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IJUÍ (RS)
2017
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AGRADECIMENTOS
Inicialmente agradeço à Deus, por ser meu porto seguro e meu guia, me dando forças em
todos os momentos, iluminando os meus caminhos e derramando as suas bênçãos divinas.
À toda minha família, que não medem esforços para que consiga realizar meus sonhos,
por todo o incentivo, paciência, compreensão, confiança e amor. Por ser minha base e meu
bem mais precioso.
Agradeço também a todos os colegas de graduação, os quais viraram amigos que levarei
para sempre em minha vida e coração.
À todos os professores do curso de Ciências Contábeis, pelos conhecimentos
compartilhados com muito zelo e dedicação, os quais são exemplos de profissionais que
demostram amor por aquilo que fazem.
Agradeço em especial a minha orientadora Eusélia Paveglio Vieira, pelo apoio, paciência,
acompanhamento, empenho e dedicação no desenvolvimento deste trabalho, por estar sempre
disposta a ajudar e resolver os questionamentos, indicando o melhor caminho a ser seguido.
Enfim, à todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação. Muito
obrigada!
3
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. 2
RESUMO ....................................................................................................................... 3
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... 4
LISTA DE QUADROS ................................................................................................. 5
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ................................................................. 6
SUMÁRIO ..................................................................................................................... 7
1.1 DEFINIÇÃO DO TEMA EM ESTUDO................................................................................. 11
1.2 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO......................................................................... 11
1.3 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA....................................................................................... 12
1.4 OBJETIVOS............................................................................................................................. 14
1.4.1 Objetivo geral ......................................................................................................................... 14
1.4.2 Objetivos específicos............................................................................................................... 14
1.5 J USTIFICATIVA ...................................................................................................................... 14
2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 16
2.1 CONTABILIDADE ................................................................................................................. 16
2.2 AUDITORIA ............................................................................................................................ 16
2.2.1 Auditoria interna .................................................................................................................... 18
2.2.2 Auditoria operacional ............................................................................................................ 19
2.2.3 Procedimentos e técnicas de auditoria .................................................................................. 21
2.2.4 Controle interno ..................................................................................................................... 22
2.2.5 Programa de auditoria ........................................................................................................... 22
2.2.6 Papéis de trabalho ................................................................................................................. 23
2.2.7 Relatório de auditoria ............................................................................................................ 24
2.3 AUDITORIA DE PROCESSOS .............................................................................................. 25
2.3.1 Auditoria de custos ................................................................................................................ 26
2.4 LEGISLAÇÃO APLICADA A ÁREA CONTEMPLADA ..................................................... 27
2.4.1 Localização e infraestrutura.................................................................................................. 29
2.4.2 Sistema de pesagem e amostragem ....................................................................................... 29
2.4.4 Sistema de armazenagem ....................................................................................................... 30
2.4.5 Documentação......................................................................................................................... 31
3 METODOLOGIA DO ESTUDO .............................................................................. 33
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ........................................................................................ 33
3.1.1 Quanto a natureza da pesquisa ............................................................................................. 34
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1 INTRODUÇÃO
um montante em torno 44%, em segundo o arroz que representou 27%, em terceiro o milho
com 14%, em quarto o trigo com 12% e por fim o grão de aveia que representou 3% do total
de toneladas de grãos recebidos.
A cooperativa em estudo pertence ao enquadramento fiscal do Lucro Real e atua em
diferentes atividades do mercado, mas o presente estudo foi realizado na área de recebimento,
beneficiamento e armazenamento de grãos.
A contabilidade pode ser entendida, de acordo com Basso (2011, p. 26), como um
“conjunto ordenado de conhecimentos próprios, leis cientificas, princípios e métodos de
evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades
nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico) ”.
A contabilidade é uma das áreas proporcionam muitas oportunidades profissionais,
sendo a auditoria um dos campos de sua atuação, onde que a auditoria consiste no exame e
verificação da exatidão dos documentos, procedimentos e demonstrações contábeis,
certificando a legalidade e fidedignidade das informações encontradas, (MARION, 2012).
A auditoria é conferência, verificação, análise e avaliação, comunicando os resultados
dentro dos objetivos que a auditoria se propôs, (LINS, 2012).
Araújo (2001, p. 34) diz que “a auditoria operacional é o exame objetivo e sistemático
da gestão operativa de uma organização, programa, atividade ou função e está voltada para a
identificação das oportunidades para se alcançar maior economia, eficiência e eficácia”.
Para melhorar o desempenho na gestão econômica das organizações, a auditoria de
custos busca melhorar o aproveitamento dos custos a partir dos preços de vendas praticados
nos produtos e serviços oferecidos pelas organizações.
Neste sentido a organização em estudo tem como uma das principais atividades o
recebimento de grãos, no qual podem ser beneficiados posteriormente armazenados,
envolvendo diversos processos que possuem controles internos a serem cumpridos. Outro
processo é o destino dos mesmos para a fábrica, logo após o recebimento. Nesta linha os
diferentes tipos de grãos têm especificidades no seu custo, assim como no seu aproveitamento
para os diferentes destinos, entre eles, a comercialização, a fabricação de alimentos ou a
fabricação de rações.
Desta forma, a organização necessita saber se os controles internos estão sendo
cumpridos em cada etapa do processo operacional, assim como, a certificação de que os
custos incorridos estão sendo contabilizados .
Diante do exposto, questiona-se: Como a realização de uma auditoria nos processos
operacionais e de custos do recebimento, beneficiamento e armazenamento de grãos pode
contribuir no cumprimento dos controles internos e assegurar a eficácia dos processos para
uma qualificação da gestão?
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1.4 OBJETIVOS
Identificar como a realização de uma auditoria operacional nos processos e nos custos
do recebimento, beneficiamento e armazenamento de grãos pode certificar o cumprimento dos
controles internos e qualificar a gestão na sua tomada de decisão.
1.5 JUSTIFICATIVA
do Curso de Ciências Contábeis, e também pela possibilidade de atuação neste mercado após
a conquista do titulo de Bacharel em Ciências Contábeis.
