Legion
Legion
Legion
Bula
COMPOSIÇÃO:
O,O-dimethyl-O-4-nitro-m-tolyl-phosphorothioate
(FENITROTIONA)................................................................................................ 800,00 g/L (80,00% m/v)
(S)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (S)-2-(4-chloro phenyl)-3-methylbutyrate
(ESFENVALERATO)........................................................................................... 040,00 g/L (04,00% m/v)
XILENO................................................................................................................. 232,87 g/L (23,28% m/v)
Outros ingredientes................................................................................................ 121,81 g/L (12,18% m/v)
GRUPO 1B INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
TITULAR DO REGISTRO:
SUMITOMO CHEMICAL DO BRASIL REPRESENTAÇÕES LTDA.
Av. Paulista, 1.106 - 9º andar - Lado A (Edif Elijass Gliks-Manis) CEP: 01310-914 - São Paulo/SP
Tel.: (11) 3174-0378 - CNPJ: 42.462.952/0001-77 - Insc. Estadual nº 113.103.435.118
Número de registro do estabelecimento/Estado CDA/CFICS/SP nº 261
Esfenvalerato:
SUMIDAN TÉCNICO, registrado sob o nº 000292
FORMULADOR:
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍIMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13140-000 - Paulínia/SP - Brasil
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Número de registro do estabelecimento/Estado CDA/CFICS/SP nº 477
Nº do lote ou partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento
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Rev00
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
Indústria Brasileira
INSTRUÇÕES DE USO:
LEGION trata-se de um inseticida Concentrado Emulsionável, com ações de contato, ingestão e
profundidade:
VOLUME Número
DOSE DOSE
CULTURA PRAGAS DE CALDA Máximo de
(produto comercial) (ingrediente ativo)
litros/ha Aplicações
Bicudo
Algodão (Anthonomus grandis)
600 mL/ha (24 + 480) g i.a./ha 200 a 400 2
(1,2 + 24) g i.a/100 L de
Tripes-do-fumo 30 a 70 mL/100 L de água a
Cebola (Thrips tabaci) água (2,8 + 56) g i.a/100 L de
1.000 2
água
(2,0 + 40) g i.a/100 L de
Pulgão 50 a 70 mL/100 L de água a
Crisântemo (Aphis gossypii) água (2,8 + 56) g i.a/100 L de
1.000 2
água
Percevejo-marrom
(Euschistus heros)
Percevejo-da-soja (10 + 200) a (14 + 280)
Soja (Nezara viridula)
250 a 350 mL/ha
g i.a/ha
150 a 200 2
Percevejo-verde-pequeno
(Piezodorus guildini)
i.a = ingrediente ativo
Frequência de Aplicação:
- Algodão: Iniciar as aplicações assim que observar o aparecimento dos primeiros insetos adultos na
lavoura. No caso de reinfestação, repetir os tratamentos, sempre que atingir de 2 a 5% de ataque nos
botões florais, procurando assegurar o volume de aplicação de 200 ~ 400 L/ha de calda.
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Rev00
- Cebola: Realizar até 2 (duas) aplicações com intervalo semanal, utilizando-se volume de calda de 1.000
L/ha.
- Crisântemo: Recomenda-se fazer de 1 a 2 aplicações com intervalo de 7 a 10 dias, utilizando-se volume
de 1.000 litros de calda/ha.
- Soja: Recomenda-se realizar de 2 aplicações, no início da infestação dos percevejos, utilizando-se o
volume de calda de 150 a 200 litros/ha.
MODO DE APLICAÇÃO:
Forma(s) de Aplicação: LEGION deve ser aplicado em pulverização via terrestre utilizando-se
pulverizador tratorizado, munido de bicos adequados.
Em caso de aplicação com pulverizador de barra, usar bicos cônicos tipo D2, D3 ou equivalentes, com
pressão de 80-150 lbs/pol2. A altura da barra deve estar de 30 a 50 cm do topo das plantas e a distância
entre bicos deve ser de 30 a 50 cm. Usando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma aplicação
com cobertura uniforme de toda a parte aérea das plantas. Com relação às condições climáticas deve-se
procurar aplicar nos horários mais frescos do dia, evitando ventos acima de 10 km/h, temperaturas
superiores à 30°C e umidade relativa do ar inferior a 70%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva
e evaporação.
Aplicar LEGION na forma de pulverizações, dando uma cobertura uniforme sobre todas as partes das
culturas.
O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Algodão........................................................................................................................................ 21 dias
Cebola.......................................................................................................................................... 14 dias
Crisântemo................................................................................................................................... U.N.A.
