ROBERTSON, D. S. - Arquitetura Grega e Romana (2014)
ROBERTSON, D. S. - Arquitetura Grega e Romana (2014)
ROBERTSON, D. S. - Arquitetura Grega e Romana (2014)
GREGA E ROMANA
D. S. Robertson
M/ v•pu//'/ara
livro é expor de
"O objetivo do presente
os principais
maneira sucinta, mas clara,
grega,
fatos da história da arquitetura
etrusca e romana, dos tempos mais
remotos à fundação de Constantinopla,
até onde são conhecidos hoje. Ao lidar
com este vasto tema, meu esforço
foi o de manter o texto básico livre
de detalhes capazes de confundir o
leitor e dirigir a atenção para questões
essenciais, Procurei, na primeira parte
do livro, apresentar uma descrição
inteligível de um número limitado de
construções importantes, ao passo que
no Apêndice I tabulei cronologicamente,
com comentários, aproximadamente
370 monumentos diferentes. Também
aliviei o texto ao concentrar no Apêndice
II praticamente toda informação
bibliográfica e ao compilar um Glossário
de termos técnicos antigos e modernos,
que forma o Apêndice III. Todos esses
apêndices contêm remissões detalhadas
ao texto e às ilustrações, enquanto o
índice remissivo abrange o livro todo,
inclusive os apêndices. As dimensões que
figuram nos apêndices e na maior parte
das ilustrações são fornecidas com 'base
no sistema métrico, de acordo com a
prática geral das publicações científicas."
Do Prefácio
Capa
Projeto gráfico Erik Plácido
ARQUITETURA
GREGA E ROMANA
ARQUITETURA
GREGA E ROMANA
D. S. Robertson
wmfmartinsfontes
SÃO PAULO 2014
AND ROMAN ARCHITECTURE por Press Syndicate lhe U„ivcrsity
ofCnmbndse, Cambndsc, em 1929 ed.) c 1945(24ed,)
Esta obrafoi publicada anterionnentecom o titulo A Handbookof
Grrek & RomanArchitccture
Copyngllt C)Cambridge University Press
Copynght @ Lrvraria Mortots Fontes Editora Ltda
São Paulo, 1997, para a presente edtçào
edição 1997
24 edição 2014
Tradução
FISCHER
Revisão da tradução
Eduardo Perctra c Ferrara
Revisões gráficas
Luzin Aparecida dos Santos
CélulRrgtna Fana Menin
c, para os textos «gregos,Marcos Julio
Produção gráfica
Geraldo Alpes
Paginação
Moacir KJJtsunnMatsusaki
A. TEXTO
Figura Tema e Fonte
1 Casa do período Minóico Médio I em Cameze,
Creta 11
EO.'Apx. 1906, 119-20, Fig. 1.
O Palácio de Cnosso, planta baixa geral da Seção
Oeste
Sir Arthur Evans, Tbe Palace o/ Minos, II, parte II, 1928, Plan-
ta A.
O Palácio de Cnosso, planta baixa geral da Seção
Leste 15
Ibid. Planta B.
3 O Palácio de Cnosso, planta reconstituída do Siste-
ma de Entrada e Piano Nobile [Pavimento Principal)
16
da Seção Oeste
Ibid. Planta C.
Elevação reconstituída da Grande Escadaña, Cnosso..
19
4
1921,Fig. 247.
Sir Arthur Evans, The Palace ofMtnos, l,
21
5 Planta do Palácio de Festo
l, 1914, p. 359,
Ann. delia regia Scuola arcbeologica dí Atene,
Fig- 1
santuá-
6 Afresco em miniatura de Cnosso mostrando
22
rio colunar.
Ccnnbridge Conpanion to Greek Sttldies, ed., 1916, p. 258,
Fig. 22.
7 "Vaso dos Pugilistas" de Hagia Triada, Creta, com
detalhe em escala maior . 24
J. Durm, Dre Bankunst der Grtechen, 31 ed , Leipzig, 1910,
Fig 37 IHanclhuch der Architektllr, Vol. II.
8 Desenhos restaurados das Fachadas em Faiança de
Cnosso........... 25
Sir Arthur Evans, The Palace 01Minos, l, 1921, Fig. 224.
9 Parte da Segunda Cidade de Tróia (planta)......... 26
W. Dórpfeld, Troja und Ilion, Atenas, 1912, Fig. 23
10 Corte de Tróia.... 28
Ibid. Fig. 63.
11 "Construção C" da Sexta Cidade de Tróia (planta) 29
Ibid. Fig. 16
12 'Mégarons" primitivos em Dimini e Sesclo, Tes-
sália (plantas). 31
Atgnviou
Chr. Tsountas, Ai Ttpotat 'AKPOÑÓIEIÉ E.é0KÀ-ou,
Atenas, 1908, Figs. 9, 18.
13 Planta de Tirinto 35
G. Rodenwaldt, Tiryns, II, Atenas, 1912, Fig. I.
14 Friso de alabastro do Grande Mégaron, Tirinto, e
outros fragmentos..... 38
H. Schliemann, Tícvns, 1886, Lim. IV.
15 "Tesouro de Atreu", Micenas (planta e corte) 41
Annual o/ British School at /lfhens, XXV,1921/23, Lâm. LVI.
16 Molduras do Erecteu 47
J. Durm, Die Baukunst der Grlechen,3a ed., Leipzig, 1910,
Fig. 306 (Handbuch der Arcbitektur, Vol. II.
17 Ordem Dórica Tipica: Ângulo do Templo de Zeus
em Olímpia (reconstituição).... 49
Olympia, die Ergebnisse.Die Baudenkmâler, Lâm. X.
18 Ordem Jónica Típica: Coluna do Templo de Atena
Pólia, Priene (reconstituição) 54
Th Wiegand e H. Schrader, Priene, Berlim, 1904,Fig. 57.
19 Ordem Jónica lipica: Entablamento do Templo de
Atena Pólia, Priene (reconstituição) ... 55
Ibid Fig. 74
20 Templo de Apolo, Termo, com ruínas mais antigas
(planta) 63
'Apz.<. l, 1915,p. 231
21 "Teniplo A", Prínia (planta reconstituída). 68
Ann, della regia Scuola archeologica cli Atelie, I, 1914, Fig. 43.
22 Templo em Neandria (planta) .. 70
R Koldewey. LIProgranun zuni Wánckehnannsfeste, 1891,Fig. 55.
23 Capitel do templo de Neandria (reconstituiçào)......... 71
Ibid. Fig. 62.
Templo de Hera, Olímpia (planta)... 76
J. G Frazer, Pausania•s DescnPtionofGreece, III, 1898,p. 586.
25 Coluna do Templo de Atena Pronaia, Delfos (recons-
tituiçào) . 79
Les F011illesde Delphes, II, I, Lâm. XIII.
26 Frontão de templo em Garitsa, Corcira(reconstitui-
çào) 84
Desenho do dr. E. Buschor.
"Templo C", Selinunte (planta reconstituída) . 84
J. Durm, Die Baukltnst der Griechen, 32 ed., Leipzig, 1910, Fig.
356 [Handbuch der Architektllr, Vol. I).
28 "Templo C", Selinunte (elevação reconstituída) .. 87
R. Koldewey e O. Puchstein, Die griecbischen Tempelin Un-
terilalien und Sicilien, Berlim, 1899, Fig. 71.
29 "Templo F", Selinunte (elevação reconstituída) . 88
Ibid. Fig. 94.
30 Basílica", Pesto (planta reconstituída) 91
Ibid. Fig. 15.
30a "Basílica", Pesto (vista) ... 92
Ibid. Fig. 14.
93
31 "Templo de Ceres", Pesto (planta reconstituída)
Ibid Fig. 23
32 "Templo de Ceres", Pesto (vista parcialmente recons-
tituída) . 94
Ibid Fig. 22.
95
33 "Templo de Ceres", Pesto (capitel)
Ibid Fig. 20.
34 Templo de Atena Pólia, Atenas (planta reconstituí-
97
da, com Erecteu)
J. G. I•'razer,Pilitsania's DescriPIionofGreece, II, 1898,p,
35 Templo de Atena Pólia, Atenas, forma primitiva (ele-
98
vaçào e corte do entablannento reconstituídos) .
Th. Wiegancl,Die archtlische Porosarchiteklltrder ,'lkropo-
Ils Zil Alhen, Cassel e Leipzig, Fig. 24
36 Templo de Assos (Entablamento reconstituído).. 100
J. Durm. Die Baukunst der Griechen, 30 ed., Leipzig, 1910, Fig.
236 (Handbuch der Architektltr, Vol. II
37 "Templo G (T)", Selinunte (planta) 101
R. Koldewey e O. Puchstein, Die griechischen Tenzpelin Un-
teritalien und Sicilien, Berlim, 1899, p. 124.
38 "Templo G (T)", Selinunte, colunas primitivas e pos-
teriores (reconstituição) 103
Ibid. Figs. 105, 106.
39 Templo de Artemis do Século VI, Éfeso (planta re-
constituída) 109
D. G, Hogarth, Ercavations at Ephesus, 1908,Lâm. XII.
40 Capitel normal do templo de Artemisdo século VI,
Éfeso (reconstituição) 110
Ibid Lâm. VI
41 Capitel com motivo de roseta, do templo de Artemis
do século VI, Éfeso (reconstituição) 111
Ibid. Lâm. VII.
42 Base e tambor entalhado do templo de Anemis do
século VI, Éfeso (tal como anteriormente restaura-
dos no Museu Britânico) 112
J. Durm, Die Baukunst der Griechen, 3a ed., Leipzig, 1910,Fig.
301 (Handbuch der Arcbitektur, Vol. II.
43 Templo de Hera, Samos (planta reconstituída) 114
Th. Wiegand, Abh. d. preuss. Akad. d. Wiss.,Phil.-hist. Kl. v,
1911, p. 24,
44 Templo de Hera, Samos, base de coluna 115
J Durm, Die Baukunst der Griechen, 32 ed., Leipzig, 1910,Fig.
270a [Handbuch der Arcbitektur,Vol. I]
45 Templo de Apolo, Náucratis, detalhes e colunas
(reconstituição) 117
W, M. Flinders Petrie, Naukratis, I, 1886, Lâm. III
46 Tesouro de Massália (?), Delfos (elevação reconsti-
tuída) 120
LesFouilles de Delpbes, II, 1, Lâm. XXVII.
47 Capitel do Trono de Apolo, Amicale (reconstitui-
çào) 122
Jahrb. d, deulsch. Arch. Inst. XXXIII,1918, Lâm. IX.
48 Diagrama ilustrativo do problema do tríglifo angu-
lar 127
49 Pafienon, Atenas (planta reconstituída). 135
Can7bridge Conpanion to Gree/eStudies, Y ed., 1916, p. 269,
Figs. 27a, 4a.
50 Os Propileus, Atenas (planta reconstituída e comple-
tada) 140
W. Judeich, Topographie von Athen, Munique, 1905, Fig. 24.
51 Coluna jónica dos Propileus, Atenas.. 144
F. C. Penrose, Pnnciples ofAthenian Architecture, 1851, Lim. 32,
52 Templo de Zeus Olímpio, Agrigento (planta) 145
R. Koldewey e O. Puchstein, Die griechiscben Tempel in Un-
teritalien und Sicilien, Berlim, 1899, Fig. 136.
53 Templo de Atena Nikê, Atenas (vista) 148
J. Durm, Die Bauleunst der Griechen, 32 ed., Leipzig, 1910,
p. 335 [Handbuch der Architektur, Vol. Il.
54 Erecteu, Atenas (planta reconstituída) 151
G. P. Stevens e J. M. Paton, The Erechtheum, Cambridge,
Mass, 1927,Lam 1.
55 Erecteu, Atenas (elevaçôes leste e oeste, reconsti-
tuiçào) 152
Ibid. Lim. XIII.
56 Pórtico Norte de Erecteu, Atenas (reconstituiçào). 154
Ibíd. Lám.
57 Porta Norte do Erecteu, Atenas (reconstituiçào) 156
Ibíd. Lám. >OW.
58 Templo de Apolo, Basse (planta) 160
J. G. Frazer, Pausania's Description ofGreece, IV, 1898, p. 396.
59 Colunas jónicas do Templo de Apolo, Basse (recons-
tituiçào) 162
C. R. Cockerell, The Tenzplesat Aegina ancl Bassae, 1860,
Lám. XIII.
59a Capitel coríntio, Templo de Apolo, Basse (recons-
tituiçào baseada em desenhos de Haller von Hal-
lerstein) 163
Fotografia, Deutsch. arch. Inst.
60 Templo de Atena Aléia, Tegéia (planta reconstituída)167
C. Dugas, Le Sancluaire cl'AlétlAthéna ci Tégée,Paris, 1924,
Láms. IX-XI.
61 Capitel coríntio, Templo de Atena Aléia, Tegéia (re-
constituiçào). 168
Ibíd. 1Âm. LXXVI.
62 Capitel coríntio, Santuário de Filipe, Olínnpia (recons-
tituiçào) 169
Olyntpia, die Ergebnísse: Die Billldenktnaler, l,âtn, LXXXI
63 Capitel do Templo de Attemis do século IV, Éfeso. 172
J. T. Wood, Disco¿eñes at Ephesus, 1877, p. 196.
64 Templo de Atena Pólia, Priene (planta reconstituída). 173
Th. Wiegand e H. Schrader. Priene, Berlim, 1904, Lám. IX.
65 Mausoléu, Halicarnasso (elevação reconstituída),.... 176
F. Adler, Das Malisoleum zu Halikarnctssos, Berlim, 1900,
Lim. lv.
66 Templo de Apolo Didimeu, Mileto (planta recons-
tituída) . 177
Th. Viegand, Abh. d. prett&€.Akacl.d IVLSI, 1923-4, Lâ1Ü.VIII.
67 Templo de Artemis Leucofriena, Magnésia (planta
reconstituída) 180
C. Humann, Magnesia ant Maeander, Berlim, 1904, Fig. 30.
68 Templo de Artemis Leucofriena, Magnésia (elevação
reconstituída) 181
Ibid Fig.32
69 Capitel do Templo de Zeus Olímpio, Atenas 187
E C. Penrose, Pñnciples ofAthenian Archilectltre, 1851, Lim. 39.
70 Capitel do Propileu, Bouleutério, Mileto (reconsti-
tuição) 188
Milet 1, 2, Berlim, 1908, Lám. XI.
71 Teatro, Epidauro (planta reconstituída) . 192
W. DOrpfeld e E. Reisch, Das griechische Thectter,Atenas, 1896,
Fig. 50,
72 S/eene do teatro, Priene, forma primitiva (reconsti-
tuição) 194
A. von Gerkan, Das Theater von Priene (Munique), Berlim-
Viena, 1921,lim. XXXI
73 Skene do teatro, Priene, forma posterior (reconsti-
tuição) 194
Ibid. 1Âm.xxxii.
74 Telestério, Elêusis (planta geral) 198
F, Noack, Eleusis Berlim e Lepzig, 1927, Lâm. 17.
75 Telestério, Elêusis (planta baixa do projeto de Ictino,
reconstituição) 199
Ibid. Lâm. 9.
76 Telestérío, Elêusis (cones reconstituídos do projeto
de Ictino),. 200
Ibid Iáirn. IO.
Tersílion, Megalópolis (planta) . 203
E. H. Benson, Journ Hell. Stildies, XIII, 1892-3, Lâm. XXI
78 Eclesiastério, Ptiene (planta original, reconstituição). 205
Th. Wiegand e H. Schrader, Prtene, Berlim. 1904, Fig. 211
79 Bouleutério, Mileto (projeto original, planta recons-
tituída) 207
Milet, l, 2, 1908, Fig. 53.
80 Bouleutério, Mileto (projeto original, corte reconsti-
tuído) .. 207
Ibid. Lâm. V.
81 Salào Hipostilo, Delos (planta reconstituída) . 210
Evploration archéologique de Délos, Fasc. II (Connplemento),
Paris, 1914, Lâm. 1.
82 Arsenal de Filo, Pireu (reconstituição de Dórpfeld) 213
Mitt. d. deustch. arch. Inst., Ath. AloteVIII, 1883, Lâm. VIII
83 Priene (planta simplificada) 217
A. von Gerkan, Griechische Stdiclteanlagen.Berlim e Lei-
pzig, 1924, Fig. 9.
84 Priene (planta da região central, reconstituição) 218
Th. Wiegand e H. Schrader, Priene, Berlim, 1904,Lâm. II.
85 Arco ornamental, Priene (reconstituição) 220
Ibid. Fig. 199.
86 Timgad (planta) 223
A. Ballu, Les Ruines de Tinzgacl,Paris, 1911.
87 Maquete em terracota de frontão etrusco, de Nemi 227
Explora-
(Figs. 25, 46, 81, Lâms. vb, XXII: Fouilles de Delphes e
Munique (Figs.
tion archéologique de Délos), F. Bruckmann A. G.,
Atenas (Figs.
88, 89: Glypothêque Ny-Carlsberg), Eleutherodakis,
9, 10, 11, 13, 71: Dõrpfeld Troja und Ilion e Das griechische
7heater, Rodenwaldt Tiryns), Wilhelm Engelmann, Leipzig (Figs.
92, 114, 126, 128, 131: Overbeck Pompeji e Mau P01npeji im Le-
ben und Kunst), Wilhelm Ernst & Sohn, Berlim (Fig. 65: Adler
Mausoleum zu Halikarnassos), Établissement Firmin-Didot, Paris
(Fig. 94: Lebas-Reinach Voyagearchéologique en Grêce et en Asie
Mineure), Th. G. Fisher, Leipzig (Fig. 35: Wiegand Archaische Po-
rosarchitektur der Akropolis zu Athen), J. M. Gebhardt's Verlag,
Leipzig (Figs. 7, 16, 27, 36, 42, 44, 53, 107, 111, 113, 127: Durm
Baukunst der Griechen e Baukunst der Etrusker:Baukunst der
Rômer = Handbuch der Architektur Band I, Band II), Paul Geuth-
ner, Paris (Figs. 60, 61: Dugas Sanctuaire d'Aléa Athéna ci Tégée),
Walter de Gruyter & co., Berlim (Figs. 74, 75, 76, 83, 93, 100, 101:
Noack Eleusis, von Gerkan Griechische Stãdteanlangen, Del-
brück Hellenistische Bauten in Latium), Verlag B. Harz, Berlim e
Viena (Figs. 72 e 73: von Gerkan Das Theater von Priene), Long-
mans, Green & Cos, Londres (Fig. 63: Wood Discoveries at Ephe-
sus), Macmillan & co. , Londres (Figs. 2a, 2b, 3, 4, 8, 24, 34, 58:
Evans Palace ofMinos, Frazer Pausania's DescriPtion ofGreece),
Ch. Massin & co., Paris (Figs. 108, 135, Lâms. IXa, b, c, w XXIVb.
Hébrard e Zeiller Spalato, d'Espouy Fragments d'Architecture an-
tique), John Murray & co., Londres (Fig. 14: Schliemann Tiryns),
Verlagsbuchhandlung Julius Springer, Berlim (Figs. 17, 28, 29, 30,
30a, 31, 32, 33, 37, 38, 52, 62, 90, 91: Curtius e Adler: Olympia:
die Ergebnisse, Koldewey e Puchstein Die griechischen Tempel in
Unteñtalien und Sicilien), Weidmannsche Buchhandlung, Berlim
(Fig. 102: Jordan-Huelsen Topographieder Sladt Rom im Alter-
tum); e também às seguintes companhias fotográficas pela auto-
rização para reproduzir as Lâminasem que seus nomes estão
apensos: Levy et Neurdein, Paris (Lâms, XIVb, XV,XXa, be XXIa),
Fratelli Alinari, Florença (Lâms. 111a,b, XCI,b, XIIa, b, MVa, XVIa,
b e XIXb), e Giani, Florença (Lâm. VIIIb).
Aproveito esta oportunidade para mencionar uma publica-
ção recente não incluída em meu Apêndice Bibliográfico,a pri-
PREFÁCIO A PRIMEIRA EDIÇÃO XXV
D. S. ROBERTSON
Trinity College,Cambridge
Dezembro, 1928
Prefácio à segunda edição
Trinity College,Cambridge
Dezembro, 1940
testemunhos
Comparativamente a esse material concreto, os
úteis, sào
de autores e inscrições antigos, ainda que sobremodo
a arquitetu-
de importância menor, Dos escritores que abordaram
Pó-
ra sob um prisma técnico apenas um chegou até nós, Vitrúvio
lio, O efeito do estudo de Vitrúviosobre os arquitetos da Renas-
cença foi, em alguns sentidos, pernicioso, mas, se fizermos um
justo balanço de seus méritos e imperfeições, será torçoso reco-
nhecer seu grande valor. Era um arquiteto praticante e seu conhe-
cimento da matéria é bem mais profundo do que suas deficiên-
cias de expressão e o modo confuso como manipula suas fontes
poderiam sugerir. Ele escreveu durante o império de Augusto,
numa época em que os desenvolvimentosespecífiosda arquite-
tura romana mal haviam começado, e sua perspectiva é funda-
mentalmente helenística. Seu conhecimento da arquitetura ante-
rior ao século V a.C. é superficial e seu modo de considerá-la as-
semelha-se algo ao modo como sir Joshua Reynolds considerava
os predecessores de Rafael. Vitrúvio,no entanto, preservou valio-
sas informações acerca dos templos etruscos, bem como acerca
dos estágios primitivos daqueles métodos de construção romanos
que levariam, no século seguinte, ao Palácio Flaviano no Palati-
no e, subseqüentemente, à cúpula do Panteon, às Termas de Ca-
racala e à Basílica Nova de Maxêncio e Constantino l.
Importantes informações arquitetônicaspodem ser reunidas
circunstancialmente a partir de escritores gregos e romanos de to-
das as épocas a partir de Homero.O mais rico acervode infor-
mações é o manual de Pausânias, de valor inestimável,cujo au-
tor visitou e descreveu as principais cidades e santuários da Gré-
cia no século II d.C., As inscrições2permitem-nos conhecer fatos
interessantes acerca dos métodos de construção, pagamento de
mão-de-obra e coisas do género; por vezes, ainda, como no ca-
so do arsenal naval erguido no Pireu por Filo de Elêusis na se-
gunda metade do século IV a.C., podemos reconstituir no papel,
com base unicamente em testemunhos escritos, uma construção
que não tenha deixado nenhum vestígio material, Devemos acres-
centar a essas diversas fontes de informação antigas representa-
ções de edificios em afrescos, pinturas de vasos, relevos, moedas
e outras obras de arte, incluindo maquetes em pedra e terracota,
FONTES DE INFORMAÇÃO. MATERIAISE MÉrODOS 5
cuidadosamente la-
combinada com um revestimento de pedras
neolíticas; em Creta, as
vradas nas obras minóicas e até mesmo
grampos de madeira. A
duas faces por vezes eram unidas com
rebocada com cal. A
pedra blTltanão revestida era normalmente
"Minóico Antigo"
cantaria de formato regular ocorre no período
capítulo segutnte). O
(a cronologia cretense está explicada no
freqüentemen-
cascalho e mesmo a alvenaria de formato regular
com vi-
te eram combinados, nas paredes minóicas e micénicas,
de madei-
5 gas de madeira, por vezes em uma completa estrutura
ra. Os arquitetos cretenses e micénicos, assim como os gregos
posteriores, utilizavam algumas vezes pedras especialmente rijas
ou belas em posições de destaque ou proeminência, mas é raro
o uso do mármore antes do século VI a.C. Na Itália, o uso do
mármore era escasso antes da queda da República, tornando-se,
depois, um mero verniz sobre o tijolo e o concreto.
É duvidoso se as colunas de pedra de seção circular ou po-
ligonal eram empregadas na região egéia ou na Itália anterior-
mente ao século VII a.C., embora fossem comuns no Egito des-
de tempos muito remotos. Os cretenses utilizavam pilares qua-
drados de pedra, mas larga, embora não exclusivamente, em sub-
solos, e amiúde como sustentação para colunas de madeira em
ambientes mais nobres situados acima. A coluna ou pilar de ma-
deira sobre uma base elevada de pedra, para colunas normal-
mente circulares, era a típica forma minóica e micênica: as meias
colunas de pedra nas fachadas de alguns túmulos em forma de
colméia provavelmentesão reproduções de modelos em madei-
ra. As colunas de madeira também eram empregadas bem no iní-
cio da arquitetura dórica, e a introdução de colunas de pedra no
século VII a.C. talvez fosse uma imitação da prática imemorial do
Egit08. Na Itália, e especialmente na Etrúria e no Lácio, a livre uti-
lização da madeira, combinada com elaboradas ornamentações em
terracota, perdurou por um tempo bem mais longo do que se ve-
rificou no leste do Adriáticoe desenvolveu-se em linhas originais.
Podemos encerrar esta breve introdução com algumas ob-
servações gerais de caráter especulativo acerca da relação da ar-
quitetura grega com suas grandes predecessoras egípcia e orien-
tal. Parece fora de dúvida que a arquitetura grega dos séculos VII
FONTES DE INFORMAÇÃO.MATERIAISE MÉTODOS 7
M,
parece um
vez contivesse um pátio aberto; mas esse exemplo
caracte-
desvio da norma, justificadopela topografia local. Outra
de larei-
rística notável das casas neolíticas de Creta é a presença
ras fixas, quase desconhecidas na arquitetura minóica.
à
Dentre o grande volume de edificações cretenses trazidas
se-
luz no último quarto de século, multo poucas devem ser aqui
lecionadas, e seria um despropósito negar a posição de primazia
ao "Paláciode Minos".O edifício é tão vasto e complexo que
apenas podemos nos propor a mais sumária descrição. As Figs.
