Organização Das Plantas

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República de Angola

Ministério da Educação
Colégio do Catapa

TRABALHO EM GRUPO
DE BIOLOGIA
Organização das Plantas

Grupo: A

Classe: 9ª

Turma: D

Sala: 10

Período: Tarde

O Docente: Américo

UÍGE, JANEIRO DE 2023


TRABALHO EM GRUPO
DE BIOLOGIA
Organização das Plantas

Grupo: A

Classe: 9ª

Turma: D

Sala: 10

Período: Tarde

O Docente: Américo

UÍGE, JANEIRO DE 2023


Sumário
Introdução..........................................................................................................................1
Conceito de tecidos vegetais.............................................................................................2
Estrutura dos tecidos das plantas angiospérmicas.............................................................2
Tecidos definitivos............................................................................................................2
Estrutura e e função dos tecidos de formação ou meristemas...........................................3
Meristemas........................................................................................................................3
Tecidos dérmicos...............................................................................................................4
Tecidos fundamentais........................................................................................................5
Tecidos de transporte.........................................................................................................6
Conclusão..........................................................................................................................9
Bibliografia......................................................................................................................10
Lista Nominal..................................................................................................................11
Introdução
Neste trabalho que tem como tema a organização das plantas, vamos estudar sobre as
estruturas e funções dos tecidos vegetais, o seu conceito, a organizção estrutural das
angiospérmicas, os tecidos dos seres vivos, veremos o que são meristemas, tecidos Página | 1
definitivos e muito mais relativo a organização das plantas.
Conceito de tecidos vegetais
Os tecidos vegetais formam o corpo das plantas. Cada tipo de tecido está organizado
dentro de um grupo de sistemas, os quais são contínuos por toda a planta, porém com
especificidades a depender do órgão analisado. Página | 2

Os tecidos vegetais podem ser definidos, de maneira simplificada, como associação de


células que formam unidades estruturais e funcionais. São denominados de tecidos
simples quando formados por apenas um tipo de célula, e de complexos, quando
formados por dois ou mais tipos celulares. O parênquima, o colênquima e o
esclerênquima são considerados tecidos simples. A epiderme, o xilema e o floema, por
sua vez, são tecidos complexos.

Estrutura dos tecidos das plantas angiospérmicas


A classe da angiospérmicas é a maior dos organismos fotossintéticos. Sem elas não
existiriam cores variadas das flores e dos frutos. As características vegetativas destas
plantas são diversas.

As angiospémicaas são constituídas por diferentes órgãos com estruturas e próprias


funções especializadas

As diferenças entre as folhas, caules e raízes resultam não apenas dos tipos de tecidos
constituintes, mas sobretudo do arranjo e proporções desses mesmos tecidos.

Toda a diversidade de aspecto que as plantas apresentam no que se refere às raízes,


caules, folhas, peças florais são apenas formas diferentes delas conseguirem sobreviver
e reproduzirem-se.

Tecidos definitivos
Tecidos vegetais específicos, também denominados permanentes, formados a partir dos
tecidos meristemáticos, por engrossamento das paredes celulares.
São designados tecidos definitivos primários quando têm origem num tecido
meristemático primário e secundários quando se formam a partir de tecidos
meristemáticos secundários.
Normalmente, as células dos tecidos definitivos não se dividem.
Os tecidos definitivos são classificados, de uma forma geral, consoante a função e a
forma das células que os constituem:
Tecidos essencialmente elaboradores
 Os parênquimas, os tecidos secretores e os tecidos glandulares
Tecidos essencialmente mecânicos
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 Os tecidos de revestimento, de suporte e de condução

Estrutura e e função dos tecidos de formação ou meristemas


Numa planta em desenvolvimento, certos órgãos como as folhas e as flores, têm um
crescimento limitado.
Contudo, outros órgãos coo por exemplo as raízes e o caile, podem crescer
continuamnete durante toda a vida da planta.
O crescimneto contínuo das plantas torn-se possível devido à existência de tecidos
chamados meristemas, cuja célula mantém a capacidade de se dividir.
Mas, o crescimento é apenas um dos aspectos do desnvolvimento. Quando as células se
dividem originam células semelhantes à célula mãe .
Por divisões sucessivas, o número de células vai aumentando e por isso há crescimento..
Essas células experiemntam posteriormente um processo de diferenciação , originando
conjuntos com características diferentes que que constituem diversos tecidos.
Um tecido é pois um conunto de células estruturalmente idênticas, especializadas em
determinada função.
Diferentes tecidos associam-se para formar os vários órgãos que constituem: raízes,
caules, folhas, peças florais, etc-
Os tecidos vegetais incluem não apenas os meristemas como também os tecidos
definiticos, cujas células se especializam e perdem, pelo menos temporariamente a
capacidade de se dividir.

Meristemas
Os meristemas são formados por células não especializadas, com capacidade de se
dividir, geralmente de forma cúbica, paredes celulósicas finas, citoplasma denso e
núcleo volumoso. São células totipotentes porque podem dar origem a qualquer tipo de
células da planta.