Soja...............................................................................................................................................07 dias
U.N.A. = Uso Não Alimentar
LIMITAÇÕES DE USO:
- Fitotoxicidade: Não há, para as culturas indicadas e nas dosagens recomendadas.
- Outras Restrições: Não há.
PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de áreas
de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
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Rev00
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
“Tóxico se ingerido”
“Pode ser nocivo em contato com a pele”
“Provoca irritação ocular grave”
PERIGO Xileno
Pode prejudicar a fertilidade ou o feto”
“Provoca danos aos órgãos (sistema respiratório, SNC)
por exposição repetida ou prolongada”
“Pode provocar sonolência ou vertigem”
A pessoa que ajudar deveria proteger-se da contaminação usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.
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Rev00
Exposição Dérmica: Os sintomas mais comuns são formigamentos, prurido, eritema e
queimação na face ou em outras áreas expostas. Esses compostos não são, em princípio,
irritantes, contudo o efeito principal da exposição é a dermatite. A lesão usual é uma dermatite
eritematosa moderada com vesículas, pápulas nas áreas úmidas e intenso prurido.
Toxicidade Sistêmica: Sintomas sistêmicos podem ser desenvolvidos após exposição de
extensa superfície dérmica, inalação ou ingestão prolongada. Os sintomas incluem dor de
cabeça, vertigem, anorexia e hipersalivação. A intoxicação severa não é comum e geralmente
sucede ingestão considerável e causa comprometimento da consciência, fasciculações
musculares, convulsões e, raramente, edema pulmonar não-cardiogênico.
Outros efeitos: Cardiovascular - Podem ocorrer hipotensão e taquicardia associados a
anafilaxia. Respiratória - Podem ocorrer reações de hipersensibilidade caracterizadas por
pneumonia, tosse, dispneia, dificuldade respiratória, dor no peito e broncoespasmo. Foram
relatados casos raros de parada respiratória e cardiopulmonar. Neurológica - Parestesias,
dores de cabeça e vertigens são comuns. Exposição substancial pode resultar em
hiperexcitabilidade e convulsões, mas é raro. Gastrintestinal - Geralmente ocorrem náuseas,
vômito e dor abdominal dentro de 10 a 60 minutos após a ingestão. Dermatológica - Podem
ocorrer irritação e dermatite de contata. Após exposição prolongada, também foi observado
eritema semelhante àquele produzido por queimadura solar. lmunológica - Após inalação,
foi relatado broncoespasmo repentino, inchaço das membranas mucosas da cavidade oral e
da laringe e reações anafiláticas. Podem ser observadas: pneumonia por hipersensibilidade
caracterizada por tosse, alterações respiratórias, dor no peito e broncoespasmo.
Xileno:
Toxicidade aguda
Inalatória: Irritação nas vias aéreas e ocular, pneumonia, edema e hemorragia pulmonar e
efeitos sistêmicos (via mais frequente de intoxicação).
Oral: Irritação das mucosas e odinofagia.
Ocular: Irritação, queimadura e conjuntivite.
Dérmica: Dermatite, exantema, queimaduras e bolhas {especialmente quando a exposição é
prolongada) (crianças são mais vulneráveis).
Toxicidade sistêmica: Exposição aguda a altas concentrações de xileno pode causar efeitos no
SNC. Em estudos em voluntários humanos, causou leve deterioração da visão, da função
sensorial, motora, vestibular e do processamento de informação após níveis de exposição de
200 a 300 ppm, durante 4 horas. Intoxicações pesadas podem causar efeitos no SNC
(alterações do EEG, confusão, ataxia, tremores, coma, nistagmo, amnésia, convulsões),
arritmias ventriculares, edema pulmonar, desequilíbrio hidroeletrolítico, alterações
gastrointestinais com ou sem hemorragia, anemia, insuficiência respiratória, hepática e renal.
Pode ocorrer óbito. A recuperação é completa nos casos não fatais. Tem-se relatado caso de
tentativa de suicídio com injeção de xileno via intravenosa que causou graves lesões, mas a
recuperação foi total.
Toxicidade crônica: Há evidências que sugerem que a exposição moderada a xileno cause
efeitos crônicos no SNC (tonturas, perda de memória, cefaleia, tremores, irritabilidade),
fraqueza, anorexia, náusea, sede, alterações hepáticas, bronquite crônica, insuficiência renal e
anemia.