2a, 2be 3 apresentam s as mais recentes plantas do palácio publi-
cadas, em seu estágio mais acabado, quando formava uma mas-
sa construída contínua que se desenvolvia em torno de um pátio
interno retangular,o Pátio Central,que media aproximadamente
58 m no sentido norte-sul por aproximadamente27 m no senti-
do leste-oeste. As Figs, 2a e 2b mostram o piso térreo dos seto-
res ocidental e oriental do palácio e a Fig. 3, o primeiro piso ou
"Piano Nobile" Ido setor ocidental). No período M M.I, antes do
qual dificilmentese pode estabelecer a história do edifício em
9 questà04, essa massa contínua era uma série de blocos isolados
ou praticamente isolados, de laterais relas e, em muitos casos,
cantos arredondados; talvez houvesse uma fortificação a oeste da
entrada norte. Ao fim do M.M.IIIo palácio foi arruinados, prova-
velmente por um terremoto, e sofreu grandes modificações em
sua resconstruçàosubseqüente,a qual teve início em um perío-
do de transição entre o M.M.IIIe o M.R.I.O Pátio Central cobre
o cimo de uma colina, formada gradativamente, ela mesma, por
gerações de assentamentosdo neolítico e depois artificialmente
aplainada;a encosta é mais íngreme nas direções leste e sul. O
palácio não era desprotegido, mas estava longe de ser uma for-
taleza inexpugnável como Tirinto ou Micenas. Era a residência de
um rei marítimo, erguido para resistir a motins ou assaltos, mas
indefesa se a frota naval estivesse perdida.
O acesso mais impressionante dava-se pelo sul, onde a es-
trada de Festo prolongava-se por um caminho elevado que per-
mitia transpor um desfiladeiro de grande profundidade, e um
magnífico pórtico em degraus subia pela encosta em direçào ao
canto sudoeste do palácio. O caminho elevaclo e o pórtico datam
CRETA MINÓICA,TRÓIA E GRÉCIA PRÉ-MICÉNICA 13
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CREVA E GRÉCIA PRÉ-MICÊNICA 17
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FUNDO CINZA-ESCURO COM LISTRAS
E CAIXILHOS DE JANELA CARMINS
JANELAS SUPERIORES SITUADAS EXATAMENTE SUPCRPICIE INTEIRAMENTE CINZA E BRANCA
ACIMA DAS JANELAS INFERIORES, ESCAVADAS, JANELAS ESCAVADAS COM PREENCHIMENTO
COM PREENCHIMENTO ESCARLATE ESCARLATE
0,37-•
3045
044
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zo.Q7
2
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3
6 5
4
(b)
Fig. 12. "Megarons" primitivos em Tessália• (a) Dimmi, (b) Sesclo. Em (a),
sustentado por uma parede curvilínea,o salão 3 mede 6,35 m de largura,e seu
comprimento varia de 4,20 m a 5,50 m: em (b) o salão 2 mede 8,25 m x 8,50 m
desse tipo em
portal propriamentedito. Já se tem um prenúncio
Em Tirinto, como
Tróia e no Propileu Sul de Cnosso, já descritos.
todas as colunas
em todas as edificaçõesminóicase micénicas,
eram de madeirae apoiavam-seem discos de pedra elevados.
Nem sempre os acessoshaviamsido tão elaborados: no antigo
palácio, o PropilonExternoera a porta que permitia a passagem
direta através das fortificações,além de ser, então, tal como o in-
dica a Fig. 13, bem mais maciço do que em sua versão posterior;
nesse tempo, além disso, as fortificaçõesrestringiam-se ao terra-
ço superior O elaborado sistemade passagens e depósitos enco-
bertos no interior das paredes também pertence ao palácio pos-
terior.
O palácio divide-se em dois blocos distintos, apenas interli-
gados por algumas passagens facilmenteobstruídas. O primeiro
pátio, que media cerca de 16 m x 20 m, era praticamente cerca-
do por colunatas e abrigava um vasto mégaron (M). O desenho
do palácio primitivoera muito diferente e não incluía um méga-
ron neste ponto. A ala interna, possivelmente reservada às mu-
lheres, tinha dois pátios menores, um dos quais abrigava um mé-
garon menor (O). Essesdois mégarons formam, juntamente com
aquele de Micenas,os mais notáveis exemplares conhecidos de
seu tipo. O mégaronmaiorde Tirintoe o de Micenascontêm,
ambos, uma antecâmaraentre o pórtico e a sala principal. Em Ti-
rinto, essa antecâmara estava separada do pórtico por pilares de
30 madeira que determinavamtrês aberturas, cada uma das quais
podia ser vedada por portas de madeira, enquanto uma única
abertura,com aproximadamente2 m de largura,vedada apenas
por um cortinado, interligavaa antecâmara com a sala principal,
que media aproximadamente 9,5 m x 12 m. As partes superiores
das paredes dos mégaronseram construídasem tijolos secos
ao
sol e sua superfícieinterna revestida inteiramentecom
estuque e
decorada com afrescos. Os pisos eram de concreto,
elaborada-
mente ornamentados, e todos os mégarons continham
lareiras
centrais. As extremidadesdas paredes laterais dos
pórticos eram
revestidasde madeira, como na Segunda Cidacle
de Tróia. É clu-
vidoso se os telhados eram horizontaisou de
duas águas: se ho-
rizontais, deviam ser iluminados por "lanternas".
As dimensões
GRÉCIA MICÉNICA E ARQUITETURA HOMÉRICA 37
oooononoooononnooonoo
(6)
Fig. 14. Friso em alabastro do Grande Mégaron, Tirinto, com outros fragmentos;
na reconstituiçào do friso em alabastro foram omitidas as partes superiores dos
"tríglifos",em razão, unicamente, do desaparecimento da camada superficial
GRÉCIA MICÉNICA E ARQUITETURA HOMÉRICA 39
nivelamento encoberta ou
Acimado eutintérioou fiada de
nesta ilustração e que in-
precariamentevisível,não reproduzida
a superestrutura visível,
terliga as fundações subterrâneas com porém não
habitual obrigatório,
surgemtrês degraus, um número
qual constituem a extremi-
que, juntamentecom a plataforma da
base sólida de toda a
dade9,formamo crépido ou crepidoma, a
eram demasiadamen-
estrutura.Nos grandes templos esses degraus
que normalmente
te altos para sua utilizaçãoprática, de modo
contava-secom um lance de degraus menores, com freqüência
, ou uma rampa de inclinação suave n, ao menos
entre parapeitos10
junto à fachada principal do edifício. Até este ponto, não há dife-
rença essencialalguma entre o estilo dórico e o jónico.
A coluna dórica origina-se diretamente da estilóbato, a par-
te externa do topo do crepidoma, desprovida de base. Seu fuste
contém 20 caneluras12 , que normalmente se interceptam em ex-
tremidadesbem pronunciadasou cantos vivos, ao passo que na
ordem jónica o número habitual é 24 e as concavidades quase in-
variavelmentesão separadas por listras estreitas de superfície sem
caneluras.Normalmente,como no presente caso, o fuste é com-
posto por tamboresseparados aos quais eram aplicadas as cane-
luras depois de erguidas as colunas; as juntas aqui foram total-
mente encobertas pelo estuque de mármore. A construção desses
tambores será discutida no parágrafo seguinte. O fuste apresenta
um adelgamentoou contractura no sentido da base para cima e
esse adelgamentofreqüentemente, como no presente caso, assu-
me a forma de uma curva muito delicada, a êntase, da qual de-
veremos falar mais adiante i3. Próximo ao topo do fuste é possível
observar três sulcos entalhados no colarinho. Essa característica
não é muito antiga e seu aspecto, no início do século VI a.C., pre-
nunciao abandonodaquela moldura côncava na base do equino
descrita abaixo. É significativo que alguns dos primeiros templos lá
tenham sido modernizados posteriormente através do duplo pro-
cesso de preencher a moldura côncava com estuque e de acres-
centar sulcos de colarinho. Os sulcos aparecem de início como
um simpleschanfro em uma face da junta entre o bloco que for-
ma o capitele inclui uma pequena porção do fuste —um méto-
do de construçãoquase invariável—e o topo do restante do fus-
A IDADE DAS TREVAS 51
111 11 11
6)
pe-
redes lateraisda cela, que se projetavamcomo antas muito
quenas para além da parede transversalonde estava situada a
porta. As colunas se perderam nas maquetes, mas aparentemen-
tirantes
te estariam interligadasàs antas, próximo a seu topo, por
horizontais. Havia um telhado plano a projetar-se para além das
paredes e outro acima, de grande inclinação,ligeiramente recua-
do, num arranjo que sugere a fusào de duas tradições. O telhado
plano cobria o pórtico e havia um frontão em cada extremidade,
o dianteirocontendo uma grande porta ou janela, mas o telhado
inclinadonão se estendia para além, como se pode ver em IC,das
extremidades das paredes laterais da cela. Essas paredes laterais
apresentam aberturas triangularesde ventilação.A pintura da ma-
quete não é realista, mas podemos assumir que a construção era
de tijolo seco ao sol sobre estrutura de madeira, com colunas de
madeira e uma cobertura de colmo ou telhas de madeira. Esse ti-
po de pórtico, duas colunas de prostilo sustentando um frontão,
é raro, mas não desconhecido.Existeum exemplar,datado da
primeira metade do século VI a.C., no precinto de Deméter em
57
55 Gagera, próximo a Selinunte,na Sicília,e outro em Súni0 , além
de ser encontrado na arquitetura devocional etrusco-latina, por
exemplo no templo existente em AlatriSS .
Em Gonos, na Tessália,erguia-se um curioso templo arcai-
co de Atena, construídocom pequenas pedras"' numa planta era
em forma de ferradura, com aproximadamente9 m de compri-
mento e talvez ostentando duas colunas em seu pórtico. Dele res-
taram vestígios em terracota, Incluindométopas, cuja data foi si-
tuada entre os séculos VII e VI a.C. Foi reconstruído no século IV
ou III a.C., obedecendo à mesma planta. 1-lavia,provavelmente,
uma construção semelhante na cidade vizinha de Homolion.
O Templo de Hera, em Olímpia, provavelmente foi erguido
no século VII a.C. e teve predecessores,mas tanto a consideração
deste como de algumas construçõesprimitivasdefinidamentedó-
ricas podem ser adiadas para o capítulo seguinte. Será convenien-
te, todavia, mencionar aqui um grupo de edificios ligeiramente
posteriores, pertencentes à região dórica, mas em que faltam tra-
ços caracteristicamentedóricos, e que foram, por conseguinte,
classificados como "pré-dóricos "ú). Um desses exemplares perten-
A IDADE DAS TREVAS 67
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O DORICODO 85
datar do inicio do século Vl. Tatnl)étliforatn encontrados frag-
mentos de relevos pedra, atribuídos à segunda ruetade do
século VII a.C., em meio aos escassos vestígios de um templo dó-
rico construído por sobre o nível mais elevado das ruínas do pa-
lácio de Micrnase que, etnbora se imaginassepertenceremao
frontão, trata-se provavelmente de métopas'.
Diversos templos que subsistiram parcialmente, na Grécia
propriamente dita e no Ocidente, devem pertencer aos primeiros
anos do século VI a.C. Dentre os maúsantigos encontram-se dois
de Siracusa,o de Apolo ou Anemisem Ortígiae o Templode
Zeus Olímpio, na margem direita do Anapo. Ambos eram perip-
teros e hexastilos, sendo que o segundo possuía dezessetccolunas 71
nas laterais (seis por dezessete). Jamais tal proporção é encontra-
da após o século VI a.C., e a tendênciageral é de uma redução
gradual no número de colunas laterais, até atingirmos o idea_ldo
século IV e do período helenístico, de seis por onze —o número
das colunas é, até certo ponto, mas nào inteiramente,uma fun-
çào das proporções gerais da cela. A sequencia, todavia, é bas-
tante Irregular, e podemos ver uma distribuiçào de seis por onze,
conforme já vimos (ver 67), no antiqüíssimo templo de Apolo em
Cirene. A esses dois templos de Siracusa podem-se acrescentar o
templo de Tarento, do qual somente duas colunas subsistem,Os
três perderam seus entablamentos,o que é lastimável,pois o in-
tercolúnio do templo de Ortígia suscita problemas de dificil solu-
çào no tocante a seu friso, Tamanhaé a proximidadedas colu-
nas, sobretudo nas laterais, que dificilmente haveria espaço para
o número normal de tríglifose métopas, por mais que fossetn
comprimidos. Provavelmente havia tríglifos apenas sobre as co-
lunas, interligados por grandes métopas oblongas, como em um
edificio muito antigo de Delfos, cujos vestígios foram enterrados
nas fundações do Tesouro de Sícion. Esse templo primitivoera
tetrastilo e suas métopas apresentam relevos interessantes; é con-
cida-
siderad00 0 mais antigo Tesouro de Siracusa,exatamente a
sicioniano.
de de que estamos tratando, mas provavelmenteé
Possivelmente,porém, o friso tenha sido omitido por completo
arcaico pos-
em Ortígia, da mesma forma que no templo dórico
dificuldades se-
terior de Cadáquio ou Cardaque em Corfu, onde
86 ARQUIITWRA GREGA E ROMANA
de o intercolúnio apresentar
melhantes tiveram origem no fato
uma extensão anormalmente grande' sua segunda metade,
Tambémao século VI, mas talvez à
todos os templos dóricos ar-
pertence um dos mais grandiosos de 27). Tratava-se de
Selinunte (Fig.
caicos, o célebre "Templo C" de
media em torno de 24 m
um períptero (seis por dezessete) que equivalia aproximada-
por 63 m na estilóbato. A altura da coluna
cela era do tipo antigo,
mente a cinco diâmetros inferiores, Sua
em uma antecâ-
desprovida de pórtico e dividida internamente
todavia, seu arquiteto
mara, a cela propriamente dita e o ádito;
um artifício
obteve o efeito de um pórticointernopor meio de
"Templo F", pouco
também verificado no templo de Ortígia e no
posterior, de Selinunte. O artificio consiste em uma duplicação da
fachada principal da colunata períptera através de uma segunda
fileira de colunas exatamente similares e que intercepta as tercei-
ras colunas, a partir das extremidades, das colunatas laterais. O
resultado é uma variação do esquema períptero, muito embora as
colunas dessa segunda fileira facilmente possam ser confundidas
com aquelas de um pórtico prostilo pertencente à cela; o art[fício
está praticamente confinado à primitiva escola ocidental e cons-
72 titui a maior aproximaçàodo estilo dórico com os esquemas díp-
teros jónicos de Éfeso e Samos8. Em termos de detalhe, as carac-
terísticas mais interessantesde C são as métopas esculturadas e
os elementos decorauvos em terracota pintada, que incluíam o
revestimento de cornijas e uma sima vazada de formato pouco
comum (Fig. 28). Uma cabeça de Górgona em terracota, com
mais de 2,50 m de altura, da qual foram encontradas algumas las-
cas no sítio, certamente omava a parte central de um frontão, mas
sua origem foi atribuída a um templo mais antigo, que estaria por
sob o atual Templo C. Koldewey e Puchstein defenderam a hipó-
tese de que a cornija inclinada de C encontrava-se com a cornija
horizontal a uma certa distância do ângulo da fachada, um dese-
nho curioso para o qual foi descoberto um paralelo, desde então,
73 no templo de Apolo Dafnéforo, em Erétria; quanto ao C, todavia,
os testemunhos não são conclusivos9. Poderemos observar que a
largurados mútulos acma das métopas é inferior à metade da da-
quelas situadas acima dos tríglifos,que estes têm quase a mesma
O rYmco 87
no ocídente, a COIUna_
tardio como o século V, na Grécia como
a ser mais profunda que as la-
ta frontal tende, na ordem dórica,
passo que a colunata
terais, por razões estéticase práticas, ao
laterais, por vezes à
dos fundos por vezes se iguala àquela das
profundidade intermediá-
frontal, e algumas vezes apresenta uma
ria. No século IV e mesmo depois, os pteromas frontal e poste-
rior são normalmente queri4 de mesma largura que aqueles das
laterais, quer exatamente o dobro dessa largura, ou seja, pseu-
dodípteros.
Nas obras mais antigas, tanto jônicas como dóricas, além
disso, a distância entre colunas freqüentemente difere na parte
dianteira e nas laterais, e tal diferença por vezes subsiste, de uma
forma sutil, no século V, ocorrendo ocasionalmente até mesmo
no IV; mas depois do VI, a norma na ordem dórica é uma equi-
valência aproximada ou absoluta de intercolúnios, exceto para as
modificações impostas pelo problema15do tríglifo angular e exce-
to quanto ao alargamento ocasional do intercolúnio da parte cen-
tral da fachada dianteira: tal equivalência é controlada até mesmo
em meados do século VI a.C., no "Templo de Ceres", em Pesto.
No estilo jónico primitivo, até onde nossos parcos testemunhos
permitem concluir, os intercolúnios da parte frontal diminuem em
extensão à medida que se aproximam dos vértices, porém são to-
dos mais extensos que aqueles das laterais16 , ao menos na facha-
da principal, esquema este que também encontramos no estilo jó-
nico posterior 17
•,no dórico, de forma semelhante, os intercolúnios
frontal e posterior freqüentemente são mais largos que os laterais,
como é o caso do Templo de Hera de Olímpia, o templo de Or-
úgia, o Templo C de Selinunte e o templo grego de Pompéia, en-
tre as construções mais antigas, e do templo de Connto e das "Ta-
vole Paladine"de Metaponto,da segunda metade do século VI,
e, posteriormente, do templo de Afaia em Egina, templo de Zeus
em Olímpia e o templo de Apolo em Basse. Encontramos o es-
quema inverso, todavia, nos primitivos templos D e F e no G, de
transição,em Selinunte, bem como em duas importantes constru-
ções do século V, Templo de Zeus Olímpio, em Agrigento,
eo
"Templode Poseidon", em Pesto. Em alguns casos as
diferenças
são sutis.
O ESTILO DÓRICO DO SÉCULOVI 91
li
262
트:츠프
名-흐호~*e주率 휴
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용 31 Templo & Ceres" Pßto (reconsutuiW0
parcul)
O ESTILODÓRICO DO SÉCULOVI 95
e e
iiii ii iii
Fig. 35. Templo de Atena Pólia, Atenas, em sua forma maLsantiga (vista e corte
reconstituídos). (Medidas em metros e centimetros)
O ESTILODÓRICO DO SÉCULOvt 99
o o
O
O O o o
O O
o e e
o O
ooeoooooooooooooo
II desconhecido
(a) (b)
Fig. 38. -Templo G Selinunte:colunas (a) mais antigas,(b) mais recentes
(reconstituídas)
0 1
z...-----—xs
é de longe, pa-
O tesouro de Sifno, em Delfosr: (Lâm. 111a)
arcaiC1mais bem preser-
ra todos os efeitos, a construçao jónica
fundações se man-
vada, muito embora pouca coisa além de suas
norte,
tenham in situ- É também a mais familiar aos turistas do
reconsti-
uma vez que uma réplica reconstituída de sua fachada
tuída, imperfeita em termos de detalhe, porém não equivocada
em essência, foi, por longo tempo, uma presença marcante na pi-
nacoteca do Louvre. Era uma dentre quatro construções délficas
similares,todas em mármore, três delas localizadasno grande
santuário e uma no precinto de Atena Pronaia (a moderna Mar-
maria), ligeiramente afastada a leste. As quatro são distilos in an-
tis, mas dividem-se em dois grupos, diferenciados pelo caráter de
seus apoios livres. Nos tesouros de Cnido e Sifno as colunas fo-
ram substituídaspor figuras femininas do familiar tipo arcaico co-
nhecido como Eore ou donzela: as figuras femininas utilizadas
com essa função eram conhecidas na antigúidade como cariáti-
des. Os outros dois, talvez os de Clazômenas e Massália(a
derna Marselha),apresentavam colunas com bases jónicas, mas
caneluras dóricas e capitéis com motivo de palmas ligeiramente
semelhantes a um tipo egípcio bastante conhecido. É de lamen-
tar que de cada par o mais recente esteja mais bem preservado,
uma vez que ao menos o de Sifno, em que pese todo seu encan-
to, tem como defeito um excesso de elaboração, numa tentativa
quase vulgar de ofuscar uma obra-prima mais antiga e mais sim-
ples- Os tesouros de Sifno e Massáliamediam, cada qual, cerca
de 6 m por 8,5 m. É nessas pequenas construções, desprovidas,
todavia, do capitel jónico, que deparamos pela primeira vez com
os caracteres proeminentes da ordem jónica, notadamente as
molduras de rodapé ao longo das paredes, consolos, o friso con-
tínuo esculturado e a profusão de omatos entalhados. No tesou-
ro de Sifno, um grande astrágalocorria por toda a parte externa
da base das paredes, bem como pela parte interna do pórtico; o
de Massá]iaapresentava, neste local, uma grande moldura conve-
xa, com sulcos horizontais, exatamente como o elemento situado
no topo de uma base jónica asiática. Os consolos —suportes em
forma de volutas —são empregados para dar sustentação aos lin-
téis das portas- .Poucoselementos decorativos da arquitetura an-
O ESTILOJONICO
ARCAICO 119
tiga conheceram êxito mais prolongado, e é
ja mais familiar como o suporte da possível que este se-
ornamentação
Tianaem mármore. Esses consolos ptimitivos, da lareira vito-
no entanto, apre-
sentam uma única torcedura em espiral, na
parte inferior,en-
quanto os consolos clássicos normalmente têm)"
duas
em direçôes opostas. Não se observa a presença torceduras, 101
de dentículos
nesses tesouros, fato este cujo significado já foi
souro de Sifno, ao menos, ostentava frontões apontadoi9. O te-
esculturados, o que
é raro no estilo jónico; as esculturas são tratadas
de forma curio-
sa, em relevo na parte inferior e livres na parte
superior- A arqui-
trave era lisa, como no estilo dórico, não dividida
em faixasY) e
com a altura reduzida ao longo das laterais. Os
dois pares de ca-
riátides erguiam-se sobre pedestais com molduras e ambas
traziam
elaborados capitéis entre as cabeças e as arquitraves.Em
cada
caso, se ignorarmos algumas molduras menores, um elemento
ci-
líndrico (polos), com figuras em relevo, era encimado por uma
es-
pécie de equino bastante saliente, e este por um ábaco; em to-
dos, o equino era entalhado. Todos esses entalhes, todavia, eram
mais vívidos no tesouro de Sifno, especialmente no equino, on-
de o escultor mais antigo satisfez-secom um padrão de folhas
abrindo-seem leque, enquanto o posterior,de maneiraum tanto
imprópria, talhou em alto relevo dois leões trucidando um cervo.
Quanto ao resto, uma fotoorafiada reconstituiçãofrancesado te-
souro de Sifno (Lâm. 111a)deve falar por si mesma. Suas princi-
pais imperfeições comprováveis, reveladas por investigações ul-
teriores, são as seguintes: (1) a posição do astrágaloao rés do
chão, que deveria percorrer a parte interna do pórtico; (2) a in-
clusào de alguns detalhes pertencentes ao tesouro de Massália;
(3) a exagerada pouca altura das antas e cariátides,além da ex-
cessiva delgadeza das antas; (4) o exagero na pouca altura e na
estreiteza da porta, que, na verdade, era emoldurada pelo mes-
mo padrão decorativo em todos os quatro lados, incluindo o ro-
dapé. Os dois outros tesouros eram, em geral, muito semelhan-
tes, mas apenas o de Massáliaestá bem preservado,ou permite
ser associado a fundações definidas —talvez tenha-se convertido,
em uma época posterior, no tesouro de Roma. Somente as colu-
nas precisam ser discutidas aqui. Eram providas de típicas bases
120 ARQUITETVRA GREGA E ROMANA
panmv
áticas de tipo efésio, mas seus capitéis eram do tipo muito raro re-
produzido na Fig. 46; a forma dupla foi rejeitada por alguns críti-
cos altamente gabaritados, mas é oficialmente considerada correta.
O tip021provavelmente deriva, de forma indireta, do Egito,via mo-
dificaçôes asiáticas.
