o pino em bom
estado, caso contrário os benefícios da lubrificação serão inexistentes. Essas
precauções evitarão acidentes com empilhadeiras.
Cuidados necessários
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Nas empilhadeiras à combustão a lubrificação precisa ser feita nas principais partes
abaixo:
- Motor
- Transmissão
- Diferencial
- Eixo direcional
- Deslocador lateral
Motor
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A bomba de óleo quando recebe a rotação do motor gira também, fazendo com que
o óleo seja sugado de dentro do cárter em direção à bomba. Da bomba o óleo é
lançado no circuito à sua frente Veja a figura abaixo.
O óleo que sai da bomba passa primeiramente pelo filtro. Depois de filtrado, ele é
direcionado à uma galeria que distribuirá o lubrificante por todo o motor.
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Dica
Nesse país complicado que vivemos com tantas crises, caso o período de troca de
óleo / filtro acabe sendo ―esticado‖ por conta de limitação de verba ou tempo, não
deixe nunca de verificar o nível do óleo. E NUNCA, EM HIPÓTESE NENHUMA,
deixe o nível do óleo ficar baixo !! Isso é o pior que pode acontecer com o motor da
sua empilhadeira em termos de custo alto de manutenções futuras, aumento no
consumo de combustível, emissões, redução da vida útil do motor, etc.
Parâmetros principais
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Guia de funcionamento:
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Termo de garantia
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Extinção da garantia:
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5- SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
Para que seja eficaz, a gestão da cadeia de suprimentos deve ser feita com
equipamentos que auxiliem na agilidade e eficiência operacional, como sistema de
gerenciamento de armazéns — WMS (Warehouse Management System), veículos
automatizados, empilhadeira, ferramentas de radiofrequência, coletores de dados
etc.
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Recebimento
Movimentação
Armazenamento
É preciso, ainda, se atentar para que slow movers não estejam ocupando posições
intermediárias do armazém e que os módulos de separação de pedidos tenham sido
dimensionados corretamente.
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Separação ou picking
O picking é uma das etapas que demanda mais atenção, pois, é por meio de ações
assertivas que os materiais são selecionados e enviados ao cliente com menor custo
operacional. Outras ações podem ser tomadas para obter eficiência nessa fase.
Especificamos duas delas a seguir:
Para isso, pode ser utilizado um mapa de fluxo de valor (adequado à curva ABC),
em que os materiais são alocados conforme o giro de estoque e frequência de coleta
e reposição, para o menor o deslocamento possível de itens.
Expedição
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O uso da empilhadeira traz algumas vantagens para todo o processo. Veja só:
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Redução de custos
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Como funcionam?
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A Áries Gás está sempre pronta para atender todas as necessidades e serviços de
seus clientes. Contando com uma incrível experiência no ramo, a empresa sabe
tudo sobre a carburação à gás e possui os melhores sistemas de carburação glp
para empilhadeiras!
Somos uma empresa sólida, moderna e ágil, a nossa visão e o nosso principal
objetivo é sermos o maior e melhor fabricante em tudo para carburação à gás dentro
de um futuro bem próximo.
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o diesel leva vantagem pela maior eficiência, economia e baixa manutenção. Além
disso, é um combustível menos volátil que o GLP ou a gasolina, resultando em
maior segurança no armazenamento.‖
empresas dão maior preferência a esta opção do que apenas ao GLP‖, completa
Niglio, da Commat.
Emerson Viveiros, diretor executivo da UN Forklift (Fone: 19 3395.0486), aborda
esta questão apontando que os motores a GLP/gasolina são mais populares no
mercado, principalmente para capacidades até 3.5 toneladas. Os clientes e usuários
veem facilidade no abastecimento (troca do cilindro de gás) e, também, por acharem
o modelo menos poluente. ―No entanto, modelos a diesel a partir de 5 toneladas
ganham mais aceitação do que os modelos GLP, já que essa capacidade ou
superior necessita de motores mais robustos e que ofereçam maior durabilidade. A
tecnologia de motor a diesel vem evoluindo muito nos últimos anos‖, atesta.
Por sua vez, Roberto Mazzutti, diretor comercial da Brasil Máquinas (Fone: 11
2137.4200), acredita que a escolha do combustível deve ser de acordo com a
facilidade e o custo. Geralmente, em grandes centros urbanos, onde existe a
abundância de todos os tipos de combustíveis, o GLP é mais usado pelo fato de ser
o mais barato, salienta ele. No caso de cidades afastadas de grandes centros e de
frotistas que possuam a maior parte de veículos com motorização a diesel, a escolha
passa a ser o diesel, apesar de ser mais caro.