Para a Universidade, em especial ao Curso de Ciências Contábeis o estudo fica a
disposição, podendo servir como fonte de pesquisa para os alunos e comunidade em geral que
possam se interessar pelo tema proposto.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capítulo aborda-se ao referencial teórico que possui o intuito de buscar na teoria
o embasamento necessário por meio da realização da pesquisa em livros, artigos, revistas e
materiais disponíveis na internet, para compreender e aprofundar os conhecimentos do estudo
aplicado.
2.1 CONTABILIDADE
2.2 AUDITORIA
A Auditoria Externa de acordo com Basso (2005, p. 108) é “aquela realizada por
profissional autônomo ou por empresa de auditoria independente, sem vínculo de emprego,
contratada para prestar um serviço especializado de auditoria permanente ou eventual”. Já a
Auditoria Interna para Crepaldi (2002, p. 39), “é executada por um profissional ligado à
empresa, ou por uma seção própria para tal fim, sempre em linha de dependência da direção
empresarial”.
As principais vantagens dos serviços prestados pelos auditores aos administradores são
resumidas em conforme Basso (2005, p. 95):
Segundo Machado (2015, p. 80), “O auditor que realiza auditoria de acordo com as
normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por erro ou fraude”.
Portanto, é de suma importância às responsabilidades assumidas pela auditoria, bem como
pelos auditores, por mais que a auditoria seja planejada e realizada de acordo com suas
normas, o auditor deve estar atento aos riscos que corre quanto às informações recebidas,
principalmente aquelas que são relevantes e podem não ser detectadas.
Baseado nos conceitos dos autores, a auditoria possui técnicas próprias que servem
como uma ferramenta que revisa, avalia e emite uma opinião sobre os eventos econômicos de
uma organização, proporcionando um alto grau de segurança sobre veracidade e
fidedignidade das informações encontradas nas demonstrações contábeis e nos métodos de
controles internos.
Boynton, Johnson e Kell (2002, p. 33), afirmam que a auditoria interna “tem como
objetivo ajudar a administração da organização a cumprir eficazmente suas
responsabilidades”. De acordo com a Norma Brasileira de Contabilidade a NBC TI 01(2003,
p. 3), a “Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de
prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira
reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no decorrer
de seu trabalho”.
Diante das definições dos autores pode-se dizer que a auditoria interna é uma atividade
realizada por auditores que são colaboradores da organização, sendo estes profissionais
altamente qualificados e competentes para tal função, principalmente nos conhecimentos de
contabilidade e das técnicas de auditoria. Esta atividade exige auditores estejam sempre
atentos a qualquer situação que propicie em alguma fraude ou erro, possuindo total liberdade
na sua investigação garantindo-se assim, o mais alto grau de independência e confiabilidade
no seu trabalho, que no final será reportado aos administradores da empresa para o auxilio das
decisões.
(2012, p. 4), “convencer a alta administração e seus executivos de que pode auxiliá-los na
melhoria dos seus negócios, identificando áreas problemáticas, sistemas, controles, métodos,
etc., e sugerir correção”.
Para Dias (2011, p. 32), a auditoria operacional:
De acordo com Lins (2012, p. 8), a auditoria interna operacional e/ou de desempenho
tem como “objetivo a análise das atividades operacionais visando avaliar, e se necessário
corrigir, a relação custo-benefício, entres os recursos demandados pela empresa e a sua
aplicação de maneira eficiente/eficaz de acordo com os objetivos operacionais, táticos e
estratégicos”.
Gil (2000, p. 29) acrescenta ainda que “a auditoria operacional poderá atuar em termos
preventivos, consoante o plano anual de auditoria, ou corretivos, quando, via denúncia
configurada, ou indícios identificados, inclusive em trabalho/projetos de auditoria, possam
ocorrer situações de dolo”.
Portanto, a auditoria operacional é análise do cumprimento dos controles internos de
todas as atividades operacionais realizadas pela organização, atuando como meio preventivo,
analisando e avaliando todos os processos, confrontando o real com o esperado, garantindo
com êxito o alcance de todos os objetivos da organização.
21
Os papéis de trabalho da auditoria são elaborados pelos auditores que servem para
registrar os dados e informações coletadas durante a realização dos exames, e depois estes
papéis serão tomados como evidências de auditorias, servindo também como base para
fundamentar sua opinião no relatório final, (BASSO, 2005).
De acordo com Crepaldi (2002, p. 260), “Os papéis de trabalhos são completos quando
refletem claramente todas as informações referentes à composição dos dados significativos
dos registros, juntamente com os métodos e técnicas de verificação empregados e outras
evidências necessárias à preparação do relatório”.
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Os papéis de trabalho para Sá (2000, p. 162), significam ser “os papéis utilizados para
transcrever dados, fazer anotações, analisar contas, demonstrar cálculos, relatar situações,
espelhar levantamento”. Boynton, Johnson e Kell (2002, p. 220), acrescentam ainda que os
“papéis de trabalho devem ser desenhados de forma a atender às necessidades de cada
contrato de auditoria específico”.
Baseado nas afirmações dos autores entende-se que os papéis de trabalho reúnem
diversos documentos que compõe as evidências coletadas, assim como o relatório final de
constatações e recomendações, servindo como base consistente na comprovação das análises
realizadas do trabalho de auditoria executado.
Araújo (2001, p. 107), afirma que “O relatório de auditoria é a fase final do processo
auditorial e consiste numa narração ou descrição ordenada e minuciosa dos fatos que foram
constatados, com base em evidência concreta, durante os exames de auditoria operacional”.
Com base nas definições dos autores, o relatório de auditoria é a fase final do trabalho
de auditoria, onde constam todos os resultados encontrados, as opiniões, conclusões e
recomendações, bem como evidências encontradas pelo auditor durante a realização da
auditoria.
custos e de que forma eles estão sendo aplicados para cada produto, atividade ou seguimento,
tornando possível a aplicabilidade dos procedimentos de auditoria no confronto e verificação
dos dados reais com o esperado.
Para facilitar os trabalhos de auditoria de processos nos custos, Sá (2000, p. 427- 428)
disponibilizou um modelo de procedimentos de auditoria de custos, permitindo ao auditor
uma melhor avaliação de acordo com a atividade operacional, sendo eles:
2.4.5 Documentação
3 METODOLOGIA DO ESTUDO
A pesquisa pode ser classificada de diferentes formas, de acordo com Zamberlan et al.
