Regimento Dpe
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Sábado
08 de Agosto de 2020
Ano I • nº 300
Página 1
CONSELHO SUPERIOR
ÍNDICE
TÍTULO I
Das Disposições Iniciais - Art. 1º
TÍTULO II
Da organização Administrativa - Art. 2º a 44
CAPÍTULO I - Organograma - Art. 2º a 5º
CAPÍTULO II - Diretoria Geral - Art. 6º a 41.
Seção I - Das atribuições da Coordenação de Modernização e Informática - Art. 8º a 13
Subseção I - Processo de Gestão da Tecnologia da Informação - Art. 9
Subseção II - Processos de Gerenciamento de Bancos de Dados e de Sistemas - Art. 10
Subseção III - Processos de Suporte Técnico e de atenção ao (à) Usuário (a) - Art. 11
Subseção IV - Processo de Gerenciamento da Rede, Comunicação e Infraestrutura - Art. 12
Seção II - Diretoria Administrativa - art. 13 a 34
Subseção I - Coordenação de Serviços Administrativos - Art. 15 a 22
Subseção II - Coordenação de Administração de Pessoal - Art. 23 a 27
Subseção III - Coordenação de Acompanhamento de Contratos e Licitações - Art. 28 a 32
Subseção IV - Setor de Planejamento e Obras - Art. 33
Seção III - Diretoria de Planejamento e Orçamento - Art. 34 a 36
Subseção I - Coordenação de Programação e Gestão Orçamentária - art. 35
Subseção II - Coordenação de Estudos e Avaliação - Art. 36
Seção IV - Diretoria de Finanças - Art. 37 a 40
Subseção I - Coordenação Financeira e Contábil - Art. 38
Subseção II - Coordenação de Apoio ao Fundo - Art. 39
Seção V - Disposições Complementares - Art. 40
CAPÍTULO III - Assessoria de Comunicação e Cerimonial - Art. 41 a 43.
TÍTULO II
Escola Superior da Defensoria Pública - Art. 44 a 68
CAPÍTULO I - Finalidades - Art. 44 a 46
CAPÍTULO II - Da Diretoria e dos Órgãos de Apoio - Art. 47 a 57
CAPÍTULO III - Da Revista Jurídica - Art. 58 a 68
TÍTULO IV
Normas Complementares à Lei Complementar 26 de 2006 - Art. 69 a 108
CAPÍTULO I - Atividade Jurídica - Art. 69
CAPÍTULO II - Prorrogação de Posse - Art. 70
CAPÍTULO III - Requisitos para Confirmação da Estabilidade no Cargo - Art. 71 a 78
CAPÍTULO IV - Processos de Promoção - Art. 79 a 88
sistemas de informação executados por empresa contratada para esse fim, juntamente com a
área solicitante; Art. 13 - A Diretoria Administrativa é composta pelas seguintes unidades:
X - Acompanhar e avaliar o funcionamento dos sistemas em produção na Defensoria Pública I - Coordenação de Serviços Administrativos;
do Estado da Bahia, visando garantir produtividade, integração de serviços/sistemas e redução II - Coordenação de Administração de Pessoal;
de custos de produção; III - Coordenação de Acompanhamento de Contratos e Licitações;
XI - Implantar e propor alterações na política de acesso e gerenciamento do ambiente de banco IV - Setor de Planejamento e Obras.
de dados para a Defensoria Pública do Estado da Bahia;
XII - Definir e gerenciar as ferramentas de apoio à administração de dados e de banco de Art. 14 - À Diretoria Administrativa compete:
dados na Defensoria Pública do Estado da Bahia e estabelecer normas para o seu uso; I - Dirigir, orientar e coordenar as atividades de administração geral: patrimônio, logística,
XIII - Padronizar os processos e fluxos operacionais dos serviços de dados e bancos de dados suprimento de bens e serviços; gestão de pessoas; contratos e convênios e licitação; arquivo e de
da Defensoria Pública do Estado da Bahia; administração predial (reformas e obras), observando a normatização vigente;
XIV - Definir e manter atualizado o modelo de dados corporativo para facilitar a integração dos II - Assessorar o(a) Diretor(a) Geral em matérias de sua competência e responsabilidade;
bancos de dados dos sistemas de informação; III - prover as unidades integrantes da Defensoria Pública do Estado da Bahia com materiais,
XV - Elaborar procedimentos de backup e de recuperação dos bancos de dados da equipamentos e serviços necessários ao bom desempenho de suas atividades;
Defensoria Pública do Estado da Bahia, estabelecendo cronogramas de execução; IV - planejar, orientar, coordenar e avaliar as atividades das unidades que a compõem, em
XVI - Selecionar tecnologias de gestão de dados e bancos de dados, a serem adotadas na consonância às orientações da Diretoria Geral;
Defensoria Pública do Estado da Bahia; V - promover o acompanhamento, monitoramento e execução das atividades sob sua
XVII - Orientar a modelagem e a customização de sistemas de informação no âmbito da responsabilidade;
Defensoria Pública do Estado da Bahia. VI - fornecer periodicamente ao(à) Diretor(a) Geral os dados, relatórios e informações
referentes às atividades desenvolvidas no âmbito da sua Diretoria;
Subseção III - Processos de Suporte Técnico e de atenção ao (à) Usuário(a) VII - fornecer à Diretoria Geral as informações necessárias à elaboração do Relatório de
Gestão;
Art. 11 - Os processos de trabalho de suporte técnico e de atenção ao(à) usuário(a) VIII - realizar estudos e propor normas relativas às atividades de sua competência, observando a
compreendem as seguintes atividades: normatização vigente;
I - Gerenciar e avaliar o suporte técnico, a instalação, a configuração, os testes e a manutenção IX - Identificar possibilidades de racionalização de recursos e de tempo, propondo à Diretoria
do ambiente de microcomputadores na Defensoria Pública do Estado da Bahia; Geral soluções para a otimização de sua aplicação;
X - Exercer outras atividades decorrentes do exercício do cargo ou que lhes sejam atribuídas
II - Prestar atendimento aos(às) usuários(as) na utilização de software básico, sistemas de pela Diretoria Geral.
informação e aplicativos;
III - Realizar a instalação de hardware e de software na rede de computadores da Defensoria Subseção I - Coordenação de Serviços Administrativos
Pública do Estado da Bahia;
IV - Definir as especificações técnicas para subsidiar a aquisição de novos equipamentos de Art. 15 - A Coordenação de Serviços Administrativos é composta pelas seguintes Unidades:
informática na Defensoria Pública do Estado da Bahia; I - Protocolo;
V - Realizar levantamento das necessidades dos(as) usuários(as de microinformática e II - Setor de Almoxarifado;
providenciar soluções; III - Setor de Transportes;
VI - Realizar inventários nos computadores da Defensoria Pública do Estado da Bahia, para IV - Setor de Compras de Bens e Contratações de Serviços;
controlar a configuração e o uso de software homologados nos microcomputadores dos(as) V - Setor de Patrimônio;
usuários(as); VI - Setor de Arquivo;
VII - Gerenciar e avaliar o serviço de atendimento e suporte técnico de informática na
Defensoria Pública do Estado da Bahia; Art. 16 - À Coordenação de Serviços Administrativos compete:
VIII - Diagnosticar problemas de microinformática, de forma a subsidiar as manutenções; I - Exercer a coordenação, o controle e a supervisão das atividades de apoio administrativo da
IX - Manter cadastro e controle dos equipamentos de informática de propriedade da Defensoria Instituição;
Pública do Estado da Bahia, testar e distribuir os equipamentos de informática adquiridos pela II – Planejar, orientar, coordenar, fiscalizar e avaliar as atividades de almoxarifado; arquivo;
Defensoria Pública do Estado da Bahia. compras de bens e contratações de serviços; fiscalização de contratos; patrimônio, protocolo,
transportes e de manutenção predial;
Subseção IV - Processo de Gerenciamento da Rede, Comunicação e Infraestrutura III - Estabelecer metas e indicadores de desempenho em conjunto com as Unidades e efetuar o
seu controle;
Art. 12 - O processo de trabalho de gerenciamento da rede, comunicação e infraestrutura, IV - Identificar possibilidades de racionalização de recursos e de tempo, propondo à Diretoria
compreende as seguintes atividades: Administrativa soluções para a otimização de sua aplicação;
I - Acompanhar e avaliar a operacionalização dos recursos de tecnologia da informação V - Exercer outras atividades decorrentes do exercício das suas atribuições ou que lhes sejam
existentes, providenciando a adoção de meios para sanar deficiências detectadas; atribuídas pela Diretoria Administrativa.
