Trabalho Pliométrico e Hipertrofia Muscular
Trabalho Pliométrico e Hipertrofia Muscular
Trabalho Pliométrico e Hipertrofia Muscular
Muscular
Publicado em 20 de novembro de 2014 , 16:18
Uma unidade motora seria aquele neurônio motor e todas as fibras musculares sobre as
quais ele pode atuar (chama-se inervação) para que ocorra sua contração
subsequente. Se podemos ou não atuar em mais ou menos fibras musculares depende do
número de unidades motoras que recrutamos, fibras musculares não são recrutadas, mas
unidades motoras, quanto mais unidades motoras recrutarmos, mais fibras ativaremos
(se uma unidade motora for recrutado, as fibras que são inervadas por ele desenvolvem
força) e, portanto, mais hipertrofia podemos gerar.
E o que acontece aqui? que quando o potencial de ação ou impulso chegasse ao botão
terminal, seria liberado um neurotransmissor (acetilcolina) que atingiria receptores
específicos localizados no sarcolema do neurônio. e daqui chegaria a contração
muscular.
Este estudo concluiu que não houve diferenças significativas importantes, exceto na
ativação do gastrocnêmio nos diferentes exercícios, de fato os padrões de recrutamento
podem ser ditos muito semelhantes nos diferentes exercícios, incluindo o glúteo, pois
vemos que a ativação seria ser muito semelhante no CMJ e no Deadlift (DL), nesse
grupo, embora seja provável que se o agachamento e o salto fossem profundos, esse
grupo muscular, glúteo, obteria maiores padrões de ativação.
Também temos estudos que tentam quantificar a atividade elétrica apenas de exercícios
pliométricos, o que pode nos orientar na escolha dos mesmos.
Conclui-se neste estudo como o salto unipodal produz melhores ativações em todas as
zonas musculares medidas (isquiotibiais mediais, isquiotibiais laterais, glúteo máximo e
médio). Igualmente representativo como o salto de dois pés no plano sagital, também
oferece uma boa opção de ativação para o glúteo máximo.
Outros estudos comparam a ativação de protocolos pliométricos, sobrecargas e os
combinados.
Isso abre as portas do ponto de vista científico para o uso da pliometria em combinação
com o treinamento de resistência em atletas do sexo feminino, independentemente do
aumento de força alcançado em ambos os sexos, para nosso objetivo obviamente. Esse
aumento de desempenho com a mistura das duas metodologias também tem bases
científicas para apoiá-lo, Miller J et al. (2014), Rahimi Rahman e Behpur Naser (2005)
ou Behm DG e Sale DG (1993), entre outros estudos, embora também devamos ser
cautelosos ao determinar que um protocolo é melhor que outro para aumentar os níveis
de força, pois também têm resultados positivos a nível científico que corroboram que o
treino pliométrico por si só também aumenta a força explosiva e que o treino
combinado não a melhora,
Por outro lado, temos autores que defendem que o trabalho explosivo e pliométrico
favoreceria notavelmente a hipertrofia, especificamente as correspondentes às fibras IIb,
Robbie Durand MA (2006.), pois segundo este mesmo autor, um estudo de Jürimäe J et
al ( 1997), os fisiculturistas avaliados em seu estudo apresentaram menor número de
fibras do tipo IIb e, inversamente, maior número de fibras do tipo IIa. Potteiger também
nos fala sobre um aumento nas fibras do tipo IIb após o treinamento pliométrico, assim
como LaStayo PC et al. (2003).
Estes serão alguns dos temas que abordaremos tanto no Curso de Programação de
Treinamento na Sala de Fitness (recém iniciado).
http://physicaltrainingsport.com/es/capacitacion/curso-de-programacion-de-
entrenamiento-en-sala-de-fitness-elaboracion-de-routinas-de-entrenamiento-
dinamica-de-eleccion-execucion-y- correção de exercícios
http://physicaltrainingsport.com/es/capacitacion/workshop-de-programacion-y-
confeccion-entrenamientos-de-hypertrophy
Conclusões
Bibliografia
-Potteiger JA, Lockwood RH, Haub MD, Dolezal BA, Almuzaini KS, Schroeder JM,
Zebas CJ Força muscular e características das fibras após 8 semanas de treinamento
pliométrico. Journal of Strength and Conditioning Research, Volume 13, Número 3,
275-279, 1999.
-Oña Sicilia Antonio, Manuel Martínez Marín, Francisco Moreno Hernández, Luis
Miguel Ruíz Pérez. Controle Motor e Aprendizagem. Projeto editorial atividade física e
esporte. Síntese Editorial 1999.
-MacDonald, C., Lamont, H., et ai. Uma comparação dos efeitos de seis semanas de
treinamento de resistência tradicional, treinamento pliométrico e treinamento complexo
em medidas de força e antropometria. Jornal de Pesquisa de Força e
Condicionamento. 2012. 26(2), 422-431.
-Joshua Miller, Yunsuk Koh, Chan-Gil Park. Efeitos do treinamento complexo baseado
em potência na composição corporal e força muscular em atletas
universitários. American Journal of Sports Science and Medicine, 2014, Vol. 2, No. 5,
202-207
-Jurimae J, Abernethy PJ, Quigley BM, Blake K, McEniery MT. Diferenças nas
características contráteis musculares entre fisiculturistas, treinadores de resistência e
indivíduos de controle. Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1997;75(4):357-62.
-Myer, GD, Ford, KR, Brent, JL, Hewett, TE (2006) Os efeitos da pliometria
vs. estabilização dinâmica e treinamento de equilíbrio em potência, equilíbrio e força de
aterrissagem em atletas do sexo feminino.
-Prestes, J., de Lima, C., Frollini, AB, Donatto, FF e Conte, M. (2009) Comparação dos
efeitos da periodização linear e linear reversa na força máxima e composição
corporal. Journal of Force and Condition Research 23(1): 266-274.