(2014, p. 93) a classificação de pesquisa pode “assumir diferentes possibilidades, que
geralmente variam de acordo com o enfoque proposto pelos próprios estudiosos e
pesquisadores e/ou pretensões a que se orientam e necessitam para compreender uma
realidade”.
Conforme Gil (2010, p.25):
A pesquisa qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e
o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade
do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e
a atribuição de significados são requisitos básicos no processo da pesquisa
qualitativa. Não querer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural
é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É
descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O
processo e seu significado são os focos principais da abordagem, (ZAMBERLAN, et
al, 2014 p. 94).
Quanto aos objetivos, este estudo utilizou da pesquisa descritiva, onde os fatos reais
são identificados, analisados e descritos.
Segundo Gil (2010, p. 27) “as pesquisas descritiva têm como objetivo a descrição das
características de uma determinada população. Podem ser elaboradas também com a
finalidade de identificar possíveis relações entre variáveis”.
De acordo com Vergara (2009, p. 42) “a pesquisa descritiva expõe características de
determinada população ou determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre
variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que
descreve, embora sirva de tal base para tal explicação”. Conforme Andrade (2003), na
pesquisa descritiva se observa, registra, analisa classifica e interpreta os fatos, mas o
investigador em nenhum momento pode interferi-los.
Neste sentido, o presente estudo é descritivo, mediante a identificação do problema, de
sua descrição, analise e avaliação com base nos procedimentos e técnicas de auditoria
operacional dos processos de recebimento, beneficiamento, armazenagem de grãos. .
Quanto aos procedimentos técnicos, o presente estudo pode ser classificado como uma
pesquisa bibliográfica, documental e estudo de caso. Para Vergara (2009, p. 43) “a pesquisa
bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em
livros, jornais, revistas, rede eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral”.
A pesquisa bibliográfica pode ser um trabalho independente quanto pode se constituir
de outra pesquisa existente (ANDRADE, 2003). Segundo Marconi e Lakatos (2010, p. 166), a
pesquisa bibliográfica tem abrangência de toda “bibliografia já tornada pública em relação ao
tema de estudo [...]. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que
foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto”.
A pesquisa documental são todos documentos elaborados para diversos fins,
normalmente são materiais internos à organização (GIL, 2010).
De acordo com Vergara (2009, p. 43) a:
Existem vários procedimentos de coleta de dados que variam conforme cada tipo de
investigação, no estudo foi realizado a coleta de dados a partir da observação e entrevista.
Para Marconi e Lakatos (2010, p.173) “a observação é uma técnica de coleta de dados
para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da
realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos
que se deseja estudar”.
De acordo com Ruiz (2013, p. 53) “a observação pode ser natural e espontânea ou
dirigida e intencional. E as etapas posteriores da pesquisa ficarão prejudicadas se não partirem
da observação correta e adequada”.
O estudo utilizou de duas modalidades da observação, a espontânea e a sistemática.
Para Gil (2010, p. 121) “A Observação espontânea, o pesquisador, permanecendo alheio a
comunidade, grupo ou situação que pretende estudar, observa os fatos que aí ocorrem”.
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de
natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a
coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema
social, (MARCONI; LAKATOS, 2010, p. 178).
Aberta (com questões e sequencias predeterminada, mas com ampla liberdade para
responder), guiada (com formulação e sequencia definidas no curso da entrevista),
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por pautas (orientadas por uma relação de pontos de interesse que o entrevistador vai
explorando ao longo de seu curso) ou informal (que se confunde com a simples
conversação).
Há vários tipos de pesquisa dependendo do que pesquisador necessita, neste estudo foi
elaborado entrevistas despadronizadas ou não estruturadas. Que de acordo com Marconi e
Lakatos (2010, p. 180): “O entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação em
qualquer direção que considera adequada. É uma forma de poder explorar mais amplamente
uma questão. Em geral, as perguntas são abertas e podem ser respondidas dentro de uma
conversa informal”.
Diante do exposto, realizou-se a observação individual, espontânea e sistemática nos
processos de recebimento, beneficiamento e armazenamento de grãos da cooperativa em
estudo, assim como foram realizadas entrevistas não estruturadas com chefes e colaboradores
destes setores, com propósito de coletar o maior número de informações.
Neste segundo momento, o caminhão com o grão é recebido pela balança, a qual
recebe do motorista o ticket de amostragem e a nota fiscal do produtor/empresa, e ela faz a
pesagem do grão bruto, ou seja, de todo o caminhão, em seguida encaminha o mesmo para
descarga nas moegas. Após o descarregamento, o caminhão retorna para a balança, onde se
realiza o processo de pesagem do caminhão descarregado, o que fornece à quantidade bruta
do grão, ou seja, o valor bruto do caminhão menos a tara. Diante dessas informações é
continuado o romaneio deste recebimento, contendo todas as informações iniciais do produto,
desde a análise, pesagem, tara e descontos, e a partir dele é emitida a nota fiscal de entrada,
conhecida também como a contra nota.
bem como se ocorrerem excessos no peso, existem moegas neste setor para fazer o
descarregamento da diferença deixando apenas o peso permitido em lei, isso para realizar o
faturamento adequado daquele grão.
4.1.4 Transferências
4.1.5 Comercialização
O grão em armazenamento esta disponível para venda, sendo que já passou por todas as
análises e tratamentos necessários. Este grão em estoque, o produtor ou associado inscreve em
lotes a quantidade entregue no Sistema Integrado da Cooperativa (SIC), para informar quanto
e quando o mesmo quer vender, ou seja, qual o valor espera receber do grão que armazenou.
Com base nessa informação, o setor comercial busca esses lotes diariamente e quando chega à
faixa do valor informada pelo associado, o mesmo busca mercados interno ou externo para a
venda desse grão.
Após a localização de clientes no mercado, o comercial elabora o contrato de venda,
estipula prazos de recebimentos e no mesmo dia efetua o pagamento para o associado, bem
como encaminha para a transportadora, ou para a expedição em vagões. Em seguida realiza o
acerto deste contrato, e elabora o pedido de venda para a balança de a filial fazer o
carregamento, pesagem, amostragem e faturamento da nota fiscal de venda.