II - Gerenciar e operar os equipamentos de rede e servidores(as) da Defensoria Pública do
Estado da Bahia; Art. 17 - Ao Setor de Protocolo compete:
III - Monitorar o desempenho da rede de comunicação visando garantir o uso eficaz desses I - Receber, registrar, distribuir, controlar e expedir correspondências, malotes, encomendas e
recursos na Defensoria Pública do Estado da Bahia; demais documentos;
IV - Supervisionar as atividades de manutenção das estações de rede de computadores; II - Gerir o serviço de protocolo através de sistema informatizado;
V - Instalar, controlar e configurar versões de softwares de infraestrutura; III - Efetuar o controle de registro de entrada e saída de processos e demais documentos,
VI - Estabelecer normas e procedimentos para o uso da rede de comunicação; procedendo à triagem por órgão de origem e destino, relacionando e controlando o
VII - Executar os procedimentos de proteção dos servidores(as) contra acesso não autorizado; recebimento e a expedição;
VIII - Implantar e manter procedimentos de segurança para proteger a rede de comunicação de IV - Identificar possibilidades de racionalização de recursos e de tempo, propondo à
dados da Defensoria Pública do Estado da Bahia; Coordenação de Serviços Administrativos soluções para a otimização da sua aplicação;
IX - Orientar e gerenciar a implantação, a manutenção e a operação dos dispositivos de V - Exercer outras atividades decorrentes do exercício das suas atribuições ou que lhes sejam
segurança relativos aos sistemas informatizados; atribuídas.
X - Administrar os recursos de hardware e software da rede;
XI - Elaborar os projetos de cabeamentos lógicos e físicos de rede, bem como realizar testes de Art. 18 - Ao Almoxarifado compete:
conectividade em redes locais; I - Planejar, controlar e executar a gestão de estoque de bens de consumo;
XII - Implantar o plano de infraestrutura tecnológica no âmbito da Defensoria Pública do II - Receber e conferir quantitativa e qualitativamente os materiais de consumo procedendo
Estado da Bahia; devolução de materiais fora da especificação ou dos padrões exigidos;
XIII - Propor e implantar a política de segurança da rede de comunicação na Defensoria Pública III - Zelar pela correta conservação e acondicionamento dos materiais de consumo estocados
do Estado da Bahia; sob sua responsabilidade, bem como pela correta organização dos depósitos;
XIV - Prestar assessoramento à implantação de redes locais no âmbito das unidades IV - Planejar, executar e controlar a distribuição dos materiais de consumo às unidades da
descentralizadas, assegurando a sua interligação à rede de comunicação de dados da Defensoria Defensoria Pública do Estado da Bahia;
Pública do Estado da Bahia; V - Realizar, periodicamente, o inventário do material de consumo;
XV - Prover e manter os serviços de conectividade, Internet e mensageria; VI - Analisar as requisições de material de consumo, oriundas das unidades, observando estudos
XVI - Definir e manter a operacionalidade da infraestrutura de processamento de dados da de consumo por unidades e orientações oriundas da Diretoria Administrativa e Diretoria Geral
Defensoria Pública do Estado da Bahia; VII - Identificar possibilidades de racionalização de recursos e de tempo, propondo à chefia
XVII - Propor normas e procedimentos para guarda e manutenção da integridade dos imediata soluções para a otimização de sua aplicação;
equipamentos de informática e inviolabilidade dos dados da Defensoria Pública do Estado da VIII - Exercer outras atividades decorrentes do exercício das suas atribuições ou que lhes sejam
Bahia; atribuídas.
XVIII - Supervisionar a execução das Unidades na Capital e no Interior da Defensoria Pública
do Estado da Bahia das normas e procedimentos referidos no inciso anterior. Art. 19 - Ao setor de Transportes compete:
I – Gerir a frota de veículos oficiais da Defensoria Pública do Estado da Bahia;
Sessão II - Diretoria Administrativa II - Programar e atender a demanda por deslocamento de membros, servidores(as), materiais e
ajustes, inclusive para efeito de prorrogação, quando for o caso; necessárias ao Planejamento das ações institucionais;
VI – acompanhar a apresentação das garantias contratuais, quando for o caso; V - Promover o acompanhamento e monitoramento da execução dos programas, projetos e
VII - Expedir notificações aos(às) contratados e convenentes sempre que solicitado pelos fiscais metas da Instituição;
dos referidos Instrumentos; VI - Elaborar e submeter ao(à) Defensor(a) Público(a) Geral as propostas de créditos
VIII - Prestar informações, quando solicitado, sobre os contratos, convênios e termos de suplementares, para fins de autorização e encaminhamentos aos órgãos competentes;
acordo, protocolos, termos aditivos e outros pactos firmados pela Defensoria Pública; VII - Auxiliar o(a) Diretor(a) Geral nas gestões junto aos demais órgãos e unidades internas em
IX- Fornecer as informações necessárias para a promoção da transparência dos Contratos e assuntos vinculados a planejamento e orçamento;
Convênios firmados na página da Defensoria Pública do Estado da Bahia; VIII - Fornecer periodicamente ao(à) Diretor(a) Geral dados relativos ao acompanhamento das
ações programadas e do orçamento executado, para suporte à tomada de decisão;
Art. 30 - À Comissão Permanente de Licitação é formada por coordenador(a) e equipe de IX - Assessorar o(a) Defensor(a) Público Geral na elaboração do Relatório de Gestão;
apoio. X - Desempenhar outras atividades compatíveis com suas atribuições.
Art. 31 - Ao(à) Coordenador(a) da Comissão Permanente de Licitação, nomeado(a) pelo(a) Subseção I – Coordenação de Programação e Gestão Orçamentária
Defensor(a) Público(a)Geral, compete:
I – Deliberar sobre o desenvolvimento dos trabalhos e dos procedimentos licitatórios Art. 35 - A Coordenação de Programação e Gestão Orçamentária compete:
vinculados a Comissão; I - Coordenar e orientar o processo de elaboração da proposta orçamentária, notadamente
II - Abrir, presidir e encerrar as sessões da Comissão, anunciando as deliberações tomadas; quanto à definição de objetivos, metas e recursos de acordo com o Plano Plurianual – PPA e
III – Realizar a sessão pública e conduzir o procedimento licitatório, praticando os atos com a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO;
ordinatórios necessários; II - Consolidar a elaboração das propostas orçamentárias a luz dos instrumentos de
IV - Resolver as questões levantadas, verbalmente ou por escrito, quando forem de sua planejamento (PPA, LDO, LOA e Cronograma Financeiro);
competência decisória; III - Elaborar o cronograma financeiro anual da instituição, em articulação com a Diretoria de
V - Determinar a realização das diligências e praticar os demais atos necessários ao bom Finanças;
andamento dos trabalhos de comissão; IV - Lançar e manter atualizadas as informações do Plano Plurianual e do Orçamento nos
VI - Avaliar a composição da fase interna da licitação; sistemas de gestão do Estado, de acordo com as normas e orientações estabelecidas pelos
VII - Elaborar os editais em conformidade com o solicitado pela unidade interessada; órgãos competentes;
VIII - Proceder à divulgação do aviso da licitação na imprensa oficial; V - Acompanhar mensalmente a Execução Orçamentária da Defensoria Pública do Estado da
IX - Solicitar às áreas competentes pareceres, documentos e papéis visando a obtenção de Bahia, através de demonstrativos sintético e analítico;
elementos necessários ao julgamento dos processos licitatórios; VI - Analisar e proceder às alterações orçamentárias necessárias, com vistas à otimização dos
X – Julgar, classificar, desclassificar as propostas de preços, revisar os seus atos, receber, recursos alocados para a execução do programa de trabalho anual da Instituição;
deliberar e informar sobre impugnações e recursos, assim como promover diligências, quando VII - Providenciar propostas de solicitação de crédito suplementar quando necessário;
necessário. VIII - Proceder às descentralizações orçamentárias necessárias ao desenvolvimento do
programa de trabalho anual da instituição;
Art. 32 - À Equipe de Apoio Caberá: IX - Assegurar, na elaboração e modificação dos instrumentos orçamentários, a observância dos
I- Recebimento, registro, distribuição, controle e expedição de correspondências, bem como princípios, parâmetros e limites da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF;
instruir processos em estreita articulação com o(a) Titular da Comissão Permanente de X - Manter organizados os arquivos dos documentos orçamentários da Defensoria Pública;
Licitações ou Pregoeiro(a); XI - Elaborar relatórios periódicos sobre as atividades realizadas;
II - Manter registros atualizados necessários ao controle de suas atividades; XII - Apoiar a Diretoria de Planejamento e Orçamento na elaboração do relatório de gestão;
III – Recepcionar os(as) Licitantes, representantes e credenciados(as); XIII - Desempenhar outras atividades compatíveis com suas atribuições.
IV - Elaborar atas, mapas de lances e planilhas em conjunto com o(a) presidente da Comissão
ou pregoeiro(a). Subseção II - Coordenação de Estudos e Avaliação
V - Desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas.
