Manual-de-Administração Espirita
Manual-de-Administração Espirita
Manual-de-Administração Espirita
ADMINISTRAÇÃO
DAS INSTITUIÇÕES
ESPÍRITAS
2017
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO............................................................................ 5
CAPÍTUL0 I
Providências para Fundação d e Uma Instituição Espírita...................................................7
1) Data,Hora e Local da Fundação
2) Livros deAtas
3) Assembléia Geral de Fundação (Criação)............................ ...............8
4) R egistro de Estatut o no Cartório
5) Dispensa da P ublicação dos Atos C onstitutivos
6 )Requisi tos Legais doEst atuto.... .......................... ...........................11
7 ) Outros Requisitos Indispensáveis para o Estatuto..............................12
8 ) R eforma ou Alteração Estat utária.......... .......................... ............. ...13
9 ) R ecomendaç ão de Ordem Geral Quanto à Denominação do Centro Espírita
ou Instituições Afi ns....... ...................................... .........................14
1 0) Estrutura Administrativa das In stitu ições Espíritas
ANEXOS
1 ) Mod elo do Termo de Abertura do Li vro de Atas de Assembléi as Gerais.16
2) Modelo do Termo de Encerramento do Livro de Atas de Assembleias
Gerais..............................16
3 ) Mod elo de Ata de As sembléia Geral de Fu nd ação de Uma Inst ituição
Espírita (Centro E spírita, Entidade F ilantrópi ca, etc.)... .........................17
4) R ecomendações de Ordem Geral para a Confecção de um Estatuto........18
5 ) Mod elo de Estat uto Para Institui ções M enores...................................20
6 ) Mod elo de Estat uto Para Institui ções M aiores................ ............. .......29
7) R elação dos Membros da Diretoria Eleita e Empossada.......................44
8) Modelo de Requerimento ao Oficial do Cart ório Pedindo o Registro
doEstatuto........................................................................................46
CAPÍTULO II
Providências para o funcionamento de uma Instituição Espírita............................................47
1) Secretari a das Instituições Espíritas
1. 1) Par a Atos da s Asse mb léias Gerais do s Sóci os
1. 2) 1. 2) Para Atos daDiretori a.... .......................... .......................48
1.3) Termo de P os s e de Diretoria ( M o d el o Anexo
12)...... ...................49
1 . 4 ) S e c r et a r i a do Conselho
D e l i b e r a t i v o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . 5 0
A N E XO S
2
1 5 ) M o de l o d e A t a d e R e u n i ã o O r d i n á r i a d o c o n s e l h o S u p e r i o r ( o u
D e l i be r a t i v o ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 7
1 6 ) M o d e i o d e R e g i m e nt o In t e r no p a r a u m C e n t r o E s p í r i t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 8
ANEXOS
17)Escrituração doLivro
C a i x a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6 7
1 8 ) D e m o n s t r a t i vo d o M o vi m e nt o F i n a nc e i r o M e n s a l ( B a l a n c e t e M e n s a l ) . . . . 6 7
1 9 ) D e m o n s t r a ç ã o d o R e s u l t a d o d o E xe r c í c i o S oc i a l a p r e s e n t a n d o r e s u l t a d o
p o s i t i vo ( S u p e r á v i t ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 8
2 0 ) D e m o n s t r a ç ã o d o R e s u l t a d o d o E xe r c í c i o S oc i a l a p r e s e n t a n d o r e s u l t a d o
negativo (Déficit)
21)Parecer doConselho Fiscal
2.2) Instituições Espíritas Maiores (Adoção do Livro Caixa e do Livro Diário)..............................68
A N E XO S
2 2 ) E s c r i t u r a ç ã o d o L i vr o D i á r i o . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 8
2 3 ) M o d e l o d e U m P l a n o d e C o nt a s P a r a u m a In s t i t ui ç ã o E s p í ri t a. . . . . . . . . . . . . . 7 9
2 4 ) R e l aç ã o d a s C o n t a s p a r a u m a I n s t i t ui ç ã o E s p í r i t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 1
2 5) Relação de Contas para a Elaboração do Plano de Contas de um"LardeCrianças
26) Balancete de Verificação (Mensal)...................................................................84
27) Balanço Financeiro (Movimento Anual)...........................................................85
28)Balanço Patrimonial.........................................................................................87
29) Inventário dos Bens Patrimoniais.....................................................................88
3
3.17) Informações a serem prestados ao Instituto de Geografia e Estatística -
"IBGE" e penalidades pelo descumprimento
3.18)Reforma deEstatuto................................................................................102
3.19) Mudança de Denominação, Atividade ou Endereço
3.20)Taxas
3.21)Contribuição de Melhoria.......................................................................103
3.22) Tarifas Públicas
3.23) Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Soci al CEBAS.104
3.24) Correção Monetária das Demonstrações Fi nanceiras
3.25) Relação Anual de Informações Sociais (RAIS)
3.26) Contribuição Sindical - Isenção Cota Patronal
3.27) Construção Civil - Matrícula obrigatória no INSS
3.28) Isenção do Imposto de Renda na Fonte nas aplicações fi nanceiras
3.29) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA)............ 105
3.30) CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transação de
Valores e Créditos de Natureza Financeira)
3.31) Isenção da COFINS (Contribuição Social sobre Faturamento) das
Instituições Espíritas.. ............................................................................106
3.32) Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil...................107
ANEXOS
30) Modelo de Requerimento de Pedido da Declaração de Utilidade Pública Federal
31) Modelo de Atestado do Juiz de Direito para a Declaração de
Utilidade Pública Federal................................................. .....................108
32) Modelo de Declaração para obtenção do Título de Utilidade
Pública Federal.................................................................. ..................109
33) Modelo para obtenção do Título de Utilidade Pública Estadual
34) Modelo de requerimento para a avaliação do Título de Utilidade Pública
Estad ual
4
CAPITULO III
Filiação ou adesão da Entidade Espírita ao Órgão Federativo - Espírita
1 - Providências para a filiação ou adesão da Entidade Espírita ao órgão Federativo
Espírita
1.1) Introdução.......................................................................................................................117
1.2) Pedido de Adesão...........................................................................................................118
ANEXOS
35) Modelo de Requerimento de Adesão ou Filiação.................................. ......119
CAPÍTULO IV
Assuntos Diversos
2 - Licenças para
Construção.....................................................................121
2.1) Licença para Obras –INSS
2.2) Licença para Constru ção e Reconstrução
2.3) Obras realizadas em regime de Mutirão
ANEXOS
36) Modelo de requerimento - registro no CNAS do Ministério da Previdência e
Assistência Social...........................................................................................126
37) Modelo de Atestado - Prova de Mandato de Diretoria
38) Modelo de Atestado - Prova de Funcionamento Regular...............................127
39) Modelo de Requerimento - Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos
40) Modelo de Requerimento - para renovação do Certificado de Entidades
Beneficentes de Assistência Social – CEBAS.....................................................128
41)Modelo deContrato deComodato
42) Calendário dos Encargos Fiscais, Legais e Trabalhistas
43) Emendas de Portarias do Ministério da Saúde, que tratam de assuntos
relacionados a Creches, Casas de Repouso, Clínicas Geriátrìcas e Instituições
destinadas a Tratamento do Idoso.....................................................................129
44)Lei do Serviço Voluntário...........................................................................130
45) Termo de Adesão ao Serviço Voluntário..................................................... 131
Bibliografia
5
APRESENTAÇÃO
6
Glossário de Siglas e Abreviações:
AG - Assembleia Geral;
AGE- Assembleia Geral Extraordinária
AGO - Assembleia Geral Ordinária
CEBAS – Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social
CF - Conselho Fiscal
CNAS- Conselho Nacional de Assistência Social
COFINS - Contribuição Social sobre Faturamento
DE -Diretoria Executiva
DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
DIRF – Declaração do Imposto de Renda da Fonte
ECF- Escrituração Contábil Fiscal
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
ICMS –Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano
ITR –Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
RAIS - Relação Anual das Informações Sociais
7
MANUAL DE ADMINISTRAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES ESPÍRITAS
CAPÍTULO I
Para se criar uma Instituição Espírita é necessário marcar a data, hora e local
de fundação, avisando às pessoas interessadas.
Segundo o Dicionário Michaelis fundar é “construir, edificando desde o
fundo, desde os alicerces; e ainda estabelecer, firmar com razões ou sobre
princípios”.
Logo, o momento da fundação de uma Instituição Espírita é um momento
solene, onde estarão presentes os principiantes daquela instituição, norteados tanto
pela Lei vigente, quanto pelos princípios espiritistas.
2 - LIVROS DE ATAS
8
2.1 - TERMO DE ABERTURA E DE ENCERRAMENTO
9
ATA é um documento que, resumidamente, relata o que ocorreu na
reunião. Deve ser redigida de maneira que impeça qualquer alteração
posterior. Abaixo os requisitos essenciais para lavratura de uma ATA:
1ª) a ata deve ser transcrita no livro, sem espaços, parágrafos, alíneas ou
linhas em branco e sem rasuras.
2ª) no caso de erros deve-se escrever "digo" e colocar as palavras certas; e
3ª) as datas e números devem ser colocados também por extenso, inclusive
quando se fizer referência ao ano.
Após a aprovação do estatuto, pode-se apenas citar, na ata, que ele foi
discutido, votado e aprovado, por unanimidade ou por maioria dos votos
dos presentes; ou então, pode-se transcrever, na ata, a íntegra do Estatuto.
É importante que o texto integral do Estatuto aprovado seja anexado à Ata
de fundação.
10
O modelo de Estatuto elaborado pela Assessoria Jurídica da
FEB sugere um lapso temporal de três anos para o mandato da diretoria.
Necessário se faz que os fundadores analisem as necessidades da
instituição a fim de adequarem o mandato às suas peculiaridades. Não é
recomendável instituir mandatos vitalícios, pois na falta de sucessores os
trabalhos da instituição ficaram comprometidos.
11
4.1 - Estatuto, na íntegra, assinado pelo presidente e ao final visto e
assinatura de advogado inscrito na OAB com o respectivo número de
inscrição (Parágrafo 2º, art. 1º da Lei 8.906/94);2
4.2 - Relação dos membros fundadores e da diretoria, com indicação de
nacionalidade, profissão, R.G., C.P.F. e endereço. (anexo 7);
4.3 - Ata de fundação constando: eleição, endereço da entidade, aprovação
do estatuto, etc;
4.4 - Requerimento ao oficial do Cartório, solicitando o registro dos Atos
Constitutivos da entidade, assinado pelo presidente.
2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8906.htm
3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9042.htm
12
VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.
VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas.
13
“Art. 12. .....................................................................
.........................................................................................
§ 2º .............................................................................
a) não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados,
exceto no caso de associações, fundações ou organizações da sociedade civil, sem
fins lucrativos, cujos dirigentes poderão ser remunerados, desde que atuem
efetivamente na gestão executiva e desde que cumpridos os requisitos previstos nos
arts. 3º e 16 da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999, respeitados como limites
máximos os valores praticados pelo mercado na região correspondente à sua área de
atuação, devendo seu valor ser fixado pelo órgão de deliberação superior da
entidade, registrado em ata, com comunicação ao Ministério Público, no caso das
fundações
14
boa linguagem e não se preste a trocadilhos, cacofonia e outros elementos de
ridículo, aconselhando-se observar: =
c.1) quando se tratar de instituição de caráter doutrinário, usar sempre a
designação de Centro, seguida do vocábulo Espírita, e não espiritualista;
c.2) quando se tratar de instituição de caráter educacional, empregar as
denominações de escola, instituto e congêneres; e
c.3) quando se tratar de instituição de caráter assistencial, utilizar as
denominações de casa, lar e congêneres;
d) não deturpar a grafia e a pronúncia dos nomes que venham a adotar as
instituições espíritas, notadamente em se tratando de nomes estrangeiros;
e) não tomar por patronos:
e.1) os nomes de pessoas ainda encarnadas, ou desencarnadas
recentemente, por maior que seja ou tenha sido a sua projeção social;
e.2) os nomes de parentes desencarnados dos iniciadores ou dirigentes das
instituições, cuja situação espiritual ainda não seja definida; e .
e.3) os nomes de arcanjo, anjo, pai, caboclo, santo e congêneres.
f) evitar a adoção do nome fundação, tendo em vista que este tipo de
organização é disciplinado por legislação específica, com obrigações
decorrentes perante os poderes públicos.
Diretoria Executiva
15
Quando a Entidade apresentar um componente mais amplo de suas
atividades, justifica-se a introdução de mais um órgão na sua estrutura. Este órgão é
denominado de Conselho Deliberativo ou Conselho Superior e tem sua posição
administrativa identificada a seguir:
Diretoria Executiva
ANEXOS
MODELOS UTILIZADOS NA
FUNDAÇÃO DE UMA INSTITUIÇÃO ESPÍRITA
ANEXO 1
TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DE ATAS DE ASSEMBLEIAS GERAIS
ANEXO 2
TERMO DE ENCERRAMENTO DO LIVRO DE ATAS DE ASSEMBLEIAS
GERAIS
ANEXO 3
ATA DE ASSEMBLEIA GERAL DE FUNDAÇÃO
ANEXO 4
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA A CONFECÇÃO DE UM ESTATUTO
16
ANEXO 5
ANEXO 6
MODELO DE ESTATUTO PARA INSTITUIÇÕES MAIORES
ANEXO 7
RELAÇÃO DOS MEMBROS DA DIRETORIA ELEITA
ANEXO 8
REQUERIMENTO AO CARTÓRIO PARA REGISTRO DO ESTATUTO
OBSERVAÇÃO:
Os "Termos de Abertura" dos livros de REGISTRO DE ATAS DE
Assembleias GERAIS subsequentes receberão o número de ordem
sequencial (n° 2, n° 3 etc.) - Serão datados do dia em que estão sendo feitos
e assinados pelo Presidente do Centro.
17
(nome da cidade..........., Estado..... ........., fundado em.........de......................de
19........
OBSERVAÇÃO:
Os "Termos de Encerramento" dos livros de REGISTRO DE AJAS DE
Assembleia GERAIS subsequentes receberão co número de ordem
sequencial (nº 2, nº 3, etc) - Serão feitos na mesma ocasião do "Termo de
Abertura", sendo, também, assinados pelo Presidente do Centro.
18
concedeu a palavra ao (à) senhor (a) ................................. ........................., que
propôs que fosse eleita a Diretoria da Casa com mandato até a data ...........................
(conforme época de eleição e duração do mandato previsto no Estatuto). Posta em
discussão, foi a proposta aprovada por .................................................(unanimidade
ou maioria), a seguinte Diretoria:
............................................................................................... (colocar os cargos de
cada membro da Diretoria, seguidos dos respectivos nomes). O (a) senhor (a)
Presidente, em sequência, declarou empossados em seus respectivos cargos os
membros da Diretoria recém-eleita. Ao término dos trabalhos da Assembleia, várias
pessoas apresentaram cumprimentos à Diretoria, augurando-lhe êxito para as tarefas
a serem desenvolvidas e desejando as bênçãos de Jesus para a nova instituição.
Prosseguindo, o (a) senhor (a) Presidente manteve livre a palavra. Como ninguém a
solicitasse, pediu ao (à) senhor (a) ............................................... para proferir a
prece de encerramento, após o que deu por encerrados os trabalhos às .......... horas e
................... minutos. Não havendo nada mais que tratar, o (a) senhor (a) Presidente
suspendeu a reunião pelo tempo necessário á lavratura da presente ata. Reaberta a
reunião, foi esta ata lida, discutida, posta em votação e aprovada por unanimidade, e
vai por nós assinada, pelo secretário e pelo(a) senhor (a) Presidente da Assembleia.
(Cidade) .... ............. ................................ , (Estado abreviado) .........., ......................
de ............................... de mil novecentos e .................................................
