O Período Interbíblico
O Período Interbíblico
O Período Interbíblico
1. Definição
2. Os apócrifos
nenhuma obra inspirada por Deus fora produzida, somente obras de cunho humano visando suprir a
escassez da revelação divina com o propósito de consolar o povo e manter a unidade entre eles diante da
dispersão desde Nabucodonosor.
Foi no decorrer do Período Interbíblico que a literatura apócrifa surgiu. Chamamos de Apócrifos, que
significa “livros ocultos, escondidos”.
A ascensão do Império Persa se deu nas mãos do guerreiro, conquistador e libertador Ciro, O Grande rei
da Pérsia de 559 a 530 a.C. Ciro conquistou a Lídia, a Síria, a Babilônia e outras nações que fizeram
parte de seu império além de ter conseguido incorporar a Média. Ciro na Bíblia é conhecido como aquele
que libertou os judeus cativos após ter invadido a Babilônia. (2Cr 36.22-23; Ed.1.1-4). Esse ato ocorreu
em conformidade com aquilo que o profeta Isaias havia profetizado (Is. 44.26.28; Is. 45.1).
Além de Ciro podemos destacar, também, seus sucessores: Assuero (Xerxes) (486-465 a.C),
protagonista de uma das mais belas histórias da Bíblia, no Antigo Testamento, juntamente com Ester.
Essa união favoreceu a nação judaica, onde através de um decreto se defenderam das perseguições de
seus inimigos; Artaxerxes (465-425 a.C), permitiu que os judeus voltassem para sua nação após decreto
de Ciro, embora muitos resolveram ficar na Babilônia e outros foram para o Egito.
Em 516 a.C, o Templo do Senhor fora reconstruído. Logo em seguida, em 458, milhares de judeus
retornaram a sua terra com o escriba Esdras, esse por sua vez, foi responsável em restaurar o culto ao
Senhor e reensinar a Lei a nação. Por fim, em 445, Neemias conduz a terceira comitiva judia rumo a
Terra Santa, onde ali se tornou construtor e governador.
4. O período Grego (333-323 a.C)
Alexandre o Grande se tornou senhor do antigo Oriente Médio, ao infligir sucessivas derrotas aos persas,
quando das batalhas de Granico.”
Após a conquista dos medos-persas, a cultura grega (helenismo) se expandiu pelo mundo, ocorreu
avanço da ciência e a língua grega tornou-se a língua mais usada e falada nas ruas, graças a Alexandre o
Grande.
Com a morte de Alexandre Magno, seu império fora dividido em quatro partes. Duas dessas partes são
objeto direto de nosso estudo, a dos Ptolomeus e a dos Selêucidas. O império Ptolomeus centralizava-se
no Egito, tendo por capital Alexandria; já o império dos Selêucidas centralizava-se na Síria, com capital
em Antioquia.
Reprimida entre o Egito e a Síria, a Palestina tornou-se vítima das rivalidades entre os Ptolomeus e os
Selêucidas.
Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Judéia, ficou sujeita, por algum tempo a Antígono, um dos
generais de Alexandre que controlava parte da Ásia Menor. Logo a seguir, caiu sob o controle de outro
general, Ptolomeu I (que havia então dominado o Egito), apelidado Soter, o Libertador, o qual capturou
Jerusalém. Ptolomeu foi bondoso para com os judeus. Muitos deles se radicaram em Alexandria, que
continuou a ser um importante centro da cultura e pensamento judaicos por vários séculos. No governo
de Ptolomeu II (Filadelfo) os judeus de Alexandria começaram a traduzir a sua Lei, o Pentateuco, para o
grego. Esta tradução seria conhecida como a Septuaginta, a partir da lenda de que seus setenta (mais
exatamente 72 - seis de cada tribo) tradutores foram sobrenaturalmente inspirados para produzir uma
tradução infalível.
Após 120 anos sob o domínio dos Ptolomeus, Antíoco III (o Grande) da Síria conquistou a Síria e a
Palestina (198 a.C.). Os governantes sírios eram chamados selêucidas porque seu reino, construído
sobre os escombros do império de Alexandre, fora fundado por Seleuco I (Nicator).
Nos primeiros anos de domínio sírio, os selêucidas permitiram que o sumo sacerdote continuasse a
governar os judeus de acordo com as suas leis, todavia, surgiram conflitos entre o partido helenista e os
judeus ortodoxo. Antíoco IV (Epifânio) aliou-se ao partido helenista e indicou para o sacerdócio um
homem que mudara seu nome de Josué para Jasom, esse por sua vez estimulava o culto a Hércules de
Tiro. Jasom, todavia, foi substituído depois de dois anos por um rebelde chamado Menaém (cujo nome
grego era Menelau). Quando os partidários de Jasom entraram em luta com os de Menelau, Antíoco IV
marchou contra Jerusalém (170 a.C). Novamente os judeus são perseguidos, esses tiveram sua cidade
queimada; suas casas saqueadas; seu templo profanado (uma porca foi oferecida sobre ao altar do
holocausto para ofender ainda mais a consciência religiosa dos judeus); sua religião perseguida e muitos
foram mortos ao fio da espada. Enéas Tognini, afirma em seu livro O Período Interbíblico, quanto ao
governo de Epífanio: “O seu atroz governo gera a revolta dos Macabeus.”muitos judeus interpretaram
esta basflemia como sendo o comprimento da profecia sobre a “abominação desolada”(DN11 , 31 e 12 ,
11)