Art. 36 - À Coordenação de Estudos e Avaliação compete:
Subseção IV - Setor de Planejamento e Obras I - Realizar estudos e propor medidas e instrumentos de avaliação das políticas e programas da
Instituição;
Art. 33 - Ao Setor de Planejamento e Obras compete: II - Participar do processo de elaboração dos instrumentos legais de planejamento enfatizando a
I - Elaborar, diretamente ou por intermédio de terceiros, projetos arquitetônicos e de importância da inserção das prioridades do planejamento estratégico;
engenharia, layouts e especificações para construção e reforma de unidades da Defensoria III - Participar de estudos voltados à formulação dos programas e projetos da Defensoria, bem
Pública do Estado da Bahia; como analisar e avaliar os seus resultados;
II - Fiscalizar e realizar visitas técnicas, inclusive avaliações preliminares de imóveis para fins de IV - Acompanhar a execução do Plano Plurianual e a programação orçamentária e financeira
aquisição, locação ou cessão; das ações e metas físicas programadas e realizadas;
III - Gerenciar os contratos de prestação e manutenção dos serviços ligados à sua área de V - Analisar impactos financeiros e orçamentários para subsidiar a tomada de decisões do(a)
competência; Defensor(a) Geral;
IV - Proceder à vistoria e emitir pareceres técnicos necessários ao recebimento de obras e VI - Formatar projetos a partir de demandas das unidades da Instituição;
serviços de engenharia; VII - Coordenar e consolidar, em articulação com as demais unidades da Defensoria, a
V - Elaborar propostas destinadas ao melhor aproveitamento funcional e estético do espaço elaboração do relatório de gestão;
físico das unidades da Defensoria Pública do Estado da Bahia; VIII - Desempenhar outras atividades compatíveis com suas atribuições.
VI - Especificar para compra e execução de obras e serviços de engenharia os materiais a serem
adquiridos por processo licitatório; Seção IV - Diretoria de Finanças
VII - Acompanhar e fiscalizar a execução de obras e/ou serviços de engenharia, com o objetivo
de assegurar a coordenação do projeto, o cumprimento dos prazos dos padrões de qualidade e Art. 37 - À Diretoria de Finanças compete:
de segurança; I - Analisar, controlar e efetuar os repasses e pagamentos das obrigações da Defensoria Pública
VIII - Manter atualizados os registros dos imóveis e zelar pela sua conservação, realizando do Estado da Bahia;
vistorias periódicas; II - Efetuar os pagamentos de restituições de importâncias deferidas em processos
IX - Realizar Cadastro e perícias técnicas em imóveis dos usuários(as) solicitados pelo Núcleo administrativos efetuando a sua contabilização;
Fundiário da Defensoria Pública do Estado da Bahia; III - Efetuar a programação de pagamentos em conjunto com a Diretoria de Planejamento e
X - Organizar e controlar a documentação técnica concernente à sua área de atuação; Orçamento e Diretoria Administrativa;
XI - Identificar possibilidades de racionalização de recursos e de tempo, propondo à Diretoria IV - Controlar, acompanhar e cumprir os mandados judiciais deferidos através de processos
Administrativa soluções para a otimização de sua aplicação; administrativos;
XII - Desempenhar outras atividades que lhe forem atribuídas. V - Analisar, consolidar e efetuar a programação de desembolso da folha de pagamento da
Defensoria Pública do Estado da Bahia;
Seção III – Diretoria de Planejamento e Orçamento VI - Planejar, coordenar, supervisionar e controlar as atividades relacionadas com o sistema
contábil, financeiro, patrimonial e orçamentário da Defensoria Pública do Estado da Bahia;
Art. 34 - À Diretoria de Planejamento e Orçamento compete: VII - Apoiar o Conselho Deliberativo do FAJDPE na administração dos recursos do FAJDPE/
I - Coordenar e orientar as atividades de elaboração do Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes BA;
Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA, da Defensoria Pública, bem como a VIII - Desempenhar outras atividades compatíveis com suas atribuições.
programação financeira de desembolso da Defensoria Pública do Estado da Bahia;
II-Coordenar e consolidar a elaboração das propostas vinculadas aos instrumentos de Subseção I – Coordenação Financeira e Contábil
planejamento e orçamento) no âmbito da Defensoria Pública, encaminhando-as para análise
prévia da Diretoria Geral e posteriormente ao gabinete do(a) Defensor(a) Público(a) Geral; Art. 38 - A Coordenação Financeira e Contábil compete:
III - Articular-se com as demais unidades da Defensoria quando da formulação das propostas I - Gerar remessas eletrônicas e ordens bancárias;
do PPA e orçamentos anuais, visando a inserção das demandas das correspondentes áreas nos II - Efetuar a autenticação das Guias de GPS e DARF, eletronicamente;
instrumento legais de planejamento; III - Providenciar o envio às instituições financeiras e de crédito de documentos da Instituição
IV - Coletar, sistematizar e disponibilizar ao(à) Defensor(a) Público(a) Geral, informações quando solicitados;
IV - Encaminhar às instituições financeiras autorizações para pagamentos, bloqueios e Pública do Estado da Bahia, adotando as medidas necessárias à correção de falhas porventura
desbloqueios entre outras; existentes, de modo a garantir o pleno êxito do evento e conforto dos participantes;
V - Solicitar às instituições financeiras confecção de cartões corporativos, e outros produtos VII - Exercer as atividades de cerimonial e respectivo protocolo da Defensoria Pública do
necessários; Estado da Bahia;
VI - Conciliar os arquivos de retorno bancário dos pagamentos e efetuar suas respectivas baixas; VIII - Manter cadastro atualizado de membros da carreira, servidores(as) e das autoridades no
VII - Desempenhar outras atividades compatíveis com suas atribuições. âmbito federal, estadual e municipal, e representantes políticos institucionais e de movimentos
sociais;
Subseção II - Coordenação de Apoio ao Fundo IX - Despachar com o(a) Defensor(a) Público(a) Geral a agenda de eventos;
X - Fortalecer a Instituição junto a outros Órgãos, Poderes, Instituições Públicas e Privadas,
Art. 39 – Coordenação de Apoio ao Fundo compete: além de representantes da sociedade civil;
I - Acompanhar a aplicação dos recursos do FAJDPE/BA na consecução das atividades XI - Exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas ou delegadas.
previstas no art. 3º do Decreto n° 11.891/2009;
II - Acompanhar as autorizações para a realização de despesas com recursos do FAJDPE/BA; TÍTULO III
III – Apoiar, quando solicitado, o Conselho Deliberativo do FAJDPE no exame e deliberações a
respeito de quaisquer propostas apresentadas por seus membros; ESCOLA SUPERIOR DA DEFENSORIA PÚBLICA
IV – Elaborar trimestralmente relatórios para o Conselho Deliberativo do FAJDPE aferir a
consonância entre a aplicação dos recursos e o orçamento aprovado, bem como elaborar os CAPÍTULO I - Finalidades
balancetes mensais e o balanço anual das atividades;
V - Apoiar, quando solicitado, na elaboração de minutas de normas e instruções acerca de Art. 44 - A Escola Superior da Defensoria Pública - ESDEP tem por finalidade promover o
procedimentos específicos a serem adotados na administração do FAJDPE/BA; aperfeiçoamento profissional e cultural dos membros da Instituição, de seus auxiliares,
VI - Apoiar nos demais assuntos e atividades que lhe forem submetidos pelo(a) Presidente do servidores(as) e estagiários(as), bem como a melhor execução de seus serviços e racionalização
Conselho do FAJDPE/BA; de seus recursos materiais.
VII - Acompanhar as autorizações de aplicação financeira das disponibilidades do
FAJDPE/BA.; Art. 45 - Constitui-se ainda finalidade da ESDEP promover a difusão do conhecimento e dos
VIII - Desempenhar outras atividades compatíveis com suas atribuições. direitos humanos para os membros da Defensoria Pública, servidores(as), estagiários(as),
membros da sociedade civil e organizações sociais.
Seção V - Disposições Complementares.