(Assinatura do secretário que lavrou a
ata)..............................................................(Assinatura do outro secretário)
.....................................................................(Assinatura do (a) Presidente)
.......................:................................................
SÓCIOS FUNDADORES
NUMERO
DE NOMES COMPLETOS EM LETRAS
ASSINATURAS
ORDEM MAIÚSCULAS
1
2
3
4, 5, 6, e assim por diante.
(1) Colocar o caráter da entidade: educacional filantrópico religioso etc.
(2) Esclarecer quais são os objetivos, as finalidades da Instituição; deve-se deixar
bem claro quais sejam, a fim de que não haja nenhuma dúvida, nesse particular,
posterior mente.
(3) No caso de optar-se pela transcrição completa do Estatuto, alterar a redação da
ata para "passando a ser o Estatuto da Entidade, cuja redação é a seguinte:
"Estatuto... (copiar integralmente)..…"
19
ANEXO 4 - RECOMENDAÇÕES DE ORDEM GERAL PARA CONFECÇÃO
DE UM ESTATUTO
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO ...
Disposições Gerais
20
a.9 - é necessário constar um artigo com a seguinte redação, de
preferência nas DISPOSIÇÕES GERAIS:
" Art. (...) - É vedada a remuneração dos cargos da Diretoria, dos
Conselhos e dos demais dirigentes, como ` também a distribuição de
lucros, bonificações, vantagens ou dividendos e a de seu patrimônio ou
de suas rendas, a conselheiros, diretores, dirigentes, assessores,
benfeitores, mantenedores ou sócios, sob qualquer forma ou pretexto; a
instituição aplica integralmente no País os seus recursos na manutenção
e desenvolvimento dos seus objetivos institucionais e sociais, revertendo
qualquer eventual saldo de seus exercícios - financeiros em benefício da
manutenção e ampliação de suas finalidades sociais e institucionais e/ou
de seu patrimônio e mantém escrituração de suas receitas e despesas em
livros revestidos de formalidades regulamentares capazes de comprovar
sua exatidão,
a. 10 - Aconselha-se existir, na entidade, o Conselho Fiscal, que-, tem,
dentre outras, a função de examinar, antecipadamente e dar seu parecer
sobre as contas da Diretoria, o Balanço Patrimonial e a Demonstração
da Receita e Despesas (Resultado do Exercício), evitando-se com isto
que esses documentos tenham de ser analisados, apressadamente, pela
Assembleia Geral; e
OBSERVAÇÃO:
21
passaram à categoria legal de organização religiosa, a mais condizente
com suas diretrizes, fato que gerará sua nova adequação estatutária aos
ditames da lei referida acima. Assim, segue o modelo de estatuto elaborado
pela Assessoria Jurídica FEB:
ESTATUTO
CAPÍTULO I
DA DENOMINAÇÃO, FINS E SEDE
22
Art. 5º O Centro reger-se-á pelo presente Estatuto, pelo Regimento Interno aprovado
pela Diretoria e demais normas aplicáveis.
CAPÍTULO II
DO QUADRO SOCIAL
Seção I
Dos Associados
Seção III
Dos Direitos e Deveres
23
Art. 11. São deveres dos associados:
I – cumprir e respeitar este Estatuto, o Regimento Interno, os regulamentos e as
deliberações da Diretoria e da Assembleia Geral;
II – manter seu cadastro atualizado junto à Secretaria;
III – contribuir mensalmente, na forma do artigo 12 do presente Estatuto;
IV – cumprir fielmente os fins da instituição;
V – prestar ao Centro todo o concurso moral e material ao seu alcance, quer
aceitando o cargo para o qual seja convocado ou o encargo que lhe for atribuído,
quer propondo novos associados e colaboradores;
VI – atender às convocações da Assembleia Geral e de outros órgãos da associação
quando destes fizer parte.
Seção IV
Da Contribuição
CAPÍTULO III
DOS COLABORADORES
24
IV – participar ao Centro a mudança de domicílio.
Parágrafo único. Aos colaboradores eventuais são assegurados os direitos constantes
dos incisos I e II deste artigo.
CAPÍTULO IV
DO PATRIMÔNIO E DA RECEITA
Art. 17. O patrimônio do Centro constitui-se de todos os bens móveis e imóveis que
possui ou venha a possuir, adquiridos por compra, por doações de terceiros ou por
outros meios legais, devendo ter registro contábil.
Art. 18. Os bens imóveis de propriedade da instituição não poderão ser vendidos,
alienados ou gravados em hipoteca ou anticrese, no todo ou em parte, salvo se,
mediante proposta submetida à Assembleia Geral, esta o aprovar, delegando poderes
à Diretoria, que realizará a respectiva operação.
Parágrafo único. Os bens móveis poderão ser alienados, trocados ou doados pela
Diretoria, que deverá registrar as operações, constando do relatório anual para
ciência da Assembleia Geral.
Art. 19. Constituem fontes de recursos do Centro:
I – contribuições dos associados e colaboradores;
II – subvenções financeiras do Poder Público e convênios;
III – doações, legados e aluguéis;
IV – juros e rendimentos;
V – promoções beneficentes;
VI – venda de produtos e serviços realizados pelo Centro, tais como artesanatos,
utensílios, móveis, bens oriundos de reciclagens e quaisquer outras atividades que
proporcionem recursos para o atendimento de suas finalidades, compatíveis com os
princípios doutrinários.
CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO
Seção I
Da Assembleia Geral
25
(OBS: a expressão está em negrito, pois é facultativa essa forma de convocação.
Não é exigido para as organizações religiosas).
Art. 21. Além de outras atribuições dispostas neste Estatuto, compete à Assembleia
Geral:
I – eleger a Diretoria e o Conselho fiscal;
II – reformar este Estatuto e resolver casos omissos;
III – escolher um Presidente para dirigir os seus trabalhos, quando se tratar da
prestação de contas da Diretoria;
IV – destituir membros da Diretoria, se for reconhecida a existência de motivos
graves, em deliberação fundamentada, pela maioria absoluta dos presentes à
Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim;
V – decidir sobre as contas anuais da Diretoria, considerando o parecer do Conselho
Fiscal.
Parágrafo único. As decisões da Assembleia Geral serão tomadas pela maioria
dos votos dos presentes.
Seção II
Da Diretoria
26
Art. 23. O Centro será administrado por uma Diretoria, eleita dentre os associados,
com a seguinte composição:
I – Presidente;
II – Vice-Presidente;
III – Secretário;
IV – Tesoureiro.
Parágrafo único. O mandato dos membros da Diretoria é de (XX) anos, podendo ser
reeleitos, isolada ou conjuntamente.
Art. 24. Compete à Diretoria:
I – dirigir e administrar o Centro, de acordo com as disposições estatutárias e
regimentais;
II – desenvolver o programa de atividades do Centro;
III – estabelecer os regulamentos e o Regimento Interno;
IV – decidir sobre medidas administrativas;
V – designar, entre seus membros, substitutos para os Diretores em caso de
impedimento temporário, quando não houver disposições estatutárias sobre o caso;
VI – autorizar operações financeiras, até o limite estabelecido pela Assembleia
Geral;
VII – providenciar a execução de quaisquer obras, reparos ou consertos
imprescindíveis às atividades normais da instituição;
VIII – propor reforma do Estatuto à Assembleia Geral;
IX – elaborar balancetes financeiros mensais e balanço anual.
X – reformar o Regimento Interno quando julgar conveniente, observada a maioria
absoluta de votos.
Art. 25. Compete ao Presidente:
I – representar a instituição em juízo ou fora dele;
II – coordenar todas as atividades do Centro de acordo com o presente Estatuto e
demais normas;
III – presidir as reuniões da Diretoria e convocar as Assembleias Gerais para
reuniões ordinárias e extraordinárias previstas neste Estatuto, presidindo a todas,
exceto as de prestações de contas e as de eleição dos membros da Diretoria;
IV – assinar com o Secretário a documentação do Centro;
V – assinar com o Tesoureiro os documentos que se refiram à movimentação
financeira;
VI – elaborar relatórios anuais para aprovação da Assembleia Geral;
VII – organizar a representação do Centro junto ao órgão de unificação do
Movimento Espírita correspondente.
Art. 26. Compete ao Vice-Presidente:
I – auxiliar o Presidente no desempenho de suas funções, substituindo-o nos
impedimentos eventuais, cumulativamente com as suas atribuições;
II – convocar a Assembleia Geral, para preenchimento do cargo de Presidente, no
caso de vacância, faltando mais de seis meses para o término do mandato
presidencial.
27
Art. 27. Compete ao Secretário:
I – organizar e manter em ordem os serviços de secretaria;
II – assessorar o Presidente durante as reuniões;
III – redigir e encaminhar ao Presidente a correspondência de rotina a ser expedida,
dentro de suas funções;
IV – assinar com o Presidente a documentação dirigida a terceiros;
V – redigir a ata das reuniões da Diretoria e da Assembleia Geral;
VI – cientificar os interessados a respeito das reuniões convocadas pela Diretoria ou
pelo Presidente;
VII – substituir o Vice-Presidente em seus impedimentos eventuais,
cumulativamente com suas funções;
VIII – assumir a presidência da Instituição, no impedimento simultâneo do
Presidente e do Vice-Presidente.
Art. 28. Compete ao Tesoureiro:
I – manter em ordem todos os livros e material da tesouraria;
II – assinar com o Presidente todos os documentos que representem valor,
especialmente depósitos e retiradas em estabelecimentos bancários;
III – efetuar, mediante comprovante, os pagamentos autorizados;
IV – arrecadar quaisquer receitas, mediante recibo, depositando-as em
estabelecimentos bancários escolhidos pela Diretoria;
V – trazer rigorosamente em ordem e em dia, escriturados com clareza e precisão, os
livros da Tesouraria;
VI – apresentar o balanço patrimonial e a demonstração da receita e despesa de cada
exercício para serem integrados ao Relatório Anual da Diretoria;
VII – organizar os balancetes mensais e o balanço geral do ano social, a fim de ser
apresentado juntamente com o relatório da Diretoria e o parecer do Conselho Fiscal
à Assembleia Geral.
Parágrafo único. Nenhum cheque, referente a qualquer retirada bancária, será
emitido ao portador.
Seção III
Do Conselho Fiscal
Art. 29. O Conselho Fiscal é composto de 3 (três) membros titulares, todos
associados efetivos, eleitos e considerados empossados pela Assembleia Geral.
§ 1° O Conselho Fiscal poderá ser convocado, em caráter extraordinário, mediante
deliberação da Diretoria ou por solicitação escrita de um dos membros efetivos do
Conselho Fiscal dirigida ao Presidente.
§ 2° O mandato dos membros do Conselho Fiscal é de (XX) anos, podendo ser
reeleitos, isolada ou conjuntamente.
Art. 30. Compete ao Conselho Fiscal:
I – dar parecer nos balancetes financeiros mensais e no balanço anual;
II – impugnar as contas quando necessário;
III – reunir-se mensalmente ou quando julgar conveniente;
IV – fiscalizar a gestão econômico-financeira do Centro.
28
CAPÍTULO VI
DAS ELEIÇÕES
Art. 31. A eleição da Diretoria e do Conselho Fiscal será realizada no mês de
novembro, sendo de (XX) anos o mandato dos membros da Diretoria e do Conselho
Fiscal, na seguinte forma:
I – convocada a Assembleia Geral serão escolhidos dois membros para auxiliara
eleição;
II – não será permitido o voto por procuração;
III – somente poderá votar o associado que estiver quite com a Tesouraria;
IV – apurados os votos e resolvidas as impugnações, se houver, o Presidente da
mesa proclamará os eleitos e a posse se dará de imediato, assumindo o exercício ao
final da Assembleia Geral.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 32. Pela exoneração, saída ou outra forma qualquer de abandono, a nenhum
associado será lícito pleitear ou reclamar direitos ou indenizações, sob qualquer
título, forma ou pretexto, por possuir, apenas, a condição de associado.
Art. 33. Não será permitida, aos associados, Departamentos, órgãos e congêneres, a
representação por meio de procuração, para o exercício de quaisquer de suas
atribuições.
Art. 34. O ano social coincidirá com o ano civil.
Art. 35. A Diretoria somente poderá aceitar auxílio, doação, contribuição ou
subvenção, bem como firmar convênios, quando estiverem eles desvinculados de
compromissos que modifiquem o caráter espírita do Centro, não prejudiquem suas
atividades normais ou sua finalidade doutrinária, para que seja preservada, em
qualquer hipótese, a sua total independência administrativa.
Art. 36. O Centro poderá firmar acordos, convênios e parcerias com outras
organizações, visando à execução de todas as finalidades previstas neste Estatuto e
no seu Regimento Interno.
§ 1º Os acordos, convênios e parcerias serão precedidos da verificação de que a
organização possui nível e orientação compatíveis com a prestação dos serviços a
serem conveniados.
§ 2º Os instrumentos do acordo, do convênio e da parceria consignarão normas de
controle e fiscalização da ajuda prestada pelo Centro, inclusive a sua automática
cessação pelo descumprimento do ajuste.
Art. 37. Os membros da Diretoria e do Conselho não poderão usar o Centro ou o seu
patrimônio como garantia de quaisquer compromissos, como fianças, avais,
endossos ou abonos, ressalvados os referentes a operações relativas à atividade da
instituição autorizadas pela Assembleia Geral.
Art. 38. Em caso de dissolução do Centro, por falta absoluta de meios para continuar
funcionando, por sentença judicial irrecorrível ou por deliberação de mais de dois
29
terços dos associados em Assembleia Geral, o patrimônio será revertido em
beneficio de outra entidade espírita legalmente constituída, funcionando na
localidade e registrada no Conselho Nacional de Assistência Social ou, em sua falta,
de outra indicada pelo órgão Federativo Espírita do Estado.
Art. 39. Este Estatuto é reformável no tocante à administração, por deliberação da
Assembleia Geral, atendidos os requisitos nele previstos (Código Civil, art. 46,
inciso IV).
Parágrafo único. Em hipótese alguma haverá reforma dos objetos e fins estatuídos
no art. 1º deste Estatuto.
Art. 40. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Diretoria, ad
referendumda Assembleia Geral.
CAPÍTULO VIII
DA DISPOSIÇÃO TRANSITÓRIA
OBSERVAÇÃO:
Este anexo é um modelo de Estatuto sugerido para uso de uma instituição
Espírita de estrutura administrativa de maior complexidade.
CAPÍTULO I
Da denominação, duração, domicílio, sede e foro
30
Art. 1°- O CENTRO ESPÍRITA.........................., abreviadamente (colocar a
sigla), adiante denominado, também, de instituição, fundado em ...... de ................
de 19.... (1) é uma é uma organização religiosa, de caráter filosófico, beneficente,
educacional, cultural, de assistência social, sem finalidade lucrativa, de prazo de
duração indeterminado, e tem domicílio, sede e foro na cidade d.............................
Estado d.........
CAPÍTULO II
Das finalidades
Art. 2° - São finalidades da Instituição:
CAPÍTULO III
Dos sócios, seus direitos e deveres
31
§ 2° - Contribuintes são as pessoas físicas, maiores de 18 (dezoito) anos ou
emancipadas, que à Instituição se associam, aceitando as suas prescrições
estatutárias e regimentais.
§ 3° - Efetivos são os sócios-fundadores, contribuintes e cooperadores,
reconhecidamente espíritas, pertencentes ao quadro social há mais de 1 (um)
ano, e cujos nomes foram aprovados pela Diretoria e homologados pelo
Conselho Superior (CS), atendendo a serviços prestados à instituição.
§ 4° - Cooperadores são as pessoas físicas, maiores de 18 (dezoito) anos ou
emancipadas, que à Instituição se associa, para colaborar na execução de
suas diversas atividades.
§ 5° - A admissão dos sócios dá-se através de proposta subscrita por um
sócio no pleno gozo dos seus direitos, só sendo concretizada após a sua
aprovação em reunião da Diretoria.