Por seu lado, Ítalo Fagá, gerente comercial da Meggalog (Fone: 11 4409.0909),
destaca que a escolha do combustível está diretamente atrelada aos custos de
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―Na região Norte, o combustível mais utilizado nas empilhadeiras é o diesel, devido
à logística de distribuição do combustível. Os equipamentos que utilizam o GLP
ainda são os mais vendidos no Brasil. Geralmente, o diesel é utilizado nos
equipamentos com grande capacidade de carga e os equipamentos movidos a GLP
e também a energia elétrica até 7 toneladas‖, completa o gerente comercial da Still.
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Combustível e desempenho
Quando a questão é sobre qual o combustível que oferece melhor desempenho,
Roque, da Aesa, diz que é o diesel. Motores turbodiesel eletrônicos geram alta
potência aliada ao baixo consumo, por isso são utilizados em máquinas de grande
porte, diz ele.
―O diesel proporciona melhor desempenho, pois o motor tem maior torque em baixa
rotação, além de os custos operacionais serem bem menores que os dos
equipamentos a GLP‖, completa Ítalo, da Meggalog.
―Entre os três combustíveis mais utilizados, GLP, gasolina e óleo diesel para
empilhadeiras, as diferenças de rendimentos entre os equipamentos de mesma
capacidade de carga são muito pequenas, considerando sempre uma mesma área
de trabalho das máquinas‖, avalia o engenheiro de manutenção da Commat.
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fazendo com que esta vantagem seja reduzida e igualando-se aos motores a GLP
e/ou gasolina.
―Em nosso entendimento, o GLP é o que oferece melhor desempenho, pois temos
atestado que evidencia uma performance de 17,5 horas no botijão P20, o que é
muitíssimo satisfatório, uma vez que a média do equipamento encontrada no
mercado é de 10 h por botijão de GLP‖, acrescenta Saiki, da TCIM.
Por seu lado, Ueda, da Toyota BT, diz que no caso das empilhadeiras da sua
empresa, como o motor é industrial, ou seja, foi desenvolvido especialmente para o
uso em equipamentos industriais, apresentam baixa rotação e alto torque e, neste
caso, tanto o GLP como a gasolina permitem um excelente desempenho.
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Combustíveis alternativos
Falando pela Dabo – Clark, Camargo revela que a busca por combustíveis que
poluam menos e fontes alternativas de energia faz com que as montadoras
forneçam equipamentos que rodem com bicombustível, por exemplo GLP-gasolina.
Algumas frotas, por exemplo, já utilizam biodiesel em concordância com as normas
de emissão de poluentes para determinada operação, salienta o gerente de suporte
ao produto da Dabo – Clark.
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Nesta linha de visão também está Ueda, da Toyota. De acordo com ele, ainda não
foi desenvolvido nenhum projeto para ter uma empilhadeira movida a biodiesel,
etanol ou outro combustível. ―A Toyota tem, no mercado mundial, uma empilhadeira
híbrida – gasolina e elétrica‖, completa o gerente de vendas.
Outra visão também tem Pedrão, da Retrak: como os motores das empilhadeiras
são importados, o uso de combustíveis como o etanol é quase nulo, devido a seu
baixo emprego fora do Brasil. Já o uso de combustíveis alternativos é pontual e
específico. A Retrak ainda não recebeu qualquer consulta para essa aplicação, diz o
diretor executivo.
Por último, Viveiros, da UN Forklift, diz que a sua empresa está em fase de testes
para este tipo de motorização e oferecerá ao mercado em um futuro próximo.
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REFERÊNCIAS
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https://simaq.com.br/tipos-de-lubrificantes-para-empilhadeiras/>acesso em
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http://www.rrmaquinasmg.com.br/blog-conteudo.php?id=53>acesso em 09/03/2020
https://movimak.com.br/empilhadeira-aprenda-como-otimizar-a-produtividade-no-
picking/>acesso em 09/03/2020
http://www.ariesgas.com.br/sistemas-carburacao-glp-empilhadeiras>acesso em
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http://www.logweb.com.br/empilhadeiras-a-combustao-o-tipo-de-combustivel-faz-a-
diferenca/>acesso em 09/03/2020
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