4.2.1 Recebimento
Recebimento do caminhão o
respectivo Ticket de amostragem do
Identificação para descarga do
grão para certificar a correta
caminhão com a respectiva
destinação da moega, sendo esta do
moega, e certificar a qualidade do
tombador ou na moega com descarga
grão para efetuar os tratamentos
manual (auxílio de colaboradores
posteriores;
com os rodos), de acordo com o grão
que esta recebendo naquele período;
O grão úmido é encaminhado para o
secador, e fica no secador até atingir
a umidade ideal que seria 14% ,e o
Recebimento - Beneficiamento tempo no secador varia com a
e Armazenagem quantidade de umidade que ele
chegou sendo secado em
temperaturas até 90°;
O grão seco é classificado nos
caracóis das máquinas de pré-
limpeza/limpeza, as impurezas e o
grão quebrado são destinados ao
setor de resíduos e o grão bom (seco
e limpo) é encaminhado para o
armazenamento;
Estatística da média de perda de
Controle e manutenção dos grãos
peso no grão durante o período de
nos armazéns.
armazenagem.
Fonte: Conforme dados pesquisa (2017)
precisa realizar pesagem manual, por mais que este procedimento seja permitido apenas por
autorizações de nível tático e/ou estratégico, esse procedimento de pesagem manual não
poderia ocorrer.
Já os controles no recebimento do setor de armazém, no beneficiamento e
armazenamento de grãos, é uma etapa que precisa da correta realização das coletas na
amostragem do grão para proceder nos seus tratamentos, sendo eles que determinam se o grão
precisa passar ou não pelo secador e obrigatoriamente passa nas máquinas de pré-limpezas,
este grão seco e limpo, é levado para a armazenagem que passa por mais tratamentos
contínuos na manutenção desse grão para assegurar a sua qualidade, e as sugestões de
melhorias que o grão em armazenamento passasse por estatística de perda do seu peso
conforme cada tempo que ele estivesse armazenado.
4.2.2 Transferência
dessa operação, sendo que toda e qualquer transferência possui limites na tolerância de
impurezas no grão armazenado e a umidade considerada normal, considerando que o grão
armazenado já esteja apropriado, caso esteja algo fora dos limites estabelecidos a diferença é
cobrada da filial que armazenou.
4.2.3 Comercialização
Confirmar que o grão passe pelo secador e Certificação que passou por
seja mantido em temperatura e tempo ideal; adequados tratamentos de secagem;
Confirmar a existência dos lotes no SIC para Certificação das inscrições nos lotes
venda do grão diária; para realização das vendas dos grãos;
Certificação da existência de contrato
Confirmar a existência do contrato de venda, de vendas, e do correto
e do controle de pagamento e recebimentos; acompanhamento de recebimento e
Comercialização- pagamento aos interessados;
Expedição Certificação do carregamento do
Confirmar a efetividade do carregamento e
caminhão ou por vagões, respeitando
faturamento do grão nas filiais, através da
os limites de tolerância dos pesos e
emissão da nota fiscal;
da correta emissão da nota fiscal;
CONSTATAÇÕES:
O recebimento de grãos possui diversos controles internos que devem ser rigorosamente cumpridos em
todos os processos operacionais de acordo com a legislação vigente. O setor de amostragem consiste na
etapa inicial deste recebimento, o qual segue procedimentos de controle internos, que analisa e certifica a
qualidade do grão que esta sendo recebido. Primeiramente é conferido o documento fiscal, depois
coletam-se amostras do produto para realizar as análises necessárias que cada grão exige, é gerado
informações via sistema por meio da iniciação do romaneio, o qual emite o Ticket de Amostragem, que
possui as informações iniciais da nota fiscal, do produto, dos dados do motorista, do caminhão, e consta as
assinaturas do motorista e amostrador, e após isso, o caminhão é liberado para balança.
Emissão e Assinaturas
Produtor/Empresa NFP e NF Amostras Análise Situação
do Ticket
EE √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ Regular
LR √ √ √ √ Regular
JÁ √ √ √ √ Regular
FI √ √ √ √ Regular
FI √ √ √ √ Regular
AP √ √ √ √ Regular
NT √ √ √ √ Regular
AL √ √ √ √ Regular
EG √ √ √ √ Regular
EM √ √ √ √ Regular
VN √ √ √ √ Regular
VN √ √ √ √ Regular
JAS √ √ √ √ Regular
LG √ √ √ √ Regular
CS √ √ √ √ Regular
LG √ √ √ √ Regular
AC √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ Regular
53
MK √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ Regular
AR √ √ √ √ Regular
HE √ √ √ √ Regular
PP √ √ √ √ Regular
LR √ √ √ √ Regular
SD √ √ √ √ Regular
SD √ √ √ √ Regular
MH √ √ √ √ Regular
AT √ √ √ √ Regular
MR √ √ √ √ Regular
IH √ √ √ √ Regular
IH √ √ √ √ Regular
Total # 0 0 0 0
Total √ 35 35 35 35
O setor de amostragem do recebimento de grãos atendeu em 100% quanto aos seus procedimentos de
controles internos, onde verificou-se a existência da nota fiscal de entrada, as informações nela contidas
correspondiam ao produto que estavam recebendo, as coletas das amostras foram de todos os pontos
necessários, a análise foi realizada com todos os equipamentos disponíveis, concedendo informações
precisas respeitando os quesitos mínimos da qualidade e de qual grão esta sendo recebido para a emissão
correta do Ticket de Amostragem. Porém, mesmo não havendo divergências nos 35 casos analisados, pode
ocorrer na amostragem de passar algum grão fora de padrão, com qualidade inapropriada, onde que possa
vir a prejudicar os demais grãos no secador e consequentemente no armazenamento, caso isso aconteça o
grão pode e deve ser recusado.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Os controles internos efetuados pelo setor de amostragem mostrou a busca da seriedade das informações
geradas no sistema para todo o processo operacional do recebimento de grãos, encaminhando-se assim
para a correta realização dos próximos procedimentos operacionais, mas é preciso ter muita atenção na
realização da correta coleta do grão com o calador nos dez ou mais pontos e fazer todos os testes
necessários, para garantir a qualidade do grão recebido, bem como certificar se os mesmos possuem
tecnologias de outras empresas, pois estas precisam obrigatoriamente ser registradas ocasionando em
multas caso os testes mínimos não for realizada certificando a existência ou não de tal tecnologia, e se por
acaso vir a receber grão com qualidade inferior ao permitido este deve ser recusado imediatamente para
não causar problemas de diminuir a qualidade dos demais grãos já beneficiados e armazenados.