§ 6° - O sócio contribui mensalmente com a quantia fixada pela Diretoria,
ou com importância superior àquela, a critério dele mesmo, exclusive o
sócio cooperador.
§ 7° - Os sócios que se obrigarem a contribuir financeiramente e que
atrasarem o pagamento das mensalidades por mais de 6 (seis) meses
consecutivos, são considerados renunciantes ao quadro social.
Art. 4° - São direitos dos sócios no pleno gozo dos seus direitos:
Art. 5° - São deveres dos sócios no pleno gozo dos seus direitos:
32
CAPÍTULO IV
Da Administração
CAPÍTULO V
Da Assembleia Geral
33
§ 7° - As deliberações da AGO são tomadas por maioria simples de votos
dos sócios efetivos presentes, com exceção dos casos específicos previstos
no Estatuto, tendo o seu Presidente o voto de desempate.
§ 8° - No final de cada reunião da AGO, a ata é lida, discutida e aprovada
pela Assembleia, e assinada pelo Presidente e Secretários.
§ 9° - O comparecimento de não sócios às reuniões da AGO somente ë
permitida quando a convite ou convocação da Diretoria ou do Presidente da
Instituição, ou a convite de um dos membros da Assembleia, mediante
autorização do Presidente da reunião.
34
§ 1° - As AGE previstas neste artigo, alíneas "b" ou "c", deverão ser
realizadas, no máximo, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da entrada dos
requerimentos na Secretaria da Instituição.
§ 2° - Caso a maioria absoluta dos requerentes, ou seja, meta- à de mais um,
referidos nas alíneas "b" e "c" deste artigo, não comparecer à reunião da
AGE, esta não se realizará.
CAPÍTULO VI
Do Conselho Superior
35
§ 7°- Quando se tratar de eleição da Diretoria, o Presidente convida os
conselheiros a procederem, por aclamação ou escrutínio secreto, a eleição
dos membros da citada Diretoria.
§ 8° - Realizada a eleição, o Presidente proclama eleitos os membros da
Diretoria, e os considera empossados, em nome do CS.
§ 9° - Em caso de empate, é considerado eleito o sócio mais antigo;
persistindo o empate, o mais idoso.
§ 10° - As deliberações do CS são tomadas por maioria simples de votos dos
conselheiros efetivos presentes, tendo o seu Presidente o voto de desempate.
§ 11° - No final de cada reunião, a ata é lida, discutida e aprovada pelo CS,
e assinada pelos Presidente e Secretários.
§ 12° - O comparecimento de outras pessoas, além de seus membros, às
reuniões do CS, somente é permitido quando a convite ou convocação do
próprio Conselho ou do Presidente da reunião, ou a convite de um de seus
membros, mediante autorização do Presidente desta.
§ 13° - O conselheiro que faltar a 3 (três) reuniões consecutivas, ordinárias
e/ou extraordinárias, sem causa justificada, é considerado como tendo
renunciado ao seu cargo.
36
escrito, dirigido ao Presidente, assinado, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos
sócios efetivos e no pleno gozo dos seus direitos;
d) para tomar conhecimento e dar parecer sobre a proposta enviada pela
Diretoria, de reforma do Estatuto, enviando-a à AGE; e
e) dar parecer sobre aquisição, alienação ou estabelecimento de gravames ou
assuntos congêneres sobre imóveis, e envia-lo à AGE para estudo e
aprovação, devendo essa reunião contar com a presença da maioria absoluta
dos conselheiros efetivos.
§ 1° - A critério da Diretoria, poderão ser levados ao conhecimento do CS,
em reunião de caráter ordinário, para deliberação e aprovação, os assuntos
previstos no artigo anterior, quando couber.
§ 2°-As convocações previstas neste artigo, nas alíneas "b" e "c", são
realizadas, no máximo, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da entrada dos
requerimentos na Secretaria da Instituição.
§ 3° - Caso a maioria absoluta dos requerentes, referidos nas alíneas "b" e
"c" deste artigo, não compareça á reunião, esta não se realizará.
CAPÍTULO VII
Do Conselho Fiscal
37
serão postos à disposição do CF, pela Tesouraria, na sede da Instituição, no
mínimo, 8 (oito) dias antes da data da realização da AGO, para estudo e
emissão do parecer a que se refere a alínea "a" do parágrafo anterior, os
quais serão a ele devolvidos até 48 (quarenta e oito) horas antes da data
prevista para a realização da aludida Assembleia.
§ 4° -As vagas que ocorreram no CF, quando não houver mais suplentes,
são preenchidas, por eleição, pelo CS e homologadas na primeira AG.
§ 5° - O CF pode ser convocado, em caráter extraordinário, mediante
deliberação da Diretoria ou do Presidente, ou por solicitação escrita de 2/3
(dois terços) dos membros efetivos do CF, dirigida ao Presidente da
Instituição.
CAPÍTULO VIII
Da Diretoria
38
f) designar substitutos para os membros da Diretoria em caso de
impedimento temporário, quando não houver disposições estatutárias sobre
o caso;
g) autorizar operações financeiras em benefício da Instituição, até o limite
estabelecido pelo CS.
h) autorizar despesas e pagamentos, quando superiores ao limite
estabelecido pelo CS, somente com autorização do próprio CS.
i) deliberar sobre as admissões e os pedidos de demissão de sócios;
j) deliberar sobre as admissões e as admissões de empregados;
I) providenciar a execução de quaisquer obras, reparos ou consertos
imprescindíveis às atividades normais da Instituição;
m) conceder as licenças solicitadas pelo Presidente;
n) designar, previamente, as datas das reuniões da AG, do CS, e da
Diretoria, quando de sua iniciativa;
o) fixar a mensalidade dos sócios;
p) conceder, a seu critério, anistia das mensalidades, aos sócios em atraso;
q) propor reforma do Estatuto, que será encaminhada ao CS para o
respectivo parecer, e envio à AGE;
r) aprovar a alteração da categoria de sócio contribuinte ou cooperador para
a de efetivo, enviando-a ao CS para homologação;
s) solicitar parecer ao CS, que o enviará à AGE, sobre aquisição, alienação
ou estabelecimento de gravames ou assuntos congêneres sobre imóveis; e
t) fixar o mandato dos Dirigentes dos Departamentos e órgãos, podendo eles
ser novamente indicados para os seus cargos.
§ 1° -As vagas que ocorrerem na Diretoria serão preenchidas por eleição por
esta realizada, cujos membros tomarão posse imediata, devendo a Diretoria
dar conhecimento ao CS, na sua primeira reunião após o fato.
§ 2° - A Diretoria reúne-se em caráter ordinário, mensalmente, em data por
ela escolhida e, em caráter extraordinário, quando convocada pelo
Presidente, ou pela maioria de seus membros, por intermédio dele.
§ 3°- As reuniões da Diretoria são iniciadas legalmente com a presença, no
mínimo, da metade e mais um dos seus membros e as suas decisões são
tomadas por maioria simples de votos, tendo o Presidente voto de
desempate.
§ 4° - A ausência de qualquer membro da Diretoria a 3 (três) reuniões
consecutivas, ordinárias e/ou extraordinárias, sem causa justificada, é
considerada como renúncia tácita do respectivo cargo.
§ 5° - A ata de cada reunião da Diretoria será, na reunião seguinte, lida,
discutida e por ela provada e assinada pelos Presidente e Secretário.
§ 6° - Os Dirigentes dos Departamentos e órgãos comparecem às reuniões
da Diretoria, por convocação ou convite dessa ou do Presidente, ou por
solicitação de ambos, sem direito a voto.
39
§ 7° - O comparecimento de outras pessoas, além de seus membros e dos
Dirigentes dos Departamentos e órgãos, às reuniões da Diretoria, somente é
permitido quando a convite ou convocação da própria Diretoria ou do
Presidente da reunião, ou a convite de um dos diretores, mediante
autorização do Presidente desta.
CAPÍTULO IX
Das atribuições dos membros da Diretoria
40
n) determinar a elaboração, assinar e mandar tornar públicos as portarias
destinadas a dar conhecimento das deliberações, resoluções e decisões da
AG, dos Conselhos, da Diretoria e do Presidente;
o) designar ou dispensar os Dirigentes dos Departamentos e órgãos,
submetendo essas deliberações à homologação da Diretoria;
p) designar ou dispensar Diretores e Dirigentes de Departamentos e órgãos
para exercerem cumulativamente outros cargos ou funções, submetendo
essas deliberações à homologação da Diretoria;
q) assinar, com o 9° Tesoureiro, os documentos que representam valor,
como cheques, etc., e os que julgar necessários, referentes à Tesouraria;
r) designar seus assessores, atribuindo-lhes incumbências de interesse da
Instituição, a seu critério;
s) firmar em nome da Instituição, devidamente autorizado pela Diretoria,
pelo CS e/ou pela AG, conforme cada caso, contratos, distratos e outros
documentos de responsabilidade, ou delegar poderes para tal fim, devendo
as procurações dadas em nome da Instituição ter validade até o dia 31 de
dezembro de cada ano, podendo ser renovadas;
t) conceder as licenças solicitadas pelos membros dos Conselhos, da
Diretoria, pelos Dirigentes dos Departamentos e órgãos, assessores,
membros de comissões e congêneres;
u) ser o diretor do Boletim Interno ou Informativo e do jornal, revista ou
congêneres da Instituição, designando os respectivos auxiliares;
v) designar os responsáveis pelos programas radiofônicos e congêneres,
vinculados à Instituição; e
x) dar o voto de desempate nas reuniões.
§ 2° - Compete ao Vice-Presidente:
a) colaborar com o Presidente;
b) substituir o Presidente em seus impedimentos eventuais,
cumulativamente com as suas funções;
c) supervisionar, a critério da Diretoria, departamentos e órgãos e acumular,
quando necessário, a função de Dirigente de Departamento ou órgão.
§ 3° - Compete ao 1° Secretário:
a) dirigir os serviços da Secretaria;
b) organizar o registro geral dos sócios, mantendo-o sempre em ordem e em
dia;
c) organizar e manter em ordem e em dia todos os serviços da Secretaria;
d) assessorar o Presidente durante as reuniões;
e) redigir e encaminhar ao Presidente a correspondência a ser expedida,
dentro das suas funções;
f) ler, nas reuniões, o expediente recebido e que deva ser submetido ã
apreciação da Diretoria;
41
g) cientificar os interessados a respeito das reuniões pela Diretoria ou pelo
Presidente;
h) instruir os requerimentos e outros papéis que devam ser despachados pelo
Presidente e dar parecer ou citar os dispositivos a que se refiram;
i) apresentar ao Presidente os dados necessários relativos à Secretaria, para
sua inclusão nos relatórios anuais, colaborando na sua elaboração;
j) substituir o Vice-Presidente em seus impedimentos eventuais,
cumulativamente com as suas funções;
k) supervisionar, a critério da Diretoria, departamentos e órgãos e acumular,
quando necessário, a função de Dirigente de Departamento e órgão; e
l) assumir a presidência da Instituição, no impedimento simultâneo do
Presidente e do Vice-Presidente.
§ 4° - Compete ao 2° Secretário:
a) colaborar com o 1 ° Secretário;
b) lavrar todas as atas das reuniões da Instituição, em sua ausência, o
Presidente da reunião designará um secretário “ad hoc”;
c) manter na devida ordem os documentos arquivados;
d) providenciar a divulgação de editais, portarias e demais documentos
oficiais, após assinados pelo Presidente; e
e) substituir o 1° Secretário em seus impedimentos eventuais,
cumulativamente com as suas funções;
f) supervisionar, a critério da Diretoria, departamentos e órgãos e acumular,
quando necessário, a função de Dirigente de Departamento e órgão.
§ 5° - Compete ao 1° Tesoureiro:
a) arrecadar as receitas da Instituição, inclusive rendas, donativos, legados,
mensalidades, etc., depositando-as em estabelecimentos bancários,
escolhidos pela Diretoria;
b) recolher ao estabelecimento bancário ou estabelecimentos bancários os
saldos julgados disponíveis pela Diretoria, até 5 (cinco) dias úteis após o seu
vencimento;
c) efetuar pagamentos autorizados pela Diretoria ou pelo Presidente,
preferencialmente em cheques;
d) trazer rigorosamente em ordem e em dia, escriturados com clareza e
precisão, os livros da Tesouraria;
e) apresentar os balancetes mensais e submetê-los à aprovação da Diretoria;
f) apresentar o Balanço Patrimonial e a Demonstração da Receita e da
Despesa, de cada exercício, para serem integrados ao Relatório Anual da
Diretoria;
g) superintender todo o serviço de cobrança, tomando as medidas
necessárias para que ele se mantenha em ordem e em dia;
42
h) assinar, juntamente com o Presidente, os balancetes, balanços, cheques,
etc., bem como todo o expediente da Tesouraria;
i) supervisionar a critério da Diretoria, departamentos e órgãos e acumular,
quando necessário, a função de Dirigente de Departamento ou órgão; e
j) prestar à diretoria ou ao Presidente, a qualquer momento, quando
solicitado, todos os esclarecimentos necessários sobre os serviços e
atividades da Tesouraria, verbalmente ou por escrito, conforme lhe seja
pedido, exibindo talões de cheques, cadernetas de ou dos estabelecimentos
bancários onde existir dinheiro ou valores da Instituição, apresentando,
também, importâncias, valores e documentos referentes e existentes na
Tesouraria, ou em outros locais, sob a sua responsabilidade.
§ 6º - Compete ao 2º Tesoureiro:
a) colaborar com o 1º Tesoureiro;
b) manter em ordem e em dia o cadastro geral dos sócios para efeito de
verificação de contribuições etc;
c) superintender todo o serviço de cobrança, tomando as medidas
necessárias para que ele se mantenha em ordem e em dia;
d) manter na devida ordem os documentos arquivados; e
e) substituir o 10 Tesoureiro em seus impedimentos eventuais,
cumulativamente com as suas funções;
f) supervisionar a critério da Diretoria, departamentos e órgãos e
acumular, quando necessário, a função de Dirigente de Departamentos e
órgãos.
CAPÍTULO X
Do Patrimônio
43
CAPÍTULO XI
Disposições gerais
44
b) a não vitaliciedade dos cargos;
c) a destinação social, sempre espírita do patrimônio; e d) o presente
artigo e as suas alíneas.
45
Cidade Sigla do Estado
...................................................................
Assinatura do Presidente
46
Nacionalidade:....................................Profissão:...................................................
Estado Civil: ...................................
Residente a Rua (Av.):.............................................. Bairro:................................
Cidade:.............................................
47
...................................................................
Presidente
(Acompanha também o Estatuto (para registro no cartório) qualquer modelo
aprovado juntamente com o requerimento solicitando o registro, ao Sr. Oficial do
Cartório).
Nestes Termos
Pede Deferimento
...................................................................
Presidente
PROVIDÊNCIAS PARA O FUNCIONAMENTO DE UMA INSTITUIÇÃO
ESPÍRITA
1) SECRETARIA
2) TESOURARIA
3) LEIS FISCAIS E NORMAS LEGISLATIVAS APLICÁVEIS ÀS
INSTITUIÇÕES ESPÍRITAS
4) LEGISLAÇÃO TRABALHISTA APLICÁVEIS ÀS INSTITUIÇÕES
ESPÍRITAS
CAPÍTULO II
48
1.1.1-EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL
DOS SÓCIOS
O modelo de Edital da Assembleia Geral Ordinária dos Sócios está
no Anexo 9, o qual deverá ser publicado na imprensa (jornais de
maior circulação ou Diário Oficial); nas Instituições menores
apenas mediante ciência com assinatura dos sócios (conforme
determinar o Estatuto). O Edital deverá, também, ser afixado no
quadro de avisos da Instituição.