No que tange às datas desses tesouros, tudo indica que os
O ESTUO JONICO
ARCAICO 121
dois mais antigos, os de Cnido e
madamente meados do século VI eClazômenas, datam de aproxi- 102
os de Sifno e Massalia,
gunda metade do mesmo século. da se-
O grande templo de Zeus Olímpio,
Atenas, foi imciado no período da abaixo da acrópolede
tirania, provavelmente
parco. filho de Pisístrato. É provável, mas por Hi-
não certo, que tenha si-
do projetado como uma estmtura jónica,
versão do templo de Hera sâmio, díptero semelhante à segunda
nas
extremidades, e medindo aproximadamente laterais, tríptero nas
43 m por 107m no 103
estilóbato; foi concluído segundo essas
com colunas coríntias, nos períodos linhas gerais, embora
helenístico e romano. Tão
pouco do estágio pisistrátido chegou até nós —
tão pouco chegou
a ser construído —que não nos devemos deter neste
templo exigirá nossa atenção renovada em um capítulo ponto;o
rior22.E significativo
poste-
sobretudo como manifestação da corrente
jô-
nica que se introduzia com vigor em águas dóricas às vésperas
das invasões persas. O mais notável exemplo desse movimentoé o
Trono de Apolo em Amicle, próximo a Esparta, mas antes deve-
mos dizer algumas palavras acerca das notáveis construçõesde
Locros Epizefíria no sul da Itália, que, juntamente com aquelas
de sua colónia, Hipôni023, formam um grupo jónico isolado nes-
se solo dórico. O templo mais bem preservado, o de Marasa,foi
reconstruídodiversas vezes, e tanto os fatos a ele relacionados
como as datas são controversos. Aparentemente, teria sido, de iní-
cio, um retângulo não-períptero medindo aproximadamente
8,5 m por 26 m, com um ádito fechado de pouca profundidade
e um pórtico também de pouca profundidade, talvez com um pi-
lar central retangular 24. A cela possuía uma fileira central de cinco
colunas. Posteriormente essa estrutura foi alterada para assumir
um caráter mais normal, e a ela acrescentou-se uma colunata ex-
terna períptera. Num período mais adiantado ainda todo o tem-
plo foi reconstruído, com uma mudança de orientação —mante-
ve-se períptero e provavelmente apresentavasete colunas por
dezessete; media, no estilóbato, cerca de 19 m por 45,5 m. A téc-
data
nica é de uma excelência singular e poderia sugerir uma
da su-
bem adiantada do século V a.C., no entanto os fragmentos do
ao fim
perestrutura dificilmente podem ser muito posteriores
O
MICAICO 123
século VI, podem pertencer, todavia, ao menos em
pane,
períptera mais antiga. Incluem-se fragnw•ntos à estru-
denticulo.s.lajotas de pedra e conjuntos esculturais,
de colunas,
te acrotérios, que parecem datar de meados provavelmen-
do
«,lunas se assemelham àquelas do templo de Hera século V, As
de Samos.Xs
bases aptesentam uni toro com caneluras horizontais, acima
um elemento grande, ligeiramente côncavo, c liso. Os fustes
de
exi-
bem colarinhos com ni0tivos de lótus e palmetas, os capitéis
têm
canais convexos e um véllice curioso de onde a voluta iniciaa
quedai' Nào existe ába«» verdadeiro, mas uma moldura em óva-
10-e-daldo corre acima do volume das volutas nas laterais. Tam-
bém existem em Locros vestígios de, no minimo,dois templos 105
períptelos, porém o mais importante destes, com mais de 20 m
de largura, situado por sob a Casa Marafioti,revela fortes influên-
cias jónicas, possui cinco ranhuras em lugar de três, das vias en-
tre os mútulos pendem roma•' e a pane superior da cornija é de-
corada com um elaborado padrão de folhas entalhado.
O Trono de Apolo em Amicle, descrito por Pausânias(III,
18, 9 ss.) era uma estrutura elaborada, coberta com estatuária,
que sustentava uma antiga estátua colossal em bronze de caráter
muito primitivo. O Trono está precariamente preservado e sua re-
constituição é tão incerta que não pode ser discutidaaqui; foi
construído por um grego oriental, Baticles de Magnésia,prova-
velmente na segunda metade do século VI a.C. Digna de atenção
aqui é somente a inusitada fusão de capitéisdóricose consolos
jónicos, ilustrada na Fig. 47.
É tentador especular sobre como devia ter se desenvolvido
a arquitetura grega, se as tradiçõesdórica e jónicativessemco-
nhecido uma fusão real e frutífera ao início do século V. Na ver-
dade, Amicle permaneceu uma encantadora excentricidade. Para
a tradição dórica, enquanto estilo grandioso e monumental,pou-
co restariaalém de um único e glorioso século, seguidode uma
inelutávelderrota.
CAPÍTULO VIII
O estilo dórico do século V até
a deflagração da Guerra do Peloponeso
gra, no caso dos templos, são tão raras que podem ser negligen_
ciadas até o período helenístico, A segunda, a Regra b, que não
tem exceçôes, é a seguinte: a cada um dos quatro vértices' do fri_
so, os dois tríglifos situados acima de cada uma das colunas an-
gulares devem estar Interligados,ou seja, não se pode ter no vér-
tice um par de métopas ou meias métopas. Essas duas regras
eram praticamente inquebráveis e não conflitavam entre si. Ela-
via, porém, uma terceira regra, e aqui começavam as dificulda-
des. A Regra c rezava que todo tríglifo situado acima de uma co-
luna ou intercolúnio deveria estar colocado exatamente acima do
centro de tal coluna ou intercolúnio. É impossível conciliar a Re-
gra c com a Regra b, a menos que a largura da face do tríglifose-
ja idêntica à profundidade ou espessura (da face frontal à poste-
rior) da arquitrave. Este é o ponto de mais difícil compreensão,
mas os diagramas fornecidos (Fig. 48) deverão esclarecê-lo. É
preciso compreender que a face do tríglifoencontra-se normal-
mente no mesmo plano vertical que a face da arquitrave, com as
107 métopas em recuo, e que, em seu eixo maior, a arquitrave está
centrada sobre as colunas que lhe dão sustentação.
O Diagrama 1 mostra (de forma esquemática) a superficie
superior da arquitrave apoiada no ábaco da coluna angular e as
extremidades ocultas do ábaco representadas pelas linhas ponti-
lhadas É importante observar que as dimensões do ábaco não
têm a menor relação com o problema A fim de deixar claro es-
te ponto, vêem-se (apenas em 1) duas dimensões altemativasdo
ábaco. As barras pretas representam dois tríglifos adjacentes do
friso que repousa sobre a arquitrave. Estão representados aqui
com uma largura (assinalado com a letra T) idêntica à profundi-
dade da arquitrave (assinadada com a letra A), e é óbvio que
108 obedecem tanto à Regra b como à Regra c. Estão exatamente cen-
trados acima da coluna e não há descontinuidade alguma na qui-
na externa. Os diagramas 2 e 3 mostram, ambos, o efeito da uti-
lização de tríglifos mais estreitos —a título de conveniência, esses
tríglifos foram desenhados, em cada exemplo, com exatamente a
metade da profundidade da arquitrave, mas é idêntico o proble-
ma sempre que o tríglifoé, seja em que medida for, mais estrei-
O ESTILODóruco DO SÉCULOV 127
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O ESTILOJÓNICO sÉc.v, DÓRICO E
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8,2 m no estilóbato. As antas são pilastras embutidas
dispostas
nos quatro vértices da cela, e as molduras de suas
bases e capi-
téis correm por toda a extensão das paredes da cela.
A parede
dos fundos não tem portas; a parede frontal, a leste,
foi substituí-
da por dois pilares isolados, idênticos às antas na forma2.
Na ex-
tremidade leste as antas eram interligadas às colunas
angulares e
aos pilares adjacentes por uma treliça metálica, de sorte a
tornar-
se o pórtico, para fins de facilidade de acesso, distilo in
antis. As
colunas monolíticassão de um tipo simples e austero. Os capi-
téis assemelham-se de perto àqueles dos Propileus, mas as bases
são uma interessante forma primitiva do ático-jônico:sua moldu-
ra côncava, muito grande e rasa, bem como o pequeno toro in-
ferior sugerem o modo como a forma ática pode ter-se desenvol-
vido a partir da sâmia3. A arquitrave era em três faixas e havia um
friso esculturado, mas nenhum dentícu104. Provavelmente um
pouco mais antigo que o templo de Nikê era um templo seme-
lhante em mármore, talvez o Santuário da Mãe dos Deuses, ou 127
Métron,em Agrae, que ficou de pé na margemsul do Ilisso até
o final do século XVIII,mas que foi sendo destruído desde en-
tão, exceto por alguns ladrilhos de seu friso, recentemente iden-
tificadose hoje distribuídos entre os museus de Atenas,Viena e
Berlim.Por sorte, foi satisfatoriamente publicado por Stuart e Re-
vett em 1762 5.
Cumpre mencionar aqui também uma obra jónica ateniense
por certo anterior a ambos esses templos, a Colunata Ateniense,
em Delfos, que se estendia à frente do muro poligonal de susten-
taçào do terraço do templo. As colunas monolíticas, que talvez ti-
vessem predecessores de madeira, eram tão largamenteespaça-
das que o entablamento deve ter sido sempre em madeira. Nada
restou da construção, por certo, a não ser os fustes engastados a
suas bases, embora um capitel tenha sido, com alguma reserva,
associado aos mesmos. As bases são notáveis. Existe uma moldura
normal, acanelada e convexa, abaixo do fuste, mas sob ela vem um
único elemento liso cuja forma se assemelha à de uma campana.
Chegamos, em seguida, ao Erecteu, situado na acrópole de
Atenas.Possivelmentefoi iniciado por volta de 421 a.C.ó,sendo
retomadosos trabalhos, ao cabo de um prolongado período de
150 GREGA E ROMANA
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(reconstituiçào)
Fig. 55. Erecteu, Atenas m)
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O ESTILOJÓNICO sÉc.v, DÓRICOE CORÍNTIOsÉcs V E rv 153
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(reconstituição)
Fig. 62. Capitel coríntio, Filipeu, Olímpia
170 ARQUTETURA GREGA E ROMANA
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IO 20 M
de, cujo teto era sustentado por duas colunas e cujo acesso não
se dava diretamente do pronaos, muito embora uma imensa por-
ta interligasseambos, uma vez que a soleira dessa porta (Lâm. VI)
era um bloco de mármorede cerca de 8 m de comprimento, cer-
ca de 2,10m de largurae cercade 1,5m de altura,desprovido
de qualquer degrau intermediário —sem clúvida os oráculos eram
proclamados da porta aos visitantes postados abaixo. O núcleo
da parte interna era ocupado por um grande pátio a céu aberto,
cujo piso está situado mais de 4 m abaixo do nível do pronaos e
que abrigavaa fonte sagradae o naísco que guardavao Apolo
em bronze de Canaco, uma primitiva obra sicioniana recuperada
de Ecbatana por Seleuco Nicator. Um esplêndido lance de esca-
das interligavao "recinto intermediáro"com o pátio, através de
três portas; o pronaos, contudo, apenas dava acesso ao pátio por
duas passagens em declive, com pisos estriados, nas quais se en-
trava através de pequenas portas e que davam, embaixo, para
dois ambientes retangulares de cobertura plana localizados no
pátio a cada lado da grande escadaria. Essas passagens, de apro-
ximadamente1,2 m de largurae mais de 2,5 m de altura e cujo
acesso se dava através de arcos, eram cobertos por abóbadas ci-
líndricas em mármore, também em declive, passavam por sob um
par de belas escadarias de mármore, conduzindo do "recinto in-
termediário" às partes superiores do edifício. A parede interna do
pátio era ladeada por pilastras com feições do estilo jónico tar-
dio, apoiadas em um dado cujo bordo superior ficava no mesmo
nível que o piso do "recinto intermediário".O naísco situava-se
na extremidade mais afastada do pátio e consistia em um encan-
tador templo jónico tetrastilo prostilo, medindo cerca de 8,5 m
por 14,5 m em seu degrau superior. Trata-se de um exemplo pre-
coce da combinaçãode friso e dentículos; o friso é muito baixo
e está decorado com um padrão de lótus-e-palmetas. Os elemen-
tos mais recentes do templo de Apolo Didimeu parecem ser o fri-
so externo e algumas das colunas do pteroma, especialmente
aquelas da extremidade leste (provavelmente erguidas no perío-
do imperial romano), providas de bases e capitéis
de uma extra-
vagância anormal. À pane estas, todas as
colunas são jónicas or-
todoxas, com bases asiáticas,à exceçào de
duas meias colunas
O ESTILO JÓNICO DO sÉc.rv E
OS ESTILOS HELENISTICOS 179
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10 15 20 M.
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Fig. 74. Telestério, Elêusis: planta geral dos elementos remanescentes (Norteà
direita, aproximadamente)
TEATROSGREGOS E OUTRASCONSTRUÇÕES 199
dos com exceçâo do oeste. Na Fig. 74, as posições das oito colu-
nas mais ao sul, as únicas que chegaram a ser executadas, apa-
recetn como contornos quadrados e as únicas partes das funda-
çóes do pteroma efetivamente implantadas,a nordeste e sudeste,
também são representadas em contorno; mas será conveniente
passarmos agora às Figs. 75 e 76, que exibem a brilhante recons-
tituiçào por Noack desse grande projeto, abandonado, tal como
seu predecessor, mediante a queda do estadistaque o patrocina-
va. Um terraço chegou a ser entalhado na rocha a oeste, tal como
Címon talvez houvesse planejado, e, em sua face oeste, provavel-
mente havia uma parede com janelas; essa parede provavelmen-
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Fig. 80. Bouleutério, Mileto; corte, configuraqao original
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TEATROSGREGOS E OUTRASCONSTRUÇÕES 211
Fig 82. Arsenal de Filo, Pireu (reconstituição de Dôrpfeld). (Escala em pés áticos)
lio César, até o século VIII d.C., após o qual sofreria diversas de- 185
molições e reconstruções, mas subsistiu sob alguma forma até o
século XIVd.C. e grande parte do conhecimento que temos a seu
respeito deriva de fontes árabes medievais. Na Idade Média, e
provavelmentedesde o início, compunha-se de três pavimentos,
cada qual com um ligeiro declive e recuados com relação ao de
baixo;o Interiorera quadrado,o seguinteoctogonale o terceiro
redondo,sendo que ao menos o inferiorprovavelmentejamats
sofreualteraçõessensíveis.O topo era ocupado pelo farol pro-
priamentedito, sobre o qual pouco se conhece; talvezconsistis-
se em uma estrutura quadrada coberta, com quatro arcos abertos,
e o combustíveloriginal pode ter sido a nafta ou o petróleo.É
possívelque houvesse um grande refletor de bronze. O farol era
provavelmentecoroado por uma colossal estátua de Ísis em bron-
ze. Há convincentes indícios de que o quadrado da base do pa-
vimento inferior media aproximadamente 30 m de lado, e a altu-
ra total da estrutura no século XII d.C. ultrapassava os 133 m». O
Farofoi freqüentemente imitado na antigüidade, notadamente em
214 ARQUITEIVRA GREGA E ROMANA
CAPÍTULO XII
Planejamento urbano grego e romano.
Arquitetura etrusca e latina primitiva
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Fig. 91. Templo ”dórico-corintio",
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PIANI{JAMF-NTO
URBANOGREGO E ROMANO 237
II
mente, de um templo antiquado, seja qual for sua data real. Del-
brück tende a situá-lo, corn base no estilo, no século II a.C. Ten-
ney Frank, no entanto, assevera que todas as partes visíveis do
templo são em travertino, o que torna impossíveldatá-lo em um
período tão recuado, uma vez que esse admirável material (do
qual também o Coliseu e a Basílica de S. Pedro foram construí- 208
dos) era desconhecido até meados do século II a.C. e emprega-
do com parcimônia nos cem anos seguintes. Em parte por essa
razão, ele identifica o templo com aquele de Spes, tal como re-
construído após um incêndio em 31 a.C. e, no tocante ao conser-
vantismo da construção, estabelece um paralelo com o templo
toscano de Hércules, construído por Pompeu junto ao Circo Má-
ximo, que Vitrúvio compara àqueles de Júpiter Capitolinoe de
Ceres Liber e Libera. E desejável uma certa dose de ceticismo na 209
questão de se identificar e datar pedras pertencentes a edificios,
mas o fato de tais formas arquitetônicas não comprovarem uma
data muito recuada está estabelecido pelo pequeno prostilo "Au-
gusteum" erigido entre 40 e 50 d.C. por Q. Verânio em Sidima, na
Lícia,quando governador daquela província. Esse templo tem co-
lunas dóricas lisas desprovidas de bases, uma arquitravesem tê-
nia e um friso liso desprovido de tríglifos,com um perfil conve-
xo coríntio.
A data do templo dórico de Cori, a antiga Cora (Fig. 93),
não é contestada. Ele pertence ao início do século I a.C. e é um
dos templos republicanos mais bem conservados. A planta é in-
teiramente toscana: o edificio ergue-se sobre um pódio, cujo úni-
co acesso é um lance de escadas ao sul, e possui um pórtico pro-
fundo tetrastilo prostilo, com duas colunas entre cada uma das
colunas angulares e a parede da cela. Media aproximadamente
7,6m por 14 m, até a parte frontal do pórtico. O acesso à cela se
dá através de uma porta central e não existem antas, mas havia
pilastrasnos quatro vértices, alinhadas com as colunas lateraisdo
pórtico,e outras duas em cada lado e nos fundos; tal configura-
çào nos é revelada por desenhos renascentistas, porém a maior
parte das laterais e do fundo da cela atualmente está desapareci-
da; a cela não era certamente tão profunda quanto o pórtico. Ex-
cessivamentedelgadas para serem dóricas, as colunas têm altura
244 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
4,94
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1 11,45]
(0.00.'
ser encontrados no
mais antigos precisamente datáveis devam
de Tito
Coliseu de Roma, consagrado em 80 d.C., e no Arco
uma dupla
(Lâm. LXc),ligeiramente posterior; ambos apresentam
fileira de folhas de acanto, o que lhes confere um aspecto mais
coríntio. Possivelmente os exemplares da Porta Norte da Agora
de Mileto são mais antigos que qualquer outro encontrado em
Roma, mas datam, sem dúvida, do período imperial. Existem di-
versos e curiosos exemplos posteriores curiosos, e o tipo foi sem-
pre tratado com liberdade.
Encontramos, na Síria e Palestina, poucos edifícios gregos
ou semigregos anteriores ao principado de Augusto. Alguns tem-
plos parcialmente gregos e outras construções no Hauran, no sul
de Damasco, exibem elementos orientais na planta e na decora-
çào, especialmente aquelas de Araq al Amir, Suaida e Si. Datadas
dos séculos I e II d.C., são construções sobremodo interessantes,
mas seria impossível,em um esboço tão sucinto como este, abor-
dá-las de maneira adequada.
Em Suaida e Si os elementos orientais certamente se devem
aos nabateanos, um povo árabe cujo reino, centralizado em Pe-
uva, nas montanhas entre o mar Mortoe Acaba, ocupava, por volta
do início da era cristã, uma extensão de 800 quilómetros, desde
Mada in Salih, no Hijaz até além de Damasco. Em Petra propria-
mente dita esse povo deixou abundantes vestígios, mas poucos
dos edifícios isolados do local datam de um período mais antigo
que o da anexação de Trajano, ocorrida em 105 d.C. Centenas de
suas fachadas de cavernas entalhadas em rocha, todavia, são an-
teriores à era cristã, sendo que as mais antigas revelam influên-
cias puramente egípcias ou mesopotâmicas. Por volta dos sécu-
10sII ou I a.C., as colunas e os entablamentos gregos começam
221 a aparecer combinados com características mais antigas. Não há
necessidade de descrevê-los aqui, mas é impossível ignorar uma
surpreendente série de cerca de vinte e cinco fachadas elabora-
das e quase puramente clássicas,entalhadas na rocha, das quais
a mais célebre é a chamada Khazna (Lâm. XIa), com aproxima-
damente 24,5 m de largura e 39,5 m de altura até o topo da ur-
na da construção circular; existem numerosas câmaras internas, a
maior das quais mede cerca de 12 m em todas as direçôes. As co-
ARQUITETURADE\OCIONALDO IMPÉRIOROMANO
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262 ARQUITEIWRA GREGA E ROMANA
frontões, ou edículas,
e o superior por nichos encimados por estendia todo um
se
mais estreitos. Acimadas pilastras principais
frente por sobre as
entablamento embutido que avançava para a
um teto plano
meias-colunas. Acima desse entablamento vinha
antiga hipótese de
de madeira; pode-se demonstrar ser falsa a
duplos nos
que a cela fosse abobadada. Havia quartos-de-coluna
completas em cada
véñices junto ao pórtico e seis meias-colunas
lado; em seguida à últimadestas,a cerca de três-quartosda dis-
tância até a cela, tinha início uma plataforma, que avançava por
toda a extensão da cela, no topo de nove degraus. Após uma ou-
Ia-
tra repetição dos nichos intercolunaresencontramos, de cada
do, uma pilastra muito larga, depois da qual um lance de degraus
conduzia a uma plataforma ainda mais elevada, sob a qual exis-
tia uma cripta abobadada. Da pilastra mais a leste duas menores
afixadas a cada uma das pilastraslargas, todo o entablamento su-
perior voltava-se em direção ao interior, em ângulos retos, para
interceptar os únicos grandes suportes livres do templo —dois só-
lidos pilares situados em mesmo nível que aqueles embutidos nas
paredes da cela, e à mesma distância das paredes norte e sul, res-
pectivamente, que as colunas embutidas guarclavam entre si; a
partir de cada um desses pilares o entablamento voltava-se para
o oeste em ângulos retos e interceptava uma pilastra na parede
oeste da cela; também corria, embutido, por toda a parte oeste
da cela. A aproximadamente meia-altura, cada qual dos pilares li-
vres era interligado à pilastra da parede por um arco aberto, apoia-
do em curiosos capitéis compósitos,e acima desses arcos encon-
trava-se uma edícula aberta; sob o arco norte uma porta dava
acesso, através de uma escadaria, para a cripta. A decoração da
parte oeste da cela consistia principalmente em uma repetição
embutida do esquema desses arcos e eclículas abertos. Entre os
pilares livres situavam-sepedestais decorados com relevos dioni-
síacos, que sem dúvida sustentavam as colunas de um santuário
interno coberto, recuando até a parede oeste da cela. Provavel-
230 mente a estátua devocional erguia-se em um nicho dessa parede,
mas o tempo e os cristãos primitivostornaram hipotéticos os de-
talhes de todos esses arranjos.A cobertura de madeira do templo
deixou notáveis vestígios do mais alto interesse.
ARQUITETURA DEVOCIONAL DO
IMPÉRIO ROMANO 269
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LNMINA IV
vista do oeste.
(a) O Partenon, Atenas,
vista do sudoeste
(b) Os Propileus, Atenas,
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(a) Panteon, Roma IFOto. Aluunl
Panteon, Roma
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11 c Nenrclcin,P:ıri.sl
(a) Caıpeae scaenaefrons de teatro, Orange
(a)
(b)
'MaLsonde la Colline", Delos: Ca) planta reconstituida; (b) corte reconstituido.
(Extraído de Exploration archêologique de Délos, VIII, Lims. XVI-XVII,XVIII)
(a)
frontal
Chiusi, vistas lateral e
Urna etrusca, talvez de
IÂMINA
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9.90
3.58
corte da galeria
Fig. 100. Tabulario, Roma:
284 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
(a) (b)
Fig 104 Panteon, Roma: (a) planta banca,(b) corte da parte central
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di-
(reconstituída por Durm). No alto à
Roma do
hg 111.BasílicaNova de Maxencio, impressers de telhas planxs (Extraído
com
rega fragrneruode estrutura arqueada Gebhardt's Veriag, Leipzig,
Alemanha)
Handbucb der ArcbiteUur, vol. 11,J. M
310 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
ve central não era muito mais larga que as dos salões das Termas
de Caracalae Diocleciano,possuindo pouco mais de 24,5 m. A
maior larguradas naves laterais, relativamenteà nave central, ti-
nha uma razão estrutural. Em uma construção isolada, o uso de
contraforlesadictonais,como aqueles do salão de Diocleciano,
resultaria em efeito desagradável esteticamente, fazendo-se ne-
cessário, portanto, conferir às paredes entre os vãos das naves la-
terais um comprimento suficiente para que resistissemsozinhas
ao empuxo previsto da abóbada principal. Essas paredes se asse-
melham de perto àquelas do salão de Diocleciano, com arcos en-
tre os vãos e acima da cobertura das naves laterais; tinham topos
oblíquos, como aquelas no lado sudoeste daquele salão. Também
a abóbada principal era construída de forma semelhante, com ner-
263 vuras de tijolo e uma trama mais leve, e parecia originar-se de co-
lunas monolíticas;seu ponto mais elevado situava-se a 34,6 m
acima do chão. As abóbadas cilíndricasdas naves laterais pos-
suíam nervuras de tijolo entremeadas por tijolos profundamente
encaixotados. As paredes externas das naves laterais eram vaza-
das por duas fileirasde aberturas em arco, três por vão em cada
fileira;as aberturas infenores eram portas situadas no nível do
chão, e restringiam-se aos lados maiores, enquanto as superiores
eram janelasque corriampor toda a volta da construção. Havia
também imensasjanelasde clerestórionas lunetas de cada vào
da nave, e janelas similares nas extremidades. Na face leste havia
um vestíbulo estreito, cuja altura aproximada correspondia à me-
tade daquela das paredes das naves laterais,com uma cobertura
de concreto;apresentavauma abertura em arco em cada extre-
mo e outras cinco a leste, e comunicava-secom o interior por
meio de cinco portas. A presença desse vestíbulo contribuía algo
para reforçara parede leste, e idênticafunção era desempenha-
da na face oeste por uma abside, de largura quase idêntica à da
nave central. Constantinodeitou fora a unidade do projeto, trans-
pondo a entrada principal para a face sul, mais conveniente, on-
de acrescentouum pórtico colunar, e instalando uma segunda
abside no vão central da ala lateral norte. A Basílica Nova, indes-
trutível pelo fogo, era uma obra-prima de simplicidade e grande-
za. Sua panicularidade menos eficaz era a separação dos vãos das
CONSIIWÇ-ÁO ROMANA. ARCOS, ABÓBADAS E CÚPULAS 311
o o
e C
9
0
CUJOILJOD
ep
OI MC
327
tral, mas abaixo dos pilares toscos que serviam de apoio às vigas
principais. Certamente os consolos da parede dos fundos acomo-
davam postes de madeira, consolos semelhantes foram instalados
por toda a extensão da cavea e sua finalidade deve ter sido a de
sustentar um velário por sobre a platéia. Tais conclusões são re-
forçadas por indícios ainda mais evidentes no teatro de Orange,
a Arausio romana, ao qual devemos agora nos voltar.