EXECUTADO POR: Janaína Vanessa Soares Koenemann REVISADO POR: Maria Julia dos Santos
LOCAL E DATA: 05/07/2017 LOCAL E DATA: 06/07/2017
Fonte: Conforme dados pesquisa (2017)
CLIENTE: Cooperativa
CONSTATAÇÕES:
O recebimento de grãos realizado pelo setor de balança, conta com estruturas de captura automática dos
pesos, assim que o caminhão chega neste setor, o motorista entrega a nota fiscal e o Ticket da
amostragem, o balanceiro busca via sistema o romaneio que o setor de amostragem iniciou e é procedida
à realização da pesagem bruta do caminhão, em seguida o caminhão é encaminhado para descarga nas
moegas de cada grão específico de acordo as informações do Ticket de amostragem. Após esta descarga,
o caminhão retorna para a balança, onde deve ser efetuada a pesagem do caminhão vazio (tara). E por
fim, conclui-se o romaneio e realiza-se a emissão da nota fiscal de entrada (contra nota) que é entregue ao
motorista para liberação do caminhão, desta nota permanece apenas o canhoto que é anexado ao ticket e
na nota inicial que é arquivado para posteriores conferências.
Peso
Produtor NFP/NF-e e Pesagem do Emissão
Pesagem Descarga Bruto x
- Ticket Produto NF-e Situação
Caminhão do grão Peso
Empresa Amostragem Bruto (tara) (canhoto)
Líquido
EE √ √ √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ √ √ Regular
LR √ √ √ √ √ √ Regular
Regular
JÁ √ √ √ √ √ #
Parcial
FI √ √ √ √ √ √ Regular
FI √ √ √ √ √ √ Regular
AP √ √ √ √ √ √ Regular
NT √ √ √ √ √ √ Regular
AL √ √ √ √ √ √ Regular
EG √ √ √ √ √ √ Regular
EM √ √ √ √ √ √ Regular
VN √ √ √ √ √ √ Regular
VN √ √ √ √ √ √ Regular
JAS √ √ √ √ √ √ Regular
LG √ √ √ √ √ √ Regular
CS √ √ √ √ √ √ Regular
LG √ √ √ √ √ √ Regular
55
AC √ √ √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ √ √ Regular
AR √ √ √ √ √ √ Regular
HE √ √ √ √ √ √ Regular
PP √ √ √ √ √ √ Regular
LR √ √ √ √ √ √ Regular
SD √ √ √ √ √ √ Regular
SD √ √ √ √ √ √ Regular
MH √ √ √ √ √ √ Regular
AT √ √ √ √ √ √ Regular
MR √ √ √ √ √ √ Regular
IH √ √ √ √ √ √ Regular
IH √ √ √ √ √ √ Regular
Total # 0 0 0 0 0 1
Total √ 35 35 35 35 35 34
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Os controles internos efetuados pelo setor da balança correspondem ao adequado cumprimento das
normas e diretrizes internas da cooperativa quanto ao recebimento dos documentos quanto à correta
pesagem que ocorre automaticamente, sem a manipulação de valores/pesos pelo colaborador. Conforme
constatado ocorreu divergência sistemática em uma nota fiscal onde que o valor de diferença foi
superior a 1 (um) entre o valor líquido e valor bruto, não correspondendo exatamente ao valor que
deveria ter sido informado no sistema. Vale ressaltar que na balança podem ocorra alguns problemas
via sistema/estrutural que não permita salvar as informações da pesagem automática, caso ocorrer que o
colaborador precise efetuar pesagem manual, que todo o processo seja documentado e autorizado pelos
gerentes, o ideal é que a pesagem manual não existisse, porque essa pode ser umas das partes com
maior probabilidade de desvios.
EXECUTADO POR: Janaína Vanessa Soares Koenemann REVISADO POR: Maria Julia dos Santos
LOCAL E DATA: 05/07/2017 LOCAL E DATA: 06/07/2017
Fonte: Conforme dados pesquisa (2017)
56
CONSTATAÇÕES:
O recebimento de grãos nos armazéns passa primeiramente pelas moegas as quais tem separação de grãos
secos e úmidos para cada tipo de grão que esta sendo recebido na safra, o caminhão com o grão
encaminhado pela balança segue para cada estrutura específica e depois disso é descarregado na moega
com o tombador ou na moega que tem o auxílio dos colaboradores com os rodos. Em seguida o grão
úmido passa pelo secador e depois nas máquinas de pré-limpezas, e o grão seco vai diretamente à
máquina de pré-limpeza, que classifica as impurezas e o grão quebrado para o setor de resíduos, e o grão
seco e limpo segue para armazenagem.
