1) A criminologia estuda o fenômeno criminal e suas causas, o controle social e como ressocializar criminosos.
2) A teoria tradicional via o crime como um fato real que deveria ser prevenido, enquanto a criminologia crítica enfatiza o conflito social.
3) O labelling approach argumenta que um ato só é considerado crime quando recebe essa "etiqueta" através das normas sociais, e que a rotulação de criminosos geralmente reforça a desigualdade social.
1) A criminologia estuda o fenômeno criminal e suas causas, o controle social e como ressocializar criminosos.
2) A teoria tradicional via o crime como um fato real que deveria ser prevenido, enquanto a criminologia crítica enfatiza o conflito social.
3) O labelling approach argumenta que um ato só é considerado crime quando recebe essa "etiqueta" através das normas sociais, e que a rotulação de criminosos geralmente reforça a desigualdade social.
1) A criminologia estuda o fenômeno criminal e suas causas, o controle social e como ressocializar criminosos.
2) A teoria tradicional via o crime como um fato real que deveria ser prevenido, enquanto a criminologia crítica enfatiza o conflito social.
3) O labelling approach argumenta que um ato só é considerado crime quando recebe essa "etiqueta" através das normas sociais, e que a rotulação de criminosos geralmente reforça a desigualdade social.
1) A criminologia estuda o fenômeno criminal e suas causas, o controle social e como ressocializar criminosos.
2) A teoria tradicional via o crime como um fato real que deveria ser prevenido, enquanto a criminologia crítica enfatiza o conflito social.
3) O labelling approach argumenta que um ato só é considerado crime quando recebe essa "etiqueta" através das normas sociais, e que a rotulação de criminosos geralmente reforça a desigualdade social.
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1.3.
Criminologia e o Labelling Approach
A criminologia trata do estudo do fenômeno criminal e suas causas, o controle
social, bem como, do criminoso e como ressocializá-lo, entretanto, a delimitação de seu campo de atuação apresenta uma variável quanto ao modelo de interpretação quanto ao surgimento do fenômeno criminal. Na teoria tradicional, o crime era então considerado ontologicamente, ou seja, procura identificar as causas do crime e como é possível prevenir a sua ocorrência. O delito é concebido como um fato real e histórico, natural, sua nocividade não deriva apenas da mera contradição com a lei que ele significa, senão das exigências da vida social, que é incompatível com certas agressões que põem em perigo suas bases; seu estudo e compreensão são inseparáveis do exame do delinquente e de sua realidade social; interessa ao positivismo a etiologia do crime, isto é, a identificação das suas causas como fenômeno; a finalidade da lei penal não é restabelecer a ordem jurídica, senão combater o fenômeno social do crime, defender a sociedade; o positivismo concede prioridade ao estudo do delinquente, que está acima do estudo do próprio fato, razão pela qual ganham particular significação os estudos tipológicos e a própria concepção do criminoso como subtipo humano,diferente dos demais cidadãos honestos, constituindo esta diversidade a própria explicação da conduta delitiva. Em suma, o positivismo criminológico verificava um homem-delinquente com uma patologia: o crime. O delinquente era um doente social, em teorias baseadas nas características estéticas, biológicas e psicológicas das pessoas (Césare Lombroso), diferenciando os criminosos daquelas pessoas consideradas normais. Enquanto a criminologia crítica, cuja base sofreu influências das ideias conflituais marxista, rompe com a então sociologia liberal. Há uma mudança significativa no paradigma dos estudos do fenômeno criminal. Partindo da idéia de rotulação, o labelling approach, investiga o conflito social pela própria organização social através de mecanismos estigmatizantes, seletivos e de dominação nos processos de criminalização das classes subalternas. O conflito esta ligado ao plano econômico da coletividade. Para o labelling Approach, um fato só é considerado criminoso a partir do momento em que adquire esse status através de norma criada para selecionar determinados comportamentos como desviantes do interesse social. Numa segunda acepção, a atribuição da “etiqueta” de criminoso dependerá intimamente com o modo de atuação das instâncias que exercem o controle social (Polícia, MP, Juízes), sempre conservando a estrutura vertical do poder dominante, agindo preferencialmente (ou exclusivamente) nas classes marginalizadas. Uma vez que o individuo é rotulado, este permanece neste papel social que lhe foi atribuído, a prisão passará a cumprir uma função reprodutora e segregadora, desviando as possibilidades de reinserção. Inspirado em Marx – não necessariamente de forma ortodoxa –, tal modelo criminológico opta por um método histórico-analítico de verificação do fenômeno criminal, com perspectivas macrossociológicas (acumulação de riqueza e sua relação com a criminalidade), ou mesmo microssociológicas (incidência da rotulação nos indivíduos).