Caderno Básico de Exercícios

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FGV MANAGEMENT

MBA EXECUTIVO EM FINANÇAS

INVESTIMENTOS E RISCO

RIO DE JANEIRO – 2022 -T.32

CONTABILIDADE E ANÁLISE DAS


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ROTEIRO DO TRABALHO FINAL, EXERCÍCIOS,


INDICADORES DE DESEMPENHO E GLOSSÁRIO.

JOSÉ GUIMARÃES
2022
1.TRABALHO FINAL - ROTEIRO BÁSICO

O trabalho proposto visa a elaboração de uma análise global sobre a performance de


determinada empresa, finalizando com uma análise econômico-financeira.
planejamento econômico-financeiro

1)Roteiro básico sugerido


a)breve histórico da empresa, destacando os aspectos relevantes sobre a evolução
dos negócios;

b)a empresa e o mercado, com comentários sobre os competidores;

c)análise econômico-financeira, com a determinação, análise e comentário sobre


indicadores de desempenho - ( considerar uma série histórica de pelo menos 3
períodos).

2)o trabalho deverá ser preparado em grupo, com média de 5 pessoas.

4)algumas empresas sugeridas

VALE, CSN, LOJAS AMERICANAS, TAM, AMBEV, GERDAU, RENNER, EMBRAER,


GOL, MAGAZINE LUIZA, PÃO DE AÇUCAR, ESTACIO, NATURA, GRENDENE,
CIELO, MARCOPOLO.

4)para fins de consulta, podermos acessar o site da própria empresa, bem como
o da C.V.M. www.cvm.gov.br

2
EXERCÍCIO 1 - CONTABILIDADE

Uma empresa apresenta as seguintes informações no final do ano 1:

Caixa à 4.000,00;
Estoques à 6.000,00
Imobilizado à5.000,00

Fornecedores à 5.000,00

Financiamentos de Longo Prazo à 4.000,00

Patrimônio Líquido à 6.000,00

Durante o ano 2 realiza as seguintes operações:

a)venda de 80% dos estoques com 40% de margem de contribuição, sendo 50% recebidas
no próprio ano;

b)despesas operacionais incorridas de 1.500,00, sendo 80% pagas dentro do próprio ano;

c)juros provisionados de 2% sobre o financiamento;

d)pagamento de 80% do valor de fornecedores;

e)despesas de depreciação de 1% sobre o saldo do imobilizado;

f)provisão de 30% para o Imposto de renda.

Preparar para o ano 2 a Demonstração de Resultados, o Fluxo de Caixa Direto, o


Balanço Patrimonial e o Fluxo de Caixa Indireto, comentando os resultados
observados no Fluxo de Caixa Indireto.

3
Demonstração de Resultados

Receita de vendas
(-) Custo de vendas
(=)Margem bruta
(-) Despesas operacionais
(-) Despesas financeiras
(-) Depreciação
(=)Lucro antes do IR
(-) Provisão para o IR
(=)Lucro líquido 1.099,00

Fluxo de Caixa Direto

Saldo inicial de caixa


(+)Recebimento de Vendas
(-)Pagamento despesas operacionais
(-) Pagamento de Fornecedores
(=)Saldo final de caixa 2.800,00

Balanço Patrimonial

Circulante Circulante
Caixa Fornecedores
Contas a receber Despesas a pagar
Estoques Juros a Pagar
Total Circulante IR a Pagar
Permanente Total Circulante
Imobilizado Exigível a L.Prazo
Total Permanente Financiamentos
Total Exigível a LP
Patrimônio Líquido
Ativo Total 12.950,00 Passivo Total 12.950,00

4
Fluxo de Caixa Indireto

Lucro Líquido
(+)Depreciação
(+)Juros provisionados
(+)Provisão de IR
(+)Despesas provisionadas
(=)Geração bruta de caixa
(+/-)Variação de Estoques
(+/-)Variação de Contas a Receber
(+/-)Variação de Contas a Pagar
( = )Geração Líquida de Caixa (1.200,00)
( = )Saldo inicial de caixa 4.000,00
( = )Saldo final de caixa 2.800,00

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EXERCÍCIO 1 – SOLUÇÃO

Vamos realizar o exercício, fundamentando o entendimento dentro do ponto principal que


norteia uma operação empresarial, ou seja, o conceito de investimentos e financiamentos.
Para cada investimento realizado pela empresa, existe um financiamento específico.