Art. 46 - Para satisfazer suas finalidades, a ESDEP poderá:
Art. 40 - Para fiel execução deste Regimento Interno, a Diretoria Geral, após aquiescência do(a) I - Fomentar a constituição de grupos de estudos temáticos, inclusive interdisciplinares, para
Defensor(a) Geral, poderá baixar instruções normativas e ordens de serviço, detalhando intercâmbio de conhecimento e experiências voltadas ao aprimoramento da atuação de
procedimentos de rotina para o exercício das atribuições de cada área da Defensoria Pública do Defensores(as) Públicos(as), servidores(as) e estagiários(as);
Estado da Bahia. II - Propor a edição de concursos de práticas exitosas e teses jurídicas com vistas a estimular o
aperfeiçoamento e inovação no âmbito da Defensoria Pública;
CAPÍTULO III - Assessoria de Comunicação e Cerimonial III - Propor a edição de concursos de produção de conhecimento científicos ou culturais,
abrangendo o público externo, com vistas a estimular a difusão dos direitos humanos, a
Art. 41 - A Assessoria de Comunicação e Cerimonial é composta pelos seguintes setores: valorização social do público alvo da instituição, bem como a divulgação da Defensoria Pública
I – ASCOM, englobando Imprensa, Publicidade e Relações Públicas; e de suas funções;
II – Cerimonial. IV - Promover cursos, palestras, conferências e demais iniciativas voltadas à promoção de
educação em direitos a grupos historicamente vulnerabilizados;
Art. 42 - São funções do setor de Imprensa, Publicidade e Relações Públicas: V - Promover a capacitação e atualização funcional dos(as) Defensores(as) Públicos(as),
I - Realizar as atividades de assessoria de imprensa, publicidade, mídias sociais e comunicação servidores(as) e estagiários(as), necessária ao exercício dos cargos e funções, visando à
interna da Defensoria Pública do Estado da Bahia; incorporação de técnicas jurídicas, administrativas, de gestão, relacionamento interpessoal e
II - Elaborar proposta de política de comunicação da Defensoria Pública do Estado da Bahia; liderança;
III - Propor plano e projetos de comunicação social, observado o plano estratégico; VI - Organizar e promover o ensino de pós-graduação “stricto sensu” e "lato-sensu" em áreas
IV - Assessorar os(as) defensores(as) públicos(as) em assuntos relacionados à comunicação específicas, mediante o oferecimento de cursos especialização e de caráter profissional, dirigidos
social, inclusive nas estratégias de marketing ideais para projetos; a defensores(as) e bacharéis em Direito ou outros cursos de ciências humanas, inclusive em
V - Realizar, orientar e supervisionar a atividade de comunicação social nas unidades de atuação parceria com institutos educacionais e universidades;
da Defensoria Pública do Estado da Bahia; VII - Fomentar o ingresso dos(as) Defensores(as) Públicos(as) e servidores(as) em programas
VI - Cuidar da imagem e da promoção da Defensoria Pública do Estado da Bahia frente aos de ensino de pós-graduação “stricto sensu”;
veículos de comunicação, com a divulgação dos programas, ações e projetos estratégicos que se VIII - Organizar e promover cursos temporários de especialização, aperfeiçoamento e extensão
realizam no âmbito da instituição; dirigidos a defensores(as), bacharéis em direito, estagiários(as) e outros especialistas, inclusive
VII - Criar a identidade visual da Defensoria Pública do Estado da Bahia e estabelecer os em parceria com institutos educacionais e universidades;
parâmetros para a sua aplicação; IX - Promover, desenvolver, divulgar, manter ou apoiar projetos e atividades, especialmente de
VIII - Pautar a imprensa sobre temas de interesse público relacionados às atribuições da ensino e de pesquisa técnico-científica, em áreas de interesse da Defensoria Pública do Estado
Defensoria Pública do Estado da Bahia; da Bahia, notadamente se ligados à cultura; à educação; à cidadania e aos(às) integrantes de
IX - Indicar, preparar e orientar defensores(as) públicos(as) e servidores(as) para entrevistas de grupos historicamente vulnerabilizados;
rádio, televisão e imprensa escrita; X - Realizar o levantamento da memória da Defensoria Pública do Estado da Bahia, por
X - Criar e manter canais de comunicação da Defensoria Pública do Estado da Bahia, bem intermédio de pesquisa histórica e iconográfica;
como extingui-las, com a aprovação do(a) Defensor(a) Público(a) Geral; XI - Coordenar as atividades de funcionamento do Memorial da Defensoria Pública do Estado
XI - Produzir, editar e revisar o conteúdo jornalístico veiculado pela Defensoria Pública do da Bahia, a ser criado mediante Resolução do Conselho Superior;
Estado da Bahia; XII - Apresentar ao Conselho Deliberativo do Fundo de Assistência Judiciária da Defensoria
XII - Produzir conteúdo para as redes sociais, inclusive para a difusão do conhecimento em Pública do Estado da Bahia e ao Conselho Superior propostas de regulamentação relativas a
direitos; matérias afetas às atribuições da ESDEP;
XIII - Elaborar, revisar e manter atualizado o conteúdo informativo publicado no sítio XIII – Articular junto com as Defensorias Especializadas e Regionais encontros temáticos;
eletrônico da Instituição; XIV - Exercer as demais funções inerentes à sua atividade.
XIV - Gerenciar os perfis da Defensoria Pública do Estado da Bahia nas redes sociais;
XV - Desempenhar outras atividades típicas de Assessoria de Comunicação Social que lhe CAPÍTULO II - Da Diretoria e dos Órgãos de Apoio
forem atribuídas pelo(a) Defensor(a) Público(a) Geral;
XVI - Articular junto as Defensorias Especializadas e Regionais, e aos Defensores Públicos, a Art. 47 - A administração da ESDEP é exercida pelos seguintes órgãos:
produção de conteúdo no que diz respeito ao seu âmbito de atuação. I - Diretoria;
II - Órgãos de Apoio.
Art. 43 - São funções do setor de Cerimonial:
I - Zelar pela observância das normas do Cerimonial Público nas solenidades e viagens de que Art. 48 - A Diretoria da ESDEP é o órgão executivo encarregado de dirigir e coordenar todas as
participe o(a) Defensor(a) Público(a) Geral; suas atividades.
II - Organizar, orientar, controlar e coordenar as solenidades realizadas pela Defensoria Pública
do Estado da Bahia; Art. 49 - A direção da ESDEP será exercida pelo(a) Diretor(a), que coordenará e supervisionará
III - Articular-se com o Cerimonial de outros Órgãos quando das solenidades com a presença todas as atividades da Escola, auxiliado(a) pelos Órgãos de Apoio.
do(a) Defensor(a) Público(a) Geral;
IV - Receber e classificar os convites feitos ao(à) Defensor(a) Público(a) Geral, encaminhando Art. 50 - Compete ao (à) Diretor(a):
informações necessárias à Coordenação da Assessoria de Comunicação, para a devida cobertura; I - Dirigir, administrar e representar a ESDEP;
V - Assessorar na recepção de autoridades em visita à Defensoria Pública do Estado da Bahia, II - Zelar pelo cumprimento da legislação em vigor;
encaminhando informações necessárias à Assessoria de Comunicação, para a devida cobertura; III – Distribuir funções aos(às) servidores(as) lotados na ESDEP dentro do feixe de atribuições
VI - Vistoriar previamente os locais de realização dos eventos promovidos pela Defensoria da ESDEP;
IV - Decidir sobre a criação, transformação e extinção de cursos; Art. 60 - A Revista Jurídica é coordenada pelo(a) Diretor(a) da Escola Superior da Defensoria
V - Supervisionar o gerenciamento do uso dos recursos orçamentários e financeiros da ESDEP; Pública do Estado.
VI - Assinar títulos e certificados expedidos pela ESDEP;
VII – Firmar termos de compromisso de estágio, acordos e ajustes, firmar contratos, Art. 61 - São atribuições da coordenação da Revista Jurídica:
conjuntamente com o Defensor Público Geral, e propor a este celebração de convênio; I - Publicar anualmente o edital para composição do Conselho Editorial da Revista Jurídica;
VIII - Desempenhar outras atividades não especificadas neste Regimento, mas inerentes à II - Exercer a Presidência do conselho editorial da Revista;
função, de acordo com a legislação vigente. III - Acompanhar o cumprimento do plano editorial da Revista, estabelecido pelo conselho
editorial;
Art. 51 - São setores de apoio, vinculados diretamente à Diretoria: IV - Exercer a divulgação da Revista, em articulação com a ASCOM;
a) Organização de estágios; V - Coordenar os trabalhos de compilação dos números e volumes.
b) Organização Pedagógica;
c) Secretaria; Art. 62 - Compete ao Conselho Editorial da Revista Jurídica:
d) Biblioteca; I - Elaborar e publicar o edital para seleção dos artigos que irão compor a Revista;
e) Área de Apoio Técnico-Administrativo. II - Participar da avaliação dos artigos a serem publicados.
Art. 52 - Compete à Organização de Estágios, em auxílio as Coordenações Executivas: Art. 63 - Todos os números da Revista, incluindo os temáticos, conterão ao menos 1 (um) artigo
I - Interagir com os órgãos competentes da Instituição com o escopo de organizar, executar e que trate de temas institucionais da Defensoria Pública. Tal exigência poderá, contudo, ser
gerenciar a movimentação de estagiários(as) remunerados(as) e voluntários(as); dispensada apenas caso não sejam enviados à Revista trabalhos com essa temática ou caso os
II - Organizar e administrar os concursos para provimento das vagas de estagiários(as) da trabalhos enviados não sejam aprovados pelo(a) Diretor(a) da ESDEP.
Defensoria Pública, sob a supervisão do(a) Diretor(a) da ESDEP;
III - Organizar, administrar e manter atualizado o cadastro dos(as) estagiários(as) aprovados(as) Art. 64 - A Revista aceitará para publicação trabalhos, preferencialmente inéditos, que
em concurso e dos(as) estagiários(as) voluntários(as) que tenham firmado compromisso com a contribuam com a produção, difusão de conhecimento e desenvolvimento das áreas de atuação
Defensoria Pública, sob a supervisão do(a) Diretor(a) da ESDEP; e das atribuições da Defensoria Pública do Estado.
IV - Manter atualizado os termos de compromisso de estágio a serem firmados com os
aprovados nos concursos; Art. 65 - Os(as) autores(as), ao submeterem artigos para publicação na Revista Jurídica, serão
V - Assessorar o(a) Diretor(a) em matéria pertinente à sua área de atuação. legalmente responsáveis pela garantia de que o trabalho não constitui infração de direitos
autorais, isentando a Revista quanto a quaisquer responsabilidades.
