Dentística Ii 2
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DENTÍSTICA II
Aula 1 - É uma desmineralização superficial do
esmalte;
2. Fase de acúmulo
- Colonizadores secundários;
LESÃO DE CÁRIE
- Matriz extracelular.
- Depende do tempo: perda de mineral inicial →
3. Fase “climax” aparecimento da mancha branca → cavitação.
- Não há cavidade;
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• SCORE 4
• SCORE 0
- Sombreamento da dentina subjacente.
- Não há evidência de cárie após secagem com
jato de ar por 5s.
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• SCORE 5 Aula 2
• Origem intrínseca
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Características:
2. ABRASÃO
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Características:
Tratamento:
- Ajuste oclusal;
- Placas miorrelaxantes;
- Tratamentos ortodônticos;
- Tratamento restaurador.
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SISTEMAS ADESIVOS
conceito de tensão superficial e energia livre de
superfície. Se a tensão superficial do líquido for
mais forte do que a energia livre de superfície,
Em odontologia, o termo adesão é há uma menor capacidade de molhamento. A
frequentemente utilizado para definir o intenção é que a energia livre de superfície, que
processo que estabelece a união é a força de atração que a superfície exerce
micromecânica entre os materiais sobre o líquido, seja maior que a tensão
odontológicos e os substratos dentais. superficial.
OBJETIVOS
- Conhecer a classificação dos diferentes tipos
de sistemas adesivos e sua forma de interação
com o substrato dental;
- Distinguir as características morfológicas dos
tecidos dentais preparados por diferentes TECIDOS DENTAIS
instrumentos;
- Entender estratégias sugeridas para aumentar a) Esmalte
a durabilidade das interfaces adesivas.
O esmalte é um substrato composto por:
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com fluidez necessária para penetrar nas adesivos em permear a área desmineralizada, e
microporosidades criadas pelo formar a camada híbrida, é inversamente
condicionamento ácido, além de monômeros proporcional, o que pode comprometer a
hidrofóbicos, de maior peso molecular e maior estabilidade da adesão. Com isso, o aumento
viscosidade, responsáveis pela estabilidade e do tempo de permanência do ácido fosfórico
resistência mecânica do produto. sobre o tecido dentinário pode expor túbulos
O controle da umidade dentinária após dentinários e fibras colágenas que não serão
a desmineralização, representa uma totalmente impregnadas pelo monômero
dificuldade da técnica denominada de resinoso, resultando no colapso dessas fibras
condicionamento ácido total, pois tanto a durante a secagem, além de microinfiltração e
remoção em excesso da água, que pode sensibilidade pós-operatória.
colabar as fibras colágenas expostas pelo Ao realizar o preparo cavitário uma
condicionamento, como excesso deixado, camada de detritos é gerada na cavidade
podem comprometer a infiltração do sistema chamada de “lama dentinária” ou “smear
adesivo, e consequentemente, a sua eficácia. layer”. A smear layer contém, principalmente,
Entretanto, vale ressaltar que a partículas minerais de esmalte e dentina,
profundidade de desmineralização do tecido colágeno fundido, componentes salivares e
dentinário e, subsequente profundidade de bactérias, óleo da turbina, que penetram nos
impregnação da rede de fibras colágenas túbulos dentinários (smear plug) diminuindo a
expostas, ou seja, da camada híbrida formada, permeabilidade da dentina devido à
depende de alguns fatores, aos quais o obliteração dos túbulos dentinários e é
cirurgião-dentista deve estar atento, como: fracamente aderida ao substrato dentinário.
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• Primer
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Os sistemas adesivos
autocondicionantes são produtos constituídos
de primers ácidos autocondicionantes e grande
quantidade de solventes orgânicos para deixar Vantagens:
a solução fluida o suficiente para infiltra-se nos
tecidos dentais, além de uma resina de baixa - Única aplicação;
viscosidade com características hidrofóbicas, - Técnica pouco sensível;
semelhante ao sistema adesivo convencional - Tempo clínico reduzido.
de três passos.
Desvantagens:
a) Autocondicionante de 2 passos:
- Resistência de união ao longo do tempo
Passo 1. Aplicação do primer ácido; insatisfatória;
Passo 2. Aplicação do adesivo. - Componentes hidrófilos e hidrófobos
misturados.
➳ Observação:
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dos monômeros, o que contribui para a ➳Composição geral dos adesivos universais
redução da sensibilidade pós-operatória e da
melhora do selamento da dentina.
Contudo, a espessura da smear layer,
depositada sobre a dentina, depois de
concluído o preparo cavitário, pode
comprometer a força adesiva desse sistema,
pois pode limitar a profundidade dos
monômeros ácidos de forma a impedir que
consigam penetrar também na dentina
subjacente.
• Universais
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Aula 4
Etiologias das alterações de cor
CLAREAMENTO DENTAL
TIPOS DE CLAREAMENTO
a) Dente vitais
b) Dentes não-vitais
TÉCNICAS DE CLAREAMENTO
1. Consultório;
2. Caseiro supervisionado;
3. Associado (consultório – caseiro);
4. Microabrasão.
CAUSAS DE ESCURECIMENTO
a) Manchas extrínsecas
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• Outros componentes
a) Carbapol
b) Peróxido de carbamida
PROTOCOLO CLÍNICO
- Uso em consultório: 35 a 38%;
- Uso caseiro: 10, 16 e 22%. - História médica (anamnese);
- Exame clínico e radiográfico;
➳ Observação - Profilaxia;
- Fotos;
O peróxido de carbamida, em ligação - Escala de cor Vitta.
com os tecidos ou com a saliva, acaba
decompondo-se em peróxido de hidrogênio de
3% a 5%, e em uréia de 7% a 10%, importante
TÉCNICAS DE CLAREAMENTO
no aumento do pH.
