O documento descreve o filme clássico de animação da Disney "Alice no País das Maravilhas" de 1951. Ele destaca como o filme se desviou dos padrões da época ao apresentar a protagonista Alice como uma menina comum e sonhadora ao invés de uma heroína perfeita. A história mostra a jornada de Alice ao seguir o Coelho Branco para o estranho e ilógico País das Maravilhas.
O documento descreve o filme clássico de animação da Disney "Alice no País das Maravilhas" de 1951. Ele destaca como o filme se desviou dos padrões da época ao apresentar a protagonista Alice como uma menina comum e sonhadora ao invés de uma heroína perfeita. A história mostra a jornada de Alice ao seguir o Coelho Branco para o estranho e ilógico País das Maravilhas.
Descrição original:
Review da animação Alice no País das Maravilhas da Walt Disney para o blog Animação S.A
O documento descreve o filme clássico de animação da Disney "Alice no País das Maravilhas" de 1951. Ele destaca como o filme se desviou dos padrões da época ao apresentar a protagonista Alice como uma menina comum e sonhadora ao invés de uma heroína perfeita. A história mostra a jornada de Alice ao seguir o Coelho Branco para o estranho e ilógico País das Maravilhas.
O documento descreve o filme clássico de animação da Disney "Alice no País das Maravilhas" de 1951. Ele destaca como o filme se desviou dos padrões da época ao apresentar a protagonista Alice como uma menina comum e sonhadora ao invés de uma heroína perfeita. A história mostra a jornada de Alice ao seguir o Coelho Branco para o estranho e ilógico País das Maravilhas.
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Alice no País das Maravilhas
Walt Disney- 1951
Quando me convidaram pra escrever em um blog sobre animação
pensei em vários filmes Cult, em vídeos de música e tinha esquecido o motivo pelo qual eu sou apaixonada por filmes de animação e desenhos animados. Pode parecer coisa de criança, de intelectual, mas o encantamento com esse gênero vem lá da minha infância quando minha mãe me levava pra assistir os desenhos da Disney no cinema. Alice foi o que mais me encantou. Eu era pequena, tinha uns sete anos, sei lá, mas logo me identifiquei com aquela menininha que gostava de gatos e de sonhar. Falar que o filme é um Clássico seria uma enorme redundância. Ele é, e foi um marco dos filmes Disney, já que fugia totalmente dos padrões da época e daquilo que esse Estúdio estava acostumado a fazer. Deve-se levar em consideração o momento histórico em que essa história foi lançada . O pós-guerra pedia grandes heroínas com certezas absolutas e Alice era só uma menininha comum, sonhadora, com preguiça de estudar . Ela desperta de sua monótona rotina para um mundo de esquisitices, desencontros, incertezas. Sua curiosidade foi muito maior que o bom senso e quando vê um coelho branco de coletes correndo cheio de pressa com um relógio na mão, não resiste e segue com ele ao País das Maravilhas onde a Rainha de Copas a todos comanda, onde tudo é ilógico. É como um sonho lúcido. Tudo aquilo que você deseja está lá, mas não do jeito que queria. Flores e animais falantes, tão desejados, comportam-se de forma estranha e não a ajudam encontrar o Coelho Branco e mais tarde, a voltar para casa. Muito pelo contrário, eles dão informações desencontradas, dizem coisas sem sentido e a fazem percorrer a Wonderland mudando de tamanho a toda hora, mudando de caminho, até que ela mesma se esquece de quem é e porque está lá. O Gato que Ri, ou The Cheshire Cat, parece ser um dos personagens mais gentis com Alice e dá dicas que a fazem chegar ao Jardim da Rainha de Copas e ao Coelho Branco. Como todo sonho lúcido a história acaba com a Rainha de Copas perseguindo e querendo cortar a cabeça de Alice, que desperta antes que isso aconteça. Ela acorda e volta para o seu mundo e nos deixa com a sensação de que fomos nós quem sonhamos. Enfim, é uma história maluca, estranha, bela a seu modo, mas totalmente fora dos padrões melosos da heroína desprotegida à procura de um Príncipe Encantado. Alice é, como muitos de nós, curiosa, xereta mesmo, sonhadora, mas terrivelmente diferente de tudo o que é esperado dela. Essa história, quase psicodélica, mostra que ser diferente, estar confuso e cheio de incertezas faz parte da vida dos mais criativos, daqueles que se recusam a viver apenas a rotina dos dias comuns e ousa experimentar o novo.