Art. 53 - Compete à Organização pedagógica:
I - Desenvolver o planejamento pedagógico no âmbito da ESDEP, sob a supervisão do(a) Art. 66 - As opiniões emitidas serão de exclusiva responsabilidade dos(as) autores(as) dos
Diretor(a) da ESDEP; trabalhos, não expressando necessariamente a opinião do conselho editorial da Revista e da
II - Coordenar o processo de desenvolvimento e aquisição de conteúdos e de implementação Defensoria Pública do Estado da Bahia.
das atividades educacionais da ESDEP, diretamente ou através de parceiros;
III - Estruturar e gerenciar os serviços de suporte e apoio necessários à eficácia das atividades Art. 67 - É vedado o pagamento, a título de honorários, aos(às) autores(as) de trabalhos
educacionais da ESDEP; encaminhados para publicação na Revista.
IV - Planejar e desenvolver os Projetos atinentes aos eventos (cursos, seminários, palestras,
conferências e outras atividades correlatas) que visem à promoção e atualização do Art. 68 - Os recursos financeiros para a produção e distribuição da Revista Jurídica devem
aprimoramento profissional e o aperfeiçoamento técnico dos membros, servidores(as) e originar-se, dentre outros, de recursos institucionais do Fundo de Assistência Judiciária da
estagiários(as) da Defensoria Pública; Defensoria Pública do Estado da Bahia.
V - Assessorar o(a) Diretor(a) em matéria pertinente à sua área de atuação.
TÍTULO IV
Art. 54 - Compete à secretaria e aos (às) estagiários(as): NORMAS COMPLEMENTARES À LEI COMPLEMENTAR 26 DE 2006
I - À secretaria executar serviços de apoio quanto à recepção, digitação, organização de agendas
e arquivos e outras atividades condizentes com suas funções; CAPÍTULO I - Atividade Jurídica
II - Aos(às) estagiários(as) executar atividades que venham a desenvolver as suas habilidades e
de acordo com o curso de formação que esteja frequentando. Art. 69 - Considera-se atividade jurídica, para os efeitos dos artigos 91, VIII e 97, II, da LC
26/2006:
Art. 55 - A Biblioteca, órgão de apoio às atividades didáticas e científicas da ESDEP, será I - Aquela exercida com exclusividade por bacharel em Direito;
dirigida por Bacharel em Biblioteconomia, devidamente registrado(a) no Conselho Regional da II - O efetivo exercício de advocacia, inclusive voluntária, mediante a participação anual mínima
Biblioteconomia. em 5 (cinco) atos privativos de advogado em causas ou questões distintas;
Parágrafo único. A Biblioteca é organizada segundo princípios técnicos da Biblioteconomia e III - O exercício de cargos, empregos ou funções, inclusive de magistério superior, que exijam a
deverá atender plenamente as necessidades dos cursos da ESDEP. utilização preponderante de conhecimento jurídico;
IV - O exercício da atividade de conciliação, mediação ou de arbitragem na composição de
Art. 56 - Compete ao setor da Biblioteca: litígios, quando exijam preponderantemente conhecimento jurídico, mediante a participação
I - Organizar e manter a biblioteca em sintonia com o planejamento estratégico da ESDEP; anual mínima em 5 (cinco) processos distintos de resolução judicial e extrajudicial de conflitos;
II - Realizar pesquisas e estudos bibliográficos para os órgãos da Defensoria Pública; V - Cursos jurídicos de pós-graduação reconhecidos, autorizados ou supervisionados pelo
III - Assessorar o(a) Diretor(a) em matéria pertinente à sua área de atuação. Ministério da Educação ou pelo órgão competente, desde que devidamente concluídos.
§ 1º É vedada, para efeito de comprovação de atividade jurídica, a contagem do estágio
Art. 57 - Compete ao apoio Técnico-administrativo: acadêmico ou qualquer outra atividade anterior à obtenção do grau de bacharel em Direito.
I - Executar e gerenciar os serviços inerentes às funções administrativas nas áreas de pessoal, § 2º A comprovação do tempo de atividade jurídica relativamente a cargos, empregos ou
material, acervo, segurança, logística e serviços gerais, em apoio às atividades dos demais órgãos funções não privativas de bacharel em Direito será realizada mediante certidão circunstanciada,
da ESDEP; expedida pelo órgão competente, indicando as respectivas atribuições e a prática reiterada de
II - Realizar pesquisas e estudos legais para os órgãos da Defensoria Pública; atos que exijam a utilização preponderante de conhecimento jurídico.
III - Prestar o suporte técnico jurídico e legal ao(à) Diretor(a) e aos(às) Coordenadores(as), § 3º Os cursos referidos no inciso V do caput deste artigo deverão ter toda a carga horária
sobre assuntos pertinentes a ESDEP, emitindo comunicados, despachos e pareceres; cumprida após a conclusão do curso de bacharelado em Direito.
IV - Organizar e manter atualizado o banco de jurisprudência em sintonia com o planejamento § 4º Os cursos compreendidos no inciso V deste artigo deverão ter, no mínimo, um ano de
estratégico da ESDEP e as necessidades da Defensoria Pública do Estado da Bahia; duração e carga horária total de 360 horas-aulas.
V - Assessorar o (a) Diretor(a) da ESDEP em matéria pertinente à sua área de atuação; § 5º Independente do tempo que o estudante levar para finalizar o curso, serão computados
VI - Desenvolver outras atividades e funções de assessoramento estabelecidas pelo(a) Diretor(a) como prática jurídica:
da ESDEP. a) Um ano para pós-graduação lato sensu;
b) Dois anos para Mestrado;
CAPÍTULO III - Da Revista Jurídica c) Três anos para Doutorado.
§ 6º Os cursos de pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu) que exigirem apresentação de
Art. 58 - A Revista Jurídica é uma publicação da Escola Superior da Defensoria Pública do trabalho monográfico final serão considerados integralmente concluídos na data da respectiva
Estado da Bahia, com edição de no mínimo 1 (um) volume anual. aprovação desse trabalho.
§ 7º Não se somam os períodos em que diferentes atividades jurídicas foram realizadas
Art. 59 - A Revista Jurídica, sendo veículo de registro e divulgação científica, tem como simultaneamente.
objetivos primordiais:
I - Promover a atualização profissional e o aperfeiçoamento técnico dos membros da carreira, CAPÍTULO II - Prorrogação de Posse
servidores(as) e estagiários(as), sobre suas áreas de atuação e também sobre as atribuições
institucionais da Defensoria Pública do Estado da Bahia; Art. 70 - Poderá, excepcionalmente, ser prorrogado o prazo de empossamento, a requerimento
II - Divulgar estudos, artigos e pesquisas de interesse institucional, de caráter multidisciplinar, do interessado, nos termos do artigo 98 da LC 26/2006, nas seguintes hipóteses:
para membros da carreira, servidores(as), estagiários(as) e também para o público externo. I - Para tratamento de saúde;
II - Em virtude de interdição ou impedimento religiosos;
III - Por motivo de doença de cônjuge ou companheiro, filhos, enteados, pais, padrasto ou VI - Integridade;
madrasta, avós, criança ou adolescente sob guarda ou tutela e, desde que vivam sob sua VII - Dignidade, honra e decoro.
dependência, irmãos e netos. § 1º É dever tratar com cortesia os(as) usuários(as) dos serviços da Defensoria Pública, as
IV - Por luto, em virtude de falecimento de cônjuge ou companheiro, dos filhos, enteados, pais, partes, as testemunhas, os(as) Defensores(as) Públicos(as), os(as) servidores(as) da Defensoria
padrasto ou madrasta, avós, irmãos e netos, criança ou adolescente sob guarda ou tutela. Pública, os membros do Ministério Público, os membros do Poder Judiciário, os(as)
V - Em outras hipóteses de caso fortuito e força maior, devidamente motivadas. advogados(as), os(as) servidores(as), e todos(as) que se relacionem com a Defensoria Pública.
§1º A prorrogação por motivo de tratamento de saúde e motivo de doença na família dependerá § 2º É dever de cortesia, a utilização de linguagem escorreita, polida, respeitosa e compreensível,
de inspeção por junta médica oficial. principalmente com os(as) usuários(as) dos serviços.
§ 2º A prorrogação por motivo de interdição ou impedimento religioso deverá ser requerida § 3º O dever de transparência impõe ao(à) Defensor(a) Público(a) documentar seus atos, sempre
com antecedência mínima de 15 (quinze) dias e acompanhada de declaração da respectiva que possível, mesmo quando não legalmente previsto, de modo a favorecer sua publicidade,
autoridade religiosa. exceto nos casos de sigilo contemplado em lei.
§ 4º É também dever de transparência ostentar conduta positiva e de colaboração para com os
CAPÍTULO III – Requisitos para Confirmação da Estabilidade no Cargo órgãos de controle e de aferição de seu desempenho profissional.
§ 5º Considera-se dever de segredo profissional guardar absoluta reserva, na vida pública e
Art. 71 - São requisitos para a confirmação da estabilidade no cargo de defensor(a) público(a): privada, sobre dados ou fatos pessoais de que haja tomado conhecimento no exercício de sua
I - Aproveitamento no curso de preparação à carreira; atividade.
II - Dedicação e fiel cumprimento das funções inerentes ao seu cargo; § 6º Considera-se prudente o(a) Defensor(a) Público(a) que busca adotar comportamentos e
III - Idoneidade moral; atuações jurídicas justificadas racionalmente, à luz do Direito aplicável.