BALANÇO PATRIMONIAL AO FINAL DO ANO 1

ATIVO ( INVESTIMENTOS ) PASSIVO ( FINANCIAMENTOS)


Circulante Circulante
Caixa 4.000,00 Fornecedores 5.000,00
Estoques 6.000,00
Total Circulante 10.000,00 Total Circulante 5.000,00
Permanente Exigível a L.Prazo
Imobilizado 5.000,00 Financiamentos 4.000,00
Total Permanente 5.000,00 Total Exigível a LP 4.000,00

Patrimônio Líquido 6.000,00


Ativo Total 15.000,00 Passivo Total 15.000,00

Operações previstas para o ano 2:

a)
Estoques Custo de Vendas
4.800,00 4.800,00

Receita de Vendas ( DRE) Caixa (FCD) Contas a Receber (BP)


8.000,00 4.000,00 4.000,00

6
Receita de Vendas = 100% à 8,000,00 (4.800,00 /0,60)
(-) Custo de Vendas = 60% à 4.800,00
(=) Margem = 40% à 3.200,00

b)
Deespesas operacionais (DRE) Caixa (FCD) Despesas a pagar (BP)

1.500,00 1.200,00 300,00

c)
Despesas financeiras (DRE) Juros a pagar (BP)
80,00 80,00

d)
Fornecedores Caixa

4.000,00 4.000,00

e)
Despesas de depreciação (DRE) Depreciação acumulada IMOB. LIQUIDO (BP)
50,00 -50,00 5.000,00
-50,00
=4.950,00

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Demonstração de Resultados Niveis de Margem
Receita de vendas 8.000,00 100,0%
(-) Custo de vendas 4.800,00 60,0%
(=)Margem bruta 3.200,00 40,0%
(-) Despesas operacionais 1.500,00 18,8%
(-) Despesas financeiras 80,00 1,0%
(-) Depreciação 50,00 0,6%
(=)Lucro antes do IR 1.570,00 19,6%
(-) Provisão para o IR à30% 471,00 5,9%
(=)Lucro líquido 1.099,00 13,7%

Fluxo de Caixa Direto

Saldo inicial de caixa 4.000,00


(+)Recebimento de Vendas 4.000,00
(-)Pagamento despesas operacionais 1.200,00
(-) Pagamento de Fornecedores 4.000,00
(=)Saldo final de caixa 2.800,00

Balanço Patrimonial

Circulante Circulante
Caixa 2.800,00 Fornecedores 1.000,00
Contas a receber 4.000,00 Despesas a pagar 300,00
Estoques 1.200,00 Juros a Pagar 80,00
Total Circulante 8.000,00 IR a Pagar 471,00
Permanente Total Circulante 1.851,00
Imobilizado 4.950,00 Exigível a L.Prazo
Total Permanente 4.950,00 Financiamentos 4.000,00
Total Exigível a LP 4.000,00
Patrimônio Líquido 7.099,00
Ativo Total 12.950,00 Passivo Total 12.950,00

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Fluxo de Caixa Indireto Fonte
Lucro Líquido 1.099,00 DRE
(+)Depreciação 50,00 DRE
(+)Juros Provisionados 80,00 DRE
(+)Provisão de IR 471,00 DRE
(+)Despesas provisionadas 300,00 DRE
(=)Geração bruta de caixa 2.000,00 -
(+/-)Variação de Estoques +4.800,00 BP
(+/-)Variação de Contas a Receber -4.000,00 BP
(+/-)Variação de Fornecedores -4.000,00 BP
( = )Geração Líquida de Caixa (1.200,00) -
( = )Saldo inicial de caixa 4.000,00 BP e FCD
( = )Saldo final de caixa 2.800,00 BP e FCD

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EXERCÍCIO 2 - CONTABILIDADE

Conceitue os demonstrativos Demonstração de resultados, Fluxo de caixa direto,

Balanço patrimonial e Fluxo de caixa indireto, destacando as informações

relevantes que podem ser obtidas por cada um dos demonstrativos,

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EXERCÍCIO 3 - CONTABILIDADE
Uma empresa apresenta as seguintes informações no final do ano 1:
• Caixa à 5.000,00;
• Estoques à 7.000,00
• Imobilizado à8.000,00
• Fornecedores à 7.000,00
• Financiamentos de Longo Prazo à 5.000,00
• Patrimônio Líquido à 8.000,00

Durante o ano 2 realiza as seguintes operações:

• venda de 80% dos estoques com 60% de margem de contribuição, sendo


50% recebidas no próprio ano;

• despesas operacionais incorridas de 4.000,00, sendo 70% pagas dentro do


próprio ano;

• juros provisionados de 2% sobre o financiamento;

• pagamento de 70% do valor de fornecedores;

• despesas de depreciação de 1% sobre o saldo do imobilizado;

• provisão de 30% para o Imposto de renda.