49
as comentadas anteriormente no item 1.1.2 do Livro de Atas das
Assembleias Gerais dos Sócios
50
- Correspondência recebida dos órgãos federativos;
- Regimentos e Estatutos dos órgãos: local, regional e
estadual do movimento de unificação;
- Correspondências recebidas de outras Instituições Espíritas;
- Outras correspondências recebidas;
- Cópias de correspondências expedidas;
- Relatório da Diretoria;
- Pareceres do Conselho Fiscal;
- Orientação ao Centro Espírita;
- Movimentação Financeira Mensal e Balanços;
- Manual de Administração das Instituições Espíritas;
- Recibo de Entrega e cópia da Declaração de Informações
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica;
- DIPJ; e
- Recibo de Entrega e cópia da Relação Anual de Informações
Econômico-Sociais (RAIS).
51
1.4.2 -ATAS DO CONSELHO DELIBERATIVO OU SUPERIOR
(ANEXO 15)
No próprio Livro de Atas do Conselho poderão ser obtidas as
assinaturas dos conselheiros presentes, antes da transcrição da ata.
Assim, elimina-se o Livro de Presença. O Livro de Atas do
Conselho seguem as mesmas diretrizes já enunciadas com
referência ao livro de atas de Assembleias Gerais.
ANEXOS
ANEXO 9
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
ANEXO 10
ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
ANEXO 11
ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DA DIRETORIA
ANEXO 12
TERMO DE POSSE DA DIRETORIA
ANEXO 13
PROPOSTA PARA ADMISSÃO DE SÓCIO
ANEXO 14
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE REUNIÃO ORDINÁRIA, NAS ENTIDADES
QUE POSSUAM CONSELHO DELIBERATIVO OU SUPERIOR
ANEXO 15
ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO OU
SUPERIOR
ANEXO 16
REGIMENTO INTERNO PARA UM CENTRO OU INSTITUIÇÃO ESPÍRITA
52
ANEXO 9 . MODELO DE EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA
GERAL ORDINÁRIA DOS SÓCIOS
....................................................................
(Nome da Instituição)
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
REUNIÃO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
Ass.: ..............................................
Presidente
OBSERVAÇÃO:
Se a Instituição Espírita for daquelas mais singelas, que não possua Conselho
Deliberativo ou Superior, o modelo acima deverá excluir a referência a menciona
dos órgãos.
53
ANEXO 10 - MODELO DE ATA DE ASSEMBLEIA GERAL
EXTRAORDINÁRIA
54
pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, Reaberta a reunião, foi esta
lida, discutida, posta em votação e aprovada por unanimidade, Com a prece final
proferida pelo ..................................... por convite do Presidente, deu este por
encerrados os trabalhos às...........horas e ............minutos. Esta ata vai por mim
assinada, pelo outro Secretário e pelo Presidente da Assembleia
...................................., (cidade)......................Estado.......................(UF)...(data).
55
(ATENÇÃO: Assinatura do Secretário, colocando em seguida: Secretário. Após,
assinatura do Presidente da reunião seguinte, que colocará em seguida:
Presidente).
......................................................
(Nome da Instituição)
CNPJ: ............................................
TERMO DE POSSE
____________________________________
(nome) - Presidente
____________________________________
(nome) - Vice-Presidente
____________________________________
(nome) - 1º Secretário
____________________________________
(nome) - 2º Secretário
____________________________________
(nome) - 1º Tesoureiro
____________________________________
(nome) - 2º Secretário
56
____________________________________
(nome) - Diretor de Patrimônio
......................................................
(Nome da Instituição)
Rua.................................nº..........Bairro......................
Cidade................................., Estado.............
__________________________________________
ASSINATURA DO SÓCIO PROPONENTE
__________________________________________
ASSINATURA DO PROPOSTO
_______________________________ _______________________________
PRESIDENTE 1º SECRETÁRIO
57
OBSERVAÇÕES: Modalidade de
cobrança__________________________________________
(mensal-trimestral-semestral-anual)
LOCAL DE
COBRANÇA:______________________________________________________
_
__________________________________________
Presidente
58
ANEXO 15 -MODELO DE ATA DE REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO
SUPERIOR (OU DELIBERATIVO)
59
por encerrados os trabalhos as..........horas e .........minutos. Esta ata vai por mim
assinada, pelo outro Secretário e pelo Presidente da reunião
.................................(cidade)................................, Estado..........de.................ano.
60
ANEXO 16 . MODELO DE REGIMENTO INTERNO PARA UM CENTRO
ESPÍRITA (Baseado no documento “Orientação ao Centro Espírita”)
CAPÍTULO I
Da Instituição e das normas regimentais
Art. 1° - O Centro
Espírita............................................................................., abreviadamente
(CE..........), adiante denominado, também, de Instituição, fundado
em.............de....................de 20............., é uma organização religiosa, filosófica,
beneficente, educacional, cultural, de assistência social, de fins filantrópicos, sem
finalidade lucrativa, de prazo de duração indeterminado, e tem domicílio, sede e
foro na cidade do.........................., Estado de..............., (De acordo com o Art.
…... do Estatuto da instituição).
Art. 2° - O presente Regimento Interno (RI) foi elaborado e aprovado
pela Diretoria do CE........., de conformidade com as prescrições contidas no Art.
25 do Estatuto.
CAPÍTULO II
Das finalidades
Art. 4° - As providências relativas ao cumprimento das prescrições
estatutárias constantes dos artigos 2° e 3° do Estatuto, são da competência da
Diretoria, na medida de suas possibilidades, e que lhe digam, respeito conforme
prevê o art. 19, alínea "c" do Estatuto.
CAPÍTULO III
Da Assembleia Geral
61
§ 1º A mesa dos trabalhos da AGO é composta do Presidente e dos
Secretários da Instituição, ou, em sua ausência, de 2 (dois) Secretários
ad hoc, escolhidos pelo Presidente e, quando for o caso, 2 (dois)
escrutinadores também pelo mesmo escolhido; no caso de haver
impugnação de atos administrativos da Diretoria, o Presidente solicita à
Assembleia a indicação de um sócio para presidi-la, a quem passa a
presidência, devendo o seu funcionamento processar se da seguinte
maneira:
a) o Presidente solicita a um dos Secretários para proceder à leitura
do Edital de Convocação;
b) após prestar os esclarecimentos julgados convenientes, o
Presidente coloca em discussão os assuntos constantes da Ordem do
Dia;
c) os sócios que desejarem falar sobre os aludidos assuntos deverão
fazer a sua inscrição, através de um dos secretários;
d) cada orador inscrito tem o prazo de até 5 (cinco) minutos para
expor seu ponto de vista, podendo conceder apartes, que não serão
descontados do seu tempo, não podendo nenhum inscrito ceder o seu
tempo a outra pessoa;
e) o Presidente não permitirá "discussões paralelas";
f) as "questões de ordem" podem ser levantadas a qualquer momento
pelos sócios e encaminhados diretamente ao Presidente, que as
aceitará ou as rejeitará, se não forem, a seu critério, julgadas "de
ordem"; e
g) as "questões de ordem" só podem ser arguidas quando houver
necessidade de maiores esclarecimentos relativos ao desenvolvimento
dos trabalhos ou quando os textos estatutários ou regimentais
estiverem sendo feridos.
§ 2° As presentes normas podem ser aplicadas do CS, no que couber,
obedecido o previsto nos art. 13 a 16, do Estatuto.
CAPÍTULO IV
Dos Departamentos e Órgãos
(ou das reuniões e atividades do Centro)
62
e) Departamento de Mocidade; e
f) Departamento de Serviço Assistencial Espírita etc.
CAPÍTULO V
Do funcionamento dos Departamentos e Órgãos
(ou das reuniões e atividades do Centro)
SEÇÃO I
Das generalidades
SEÇÃO II
Do Departamento de Programação Doutrinária
(ou das reuniões de Estudo Doutrinários e de Assistência Espiritual)
SUBSEÇÃO I
Do Estudo Doutrinário
63
1) leitura e explanação de perguntas e suas respectivas respostas ou de
trecho, previamente programados, de "O Livro dos Espíritos" por um
dos expositores (TP - 25 a 30 minutos);
2) leitura e explanação de um trecho, previamente programado de" O
Evangelho segundo o Espiritismo", pelo outro expositor.
e) PRECE FINAL: é feita pelo próprio dirigente, ou membro da reunião,
desde que seja conhecido do dirigente e reunir condições para o
desempenho da tarefa (TP - não deve ir multo além de 2 (dois)
minutos);
f) DIAS DAS REUNIÕES: (por exemplo) todas as segundas-feiras; e
g) Horário: das 20h às 21:30h (por exemplo).
SUBSEÇÃO II
Da Divulgação
Art. 10. A palestra ou conferência doutrinária é assim realizada:
a) COMPOSIÇÃO DA MESA DIRETORA DOS TRABALHOS: a)
Dirigente da reunião; b) expositor ou conferencistas; c) um membro do
Centro ou um representante de outra Instituição Espírita, desde que seja
conhecido do dirigente:
b) PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: leitura e breve comentário de uma
página doutrinária (TI' - 10 minutos);
c) PRECE INICIAL: proferida, de preferência, pelo dirigente ou outro
companheiro da mesa (TP não deverá ir muito além de 2 (dois)
minutos);
d) PALESTRA OU CONFERÊNCIA DOUTRINÁRIA o tema
previamente escolhido deverá ser sempre baseado nas obras da
codificação da Doutrina Espírita (TI 50 a 60 minutos);
e) PRECE FINAL: o dirigente poderá convidar o confrade participante
da mesa diretora dos trabalhos para proferi-la (TI - 2 (dois) minutos);
f) DIAS DAS PALESTRAS: última segunda-feira de cada mês (no dia
destinado ao Estudo Doutrinário); e
g) Horário: a) o tempo de duração não deverá exceder de 1hora e 15
minutos; e b) caso a direção dos trabalhos permitir a formulação de
perguntas ao expositor sobre o tema discorrido, antes da prece de
encerramento, o tempo de duração dos trabalhos não deverá exceder a
1h30.
SUBSEÇÃO III
Da Assistência Espiritual
Art. 11. O trabalho acima pode ser assim executado, em sua parte
(Básica) - (ESTUDO DO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO):
64
a) COMPOSIÇÃO DA MESA DIRETORA DOS TRABALHOS a)
Dirigente da reunião; e b) um expositor escalado com antecedência para
a realização do estudo e um confrade:
b) PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: é feita a leitura e breve
comentário de uma página doutrinária, peio dirigente, de uma das
seguintes obras: "Pão Nosso", "Fonte Viva", "Vinha de Luz", "Caminho
Verdade e Vida", "Agenda Cristã", "Sol nas Almas", ou obras deste
gênero (TP) - 10 minutos);
c) PRECE INICIAL: é proferida sempre pelo dirigente da reunião (TP -
não deve ultrapassar 2 (dois) minutos),
d) ESTUDO DOUTRINÁRIO: a) consiste na leitura e explanação de
trechos previamente programados de "O Evangelho Segundo o
Espiritismo" (TP - 25 a 30 minutos);
e) PRECE FINAL: é feita pelo dirigente ou por um dos componentes da
mesa (TP - 2 (dois) minutos);
f) DIAS DAS REUNIÕES: às terças-feiras e quintas-feiras (exemplo); e
g) HORÁRIO: o tempo máximo destinado à primeira parte é de 40
minutos.
65
i) as pessoas que procurarem o Centro Espírita em busca de orientação
espiritual, e que a solicitarem por exclusiva e livre vontade, deverão ser
encaminhadas ao colaborador escalado para esta tarefa.
SUBSEÇÃO IV
Do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
(Vide sugestão no Capítulo do documento “ORIENTAÇÃO AO CENTRO
ESPIRITA”)
SUBSEÇÃO V
Das Seções Comemorativas
(Vide sugestão no Capítulo IX do documento "ORIENTAÇÃO AO CENTRO
ESPÍRITA")
SUBSEÇÃO VI
Da Campanha para Implantação do Culto do Evangelho no Lar
(Vide sugestão no Capítulo XII do documento "ORIENTAÇÃO AO CENTRO
ESPÍRITA")
SEÇÃO III
Do Departamento de Infância
(Vide sugestões no Capítulo VIII do documento "ORIENTAÇÃO AO CENTRO
ESPÍRITA")
SEÇÃO IV
Do Departamento de Mocidade ,
(Vide Capítulo IX do documento "ORIENTAÇÃO AO CENTRO ESPIRITA")
SEÇÃO V
Do Departamento Mediúnico ou das reuniões de Estudo e Educação da
Mediunidade e de Desobsessão
(Vide sugestões nos Capitulas VI e VII do documento "ORIENTAÇÃO AO
CENTRO ESPÍRITA")
SEÇÃO VI
Do Departamento de Serviço Assistencial Espírita
(Vide sugestões do Capítulo X do documento "ORIENTAÇÃO AO CENTRO
ESPÍRITA")
SEÇÃO VII
Do Departamento de Divulgação
(Vide sugestões do Capítulo XI do documento "ORIENTAÇÃO AO CENTRO
ESPÍRITA")
66
SEÇÃO VIII
Da reunião de Trabalhadores do Centro
(Vide sugestões do Capitulo XIV do documento "ORIENTAÇÃO AO CENTRO
ESPIRITA")
CAPÍTULO VI
Da Integração do Centro no Movimento de Unificação
67
§ 4° O Departamento reúne-se extraordinariamente por decisão do seu
Dirigente, ou por solicitação da maioria dos seus membros.
Art. 16. A Diretoria da Instituição pode criar tantos departamentos e
órgãos quantos necessários, podendo extingui-las quando Julgar conveniente.
CAPÍTULO VII
Disposições Gerais
...............................,...........,..........de...................de ............
(cidade) (sigla do Estado)
OBSERVAÇÃO:
1 – Podem ser feitos acréscimos ou modificações julgados necessários.
2 - Os dias e horários das reuniões foram mencionados no RI apenas como
exemplos.
3 - Podem ser incluídas no RI, a critério da Diretoria do Centro Espírita, outras
"RECOMENDAÇÕES DE ORDEM GERAL", contidas em ORIENTAÇÃO AO
CENTRO ESPÍRITA.
4 - Além dos Departamentos, pode o Centro possuir outros órgãos e inclui-los no
Regimento Interno (Procuradoria, por exemplo).
68
2.1 -INSTITUIÇÕES ESPÍRITAS MENORES (ADOÇÃO APENAS
DO LIVRO CAIXA)
2.1.1.2. RUBRICAS
69
O Presidente rubricará todas as folhas ou páginas do Livro Caixa,
com exceção daquelas onde estiverem transcritos os termos
anteriormente citados.
70
A alínea "d", inciso VI, do artigo 150, da Constituição Federal,
promulgada em 5 de outubro de 1988, veda a União, aos estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios instituir Impostos sobre livros, jornais,
periódicos e o papel destinado à sua impressão.
71
de Renda, estavam desobrigadas de fazer a correção monetária do ativo
imobilizado de que trata a Lei n° 4.357/64 de 16.06.84 (atual Lei n°
8200/91, de 28/06/91).
No entanto, a correção monetária, objeto do Parecer, foi extinta pelo art.
4º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995.
ANEXOS
ANEXO 17
ESCRITURAÇAO DO LIVRO CAIXA
ANEXO 18
DEMONSTRATIVO DO MOVIMENTO FINANCEIRO MENSAL (BALANCETE MENSAL)
ANEXO 19
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO SOCIAL (SUPERAVIT)
ANEXO 20
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL (DEFICIT)
ANEXO 21
PARECER DO CONSELHO FISCAL
72
ANEXO 17 - ESCRITURAÇÃO DO LIVRO CAIXA 1 . FINALIDADE DO LIVRO
CAIXA
DÉBITO (DEVE)
MÉS: DEZEMBRO DE 1999
(DIAS) (R$)
1º Saldo do mês de novembro de 1999 100
73
CRÉDITO (HAVER)
MÉS: DEZEMBRO DE 1999
(DIAS) (R$)
6 Energia Elétrica novembro de 1999, pago as Centrais
elétricas o talão de energia elétrica referente ao mês de 200
dezembro, conforme fatura 0-428 (Doe n 01)
29 Móveis e Utensílios
Aquisição de duas cadeiras, conforme Nota Fiscal Nº 9107
de Alcimar, Sérgio & Cia (Doc n° 06)150
74
ANEXO 18 - DEMONSTRATIVO DO MOVIMENTO FINANCEIRO MENSAL
(BALANCETE MENSAL)
............................................