O crescimento das plantas depende da actividade dos meristemas.


Os meristemas existem na extremidade das raízes e dos caules – meristemas apicais –
cuja actividade assegura o crescimento longitudinal destes órgãos.

A partir da actividade dos meristemas apicais formam-se células com algum nível de
diferenciação, mas que ainda mantêm a capacidade de se dividir os meristemas Página | 4
primários que são:

 A protoderme diferencia-se em epiderme;


 O meristema fundamental diferencia-se nos tecidos da zona cortical da raiz e da
zona cortical e medular do caule.
 O procâmbio nos tecidos condutores (xilema e floema)

O crescimento da raiz e do caule ocorre não só pela multiplicação celular, mas também
pelo alongamento das células. Os tecidos dos meristemas primários vão-se
diferenciando até se tornarem verdadeiros tecidos definitivos.

Em algumas plantas existe também crescimento em diâmetro, que se deve à actividade


dos meristemas secundários que originam tecidos definitivos secundários. Os
meristemas secundários localizam-se em certas zonas da raiz e do caule formando uma
camada cilíndrica de células que por divisão, origina novas células para o interior e
exterior provocando o engrossamento do órgão. Os meristemas secundários têm origem
em tecidos definitivos primários que readquirem a capacidade de se dividir. As suas
células são geralmente mais alongadas e possuem vacúolos. Os câmbios são os
meristemas secundários responsáveis pelo engrossamento dos órgãos vegetativos.

Tecidos dérmicos
Os tecidos dérmicos desempenham funções de revestimento de diferentes órgãos das
plantas, alguns desses tecidos são tecidos definitivamente primários, outros são tecidos
definitivamente secundários.

Epiderme: é um tecido vivo constituído por uma camada de células que reveste certos
órgãos como folhas, caules, raízes jovens, peças florais, etc.

As células da epiderme dos órgãos aéreos apresentam as membranas externas mais


espessas, devido à existência de uma cutíla formada por uma substância impermeável
chamada cutina,
Nas epidermes cutinizadas existem estruturas chamdas estomas que controlam as trocas
gasosas com o meio.

Um estoma é constituído por duas células-labiais ou células-guarda que delimitam uma


abertura chamada ostíolo. Este ostíolo dá acesso a um pequeno espaço que é a câmara Página | 5
estomática.

A epiderme da raíz não possuí cuticula, pelo que as células são permeáveis, e por vezes,
contém pêlos que podem realizar varias funções.

Periderme: surge em substituição à epiderme em plantas com crescimento secundário.


A periderme não se trata de um tecido único, sendo, na realidade, um conjunto de
tecidos de revestimento que apresentam origem secundária.

A periderme é formada pelo súber, pelo felogênio e pela feloderme. O felogênio é um


tecido meristemático de origem secundária, que produz para o fora o súber, e para a
região mais interna, a feloderme. O súber pode tornar-se muito espesso em alguns
vegetais.

Tecidos fundamentais
Corresponde a dois tecidos simples com diferentes funções na planta:

Parênquina: tecidos essenciais elaborados, formados por células vivas, pouco


diferenciadas com paredes celulósicas finas. O citoplasma apresenta-se geralmente sob
forma de uma fina película rodeada pela membrana citoplasmática.

O núcleo é relativamente pequeno e as celulas possuem, frequentemente um vacúolo de


grandes dimensões.

A forma das célula é variável, desde prism[atica a esférica. Se a forma é esférica o


tecido apresenta vários espaços entre as células que se designam por meatos e por
lacunas se forem grandes.

Existem diferentes tipos de parênquina:

 Parênquima clorofilino ocorre em órgãos que realizam fotossíntese, em


especial a folha. É rico em cloroplastos e conforme a forma, a disposição das
células e o volume dos espaços intercelulares pode ser denominado de
parênquima clorofilino propriamente dito, o parênquima palicário (células em
formato de palitos) e o parênquima lacunoso; os dois últimos são encontrados
principalmente nas folhas.
 Parênquima de reserva: encontrado em órgãos de reserva, as células acumulam
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amido, lipídios e proteínas.
 Parênquima secretor: elabora substâncias que não são utilizadas na nutrição da
planta, entre eles os parênquimas resiníferos produtor de resina, lactífero que
produz o látex, etc.

Colênquima: são tecidos simples constituídos por células vivas, de forma geralmente
prismática, cujas paredes são espessadas por depósitos sucessivos de celulose.

Ela desempenha função de suporte e encontra-se em raízes, caules jovens e a nível das
folhas, as células deste tecido alongam-se podendo acompanhar o crescimento dos
órgãos que fazem parte. A posição da celulose se pode verificar de modos diferentes:

 Se as células iniciais são de forma esféricas deixando meatos entre elas, o


depósito da celulose faz-se tanto no interior como no exterior da parede
preenchendo os meatos.
 Se as células iniciais são de forma prismática e sem meatos, o espessamento
verifica-se sobretudo ao longo das arestas do prisma, formando um colênquima
angular.
 Em outros casos, o espessamento verifica-se nas paredes tangenciais, ficando as
radiais sem espessamento.

