PL 14755 - Institui o Código de Defesa Da Mulher
PL 14755 - Institui o Código de Defesa Da Mulher
PL 14755 - Institui o Código de Defesa Da Mulher
TÍTULO I
DA PROTEÇÃO E DOS DIREITOS DA MULHER
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS QUE REGEM ESSE CÓDIGO
Art. 1° Os princípios que regem esse código norteiam-se pela dignidade da pessoa
humana, e devem ser reconhecidos pela sociedade civil e pelo Estado:
I- a mulher nasce livre e permanece igual ao homem em direitos e obrigações;
II- as distinções sociais só podem ser fundamentadas no interesse comum;
III - reconhece-se a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade e à segurança da
mulher;
IV - toda mulher tem direito a construir livremente sua carreira profissional, e toda
mulher tem o amplo e irrestrito direito de planejar livremente a constituição de sua família;
V - é dever do Estado e da família impedir a continuidade da cultura perversa de
objetificação da mulher;
VI- o primeiro objetivo de toda associação política é a conservação dos direitos
naturais e imprescritíveis da mulher e do homem e, portanto, o Estado tem o dever de
proteger a integridade física e psicológica das mulheres, pois ele existe para servir ao povo
que o criou.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO III
DA POLÍTICA DISTRITAL DE PROTEÇÃO E DOS DIREITOS DA MULHER
TÍTULO II
DOS DIREITOS EM ESPÉCIE
CAPÍTULO I
DAS INTERVENÇÕES ESTATAIS
SEÇÃO I
Do Direito à Cidadania e à Participação Social
SEÇÃO II
Do Direito à Segurança
SEÇÃO III
Do Direito à Saúde
SEÇÃO IV
Do Direito à Educação
SEÇÃO V
Do Direito à Moradia
CAPÍTULO II
DAS MEDIDAS PROTETIVAS
CAPÍTULO III
DOS ATORES RESPONSÁVEIS PELA EFETIVIDADE DOS DIREITOS RECONHECIDOS
POR ESTE CÓDIGO
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO I
DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E DA VULNERABILIDADE
Art. 46. Nos termos da Lei distrital nº 6.587, de 25 de maio de 2020, considera-se,
para o disposto neste Código:
§1º Violência doméstica são as condutas descritas no art. 7º e incisos da Lei federal
nº 11.340, de 07 de agosto de 2006.
§2 º Vulnerabilidade social, a comprovação de uma ou mais das seguintes condições:
I- insegurança de renda decorrente de precária inserção no mercado de trabalho ou
situação perene de desemprego;
II – baixo grau de escolarização ou falta de formação técnica;
III – falta de moradia ou necessidade de abrigo fora do lar;
IV – dependência econômica do companheiro autor de violência, ou de terceiros;
V – residência recente no Distrito Federal em razão da necessidade de desvincular-se
de violência doméstica ou familiar em outra unidade da Federação;
VI – falta de acesso às estruturas de oportunidade oferecidas pelo mercado, pelo
Estado ou pela sociedade civil, que importe em carência de um conjunto de atributos
necessários à dignidade da mulher;
Art. 47. As circunstâncias estabelecidas nos incisos do §2 º do artigo anterior, não
esgotam as hipóteses de comprovação de vulnerabilidade social.
CAPÍTULO II
DAS PENAS
JUSTIFICATIVA
[1] https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2022/03/4994805-um-feminicidio-a-cada-16-dias-no-df-
maioria-dos-casos-ocorre-em-casa.html
[2] BENEVIDES, Maria Victória. Cidadania e justiça, pág. 16) In: Revista da FDE, São Paulo, n. 33, ago. 1994.
Disponível em:https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S010264451994000200002&lng=pt&tlng=pt.
[3] BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
Documento assinado eletronicamente por DANIEL DE CASTRO SOUSA - Matr. Nº 00160, Deputado(a)
Distrital, em 06/03/2023, às 16:29:20 , conforme Ato do Vice-Presidente e da Terceira Secretária nº 02,
de 2020, publicado no Diário da Câmara Legislativa do Distrito Federal nº 284, de 27 de novembo de
2020.