(Nome da Instituição)
Pagamentos
Energia Elétrica.......................................................................... 200
Assistência Social Prestada a Terceiros...................................... 700
Outras Despesas......................................................................... 50
Móveis e Utensílios.................................................................... 150
Títulos a Pagar............................................................................ 500
________________________________
Presidente
75
ANEXO 19 - DEMONSTRAÇAO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL
APRESENTANDO RESULTADO POSITIVO (SUPERAVIT)
DEBITO CRÉDITO
R$ R$
- Remuneração por serviços de - Contribuições dos sócios...............
terceiros..................................................... 15.600
800 - Donativos de Pessoas
- Energia elétrica..................................... Físicas..............................................
1.100 4.800
- Assistência Social Prestada a - Receitas Patrimoniais....................
Terceiros ................................................ 10.500 100
- Outras despesas.................................. 13.900
SUBTOTAL 16.300
- Resultado Positivo do Exercício de 1999
(SUPERAVIT).....................................
4.200
TOTAL TOTAL
20.500 20.500
ELABORADO:
VISTO: _________________________
________________________________
PRESIDENTE
DEBITO R$ CRÉDITO R$
- Energia Elétrica............................. 200 - Contribuição dos Sócios................... 2.500
- Donativos de Pessoas Físicas........... 1.800
- Assistência Social.......................... 5.600 Subtotal 4.300
- Outras despesas............................. 400
- Resultado negativo do
Exercício Social................................. 1.900
TOTAL 6.200 TOTAL 6.200
ELABORADO:
VISTO: _________________________
________________________________
PRESIDENTE
76
ANEXO 21 - PARECER DO CONSELHO FISCAL
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
O LIVRO DIÁRIO será exigido apenas. das pessoas jurídicas. civis (Centros Espíritas,
Creches, Sanatório., etc,), cuja receita bruta anual seja superIor a 96.000 UFIR
(Unidade Fiscal de Referência). Se a receita anual for Inferior a este montante, a
Instituição poderá escriturar apenas O “LIVRO CAIXA”, o que será registrado e
autenticado no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, onde se acham registrados os atos
constitutivos da sociedade, ou no Cart6rlo de Registro de Titulo e Documentos.
77
Isto não impede, todavia, que a Entidade, mesmo desobrigada, opte, facultativamente,
pela escrituração completa: “Diário", "Razão", "Contas Correntes",
Quem escriturar o Livro Diário devera ler Contador habilitado para assinar o Balanço
Anual. devendo o livro ler autenticado no Cartório de Registro Civil das Pessoas
Jurídicas Civis.
78
ANEXOS
ANEXO 22
FINALIDADE DO LIVRO DIÁRIO
ANEXO 23
MODELO DE UM PLANO DE CONTAS PARA UMA INSTITUIÇJ\O ESPÍRITA
ANEXO 24
RELAÇÃO DE CONTAS PARA UMA INSTITUIÇÃO ESPíRITA
ANEXO 25
RELAÇÃO DE CONTAS PARA UM LAR DE CRIANÇAS
ANEXO 26
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO (MENSAL)
ANEXO 27
BALANÇO FINANCEIRO (MOVIMENTO ANUAL)
ANEXO 28
BALANÇO PATRIMONIAL
ANEXO 29
INVENTÁRIO DOS BENS PATRIMONIAIS
No Diário são registrados os fatos patrimoniais em ordem cronológica, pelo método das
partidas dobradas, que consiste na identificação de todas as modificações determinadas no
patrimônio.
Os dois operadores, utilizados nos métodos das partidas dobradas, são denominados
"débito" e "crédito", e sua aplicação obedece as seguintes regras:
1) são Debitados:
a) os aumentos verificados nos elementos patrimoniais, que integram o ATIVO
(Bens e Direitos);
b) os decréscimos experimentados pelas contas do PASSIVO, que representam
obrigações ou responsabilidades assumidas; e
c) os decréscimos do patrimônio liquido pelos pagamentos de DESPESAS ou por
outras variações patrimoniais negativas (prejuízo, custo, insubsistência ativa e
superveniência passiva),
2) São Creditados:
79
a) os aumentos ocorridos nos elementos patrimoniais do PASSIVO que representam
obrigações contraídas;
b) os decréscimos verificados nos elementos patrimoniais do ATIVO (Bens e
Direitos);
c) os aumentos do patrimônio líquido, pelo recebimento de RECEITAS ou outras
variações patrimoniais positivas (lucro, renda, insubsistência passiva e
superveniência ativa).
ESQUEMA PRÁTICO
1) Imóveis e Terrenos Registro dos valores relativos aos Por aquisição Por alienação (venda)
bens imóveis para uso (terreno, Por doação Por insubsistência
edifício da sede e benfeitorias)
(baixa)
2) Móveis e Utensílios Registro dos valores referentes
aos bens móveis Por aquisição Por alienação (venda)
Por doação Por insubsistência
3) Veículos, Máquinas e e utensílios diversos
Equipamentos Registros de valores relativos a
veículos, maquinas e Por aquisição Por alienação (venda)
equipamentos Por doação Por insubsistência
CIRCULANTE E REALIZAVEL A LONGO PRAZO
1) DISPONIBILIDADES
1.1) Caixa Registro de numerário disponível Por recebimento Por pagamento
na Tesouraria Por deposito
1.3) Depósito-Conta Registro dos valores depositados Por deposito Por retiradas
Poupança em cadernetas de poupança Por recebimento
de juros e
correção
monetária
2) CREDITOS DIVERSOS
2.1) Contas a receber Registro dos valores a receber Pela venda de Pelo recebimentos
bens
2.2) Aplicações e Registro dos valores de ações e Por aquisição Por liquidação
Investimentos títulos
80
2.3) Despesas Antecipadas Registro de recibos de Por doação Por insubsistência
pagamentos de exercícios futuros Por (desvalorização)
superveniência Pelas apropriações de
(valorização) despesas
Pelo pagamento
PASSIVO-PATRIMONIO LIQUIDO
1) Patrimônio Registro do fundo social para a Por Por doação
fundação do Centro e transferência do Por contribuição
incorporação dos resultados saldo negativo Por transferência do
positivos e diminuição dos (déficit do saldo positivo
resultados negativos exercício)
2) Contribuições dos Sócios Registro do recebimento das Idem, idem, Pelo recebimento
contribuições dos sócios item 1 das
contribuintes e efetivos Receitas
3) Donativos de Empresas Registro dos donativos recebidos Idem, idem, Pelo recebimento
81
Particulares de empresas privadas item 1 das
Receitas
5) Receitas Patrimoniais Registro dos juros, correção Idem, idem, Pelo recebimento
monetária ou alugueis recebidos item 1 das
Receitas
6) Resultado da venda de Registro do lucro auferido com a Idem, idem, Pelo recebimento
bens ou títulos venda de bens (moveis, imóveis, item 1 das
etc) ou com a liquidação de Receitas
títulos de renda (ações,
obrigações, letras de câmbio,
etc.)
DESPESAS
1) Ordenados, Salários E Registro das despesas realizadas Pelo pagamento Pela transferência do
Gratificações com o pagamento de salários e saldo desta conta no
gratificações aos empregados do final do exercício social,
Centro, regidos pela CLT. para a conta “resultado
do exercício social”
2) Contribuições Sociais Registro do recolhimento aos Pelo Idem, idem, item 1 das
órgãos da Previdência Social. recolhimento DESPESAS
3) Remuneração De Serviços Registro dos pagamentos Pelo pagamento Idem, idem, item 1 das
De Terceiros realizados a terceiros, por DESPESAS
serviços prestados (bombeiro,
pintor, etc) sem vinculo
empregatício.
4) Comissões E Corretagens Registro dos pagamento Pelo pagamento Idem, idem, item 1 das
efetuados a cobradores e DESPESAS
instituições financeiras, quando
da aquisição de títulos de renda.
5) Alugueis Registro do pagamento devido p/ Pelo pagamento Idem, idem, item 1 das
locação do imóvel da sede. DESPESAS
7) Serviço Assistencial Registro dos auxílios concedidos Pela concessão Idem, idem, item 1 das
espírita prestado a terceiros a terceiros DESPESAS
8) Outras despesas Registro das diversas despesas: Pelo pagamento Idem, idem, item 1 das
luz, força, telefone, portes e DESPESAS
telegramas, impressos, material
de expediente, conservação e
limpeza, seguros e demais
despesas.
82
ANEXO 24 - RELAÇÃO DAS CONTAS PARA UMA INSTITUIÇÃO ESPÍRITA
CONTAS PATRIMONIAIS
ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
- Caixa - Obrigações Fiscais a Recolher
- Bancos conta de Movimento - Duplicatas a Pagar
- Contas a Receber - Títulos a Pagar
- Duplicatas a Receber - Contas a Pagar
- Títulos a Receber - Fornecedores
- Estoque de Livros - Contas Correntes
- Aplicações e Investimentos
- Contas Correntes EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
- Financiamentos
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO - Títulos a Pagar
- Títulos a Receber
- Valores a Receber PATRIMÔNIO LIQUIDO
- Aplicações e Investimentos - Patrimônio Líquido
- Superávit Apurado
PERMANENTE IMOBILIZADO - (Déficit Apurado)
- Terrenos
- Edifícios
- Instalações
- Móveis e Utensílios
- Veículos
- Máquinas e Equipamentos
DESPESAS DIFERIDAS
- Despesas de Instalação
- Despesas Antecipadas
- Seguros a Vencer
83
Assistência Administrativas - Receitas eventuais
- Água,Luz e Telefone
- Aluguéis Passivos CONTAS DE APURAÇÃO DO
- Assistência Contábil RESULTADO
- Conservação e Limpeza
-Contribuiç6ese Doações
- Ordenados e Salários
- Seguros
- Depreciações e Amortizações
- Fretes e Carretos
Financeiros
- Despesas Bancárias
- Descontos Passivos
- Juros Passivos
Fiscais e Parafiscais
- Contribuições Previdenciárias
- Tributos
- Multas Fiscais
84
200 - PATRIMÔNIO SOCIAL 400 - RECEITAS DIVERSAS
201 - SUPERAVIT DO EXERCÍCIO 400 - CONTRIBUIÇOES DE SÓCIOS
202 - DEFICIT DO EXERCÍCIO 401 . DONATIVOS DE PESSOAS JURIDICAS
211 - CIRCULANTE E EXIGÍVEL 402. DONATIVOS DE PESSOAS FISICAS
A LONGO PRAZO 403. SUBVENÇÕES ENTIDADES
210 - CONTAS A PAGAR PUIJLICA6
211 - TÍTULOS A PAGAR 404. SUBVENÇOES DE SOCIEDADES DE
212 - OBRIGAÇÕES SOCIAIS E FISCAIS
ECONOMIA MISTA
A RECOLHER 405 CAMPANHAS E PROMOÇOES
FINANCEIRAS
3) DESPESA 405. REVERSM DE Dó61'E6AS
300 – DESPESAS ADMINISTRATIVAS 409. OUTRAS RECEITAS
310 - MATERIAL DE EXPEDIENTE 410 ReNDAS DIVEJ,SAS
311 - CONDUÇÃO E TRANSPORTE 410. RENDAS DE ALUGUEIS
312 - ENERGIA, FORÇA E LUZ 411 - RENDAS DE INVESTIMENTOS
313 -ASSINATURA DE TELEFONE TOS
314 - PORTES E TELEGRAMAS 412. RENDAS DE JUROS
315 - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS POR 413. OUTRA6 11ENDAS
TERCEIROS
316 - CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DOS 5) APURAÇÃO
IMÓVEIS 500 - APURACÂO DO CRÉDITO SOCIAL
317 - TAXAS DIVERSAS 501 - RESULTADO DO EXERCÍCIO SOCIAL
318 - PREMIOS E SEGUROS
319 -IMPRESSOS DIVERSOS
320 - PUBLICAÇÕES E ASSINATURAS
321 - DESPESAS FINANCEIRAS
322 - CONSERVAÇÃO DOS BENS
MOVEIS
323 - MANUTENÇÃO DE VEíCULOS
324 - COMBUSTíVEL DE VEíCULOS
.....................................................
(Nome da Instituição)
85
Aplicações e Investimentos............................................... –
DEFICIT APURADO.......................................................
TOTAL ATIVO 15.500
PASSIVO (2)
Patrimônio Social.............................................................. 10.100
Títulos a Pagar.................................................................. 1.000
Contas a Pagar ................................................................. 200
SUPERAV1T APURADO................................................ 4.200
TOTAL PASSIVO 15.500
RECEITA (2)
Contribuições de 15.600
Associados............................................. 4.800
Donativos de Pessoas Físicas............................................ 100
Receitas Patrimoniais........................................................ –
DEFICIT...........................................................................
TOTAL RECEITA 20.500
DESPESA(1)
Remuneração por Serviços de Terceiros........................... 800
Energia Elétrica................................................................ 1.100
Assistência Social Prestada a Terceiros............................. 10.500
Outras Despesas ............................................................... 3.900
SUPERAVIT.................................................................... 4.200
TOTAL DESPESA 20.500
________________________________ ________________________________
PRESIDENTE
OBSERVAÇÕES:
(1) As contas de Ativo e Despesa apresentam sempre SAI.DO DEVEDOR.
(2) As contas de Passivo e Receita apresentem sempre SAI.DO CREDOR.
(3) Este Balancete, apresentando os saldos das contei de Ativo, Passivo, Receita e Despesa, desempenha
função de "Razão" ao mesmo tempo,
(4) () Valor negativo.
.....................................................
(Nome da Instituição)
Rua..................nº.................(bairro)
CGC............................
86
APLICAÇÕES E SALDOS R$ ORIGENS E SALDOS R$
DESPESA RECEITA
Remuneração por Serviços Contribuições de
de Terceiros................................................800 Sócios..........................15.600
Taxas Diversas.........................................1.100 Donativos de Pessoas
Assistência Social Prestada Físicas.....................4.800
a Receitas
Terceiros..............................................10.500 Patrimoniais...................................100
Outras
Despesas........................................3.900 SALDOS DO EXERCíCIO ANTERIOR
(31/12/83)
INVESTIMENTOS Caixa..............................................................5
Móveis e 0
Utensílios......................................150 Bancos c/
Movimento...................................200
SALDOS PARA O EXERCíCIO
SEGUINTE (1985)
Caixa............................................................93
0
Bancos c/
Movimento................................2.870
Depósitos em Conta de
Poupança.................500
TOTAL TOTAL
20.750 20750
____________________________ ____________________________
87
OBSERVAÇÃO: Vide saldos apresentados no Balancete de Verificação no Anexo 26 .
88
ANEXO 28 - BALANÇO PATRIMONIAL (ANUAL)
.....................................................
(Nome da Instituição)
Rua..................nº.................(bairro)
CGC............................
ATIVO R$ PASSIVO R$
PERMANENTE PATRIMONIO LIQUIDO
IMÓVEIS................................... 10.000 PATRIMONIO 10.100
MÓVEIS E UTENSÍLIOS.......... 1.200 SOCIAL........... 4.200
SUPERAVIT
CIRCULANTE EXERCÍCIO.......
DISPONIBILIDADES
CAIXA....................................... 930 CIRCULANTE 1.000
CONTAS A PAGAR.................. 200
BANCOS C/ MOVIMENTO TÍTULOS A
BANCO DO BRASIL S/A ......... 2.870 PAGAR................