Descarga
Armazena
NF-e e Ticket do Máquina
Produtor/ gem dos Manutenção
da Produto Secador de Pré- Situação
Empresa grãos nos Grãos
Amostragem nas limpeza
silos
moegas
EE √ √ √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ √ √ Regular
RF √ √ √ √ √ √ Regular
LR √ √ √ √ √ √ Regular
JÁ √ √ √ √ √ √ Regular
FI √ √ √ √ √ √ Regular
FI √ √ √ √ √ √ Regular
AP √ √ √ √ √ √ Regular
NT √ √ √ √ √ √ Regular
AL √ √ √ √ √ √ Regular
EG √ √ √ √ √ √ Regular
EM √ √ √ √ √ √ Regular
VN √ √ √ √ √ √ Regular
VN √ √ √ √ √ √ Regular
JAS √ √ √ √ √ √ Regular
LG √ √ √ √ √ √ Regular
CS √ √ √ √ √ √ Regular
LG √ √ √ √ √ √ Regular
AC √ √ √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ √ √ Regular
MK √ √ √ √ √ √ Regular
57
AR √ √ √ √ √ √ Regular
HE √ √ √ √ √ √ Regular
PP √ √ √ √ √ √ Regular
LR √ √ √ √ √ √ Regular
SD √ √ √ √ √ √ Regular
SD √ √ √ √ √ √ Regular
MH √ √ √ √ √ √ Regular
AT √ √ √ √ √ √ Regular
MR √ √ √ √ √ √ Regular
IH √ √ √ √ √ √ Regular
IH √ √ √ √ √ √ Regular
Total # 0 0 0 0 0 0
Total √ 35 35 35 35 35 35
No setor de armazém, foi analisado o recebimento das 35 (trinta e cinco) notas de entrada, onde que
apenas 8 (oito) passaram pelo secador que possui acompanhamento para controlar a temperatura
adequada e depois nas máquinas de pré-limpezas, as demais estavam com o percentual de umidade
adequado ou um pouco inferior ao permitido não precisando desse serviço, as outras 27 (vinte e sete)
passaram diretamente das moegas para as máquinas de pré-limpezas, separando as impurezas do grão. O
grão bom é encaminhado para o armazém, onde se realiza constantes manutenções de aeração,
termometria e tratamentos fitossanitários.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Os controles internos efetuados pelo setor de armazenagem atendem as normas internas da cooperativa
zelando pela qualidade do produto final. Os tratamentos realizados no secador possuem acompanhamento
e controle da temperatura para secagem adequada desse grão. Todo o grão que vem seco e/ou passa pelo
secador é passado pelas máquinas de pré-limpezas, onde se realiza a classificação do grão bom para
armazenagem, as impurezas e grãos quebrados passam para outros setores para fazer o reaproveitamento
desse grão quebrado em resíduos.
EXECUTADO POR: Janaína Vanessa Soares Koenemann REVISADO POR: Maria Julia dos Santos
LOCAL E DATA: 05/07/2017 LOCAL E DATA: 06/07/2017
Fonte: Conforme dados pesquisa (2017)
CONSTATAÇÕES:
58
Após o beneficiamento do grão, alguns deles já armazenados são transferidos de acordo com a demanda
para a utilização nas atividades industriais da cooperativa, tanto para fabricação de alimentos (consumo
humano) e na fabricação de rações (consumo de animais). Foi utilizada uma amostra de 40 notas de
transferências durante o período de março de 2017. Nas transferências ocorre o processo inverso ao do
recebimento, onde que primeiramente o caminhão é pesado descarregado (vazio), depois ele vai até o
armazém e carrega o grão solicitado e retorna para realizar a pesagem novamente e é efetuada a emissão da
nota fiscal de transferência para atividade industrial que precisa do referido grão na sua produção.
36 √ √ √ √ √ Regular
37 √ √ √ √ √ Regular
38 √ √ √ √ √ Regular
39 √ √ √ √ √ Regular
40 √ √ √ √ √ Regular
Total # 0 0 0 0 0
Total √ 40 40 40 40 40
Foi analisada a entrada do grão nas indústrias, observando se os valores e quantidades informados no
sistema correspondiam à nota fiscal do armazém, bem como se estas continham os tickets de
amostragem manual, considerando a tolerância permitida de impurezas, e a umidade é considerada
normal, e todo o processo de transferência de grãos. As notas e demais informações de transferência
constam no apêndice II deste estudo.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
EXECUTADO POR: Janaína Vanessa Soares Koenemann REVISADO POR: Maria Julia dos Santos
LOCAL E DATA: 05/07/2017 LOCAL E DATA: 06/07/2017
Fonte: Conforme dados pesquisa (2017)
CONSTATAÇÕES:
Após o beneficiamento de grãos é efetuado os acordos com os produtores e clientes para vender o grão
em depósito. Os produtores/empresas que entregam o grão devem informar no sistema integrado da
cooperativa - SIC, os lotes de quanto pretende faturar seu grão inscrevendo eles em lotes.
60
O setor de comercial precisa localizar esses lotes e quando eles atingem o valor esperado pelos
produtores/empresas é realizada a procura de mercado para vender esses grãos, e assim que encontram
clientes, é realizado o contrato de vendas e com a transportadora. Após os acertos de contratos, é
encaminhado para as filiais realizar o carregamento desse grão e emissão da nota fiscal de venda. No
setor de comercialização, foram analisados os contratos de vendas e se as notas de entrada de grão
tiveram a sua devida liquidação ou se estão em aguardo para liquidação de acordo com os lotes
cadastrados no sistema integrado da cooperativa - SIC.
RF √ √ √ # # Regular Parcial
LR √ √ # # # Regular Parcial
JÁ √ √ √ # # Regular Parcial
FI √ √ √ # # Regular Parcial
FI √ √ √ # # Regular Parcial
AP √ √ √ # # Regular Parcial
NT √ √ √ # # Regular Parcial
AL √ √ # # # Regular Parcial
EG √ √ # # # Regular Parcial
EM √ √ √ # # Regular Parcial
VN √ √ # # # Regular Parcial
VN √ √ √ √ √ Regular
LG √ √ # # # Regular Parcial
CS √ √ √ √ √ Regular
LG √ √ √ √ √ Regular
AC √ √ √ # # Regular Parcial
MK √ √ # # # Regular Parcial
MK √ √ # # # Regular Parcial
MK √ √ √ # # Regular Parcial
MK √ √ √ # # Regular Parcial
AR √ √ # # # Regular Parcial
HE √ √ # # # Regular Parcial
PP √ √ √ # # Regular Parcial
61
LR √ √ √ √ √ Regular
SD √ √ √ # # Regular Parcial
SD √ √ √ # # Regular Parcial
MH √ √ √ # # Regular Parcial
AT √ √ √ √ √ Regular
MR √ √ √ # # Regular Parcial
IH √ √ √ # # Regular Parcial
IH √ √ √ # # Regular Parcial
Total # 0 0 9 20 29
Total √ 35 35 26 15 6
Das 35 (trinta e cinco) entradas, somado aos outros recebimentos ocorridos das mesmas
pessoas/empresas, 6 (seis) ocorreram a venda completa do grão que o produtor/empresa tinha depositado
de todo o período, 20 (vinte) ocorreu a venda parcial e o depositante possui grãos a fixar e 9 (nove) não
ocorreu a venda e o depositante possui o saldo a fixar que pode liquidar quando desejar. Dessa forma
faltam finalizar 29 lotes dos depositantes. O acompanhamento desses lotes é realizado diariamente, para
conferir e finalizar a liquidação de cada produtor/empresa, conforme segue o apêndice III.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
EXECUTADO POR: Janaína Vanessa Soares Koenemann REVISADO POR: Maria Julia dos Santos
O grão de milho recebido para industrialização de acordo com a média aplicada demonstra
uma utilização de cerca de 87% nas industrias de rações e 13% nas industrias de alimentação
humana, conforme demonstrado na figura 6.