Esse teatro freqüentemente é considerado contemporâneo
ao de Aspendos, todavia remonta provavelmente, ao menos em
suas feições principais, a um período mais recuado, o século I d.C.,
embora seja posterior ao teatro vizinho de Arles, iniciado duran-
te o governo de Júlio César e concluído durante o império de Au-
gusto, que exibe traços gregos quase completamente ausentes
em Orange. A cavea, precariamente conservada, é maior que a
de Aspendos, com cerca de 103 m de diâmetro. É parcialmente
encravada na encosta, mas uma passagem subterrânea corre en-
tre sua parede posterior e um sólido muro de arrimo que se er-
gue na encosta. Escadariasexternas conduziam até essa parte do
topo da cavea, coroada em toda sua extensão por uma colunata
coberta. As panes do teatro que não se apóiam na encosta formam
uma estrutura alveolar composta por galenas e escadarias cober-
tas. Tal era a prática romana usual nos teatros e anfiteatros que não
tinham a cavea escavada em uma encosta. A parede externa des-
sas estruturas exibe como que um conjunto de pilastras interliga-
das por duas ou mais séries sobrepostas de arcos e normalmen-
te decoradas com colunas embutidas e entablamentos, tais como
aqueles da galeria dórica do Tabuláriow. A banda superior da pa-
rede é normalmente a face externa de uma galeria coberta acima
da cavea, e pode ser maciça ou vazada por janelas quadradas. Tal
sistema de construção se mostrava económico em termos de ma-
teria] e facilitava sobremodo o acesso às diversas fileiras de as-
sentos, além de permitir a criação de passagens cobertas para os
espectadores durante as tempestades. As passagens eram cober-
tas de diversas maneiras, via de regra através de abóbadas cilín-
280 dricas de pedra ou concreto; vez por outra, nos anfiteatros de Ar-
les e Nimes, por exemplo, encontramos pequenos trechos de
abóbadas cilíndncasem ângulos retos com relação à passageme
E
MONUMENTOS
ROMANOS
apoiadasem vigas transversais de pedra 331
ger e ocultar aqueles atores que pisavatllo palco vindos dos lun.
281 das; os teatros norte-africanosde Duqqa e , do
século II d.C. e que, tal cotno o de Orange, crani desprovidos ale
(0)
Fig. 118. Coliseu, Rorna (reconstituição): planta em quatro níveis diversos: (a)
piso térreo, (b) primeiro piso, (c) segundo piso, (d) piso superior.Os elementos
que se vêem em (c) e (d) diferem daqueles descritosno texto do presentelivro
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工イっ
BASÍLICASE ounos MONUMENTOSROMANOS 339
72
294 Orange (Lâm. XXIa), que recebeu uma dedicatória em bronze di-
rigida a Tibério, talvez não planejada originalmente, em 21 d.C
e que pode datar do período de Augusto ou mesmo do finalda
era republicana. Trata-se de uma obra elaborada porém excessi-
vamente ornada e por demais complicéldapara ser descritaaqui
na íntegra. As colunas coríntias embutidas erguiam-se em pódios
e sustinham um entablamento horizontal completo, que corria à
volta da construção toda. Havia frontões sustentados por duas co-
lunas embutidas acima do arco central em cada face principal,
cujo vão era superior a 4,80 m, e também, de maneira singular,
nas faces laterais da construção, onde eram sustentados por qua-
tro colunas embutidas. O entablamento apresentava um recuo
acma dos arcos laterais em cada face principal da construção,
bem como entre as colunas centrais nas faces laterais,onde exis-
tiam arcos no úmpano do frontão, abaixo do qual, no entanto,o
entablamento horizontal prolongava-se embutido, de modo que
é duvidoso se o arquiteto pretendia imitar o entablamentoem ar-
co tal como tivemos oportunidade de encontrar em Baalbeke
alhures o. Talvez os arcos representem aqui janelas em arco exis-
tentes no tímpano, um artifíciointeiramente diverso, mas consti-
tuem provavelmente um mero adorno desse monumento,sem
nenhum antecessor em construçõesgenuínas. Acimados ápices
dos quatro frontões corria uma segunda cornija e, acima desta'l,
um ático de altura considerável a rematar o todo, tratado como
uma série de pedestais de largura e graus de projeção variáveis.
O friso principal exibia uma decoração figurativa, e a quase tota-
[idade da superfície disponível era coberta por relevos. As abó-
badas dos arcos eram ornadas com caixotões hexagonais. Sabe-se,
com base em sua representação em moedas, que o arco erigido
no FopumRomanum em honra a Augusto em 19 a.C., após a re-
tomada dos padrões partos, tinha três aberturas, porém o monu-
mento desapareceu.
Como exemplo de obra mais simples do período de Augus-
to, datada de aproximadamente8 a.C., podemos mencionara de
Susa (Segúsio) no sopé de um desfiladeiro alpino, 56 km a oes-
te de Turim, talvez o mais belo existente: possui um único arco,
com um vão de aproximadamente 5,7 m, e sua altura total é de
BASÍLICASE OUTROS MONUMEMOS ROMANOS 349
Nord
IIE_
Süd
"lin
Fig. 122. Porta Nigra,Trier: planta do primeiro pavimento (os trechos em preto
são medievais e as escadarias, modernas)
PÁTIO •
PATIO
Pompéla
Fig. 128. "Casa do Fauno",
366 ARQUITEIURA GREGA E ROMANA
-3
(reconstituiçào)
Fig. 129. Casas na "Via di Diana", Óstia
368 ARQUITEIXJRA GREGA E ROMANA
05 А
5052
э.
_оэо
о о о оф) о '
Ээ
Plan de Ia Haison
Douma-
MEK ADNIATIQUE
r 'ALZ
Hébrard)
Fig. 135. Palácio de Diocleciano, Espalato (reconstituiçao de
378 ARQUITEIURA GREGA E ROMANA
TA'dicatória Dimensões
Local Observaçcks
ou nome em pla Pita
B.
TEMPLOS "EÓLICOS"
(Nenbuma das constntçôes relacionadas é em mármore.)
c.
TEMPLOS E TESOUROS DÓRICOS ATÉ 150 a.C.
(Os casos etn que o edi]icio relacionado é predominantemente
em mármore são indicados de maneira expressa.)
(Todosos templos assinalados com um xsterisco (• ) possuem pronaos e opistódomo,
cada qual dlstdo ín antGl
Mimem de
Litiicatôna do
celainchando colunasno
ou nome
pórncos c Ôd.'tos
intcnuo otilóblto
It E Gàbriciin Mon L XXXV,1933,67, sustenta essa data, porem muilos críticos situam a construçaoem meados ou na
gunda do século VI ver E. Langlotz, Zur Z"ilbestimmungder. Vasenmaleyri,1920, 37; O Ashmole,Proc Bñt. Acad
19%.W Darsow, Sizil Dacbterrcl&ottcn,1938, I IO. A controvérsia se estende também às datas de outros templos de Se-
E Pfuhl in AM XLVIII, 1923, p. 169 n. 2, aceita a data mais tacdiu atribuida por Langlotz métopas dos templos C
e massugereque soo posteriores ao resto da estrutura. As datas deste quadro sao provavelmentemuito recuadas, mas e
determinar alternativas.)
386 ARQUITEIIJR,A GREGA E ROMANA
DlmensCesda Mimero de
LWicatrjna Coltmns Dimenszn do
a.C celamclutndo colunas no
ou nome internas
paritcos ciditcs pteroma
Süruo Atena c. 5,15 x Nenhuma Nenhurna Ver 55. P6rtico prostilo de
(mais antigo c 8,40 duas colunas
rneude do
te 540
Selinunte Apolo c 25,00 8x 18 2 filetras 50,10 Ver 85 e Figs. 37 e 38
(a 470)
C Templo c 85,00 110,36
Corinto Apolo •C. 12.26 x 6x15 2 fileiras 2136 x Ver 87 (Data confirmada
c 910 c. 42,00 53,30 através de cerârruca.S S-
Weinberg.
1939,191.1Sobre ruinas
de um templo (baco
rnaior, ver 425
c 550 Pesto "Templo 7314 x 6x 13 Nenhuma 14,527x Ver 76 e Figs. 31 e 32
de Ceres" 23,627 32.875
Orcômeno, Templo na C 5,93 x 6x 13 Nenhuma 13,33 x Disulo in anNs.sem idito
na Arcidia ctdadebaixa c 26,50 31,22 ou opust6domo
c 520 Atenas Atena P61ia •1230 x 6x 12 Ver 83 2134 x Ver 88 e fig. 34 (Ver tam-
(Acrôpole) (Periptero) 33,50 44 bém c. 560 aC)
Metaponro Templo 6x12 c. 15,80x Ver 75
c 520 c. 33,20
("Tavole
Paladine')
Apolo 15 C 21,65 x Ver 89. A mais antiga
e. 513a 505 Delfos c 58,00 truçào dorica com ele-
(Quinto em
mentos
templo ou
templo dos
mirrnore O -Quarto'
templo, incendiacb ern
alaneòrudas)
548 a.C, talvez fon•msse
o nücleo do Quinto'
Nenhuma Ver 45, n. 23-Cap. IV. DIS-
Olimpia Tesouro 6,40 x 13.40 Nenhuma
c. 510 ti.loln antis
de Mégara Nenhurna Distilo in anti.s.Mdrmore.
c. 510 Delfos Tesouro 6,68 9,75 Nenhurna
[A VLSàooflcial (J. Audiat
de Atenas F. de D. u, 1933) ain-
da defende a data de c.
489 a-c.l
6x 15 Nenhurna 25,34 x ver 85, 86, 111
c 510 Agrigento "Hercules" '13,90 x 67,00
(-Âcragas) 47,65
20,00 e) x ver 103
c 510 Templo
Epizefiria
(Casa
Maraflotl) 13.25 x Anfidisulo in antis (?)
c 505 Delfos Atena 7,71 x 20,57 6x12 Nenhuma
27,449
(Marmaria) Pronaia
(segundo) Nenhuma 11,90x? Ver 71. Sem friso. Facha-
e 500(?) 7,38 x
Corcu•a Templo da lestecom pôruco de-
(Cadiquto sabou sobre penhasco e
desapareceu Presumiu-
Cardaque) se datar do periodo he-
lenistico
(t Vernota na p. 3851
388 ARQUITETUR.A GREGA E ROMANA
Dimensõeada Mimem de
[Wicatória Colunas do
cela mcluindo colunas no
aC ou nome intemas
pórrtcose áditos Plemma
450-140 Atenas Hefesto (?) •c. 8,00 x 6 x 13 Nenhuma 13,72 x Ver 118 Mármore
("Teseum") c 2255 31,77
447432 Atenas Atena 21,72 (L) e 8 x 17 Ver 114 e 30,86 x Ver 113, Fig. 49 e urn-
(Acrópole) Partenos 22,34(0) Fig. 49 69,51 Mármore
(Partenon X 59,02 (Nt )
posterior) e 58,83 (S)
Agngento "da Concórdia" '9,68 x 13 Nenhuma 16.23/16.91 ver 110, 112. 120. n.
c 440 c. 27,40 x 39,44/ cap. e 136
39,35
435 Ramno Nêmesis •c 6,50 x 12 Nenhuma c 10.10x Ver 115. Inacabado.Friso
c. 15,00 c 21,30 jóruco auma de cada
pórtico da cela, seme-
lhante àquele do "Te-
seum• de Atenas (118)
Mármore
c 430 Segesta Templo Cela c 23,25 Ver 136 [nacahado
destruída? c 57,50
425 Súnio Poseidon 'c. 9,00 x 6 x 13 Nenhuma 13,48 x Ver 115. Calcado em seu
(posterior- c. 21,20 31,15 (ver c. 490).
mente) Friso Iónico aarna de
cada pórtico a correr
por todo o pteroma e
estendendo-se pela par-
te true.made cada face
do mesmo Mármore
c 420 Delos "Primeiro 9,686 Nenhuma Nenhuma Ver 125, n. 2-cap. IX An-
Templo 17,01 fiprostjlo hexastilo. plan-
Norte". ta Márrnore (Ver
"Templo dos atualmente, sobre este e
Atenienses" o Grande Templo de
Apolo, Expl Arcb de
Délas, 'ai. 19311
c 420 (?) Basse, Apolo Epícuro c. 9.00 x 68 15 Ver 138 e 14,63 x Ver 136 e 58, 59 e
próximo c. 29,50 Fig 58 38,29 59a. De um templo
a Figaléta mats antigo (final do
séc. VII) restaram ape-
nas telhas
c 410 Argos Hera (Hereu) c. 10,00 c. 17,40 Ver 145. Seu predecessor
(cercanias) c. 27,00 c. 38,00 (final do séc vu
incendiado em 423. dei-
xou pucos vestigios
c 405 Delfos Tesouro 6.35 Nenhuma Nenhuma Sobre vestígios rnaL5anti-
de Sicion gos abaixo deste. ver
(posterior) 71 e 89 ("Antigo Tesou-
ro de Siracusa") e o An-
ugo Tholos (c. 580 (?))
da Mimemde
Lúicatória Colunas Dtmensixsdo
celaIncluindo colunasno
ou nome internas cstilólxzto
pó"icas e áditos pteroma
c. 400 Delfos "Grande Diâmetro 20 (em anel) IO, corín- Diâmetro Ver 141 e um.
(Marmaria) 111010s" externo tias, liget- 13,50 Vb.Yár-
more
8,41 ramente
embuti-
Dl mcnsrks da Mimem de
Adicatóna Colunas
local cela incluindo no Dimensôa do
ou nome internas
pórticos e áditos pemma
parede ternplcsE-
preca-
riamente conservados
(Têrnis O) e AfrcAiteC))
c 325-300 Delos Apolo Obra retomada (ver C
475-450)
520 Estrato Zeus X 20,49 6xli Ver Obser- 16,64 Ca neluras incompletas-
32,44 colunas
Iruernas jónicas em
lados, talvez sustentan-
do friso e denticulas
Cela pcsivelmente hi-
petra
c 290(?) Pérgamo Atena Pólia •7,25 Nenhuma 12,27 x Ver 146
c 16,80 21,77
Samotrácia Arslneu•. Diâmetro Nenhurna Ver Obser- Circular, parede simples
dedicado a externo vações ernhiixo, anel com 44
-Grandes c. 19,00 antas dóricas acima in-
Deuses" por terligadas por paredes-
Arsínoa, filha comtuse
do primeiro ublamento dórico. A
Ptolomeu sas antas
internamente,meias-co-
lunas corínrus. Cobenu-
ra aparentemente baixa
e cónico. Mármore
Samotrácia Cabiros As dimen- Nenhuma 2 fileiras Cela estreita, externamen-
(novo soes extre- te retaogular, com aces-
templo) mas das so pelo sul, com uma
fundações abside segmentar pou-
sao 13,12 co profunda interna-
x 39.61, mente à extremidade
ampliadas norte Pórtico prostilo
para 14,50 anormalcom duas filei-
vara o pór ras de 6 colunas cada
oco, cujos urna; as fileiras
degraus das em doLs
situam-se e estào dispostas tal
externa- mo as 14 colunas períp
mente à reras mais ao leste do
linha das 'TemploC de Sellnun-
paredes te na fig. Z7.Marmore
c 2500) da cela
Agngento Dióscuros 6 x 13 c 14,00 Restauro de edificio do
x c 31,50 séc V C); ver Rev
Arcb. 5c sér- >00'111.
c 180 1928, p. 138
Ucosura Despoina 11,15x 2134 Nenhuma Nenhuma Ver 235, 15-Cap. xv
Hexastilo prostilo. Tijo-
Io grego, mal cozido, e
c 150 argamassa
pbre
Pérgamo Hera Basiléia c. 7,00 Nenhuma Nenhuma Ver 159 Fachada em
c. 11,80 marmore
392 GREGAE ROMANA
da Mimem Lhmen.sus
ceil mciumdo no
p'*ticas
e
5650) Nåucraus Apolo Sobre este e outms
plos de ten.
Nat.J'&aILs.
98 e Fig 45
ejn ßx•dracakåruColunas
teriormentc etn marmo-
re) Cela
em tijolo seco ao
c 565 de Nenhuma Nenhuma ver 100
Cnido
C Üeso Arterus C.25,40 Diptero 8 x 2 55,10 x Ver 90 e FIRS 39 a 42
('templO de c. 80.50 20 (9 ao 109,20 bre Seus esUgim
Creso fund.o antigos. ver 91
•Edifiao Sur C 13.10x 8117 I fiJeira c 23.80 x Para detalhe• ad'Qorujs
c. 39.00 c 45.60 ver 98 Pedracaloida
c.54 Hera c 25.00 Diptero 2 fileiras c 50.50, Sobre esse •templo
(pruneiro c 71.00 10 x 21 c 10300 Reco• e seus predetw
Hereu) sores. ver 95 ParcuB
mente em Petra colcd-
ria e parcialmente
marmore
c. 550 Deifos Tesouro de Nenhuma Nenhuma Vér 100
e)
c 530 Delfos T60uro de C 6.25 x Nenhurna Nenhuma e fig. 46
Massålla
c 530 Delfos Tesouro de 6.134 8.547 Nenhurna Nenhuma ver 100 e um.
Sifno
c. 510 Atenzs Zeus Olimpio Diptero e 42.90 102 Pedracalcarü
(Olimpieu 107,70 Inacabado, projeto
primiuvu) comprovadarnctue j&tl-
co. ver adiante,em c
170 a C. (Construq*s
corintias)
Finaldo Paros Templo c 16.50 (Y) Nenhuma Pörtico c 7.70 de profun•
sec VI didade
tados
Final do Naxos Tenplo 13,77 34,92 Nenhunu 2 fileiras 90 Dots p6mcosdis•
sec VI tdos in antis, duas ce-
[as. Inacabado
Final do Qujos (FanaJ) Apolo Fanajo ver 150 1)iåmetroos
sec ses de coluruscero
1/2 Oquele •cernpb
de Crev_Éem e
cerca de J daquele
Tex»uro de SUssa!uem
De Ifos
APÊNDICE 1 393
Lh•dicatóna da N/inu•mde
celaIncluindo colunas no Colunas Chrwnsõzsdo
ou nome Intentas
porticose áditos ptemma
do Quios ( Plrp) ? Provavel- Provavel- Dúmetro das ba— de co-
mente mente luna ligeiramente mator
nenhuma nenhuma do que aqueledo Te-
souro de Ma..ssáUa,
em
Hera (Hereu) Delfos
525e pos- Sarnos c. 27,40 Diptero e Nenhuma 54,58 Ver 95 e figs 43 e 44-
teriormente c. 81,00 tríptero8 111,50 parte em B2dra calca-
e 9 x 24 ria. parte ern marmore
c. 470(?) Locros Templo de c. 9,60 Provavel- c 17.40 Ver 103 Pedra calcartL
Eptzefiria Marasa c. 33,60 Possivel- mente C 43.80 Sobre a versão rna.•san-
mente 6 nenhuma uga, de estilo desar»
na frente nheado (Edra calca-
e 7 atrás na, 8,43 25.86). pro-
vavelmente do tnicjo do
e Súnio Arena (poste- século VI, ver 90 e 103
c 470 11,50 Ver Obser- 4, em um 14.78 x Mencionado por Vitrúvio,
posterior- rjorrnente) 16,00 quadrad 19,34 IV, 8, 4. Pteroma apenas
mente nas faces L e S , núme-
ro de colunas incerto.
mas provavelmente
nicas Todas as colunas
provavelmente
res cela. Data incerta
Paredestalvez de 01010
seco ao sol Colunas em
c 450 marmore
Atenas Templo junto c. 5.70 x Nenhuma Nenhuma Ver 125. Talvez o Métron
ao IILsso ce 12,40 em Agrai
'Tradosdo Mileto Templode 100) ? 16,764 Ver
sec V Atena cap. 25.
24,628e) Ergula-se em um
Testemunhos extrema-
c. 425 mente escassos
Atenas Atena NLkê 5,381 x Nenhuma Nenhuma Ver 125 e Fig. 53
("Nilce 8,268
Apteros")
c 421407 Atenas Erecteu 13,004 x Nenhuma Nenhuma Ver e Figs. 16, 54 a 57
(predomi-
24,073, na e l-ams Illbe Va
runremente
base do
degrau
c 365 inferior
Samotrácia Cabiri (recons- c. 11,00 x Nenhuma Ampliaçao em marmore,
truçao de c. 27,50 em estilo iónico, de um
antigo pequeno templo dórico
templo) aralco. corn mútulcx pn-
mttivos (ver 44. Cap.
056 Éfeso w. n 21)
Ánernis Ver 147 e Fig. 63 Planta
(templo aproximadamente idên-
tica a do -Templode
Creso' (ver em c 560).
exceto quaruo aos de-
graus adicionais
394 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
da
DimetLçõ6 Afimemde Colunas Limensizs do
aC cela incluindo colunas no
ou nome tutemas Blilólxuo
e aditas pcmma
c 335 (e Priene Atena Pólia 11,84 x 29,48 6 x II Nenhuma 19,55 x Ver 147 e Cap. X
37,20 (mc) e
18, 19e6i
mente)
c, 335 Olimpia Filipeu c. 8,30 18 em anel 12 meias- Diâmetro Ver 145 e fig. 62.
colunas c. 14,00 Pedra
calcaria
coríntias (funda-
çôes
c. 15,50)
Final do Priene Asclépio 6,97 x 12,02 Nenhuma Nenhuma Pórtico tetrastilo prostilo
séc r.'
c 330 (e Didima, APOIO c. 28.90 x Díptero ver 152e 51,13 Ver 152, Fig 66 e
Lirn-
poãerior- próximo Didimeu c. 80,75 10 x 21 Fig. 66 109,41 Vl. O Naico (ver
153)
merue) a Mileto media 8,590x 14,536
c. 325 Artemis ou 22,50 67,50 Peseudodi- 2 fileiras c 48,50 x Ver 149 As dimensóesdo
Cibele ptero c 104,00 estilóbato apresentadas
8 x20 não consideram as
posiçóes esFci:us
degraus na exlremi&de
oeste
c. 280 Messa.em Templo 14,91 x 32,67 Pseudodí- Nenhuma 22.214 x Ver 145, n. 38-cap LX
ptero 39,974 Data altamente
8 x 14 versa- Pedra calcária
c. 250 Esrrunta Apolo c. 10,00x Pseudodí- Nenhuma c. 23,00 x Dez degraus por toda a
Esmtnteu c. 28,00 ptero c 40,00 volta
8 x 14
Após 197 Magnésia, Zeus Sosipólio 7,38 x 15,82 Nenhuma Nenhuma Ver 48, n. 42-Cap. N. Pa»
junto ao naos tetrastilo proso.IQ
Mandro opistódomo dLstiJo in
antLs Talvez obra da
escola que formou Het-
mógenes
c. 175 Áltemis (?) c. 10,00x Nenhuma Nenhuma Anfiprosulo hexastdo Már
('Templo D") c. 15.00 mopv, nus paredes inter-
nas de gnaLse,atnb.li-
das, com a um
ternplo maLsulttgo
c 130 Magnésia, Ártemis c. 14,75x Pseudodi- 2 fileiras 31,30 x ver 155 e Figs 67 e 68
junto ao Leucofriena c. 41,00 ptero 57 Escassos vestígios de
Meandro 8 x 15 predecessor Iónico ar-
calco
c. 130 Teos Dionlso c. 11,00x 6 XII Nenhuma c 18,50 x ver 154 ss.
c- 28,00 c 35,00
APÊNDICE 1 395
(b) Coríntios
Para referência a construções com colunas ou meias-colunas coríntias m-
ternas, ver (I) em Dóricos, Basse c. 420, Delfos (SGrande Tholos") c. 400, Tegéia
c. 360, Epidauro (Tholos) c. 350, Neméia c. 330 e Samotrácia c. 280; também (II)
em Jónicos, Olímpia (Filipeu) c. 335.Ver ainda o MonumentoCorégico de Lisícra-
tes (Listagem E (b) em 334) e o Bouleutério de Mileto (Listagem E (b) em c. 170).
Dlmensü5 da Mimem de
A'djcalóñd Colunas Dimensõa do
Local cela incluindo colunas '10
ou nome Pórticose áditos ptemma
O templo de Zeus Olbios é conhecido somente com base em alguns relatos sucintos e uma
pequena fotografia (Jabresbene d. Osterr. arcb Inst XVIII, 1915, Beiblatt, p 27, Fig. 9). Urna
Inscnçào comprova que um pórtico existente na face oeste do precinto recebeu ongmalrnen-
te sua cobertura de Seleuco Nicator (306-281a.C). o templo nio data necessartamentedo
mesmo período, mas tanto a descrição dos capitéis por Herzfeld e Guyer (Arcb, Anz 1909,
434ss.) como a fotografiasugerern uma data recuada.A terça parre inferiordas colunas(c
12,75m de altura) dificilmentesena canelada.Seleucoera antepassadode AntíocoEpifane,
que construiu o primeiro templo seguramente coríntio, o Templo de Zeus Olímpio de Ate-
Mon. As, Min.
nas, c 170 a C. [Atualmente descrito resumidamente por J. Keil e A. Wilhelm in
a Se-
Antiq. III, Manchester, 1931, 47, Figs. 67 e 68. Ambos concordam com a data referente
que co-
leuco e o desenho do capitel (Fig. 67) confirma-o plenamente. O sr- A. W, Lawrence,
nheceu o templo, considera que pode remontarao período de Alexandre,o que determina-
das considerações históricas mostrariam ser provável.)
E.
PAR-
ESTRUIVRAS GREGAS QUE NÃO TEMPLOS,TESOUROS OU RESIDÊNCIAS
TICUIARES ATÉ 150 aC
(a) Teatros a Céu Aberto (Ver também Cap. XI (n.c.)l
remodelada
(Em quase todos os casos a skene, ao menos, foi freqüentemente
em datas posteriores.)