DEPÓSITOS C/ POUPANÇA
CADERNETA DA CAIXA
ECONÓMICA FEDERAL.......... 500
TOTAL 15.500 15.500
................................,..........de...................de19.......
____________________________ ____________________________
PRESIDENTE
89
ANEXO 29 - INVENTÁRIO DOS BENS PATRIMONIAIS
5 Quadro de giz.................................
7 Armário..........................................
8 .......................................................
90
Na área da legislação federal, temos as leis de natureza fiscal por exemplo: Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), Imposto de Renda, Impostos sobre Produtos
Industrializados, Legislação Trabalhistas, para entidades que possuem empregados, etc. Outras
leis federais estão relacionadas com os diversos Ministérios, devendo ser observadas, a saber:
Ministério da Saúde (Hospitais e Sanatórios Espíritas); Ministério da Educação (Educandários
Espíritas) etc.
As leis estaduais atuam também na área fiscal ou tributária quando tratam do imposto
sobre Circulação de Mercadorias "ICMS" (venda de mercadorias); Imposto de Transmissão de
Bens Imóveis (aquisição ou venda de imóveis) e, simultaneamente, à legislação federal costuma
disciplinar os assuntos relacionados com a saúde, educação, etc.
As alíneas "b", "c" e "d", do inciso VI, artigo 150 da Constituição Federal de 1988 veda a
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre os templos de
qualquer culto; instituições de educação e de assistencial social, sem fins lucrativos, atendidos
os requisitos da Lei; e sobre livros, jornais periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Todas as pessoas jurídicas civis, incluindo os Centros Espíritas e Entidades Filantrópicas, estão
91
obrigadas à inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ.
A Receita Federal disponibiliza todo o acesso por meio digital para inscrição do CNPJ, através
do Coleta Web. O Art. 14 da Instrução Normativa nº 1.634 da Receita Federal dita quais os atos
cadastrais no CNPJ são solicitados por meio do aplicativo Coleta Web, disponível no sítio da
RFB na Internet, no endereço http://rfb.gov.br.
Os documentos devem ser preenchidos e enviados por meio do Coleta Web, conforme
orientações constantes do próprio aplicativo e em Ato Declaratório Executivo (ADE) da
Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros (Cocad).
3.2.3 - APRESENTAÇÃO
92
ramo de atuação e outros dados importantes, como endereço. Após a emissão, ele tem um prazo
de validade e precisa ser emitido novamente após esse prazo.
Todas as pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no País, registradas ou não, sejam
quais forem seus fins e nacionalidade, inclusive aquelas a elas equiparadas, as filiais, sucursais
ou representações, no País, das pessoas jurídicas com sede no exterior, estejam ou não sujeitas
ao pagamento do imposto de renda estão obrigadas a apresentar a Escrituração Contábil Fiscal,
mesmo que imunes, como é o caso das organizações religiosas.
I - que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda
Retido na Fonte (IRRF), ainda que em um único mês do ano-calendário, por si ou como representantes de
terceiros:
a) estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as
imunes ou isentas;
(...)
93
A respeito do prazo, o que se tem de costume é que a data limite seja sempre no dia 28 de
fevereiro. No entanto, é importante consultar sempre o site da Receita Federal, a Receita
Federal é quem tem a competência de fixar o ano-calendário, instituindo uma nova Instrução
Normativa a cada ano.
3.5.1 - De regra, as doações feitas por pessoas físicas às instituições não poderiam ser
94
deduzidas na Declaração de Imposto de Renda. No entanto, há exceções: A Lei nº 12.594, de 18
de janeiro de 2012, no art. 87 abriu a possibilidade para que contribuintes que efetuassem
doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital, estaduais ou
municipais, devidamente comprovadas, sendo essas integralmente deduzidas do imposto de
renda, obteriam dedução no limite de 6%.
Outros programas também foram alcançados com a possibilidade: Fundo do Idoso, Fundo
Nacional da Cultura; Fundos de Incentivo à Indústria Cinematográfica; Fundo ao Desporto;
Programa de Alimentação do Trabalhador; Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da
Pessoa com Deficiência; e o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica.
O Guia sobre Benefícios fiscais sobre as Doações está disponível no site da Receita Federal no
endereço eletrônico http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/direitos-e-
deveres/educacao-fiscal/folhetos-orientativos
A respeito da obrigatoriedade da entidade ser declarada como “de utilidade pública”, a Lei nº
9.249, de 26 de dezembro de 1995 dispensou este requisito, conforme se lê em seu art. 13,
inciso III, alínea ‘a’:
c) a entidade beneficiária deverá ser organização da sociedade civil, conforme a Lei nº 13.019,
de 31 de julho de 2014, desde que cumpridos os requisitos previstos nos arts. 3o e 16 da Lei
no 9.790, de 23 de março de 1999, independentemente de certificação.
95
A Instrução Normativa RFB nº 267, de 23 de dezembro de 2002 dispõe sobre estes incentivos
fiscais e determina, em seu art. 11 que a dedução está limita a 1% do imposto devido em cada
período de apuração.
Neste imposto não existe a figura da isenção, pois quem paga o imposto é o cliente que adquire
o produto. Há controle fiscal a respeito, devendo a Instituição recolher nos prazos fixados pela
lei, através do impresso denominado DARF, o imposto calculado e cobrado nas notas emitidas,
com direito a desconto daquele imposto, que a Instituição pagou, quando adquiriu as matérias
primas, através de notas fiscais regulares, onde o mesmo está indicado.
Esse imposto é seletivo. Sua tendência é de isentar, sempre com amplitude, os produtos
essenciais ao ser humano (alimentação industrializada, roupas, etc.) Sua tributação é maior
sobre produtos supérfluos, de luxo e sobre certos produtos como perfumes, refrigerantes, etc.
Às entidades que produzem fonogramas e vídeos importa ainda reforçar que a Emenda
Constitucional nº 75, de 16 de outubro de 2013 incluiu no Art. 150 da Constituição Federal a
alínea ‘e’ do inciso VI, garantindo sua imunidade:
Art. 150 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos
96
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
- patrimônio, renda ou serviço dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei (alínea "c").
Nas contas dos meses seguintes, já não deverá mais constar na coluna própria o mencionado
imposto, o que deverá ser constatado pela Instituição.
Inclusive, a Instituição deverá verificar não está cadastrada como empresa comercial nos órgãos
fornecedores prestadores de serviços de energia elétrica e telefone, o que onera o valor das
contas. Nesse sentido, deverá também ser pleiteado junto aos referidos órgãos, enquadramento
de acordo com sua destinação, pois as Instituições Espíritas são dedicadas à prática da caridade,
nada cobrando pelos seus serviços.
97
encerramento de suas atividades, ou a órgão público; VIII - outros requisitos, estabelecidos em
lei específica, relacionados com o funcionamento destas entidades. Os normativos legais que
atendem ao disposto são: Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional
(CTN), art. 14, com a redação dada pela LC nº 104, de 10 de janeiro de 2001, art. 1º; Lei nº
9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 12; RITR/2002, art. 3º, § 2º; IN SRF nº 256, de 2002,
art. 2º, IV, e § 4º.
Também são imunes as entidades sem fins lucrativos - aquela que não apresenta superávit em
suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o referido resultado,
integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. O amparo legal
são os dispositivos: Lei nº 9.532, de 1997, art. 12, § 3º; Lei nº 9.718, de 27 de novembro de
1998, art. 10.
A alínea "d", inciso VI, do artigo 150, da Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de
1988, veda a União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre
livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.
As entidades religiosas não necessariamente estão obrigadas a escriturar o Livro Caixa, uma
vez que quando se lança pormenorizadamente nos Livros Diário e Razão os lançamentos
pertinentes ao Livro Caixa e ao banco já está se fazendo de certa forma o Livro Caixa.
Até o ano calendário de 2013, as organizações religiosas estavam obrigadas a apresentar a DIPJ
- Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica. Em 20/12/2013 a Receita
Federal editou a IN RFB 1422, que dispõe sobre a ECF - Escrituração Fiscal Contábil – e que
substituiu a DIPJ. A ECD - Escrituração Contábil Digital -, conforme o próprio manual emitido
pela Receita Federal em seu site, conta com uma dispensa implícita: a impressão dos livros, se
não se imprimir, obviamente estaria dispensado de autenticar, entretanto, nem todas as igrejas e
entidades estarão obrigados a apresentar a ECD e neste caso prevalece a obrigação de imprimir
e autenticar o Livro Diário somente, no decorrer do artigo falaremos sobre quem estará
obrigado ou dispensado de apresentar a ECD e também a ECF.
98
A Constituição Federal de 1988 dita, na alínea "b", inciso VI, do artigo 150, combinado com o
§ 4°, veta a cobrança de impostos sobre os templos de qualquer culto, sobre o patrimônio, a
renda e os serviços relacionados com suas finalidades essenciais.
Porém, caso as vendas de mercadorias (utensílios, peças, roupas novas e ou usadas, etc)
realizadas ou contabilizadas através de Bazar interno e/ou externo, mesmo de fabricação
própria, promovidas pelas Instituições Espíritas sejam eventualmente oneradas de ICMS,
recomenda-se que a entidade formule defesa junto à Secretaria de Fazenda Estadual, tendo em
vista que toda a renda obtida durante os Bazares Beneficentes são aplicadas integralmente na
manutenção das atividades básicas das Instituições Espíritas.
Em outros assuntos, todavia, há muita tolerância para com as entidades de fins religiosos e
caritativas, mas é bom enumerar os aspectos mais Importantes da Legislação Municipal.
99
3.13.1 -IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS
Se a Prefeitura do Município desejar cobrar este tipo de imposto da Instituição, basta requerer a
imunidade (isenção) que é permanente, fazendo o requerimento, dizendo-se amparada pela
Constituição Federal e juntando um exemplar do Estatuto, com o número do registro em
Cartório.
Algumas Prefeituras poderão exigir outros documentos, como:
Onde for exigida a inscrição, no ato da feitura, será devolvida uma das vias do formulário à
Instituição, na qual é marcada a data em que deverá ser retirado o cartão de inscrição.
A Instituição Espírita deverá requerer a imunidade constitucional, citando o artigo 150, inciso
VI, alínea "b" da Constituição Federal, de outubro de 1988, juntando o Estatuto registrado,
mencionando a finalidade da Entidade, conforme rezar o Estatuto. De modo algum deverá ser
pago o imposto em estudo nesse tópico, conforme a orientação analisada, contudo as taxas
100
deverão ser pagas.
Somente adotá-lo se a exigência da autoridade pública for justificada com base legal, porquanto
a imunidade e as diversas leis de isenção almejam sempre desburocratizar a movimentação de
papéis entre Repartição Pública e a Instituição, tendo em vista a finalidade desta.
Cabem aqui as mesmas observações feitas no item anterior. Adotá-lo somente em casos
plenamente justificados.
3.13.5 - ALVARÁS
Acreditamos que a maioria dos municípios brasileiros, mormente do interior do país, não façam
exigências quanto ao Alvará de localização das Instituições Espíritas.
3.13.5.3 - RENOVAÇÃO
Alguns municípios, a minoria deles, poderão exigir da Instituição Espírita que requeira licença
para:
101
a) exibição de publicidade ao ar livre; e
b) exibição de publicidade em local exposto ao público (ex.: letreiro com o nome da Entidade).
No entanto, ainda hoje pode ser exigida a Utilidade Pública Estadual que pode ser obtida
através de um Deputado Estadual, a quem será entregue documentação semelhante à forma que
se era utilizada para obtenção da Utilidade Pública Federal, acrescida de alguma outra
exigência que cada Estado, particularmente, costuma solicitar.
102
a) Estatuto em vigor, devidamente autenticado pelo Cartório onde foi registrado (serve cópia
autenticada); e
b) relação nominal de toda a diretoria atual, acompanhada da folha corrida de cada um.
a.2) fotocópia autenticada da folha do Diário Oficial em que foi publicada a lei declarando a
instituição de Utilidade Pública Estadual, e
a.3) Estatuto em vigor, devidamente autenticado pelo Cartório onde foi registrado (serve
fotocópia autenticada).
A revalidação do Título é exigida, anualmente, por alguns Estados e, bienalmente, por outros
(Anexo 34).
Segue o mesmo critério das providências indicadas junto ao Estado e a União, com
documentação assemelhada, e a providência poderá ser tomada junto a um Vereador da Câmara
Municipal.
a) juntar um exemplar do Estatuto em vigor, autenticado pelo Cartório onde foi registrado;
Para conhecer os dados básicos sobre a rede de atendimento socioassistencial no País, o IBGE
realiza periodicamente a Pesquisa das Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins
103
Lucrativos. A Instituição Espírita, quando solicitada a prestar as Informações pedidas pelo
IBGE, deverá fazê-la no prazo estipulado, para não arcar com pagamento de multas, previstas
na Lei nº 5.534, de 14 de novembro de 1968.
Todas as vezes que a Instituição reformar, parcial ou integralmente, o seu Estatuto, após entrar
em vigor a reforma, deverá enviar um exemplar atualizado (mesmo em xerox), aos diversos
órgãos públicos ou privados com os quais esteja relacionada, por exemplo:
a) Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS),
b) Ministério da Justiça;
c) Estabelecimentos bancários;
Além das providências acima indicadas, deverá a instituição atender o disposto nos itens
abaixo:
a) Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
3.20 - TAXAS
104
CONVÊM ESCLARECER QUE O TRIBUTO É COMPOSTO DE:
1 – Impostos;
2 – Taxas;
3 - Contribuição de Melhoria.
A imunidade abrange apenas os impostos, estando excluídas as taxas, que poderão ser cobradas
pelas Repartições Públicas.
O asfaltamento de ruas, assunto mais comum a respeito, merece a atenção dos dirigentes das
Instituições, pois eles, por leis específicas de município, ou decisão da Prefeitura, costumam
obter a isenção, aliando-se o dispositivo legal à compreensão dos administradores de cada
comunidade.
105
Citamos um exemplo, as contas de: água, luz, gás, telefone, como, também, relativo a algumas
taxas de prestação de serviços públicos, tais como: coleta de lixo e limpeza pública, prevenção
e extinção de incêndios.
III - cópia do ato constitutivo registrado, que demonstre o cumprimento dos requisitos previstos
no art. 3º da Lei nº 12.101, de 2009;
V - balanço patrimonial;
106
entidade deve cumprir os requisitos estabelecidos pelos artigos 3º ao 20º da Lei nº 12.101, de
27 de novembro de 2009.
Uma vez certificada como beneficente de assistência social a entidade faz jus à isenção prevista
no art. 195, § 7º da Constituição Federal, desde que atenda aos requisitos previstos no art. 29
da Lei nº 12.101/2009. A partir dessa Lei, a entidade certificada como beneficente de
assistência social e que cumpra os demais requisitos, pode usufruir da isenção, sem necessidade
de requerimento à Secretaria da Receita Federal do Brasil, com exceção do PIS/PASEP
incidente sobre a folha de salários, conforme art. 13 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001.
De regra, a Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, em seu art. 12, considera imune à
incidência do imposto de renda, os rendimentos oriundos de aplicações financeiras efetuadas
pelas entidades imunes referidas no artigo 150, VI, "a", "b", "c" templos religiosos e
instituições de educação e assistência social (sem fins lucrativos).
107
3.29 - IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (IPVA)
Lembrando que o Certificado de Utilidade Pública Federal foi extinto, vigorando hoje o
cadastro junto ao Ministério da Justiça para a obtenção dos benefícios fiscais.
A Lei 9.790/99, em seu artigo 2º, § 3º, impedia que as Instituições Religiosas fossem
qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem
de qualquer forma às atividades descritas no art. 3º, daquela Lei (Beneficentes, Assistenciais,
Educacionais, Filantrópicas etc e, em consequência, as impedia de firmar Convênios, receber
subsídios de quaisquer órgãos governamentais, em qualquer nível de governo, mesmo
preenchendo as exigências de outros diplomas legais.