A) CASEIRO
c) Perborato de sódio
1. Moldagem com alginato para obtenção
- Apresenta-se na forma de pó e geralmente é do modelo de gesso;
associado ao peróxido de hidrogênio, peróxido 2. Confecção das moldeiras;
de carbamida ou água; 3. Gel clareador;
- Usado apenas no consultório para 4. Orientação do paciente;
clareamento endógeno e o paciente fica com 5. Clareamento diurno;
um curativo por alguns dias dentro da câmara 6. Bochechos fluoretados ou flúor tópico
pulpar. neutro.
• Recomendações:
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Aula 6
PREPARO DA SUPERFÍCIE DENTÁRIA
1. Ácido poliacrílico de 10 a 25%; Remoção Seletiva de Tecido Cariado
2. Lavar e secar (de preferência com
bolinhas de algodão). Durante muitos anos, preconizou-se
que o tratamento restaurador deveria consistir
PROTEÇÃO na remoção de toda dentina cariada e esmalte
sem suporte, em função das características do
material restaurador e pela intenção de
O ionômero deve ser protegido (glaze)
eliminar a doença. Entretanto, com o
pois há muita água na sua composição, e essa
conhecimento mais apurado da etiologia da
água é perdida para o meio, causando
doença cárie e o surgimento dos materiais
ressecamento e trincas. Agentes utilizados para
adesivos, vem se buscando desenvolver uma
proteção:
abordagem terapêutica mais conservadora. A
odontologia minimamente invasiva
- Verniz;
compreende o correto diagnóstico da atividade
- Adesivo;
da doença cárie, o seu tratamento e estratégias
- Esmalte para unha incolor;
de prevenção e manutenção da saúde bucal. A
- Vaselina sólida.
remoção total da lesão de cárie pode resultar
A água é o componente mais importante do líquido, em exposição do tecido pulpar, o que requer
e está presente em 24% do cimento endurecido. tratamentos mais invasivos e manipulação
Água perdida = ressecamento e trincas. direta deste tecido. Atualmente, a remoção
parcial do tecido cariado objetivando a
ACABAMENTO manutenção da integridade da polpa tem sido
considerada como a terapia de escolha no
- O acabamento é feito com tiras de lixa de tratamento de lesões agudas e profundas,
granulação fina, brocas multilaminadas, pontas desde que certos princípios de diagnóstico
diamantadas, discos e etc. sejam respeitados.
Como as alterações pulpares em lesões
- Os cimentos convencionais demandam até de cárie precedem a invasão de bactérias, a
24h para fazer o acabamento; já os primeira reação da polpa não é degenerativa,
modificados por resina e por metais, pode dar mas sim de produção de dentina. Esta reação
o acabamento na mesma sessão. de defesa é a formação de dentina reparadora
e obliteração dos túbulos dentinários.
Clinicamente, observa-se escurecimento e
endurecimento da dentina à medida que o
preparo cavitário se aprofunda. A partir desses
achados entende-se que não há a necessidade
da completa remoção da dentina cariada.
Estudos mostram que a lesão cariosa estaciona
gradual ou completamente assim que ela é
isolada do meio bucal. A remoção parcial do
tecido cariado seguido do selamento definitivo
da cavidade é capaz de paralisar o processo
carioso e possibilitar uma remineralização da
dentina cariada residual.
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Indicações • Funções
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3. HÍBRIDAS
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• Indicações • Propriedadades
• Indicações
Pode ser usada em dentes anteriores e Figura 19. Pequenas "bolinhas" de resina composta
posteriores. sobre o dente para seleção correta da cor.
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1) Profilaxia
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Referências bibliográficas:
• Material de apoio cedido pelos professores
da disciplina.
• SILVA, E.O; BELTRANI, F.C; SHIBAYAMA, R;
Figura 56. Remoção do tecido cariado com broca esférica. CONTRERAS, E.F.R; HOEPPNER, M.G.
Sistemas adesivos: conceito, aplicação e
efetividade. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR,
Umuarama, v. 14, n. 1, p. 81-87, jan/abr.
2010.
• MOLENA, C.C.L; RAPOPORT, A; REZENDE,
C.P; QUEIROZ, C.M; DENADIN, O.V.P. Relação
entre lesões cervicais não cariosas e hábitos.
Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.37, nº 4, p.
206-211, outubro/novembro 2008.
• FOOK, A.C.B; AZEVEDO, V.V.C; BARBOSA,
W.P.F; FIDÉLIS, T.B; FOOK, M.V.L. Materiais
Figura 57. Condicionamento ácido, secagem, aplicação odontológicos: cimentos de ionômero de
do adesivo e fotopolimerização, respectivamente. vidro. Rev. Eletrônica de Materiais e
Processos, v. 3.1, pag. 40-45, maio 2008.
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