A quantidade de grãos de milho e soja recebidos neste período pela filial em estudo da
cooperativa foi em torno de 3.097 (Três mil e noventa e sete) toneladas correspondente a
51.626 sacas ao preço médio de R$ 17,67 (Dezessete reais e sessenta e sete centavos) e o soja
foi recebido em torno de 958 (Novecentos e cinquenta e oito) toneladas correspondente a
15.969 sacas ao preço médio de R$ 27,72 (Vinte e sete reais e setenta de dois centavos). Os
índices encontrados baseiam-se em médias arredondadas, que foram efetuadas a partir do
valor total dos líquidos dividido pelas sacas de 60 kg (quilos) encontrando a quantidade de
sacas do período com a média do valor total dos recebimentos.
Na análise dos documentos realizados pela auditoria juntamente com os controles
internos existentes, os valores conferem com o processo de transferência para a fabricação e
comercialização do grão com os documentos e registros apurados.
Foi possível perceber que o maior custo ocorre nos encargos da folha de pagamento
dos colaboradores, em que teve seu maior aumento na folha de janeiro e março do ano de
2017, sendo os principais meses de recebimentos do grão em estudo. Dessa forma, a
distribuição dos custos operacionais ocorre em média de 33,12% nos encargos de salários e
gastos com os colaboradores da atividade agrícola, o consumo de energia elétrica corresponde
em média de 23,69%, os impostos sobre a folha de pagamento equivalem em média a 14,81%,
as depreciações dos bens imobilizados correspondem em média a 11,84%. Já os gastos com
manutenção em geral equivalem em média a 9,19%, os gastos com combustíveis para a
caldeira e secadores correspondem a 2,83%, os fretes efetuado nos transportes de grãos
equivalem em média a 2,62%. Enquanto que os demais custos correspondem a menos de 1%,
mas que influenciam no resultado final da atividade.
Para compor os custos referentes aos gastos operacionais de todo o valor de grãos
recebidos e da correta aplicação de valores nas transferências efetuadas pela organização é
preciso compreender as correspondentes normas de contabilidade. Dessa forma, a NBC TC 29
de 11 de dezembro de 2013, dispõe sobre os ativos biológicos e produto agrícola,
estabelecendo que “o produto agrícola colhido de ativos biológicos da entidade deve ser
mensurado ao valor justo, menos a despesa de venda, no momento da colheita. O valor assim
atribuído representa o custo”.
A NBC TG 16 de 29 de maio de 2009 que dispões sobre os estoques descreve como
deve ser realizado o tratamento dos estoques contabilmente, realizando corretamente a
contabilização de todos os custos viabilizando a possibilidade de uso do bem adquirido. Já a
NBC TG 46 dispões sobre a mensuração do valor justo, sendo que o valor justo:
conforme a cotação diária nas transferências de grãos do milho para as indústrias de alimentos
e indústria de rações, sendo que não houve nenhum parâmetro preciso e específico quanto ao
rateio de todo o tratamento do grão para cada atividade. O estudo foi analisado no período de
março de 2017 e os valores dos custos para os gastos operacionais com toda a operação de
recebimento, beneficiamento e armazenamento de grãos, de acordo com o quadro 15.
Atenciosamente,
SETOR: ARMAZÉM
INTRODUÇÃO
transferência para industrialização o grão deve passar por diversos controles internos para
garantir a sua qualidade. Tais procedimentos estão demonstrados no decorrer deste relatório.
suma importância que sejam seguidas as instruções de coleta para análise que certificará a
eficiência e eficácia de todo o processo operacional.
constatado ocorreu divergência sistemática em uma nota fiscal onde que o valor de diferença
foi superior a 1 (um) entre o valor líquido e valor bruto, não correspondendo exatamente ao
valor que deveria ter sido informado no sistema, mas que este valor não comprometeu no
recebimento, constata-se que esta divergência pode ter ocorrida devido arredondamentos
sistemáticos. No entanto, foi orientado para que isso não torne a acontecer, pois os índices de
descontos e valores brutos e da tara do sistema deve ser o mesmo das informações contidas
tickets, fazendo a correta operação do peso liquido não diminuindo ou aumentando valores
para nenhuma das partes envolvidas no processo.
Constatou-se ainda que na balança ainda seja capaz de ocorrer alguns problemas via
sistema/estrutural que não permita por algum motivo salvar as informações da pesagem de
captura automática, fazendo que o colaborador efetue a pesagem manual, e se isso vier a
acontecer que todo o processo seja documentado, autorizado e conferido pelos gerentes,
porque existe uma grande preocupação neste sentido devido que é a parte com maior
probabilidade de desvios para beneficiar algum dos envolvidos, ou mesmo por falta de
atenção dos colaborado pode ocorrer informações manuais equivocadas, então que essa parte
tenha um pouco mais de cuidado, e que os demais processos permaneçam seguindo as normas
e diretrizes internas zelando pela confiabilidade das informações geradas garantindo a
eficiência e eficácias dos processos operacionais.
1.5 Comercialização
possui o saldo a fixar que pode liquidar quando desejar, faltando finalizar 29 lotes dos
depositantes de grão no período.