No entanto, a legislação vem avançando para permitir, cada vez mais a parceria público-
privada, uma vez que o Estado não pode alcançar a todos.
108
sobretudo, aqueles que se empenham para a promoção do ser humano em todos os seus
aspectos.
ANEXOS
ANEXO 30
REQUERIMENTO DE PEDIDO DE UTILIDADE PUBLICA FEDERAL
ANEXO 31
ATESTADO DO JUIZ DE DIREITO PARA DECLARAÇÃO DE UTILIDADE PUBLICA
FEDERAL
ANEXO 32
DECLARAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO TITULO DE UTILIDADE PUBLICA FEDERAL
ANEXO 33
REQUERIMENTO PARA OBTENÇÃO DO TITULO DE UTILIDADE PUBLICA
ESTADUAL
ANEXO 34
REQUERIMENTO PARA REVALIDAÇÃO DE UTILIDADE PUBLICA ESTADUAL
NESTES TERMOS
P. DEFERIMENTO
____________________________..
Presidente
109
OBSERVAÇÃO:
a) Reconhecer a firma do Presidente.
b) Documentos a serem Juntados:
1 - Certidão de inteiro teor do Estatuto, fornecido pelo Cartório do Registro Civil ou Títulos
e Documentos;
2 - Certidão da ATA de eleição da atual Diretoria, passada por Cartório onde a mesma foi
registrada; e
3- Atestado de pessoa Idôneo, com firma reconhecida, para fins de comprovação do efetivo
e regular funcionamento da instituição, nos últimos anos, cuja a pessoa deve ser o Juiz de
Direito do Município.
Atesto, outrossim, que todos os membros de sua Diretoria, acima mencionados, são
Idôneos e de moralidade comprovada,
____________________________..
Juiz de Direito
OBSERVAÇÃO:
1- Relatório circunstanciado dos três últimos anos (um relatório para cada ano) apresentando o
seguinte:
a) discriminação quantitativa dos serviços gratuitos que foram prestados;
b) indicar a despesa com a gratuidade e a receita dos quais aufere o lucro;
c) Ex.:n° de peças de roupas distribuídas, nº de pares de calçados distribuídos, nº de
atendimentos médicos e dentários; nº de alunos atendidos por gratuidade ou não, e outros
serviços prestados
2-Cópias dos balanços dos anos de referência;
110
3 - Folha corrida dos Diretores da Instituição ou Alvará fornecido pelo Juiz de Direito, com
firma reconhecida,
4 - Declaração de que se obriga a publicar anualmente, a demonstração da receita e despesa do
ano anterior, desde que e tenha recebido subvenção do Governo Federal no mesmo ano.
Ass.:
OBSERVAÇÃO:
1 - O relatório circunstanciado é apresentado ao Ministério da Justiça por meio de requerimento
em papel timbrado da instituição.
2 - A Declaração de Utilidade Pública será cassada se a Instituição deixar de apresentar o
relatório circunstanciado durante três anos consecutivos, negar prestar os serviços previstos em
seus Estatutos, remunerar os seus diretores e dirigentes ou distribuir lucros, bonificações ou
vantagens.
Exmo. Sr.
Secretário de Justiça do Estado de............................................
O Centro Espírita..........................................,sediado na
Rua.......................n°.............nesta cidade ........................................, é uma entidade sem fins
lucrativos, conforme Estatuto, em anexo, e devidamente Inscrito no CNPJ sob
nº..........................., vem, mui respeitosamente, por Intermédio do seu representante e diretor
legal, abaixo assinado, requerer de V.Exa., a expedição do Título Declaratório de Utilidade
Pública Estadual, que nos foi conferido pela Assembléia Legislativa deste Estado, em sessão
realizada em ....................,.........de.........................de 19.........
NESTES TERMOS
P. DEFERIMENTO
__(assinatura)_______________________________
(Nome do Presidente da Instituição, datilografado)
111
ANEXO 34 - MODELO DE REQUERIMENTO PARAA REVALIDAÇÃO DO TÍTULO
DE UTILIDADE PÚBLICA ESTADUAL
NESTES TERMOS
P. DEFERIMENTO
Assinatura
112
11- verificar junto ao sindicato representativo da categoria trabalhadora da instituição a
data e o valor da contribuição sindical, e consultar os empregados se desejam realizar a
contribuição, que, em geral, corresponde ao valor de um dia de trabalho. Como a
contribuição não é mais obrigatória, somente aos que aderirem devem ter o valor
descontado e recolhido em favor do sindicato do empregado, através de guia própria,
12 – a ficha cadastral do empregado pode constar outras informações, como: dados do
plano de saúde concedido; diplomas e certificados de conclusão de cursos; atestado
médico etc.
É obrigatório o Livro ou Ficha de Registro de Empregados, de acordo com o modelo
aprovado pelo Ministério do Trabalho (Art. 41 – CLT). O Livro de Registros pode ser
adotado em formato de livros, fichas ou sistema eletrônico, conforme instruções a
serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.
Caso se opte pelo Livro físico, esse deverá constar com as seguintes informações:
1 - Termo de abertura: já vem impresso;
2 os seguintes dados no registro dos empregados:
- qualificação civil e profissional;
- dados relativos a admissão, duração e efetivação do trabalho, férias e acidentes de
trabalho:
- nacionalidade e carteira de identidade, quando estrangeiro; e
- quaisquer outros dados aplicados ao empregado.
3 - autenticação do Livro - deve ser feita pelas Delegacias Regionais do Trabalho ou nas
seções ou Postos de Fiscalização das mesmas; nesse livro devem ser feitas todas as
anotações sobre o empregado, dentre as quais são essenciais:
- os dados da Guia de Contribuição Sindical;
- os afastamentos legais, férias, acidente de trabalho, doenças etc;
- as alterações de salário;
- as alterações de cargo:
- as datas de início e término de férias;
- informações sobre o FGTS.
NOTA: terminada uma folha do livro, abre-se outra, fazendo-se referência à anterior.
4.4 – FÉRIAS
113
O direito de férias é adquirido após cada período de 12 meses de vigência do Contrato de
Trabalho. (Art. 130 CLT)
A justa causa é uma penalidade ao empregado por conduta indevida. É sempre aconselhável
consultar a Delegacia do Trabalho antes de tal dispensa, tendo em vista as inovações da Justiça
Trabalhista, que desconfigurou alguns dos itens acima, e condenou a empregadora a receber o
funcionário de volta, assegurando-lhe o posto de trabalho. A embriaguez contínua, por
exemplo, hoje é entendida como desajuste clínico, carecedor de afastamento para tratamento e
não de mera dispensa.
114
O Aviso Prévio de rescisão de Contrato de Trabalho pode ser do empregador para o empregado
como vice-versa e deve ser feito com antecedência de 30 dias. Se o empregado estiver no
período de experiência e for demitido por culpa do empregador, será devido ao empregado a
título de indenização, metade do que seria devido ao empregado até o término do período de
experiência, cuja a duração é de 90 (noventa) dias.
Quando na vigência do Aviso Prévio, por iniciativa do empregador, o empregado poderá,
diariamente, sair 2 (duas) horas antes do término do expediente ou optar por faltar 7 (sete) dias
consecutivos (corridos).
115
Para ter direito, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de renda estipulado pelo
governo federal. A Tabela com o valor do benefício é sempre atualizada site da Previdência
Social (http://www.previdencia.gov.br).
O empregado deve requerer o salário-família diretamente ao empregador. Casos estes
trabalhadores estejam recebendo auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e aposentadoria
por idade rural, devem realizar o seu requerimento no INSS.
Principais requisitos:
ter filho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou filho(s) inválido(s)
de qualquer idade;
remuneração mensal abaixo do valor limite para recebimento do salário-família.
4.10 - PIS
Para o STF, como a contribuição ao PIS tem natureza jurídica de contribuição social de custeio
da seguridade social, devem ser aplicados a ela os preceitos dispostos no artigo 195, § 7º, da
Constituição Federal, que asseguram a imunidade às contribuições sociais às entidades
116
beneficentes que atenderem aos requisitos legais. “Isso significa dizer que a entidade sem fins
lucrativos, que seja portadora de Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social
(CEBAS) e preencha os demais requisitos do artigo 55 da Lei nº 8.212/1991 e da Lei nº
12.101/2009, não pode ser obrigada ao recolhimento da contribuição ao PIS.
O empregador deve realizar o Cadastro NIS, que permite a identificação do trabalhador nos
diversos cadastros, bem como do cidadão brasileiro beneficiário de Programas Sociais e/ou que
se enquadre nas condições estabelecidas pelas Políticas Públicas de Governo Federal, Estadual
ou Municipal.
O cadastro NIS Online é a solução para empregadores que necessitam de uma resposta rápida
do Número de Identificação Social (NIS) e a CEF disponibiliza em seu sita o Manual para
cadastramento online do trabalhador pelo Conectividade Social.
O ACI deve ser utilizado para gerar e ou analisar o arquivo do CAGED, pelas empresas nas
quais tenha ocorrido movimentação de empregados regidos pela CLT.
Para os empregadores que ainda têm dúvidas sobre o funcionamento do novo sistema, o MTE
disponibilizou um manual com o passo a passo para a utilização de todas as funcionalidades,
como cadastramento de empresas e procuradores e preenchimento dos requerimentos simples e
em lote.
O requerimento será emitido na hora e o trabalhador terá o atendimento facilitado nos postos de
atendimento, com todas as informações já disponíveis no banco de dados do MTE.
117
4.12.2. RECOLHIMENTO AO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA- PARTE DOS
EMPREGADOS
As instituições devem descontar em favor do INSS, de 8%, 9% e 11 % de seus empregados, de
acordo com a faixa salarial de cada um, a favor do INSS, inclusive sobre o 130 salário.
Recolher ao INSS, juntamente com os percentuais de Acidentes do Trabalho, até o dia 2 (dois)
do mês subsequente ao da Folha de Pagamento. Caso não haja expediente, a contribuição
deverá ser recolhida, no máximo, até o primeiro dia útil seguinte. Os demais encargos de vidas
ao INSS deverão, também, ser recolhidos nos mesmos prazos (parte patronal).
OBSERVAÇÃO:
1 – recomenda-se à Instituição recolher o FGTS, do que arcar, no futuro, com o pagamento das
indenizações trabalhistas; todavia, poderá requerer ao Conselho Curador do FGTS a dispensa
de seu recolhimento, em decorrência de sua finalidade especial, religiosa ou filantrópica; e
2 - caso decida beneficiar-se da dispensa de recolhimento ao FGTS, é de bom alvitre a
instituição constituir um Fundo de Previsão para Indenizações Trabalhistas (PASSIVO) e
recolher a uma conta a prazo fixo em Agência Bancária ou depositar em Caderneta de Poupança
(ATIVO) correspondente ao valor do FGTS não recolhido.
118
empregados, com os quais mantiveram relação de emprego, durante qualquer período do ano-
base anterior, mesmo não tendo empregados.
CAPITULO III
1.1 . INTRODUÇÃO
1.1. INTRODUÇÃO
119
organismo federativo espírita de pende da inter-relação de todas as suas células vitais, para a
sua existência e auto-sustentação.
O resultado, portanto, dessa aproximação e convivência fraterna, acarretará, Inevitável e
forçosamente, o progresso das Instituições Espíritas e, em consequência, o fortalecimento do
movimento de unificação.
Por isso mesmo, todo Centro Espírita organizado de acordo com a Codificação do Espiritismo
deverá aderir, filiar-se ou unir-se ao órgão de unificação do Movimento Espírita, no seu
Estado."
Neste sentido, basta enviar o requerimento de Pedido de Adesão, cujo modelo está no Anexo 35
deste Capítulo.
ANEXO
ANEXO 35
REQUERIMENTO DE ADESÃO OU FILIAÇÃO
Ilmo. Sr.
Presidente da .....................( (nome do Órgão Federativo Estadual)........................
Rua.......................nº.........................
.............................. - ..................................
(CEP) (Município)
Estimado irmão,
PEDIDO DE ADESÃO - ............................, (nome da instituição) com sede na..........................
n°............, (endereço)........................, (bairro)......................, (distrito).............., (município)
neste Estado, de acordo com a resolução da Diretoria do dia ..1..1.., solicita sua adesão a
essa........(1)........, para o que junta cópia do seu Estatuto.
Com os nossos protestos de solidariedade e fraternidade, pedimos e aguardamos deferimento.
__________________________
PRESIDENTE
CAPÍTULO IV
ASSUNTOS DIVERSOS
120
3 - SUGESTÃO PARA INSTALAÇÃO DA SEDE DO CENTRO ESPÍRITA
4 - O CONTRATO DE COMODATO
5 - RECOMENDAÇÓES RELATIVAS AOS RECURSOS FINANCEIROS
6 - TRABALHO VOLUNTÁRIO (LEI N' 9.608, DE 16/02/1998) (ANEXOS 45 E 46)
7 - DIREITOS AUTORAIS (LEI N' 9.610/98 - DOU - DE 20/02/1998)
As Instituições Espíritas costumam administrar obras sociais (abrigos, lares, escolas, creches,
hospitais), precisando manter um bom relacionamento na área federal, de onde poderão obter
recursos financeiros que as auxiliarão a desenvolver o programa comunitário desejado.
É a certificação concedida às entidades que atuam nas áreas da assistência social, saúde ou
educação, possibilitando usufruir da isenção de contribuições para a seguridade social e a
celebração de parcerias com o poder público, desde que atendam aos requisitos dispostos na Lei
nº 12.101/2009.
A entidade e organização que deseja obter o CEBAS dever apresentar requerimento e a
documentação obrigatória ao MDSA via Correios com aviso de recebimento ou protocolar
diretamente no setor de protocolo deste Ministério.
Endereço: Setor de Múltiplas Atividades Sul, Trecho 3, Quadra 2 - Lote 1 – CEP: 70610-051–
Brasília – DF.
OBSERVAÇÃO:
Consultar neste Manual os itens 3.23 - do capítulo II
121
1 - Planta da Obra; e
2 - Contrato de Construção e Certificado de Matrícula da Empresa Construtora,
quando for o caso.
O responsável por obra de construção civil está obrigado a recolher as contribuições
arrecadadas dos segurados e as contribuições a seu cargo, incidentes sobre a
remuneração dos segurados utilizados na obra e por ele diretamente contratados, de
forma individualizada por obra e, se for o caso, a contribuição social previdenciária
incidente sobre o valor pago à cooperativa de trabalho, em documento de arrecadação
identificado com o número da matrícula CEI – Cadastro Específico do INSS,
disponível no site da Receita Federal – www.receita.fazenda.gov.br
OBSERVAÇÃO:
Alguns municípios podem dispensar a apresentação de alguns dos documentos acima
enumerados.
DESENHO
LEGENDA
DEPENDÊNCIA 1
DESTINADAS ÀS REUNIOES
122
PÚBLICAS E PRIVADAS
a) Biblioteca (prateleiras sem portas)
b) Mesa (previsão para 14 médiuns, inclusive o Dirigente, para as sessões de desobsessão)
c) Quadro de giz ou similar
DEPENDÊNCIA2
Setor A - Destinada à Livraria Setor B - Destinada à Secretaria, Tesouraria e Administração do
Patrimônio
DEPENDÊNCIA3
a) Destinada à aplicação de passes; e
b) Funcionamento de um ciclo da Escola Espírita de Evangelização ou da Mocidade.
DEPENDÊNCIA4
Destinada ao Departamento de Serviço Assistencial Espírita
DEPENDÊNCIA 5
Destinada à guarda de material dos Departamentos da Infância, Mocidade, Programação
Doutrinaria Mediúnico, Educação, ele.