Preparar para o ano 2 a Demonstração de Resultados, o Fluxo de Caixa Direto, o


Balanço Patrimonial e o Fluxo de Caixa Indireto.

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Demonstração de Resultados

Receita de vendas
(-) Custo de vendas
(=)Margem bruta
(-) Despesas operacionais
(-) Despesas financeiras
(-) Depreciação
(=)Lucro antes do IR
(-) Provisão para o IR
(=)Lucro líquido 2.954,00

Fluxo de Caixa Direto

Saldo inicial de caixa


(+)Recebimento de Vendas
(-) Pagamento despesas operacionais
(-) Pagamento de Fornecedores
(=)Saldo final de caixa 4.300,00

Balanço Patrimonial

Circulante Circulante
Caixa Fornecedores
Contas a receber Despesas a pagar
Estoques Juros a Pagar
Total Circulante IR a Pagar
Permanente Total Circulante
Imobilizado Exigível a L.Prazo
Total Permanente Financiamentos
Total Exigível a LP
Patrimônio Líquido
Ativo Total 20.620,00 Passivo Total 20.620,00

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Fluxo de Caixa Indireto

Lucro Líquido
(+)Depreciação
(+)Juros provisionados
(+)Provisão de IR
(+)Despesas provisionadas
(=)Geração bruta de caixa
(+/-)Variação de Estoques
(+/-)Variação de Contas a Receber
(+/-)Variação de Fornecedores
( = )Geração Líquida de Caixa -700,00
( = )Saldo inicial de caixa 5.000,00
( = )Saldo final de caixa 4.300,00

Solução exercício 3.

Demonstração de Resultados
Receita de vendas 14.000,00
(-) Custo de vendas 5.600,00
(=)Margem bruta 8.400,00
(-) Despesas operacionais 4.000,00
(-) Despesas financeiras 100,00
(-) Depreciação 80,00
(=)Lucro antes do IR 4.220,00
(-) Provisão para o IR 1.266,00
(=)Lucro líquido 2.954,00

Fluxo de Caixa Direto

Saldo inicial de caixa 5.000,00


(+)Recebimento de Vendas 7.000,00
(-)Pagamento despesas operacionais 2.800,00
(-) Pagamento de Fornecedores 4.900,00
(=)Saldo final de caixa 4.300,00

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Balanço Patrimonial

Circulante Circulante
Caixa 4.300,00 Fornecedores 2.100,00
Contas a receber 7.000,00 Despesas a pagar 1.200,00
Estoques 1.400,00 Juros a Pagar 100,00
Total Circulante 12.700,00 IR a Pagar 1.266,00
Permanente Total Circulante 4.666,00
Imobilizado 7.920,00 Exigível a L.Prazo
Total Permanente 7.920,00 Financiamentos 5.000,00
Total Exigível a LP 5.000,00
Patrimônio Líquido 10.954,00
Ativo Total 20.620,00 Passivo Total 20.620,00

Fluxo de Caixa Indireto

Lucro Líquido 2.954,00


(+)Depreciação 80,00
(+)Juros Provisionados 100,00
(+)Provisão de IR 1.266,00
(+)Despesas provisionadas 1.200,00
(=)Geração bruta de caixa 5.600,00
(+/-)Variação de Estoques +5.600,00
(+/-)Variação de Contas a Receber - 7.000,00
(+/-)Variação de Fornecedores - 4.900,00
( = )Geração Líquida de Caixa -700,00
( = )Saldo inicial de caixa 5.000,00
( = )Saldo final de caixa 4.300,00

EXERCÍCIO 4 - ADF

14
EXERCÍCIO PARA A FORMAÇÃO DE UM NEGÓCIO, ENFATIZANDO OS
INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOS LIGADOS AO CAPITAL DE GIRO.