IV - Conduta, pública e particular, compatível com a dignidade do cargo; § 7º É ainda dever de prudência a atenção às conseqüências que a atuação pode provocar.
V - Eficiência, pontualidade e assiduidade no desempenho de suas funções; § 8º Considera-se diligente o(a) Defensor(a) Público(a) que vela para que os atos processuais se
VI - Presteza e segurança nas manifestações processuais. celebrem com a máxima pontualidade e para que os processos a seu cargo sejam solucionados
Parágrafo Único. O ato de exoneração do servidor é meramente declaratório, podendo ocorrer em um prazo razoável, reprimindo toda e qualquer iniciativa atentatória à boa-fé processual.
após o prazo de 3 (três) anos fixados para o estágio probatório, desde que as avaliações de § 9º O(a) Defensor(a) Público(a) diligente não pode assumir encargos ou contrair obrigações
desempenho sejam efetuadas dentro do prazo constitucional. externas que perturbem ou impeçam o cumprimento apropriado de suas funções.
§ 10 Considera-se Defensor(a) Público(a) íntegro(a) aquele(a) que dentro e fora do âmbito
Art. 72 - Considera-se aproveitamento satisfatório no Curso de Preparação à Carreira: estrito da atividade defensorial contribui para uma fundada confiança por parte dos(as)
I - Frequência nas atividades teóricas e práticas de formação; cidadãos(ãs).
II - Cumprimento das atividades estabelecidas na Resolução do CSDP/BA e designadas pela § 11 É dever de integridade recusar benefícios ou vantagens de ente público, de empresa privada
ESDEP; ou de pessoa física que possam comprometer sua independência funcional.
III - Atendimento aos(às) usuários(as) da Defensoria Pública. § 12 É dever de integridade não usar para fins privados, sem autorização, os bens públicos ou os
Parágrafo único O Curso de Preparação de Ingresso à Carreira será apresentado pela ESDEP meios disponibilizados para o exercício de suas funções.
ao Conselho Superior, após a oitiva da Corregedoria Geral. § 13 Ao(à) Defensor(a) Público(a) é vedado procedimento incompatível com a dignidade, a
honra e o decoro de suas funções.
Art. 73 - Considera-se dedicação e fiel cumprimento das funções: § 14 Fere a dignidade, a honra e o decoro do cargo de Defensor(a) Público(a) o exercício de
I - Atender às partes interessadas e, na medida do possível e da conveniência da Instituição, atividade empresarial, exceto na condição de acionista ou cotista.
promover a conciliação, a mediação ou arbitragem entre as partes antes do ajuizamento da ação § 15 É atentatório à dignidade do cargo qualquer ato ou comportamento do (a) Defensor(a)
ou do procedimento, encaminhando-os, quando necessário, ao atendimento multidisciplinar; Público(a), no exercício profissional, que implique discriminação injusta ou arbitrária de
II - Exercer a orientação jurídica de entidades e organizações civis que incluam entre suas qualquer pessoa ou instituição.
finalidades os direitos humanos e outros interesses coletivos, demonstrada a insuficiência de § 16 É atentatório ao decoro do cargo e à dignidade do cargo o ato de proferir ou ecoar
recursos econômicos dessas entidades; discursos racistas, machistas, homofóbicos ou discriminatórios que atinjam qualquer grupo
III - Assegurar, em sua atuação, a efetivação das garantias constitucionais outorgadas ao historicamente vulnerabilizado.
processo, em especial, do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa e à
inafastabilidade do direito de acesso à tutela jurisdicional; Art. 76 - Considera-se eficiência, pontualidade e assiduidade no desempenho de suas funções:
IV - Acompanhar e impulsionar os processos judiciais e administrativos, comparecendo a todos I - O cumprimento das metas estabelecidas pelo(a) Defensor(a) Público(a) Geral, pela
os atos processuais, zelando pela rigorosa observância dos prazos e diligências, pautando-se Corregedoria ou pela Coordenação;
pelos procedimentos legais e éticos; II - Realização da quantidade mínima de atendimentos definida pela Coordenação;
V - Comparecer e permanecer na unidade da Defensoria Pública em expediente diário, salvo III - Comparecimento no horário marcado aos atendimentos, atos judiciais e quaisquer
nos casos de realização de diligência indispensável ao exercício de atribuições; compromissos decorrentes da função;
VI - Esgotar todas as instâncias recursais judiciais e administrativas, promover a revisão criminal IV - Comparecimento e permanência na unidade da Defensoria Pública em expediente diário,
e a ação rescisória cabíveis no caso concreto, salvo se houver motivo justificado; salvo nos casos de realização de diligência indispensável ao exercício de atribuições.
VII - Atuar junto aos estabelecimentos policiais, penais e de internação de adolescentes, visando V – O exercício de trabalho remoto, quando autorizado.
a assegurar às pessoas, sob quaisquer circunstâncias, o exercício pleno de seus direitos e Art. 77 - Considera-se manifestação processual realizada com presteza, aquela realizada dentro
garantias fundamentais; do prazo processual, quando houver.
VIII - Participar dos conselhos de direito estaduais, municipais, tutelares e comunitários, afetos Parágrafo Único - Para petições iniciais ou petições intermediárias sem prazo definido,
às funções institucionais da Defensoria Pública; considera-se a manifestação com presteza quando:
IX - Cumprir as normas referentes a substituição de membros da Defensoria Pública; I - Respeita a urgência requerida pela situação concreta;
X - Conservar, em arquivo ou no sistema eletrônico disponibilizado pela Instituição, cópias de II - Não havendo urgência, é protocolada em até 30 (trinta) dias após o recebimento de toda a
peças processuais e outros atos praticados no exercício da função; documentação necessária, salvo quando a complexidade da demanda, a estratégia processual, ou
XI - Encaminhar à Corregedoria Geral relatório de atividades, nos termos das instruções por ela motivos de força maior justificarem a adoção de lapso maior.
editadas;
XII - Exercer outras atribuições definidas em lei ou ato normativo, desde que afetas à sua área Art. 78 - Considera-se manifestação processual realizada com segurança aquela que preza pela
de atuação. boa técnica jurídica, respeitando-se a independência funcional para escolha entre entendimentos
distintos, mas igualmente legítimos à luz da técnica.
Art. 74 - Considera-se inidoneidade moral:
I - Habitualidade em descumprir obrigações funcionais; CAPÍTULO IV - Processos de Promoção
II - Demissão a bem do serviço público ou aposentadoria compulsória, em virtude de infração
disciplinar, nos cinco anos contados antes da posse; Art. 79 - A promoção será sempre voluntária e far-se-á, alternadamente, pelos critérios de
III - A prática de conduta, definida como crime ou não, que ponha em dúvida a credibilidade antiguidade e merecimento, de uma para outra classe mais elevada da carreira, após 02 (dois)
profissional individual e a credibilidade da instituição, considerando a natureza peculiar da anos de efetivo exercício na classe e integrar, o(a) defensor(a), a primeira quinta parte da lista de
carreira. antiguidade, dispensados tais requisitos, se não houver quem os preencha ou se quem os
IV - A prática de conduta que atente contra a gratuidade dos serviços; preencher recusar a promoção.
V - Declaração falsa ou omissão de registro relevante sobre sua vida pregressa. § 1º O parâmetro para definição entre antiguidade ou merecimento é a alternância do critério
utilizado para provimento da última vaga.
Parágrafo único: Não se aplica o disposto no caput deste artigo a fatos ocorridos mais de cinco § 2º Tratando-se de promoção para Instância Superior e havendo abertura simultânea de vagas,
anos antes da posse na Defensoria Pública. a ordem alternada deve se iniciar e seguir a sequência numérica que dá nome às unidades
defensoriais correspondentes.
Art. 75 - Consideram-se atributos que compõem a conduta, pública e particular, compatível § 3º Para concorrer à promoção o(a) Defensor(a) Público(a) deverá se inscrever, nos termos a
com a dignidade do cargo: serem estabelecidos em edital.
I - Cortesia; § 4º Só poderão concorrer à promoção os(as) Defensores(as) Públicos(as) estáveis na carreira e
II - Transparência; é vedada a promoção por salto.
III - Segredo profissional; § 5º A promoção não implica mudança de Unidade Defensorial, exceto quando se der para a
IV - Prudência; Instância Superior.
V - Diligência; § 6º As promoções serão efetivadas por ato do(a) Defensor(a) Público(a) Geral, após aprovação
Art. 81 - O merecimento do membro da Defensoria Pública do Estado da Bahia, candidato à Art. 89 - A remoção é o deslocamento do(a) Defensor(a) Público(a) dentre as unidades
promoção ou remoção, será apurado pela atuação em toda a sua carreira e, para aferição defensoriais, podendo ser voluntária em sentido estrito, voluntária por permuta ou compulsória.
objetiva, o Conselho Superior levará em conta: § 1º Para fins deste regimento e como orientação de interpretação da LC 26/2006, a remoção
I - Conduta do(a) Defensor(a) Público(a), na vida pública e particular; voluntária em sentido estrito também será chamada de remoção a pedido.