Local Observações
c. 300
Priene Portõesda cidade em arco Ver 231
Alexandria Farol ver 184
Entre 285 e 247 Samotrácia "Ptolemaion-: propylon Anfiprostilo hexastilo com capitéis jónicos
consagrado por ricamente decorados; exLstência de um
Ptolomeu TI arco na subestrutura
c. 210 Delos Salào Hipostilo Ver 180 e Fig. 81
c 200 Pnene Eclesiastério Ver 176, Fig-78 e Linu VIL Nócio, próximo
a Cólofon. possuía um edificio algo se-
melhante, provavelmente helenístico;
ver também Messena (c. 300 (P)), supra
c- 180 Pérgamo Grande Altar ver 157, 158
c. 175 Tiro Palácio de 1-ltrclno Notável rmstura dos estilas helenístico e
(—Araqal oriental. Data e atribuição incertas. É
Amir), na Síria possivel que seja um século mais antigo
c 170 Mileto Bouleutério ver 159, 161, 179, 180, 210 n. 11-Cap.XIII,
Figs. 70, 79, 80 e uT1a
c 160 (?) Pérgamo Biblioteca Edificio em condições precárias. Talvez
date do séc. III aC
Meadosdo Sátrico Conca) Mater Matuta Ver 200. Cela única e estreita; colunata ex-
séc. tema, exceto nos fundas; c- 12,00 x c.
24,00. Reconstruido com área maior e
orientaçào diferente em c. 500 a.C. Re-
formado em c. 200 a.C.
Finaldo séc. VI Faleres (?) Mercúrio (?) CSassi Cadutf) Planta obscura; ricas terracotas, algumas
Veteres dos séculos IV a II a.C. Vários outros
templos,inclusive um de Apolo (201),
Castellana) alguns do final do séc. VI a.C
Final dos sécs, Marzabotto, Três (cinco ?) templos Ver 200. Dois (c) e (e) tinham cela tríplice;
VielV Acrópole (c) media 19,00x 22,80 Outro (d) era
um quadrado com 9,00 de lado e uma
projeçào com 2,80 de extensão na face
S, terminando em três degraus, pódio
com molduras pesadas; mas talvez (b) e
(d) fossem altares e nao templos
Finaldo séc.VI Signia (—Segni) Capitólio Ver 200. Cela tríplice; reconstruído em c.
300 a.C.
Finaldo séc. VI Roma Capitólio Ver 200 Cela tríplice. Várias terracotas ar-
quitetônicas primitivas foram encontra-
das em Roma e a tradição registra que
existiram ali outros templos dessa escola
Final do séc. Veii Apolo Ver 200 Cela triplice, c. 18,50 de largura
Terracotas
398 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
G.
EDIFÍCIOS GREGOS E ROMANOS DETODO TIPO
DE 150 a.C. A 330 d.C.
(Todos os templos têm colunas coríntias, salvo quando indicadas outros estilos.)
I. Período Romano Republicano (150-31 a.C.)
DataaC Local Nome Obsen•ações
Segunda metade Andra (—Ankara, Templo de Roma e Augusto (Inicialmente situado em c 1-10d.C., mas
do séc II (?) antes Angora) ver atualmente D. Krencker e M, Schede,
L)er Templ in Ankara, 19371
c. 120 Pompéia Templo de Apolo Ver 206 e Fig. 92. Originalmente jónico
"diagonal"
c. 120 Pompéia Termas Estabianas Ver 243
109 Roma Ponte Múlvia Ver 236
(proximidades)
c, 105 Pompéia Basílica Ver 268 e Fig. 113
an-
c. 100 Pompéla Templo de Ísis Reconstruído, em parte com materiais Planta
tigos, após terremoto de 63 dC.
singular de
c. 100 Roma Cárcere ou Tuliano (a rigor, Curiosa estrutura circular subterrânea,
diâmetro,
somente a câmara inferior aproximadamente 7,00 de
pedra com mui-
era o Tuliano) com abóbada chata em existe uma
tos reparos; na parte superior (lados
carnara trapezoidal abobadada
APÊNDICE 1 399
Nome
comijas mais ricas em pontos mais rebaixados e que obedecem as Unhas das paredes; a mais
elevada destas tem denticulos e é uma das maLsantigas cornijas sustentadas por consolos, es-
tes de um tipo antigo O edificio era um relógio de sol e relógio d'água combinados, tinha
urna orientação exata e sustinha um Tnton de bronze à guisa de cata-vento. Dois pónicos dis-
tilos prostilos, as colunas providas de capitéis de uma variedade coríntia posterior bastante
mum ausência de espirais, fileira única de folhas de acanto embaixo, folhas em posiçao ver-
tical na campana O mesmo Andrónico construiu um relógio de sol descoberto em Tenos.
APÊNDICE 1 401
c 75-82 Roma Coliseu ver 285, Figs. 118 e 118a, e Lâm XVIb
c. 80 Termas de Tito Mal conservadas; dispunham de amplos
recintos com abóbadas de aresta, um de-
les com um vão de 23,10m
c 80 Templo de Vespasiano Ver 216 e I„âm. XIIb
c 82 Roma Arco de Tito ver 220 e um. IXc
c 90 Puteoli Anfiteatro
( -Pozzuoli)
c 90 Rorna (Palatino) Palácio Ver 24-4, 310 e Fig 102, Algumas partes
são mais antigas (sobretudo do período
de Tibério)e outras mais recentes(so-
bretudo do período de Sétimo Severo)
c 90-97 Rorna Fórum de Nerva Construído na sua maior parte por Domi-
ciano; vestígios importantes
APÊNDICE 403
V.Nerva,Trajano e Adriano (96—138 (LC
)
a.C. Incal Nome Obscnuçõcs
Rorna teatro Castrense Concreto revestido com tijolo; pila-aras
etc de tijolo. Também foi situado no ini-
cio do séc I d.C, e do séc.III dC
c 100 Sagalasso Templo de Apolo Clário Jónico
c 100 Heliópolts Inicio do Templo de Baco* Ver228e 264.
t—Baalbek) e possivelmentedo 95 e 112.e xm
e XIXa
Templo Circular (ver em
245 dC.
105-116 Alcântara. Ponte sobre o Tajo Ver 257. Em todo caso. essa é a data do ar-
Espanha co monumentalno centroda P)nte
Ta mu gadi Capitólio
( —Timgad)
c 113 Roma Fórum. Basílica (Úlpta) e Ver 292. Templo de Divo Tralano acresci-
Coluna de Trajano do em 119 d.C ou mais tarde
114-117 Benevento Arco de Trajano Imitaoo ampliada do Arco de Tito
c 115 Éfeso Biblioteca Ver 289. Figs 119 e 120
Roma Termas de Trajano ver 258
c. 120 Rorna Panteon Ver 246, Figs. 104 e 105, e e
c 120-200
e) Heliópolis Grandes pátios e boa parte Ver 225 e 228, Figs. 95 e 97, e um.
(—BaaIbek) da decoraçdo do •Templo
de Baco-
c 120 Petra Khazna Ver 221 e ,saa (Talvez aruerior)
(ou antes)
123-124 Tibur (—TivoII) Vila de Adriano Ver 252, 312, 316 e Figs 107 e 134. A da-
ta indicada é a da maioria das
nos tijolos
c 125 Eünia Templo de Zeus Ver 218 e Fig. 94 JOnjco e compósito
c 125 Lambises "Pretório' Estrutura em pedra do tipo Jano com por-
toes arqueados, no centro de um acarn-
pamento
Pérgamo Traianeu
c 125 a c. 200 Lepcis ou Basilica Dupla fileira de colunas internas, abside
Lepus Magna em cada extremidade, comprimento
tal c. 90 m
c 126 Roma Palácio no Horto Salustiano (Contémestrutura circular com cúpula
melhante àquela da Piazza d'Oro e mais
ainda àquele do 'C.-anopo•de Tivoli (ver
K. Lehmann-Hartletrn e J Lindros.
Arcbaml I, 1935,197))
130 Olimpieu (finalizaçao) ver 160
c 130 Tamugadj Basilica Ver 270
(—Timgad)
131 Palmira Ternplo de Baalsamin Ver 230 n. 23-C.ap XIV Weigand conside-
(—Tadmor) ra que tenha sido iniciadono séc. I dC
135 Roma Templo de Vénus e Rorna Ver 263. Reconstruídopor Maxêncioem
307 d.C.
c 135 Roma Mausoléude Adriano ver 266
c 135 Afrodisias, Templo de Afrodite Jónico
em Cúria
c. 158 Clzico Templo de Adriano Destruído. salvo subestruturas; provavel-
mente se assemelhava ao templo de Ez.a-
nia (ver c 125dC porém bem maior
(c 40,3 x 76,4 m); e provável que Adria-
no tenha concluldo um projeto abando-
nado, tal como nt>OUmpieu (Templo de
Zeus Olímpio) dc Menas
404 ARQUITEIIJRA GREGA E ROMANA
216 Cuicul (—Jamlla) Arco Triunfal de Caracala Denominado arcus triumpbalis em sua
inscriçao VIII, 8321)
219 Ibid. Grande Templo
(l) História geral da arquitetu.ra antiga e livros voltados para importantes problemas
de construção e decoração.
•(a) Grega e Greco-Romana (e Etrusca). [xi)
Borrmann, R. Die Baukunst des Alterlums.Lepzig, 1904
Marquand, A. Handbook ofGreek Architecture, 1909
Noack, F Die Baukunst des Altenums. Berlim, 1910.
Durm, J. Die Baukunst der Gñechen. 3a ed Lepzig, 1910.(Handbucb der Ar-
chitektur, Parte II, Vol. I.) A 2a ed., Leipzig, 1892, contém um valioso índice
bibliográfico elaborado por von Duhn, E
Benoit, F. L 'Architecture.• Antiqutté Paris, 1911
Bell, E. Hellenic Arcbitecture. 1920.
Anderson, W, J. e Spiers, R. P. 7be Arcbitecture ofGreece and Rome. A 31 ed. é
em dois volumes, 1927; Parte I, 7beArcbitecture ofAnclent Greece, revista e
reescrita por Dinsmoor, W. B.; Parte II, De Arcbitecture ofAncient Rome, re-
vista e reescrita por Ashby, T
(b) Romana (e etrusca).
Durm, J. Die Baukunst der Etnzsker, Die Baukunst der Rómer_ 2a ed. Stutgart
(atualmente Lepzig), 1905. (Handbuch der Architektur, II, 2.)
Cagnat, R. e Chapot, V Manuel d'Arcbêologie Romaine. 2 vols. Paris, 1916,
1920. (Especialmente vol. l.)
Toebelmann, F. Rômische Gebâlke. Ed. Fiechter, E. e Hülsen, C. Heidelberg,
1923(texto e lâminas). (Trata principalmente de decoração.)
Ver também Weigand, E. (1914 e 1924), em Heliópolis (-Baalbek), 443 in-
fra; e ver ainda em Roman materialsand metbods,(2) (d) infra
Strzygowski,J., abordou o legado oriental e outras influênciasestrangei-
ras na arquitetura romana em uma série de publicaçõesa partir de
Orient Oder Rom?, Leipzig, 1901. Basta-nos mencionar aqui seu Um-
prung der cbñstlíchen Kirchenkunst, traduzido por O. M- Dalton e H. J.
Braunholtz como Origin o/ Christian Churcb AH, 1923.
410 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
(7) Anfiteatros.
Encontramos a relação mais completa em Friedlklnder, L., Darstellungen aus der
Sittengescbicbte Roms, Parte LI,8a ed , 1910, 567, mas esta nào foi atualizada
desde suas primeiras edições.
Ver também Leclercq, H. in Dictionnaire d'ArcbéoIogie Chrétienne, s.v., e
e D.s, s.v.
(b) Edição•
Jordan, H. Forma Urbis Romae. 1874.Diversos fragmentos foram encontra.
dos desde então.
(e) de Edi]icios.
(I) Gregos:
Entre as mais importantes encontram-se aquelas relacionadas com o Erecteu
(ver p. 423), com o Arsenal de Filo no Pireu (ver 436) e com o templo de
Apolo, em Delfos, do século IV (ver 426).
Fabricius, E. De architectura Graeca commentationes epigraphicae, Berlim,
1881
Lattermann, H. Griecbische Bauinscbñften. Estrasburgo, 1908.
Ebert, F. Fachausdnicke d. gHecbischen Bauhandwerks, 1, Der Tempel,
Würzburg, 1910.
(2) Latinos.
Ver especialmente Wiegand, T. (1894)em Puteoli, 437.
Trinto.
AD. t, 1888,3.
Sni,der, G. A. S. 5e sér., 1924, 223 ss.
'(c) Construçóes nao situadas na Acrópole. [Sobre construçóes na Ágora, ver
169 n. 10-Cap. XI, sobre a Pnice, 164 n. 2-Cap. XLI
(i) Horológio de Andrônfco (Torre dos Ventos) (399)
Stuart, J. e Revett, N. ne Antiquities ofAtbens, I, 1762, 13
Gráfi B. In Baumeister, A. Denlem. des klass. Alrertums, III, 1888, 2114.
Relun, A. pw. vm, 1913, 2426.
Orlandos, R K 'A. V, 1919,napápt. 14.
Graindor, P. Byz. III, 1926,29.
Kubitschek, W. Grundriss d. antiker Zettrechnung Munique, 1928, 195.
•€ii) llisso, Templo em (127, 393). (127 n. 5-cap. LXI
Stuart, J. e Revett, N The Antiquities ofAtbens, I, 1762, 7.
Dórpfeld, W AM. 30<11,1897, 227.
Studniczka, F. IDA L noa, 1916, 169, e in AD. [11,3, 1914-15, 36.
Lerbaby
(Iii) Odeom de HerodesÁtico (276, 404).
Versakis, F 'E'A. 1912, 161.
(iv) Monumentode Lisícrates(144, 396).
Philadelpheus, A- 'E.'A- 1921, 83 ss.
Smith, Lethaby,
(v) Monumento de Nícias (396).
Dórpfeld, V AM. X 1885, 219; WV, 1889, 62.
'(vi) Odeom de Péricles (174, 396). [174 n. 16-Cap.XII
Kastriotis, 'E'x 1922, 5.
AA. 1927, 345
(vii) Olimpieu (102, 160, p. 392, 395, 69),
Weigand, E, J.D%I L XXIX, 1914, 77 n. 1
Gütschow, M. XXXVI, 1921, 60.
Welter, G. AM. XLVII, 1922, 61 e XLVIII, 1923, 182.
'(viij) Teatro de Diomso (164, 395). [Cap. XI (n.c.)l
Welter, G, A.A.. 1925, 311
•(ix) "Teseum" (118, 389). (389 n I
Sauer, B. Das sogenannte neseion. Berlim e Leipzig, 1899.
Bates, W. N A JA. V, 1901, 37.
Smith, Letbaby.
Atil, v. Síña, 442.
Augusta Pretóña (—Aosta)(Arco de Augusto, 230, 293, 401, Pomo Municipal Au-
gustino, 295; teatro cobeno, 274, 400).
Promis, C. Le Anticbitâ di Aosta. Turim, 1862.
Augusta Treverorum (—Tner, Trêves) (basílica, 270, 312 n, 30-Cap. XVII, 406; e
Porta Nigr-a, 295, 406, 121, 122, '001,).
Schmidt, C. W. Baudenkmüler Triers, ROm, Perlode. Trier, 1845.
von Behr, H. Zeitscbñftftlr Bauwesen, LVIII, 1908, 361, 574.
Krúger, E, Die Therer Rómerbauten, Trier, 1909.
APÊNDICE 11 425
'Magnésia, no Meandro (templo de Ártemis, 154, 394, 67, 69, templo de Zeus So-
sipó110,48 n. 42-Cap. IV, 394; teatro, 396). (154 n. 16, Cap. X (ruc
Humann, C- Magnaia am Maeander Berlim, 1904.
Marzabotto, v. Etniria, 430.
Megalópolis
(a) Geral.
Gardner, E. e outros Excavations at Megalopolis. 1892.
(b) Tersílion (174, 396. 77).
Benson, E E e Bather, A. G. JM s. XIII, 1892-3, 319, 328.
IAcrescentar Teatro, Cap. XI (n-c.)l
Mêgara Hibléia, v. Magna Grécia e Sicília, 432.
Messa, v. Lesbos, 432.
Messena
Sede da Assembléia(396).
AJA 1926, 360.
calza, G Mon L. 1916, 541; XXVI, 1920. NS. 1923, 177, 1925, 54; e os-
disponível em traduçào para o In-
tia: Guida Storico-monumentale,também
Guide to tbe Monuntents Milão-
glês por Wreden-Cooke, R., Ostia. Historical
discussão acerca dos tipos ós-
Roma, n.d. (A planta data de 1925.) Para uma
Acc. L. Rend. 1902, 210.
tio e pompéico, ver especialmente Patroni, G.
Panagônia, v. Ásta Menor, 421.
Palaicasrro, v. 415 e Creta, 426.
Palmira Tadmor), v Síria, 443
Paros (templo, 392).
Welter, G. AM XLIX, 1924, 23.
•[Peracora (Cap. IV (n.c.), 383). [Cap. IV (n.c.)ll
Pérgamo.
Conze, A. e outros. Alteñtimer von Pergamon. 8 vols. com vários mapas.
Berlim, 1885-.(Em elaboração.)
Pontremoli, E. e Collignon, N. Pergame. Pans, 1900,
Desnecessárias referêncws detalhadas, salvo quanto aos volumes do Altertü-
mer, a saber, Grande Altar (157, 397), III, ii 1906; Biblioteca (289, 397), II,
1885;Templo de Atena Pólia (146, 391), II, 1885;Templo de Hera Basiléta
(159, 391), VI, 1923; Teatro (396), IV, 1896, Trajaneu (403), V, ii, 1895.
Penigia, V Etrúria, 431
Pesto, v. Magna Grécia e Sicílta, 433.
Petra, v. Síria, 443
Pireu
(a) Arsenal de Filo (182, 396, 82).
Choisy, A. Étudessur l'arcbitecture grecque. l. 1883.(Fornece texto das ins-
criçóes deste e de outros edificios,com tradução e comentários.)
Dórpfeld, W. AM VIII, 1883,147,
Marstrand, V. Arsenalet I Piraeus. Copenhagen, 1922.
A inscrição é 1.6. II, 2, 1054; Ditt 69; Robert.s,E. S. e Gardner, E. A. Intro-
duction to Greek Epigrapby, II, 1905, 360. Ver também I,G. II, 2, 807.
(b) Planta da cidade (187).
Ver planejamento urbano, 413 supra,
Pola (templos, 214, 401).
Tamaro, G. N.S. 1923, 211.
Pompéia, Sobre o templogrego e a coluna etrusca, v. supra, em Magna Gréciae
Sicília, 433.
Geral. Relacionadaapenas uma pequena seleçào da literatura. [Cap. XVII
(n.c.)l
Bibliografia completa até 1891 in Furchheim, F. Bibliografia di Pompei, Erco-
lano e Stabia. Nápoles, 1891.
Mazois, F, LesRuines de Pompéi. 4 vols. Paris, 1824-38. (Muito importante.)
Overbeck, J, Pompejí, 4a ed revista por Mau, A. Leipzig, 1884.
Mau, A. Pompejl in Leben und Kunst 2a ed. Leipzig, 1908. (Tradução para o
inglês, Pompeii, its Lifeand Art, por Kelsey, F. W.) Contém notas biblio-
gráficas completas; um complemento bibliográfico (Anhang) à segunda
ediçào alemà foi publicado em Leipzigem 1913.
APÊNDICE 11 437
Tivoli, L Tibur.
Trèues, v, Augusta Treveromm.
Trier, v. Augusta Treverontm
Tripoli, v. Africa Romana, 418_
Tugga (=Duqqa), v. Africa Romana, 418.
Umm az-Zaitun, v. Siria, 444
Vazi Sama (aHencbir-Bez), v. Africa Romana, 418
Veii, v. Etrüria, 431.
I'îena (z Viene) (Templo de Augusto e Livia, 214, 401).
Formigé. J. RA 5c sér- Ml, 1925, 153-
Volci (z Vulcô, v. Etrziria, 431
NOTA: —A presente listagem restringe-se principal, mas não inteiramente, aos ter-
mos empregados neste livro, com seus equivalentes antigos. Não há o menor in-
tuito de relacionar todos os termos técnicos conhecidos a partir de autores ou ins-
criçóes antigas.
A cada termo moderno seguem-se, entre parêntesis, seus equivalentes Iati-
nos e gregos. Um óbelo (t) antecede os vocábulos gregos cuja exata correspon-
dência da acepção moderna não pode ser confirmada pelas fontes antigas, os vo-
cábulos que carecem por completode fundamentação direta em fontes antigas,
mas que permitem ser razoavelmentededuzidos por meio de uma estreita analo-
ga a partir de termos autênucos•,e os termos gregos conhecidos unicamente a
partir de autores latinos ou transcrições latinas. Quando o vocábulo latino é idên-
tico ao termo moderno a letra (L) substitui a repetição da palavra
LISTAGEM GERAL
(ábacus; tú13ct9. Ver 42, 46. Vitrúvio, a única fonte autorizada afora os glos-
ÁBACO
sógrafos, restringe o termo ábaco aos capitéis jónicos e coríntios, e designa
plinto o "ábaco" dórico.
ABOBADA (camera ou camara, arcus, fornix, Kagúpa,úvíg, va)ág). Coberturaou
teto de tijolo ou pedra sustentada com base no princípio do arco (q.v.), ou
cobertura de forma similar construída com uma massa de concreto. Os prin-
cipais tipos antigos são a abóbada cilíndrica,na forma de um semicilindro,
a abóbada de aresta, formada pela interseção de duas abóbadas cilíndricas,
e a cúpula e a meia-cúpula, Ver 231 ss. Também se podem encontrar "falsas
abóbadas", com base no princípio da misulagem, por exemplo em túmulos
etruscos. A exceção de camera e Kapúpa, os termos antigos também podem
significar "arco".
448 ARQUITE'IVRA GREGA E ROMANA
(caementum). Ver 232. Por vezes livremente empregado por autores an-
CIMENTO
tigos no sentido de "concreto", q.v. Também adotado na forma feminina
caementa.
COBERTURA.As coberturas antigas, de cujas formas dispomos de testemunhos,
normalmente diferem de tal modo das formas modernas habituais que é
aconselhável evitar o uso de expressões técnicas como "pendural (da te-
soura)", "terça" etc. As inscrições gregas fornecem uma série de termos téc-
rucos, incluindo peoógval "principais travessas horizontais", xopu4ccia"cumeei-
ras" (provavelmente), ou bOKi6EÇ"caibros inclinados",
ctpuytTiptçou igÚvtEÇ"ripas ou pranchas assentadas tranversalmente aos cai-
bros", x-aÀóggata"revestimento de madeira sob as telhas ou sob a base de
argila em que repousavam as telhas". O grau de elaboraçãoe o significa-
do exato dos termos parecem ter sofrido variações, uma vez que encontra-
mos armações de coberturas formadas por (a) afix-ioxot, ipúvteg,xüógga—
ta, telhas; (b) 60KiÔEÇ,EmPÀfiteg,igávteg, telhas; (c) OOTIKíOKOt,
igúvtEs-,telhas.
Ver Stevens e Paton, 7be Erechtbeum, 1927, p. 368, e também 182 e Fig.
82 do presente livro. Sobre coberturas etruscas, ver 196 e Fig. 89. De mo-
do geral, as equações columen = x-opuoaiov,cantbenus COTIKiCXOÇ, tem-
plum = igúç, asser — podem ser aceitas como corretas; a expres-
são na qual se supõe que Vitrúvio descreve a armação triangularauto-su-
portante é transtra et capreoll (IV, 2, 1) ou transtra cum capreolLs(V,1, 9).
Na inscrição de Puteoli (ver 437), as telhas assentam em opercula, que as-
sentam em asseres, que assentam em trabiculae, que assentam em mutuli.
(bypotrachelium;
ou HIPO'TWAQUÉLIO.
COLARINHO Oitorpcrzmtov). A parte mais
elevada do fuste de uma coluna, imediatamente abaixo do capitel, quando
diferenciada do restante pela ausência de caneluras ou pela presença de ra-
nhuras ou de uma moldura convexa como limite inferior; freqúentemente or-
nada com motivos entalhados. Ver 98 etc.
COLARINHOSULCADO.Ver 44.
Ver 197 e também COBERTURA.
COLUMEN.
COLUNA(columna; Kicov,cm)Àoç).Ver 5, 41 ss., 64 etc. As designações latina,in-
glesa e portuguesa não se aplicam aos suportes de seção quadrada ou retan-
gular, que recebem o nome de pilares, q v., mas, aparentemente, Kí0)Ve OTO—
iog teriam um caráter de ambigüidade.
EMBUTIDAS.
COLUNAS Colunas de tal modo encaixadas na parede que parte de seu
diâmetro(normalmenteentre um quarto e metade) é suprimido pela face da
parede. Os pilares retangulares embutidos de maneira semelhante recebem
o nome de "pilastras".
COLUNATA (póñicus, OtoÚ).(a) Fileira de colunas que sustentam um entablamen-
to. (b) Edifíciode acesso amplo cuja cobertura é sustentada por uma ou mais
fileiras de colunas, uma das quais, no mínimo, normalmente substitui uma
das principais paredes externas, à maneira de um claustro. Os termos pórti-
cus e atoa também podem significar "pórtico".
(L.). "Afixado conjuntamente"; sobre trabes compactiles ver 196,
COMPACTIUS
APÊNDICE 111 453
COMPLÚVTO(conwluvium). Ver 304, Plauto Mil. Glor, 287 usa impltwlum (q.v.) pa-
ra se refenr à abertura no telhado, normalmente denominada compluvlum.
C0MB3sm3. Ver 222.
(stntctum caementicia, stntctura, opus stntctile, caementiclum). Ver
CONCREIXD
232; vez por outra os autores romanos empregam livremente o termo cae-
mentum (q.v.) para se referir a "concreto"
CONSOLO(ancon, parotts, t àpóv, titapnyfiç,oós). Ver 100. Os consolos horizontais
abaixo de uma cornija (ver 214, 225) são chamados "modilhões"; um termo
pouco mais genérico para designar um suporte ou braço de pedra ou ma-
deira em projeçào é "mísula"
CONTRACTURA,Ver ADELGXMENTO.