Em trabalhadores de laboratórios expostos repetidas vezes foram descritos: cefaleia, dor
torácica, anormalidades eletrocardiográficas, dispneia, cianose de mãos, leucopenia, mal-
estar, deterioração da função pulmonar e confusão. Têm sido reportadas alterações no EEG,
amnésia, confusão e nistagmo nos sobreviventes de intoxicação aguda. As mulheres podem
sofrer alterações nos ciclos menstruais. Trabalhadoras expostas ao xileno (frequentemente em
combinação com outros solventes), em concentrações que periodicamente ultrapassem os
limites de exposição, também se viram afetadas por alterações durante a gravidez, hemorragia
durante o parto e infertilidade. Xileno não é genotóxico ou mutagênico. Não é considerado
carcinogênico para humanos. é suspeito de causar efeitos reprodutivos e sobre o
desenvolvimento.
Diagnóstico Fenitrotiona: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição, de quadro clínico
compatível, associados ou não à queda na atividade das colinesterases. Queda em 25% ou
mais de sua atividade original indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente
associada com exposição intensa. A pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas não
específico. Ambas podem demorar de 3-4 meses para se normalizar.
A identificação das substâncias e seus metabólitos em sangue e urina pode evidenciar
exposição, mas não são facilmente realizáveis. Outros controles incluem: eletrólitos, glicemia,
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Rev00
creatinina, amilase pancreática, enzimas hepáticas, gasometria, ECG (prolongamento de QT),
RX do tórax (edema pulmonar e aspiração).
Convém considerar a possibilidade de associação do organofosforado a outros tóxicos, o que
pode alterar ou potencializar o perfil clínico esperado.
Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de intoxicação, trate o paciente
imediatamente, não condicionando o início do tratamento à confirmação laboratorial.
Esfenvalerato: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e informações
disponíveis.
Xileno: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de
quadro clínico compatível.
Para intoxicações por xileno, o teste de dosagem do ácido metilhipúrico na urina
(biomarcador) é importante para avaliar a exposição ao composto.
Tratamento Fenitrotiona / Esfenvalerato: as medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas
voltadas para a adequada oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas
concomitantemente ao tratamento medicamentoso e à descontaminação.
Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no
mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
3. Em caso de ingestão recente, proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência
e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-
100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluído
em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas permeáveis, se necessário
através de entubação oro-traqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para
fraqueza de musculatura respiratória e parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias
cardíacas. Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário. Monitorar oxigenação
(oximetria ou gasometria, ECG, amilase sérica). Tratar pneumonite, convulsões e coma se
ocorrerem. Manter observações por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos
sintomas.
Específico e antídotos: A administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático.
Fenitrotiona: Atropina - agente antimuscarínico é usada para reverter os sintomas
muscarínicos, não os nicotínicos, na dose de 2.0 - 4.0 mg em dose de ataque (adultos), e 0,05
mg/kg em crianças, EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos.
As preparações de Atropina disponíveis no mercado, normalmente, têm a concentração de
0,25 ou 0,50 mg/mL. O parâmetro para a manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e
baseia-se na reversão da ausculta pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do
desaparecimento da fase hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de
pele, boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a
dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia e
hipertensão não contraindica a atropinização. Manter em observação por 72 horas, com
monitorização cardiorrespiratória e oximetria de pulso. A ação letal dos organofosforados
pode ser comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos mecanismos de:
broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura respiratória e
consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta complicação, manter
a monitoração e tratamento sintomático. É indicada supervisão do paciente por pelo menos 48
horas.
Oximas-Pralidoxima - é um antídoto específico para organofosforados. Sua ação visa restaurar
a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia
à sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos os
sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a
colinesterase plasmática.
Dose de ataque: Adultos: 1-2 g preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC, em
doses não maiores que 200 mg/minuto, diluído em Soro Fisiológico, podendo ser repetida a
partir de 25 horas após a primeira administração, não ultrapassando a dose máxima de 12
g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/kg preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC (não
exceder 4 mg/kg/dia). Deve ser iniciada nas primeiras 24 h, para ser mais efetiva, mas pode
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Rev00
ser realizada mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se ocorrerem convulsões,
o paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação médica.
Xileno: As medidas abaixo relacionadas, especialmente aquelas voltadas para a adequada
oxigenação do intoxicado, devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento
medicamentoso e à descontaminação. Utilizar luvas e avental durante a descontaminação.
1. Remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo pregas, cavidades e
orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão.
2. Se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com soro fisiológico ou água, por no
mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas.