II - Conceito funcional, aferido nos relatórios semestrais, nos assentamentos de inspeções § 2º Apenas os(as) defensores(as) públicos(as) da Instância Superior podem ser removidos(as)
permanentes realizadas pela Corregedoria Geral, e nos elogios insertos em julgados; para unidades defensoriais com atribuição para atuar junto ao Tribunal de Justiça.
III - Eficiência, operosidade e assiduidade no cumprimento dos deveres funcionais e no § 3º É facultada a renúncia da remoção a pedido, no prazo correspondente à assunção na nova
exercício de suas atribuições; unidade defensorial na qual atuará, ficando o(a) defensor(a) público(a) impedido(a), neste caso,
IV - Presteza e segurança nas manifestações processuais; de concorrer a nova remoção ou promoção pelo período de 02 (dois) anos.
V - Atenção às instruções emanadas da Defensoria Pública, bem como o atendimento dos § 4º Na hipótese de processo de remoção através do modelo de oferta sucessiva das vagas, a
parâmetros mínimos de qualidade para atuação e das diretrizes institucionais estabelecidas no renúncia de qualquer candidato acarretará a anulação dos resultados.
Plano Anual de Atuação;
VI - Aprimoramento da cultura jurídica, aferido pela freqüência a cursos especializados, Seção I - Remoção Voluntária em Sentido estrito
publicação de livros, teses, estudos e artigos, além da obtenção de prêmios relacionados à
atividade funcional; Art. 90 - O edital de remoção a pedido informará as vagas disponibilizadas e se ocorrerá a
VII - Contribuição à melhoria e à organização dos serviços da Defensoria. oferta imediata e concomitante das vagas abertas durante o certame.
VIII - Tempo de cumulação não remunerada de funções; § 1º Findo o prazo legal de habilitações e, havendo mais de um candidato à remoção, será
IX - Atuação em projetos institucionais; removido o mais antigo na classe e, ocorrendo empate, sucessivamente, o(a) mais antigo(a) na
X - Elaboração e execução de projetos institucionais. carreira, no serviço público do Estado da Bahia, no serviço público em geral, o(a) mais idoso(a)
§ 1º Serão considerados cursos oficiais aqueles realizados através da Escola Superior da e o(a) mais bem classificado(a) no concurso para ingresso na Defensoria Pública.
Defensoria Pública, de Instituições oficiais ou reconhecidas pelo Ministério da Educação; § 2º Havendo concorrência entre candidatos(as) de classes distintas, terá preferência sempre o(a)
§ 2º A Corregedoria Geral adotará as providências necessárias para fornecer todas as de classe mais elevada.
informações que dispuser sobre matéria da sua competência, de forma a subsidiar a decisão do § 3º O(a) Defensor(a) Público(a) Geral poderá condicionar o início do período de trânsito à
Conselho Superior; possibilidade de suprimento da vaga por outro(a) defensor(a) público(a).
§ 3º O(a) Conselheiro(a), querendo, poderá avaliar pessoalmente o merecimento do candidato § 4º Havendo oferta imediata e concomitante das vagas abertas durante o certame, o edital
no órgão de execução no qual exerce suas atribuições. deverá possibilitar a habilitação por ordem de preferência.
§ 5º Na elaboração do edital, o(a) Defensor(a) Público(a) Geral poderá indicar unidades
Art. 82 - O Conselho Superior organizará a lista tríplice em sessão pública, mediante votação de defensoriais que serão extintas na hipótese de remoção do(a) titular, as novas unidades que serão
cada Conselheiro, que indicará até 3 (três) nomes, dentre os ocupantes da primeira quinta parte criadas nos seus lugares e as unidades que deixarão de ser providas por substituição cumulativa,
da lista de antiguidade de cada classe. fazendo a informação constar no edital.
§ 1º Em caso de empate, entre os(as) candidatos(as) que compõem a lista tríplice por §6º Nos concursos de remoção a pedido, o prazo de desistência pode correr
merecimento, aplicar-se-á o mesmo critério adotado pelo artigo 123 da Lei Complementar concomitantemente ao período de inscrições, presumindo-se esta condição na hipótese de
Estadual nº 26/2006, exceto quando se tratar de empate entre Defensores(as) Públicos(as) da silêncio do edital.
classe inicial da carreira, com mesmo tempo de serviço na carreira, quando far-se-á segundo a
classificação obtida no concurso de ingresso, nos termos do artigo 111, §3º, da Lei Seção II - Remoção Voluntária por permuta.
Complementar Estadual nº 26/2006.
§ 2º Será obrigatória a indicação do(a) Defensor(a) Público(a) que tenha figurado, por 03 (três) Art. 91 - A remoção por permuta dependerá de pedido escrito e conjunto dos(as) pretendentes,
vezes consecutivas ou 05 (cinco) alternadas, em lista de merecimento, não se aplicando, neste observado, no que couber, o disposto nas Seções anteriores.
caso, o disposto no caput deste artigo; § 1º A remoção por permuta poderá ser indeferida pelo Conselho Superior, por motivo de
§ 3º A consecutividade será considerada interrompida se o(a) candidato(a) der causa: interesse público.
I – Direta: § 2º A remoção por permuta impede, pelo período de 01 (um) ano, a promoção e não conferirá
a) Por ausência de inscrição; direito a ajuda de custo.
b) Por desistência da inscrição.
II – Indireta, por ter sofrido pena disciplinar ou remoção compulsória, no período de 01 (um) § 3º A renovação de remoção por permuta só será admitida após o decurso de 02 (dois) anos.
ano anterior à elaboração da lista; § 4º A remoção por permuta impede a remoção voluntária pelo período de 01 (um) ano.
§ 4º Consideram-se distintas as indicações para unidades distintas ou em processos distintos. § 5º É vedada a remoção por permuta entre Defensores(as) Públicos(as):
§ 5º Não havendo na primeira quinta parte da lista de antiguidade na classe quem atenda aos I - Quando faltar o prazo igual ou inferior a 02 (dois) anos para o cumprimento dos requisitos
requisitos legais ou aceite o lugar vago, poderão concorrer à vaga os membros da Defensoria para aposentadoria por tempo de serviço de quaisquer dos(as) permutantes;
Pública que integram a segunda quinta parte da lista de antiguidade, e que atendam aos demais II - Quando qualquer dos permutantes estiver inscrito em concurso público para outra carreira,
pressupostos, e assim, sucessivamente. mediante comprovação do fato por qualquer Defensor(a) Público(a);
III - Quando um(a) dos permutantes não estiver no efetivo exercício da titularidade;
Art. 83 - Na votação para aferição do merecimento, o(a) conselheiro(a) fundamentará seu voto, IV - Quando um(a) dos permutantes estiver habilitado(a) para promoção por antiguidade, em
especificando os requisitos preenchidos pelo(a) candidato(a), dentre os constantes no art. 82 razão de existência de vaga na classe superior.
Parágrafo único - No prazo da defesa prévia, será fornecida cópia integral dos autos
Artigo 92 - A deliberação pelo CSDPE sobre a remoção por permuta levará em conta o digitalizados ao(à) processado(a) ou seu(sua) advogado(a) regularmente constituído ou ao(à)
interesse público e os requisitos exigidos para a efetivação da movimentação na carreira. Defensor(a) Público(a) designado(a).
Parágrafo único. A remoção por permuta somente será admitida por meio de requerimento
bilateral e recíproco. Art. 102 - Findo o prazo para defesa prévia, o(a) Presidente da Comissão designará data para
audiência de instrução, podendo indeferir, fundamentadamente, as provas desnecessárias,
Artigo 93 - Os(as) interessados(as) deverão dirigir o requerimento de permuta ao(à) Presidente impertinentes ou que tiverem intuito protelatório.
do CSDPE.
§ 1º O(a) Defensor(a) Público(a) Geral dará ampla divulgação ao pedido através do Diário Art. 103 - Serão intimados(a), por meio eletrônico, no endereço constante nos autos, com
Oficial da Defensoria Pública. ciência automática em 10 (dez) dias, para comparecer à audiência, as testemunhas de acusação e
§ 2º O requerimento deverá obedecer aos seguintes requisitos: da defesa, bem como o(a) indiciado(a), seu(sua) advogado(a) ou defensor(a).
I - Petição escrita em conjunto com a indicação das unidades que serão permutadas; § 1º Quando o(a) processado(a) for Defensor(a) Público(a) ou servidor(a), o endereço
II - Os(as) requerentes deverão instruir o pedido com uma declaração de que não se encontram eletrônico para fins de intimação será o endereço eletrônico funcional.
com nenhum impedimento do §4º, do art. 116 da LC 26/06, nem deste regimento. § 2º Não havendo endereço eletrônico, a intimação dar-se-á, pessoalmente ou por AR.
§ 3º As testemunhas serão obrigadas a comparecer às audiências, quando regularmente
Art. 94 - No prazo de 05 (cinco) dias contados a partir da publicação no Diário Oficial da intimadas.
Defensoria Pública, terceiros interessados poderão manifestar interesse em qualquer das § 4º As testemunhas serão inquiridas pelo(a) Presidente da Comissão, facultado o direito de
unidades submetidas à permuta. repergunta.