CORINIIO(coñntbius; Kopiv9t%). (a) Capitel, ver 139 ss, (b) Cavédio, ver 302, 304
(c) Friso, ver 390.
CORNIJA(corona, q.v., também usado em sentido mais estreito; Fiaov). Ver 43, 47.
As cornijas "inclinadas' ou oblíquas acima dos frontões, ou os blocos que as
compõem, são chamadas nas inscnçôes Fica touçaiEtoúçTica xatména
Na inscriçao referente ao pórtico dórico de Filo em Elêusis (ver 174) os blo-
cos das cornijas hortzontal e inclinada são distinguidos como iEiaada.)ptx-úe
Fica 'lovtKÚ,presumivelmenteporque a cornija inclinada é desprovida de
mútulos. (I.G, 115,1054 b/c).
CORNIJA INCLINADA.Ver CORNIJA-
CORNIJA,revestimento, Ver 68.
COROA(corona). Ver 43, 47. Em latim, o termo corona designa quer a cornija co-
mo um todo, quer (como na acepção moderna)unicamenteseu elemento
projetado.
CRÉPIDO.Ver CREPIDOMA.
(crepidq Kpnrri60pa,Kprvtis).Ver 41. Em grego esses termos normal-
CREPIDOMA
mente se restringiamao bordo externo, em degraus, da plataformade um
templo, cujo restante era denominado arpa)prxem Atenas e atotPú no Pelo-
poneso.
CRÉPIS. Ver CREPIDOMA.
CRIPTA (crypta; x-pvrcm). Ver CRIPTOPÓRTICO.
CRIPTOPÓRTICO (coptopomcus) Corredor subterrâneoabobadado. Crypta (xpunt•ri)
tem um sentido semelhante porém mais amplo.
CUNEU (cuneus, KEPKiÇ). (a) Um dos setores em forma de cunha da platéia de um
teatro ou anfiteatro, delimitada por degraus e passagens horizontais. (b) Urna
aduela. (q.v.) Nào há comprovação do uso de no sentido (b).
CÚPULA(hemispbaerium, Vitrúvio;tógmaiptov; aparentemente, não havia ne-
nhum termo antigo estabelecido, sendo as cúpulas normalmente descritas
através de expressões perifrásticas).
Abóbada que converge para o alto e para dentro em direçao a um centro
único, tendo por base um anel de alvenaria, comumente circular mas por ve-
zes elíptico ou poligonal, situado normal mas não necessariamente a uma
determinada altura do piso. Na nomeclatura estrita, o termo "cúpula" por ve-
zes se restringe às abóbadas desse tipo quando construídas de blocos, as jun-
454 ARQUITETIJRA GREGA E ROMANA
ENTABLAMENTO.
Ver37 e n. 1-Cap. IV.Não há nenhum termo abrangente, grego ou
latino.
APÊNDICE 111 455
ÊNTXSE (adiectio quac adictur in naediis columnís, Vitrúvio, III, 3, 13; ttvtctat;,
ibid.) Ver 116. As palavras de Vitrúvio sugerem o tipo romano em "forma de
charuto" (ver 116), mas quando se trata de descrevê-la, ele remete o leitor a
um diagrama. hoje perdido
EPICRANITE(àruoaving, s.c. 7tÀiveogou MOO',értirpavov). Ver 48, 50.
EPLSIIUO.Ver ARQUrnuvt.
EQUINO(ecbinus, Exívog).Ver 42, 46. O termo echinus não é aplicado por Vitrú-
vio à gola do capitel Jónico, como é o caso no presente livro Em grego, é
encontrada somente nos lexicógrafose de maneira ambígua.A faixa plana
com aberturas entalhadas na parte inferior do equino dórico (ver 42) é cha-
mada annuli ("anéis") por Vitrúvio.
ESCÓCIA (scotia; tox-otia, ttpox0vog). Ver 46. Vitrúvio (III, 5, 2) diz scotia quam
Graeci tpoxüov dicunt.
ESPIRA(spira•, orttrpa) Ver BXSE,TORO.
ESTÁDIO(stadtum; oraôtov). Ver 185
ESTREÓBATA (stereobata; tartpeoPútng). Vitrúvio (III, 4, 1) define stereobatae como
as paredes situadas abaixo das colunas acma do nível do solo; aparentemen-
te ele trata o estilóbato (stylobata; otuÀoPúrnç),o nível do piso sobre a qual
assentam efetivamente as colunas, como um elemento separado, acima da
estereóbata Possivelmente estivesse pensando no pódio dos templos roma-
nos. Os autores modernos empregamo termo com acepções variadas, e o
mais prudente é evitá-lo.
e também 41
Ver ESTEREÓBATA,
ESTILÓBATO.
ESTRIA. Ver CANELURX
(opus albarium ou tectorium; Kovia,Koviaga).Revesdmento aplicado ao
ESTUQUE
tijolo seco ao sol, pedra bruta, armações leves de madeira etc. O estuque
mais fino era feito de mármore em pó, mas havia numerosas variedades. Ver
especialmente Vitrúvio, VII, 2, 1-7.
EUSTILO(eustylos, tEÓorukog). Ver 154.
(Eó9uvrqpia). Ver 41
ELTINI-ÉRJO
(L, é'Ébpa), (a) Recesso aberto destinado a reuniões, normalmente provi-
ÊXEDRA
ar-
do de bancos de pedra, pode ter planta retangular ou curvilínea. (b) Uma
acep-
quibancada. Os termos antigos têm um espectro algo mais amplo de
çôes do que o habitual na linguagemcontemporânea.
EXTRADORSO. Superficie superior de um arco ou abóbada.
(fascia). Ver 47
FAIXA
FASIiG10. Ver ACROTÉRIOe FRONTÃO.
é
FAUCE(fauces). Ver 303 e Fig. 126. O significado de fauces aqui apresentado
as palavras de Vi-
aquele advogado por A. Mau e outros, mas são ambíguas
a passagem abaixo do tabli-
tnúvio (VI, 3, 6), que talvez designe por fauces
casas romanas de
num, normalmente hoje denominada andron, q.v. As
em uma abettura:
grande porte têm, por vezes, a porta da frente embutida
denominado uestlbulum (q.v.),
em casos assim, o espaço externo à porta era
iguala o Itpó0vpagrego à
o interno prothyra, segundo Vitrúvio,VI, 7, 5, que
seu único registro)
ante ianuas uestibula romana e o tbLá0upagrego (em
456 ARQUITFIXIRA GREGA E ROMANA
é um friso que corre entre o lintel de uma prta c uma corruia maLseleva-
da). Peçl única de madeira ou pedra disposta horizontalmente acima de uma
porta, janela, ou outra abertura em uma parede, para sustentar a carga so-
breposta
LOTIS.Motivo omamental favorito entre os gregos, normalmente combinado com
a palmeta. Podemos ver flores de lótus em alternância com botões dc lótus
no colannho arcaico na Fig. 45 e lótus em alternância com palmetas na
ma e na face inferior da corruja do Tesouro de Mxssália Fig 46
MÁRMORE (marmor, iiOoç) Calcário cristalino. No linguajar arquitetónico grego a
palavra )á90g, sem epiteto, normalmente significa "mármore", muito embora
possa ser aplicada a todo tipo de fXdras Os nomes dos mármores parucu-
Iatmente prefendos pelos romanos, como -cipollino-, nào aparecem no pre-
sente livro sem a explicação de seu significado.
MEANDRO Oicnav6po;).Padrào chave; ver um exemplo na Fig. 96.
MÉGARON (gnapov). Sobre o uso moderno convencional, ver 20 Em Homero, pro-
vavelmente gemapov significa -grande sala", rnas tem diversos outrcs signifi-
no idioma grego posterior, inclusive "templo-, interno- e
-caverna subterrânea."
MEIA-COLUNA Pilastra ou Pilar embutido em uma parede, que sustenta uma das ex-
tremidades de urna arquitrave ou arco, sendo a outra sustentada por um su-
porte, Via de regra livre, que não faz parte da mesma parede.
MENIANO (maenianum, 6pÓ«n-to;, que também significa -treliça', ta Úrzpqov-tu
tóv Últtpqxuv -as partes projetadas dos ambientes superiores"). Balcão ou pa-
vimento superior projetado Termo também adotado para designar as arqui-
bancadas de um anfiteatro, ver 286
MÉTOPA (metope, gttórn, geromov). Ver 43. Vltrúvio (III, 5, I I) também afirma que
os gregos empregavam a palavra como equivalente de intersectlo,ter-
mo que aplica de uma forma algo obscura à filetra jóruca de denticulos,
aparentemente no sentido dos intervalos entre eles, contudo, a palavra -mé-
topa" jamais é utilizada nesse sentido pelos autores modernos. O termo
BEtamov,inteiramente distinto, por vezes figura nas inscrições com o signifi-
cado de um pilar ou segmento de parede que divide as duas metades de
uma porta ou janela duplas.
MÍSULA. Ver CONSOLO.
Vedaçào de uma abenura em uma parede ou a açao de se cobrir um
MISULAGEM.
espaço fechado por meio de uma série de fiadas horizontais sobrepostas,
sem o uso do pnncípio do arco. Ver, como exemplo. a "cúpula- do 'Tesou-
ro de Atreu", Fig. 15.
MODILHÃO. Ver CONSOLO
MÓDULO (modulas, segundo Vitrúvio, IV, 3, 3). Unidade de medida ado-
tada ao se planejarem as proporções de um edificto. Vitrúvio obtém os mó-
dulos de seus templos dividindo o comprimento do estilóbato em um deter-
minado número de partes iguaLS(e.g. 11%',para um templo iónico tetrastilo
eusulo, 241/2 para um templo Jôntco octasdlo eusdlo e 42 para um templo dó-
rico hexastilo); nos templos jónicos eustilos o diâmetro inferior das colunas
APÊNDICE 459
deve medir I módulo, nos templos dóricos 2 módulos, sendo o módulo apli-
cado de maneira semelhante em todas as outras dimensões importantes Ver
Vitrúvio, [II, 3, 7, IV, 3, 3 etc-
MOLDURX Cercadura ou contorno continuo de forma bem-definida aplicado ao
ou superficie de um elemento arquitetônico. Ver GOLA.
MOLDURA DE PREENCHIMENTO. Moldura convexa frequentemente utilizada para
preencher as caneluras côncavas das colunas romanas na terça parte ínfe-
rior do fuste
MOLDURA EM CONTAS DE ROSÁRIO, Ver ASTRÁGALOe 38
MOLDURA EMTAIÃO- Uma faixa abaixo de um elemento saliente qualquer, espectal-
mente aquele abaixo da coroa da corrup•,sua face pode ser um uso filete
plano, como usual no estilo dórico. ou moldada e decorada de diversas ma-
neiras, como de hábito no Iónico.
M0NOL.rnco ($LovokiOoç).Formado por um único bloco de pedra. Sobre a aplica-
çào desse termo a colunas, ver 42
MONOVITRO(monoptems tpovórtEpos). Com um telhado sustentado por colunas,
mas desprovido de cela. Assim define Vitn"1VIO o termo em IV, 8. I (aedes ro-
tundae-. monopteroe sine cella columnatae), rnas em VII, Praef. 12, a ser o
texto autêntico. aplica o termo ao templo de Hermógenes dedicado a Dioru-
so em Teos. aparentemente no sentido de .com um pteroma único, periptero•
MúnJLO(mutulus, também no sentido de -mutulus", q.v.). Ver 43.
Murruws (LX Ver 196
NAOS(vaóç, ou na forma vanç) Termo técnico comumente adotado na atuali-
dade como equivalente de "cela", embora o vocábulo grego signifique -tem-
PIO". Ver CEIA.
NINEU(nympbaeum; vvgeaiov). Literalmenteum •TempIo das Ninfas", mas ab
tado, de modo um tanto vago, para as casas de veraneio rornanas, especial-
mente quando providas de flores, fontes e estátuas.
Ocrxs-nL0(octastylos, tórtciotvkog) Com oito colunas em urna linha. Ver DECASIUO.
ÓCULO. Ver OLHO.
ODEOM(odeum; *iov). Ver 174, 274
OLHO(oculus, 0000410') Disco ou tx:jtào no centro da espiral de uma voluta.
Ver 46
OPAION(ónaiov). Ver 174. "Lanterna"; parte central de um telhado, vazada e ele-
vada para a admissào de luz. A palavra é o neutro de óraioç, aplicada às te-
lhas vazadas da Comédia Grega, em que o substantivo é tamlkrn comum
no sentido de "abertura para fumaça", -abertura de chaminé"
(posticum•, OmaOó60gos).Ver 39. O uso comum grego confirma o sen-
OPISTODOMO
tido dado a -opistódomo" no presente livro, acepção comumente sugerida
nos livros modernos; todavia, os autores franceses e italianos adotam porve-
zes -opistódomo" no sentido de "ádito" (q v.).
OPUS ALBARIUM.Ver ESTUQUE.
OPUS CAEMEMTICJUM,OPUS s•-nUCnt.E. Ver CONCRETO.
OPUS QUADRAIUM.Ver CANTARIA
Ver RETICULADO.
OPUS RETICULATUM.
460 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
puxro (plinjbus, Ver 46. (a) Bloco quadrado colocado abaixo de uma
base de coluna Jónica. (b) Uma fiada baixa saliente, ILsa ou moldada, na ba-
se de uma parede. O termo latino é empregado por VitniV10 também para
desig-lar o ábaco do capitel dónco As acepções mais comuns do vcrábulo
grego sào (a) tijolo (seco ao sol ou cozido), (b) um bloco retangularde al-
venana de pedra lavrada, também chamado
PODtO(podiam; fitóbtov, PúOpov,Púats) Um pedestal; termo usado em especial
por Vitrúvio e por autores contemporâneos para designar a base elevada,
emoldurada na parte superior e inferior, e provida de degraus apenas na ex-
tremidade pnnclpal, caracteristicados templcvsetruscos e romanos (200 etc.),
também presente em obras gregas, e.g. no Grande Altar de Pergamo (158).
Pouc,ONALVer 42 Aparentemente, a construçào m)ligonal é descnta por ArvstÓte-
les, b. Níc V, 14, 1137 b 30, na frase óomp
Kavaw• too ki90u Kmoó pkvctó rav uv ("tal como
a faixa de chumbo empregada na construçào lésbia; pois a faixa é flexiona-
da de modo a se ajustar à forma da pedra, e não se rmntém inalterada".)A
passagem sugere que a forma exata de cada pedra à qual uma outra deve-
ria ser ajustada era reproduzida atraves da pressào de urna faLxade chumbo
contra sua extremidade; o comentáriode Michelde Éfeso (séc. ou XII
dC.) confirma essa interpretação. Ver C Weickert, Das lesbische Kynuati,on,
1913, 8
POLJTÑGLIFO.Com mais de um triglifo em um mesmo intercolúni0.
PÓLO(Róios). (á) Elemento cilíndrico na cabeça das cariàüdes, e.g. em Delfos
(101); até onde o linguajar grego justifica esse significado é alvo de contrc»
vérsia. (b) Urna cavilha, q.v.
PORO Termo normalmente empregado pelos autores and-
gos e modernos como uma vaga desjgnaçào de calcános mais grosseiros que
o n-úrmore. Ver J. G. Prazer, Pausania's Descriptíon ofGreece, 1898, III, p.
502. Há definiçóes antigas exaras, mas mio se aplicam ao uso comum.
Pómco. (a) Colunata (q.v.). (b) Em templos ver PRONAOS. (c) Em residências, ver
FAUCE e PROTIRO.
POSTIGO(posticum). Ver OPISTODOMO.
PREcrvro(praecinctio). Ver 276.
PRITANEU (prytaneum, rpvtaveiov)e Sede oficial do corpo administrativo de uma ci-
dade grega, normalmente contendo uma "lareira comum" e uma pira perpé-
tua. Tinha habitualmente o formato de uma residência particular, como por
exemplo em pnene, cujo pritaneu pode ser visto na planta da cidade, Fig.
84, assinalado com a letra "D", à direita do Eclesiastério,assinalado com a
letra os dois edifícios podem ser ideruificados facilmente com a ajuda
da Fig. 78. Alguns autores contemporaneos identificam erroneamente o pri-
taneu ateniense com o Tholos circular em que os pritanes ceavarn-
PRONAOS (L; rpóvaog, npóotamç, Ver 39. Alguns termos vagos
para designar "pórtico", como porticus e Otoú, sao por vezes empregados no
mesmo sentido. Afirma-se ocusionalmente que rpóotaaxç e npoatúg sàO usa-
dos apenas para designar pórticos prostilos, mas os testemunhos nào o es-
tabelecem em definitivo,
462 ARQUITEIVRA GREGA E ROMANA
PROPUEUS
(propylaea, propylaeum, propylom, rtpÓrukov,rtporúkatov, ambos nor-
malmente no plural). Ver 13, 29. 118
PROSCÉNIO
(proscaeniut1A rpoaxivtov). Ver 166
PROSTA
(prostas, tTtpootag). Ver 302 e também PRONAOS.
Vitrúvio somente adota
prosta ao se refenr a residénctas particulares, indicando pasta (q u) como
denominação alternativa
PROSTILO(prostylos, tapóotukog). Ver 39.
PRÓTIRO(protbyrons: mpóOvpov;ambos normalmente no plural). Ver 297, 299 e ram-
bém FAUCE. O grego rp09upov seguramente situava-se do lado externo da
porta principal; ver Platão, Banq. 175 A e D, onde o mesmo pórtico é deno-
mtnado tanto Ttpó0vpovcomo mpó9vpa,e Pmtág 314 C
PSEUDODIPTUIO
(Pseudodtpteros, tveu606irtepos) Ver 73 etc.
PSEUDOPERíPTERO
(pseudoperíPteros, tvn»bortpirttpog) Ver 123. 206, 213.
PTEROMA (pteron, pteroma, rttpóv. trrtépajgo,rttpto•tams) Ver 39 etc. O strnplespte-
roma, sugerido por peñpteros e termos congéneres, é raro e posterior nesse
sentido nos autores antigos, mas trata-se de uma expressào convenientemen-
te breve para desjgnar uma -colunata periptera-. Afirmam os lexicógrafos an-
tigos que as denonunaçóes ntEPOV e rtÉpú4icxtambém tenam sido aplicadas pa-
ra designar coberturas ou fronrôes de templos. Ver também PERIPTERO
Pútyrro (pulPitum). Ver 271
PULVINO ou PULVINULO (pulvinus). A voluta do capitel Jónico em sua vista lateral.
ver 47
QUADRA.Ver LISIVL,Fune
QUADRATUM Ver CANTAR.W
Ver 234
QUASE-R.ETICULADO.
Carrunho elevado ou trilha inclinada que conduz de um nivel inferior a um
RAMPA.
nível superior. Ver 41
RÉGUA(regula). Ver 43.
RETICULADO(opus reticulatum). Ver 234.
RODEIAVer 37, 38
ROSETA(KúÀzn).Ornato floral de forma circular, e.g. nas Jambas e no lintel da por-
ta Norte do Erecteu (Fig. 57).
SCAENA(L; arnvli). Ver 164, 271,
SCANDUIAE Ver TEIRAS DC BLADEiRA.
SCAPUS. Ver TAMBOR.
SECURICULA. Ver GRAMPO.
SIMA(L; atpri, somente em Hesíquio. Os nomes legitimados por inscrições sio
Tbq.Lóveg para as partes da sima localizadas acima da cornija
ReovxoúOo).-ot,
horizontal, e zapatETibcgTi'rtgÓvcçÀ.zovtOKiOaÀ-ot
para os blocos angulares infe-
riores da sima localizada por sobre a cornija inclinada. Presunuvelmente,
napcutn&ç fr•rtgÓvegseria a descriçào das partes restantes sem orifícios da si-
ma localizada por sobre a cornija Inclinada. Vitrúvio, III, 5, 13, dá epitidas
(acusativo) como a denominaçao grega, sem dúvida uma corruptela de
exibas). Ver 48
Sts-m.o(systy/os, taúanmoç). Ver 154
APÊNDICE 463
VIA(L). ver 43
VOLITA(uoluta, t atk). Ver 46 e também HÉLICE. É possível que fosse empre-
gado para designar a voluta jónica, mas os testemunhos parecem insuficien-
tes.
ZOÓFORO. Ver FRISO
Notas
CAPÍTULO 1
u
CAPÍTULO
I. Nào se deve considerar o quadro como mais que uma referênciagené-
rica. Sobre discussões recentes, ver Cambridge Ancient Histon, I, 1923e II, 1924,
e H. R Hall, The Cieíllzatlon ofGreecc in tbe Bronze Age, 1927 É ignorada aqui
468 ARQUITEIXJRAGREGA E ROMANA
cAprn-JL0
m
J. Sobre o "triángulo de descarga" ver 33 e Fig. 15.
2. ver 32 ss
3. Ver atualmente Tiryns, III, 1930.
4. Havia assentamentos na colina também nos periodos H P e HaM
5. Propilon e Propileu sào sinónimos: os termos apresentadosno texto
sio de uso comum
6. ver 36
7. ver 43
8. Ver 33. O fragmento de Micenas apresentado na Fig. 14 foi desenterra.
do por Schljemann no intenor da cidadela e e em brecha vermelha. Para um apa-
nhado das incidências desse ornamento, ver AJA. 1917, p. 126 (L. B. Holland),
e B SA. XXV,p. 236 (W. Lamb), e para urna discussao ver Fyfe e Evans em Tbc
Palace ofMinos, II, pp. 605 ss.
9. Ver The Palace o/ Minos, II, pp 591 ss. e Fjgs 368 e 370.
IO. Wace fornece uma sólida base para essa conclusào, porem Evans situa
o 'Tesouro de Atreu" no fim do M M. ver B SA. XXV, 1921/1923, JUS XLV,1925,
pp. 45 e 74, e XLVI, 1926, pp. 110 ss., e Tbe Palace ofMinos, II, p. 697. Ver tam-
bem Waceem Royal Tombsat Dendra nearM1dea, de A W. Persson. 1931, p 140.
Ver também Evans, 7be Shan Graves and Bee-Hive Tombs ofMycenae, 1929; as es-
cavações posteriores de Wace, todavia, terminaram por confirmar sua hipótese de
que o Tesouro de Atreu foi erguido por volta de 1350 a.C. Anttqutty, 1940,
pp 233 ss.
11. IX, 38,2
12. ver 18
470 ARQUITER'RA GREGA E ROMANA
13. Ver
14 Este paragrafo c o antenor baseiam-se no estudo de Wace em B SA
Ver também XII supra
15. cg. Od 239
16. n 712.
17 Od XI. 62.
18 11 1, 39
19 n VI, 297
20 Ver 53.
21, Ver 9L
22 as referências na p. 445 acrescentar agora K Múller em Tiryns,
1930, p. 215. ele imagina que o megaron em si subsisuu como templo até ser in-
cendiado c- 750 a.C., depois do que foi erguido o templo dónco, e que o capi-
tel e as telhas remanescentes (67 e 69) datam de uma reconstrução do final do
século VII a C.
rv
CAPÍTULO
Notas complementares
N 2. Sobre molduras, ver atualmente Lucy Shoe, Profiles ofGrccA'Moul-
clings, Editora da Universidade de Harvard, 1936, que trata de todas as ruinas em
pedra e mármore do leste do Adrútico datadas entre as séculos VII e II a.C. Ar-
gumenta ela, de forma persuasiva, que a gola reversa, que surge pela primeira
vez em Éfeso em 560 a.C., e desconhecida em Mileto, MIOS,Samos ou Náucra-
tis no século VI, e derivada do perfil em "óvalo", essencialmente jónico, pelo
acréscimo de uma curva reversa à sua extremidade nao-saliente e que, da mesma
forma, a gola direita deriva do essencialmente dórico e muito antigo -caveto',
uma superfície vertical que termina em uma pronunciada curvatura côncava vol-
rada para fora e encimada por um filete liso. A gola direita surge pela primeira
vez no Início do século VI, em Ganesa, na ilha de Corcira,e o bico de talcao um
pouco mais tarde, em Atenas.
N. 40. Pode-se acrescentar que a altura do frontào grego guardava uma
proporçào de 1 7 e com sua largura e que a prática do século V u C , tanto na
ordem dórica como na jónica, inclinava-se a uma proporção de ou ligeiramen-
te supenor a 8 Isso é frequentemente expresso etn tennos de uma inclinaçào de
I para 4 0 desenvolvuncnto se deu irregularmente no sentido de urnu mclinaçào
maior para urna menor.
N. 43. Sio conhecidos alguns outros exemplos sicilianos de localizaçào da
sima sobre uma cornija horizontal nessa mesma época; ver W. Darsow. SiZII.
DacbterraL'01ten, Berlim, 1938, p 38
N. 55, Outros templos muito primitivos suo conhecidos; por exemplo, o
templo absldal de Hera Acraú etn Peracora, nas proxtmjdades de Corinto, que da-
ta do século IX a.C Ver Humfry Payne, pemcbora, 1940, pp. 27 ss. e p 322 infira
N. 56, Ver G P Oikonomos, É 'A. 1931 e também as Importantes maque-
tes de templos de Peracoru,datadas do século VIII a.C. publicadas em Humfry
Payne, op. Cit pp. 34 ss., bem como a listagem de P. Mingazzini em Mon L
xxxviii. 1938,p. 921; tambémD. Burr, Hesperia,II, 1933,p. 547.