Esclerênquima: constituído por células mortas, cujas paredes são espessas devido a
uma substância que lhe confere resistência e rigidez, a lenhina.

As células podem ser de forma regular e agrupadas em conjunto, assim como as células
alongarem-se constituindo fibras de esclerênquima.

O esclerênquima é um tecido essencialmente de suporte e aparece nos órgãos de plantas


adultas e por vezes também em estruturas protectoras de sementes.

Tecidos de transporte
Os tecidos de transporte garantem o transporte de substância pelo corpo do vegetal.
Esses tecidos podem ser classificados em dois tipos:
Xilema: também chamado lenha ou tecido traqueano, é especializado na condução de
água e sais minerais.
Nas angiospérmicas, o xilema é constituído por quatro tipos de células:
 Elementos dos vasos: são células mortas colocadas topo a topo em que as
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paredes transversais das células desapareceram. Cada fila de células assim
colocadas, forma um vaso traqueano, cujas paredes laterais apresentam por
dentro da parede celulósica espessamentos de lenhina mais ou menos densos.
 Traqueídos ou tracoides: células longas afiadas nas extremidades pelas quais
contactam entre si. A água é conduzida de um tracoide ao outro através das
zonas das paredes mais finas, são formados por células mortas e as paredes
laterais apresentam espessamento de lenhina.
 Fibras lenhosas: assemelham-se as fibras esclerenquimatosas e desempenham
funções de suporte.
 Parênquina lenhoso: as células desta parênquima são as únicas células vivas do
xilema e desempenham essencialmente funções de reserva.
Floema: O floema conduz material orgânico e inorgânico, tais como aminoácidos,
hormônios, sacarose e ácidos nucleicos. O transporte dessas substâncias ocorre no
sentido do órgão produtor para o órgão consumidor.
O floema, assim como o xilema, é um tecido complexo em virtude da presença de
diferentes tipos celulares. Além dos elementos responsáveis pela condução, há células
parenquimáticas, fibras e esclereídes. Entre as células parenquimáticas, destacam-se as
células companheiras, que parecem ter relação com a distribuição de substâncias do
tubo crivado.
As células condutoras do floema são de dois tipos: células crivadas e elementos de tubo
crivado. Essas células possuem áreas crivadas (com poros), são vivas e não apresentam
núcleo na maturidade. As células crivadas apresentam áreas crivadas em todas as
paredes, e os elementos de tubo crivado apresentam placas crivadas (com poros
maiores) nas paredes terminais e áreas crivadas nas laterais.
Temos a seguir um quadro detalhado para elhor compreensão da nossa matéria:
Tecidos vegetais Principais funções Localização
-Protecção Revestimento
Dérmicos Epiderme -Trocas com o meio
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- Secreção e - Disseminado em
armazenamento de vários órgãos: caules,
Parênquina reservas raízes, folhas e frutos
- Fotossíntese
- Abaixo da superfície
Fundamentais
Colênquinma - Suporte da planta
- Em diferentes órgãos
da planta
Esclerênquima - Suporte - Comum em caules e
em certas folhas a
nível de nervuras
- Condução da seiva - Raíz
bruta - Caule
Condutores Xilema ou lenho Também serve de - Folhas
ou de transporte
transporte - Condução da seiva - Raíz
Floema ou líber elaborada - Caule
- Folhas
Conclusão

Ao fim deste trabalho pudemos reconhecer a organização estrutural das plantas


angiospérmicas em raízes, caules folhas e peças florais. Os tecidos vegetais Página | 9
incluem não só os meristemas (tecidos de formação), como também os tecidos
definitivos, conseguimos classificar os tecidos definitivos em dérmicos
(epiderme), fundamentais (esclerênquima, colênquima e parênquima) e
condutores (xilema e floema).
Bibliografia
brasilescola.uol.com.br

wikiciencias.casadasciencias.org
Página | 10
www.infopedia.pt

www.mozabc.com

mundoeducacao.uol.com.br

infoenem.com.br

katyabotanica.blogspot.com
Lista Nominal

1. Albertina da Conceição Madalena Kimo


2. António Dongala Kioto Simão Página | 11

3. António Simão Eduardo


4. Conde Josué
5. Domingas António Baptista
6. Fausto Caxala
7. Helena David
8. Hivandro Rafael
9. Jesus Fraqueira
10. Josué Cipriano Pinto
11. Juliana Mario
12. Kinalele Álvaro Pedro
13. Lando Pinto Eduardo
14. Lucas Fernando
15. Luísa Armando Ricardo Igraça Nkengui
16. Luvumbo Lekengo Manuel
17. Makenda F. Paixão
18. Makiesse Dias
19. Makussuca António
20. Manuel Jamba
21. Mariana Alberto
22. Marta André Escoval
23. Miguel José Cabral
24. Mosalina Carlos
25. Pedro S. João
26. Regina Alfredo
27. Sílvia Alberto
28. Suzana Makonda
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