DEPENDÊNCIA 6
Banheiro para senhoras
DEPENDÊNCIA 7
Banheiro para homens
4 - CONTRATO DE COMODATO
i) nos estabelecimentos de ensino remunerado, excluídos os que neles trabalhem por força de
voto religioso;
n) nos estabelecimentos hospitalares e fisioterápico, cujos serviços sejam remunerados,
excluídos os que nele trabalham por força de voto religioso."
OBSERVAÇÃO:
Chamamos a atenção das instituições para os seguintes fatos muito importantes:
123
a) o Contrato de Comodato (Vide Anexo 41) só pode ser feito por instituições que
sejam proprietárias (donas) do imóvel, ou que tenham escritura de promessa de
compra e venda:
b) quando a instituição for locatória (quando pagar aluguel) do imóvel, precisa
verificar se no contrato de aluguel é permitido ceder o imóvel, mesmo gratuitamente,
como no caso de Contrato de Comodato; caso não conste do contrato de aluguel, antes
de fazer o Contrato de Comodato, deve pedir ao locador (proprietário, dono do
imóvel) uma declaração por escrito, permitindo que a instituição possa fazer o referido
contrato;
c) deve ser dada, também, especial atenção à apólice de seguro contra incêndio:
normalmente o seguro é feito, considerando-se que o imóvel seria ocupado somente
pela instituição; mas, passando a ser residência (no caso de ser feito o Contrato de
Comodato), deve haver, necessariamente, modificação no conteúdo da apólice de
seguro; deve ser consultada a companhia de seguro respectiva;
d) o comodatário, preferentemente deve ser ESPÍRITA, e obrigatoriamente sócio da
instituição, a qual veda qualquer remuneração a seus associados em seus Estatutos;
e) não é obrigatório registrar o contrato em Cartório de Registro de Títulos e
Documentos;
f) não é necessário colocar no Contrato de Comodato que será renovado. Havendo
necessidade de renovação deverá ser feito outro Contrato de Comodato;
g) obrigatoriamente o Contrato de Comodato deverá ter sempre um prazo de término
e, preferentemente, poderá ser de 12 (doze) meses, e no máximo de, até o prazo de
final de mandato da Diretoria atual. Deverá ficar claro ao comodatário que a
renovação do contrato dependerá da nova Diretoria a ser eleita. Não é de bom alvitre
passar encargos para a nova Diretoria, deixando-a livre para tomar suas decisões.
"Para alguém fazer qualquer coisa de sério, tem que se submeter às necessidades
impostas pelos costumes da época em que vive e essas necessidades são multo
diversas das dos tempos da vida patriarcal. O próprio interesse do Espiritismo exige,
pois, que se apreciem os meios de ação, para não ser forçoso parar a meio do caminho.
Apreciemo-las, portanto, uma vez que estamos num século em que é preciso calcular
tudo".
Allan Kardec - Obras Póstumas (Constituição do
Espiritismo - Vias e meios)
CONSIDERANDO:
a) que as Instituições Espíritas necessitam de recursos econômico financeiros para atender as
despesas de implementação e manutenção de suas atividades doutrinárias, assistenciais e
administrativas;
b) que o trato com esses recursos econômico-financeiros reclamam adequado planejamento e
controle eficiente, a fim de atender-se aos seus objetivos, bem como às exigências e obrigações
legais, fiscais e trabalhistas;
RECOMENDA-SE
1 - que as Instituições Espíritas, na busca dos recursos econômico-financeiros de que
necessitam, observem os meios adequados e coerentes com os princípios doutrinários,
preservando, inclusive, o respeito que a atividade espírita vem conquistando perante a opinião
pública;
124
2 - que a obtenção de auxílios, doações, contribuições e subvenções, inclusive por meio de
convênios, seja sempre desvinculadas de qualquer compromisso que desfigure o caráter espírita
da instituição, ou que impeça o normal desenvolvimento de suas atividades doutrinárias e
assistenciais, preservando-se, assim, a total independência administrativa da entidade;
3 - que, para a obtenção desses recursos, sejam realizados eventos que propiciem aos
frequentadores da instituição oportunidades de trabalho e de confraternização, tais como:
a) a realização de chás e de almoços beneficentes;
b) a realização de bazar e de feiras comunitárias, com venda de trabalhos manuais, artesanatos,
roupas, plantas, flores, livros e outros objetos, não se incluindo produtos cujo uso conflite com
os princípios morais-doutrinários tais como: cigarros e bebidas alcoólicas;
c) a elaboração de listas para angariar donativos, que devem ser distribuídas entre sócios e
amigos da instituição;
d) a realização de atividades artísticas, com a apresentação de arte espiritualizada ou com
mensagem espírita;
4 - que, em nenhuma circunstância, sejam angariados recursos financeiros nas reuniões de
assistência espiritual ou doutrinária, "de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de
pagamento por benefício";
5 - que se evite que as atividades destinadas a angariar recursos econômico-financeiros sejam
realizadas nos ambientes reservados às atividades mediúnicas ou de aplicação de passes;
6 - que sejam desenvolvidos esforços no sentido de tornar a instituição economicamente auto-
suficiente, em especial as que tenham caráter assistencial permanente, tais como: lares, abrigos,
creches, etc,;
7 - que os recursos financeiros destinados à manutenção ou desenvolvimento das atividades
assistenciais sejam corretamente aplicados, segundo a sua destinação, controlados e registrados
para a adequada prestação de contas aos cooperadores, sejam órgãos públicos ou particulares;
8 - que em todas as atividades relacionadas com a obtenção e controle de recursos econômico-
financeiros, sejam, sempre, observadas as exigências legais municipais, estaduais e federais.
A Lei n° 9.608/98 dispõe sobre o serviço voluntário, o qual, não gera vínculo
empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Também os autores espíritas devem providenciar o registro de suas obras para efeito
legal, conforme disposto na lei.
125
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas
liturgias;
VII - é assegurada nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;
Pessoas que estiverem nessas entidades de internação coletiva civis (como hospitais,
presídios e asilos) e militares (como os quartéis) podem querer praticar seus cultos ou
crenças para engrandecimento espiritual. Por estarem em locais de onde o acesso a
seus templos e sacerdotes não é livre, e, já que não podem ir até os locais onde está a
sua religião, terão direito de receber a assistência religiosa onde estiverem, sendo o
Poder Público obrigado a permitir que isso aconteça. Não poderá haver, contudo,
amparo material ou financeiro do Estado para isso, porque o art. 19, I, proíbe que a
União, Estados, Distrito Federal e Municípios tenham qualquer envolvimento com
religiões ou seus representantes, salvo exceções especiais, e esta não é uma delas.
Essa assistência religiosa será prestada a conta da própria religião ou do interessado.
ANEXOS
ANEXO 36
REQUERIMENTO PARA REGISTRO NO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTENCIA
SOCIAL
ANEXO 37
PROVA DE MANDATO DA DIRETORIA
ANEXO 38
PROVA DE FUNCIONAMENTO REGULAR DA INSTITUIÇÃO
ANEXO 39
REOUERIMENTO PARA OBTENÇÃO DO CERTIFICADO DE FINS FILANTRÓPICOS
ANEXO 40
REOUERIMENTO PARA RENOVAÇÃO DO CERTIFICADO DE ENTIDADE DE FINS
FILANTRÓPICOS
ANEXO 41
MODELO DE UM CONTRATO DE COMODATO
ANEXO 42
CALENDÁRIO DOS ENCARGOS FISCAIS, LEGAIS E TRABALHISTAS
ANEXO 43
PARECER NORMATIVO CST Nº 162/74 DO MINISTERIO DA FAZENDA SOBRE O
ALCANCE DAS ISENCÕES.
126
ANEXO 44
EMENDA DE PORTARIAS DO MINISTERIO DA SAÚDE, QUE TRATAM DE ASSUNTOS
RELACIONADOS A CRECHES, CASAS DE REPOUSO, CLÍNICAS GERIÁTRICAS, E
INSTITUIÇÕES DESTINADAS AO ATENDIMENTO DO IDOSO.
ANEXO 45
LEI DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO
ANEXO 46
TERMO DE ADESÃO AO SERVIÇO VOLUNTÁRIO (MODELO SUGERIDO PELA
USEERJ)
NESTES TERMOS
P. DEFERIMENTO
_____________________________________________
Presidente
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:
1 - Prova do mandato da Diretoria em exercício, passada por autoridade judiciária do
Município. A prova pode ser feita por meio de Atestado.
2 - Prova de funcionamento regular da instituição, passada por autoridade judiciária, policial ou
por órgão do serviço social do Município ou Estado. Pode ser feita por meio de Atestado.
3 - Certidão, por inteiro, do teor do Estatuto, passado pelo Cartório de registro do mesmo.
4 - Preenchimento de um questionário adotado pelo Conselho, feito pelo responsável pela
instituição.
127
PRESIDENTE ............................................................
VICE-PRESIDENTE: .................................................
1º SECRETARIO: ......................................................
2° SECRETÁRIO:. .....................................................
1° TESOUREIRO: .....................................................
2° TESOUREIRO: .....................................................
Atesto, também, que a Diretoria acima citada tem o mandato de...........anos, tendo
iniciado em.........de ........................de 20 ......., e que os seus membros não recebem
remuneração e não usufruem nenhuma vantagem ou benefício, sob qualquer título, bem como
os sócios desta Instituição.
_____________________________________________
Autoridade
_____________________________________________
(Autoridade local)
NOTA
A prova do mandato da Diretoria pode ser feita, também, com a cópia da Ata da Assembleia que
elegeu a diretoria, averbada em Cartório ou visada por autoridade judiciária local.
128
fins lucrativos, com personalidade jurídica, inscrita no CNPJ sob o n°...........................................,
por seu representante legai, abaixo assinado, vem mui respeitosamente requerer a V. S3 se digne
conceder-lhe o "CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL", fornecido por esse Conselho, anexando, para este fim, a documentação necessária.
NESTES TERMOS
P DEFERIMENTO
_____________________________________________
Presidente
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:
1 Atestado fornecido por autoridade local, firmando que as rendas apuradas são aplicadas ao
atendimento gratuito das suas finalidades estatutárias (o modelo para pedido de registro serve).
2 Prova de que os Diretores e sócios não são remunerados (o modelo usado para o pedido de
registro serve).
3 Fotocópia autenticada do Registro, fornecido pelo extinto Conselho Nacional de Serviço Social
4 Relatório das atividades da instituição dos dois últimos anos.
5 Balanço Contábil dos dois últimos anos, assinado por Contador ou Técnico de Contabilidade
registrado no CRC.
Ilmo. Sr.
..............................................
Presidente da (o) ........................................... (nome da instituição)
Rua ............................... nº ..........., Bairro ...............
Nesta
Senhor Presidente:
129
consequência, improrrogavelmente, no dia 'HH, quando, independentemente de notificação ou
aviso, judicial ou extrajudicial, deverei restituir à posse da Instituição o imóvel, livre e desimpedido
de coisas e pessoas, em condições de ser imediatamente habitado.
4. As eventuais benfeitorias que porventura vierem a ser feitas no imóvel, objeto deste contrato, não
darão, em hipótese alguma, direito de retenção ou de indenização, incorporando-se a ele desde logo.
5. Tão logo seja individualizada a medição de luz e água dessa dependência, e Independentemente
de qualquer outra providência, passarei a responder pelo respectivo consumo correspondente a ela
(se for o caso).
6. A ocupação desse(s) cômodo(s) não poderá, de nenhuma forma, ou sob qualquer pretexto,
interferir ou embaraçar as atividades sociais e religiosas desenvolvidas pela Instituição,
independentemente de dia e hora em que estas se realizem.
7. Será de minha inteira responsabilidade qualquer ato ou dano cometido por mim ou qualquer
membro de minha família, contra o patrimônio dessa Instituição.
8. Os casos omissos à presente proposta, Diretoria dessa Instituição.
9. O não atendimento ou descumprimento de qualquer das obrigações aqui previstas, e ainda
aquelas dos artigos 1.248 a 1.255 do Código Civil Brasileiro, sujeitará o comodatário à imediata
rescisão do contrato, com a consequente desocupação do imóvel e restituição deste, sem prejuízo
de, enquanto durar a ação judicial necessária a tanto, pagar durante ela o aluguel que o comodante
arbitrar.
Agradecendo, antecipadamente, a atenção que a esse propósito me for concedida, subscrevo-me,
Testemunhas:
_____________________________________________
_____________________________________________
lº DESPACHO DO PRESIDENTE:
Ao Secretário, para apresentar a presente Carta-Contrato de Comodato, na primeira
reunião da Diretoria.
Em, ......./........./20.........
...................................................................
...
(nome e assinatura do Presidente)
2º DESPACHO DO PRESIDENTE:
1. Em face da aprovação da Diretoria desta Instituição, feita na reunião realizada em
..........de.................... de 20...........
2. Ao Secretário, para arquivar a 1º via desta Carta-Contrato de Comodato e devolver a 2º via ao
interessado acima mencionado, mediante recibo.
Em, ......./........./20.........
...................................................................
...
130
(nome e assinatura do Presidente)
131
VI - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário especialmente a Portaria n° 400, de 6 de dezembro de 1977 do Ministério da
Saúde.
.
132
ANEXO 44 - LEI DO SERVIÇO VOLUNTÁRIO
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada
por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não
lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de
assistência à pessoa. ("Caput" do artigo com redação dada pela Lei nº 13.297, de 16/6/2016)
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza
trabalhista previdenciária ou afim.
Art. 2º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a
entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as
condições de seu exercício.
Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que
comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela
entidade a que for prestado o serviço voluntário.
Nome:__________________________________________________________________________
__
Identidade:_________________________________
CPF:___________________________________
Endereço:________________________________________________________________________
_
Bairro:___________________________CEP:_________________Telefone:__________________
__
133
Tipo de serviço que o voluntário vai
prestar:______________________________________________
________________________________________________________________________________
__
Instituição onde o voluntário vai prestar o serviço:
Nome:__________________________________________________________________________
__
Endereço:________________________________________________________________________
_
CNPJ:___________________________________________________________________________
_
Declaro que estou ciente e aceito os termos da Lei do Serviço Voluntariado, n° 9.608, de 18 de
fevereiro de 1998.
Cidade/Estado, de de 20 .
__________________________________________
Assinatura do voluntário
________________________________
(*)Nome do responsável
________________________________
(*)Assinatura do responsável
________________________________
Responsável peta Instituição
________________________________
Cargo
1ª Testemunha:___________________________________
2ª Testemunha: ___________________________________
3ª Testemunha: ___________________________________
* Importante: no verso deste "Termo" a Instituição deverá reproduzira Lei n 9.608/98 (vide anexo
45).
1. Não é necessário fazer vários termos na hipótese de o voluntário exercer várias atividades. Basta
que que conste no Termo (na folha de rosto) os dados pessoais relativos ao confrade e colocar em
um anexo (pode ser escrito à mão) todas as atividades, horários e periodicidade que o (a)
companheiro (a) propõem-se a realizar, tendo ele (ela) que assinar em ambas as partes do termo;
134
2. O termo dever ser renovado anualmente, de ordinário, e sempre que houver alteração na situação
fática das atividades desempenhadas pelo colaborador;
3. Caso haja alterações legais, a entidade pode esperar a época da renovação para fazer o novo
termo com as adaptações legislativas e outras que julgar pertinente.
4. No caso de o voluntário deixar a atividade, mesmo sem comunicação, o que não é incomum, não
deve a entidade se preocupar. O Termo serve mais de proteção para a Casa do que para o (a)
colaborador (a), razão pela qual não fazemos a baixa dos participantes ausentes ao trabalho. O
termo se presta para que não haja problemas com a Justiça do Trabalho e se o colaborador não
trabalha, não subsistiria fundamento para eventual cobrança em sede de reclamação trabalhista.
Nesse ponto, fica a critério de sua instituição. Se for uma comunidade de pequeno e médio porte
penso ser possível fazer esse controle com a baixa de cada colaborador, mas se não o fizer, não há
risco considerável para a Casa.
135
BIBLIOGRAFIA
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