Os controles internos desempenhados pelo setor de comercialização correspondem às
normas e diretrizes internas estabelecidas pela cooperativa, sendo que só efetivam a venda
dos grãos assim que o lote inscrito pelo produtor/empresa é selecionado ao valor que o
mesmo deseja receber, e após realiza-se a procura de mercados e efetivação dos acordos e
acertos de recebimentos e pagamentos as partes interessadas e é encaminhado para as filiais
realizar o faturamento, pesagem e demais obrigação de expedição do grão. Dessa forma, deve
ser efetuada diariamente a conferência desses lotes com a liquidação devida a cada
produtor/empresa e conferir se o faturamento foi efetuado corretamente.
CONCLUSÃO DA AUDITORIA
__________________________________ ________________________________
JANAÍNA V. S. KOENEMANN MARIA JULIA DOS SANTOS
Contadora e Auditora Contadora e Auditora
CRC- RS 111111/A-1 CRC-RS 000000/A-0
79
5 CONCLUSÃO
desta área. Diante disso, verificou-se que os controles internos existentes cumprem com as
normativas internas e com as normativas técnicas aplicadas à área de recebimento de grãos,
das quais zelam pela seriedade e confiabilidade das informações geradas a todo o processo
operacional.
Com a realização do trabalho de auditoria foi conferido além dos controles internos, a
análise do recebimento, composição de estoque e aplicação dos custos operacionais no
recebimento, beneficiamento e armazenamento de grãos, com enfoque nas transferências para
as indústrias pertencentes à cooperativa, o que permitiu a compreensão que os custos destas
transferências merecem um pouco mais de atenção, precisando estabelecer critérios
adequados para a mesma, realizando a correta alocação de custos do grão no período para
cada atividade industrial, sem que haja equívocos nas informações geradas.
O presente estudo foi de suma importância para a organização, sendo que a
cooperativa precisava de tais apontamentos, da verificação dos procedimentos realizados nos
setores operacionais de amostragem, balança e armazém, assim como, da devida destinação
do grão em armazenagem. Sendo oportunas as sugestões de melhorias de conferências nos
processos internos a fim de garantir a eficiência e eficácias dos mesmos, melhorando a
qualificação da gestão em suas tomadas de decisões. E abrindo uma oportunidade de
realização de estudos futuros, com aperfeiçoamentos e dados mais amplos e precisos
aplicando uma análise especifica para a correta alocação de custos operacionais nestes setores
para as filiais industriais.
Enquanto acadêmica concluinte do curso de Ciências Contábeis, a escolha deste
trabalho foi muito satisfatória, ficando a certeza que o estudo auxiliou muito no crescimento
profissional e pessoal, possibilitando o aprofundamento de conhecimentos acerca de auditoria,
fazendo a integração da teoria com a prática aprendida durante toda a graduação e em especial
na realização deste trabalho de conclusão de curso.
81
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ZAMBERLAN, Luciano; et al. Pesquisa em ciências sociais aplicadas. Ijuí: Ed. Unijuí, 2014.
208 p.
84
APÊNDICES
85
NF ATIVIDADE PRODUTO NCM CFOP - Descrição QUANT. VLR TOTAL SACAS VLR UNIT.
23 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 176.090 R$ 83.349,27 2.935 R$ 28,40
24 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 333.390 R$ 154.526,27 5.557 R$ 27,81
25 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 276.760 R$ 128.278,26 4.613 R$ 27,81
26 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 104.500 R$ 48.435,75 1.742 R$ 27,81
27 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 220.020 R$ 104.142,80 3.667 R$ 28,40
28 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 182.760 R$ 86.506,40 3.046 R$ 28,40
29 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 133.080 R$ 62.991,20 2.218 R$ 28,40
30 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 293.560 R$ 138.951,73 4.893 R$ 28,40
31 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 182.620 R$ 86.440,13 3.044 R$ 28,40
32 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 197.730 R$ 109.443,55 3.296 R$ 33,21
33 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 435.830 R$ 217.188,62 7.264 R$ 29,90
34 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 510.670 R$ 254.483,88 8.511 R$ 29,90
35 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 229.330 R$ 114.282,78 3.822 R$ 29,90
36 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 232.630 R$ 107.358,75 3.877 R$ 27,69
37 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 167.800 R$ 77.439,70 2.797 R$ 27,69
38 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 100.260 R$ 46.269,99 1.671 R$ 27,69
39 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 130.390 R$ 60.435,77 2.173 R$ 27,81
40 IND. RAÇÕES MILHO INDUSTRIA 10059010 1151 - Transf. Ind. 193.130 R$ 89.515,76 3.219 R$ 27,81
TOTAL 4.100.550 R$ 1.970.040,61 68.343 R$ 515,43
Fonte: Conforme dados pesquisa (2017)
87
EE 0 7.664 0 7.656 8
RF 27.959
RF 0 33.949 143.478 234.452 0
RF 29.066
LR 0 5.973 0 5.973 0
JAH 3.348 12.760 0 0 16.108
FIN 0 5.201
13.490 13.490 0
FIN 0 3.948
AP 0 10.941 0 10.941 0
NT 0 8.615 0 8.615 0
AL 0 18.040 0 0 18.040
EG 17.650 6.286 0 0 23.936
EM 0 2.934 4.085 0 0
VN 0 5.218
0 0 10.514
VN 0 5.296
JAS 0 13.891 12.553 26.444 0
LG 15.503 6.054 0 0 21.557
CS 0 4.919 2.013 2.906
LG 8.997 6.734 0 0 15.731
AC 0 7.993 7.801 15.794 0
MK 4.074
1.431 0 0 9.441
MK 3.936
MKM 4.693
0 0 8.486 0
MKM 3.793
AR 0 12.549 0 0 12.549
HE 899 6.394 0 0 7.293
PP 0 5.039 5.384 10.423 0
LR 0 4.321 4.713 4.800 4.234
SD 8.838
0 25.808 43.586 0
SD 8.940
MH 0 4.937 8.451 13.388 0
AT 0 14.454 56.469 46.915 24.008
MR 0 11.299 11.191 22.490 0
IH 0 4.881
25.358 34.115 0
IH 0 3.876
TOTAL 47.828 325.465 318.781 509.581 166.325
Fonte: Conforme dados pesquisa (2017)