N. 60 Acrescentar agora dois templos do final do século VI a.C. em Ta-
xiarque, na Etólia, ambos pedra e divididos em dois atnbtentes, o mais inter-
no com maior profundidade. O templo maior, de 7,32 m x 11,25 m, conta, em sua
ampla porta de entrada, com dois pilares retangulares de pedra com bases e ca-
pitets simples. Havia um telhado de duas águas com cornijas honzontuis lisas e
cornijas inclinadas, mas nenhum traço definidamente dórico. As proporçOes sao
474 ARQUITEWRA GREGA E ROMANA
CAPÍTULO V
1. v, 16, 1
2. Ver n.C.
3, Tais templos são chamados hexastilos, independentemente do número
de colunas nas laterais, da mesma forma tetrastilos, octastllcxsetc
4. A decompostçao desse tijolo salvou da destruiçao o célebre Hermes de
Praxiteles que se erguia no templo.
ra foram encontrados em Fere, na Tessátia (Arch Anz 1926, col. 249) e Cálidon
na Etóba (ver p 425).
15. Ver 53.
16 v. 20. 6
17 VIII, 10, 2.
18 Plínio, Nat Hist. XIV, 9.
19. Essa foana conveniente de Indicar o número de colunas na parte fron-
tal e nas laterais de um periptero será adotada daqui para diante; as colunas an-
gulares são contadas duas vezes,
20. Sobre essas métopas, ver atualmente Humfry Payne, BSA. XXVII, 1926,
pp. 124 ss
21. Uma telha de cobertura semelhante, encontrada em Tinnto, talvez per-
tença ao templo possivelmente erguido sobre as ruinas do mégaron (ver 36). AS
construções absidais possuíam um único frontào.
22. São raros cxstríglifos e métopas em terracota: tais tríglifos ocorrem em
construções primiuvas na Élida e em Olímpia, e tais métopas, em Cálidon, na Etó-
ha (atribuídas ao século VII ou VI) e em Gonos, na Tessália, ver E. D. van Buren,
Greek Fictile Revetments, 1926, p. 35 etc., e as referéncias sob Gonos e Cálidon
no Apêndice II. O relevo em terracota da segunda metade do século VI a.C. de
Régio Calábna, a antiga Régio, ilustradoe discutidopor N. Putom(ver 367, s.v.
Régio), por certo é arquitetónico, mas não seguramente uma métopa
23. Ver 13
24uO templo de Cirene foi agora publicado por L. Pernier, II Templo e 1',41-
tare di Apollo a Cirene, Bérgamo, 1935. As dimensócs Indicadas em 324 foram cal-
culadas a partir das plantas apresentadas nesse livro
25. Em épocas posteriores, as colunatas perípteras com espaço entre colu-
nas excepcionalmente extenso tinham, por vezes, vigas de madeira, por exemplo,
no templo pseudodíptero de Hermógenes dedicado a Artemis, em Magnésia,
construído aproximadamente em 130 a C. em que a distância entre duas colunas
era de cerca de 6 m; Hermógenes aparentementetambém teria usado vigas de
madeira no pteroma, sem nenhuma razio especial, em seu templo períptero de
Dioniso. em Teos. Ver 154 ss.
26. Ver 72 e Pig 28
Notas complementares
N. 2. Sobre o Templo de Hera, ver arualmente W. Dórpfeld e outros, Alt-
Olympia, Berlim, 1935, 2v.
N. II. H. Sulze em A.A 1936. p. 14, argumenta que o capitel dórico arcai-
co de Tirinto, bem como um capitel semelhante do Museu de Agngento, apoia-
vam-se em fustes de rnadetra, e que tal era a prática habitual prinuuva, a qual es-
tá representada em pinturas de vasos. Ele nào menciona o primitivo capitel cre-
tense com motivo de palma a que me refiro no Cap. VII, n- 21. Hampe em AA
1938, p 359, Identifica uma placa de bronze descoberta em Olimpia em 1936 co-
mo o ornamento da moldura cóncava abaixo do equino de um capitel dórico em
madeira
476 ARQUITRJRA GREGA E ROMANA
CAPÍTULO
tes templos descobertas em Foce dcl Sele (antiga Silare) cerca de 21 quilómetros
ao norte A data do menor (8,90 m x 17,22m, tetrastiloprostilo) foi estipulada em
c- 575 a C , e a do maior (18,65 m x 3897 m no eutintério, com cela de 6,14 m x
14,92 m, pseudodiptero, 8 x 17) em c. 500 a C. Ambos nos legaram detalhes bem
preservados. inclusjve capitéis de colunas e antas Os capitéis de coluna mais an-
tigos apresentam uma profunda moldura côncava abaixo do equino, enquanto os
mais recentes estào decorados como aqueles do *Templo de Ceres", em Pesto. O
templo posterior exibe notávets molduras entalhadas do tipo jôruco e suas colu-
nas têm 18 caneluras Para mais detalhes e sobre as métopas entalhadas também
encontradas, ver P Zanearu-Montuoro e U. Zanoui-Bianco em NS. 1937, pp. 207
ss. ('Heraion alla Foce del Sele").
24. Com exceçào daquele dcxsprimitivos Propileus, sobre as quais, ver 89
25. Mas ver n. 30, sobre recentes ataques a essa opinião
26. O pé ádco utilizado em todas as construções atenienses até o período
romano era de 0,328 metros; o pé inglês é de 0,3048 metros. Ver 149 sobre o pé
'ático" romano.
27 Ver 113
28. Ver 88 Também n. 30
29. Ver 113
30 W H. Schuchhardt defende energicamente, em AM. IX."LXI,1935/36,
1-99, que o templo onginal de Pólta (cuja data situa-se entre 580 e 570 a.C.) era
periptero, Entre os grupos de Héracles com Tritao e o monstro de três corpos, ele
coloca dois leões tmcidando um boi e, no outro frontào. dois leões deitados, com
a cabeça erguida, cada qual ladeado por uma serpente; segundo sua reconstitui-
çao também haveria, acima da arquitrave do pronaos, um friso de leões em ter-
racota aplicados a um fundo de poro Ele admite, ainda, a existência de um *Par-
tenon mais primitivo" (datado de c. 600 a.C.) como o único outro edificio de gran-
des dimensões da acrópole, seguindo a concepçào de H. Schrader,J.DAJ XLIII,
1928, 54 ss. Ver também W ZOchner, A.A . 1936, 305 ss. O. Broneer, em Hesp-
ria, VIII, 1939, 91 ss., aceita as Idéias de Schuchhardt e fornece novos esclareci-
mentos sobre as esculturas de frontOes.
31. Ver 211. Sobre o antigo Tholos, ver atualrnente P de Ia Coste-Messe-
liere, Au Musée de Delpbcs, 1936, pp. 50 ss.
32. Ver 73.
33. O templo de Afala, em Egina, tinha um opistódomo, mas e evidente
que os sacerdotes desepvam um ádito e, durante a construeo, foi aberta uma
porta na parede dos fundos do opistódomo, cup pórtico estava tao solidamente
encerrado em uma grade metálica que se tornou uma espécie de ádito. Havia uma
grade similar no pronaos, rnas esta tinha portas, ao passo que aquela do opistó-
domo mantinha-se perrnanentemente fechada.
34. A retomada romana dessa prática, para os fustes de materiais valiosos,
nào está em questào aqui. (Sobre a data do templo corintio, ver também p. 387.
35. A teoria é vigorosamente defendida por H Schrader em Die arcbais-
cben Marmor-blldwerke der Akropolis, 1939, pp. 387 ss., um trabalho também im-
portante no tocante as esculturas de frontões.
36 Ver atualmente W. B. Dinsrnoor, AJA. XXXVI, 1932, pp. 143 ss., 307 ss.
478 ARQUITEWRA GREGA E ROMANA
Notas complementares
N. 6. Afigura-se agora que o "Velho Tesouro de Siracusa" era sicionjano,
mas monóptero (4 x 5) e não um Tesouro; sua base media c. de 4,29 m x c, 5,57 m,
e sua data remonta a c. 560 a.C.; ver P. de Ia Coste-Messeliêre, Au Musée de Del-
pbes, 1936, 41 ss.
N. 20. F. Krauss em RM. ,3QVI,1931, pp. I ss., contesta a saliência da corni-
ja inclinada do 'Templo de Ceres", mostrado na Fig. 32; parece que ela seria reta
CAPÍTULOVu
1. Ver 103.
2 e 4. Ver n.c.
3. Possivelmente, como sugere Lethaby, havia nove na parte posterior, co-
mo em Samos (ver 97).
5. Nat, XXXVI,95.
6. É dificíl concihar a tentadora sugestão de que as arquitraves fossem em
madeira (como Noack, Eleusis, 1927, p. 145 admite, ao menos no caso do Tem-
plo de Hera sâmio, em que os vàos eram ligeiramente menores) com as detalha-
das descrições do transporte e instalação das arquitraves fornecidas por Vitrúvio
(X, 2, II) e Plínio (NH XXXVI,96), baseados, quase seguramente, no tratado per-
dido de Quersifronte e seu filho Metagene (Vitrúvio VII, praef 12). Pai e filho fo-
ram arquitetos do templo, e provavelmente daquele de Creso, embora Hoganh os
relacione às mais recentes dentre as construções mat-s antigas.
7. Ver Fig. 18, p. 54.
8. Tal reconstituição não deve ser aceita em detalhe; ver F. N. Pryce, Ca-
talogue ofSculpture in ..theBñtish Museum,l, i, 1928, p. 49.
9. 111,60.
10. VII, 5, 4.
II. Ver n.c.
12. Também é encontrado no Erecteu: ver 134
13. Ver 46 e, mais adiante, 122 e 125.
14. Sobre todas essas construções sâmias ver n.c, A. W. Lawrence (Herodo-
tus, 1935,p. 274) sugere que algumas das colunas helenísticas do Templo de He-
ra teriam subsituído aquelas arcaicas vistas por Heródoto.
15. Ver Fig. 53, p. 148.
16. Ver 78
17, Ainda não foi conclusivamente publicado.
18. Ver, por exemplo, a Porta Norte do Erecteu, Fig. 57.
19 e 20. Ver 47
21. Sobre as razões para se rejeitar a proposta de Dinsmoor no sentido de
classificarcomo "eólico"esse tipo, ver 59, Para um exemplo muito primevo de
NOTAS 479
um capitel grego com motivo de palma, de Frati (Arcades), Creta, com um ábaa)
notável, ver D. Levi em Ann. RSA. x-Xll, 1931,p. 451, e AA XLVI,1931,c 301
e Fig. 38. Embora o capitel fosse em poro, aparentemente o fuste e o epistilo se-
riam em madeira.
22. Ver 160.
23. Hipônio conta com um períptero aparentemente jónico, mal conserva-
do de 18,10 m x 27,50 m. Sobre a tradiçào jôruca no Ocidente, ver N. Putorti, ar-
ugo citado na p, 433 s v. Régio p. 27 em Ital anticb. I.
24. Com referência a esse esquema de pórtico podemos estabelecer uma
comparação com o "Templo A" de Prínia (ver 56 e Fig. 21) e um santuário do fi-
nal do século IV a.C., de Agngento (Not. degli Scavi, 1925, 437 ss.), que teve um
predecessor, de planta desconhecida.
25. Tal forma é rara porém não excepcional: encontra paralelo em um pe-
queno capitel de Samos (Ant. oflonia. I, cap. V, Lâm VI) e em um fragmento do
templo de Mena em Mileto (Milet, I, 8, Fig. 37); possivelmente ambos datam do
século V a.C
26. Existe alguma dificuldade em encaixar essa cornija ao friso, porém to-
dos os fragmentos foram encontrados juntos na parte nordeste do templo: ver Or-
Si em Not. degll Scavi, Anno 1911—Supplemento 1912,p. 34, e Figs. 24-26.
Notas complementares
Nn. 2 e 4. Para uma crítica ao estudo de Hogarth sobre os vestígios mais
antigos de Éfeso ver Wetcken, Typen der arcbalscben Arcbitektur, 1929,p. 16, e
sobre o extremo ceticismo que cerca todos os vestígios atribuidos a datas anterio-
res a Creso, ver LÓ"', Zur Chronologiederfrühgriecbtschen Kunst. Die Afie-
mistempelvon EPhesos•S B, Ak d Wiss.In Wien,Phil. bist.Kl. CCXII, 4, 1932.
Nn. II e 14. Muito foi divulgado acerca das construções de Samos desde a
primeira publjcaçào do presente capítulo: ver especialmente E. Buschor, Heraion
von Samos, Frühe Bauten, AM LV, 1930,pp, I ss. —alterei meu texto de modo
a incorporar esses estudos mais recentes, mas nào tive espaço para mencionar
que o templo de Reco foi precedido por urn templo periptero do século VII, com
colunas em madeira, provavelmente de 5 17, e que o mesmo sucedeu a um tem-
plo períptero anterior, do século VIII, igualmente com colunas de madeira, o qual,
por sua vez não é o santuário mais antigo do sitio. Aparentemente a cela de ca-
da um desses templos primitivos media 100 pés locais de comprimento.
CAPÍTUIÃ)
vur
I. Duas, em um pórtico prostilo, embora seja mais fácil falar apenas em
construções peripteras.
2. A fórmula de Koldewey era E-T/2, mas fol modificada aqui para A-T/2,
uma vez que o epistilo é chamado arquitrave no presente livro.
3. Ver Koldewey e Puchstein, Griecb. Temp. in Unterit. und Sic. p. 163,
480 ARQUITEIVRA GREGA E ROMANA
4. ver 117.
6. Ver 119.
7. Ver 209
8. ver cap. MV,n. 1 e p, 404
9. É impossível ter segurança absoluta de que tal contraçào seja realmen-
te significauva.
IO. Ver Cap. VI, n. 33.
11. Ver 39 e Fig. 17.
12 v, 10,10.
13. Sobre a configuraçào geral da acrópole ao tempo de Péricles ver ruc.
14, Atb. Mltt. 'LVII, 1922, p. 98. Alguns críticos rejeitam as teorias de Bus-
chor, cg. W. Kobe, Phil. Woch.1931,cc. 14 ss. e W. B. Dtnsrnoor,A JA.
1932, p. 380 ver também W. Dórpfeld, ] D.A.J. LII, 1938, p. 14; mas ver também
as obras relacionadas na p. 84, n. 30 supra.
15. Ver 83.
16. W. Kolbe, J.DA-I. LI, 1936, pp. I ss, situa esse Partenon anterior em
479 a.C., em seguida às guerras persas,
17. Cabe acrescentar, talvez, que a pequena réplica, encontrada em Varva-
queu, da Atena em ouro e marfimdesse temploinclui uma coluna que sustenta
a mio direita da deusa e que parece possuir um capitel duplo semelhante àque-
les do Tesouro de Massália em Delfos (ver 101 e Fig. 46). Se tal coluna for uma
cópia fiel do original, é interessante o uso desse tipo de capitel.
18. Ver 88.
19. Sobre o friso do Teseum, ver 118; sobre aqueles de Ramno e Súnio, ver
p. 389. No Partenon e em Ramno há réguas e gotas sob o friso jónico. Ver tam-
bém Garitsa,Cap. VI, n. 4.
20. Ver atualmente G. P. Stevens em AJA. XXXVIII, 1934, 533 ss., sobre a
curvatura nos degraus do Partenon,
21. Há quem negue a existência da êntase na tradição jónica grega, mas é
certa ocorrência no pórtico norte do Erecteu, embora esteja ausente de seu pór-
uco leste, bem como do templo de Atena Nikê, Seguramente estava presente no
templo de Atena Pólia em Priene (século IV a.C., ver 147 ss ) e é comum nas
obras romanas.
22. A exemplo da êntase e da curvatura, a inclinação e freqüentemente
omitida, especialmente no jónico, embora o Erecteu apresente inclinação nos pór-
ticos leste e norte, No pórtico norte, todas as colunas apresentam uma inclinaçào
dupla, em direçào ao centro e à parede; no pórtico leste somente as colunas an-
gulares apresentam inclinaçào dupla.
23. 111,6, 13.
24. Ver N. Balanos, em C. R. Ac. Inscr 1925, p. 167.
25, A. D. Browne recentemente forneceu dados esclarecedores sobre os
efeitos mecânicos da acomodação em construções colunares e defendeu a hipó-
tese de que a inclinação das colunas e as curvaturas horizontais foram projetadas
NOTAS 481
Nota complementar
N. 13. Sobre a configuração geral da Acrópole ao tempo dc Péricles, ver
atualmente G. P. Stevens, Hesperia, v, 1936, pp, 443 ss., e sobre os novos frag-
mentos de acrotérios e outros detalhes do Partenon ver W. ZOchner,AA. 1936,
cc. 305 SS.
CAPÍTULO LX
Notas complementares
N. 4. Sobre o parapeito esculturado, não discutido no presente livro, ver
atualmente Rhys Carpenter, The Sculpture oftbe Nike Temple Parap•t, Cambridge,
Mass., 1929, e W, B. Dinsrnoor, AJA xxXv, 1930, pp. 281 ss.
N. 20. G. Rodenwaldt, Griecbische Reliefs in Lykten, SItz,-Ber Preuss AO d.
Wiss., PbiI.-Hist. Kl , 1933, XXVII, p. 1031 (6), considera a data atribuída ao Mo-
numento às Nereidas, o final do século V, como segura
Nn. 24 e 26, W. B. Dinsmoor (The Temple ofApoIlo at Bassae, Metrop Mus.
Studies, IV, 2, 1933, p. 225) situa o corpo da parte externa em c. 450 a.C., porém
os capitéis, frisos, métopas de mármore e outros detalhes jónicos e coríntios, em
c. 420 a.C L T. Shoe, Profiles ofGreeL' Mouldmgs, 1936, p. 120, situa alguns ele-
mentos (e.g. os capiteis das antas), datados por Dinsmoor em c. 450 a.C., em 420 a.C
N. 31 Meias colunas jónicas com capitéis semelhantes àqueles de Basse,
presumivelmente datadas do final do século V ou inicio do século IV a.C., foram
encontradas no intenor de uma estoa dórica no Templo de Hera de Peracora —
ver Humfry Payne em J H.S. LII, 1932, p. 242. Dinsrnoor considera que as duas
484 GREGAE ROMANA
CAPÍTULO X
Notascomplementares
N. 7. M. Schede, I XLIX, 1934, p. 97, mostra, com base no estilo dos
detalhes, que todos os elementos existentes a oeste da parede entre o pronaos e
a cela foram concluídos somenteno século II a.C.
N. 19 A. von Geckan (ver n. 16), Cap I, n. I, afirma que Hermógenes em-
pregava o pé 'áuco• de 0,2957 rn. (ver 149) Ignoro de que modo pode-se conci-
liar tal afirmaçao com os fatos apresentados em 155.
486 GREGA E ROMANA
'a
CAPÍTULO
1. Ver 297 ss.
2. Ver atua-lmente
K. Kourouniot/se H. A. Thompson,Hesperia,l, 1932,
p. 90.
3. Ver n c.
4. Reproduzimos fielmente aqui a forma original grega do voeabulo séene
e seus derivativas, pois a scaena romana e seus derivativos eram muito diferentes,
5. Ver n.c.
6. O proscêruo de Epidauro combinava friso e dentículos jônicos; sobre
essa particularidade ver 145 e Cap. IX, n. 38, (Shoe, em Mouldingst p 32, situa-o
no século II a.C.]
7. O teatrode Siracusa, talvez construído antes do final do século V a.C ,
tinha de Inicio uma skene com parascénios, mas sem proscénio. Os parascênios
foram removidos e erguido um proscénio de pedra na segunda metadedo sécu-
Io III a.C Entre esses períodos foi construído, aparentemente, um proscênjo de
madeira, mas suas feições são obscuras. Ver G. E. Rizzo, II Teatro Greco di Sira-
cusa, 1923.
8. Pode-se ver uma planta geral do teatro na Fig. 84 (planta da região cen-
tral de Priene).
9. Sobre o teatro do final do período helenístico, ver 283, e sobre outros
teatros gregos, ver p. 395.
IO.Tema este enriquecido com novos dados trazidos à luz pelas escava-
çôes amencanas na Ágora ateniense, que revelaram diversas e importantes cons-
truçôes primitivas desse upo. Ver especialmente Hespena, VI, 1937,sobre os bou-
leuterios Antigo e Novo (final do século VI e final do V, respectivamente). O se-
gundo assemelhava-se ao Bouleuténo de Mileto, O tholos circular (c. 470 a.C.)
também é importante (Hespena, Suppl. IV, 1940, por mim analisado em Class
Reu LV, 1941, p. 41) Ver também p. XIII supra.
I I. Os escassos vestígios da primeira forma, talvez pertencente ao final do
século VII a.C., podem ser vistos na parte interna da construção pislstrátida na
Fig. 74; partes das paredes sul e leste subslsttram e a alvenaria é parcialmente po-
ligonal (ver 42).
12. Na verdade é o norte do oeste, contudo será mais simples, para efeito
de descrição, tratá-lo como propriamente oeste.
13- Vitrúvio, VI, praef. 16.
14. As feições desse telhado, bem como a posição do pónico de Filo, es-
tão indicadas na Fig. 76.
15. Sobre investigações posteriores em Elêusis, ver K Kourouniotis,
'E.EVútVtaKÚ, Atenas, 1932,e Elcusis, a guide. por K. Kourouniotis, traduzido por
O. Broneer, Atenas, 1936. Sobre o pórtico de Filo, ver P. H. Davis, AJ.A. XXXIV,
1930, p. 1
16 Uma parede acrescida muito a posterioñ foi, de certa feita, tomada er-
roneamente pela legitima parede sul do Odeom, porém meu texto segue agora o
estudo mais recente que tive em mãos, AA. 1930, c. 89
NOTAS 487
17. VII, 32, 1, Ele o descreve como um bouleutério,
denominado"Tersí-
lion" segundo sua dedicatóna.
18. Ver, porém, n. 10, sobre o Novo Bouleutério de Atenas.
19 Não há indício conclusivo algum de que o edificio fosse
conhecido por
esse nome, porém, ainda que pequeno, provavelmente unha capacidade para
abrigar a população cidadã de Priene, uma cidade com cerca de quatro mil habi-
tantes. Para uma descrição geral de Priene, ver 189 s.
20. Sobre a história dos arcos gregos, ver 231 s.
21. Sobre o Arsenal de Filo ver 182 e Fig. 82, e sobre Vitrúvio(IV,2, 1) ver
389 Alguns templos gregos possuíam telhados dessa largura já no século VI a.C.;
ver as dimensões da cela no Apêndice l.
22. Não há testemunho particular algum para a atribuição desse nome aqui,
mas é assim que o edificio é descrito pelos autores modernos.
23. Ver 161 e Fig. 70.
24. Ver 159.
25. Ver também 267 ss.
26- Inscr Graec. II, 1054.
27. Tais medidas estão todas em pés áticos, provavelmente o de 0,328m,
quase 1 polegada (2,54 cm) maior que o inglês.
28 W Marstrand, Arsenalet i Piraeus, Copenhagen, 1922, recentemente
pôs em dúvida a existência dessa cumeeira, mas a interpretação usual da Inscri-
ção parece acertada.
29. Sobre o Faro, ver G. Reincke, P.W. XIX, 1937, c. 1869, e a resenha, em
Proc. Brit. Acad. )üX, 1933, p. 277, da obra de M Asin e M. Lopez Otrero sobre
as afirmações de Ibn al-Shaikh de Málaga (1132-1207d.C.), ignoradas por
Thiersch.
30. Outro tipo, a Casa da Fonte, anterior a 300 a.C., é discutido por B. Dun-
kley em B.SA. xxxvi, 1935-36,p. 142.
31. Ver 243 ss. e 258 ss.
Notas complementares
Nn. 3 e 5, Com referência a estudos recentes acerca de teatros gregos e ro-
manos, ver: (i) H. Bulle, Untersucbungen an griechiscben 7heatern, Abb. Bay.
Akad XXXIII,1928,e Das Theater zu Sparta, S.-B.Bay. Akad. 1933,e a série de
estudos detalhados de Leipzig (Antike griechische Theaterbauten), iniciada em
1930, especialmente o no 4 (1931), em que E. Fiechter trata da Megalópolis, e os
nV 5, 6 e 7 (1935 e 1936) em que trata do teatro de Dioniso, em Atenas, todos es-
tes foram analisados por mim em JH.S. (LIII, 1933, pp. 126 e 303, LIV,1936, p.
242, LIX,1939,p. 147),enquanto as idéias de Fiechter sobre o teatro de Atenas
foram analisadas por H. Schleif, AA. 1937,c. 26; e (ii) M. Bieber, TheHistoryof
tbe Greek and Roman Theater, Princeton, 1939.
488 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
CAPÍTULO XII
20. Ver 54
21 Foi depois desse Incêndio que Sila o omou com colunas provenientes
do Templo de Zeus Olímpio de Atenas.
Nota complementar
N. l. Olinto, arrasada por Felipe em 348 a.C., é agora um notável exemplo
do planeiamento urbano hipodamano pré-helenístico,ver seu escavador, D. M.
Robnson, em AJ.A. desde XXXVI,1932,e em P w XVIII, 1939,cc. 325 ss.
CAPÍTULOXIII
1. Ver 200.
2. ver 204
3. ver 268.
4. ver 211, 212.
5. Ver 213
6 Ver 209
7 ver 210.
8. Estabelecer uma comparação, por exemplo, com as bases das colunas
jónicas do Salão Hipostllo em Delos, 182
9. Sobre a ornamentação com elementos convexos das caneluras roma-
nas, ver p. 451.
10. Ver 159.
11. Encontramos, porém, caveiras de boi alternadas com rosetas no frLso
acima das colunas jónicas dos Propileus Norte, em Epidauro, presumivelmente
datados do final do século IV a.C., e caveiras de boi interligadaspor guirlandas,
no Bouleutério de Mileto(179 ss.), no túmulo existente no pátio, e caveiras de
boi, normalmente alternando-se com Talai (pequenos frascos) ou rosetas, em
construções do século III na SamotEaciae em Pérgamo. Também ocorrem cabe-
ças de boi nào-descarnadas e interligadaspor guirlandas em obras augustianas,
e.g., no templo de Antioquia, na Pisídia. Ver n-c.
