Nota de Aula 9 - Aplicacoes EDO 2ordem
Nota de Aula 9 - Aplicacoes EDO 2ordem
Nota de Aula 9 - Aplicacoes EDO 2ordem
( Aplicações )
Vamos nos ater a duas aplicações de grande interesse na engenharia:
m = Massa;
k = Constante elástica;
b = Constante de amortecimento;
Diante do sistema acima, podemos aplicar a segunda lei de Newton para massa constante.
f mola k. y
Força de amortecimento
A força viscosa, a rigor, é proporcional a velocidade ao quadrado, porém, isso provocaria uma
não linearidade inviabilizando a solução analítica da equação diferencial em questão. Então,
vamos considerar uma força proporcional a velocidade, isto é:
f amort . b. v
m.a f (t ) k. y b.v
m.a b.v k. y f (t )
2
Mas: a d y ; v
dy ficando: m. y b. y k. y f (t )
2
dt dt
Portanto uma equação diferencial linear de segunda ordem com coeficiente constante.
m. y b. y k. y 0
b b 2 4mk
com solução: (Bháskara)
2m
Do ponto de vista da mecânica, a análise do termo b2 - 4mk pode originar 3 tipos de
movimentos :
Nossa análise será feita com motor desligado f(t) = 0 (equação homogênea) , com condição
inicial : y(0) = - 0,02 m e y’(0) = 2 m/s
3 2
Considerando a condição inicial temos: C1 e C2
50 25
3 20 t 2 40 t
Portanto: y(t ) e e com gráfico
50 25
Neste caso o sistema é superamortecido e, portanto, não tem oscilação periódica, em função
do forte amortecimento.
1 9 7
Considerando a condição inicial temos: C1 e C2
50 350
1 9 7
Portanto: y(t ) e10 t [ cos (10 7 t ) sen (10 7 t ) ] , com gráfico
50 350
Veja, que nesta condição aparece uma oscilação periódica, o que caracteriza o movimento
subamortecido.
2 f t 10 7 t
5 7
f 4, 21 Hz Chamada de frequência natural.
Obs.: O caso de amortecimento crítico é de difícil ocorrência.
Quando o motor com massa excêntrica é ligado, a oscilação é obtida por sobreposição da
solução homogênea com a particular.
Vamos considerar o motor gerando força modelada pela função f (t ) 20 sen (24 t ) N , ou
seja, apresenta uma amplitude de 20N com frequência de 12 Hz.
Solução: y(t ) 0,00248 e20t 0,00207 e40t 0,000408 cos (24 t ) 0,000441 sen (24 t )
Solução:
y(t ) e10t [0,000231cos (10 7 t ) 0,002218 sen (10 7 t ) ] 0,000231cos (24 t ) 0,000748 sen (24 t )
Solução Homogênea Solução Particular
Seu gráfico:
Circuito RLC
O circuito RLC representa uma unidade básica para construção de diversos sistemas elétricos
imprescindíveis no nosso dia a dia: televisão, rádio, controle remoto, máquina de lavar roupa,
elevadores, GPS e por aí vai.
Num circuito elétrico fechado, a tensão aplicada é igual à soma das quedas de tensão dos
componentes.
Obs.: Usaremos I(t) no lugar de i(t) para não confundir com a unidade imaginária.
Resistor
Indutor
dI
EL L. , onde L = Indutância (H) Henry
dt
Capacitor
1
EC .Q , onde C = Capacitância (F) Farad
C
dI 1
L R I Q E (t )
dt C
dQ
Como por definição: I (t ) logo Q I dt
dt
dI 1
Gerando a equação íntregro-diferencial L R I I dt E (t )
dt C
d 2I dI 1 dE (t )
L 2
R I
dt dt C dt
Resultando numa equação diferencial similar ao sistema mecânico, gerando os mesmos tipos
de soluções com as mesmas classificações, apenas com diferença na escala de valores.
Isso é impressionante, pois são aplicações físicas tão diferentes, e que do ponto de vista
matemático são de mesma natureza.
{ A 3,958 e B 1,129 }
I (t ) e50t [ C1 cos (86,603 t ) C2 sen (86,603 t ) ] 3,958 cos (120 t ) 1,129 sen (120 t )
I (t ) e50t [ 3,958 cos (86,603 t ) 2,631 sen (86,603 t ) ] 3,958 cos (120 t ) 1,129 sen (120 t )
Veja o Gráfico:
(rev. 2015)