§ 1º Com ou sem a interveniência de terceiros interessados(as) na permuta, o processo será § 5º Na impossibilidade de inquirir todas as testemunhas na mesma audiência, o(a) Presidente da
remetido à Secretaria do Conselho Superior. Comissão poderá, desde logo, designar tantas datas quantas forem necessárias para tal fim, de
§ 2º Em caso de manifestação de interesse, a Secretaria do CSDPE, providenciará a notificação onde sairão intimadas para a nova audiência.
dos(as) requerentes originários(as), os(as) quais terão o prazo de 05 (cinco) dias a contar da
publicação no Diário Oficial da Defensoria Pública ou da cientificação pessoal para expressarem Art. 104 - Encerrada a produção de provas, será concedido o prazo de 03 (três) dias para
ou não desistência do pleito. requerimento de diligências.
§ 3º Se qualquer dos(as) requerentes originários(as), no prazo acima fixado, expressar sua Parágrafo único. Transcorrido este prazo, o(a) Presidente da Comissão decidirá sobre as
desistência, o requerimento inicial será sumariamente arquivado pela Presidência do CSDPE. diligências requeridas e poderá determinar outras que julgar necessárias.
§ 4º Na hipótese da petição inaugural prosseguir com a interveniência de terceiros interessados,
terá preferência para realização da permuta o(a) defensor(a) melhor colocado na lista de Art. 105 - Concluídas as diligências, o(a) indiciado(a) terá vista dos autos, pelo prazo de 10 (dez)
antiguidade. dias, para oferecer alegações finais por escrito.
Seção III - Remoção Compulsória. Art. 106 - Esgotado o prazo de que trata o artigo anterior, o(a) Presidente da Comissão, em 15
(quinze) dias, apreciará os elementos do processo, elaborando relatório, no qual proporá,
Art. 95 - Para aplicação da penalidade de remoção compulsória observar-se-ão os justificadamente, a absolvição ou a punição do(a) indiciado(a), indicando a pena cabível e o seu
procedimentos e normas previstos neste regimento, sem prejuízo das disposições respectivas fundamento legal, encaminhando, a seguir, todo expediente ao(à) Presidente do Conselho
contidas na Lei 26/2006 que com ele não conflitarem. Superior da Defensoria Pública, que convocará o Conselho para sessão de julgamento, no prazo
de até 20 (vinte) dias.
Art. 96 - A aplicação da penalidade de remoção compulsória será necessariamente precedida de § 1º Se os membros do Conselho Superior não se considerarem habilitados a decidir, poderão,
regular processo administrativo disciplinar ordinário. por maioria, converter o julgamento em diligência, devolvendo os autos à Corregedoria Geral da
Defensoria Pública, para os fins que indicar, assinalando prazo para cumprimento da diligência.
Art. 97 - O processo administrativo ordinário para apuração das faltas disciplinares apenadas § 2º Na impossibilidade de cumprimento da diligência solicitada pelo Conselho Superior, a
com remoção compulsória, será presidido pelo(a) Corregedor(a)-Geral, quando o(a) infrator(a) Corregedoria Geral poderá, fundamentadamente, requerer a sua prorrogação.
for Defensor(a) Público(a). § 3º Cumprida a diligência, os autos serão remetidos ao(à) Presidente do Conselho Superior da
Parágrafo único. O processo administrativo ordinário deverá estar concluído no prazo de 120 Defensoria Pública, que convocará o Conselho para sessão de julgamento, no prazo de até 05
(cento e vinte) dias, prorrogável por igual período. (cinco) dias, em obediência ao § 2º do artigo 202 da LC 26/2006, devendo ser observadas as
formalidades dispostas no artigo 206 da Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado da
Art. 98 - A portaria interna de instauração de processo administrativo ordinário será expedida Bahia.
pelo(a) Corregedor(a) Geral e conterá a qualificação do(a) indiciado(a); a exposição
circunstanciada dos fatos imputados; a previsão legal violada; indicará as provas e diligências Art. 107 - A decisão será publicada no Diário Oficial da Defensoria Pública do Estado da Bahia
necessárias à comprovação dos fatos e da sua autoria; designará a data para realização do e encaminhada eletronicamente, no endereço fornecido pelo(a) indiciado(a), com ciência
interrogatório e determinará a citação do indiciado. automática no prazo de 05 dias.
§ 1º Na portaria poderão ser arroladas até 08 (oito) testemunhas.
§ 2º A portaria de instauração deverá ser publicada por extrato, no Diário Oficial da Defensoria Art. 108 - Aplica-se, no que couber, naquilo que não conflitar com este regimento, a Lei 11.419
Pública do Estado da Bahia, disponível no site da Instituição. de 19 de dezembro de 2006.
Art. 99 - A citação do(a) indiciado(a) será pessoal, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias CAPÍTULO VI - Período de Trânsito.
da data do interrogatório, sendo-lhe entregue cópia da portaria de instauração do processo.
§ 1º Considera-se citação pessoal também aquela realizada por sistema eletrônico ou correio Art. 109 - O(a) Defensor(a) Público(a) removido(a) para unidade defensorial localizado em
eletrônico oficial. comarca distinta daquela na qual reside ou trabalha terá direito a período de trânsito de 15
§ 2º O prazo de leitura de intimação ou citação encaminhada por sistema eletrônico ou correio (quinze) dias.
eletrônico oficial é de 10 (dez) dias, findo o qual considera-se intimada ou citada a parte. § 1º O(a) Defensor(a) Público(a) removido(a) para unidade defensorial na mesma comarca que
§ 3º Se o(a) indiciado(a) não for encontrado(a), ou furtar-se à citação, será citado(a) por edital, atua ou reside terá prazo de 5 (cinco) dias para assumir as novas funções.
com prazo de 10 (dez) dias, publicado no Diário Oficial da Defensoria Pública do Estado da § 2º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior ao(à) Defensor(a) Público(a) que possuir
Bahia. autorização para residir fora da comarca e for removido(a) para unidade defensorial localizada
§ 4º Findo o prazo do edital de citação estabelecido no parágrafo 3º, iniciar-se-á o prazo de 05 em comarca cuja distância da comarca de residência se enquadre no parâmetro fixado pelo
(cinco) dias para apresentação de defesa preliminar, na qual deverá constar obrigatoriamente os Conselho Superior para aquela autorização.
endereços eletrônicos do(a) indiciado(a), do(a) seu(sua) patrono(a) e das testemunhas, para fins § 3º O(a) Defensor(a) Público(a) que for removido para comarca cuja distância da comarca
de intimação. anterior se enquadre no parâmetro fixado pelo Conselho Superior para autorização de
§ 5º Se o(a) indiciado(a) não atender à citação e não se fizer representar por advogado(a), será residência fora da comarca e utilizar o prazo do caput deste artigo ou ajuda de custo referente
declarado revel, caso em que o(a) Defensor(a) Público(a)-Geral designará, para promover a ao trânsito ficará por dois anos impedido de obter a mencionada autorização.
defesa, Defensor(a) Público(a) de igual classe ou superior, o(a) qual não poderá escusar-se da § 4º Aplica-se o disposto no parágrafo anterior ao(à) Defensor(a) Público(a) mesmo quando as
incumbência, sem justo motivo, sob pena de advertência. comarcas estiverem a uma distância maior que o parâmetro fixado pelo Conselho Superior para
§ 6º O(a) processado(a), depois de citado(a), não poderá, sob pena de prosseguir o processo à autorização de residência fora da comarca, em relação a pedidos para residir em comarca que
sua revelia, deixar de comparecer, sem justo motivo, aos atos processuais para os quais tenha satisfaça o parâmetro de distância tanto em relação à comarca de origem, quanto em relação à
sido regularmente intimado(a). comarca para a qual houve a remoção.
§ 7º A qualquer tempo o(a) processado(a) revel poderá constituir advogado(a), que substituirá § 5º O período de trânsito será considerado como de efetivo exercício.
o(a) Defensor(a) Público(a) designado(a) como defensor(a). § 6º Quando a remoção ou promoção ocorrer durante o gozo de férias ou licença do(a)
removido(a)/promovido(a), o Defensor Público terá o prazo de 3 (três) dias para assumir,
Art. 100 - O(a) processado(a) será interrogado(a) sobre os fatos constantes da portaria, contado da data em que terminar o seu afastamento.
lavrando-se o respectivo termo. § 7º As licenças e afastamentos legais ocorridos durante o período de trânsito não suspendem o
seu transcurso.
Art. 101 - O(a) indiciado(a) terá prazo de 05 (cinco) dias, contado do interrogatório, para § 8º O(a) Defensor(a) Público(a) do Estado comunicará imediatamente a interrupção de suas
apresentar defesa prévia, oferecer e especificar provas, podendo arrolar até 08 (oito) funções anteriores e o exercício do novo cargo ou função ao Defensor Público-Geral, bem
testemunhas. como ao(à) coordenador(a) da regional ou especializada, informando-lhes acerca dos prazos em
TÍTULO V
Art. 110 - Esse regimento serve de orientação interpretativa para as demais normas utilizadas
em processos internos da Defensoria Pública.
Art. 111 - As alterações do presente regimento somente poderão ser realizadas pelo Conselho
Superior, mediante provocação da Defensoria Pública Geral.
CORREGEDORIA