12. ver 160
13. Ver 157. Temos bons exemplares tardios no templo existente em He-
bran, no Hauran, cuja data, revelada por uma inscrição,é 155d.C.
14. Parcialmente antecipado em Basse (138). Um exemplar provavelmente
helenístico foi encontrado em Caláuria(ver p. 425).
15. Ver 220 e Lâm- IXc.
16. Ver, especialmente, A. Sogliano, in Attl. Acc. Lincei, Ser. VI, vol. 1, 1925,
pp. 230 ss.
17. A construção de estruturas arqueadas é discutida no Capítulo XV.
490 ARQUITFITJRA GREGA E ROMANA
Notacomplementar
N II. Os padrões de caveiras de boi alternadas com rosetas ou pequenos
frascos também sào encontradosem vasos com figuras vermelhas do século (V
a.C.; sobre estes e para uma discussào da origem do motivo, ver J. D. Beazley,
J.H.s. LIX 1939, p. 36
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XV
1. Ver 235,
2 XV1, 1, 5 (c. 738)
3. Delbruck, HellenistiscbeBauten in Latium, II, p. 103,
4. Ver 153.
5. Ver 178.
6- Sobre arcos e abóbadas primitivas, ver atualmente G: Welter, Aigina,
1938, p. 57 (túmulo do século V), e A. W. Lawrence, Herodotus, 1935, n. em I,
93 (túmulo de Aliate, do século VI).
7- Portas arqueadas são imitadas em uma urna etrusca, datada, sem mui-
ta certeza, no século IV aC, sobre a qual ver 305 e Lárn. XXIII- Ver n.c-
8. Uma abóbada cilindrica de concreto sobre uma casa de fontes em Co-
492 ARQUITETVRA GREGA E ROMANA
rint0i recentemente relatada (Bull. com. bell, L, 1926,p. 543, e Journ Hell. Stud
1927,p. 234), é situada, com segurança, no século VIIa.C. Se a data é correta, tra-
ta-se de um fato importante-
e l. A. Richmond in
9- Ver especialmente, a esse respeito, R. R Cord[ngley
Papas oftbe Britisb School at Rome,vol. X, 1927,p. 34.
10. Com respeito a todos esses aspectos, ver especialmente A Choisy, L',4rt
de Bâtir cbez les Romains, Paris, 1873.Choisy foi um brilhante pioneiro e exage-
rou a impotláncia de alguns pontos sobre os quais foi o primeiro a chamar aten-
çào. Muitasde suas conclusões foram criticadaspor Rivoirae outros, por exem-
plo por G, Cozzo, em seu estudo Ingegneña Romana, Roma, 1928.
11, Ver n.c.
12. Em Roma, o autêntico padrão reticulado aparentemente é introduzido
nos primórdios do século I a.C.; ver Tenney Frank, Roman Buildings ofthe Repu-
blic, 1924,p. 58.
13. Ver 268.
14. Am.Journ. Arcb. 1905,pp. 7 ss,
15. Ver Not. d. Scavi, 1920,pp. 186 ss. O mesmo se verifica na Grécia, no
templo de Despoina,em Licosura,c. 180a.C.
16. Os tetos de estuque, planos ou recurvos, suspensos a partir das traves
acima de uma estrutura leve de madeira, eram comuns em Pompéia; ver Vitrúvio
VII, 3, 1-4 e W van Buren, Journ. Rom. stud. XIV, 1924, 112.
17. A ponte vizinha não é antiga; as partes antigas foram em boa parte res-
tauradas.
18. Espérandieu (Le Pont du Gard, 1926, p. 10) a situa no final do século
I a.C. Ver também 341. Sobre os aquedutos de Roma, ver atualmente Ashby,
7he Aqueducts ofAncient Rome, editado por I. A. Richmond, 1935.
19. Quatro no nível inferior, três no segundo e um no superior
20. Mas não exatamente, uma vez que a via normalmente se eleva em di-
ao centro da ponte.
21. Possivelmente o 'Templo de Diana" date do século II d.C. Espérandieu
(Le Pont du Gard, 1926,p. 9) situa-o no período de Augusto, porém dificilmenteos
capitéis compósitos poderão ser tão antigos. Para outro exemplo de estrutura ar-
queada em pedra, ver 319, e para referência a uma cúpula de pedra, ver 263 ss.
22- Ilustrado no estudo de Durm, Baukunst der Rómer, 2a ed., Fig. 270.
Ver n.c.
23. Ver 314 e Fig. 133, e comparar com o templo de Atil, 230.
24. Sobre exemplos mais antigos de estrutura arqueada em Pompéia, ver
212 (primeiro Templo de Júpiter) e 243 ss. (Terrnas Estabianas),
25. Comparar com o "templo de Diana", em Mmes, 238, e contrastar com
o templo helenístico de Apolo Didimeu, 153.
26. Sobre o tratamento decorativo dado posteriormente a tais arcos, ver 321
27. Ver 209
28 Os romanos também empregavam algumas vezes o arco em forma de
ferradura, em especial na Síriae Espanha, porém jamats em obras importantes e
raramente com função estrutural.
NOTAS 493
48. Como o mais antigo exemplar conhecido, Xshby cita uma vila datada de
c- 123 dC, na romana (71»eRomanGunpagna in Cla«cal Times,1927,p, 155).
49. Que o edificio fosse o Mausoléu de Diocleciano é provável, mas não
Notas complementares
N. 7. A data atribuída a esses portões é cada vez mais tardia. Ver o sumá-
rio de Chandler Shaw, Etmscan Perugia, Baltimore, 1939,p. 25, que pessoalmen-
te situa os portões de Perúgia no século II ou início do I a.C.; I. A- Richmond,
J.R.S.)OMI, 1933,acredita que datem do período de Sila;p. J. Riis,Acta Archaeol.
N(TAS 495
V, 1934, p. 65, data-os em 100 a.C. ou um pouco antes e resiste em admitir a pre-
sença do arco verdadeiro na Italia antes do século III a.C.
N. 11. Sobre as origens da construção romana de estruturas arqueadas, ver
atualmente H. Glück, Der Ursprung des rómiscben und abendlündLscben Vól-
bungsbaues, Viena, 1933 (comentado por mim in J.RS. 1935, p. 111).
N. 22. Sobre o "Templo de Diana", ver atualmente R. Naumann, Der Quell-
bezirk v Mmes, Berlim e Leipzig, 1937 (comentado por num in JR S. )OOAII,
1938, p. 106).
N. 44. Supõe-se hoje que esses arcos menores avançavam internamente so-
mente até o ponto de onde a verdadeira cúpula estrutural,mais achatada que a
superficie visível com caixotões, partia; ver A. v. Gerkan, Gnom V, 1929, p. 277,
e também AA. 1932, c. 486, mas comparar com T. Ashby, J.R.I.B±I. ,VTV'II, 1930,
p. 115. Parece não haver dúvidas, atualmente, de que a cúpula propriamente di-
ta é inteiramente em concreto, com o cimento composto por lava e n-Lfoamarelo
em camadas horizontais alternadas, enquanto os arcos elaborados ali presentes
aparentemente são mito; ver G. Rosi, Bull. Comm. LIX, 1932,p. 227, e Ashby,
IRS. )0011, 1933, p. 4.
N. 55, Sobre a Basílica Nova, ver atualmente A. Minoprio, B.SR. Pap MI,
1932, p. 1, onde sio corrigidas algumas das reconstituições de Durm. V. Múller,
AJA. XLI, 1937, p. 250, enfatiza, com base em A. Boethius, a influência de um
antigo tipo italiano de complexos arquitetônicosdestinados a abrigar mercados,
tanto no notável mercado abobadado de Trajano (ilustrado em JR.S. 1933,
Lâm [LI)como, de forma menos direta, na BasflicaNova, embora, pessoalmente,
eu ainda prefira enfatizar a influência das termas. O artigo de Müller("The Ro-
man Basilica")contém um eficiente apanhado de descobertas e teorias recentes,
com novas sugestões; ele considera o gosto por um "eixo em cruz" uma caracte-
rística itálica a influenciar o desenvolvimento das basílicas.
CAPÍTULOXVI
1. O circo não será descrito; sobre seus predecessores gregos, ver 185.
2. Ver 180
3. Ver 261
4. Ver 245
5. Les Origines de l'Édifice Hypostyle, 1913, pp, 280 ss.
6. Ver 180 e Fig. 81.
7. Ver A. Sogliano in Acc. Nap Mem., N.S. II, 1913, pp. 117 ss. Existem in-
dícios de instalações para drenagem ao redor dos limites do espaço central, on-
de foram encontradas uma ou duas telhas; contudo, a presença de janelas na pa-
rede externa, admitida por Sogliano, talvez seja suficiente para justificara precau-
çào com a drenagem e é um fato difícil de conciliarcom a ausência de uma cc»
bertura, V. Múller(ver 266) sustenta que existiria uma cobertura.
8. Ver 235.
9. ver 261.
496 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
CAPÍTULO
xvn
l. Ver n.c,
2. Xenofonte, Oecon- 9, 5.
3. [Anstótelesl, Oecon, 2, 1347 a, 4.
4. Aristóteles, 'AO.nok. 50.
5. Sobre a planta geral de Priene, ver 189 s, e Figs. 83 e 84
6. Latrinas semelhantes foram encontradas em Priene.
7. Ver 303
8. Ver 305.
9. Sobre o peristilo ródio de Palmira, ver Syria, VII, 1926, p. 86. (Outro
em Delos é a *Maisondes Masques";ver nota seguinte,)
IO, VI, 7. [A. Rumpf in J.D.,4.I. L, 1935, pp. 1 ss., identifica a ínsula na par-
te sudeste do teatro de Delos, contendo a "Maisondes Masques"(ver J. Chamo-
nard in B.C.H. LVII, 1933, pp. 98 e Erpl Arcb. de Dêlos, XIV, 1933), como uma
habitação grega vitruvíana, mas é provável que os escavadores estivessem corre-
tos ao dividirem a ínsula em três ou quatro moradias distintas.]
11. Ver 191.
498 ARQUITEIVRA GREGA E ROMANA
12 VI, 3 ss.
13. LL V, 161 ss.
14. Posteriormente foi ampliada e convertida em uma hospedaria- O cômo-
do à esquerda da entrada foi acrescido de uma porta para a rua.
15. Determinadas urnas em forma de casa etruscas exibem imitações de
balcões (menianos).
16. Ver, contudo, n.c.
17. O que fica muito claro na descrição de Varrão (L.L V, 161 s.): ele dá
ao salão central o nome de testudo.
18. Existe uma grande janela na ala esquerda da "Casa de Salústio",data-
da do século [I a.C., mas que talvez não sep original
19. Ver especialmente Patroru, Rendic. Lincei, 1902, pp. 467 ss. [E. Wis-
trand, Eranos, ,VOWII,1939,p. 1, defende Patroni com novos argumentas.]
20- In Fcstgabe Hugo Blümner, 1914, pp. 210 ss., e in Pauly-Wissowa, Real-
Encyc10Pãdies.v. RómLschesHaus, vol. IA, COL 985.
21. VI, 7, 5.
22, Ver n.c.
23. Para referência a um átrio em Olímpia, ver Olympia, die Baudenkma-
ler, 1892,p. 75, Fig. 36.
24. Estrabão, V, 3, 7 (c. 235); 70 pés romanos (de 0,296 m.)
25 [Aurélio Vitorl, EPit. 13, 13: 60 pés romanos,
26. Tácito, Ann. XV,43, cobibita acclificíorum altitudine.
27. Os romanos também usavam vidros em suas Janelas, e.g. em Hercula-
no e Pompéia; exemplares de Si]chesterencontram-se no Reading Museum.
28. Ver 244.
29. Ver 319.
30. O sistema é encontrado até mesmo em edifícios como a Basílica de Trier
(270).
31. Sobre essa regúo, ver também 238
32- Posteriormente a sua divulgação por de Vogüé, a casa foi totalmente
destruída.
33. ver 252 ss. e 312.
34. Ver 254 e Fig. 107.
35. O portão norte está reproduzido na Lâm-XXIVb Os nomes tradicionais
dos portões, "Aureo" no norte, "Argênteo" no leste, 'Férreo" no oeste e "Brônzeo"
no sul, datam somente do século XVI.
36. ver 255 ss. e Fig. 108
37. Ver 312.
38. Ver Hébrard e Zeiller in Spalato, 1912, p. 157, e Swoboda in Rómiscbe
und Romaniscbe Paldste, 2' ed., 1924, Fig. 69, ambos segundo C. Patsch, Bos-
nien und Herzegovinen in mmiscber Zeít.
39. Or. XI, 204-206.
40. ver 191
41. Ver 227 e n. 21-Cap. XIV.
NOTAS 499
Nota.scomplementares
N. 1. Sobre a habitação grega, ver atualmente D. M, Robinson, P IV 1938,
col. 223 (complementar ao arugo Haus in P. IV VII, 1912, COL2523, tive em mãos
apenas uma separata gentilmente enviada a mim pelo autor), Prabistoñscbe u.
gñecbiscbe Hâuser Xs casas de Olinto (séculos V e IV aC) são muito importan-
tes e revelam um nítido tipo de "prosta", com um cómodo amplo ao norte, aber-
to como um pórtico para um pátio, mas estendendo-separa além deste; o tipo
está relacionado a estruturas délias como a "Maisonde Ia Colline"(Lâm. AII)•
ver também J. W Graham in Ercavations at Olynthus, parte VIII (7be Hellenic
House, autor adjunto D. Robinson), 1938, e E. Wist-rand,Om grekernas ocb ro-
mornas bus, Eranos, X>OCVII, 1939, p. 1.
Sobre palácios dos períodos arcaico e clássico, ver atualrnente Larissa, na
Eólia (P. W,IC c. 251) e o magnifico edificio em Vunj, próximo a Soli, em Chipre
(íb c. 254, e C,jerstad,AJA. xxxvll, 1933,p, 588,e TbeSuedisb Cypncçh-pe
ditíon, LII,Estocolmo, 1937),mas nenhum é total ou originalmente helénico: o de
Vuni abrange dois períodos principais —entre c. 500 e c 380 a.C. —,o primeiro
no estilo cipriota nativo e o segundo com o acréscimo de elementos helénicos,
mea-
incluindo a transformação de alguns ambientes em um mégaron, por volta de
dos do século V.
átrios
Nn. 16 e 22. As escavações revelaram que alguns dos maLsantigos
não apresentavam
de Pompéia, incluindo aquele da "Casa do Cirurgião",de início
implúvios e levantou-se a hipótese de que constituíssementão pátios descober-
a.C., de colunatas ex-
tos. Deu-se ênfase, também, ao uso, a partir do século III
tetrasti-
ternas com grandes janelas que contribuíam para iluminar o átrio. O tipo
converter em um sim-
10tendia, através do acréscimode balcões supenores, a se
ples poço de iluminação: ver C. Carrington, JR.143A. XLI, 1934, p. 393, e em
ver R. Schütz,
seu excelente Pompeii, Oxford, 1936. Sobre o Egito helenístico,
Der Typus des bellenistiscb-ügypischen Hauses, Würzburg, 1936.
Indice remissivo
Aman, ter Filadélfia em Amonite Hereu (Ternplo de Hera), 54, 145, 389
Anucle, Trono de Apolo, 105, 396, 47 maquetes de templos em terracota,
Anáctoron, 171, 448 54, Cap. IV (n.c.), II'. c
Anattrose, 42, 448 Arles, ver Arelate
Ancira (—Ankara,ex-Angora), 420 Arquitrave (Epistllo), 449
Templo de Roma e Augusto, 398 de madeira, 68, 94 n. 6-Cap. VII, 196
Anfiteatro, 412. 448 dórica,43
Angtporto, 307 entalhada como fnso, 47, 85, 135, 36
Angora, ver Ancira jónica, 47
Anta, 23, 39, 448 jóruca Ilsa, 101
Antefixa, 49, 67, 448 As-Sanamain, ver Aere
Antemjon, 449 Áscalon, Bouleutério, 401, 442
Antepagmentum, 197, 449 Ásia Menor, •í19 ss.
Antioquia (na Ptsídia), Templo de Au- Ásina, santuário, Cap. u (n-c.); tholos
gusto e Men, 210 n. 11-Cap. XIII, funerário, 33
401, 420 Asísio (—Assis),templo, 215, 400
Antioquia (no Oronte), 442 Aspendos, teatro, 276-279, 404, 420,
palácio, 320, 321 115, 116, 117
ruas colunadas, 292 Asser, 449
Antitema, 43, 449 Assis, ver Asisio
Aosta, ver Augusta Pretória Asso, templo, 47, 84, 386, 422, 36
Apoditério, 243, 449 Astrágalo, 38, 449
Apófige, 46, 449 Atenas, 422 ss.
Apolodoro de Damasco, 258 Ágora, 169 n- 10-Cap. XI
Aquedutos romanos,236 s., XIVb Bouleuténos,169 n. 10-Cap.
Araq al-Amir, ter Tiro Capitéis jónicos primitivos, 60
Aráusio (Orange), 418 construções curvilíneas, 83, 113
Arco de Tibério, 293, 294, 400, )OC1a Erecteu, 38, 51 n. 48-Cap. IV, 98,
teatro, 279-282, 402, xxa, b 116 21-Cap VIII, 127 393,
Arcades (Frati), capitel primitivo, 101 16, 54,55, 56, 57, Illb, Va
n. 21 Hecatompedon, 82, 113
Arco, 449 Horológio de Andrónico (Torre dos
apoiado em colunas, 227, 319, 321 Ventos), 399
de descarga, vazado e decorado, 321 Monumento de lisícrates, 144 s., 396
em frontões, 227 Monumento de Nícias, 396
monumental, 293-295, 412 Odeom de Herodes Ático, 276, 404
primitivo, 231, 232 Odeom de Péricles, 174, 396
Arco de descarga, 449 Palác10 micénico, 82
Arelate (—Arles), 419 Partenon, primitivo, 113, 114, 116,
anfiteatro, 400 388, posterior, 113-118, 135, 389,
teatro, 279, 400 49, IVa
Areostilo, 154, 449 Pnice, 164
Aresta, 449 Proplleus, primitivos, 89, 118, 396,
Argamassa, cal, 4, 42, 232 SS. posteriores, 117, 118-122, 396, 50,
Argos, 419 51, IVb
ÍNDICE REMISSIVO 503
Teatro de Dioniso, '164, 165, Cap. XI dóricas, romanas, 209, 285 n. 28-
(n.c-)., 395 cap. XVI
templo às margems do Ilisso, 125 ss., jónicas, tipo ático, 46, 122, 125, 134
393 157; tipo efésio, 46, 94, 101, 135
Templo de Atena Nikê, 116 n. 21- tipos excepcionais, 100 127, 138,
cap. VIII, 120, 122 n. 34-Cap. WII, tipo sãtnjo, 46, 98, 122, 125
125, 393, 53 tipo eólico, 59
Templo de Atena Pólia, forma primi- tipos minóico e mtcênico, 5, 14, 23
tiva, 82, 386, 34, 35; forma paste- Basílica, 180, 238, 261-263, 267-271,
nor, 88, 111 s., 386 292, 450, 99, Ml, 113
Templo de Roma e Augusto, 127, Basse (Figaléia), 431
218, 401 Templo de Apolo, 75, 136-138, Cap.
Templo de Zeus (Olimpieu), forma LX (n 389, 58, 59, 59a
primitiva, 102 s., 392; forma pos- Templos do Monte Cotílio, 55, 322
terior, 160 s., 395, 69 Batentesde pona, mármore, 134, 57
templos primitivos que não o Pane- Baticles de Magnésia, 105
non primitivoe os Propileuspri- Beiral, 450
mitivos, 81 88 Benevento, Arco de Trajano, 'í03, 425
"Teseum" (Templo de Hefesto ?), 115, Beni-Hasan, 64
116, 118, 389 Bibliotecas, 289, 119, 120
Tesouro de, em Delfo, ver Delfo Bipedales, 235
Tholos, 169 n. 10-Cap.XI Bloco-padrào, romana, 265 n- 58-Cap.
Ático, 450
Atil, templos, 230, 405, 442 Boscoreale, habitação rural, 310, 131
Atlantes, 124, 450 Bosra, ver Bostra
"Atreu, Tesouro de", ver Micenas Bostra (=Bosra eski Sham), 442
Átrio, 302 ruas colunadas, 291
Augusta Pretória (=Aosta), 424 teatro, 404
Arco de Augusto, 230, 293, 401 templo (?), 230 n. 24
teatro coberto, 274, 400 Bouleutério, 169 n. 10-Cap. XI, 174,
porta da cidade, 295 179, 397, 450, 79, 80, Villa
Augusta Treverorum (—Trier,Treves), Bucránio, 210, 450
424
basílica, 270 s. 312 n. 30-Cap.XVII, Cabeças de boi, ver Bucránio
406 Cadáquio, ver Corcira
Porta Nigra, 295, 296, 406, 121, 122, Caibro, 49, 450
XXIb Caixotão, 450
cal, 4, 42, 232 ss.
Baa]bek, ver Heliópolis Caláuria, capitel jónico diagonal, 212
Babilónia, 60 n. 14, 425
Babilónia, Jardins Suspensos, 231 Calcário eleusiano, 119, 127, 134
Balcões, ver Meniano Caldário, 243
Balteu, 450 Caleva Arrebatum (—Silchester),planta
Banhos, 243, 450 da cidade e residências, 193, 312,
Bases de coluna, 450 425, 132
504 ARQUITETURA GREGA E ROMANA
Templo CLIFortuna Augusta, 401 50, 51, IVb, Mais antigos, 89, 118,
Templo de Apolo, 206, 207, 398, 92 396
Templo de Júpiter, 212, 398, 399 Cnosso, 14, 2a, 3
templo dórico grego, 122 n. 33-Cap Mileto, Bouleutério, 161, 179 s., 397,
xml, 386. 433 70, 79, Villa
Termas Estabianas, 243, 244, 398 Tirinto, 29, 13
vidro em janela, 307 n, 27-Cap. XVTI Tróia, 23, 9
Vila de Diomedes, 310 Proscénio, 166-169, 462
Vila de Fânio Simstor, 310 Prosta, 462
Pompeiópolis, ruas colunadas, 292, 421 Prostilo, 39, 462
Pont du Gard, 236, 402, 435, XIVb Próliro, 297, 299, 462
Pont Saint-Marun, ponte, 402 "Protojônico" 59 n. 67-Cap. IV
Pontes romanas, 236 s., XIV Pseudodíptero,73, 76, 85, 150, 154,220,
Poro, 461 462
Portas municipais, etruscas, 232, Cap. Pseudoperíptero, 123, 206, 213, 462
XV (n.c,) Psira, 415
gregas, 231, 416 (s.v. Acarnania) Pterorna, 39, 462
romanas, 295, 296, 412 colunas angulares, alargamento, 117
Pórtico prostilo, de duas colunas, 54 s. colunas, inclinação, 117
Pórtico, 461 parede-cortina, 73, 123
Poseidónia, ver Pesto teto, 50, 68
Postigo, 461 Pulvino, Pulvinulo, 47, 462
Pozzuoli, ver Puteoli Puteoli (—PuzzuoIi)
"Pré-dórico",55, Cap. IV (n.c.) anfiteatro, 402
Precinto, 276 Inscrição em edificio, 371
Preneste, Templo da Fortuna, 399, 437
Priene, 437
Quadra, 462
arco ornamental, 190, 85 Quadratum, 462
Eclesiastério, 176179, 397, 78, VII
Quase-reticulado, padrão, 234
em frontões, 227
Quersifronte, 94 n. 6-Cap. VII
habitações,298, 299, 124, 125
Quios, templos jónicos primitivos, 150,
planta da cidade, 189 ss., 83, 84
392, 437
portas da cidade, 231, 397
teatro, 167-169, 395. 72, 73
Templo de Asclépio, 394 Rabirio, 244
Templo de Atena Pólia, 45-48, III, Ramno, 437
116 n. 21-Cap. VIII, 117 n. 26-cap templo posterior, 115, 389
VIII, 147 ss., 155, cap. X (n templo primitivo, 42 n. 17, 387
394, 18, 19, 64 Rampa, 41, 462
Prínia, "Templos A e B", 47, 56 s., 384, Reco de Samos, 95
21 Refinamentos, 115 ss., 151
Pritaneu, 461 Régio, 67 n. 22-Cap. V, 433
Pronaos, 39, 461 Régua, 43
Propileus, Propileu, 462 Reticulado, padrao, 234, 462
Atenas, de Mnesicles, 118 SS., 396, Rodela, 37, 38
514 ARQUITFIVRAGREGA E ROMANA
Umas em forma de casa, etruscas, 303 Vila com uso do corredor, 312
15-Cap. XMI, 305, 127, XXIIIa, b Vitrúvio, 3, 10 115 ss., 149, 153 ss.,
161 196 SS., 302, 413
Vaso dos Pugilistas, Hagia Triada, 19, 7 Volci (—VuIci), santuário de, 198 S.,
Vazi Sarra (—Henchir-Bez),Templo de 431, VIII/'
Mercúno Sóbrio, 405, 418 Volsinii (=Orvieto?), templo, 398, 430
Veii, Templo de Apolo, 200, 397, 431 Voluta, 46, 465
Versura, 276 Vríllia, santuário, 384, 446
Vestibulum, 464 Vulci, ver Volci
Via, 43
Vãdrode janela, romano, 307 27-Cap. Xantós, na Lícia, Monumento às Nerei-
xvn das, 48, 98, 127, 135, cap. IX (n.c.),
Viena, Templo de Augusto e Lívia, 214, 396, 421
401, 378
Vila com pórtico, 312 Zoóforo, 465
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