3. Em caso de ingestão recente, proceder à lavagem gástrica. Atentar para nível de consciência
e proteger vias aéreas do risco de aspiração. Administrar carvão ativado na proporção de 50-
100 g em adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos
em água, na proporção de 30 g de carvão ativado para 240 mL de água.
4. Emergência, suporte e tratamento sintomático: manter vias aéreas permeáveis, se necessário
através de intubação orotraqueal, aspirar secreções e oxigenar. Atenção especial para fraqueza
de musculatura respiratória e parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias cardíacas.
Adotar medidas de assistência ventilatória, se necessário.
Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria), ECG, amilase sérica. Tratar pneumonite,
convulsões e coma se ocorrerem. Manter observação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
Específico e antídotos: a administração de Atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia. Não deverá ser administrada se o paciente estiver assintomático.
Atropina - agente antimuscarínico - é usada para reverter os sintomas muscarínicos, não os
nicotínicos, na dose de 2,0 - 4,0 mg em dose de ataque (adultos), e 0,05 mg/kg em crianças,
EV. Repetir se necessário a cada 5 a 10 minutos. As preparações de Atropina disponíveis no
mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 ou 0,50 mg/mL. O parâmetro para a
manutenção ou suspensão do tratamento é clínico, e se baseia na reversão da ausculta
pulmonar indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase
hipersecretora, ou sintomas de intoxicação atropínica (hiperemia de pele, boca seca, pupilas
dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar a dose de manutenção
destes efeitos por 24 horas ou mais.
A presença de taquicardia e hipertensão não contraindica a atropinização. Manter em
observação por 72 horas, com monitorização cardiorrespiratória e oximetria de pulso. A ação
letal dos organofosforados pode ser comumente atribuída à insuficiência respiratória, pelos
mecanismos de: broncoconstrição, secreção pulmonar excessiva, falência da musculatura
respiratória e consequente depressão do centro respiratório por hipóxia. Devido a esta
complicação, manter a monitoração e tratamento sintomático. É indicado supervisão do
paciente por pelo menos 48 horas.
Oximas-Pralidoxima: é um antídoto específico para organofosforados. Sua ação visa restaurar
a atividade da colinesterase, o que justifica coleta de amostra de sangue heparinizado prévia
à sua administração, para estabelecimento da efetividade do tratamento. Age em todos os
sítios afetados (muscarínicos, nicotínicos e provavelmente em SNC). Não reativa a
colinesterase plasmática. Dose de ataque - Adultos: 1-2 g preferencialmente EV, podendo ser
utilizada IM ou SC em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídos em Soro Fisiológico,
podendo ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a
dose máxima de 12 g/dia. Crianças: 20 a 40 mg/Kg preferencialmente EV, podendo ser
utilizada IM ou SC (não exceder 4 mg/Kg/min). Deve ser iniciada nas primeiras 24 h, para ser
mais efetiva, mas pode ser realizada mais tarde, em especial para compostos lipossolúveis. Se
ocorrerem convulsões, o paciente pode ser tratado com Benzodiazepínicos sob orientação
médica.
Contraindicações Fenitrotiona / Esfenvalerato / Xileno: A diálise e a hemoperfusão são contraindicadas.
Provocar vômito é contraindicado em razão da presença de grande quantidade de xileno que
aumenta o risco de aspiração e pneumonite química grave. Aminas adrenérgicas só devem ser
usadas em indicações específicas, devido à possibilidade de hipotensão e fibrilação cardíaca
(morfina, succinilcolina, teofilina, fenotiazinas e reserpina).
Efeitos sinérgicos Com outros organofosforados ou carbamatos.
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento,
ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001
ATENÇÃO
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
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Rev00
As Intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos de
Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MS).
Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
Telefones de Emergência da Empresa:
Toxiclin (Emergência Toxicológica) – 0800-0141-149
SUMITOMO CHEMICAL DO BRASIL REPRESENTAÇÕES LTDA.
SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
Endereço Eletrônico da Empresa: www.sumitomochemical.com
Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]
Efeitos crônicos:
Fenitrotiona: Em estudos toxicológicos de longa duração, nos quais os animais são observados durante
toda ou boa parte de suas vidas, expostos à Fenitrotiona em diferentes concentrações, os animais
apresentaram redução no peso.
Esfenvalerato: Em estudos toxicológicos de longa duração, nos quais os animais são observados durante
toda ou boa parte de suas vidas, expostos ao Esfenvalerato, em diferentes concentrações, os animais
apresentaram mudanças na taxa de crescimento e redução no peso.
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Rev00
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s - Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA
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