Uma empresa está iniciando suas operações, tomando como base as seguintes premissas:

1)espera vender o equivalente a $72.000,00 por ano, sendo por hipótese as vendas
uniformes ao longo do período;

2)a margem bruta de lucro é da ordem de 40%;

3)os prazos esperados de investimentos em contas a receber e estoques são de 30 e 15 dias


respectivamente, considerando que terá por parte dos fornecedores um prazo equivalente a
24 dias de financiamento;

obs: a base de valor para a determinação, tanto do investimento em estoques, como do


financiamento das compras, é a mesma;

4)considera um nível de caixa ao redor de $1.000,00 ;

5)conta ainda com recursos de terceiros de longo prazo da ordem de $5.000,00 ;

6)em termos de capital próprio, os sócios estão dispostos a aplicar o equivalente a


$10.000,00;

7)deverá investir em capital fixo o equivalente a $13.000,00, para um faturamento entre


$60.000,00 e $100.000,00;

8)uma possível falta de recursos será complementada por capital de terceiros de curto
prazo.

Com base nessas premissas, apresente:

a)o estrutura patrimonial que reflita o efeito das premissas consideradas;

b)os ciclos operacional e financeiro ( caixa );

c)a necessidade de financiamento complementar para capital de giro;

d)para igualar a zero o ciclo de caixa, qual deve ser o investimento no contas a
receber?

SOLUÇÃO EXERCÍCIO 4

a)Preparação do Balanço Patrimonial.


15
Caixa = $1.000,00

C/Receber = $ 72.000,00 / 360 x 30 = $ 6.000,00; VARIÁVEL DE INVESTIMENTO

Estoques = ( $ 72.000,00 x 0.60 ) / 360 x 15 = $ 1.800,00; VAR. DE INVESTIMENTO

Fornecedores = ( $ 72.000,00 x 0.60) / 360 x 24 = $ 2.880,00; VAR. DE FINANCIAMENTO.

ATIVO PASSIVO
CAIXA 1000 FORNECEDORES 2880
C/RECEBER 6000 EMPRÉSTIMOS 3920
ESTOQUES 1800 TOTAL CIRCUL. 6800
TOTAL CIRCUL. 8800

PERMANENTE EXIG. L. PRAZO 5000


IMOBILIZADO 13000
PATR. LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL 10000
TOTAL 21800 TOTAL 21800

b) ciclo operacional e financeiro:

Ciclo operacional = Prazo médio de Estoques + Prazo médio de Contas a Receber

45 dias = 15 dias + 30 dias

Ciclo Financeiro = Prazo Médio de Estoques + Prazo Médio de Contas a Receber-


- Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores 15 + 30 –24= 21 dias;

c) a necessidade de financiamento para capital de giro 


Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional
Contas a Receber + Estoques – Fornecedores = 4920

d) para igualar o ciclo de caixa a zero, com base na modificação do investimento em contas
a receber: PME+ PMCR – PMPF = 0  15 + x – 24 = 0  x = 9  $ 72.000 / 360 x 9 =
= 1800;

Contas a receber (1800) + Estoques (1800) – Fornecedores (2880) = 720, que representa
a margem de lucro de 40% sobre o Contas a Receber  720 / 0.40 = 1800.

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ATUAL FUTURO
PME 15 15
+
PMCR 30 9
-
PMPF 24 24

=
CICLO FINANCEIRO 21 DIAS 0 DIAS ( NÃO HÁ NCG)

(72.000 /360 DIAS ) x 9 DIAS = 1.800,00

1.800+ 1.800 – 2.880 = 720 / 0,40 = 1.800,00

EXERCÍCIO 5 - ADF

A seguir são apresentadas as estruturas patrimoniais de 2 empresas. Com base


nessas informações, calcular:

a) o CCL (Capital circulante líquido ), a NIG (Necessidade de Investimento em


Giro) e o SD (Saldo disponível);

b)a NTFP (Necessidade Total de Financiamento Permanente) de cada empresa.

Desenvolver uma análise do equilíbrio para cada empresa.

EMPRESA A
ATIVO PASSIVO
FINANCEIRO – 600 FINANCEIRO – 300
CÍCLICO – 1.200 CÍCLICO - 900
CIRCULANTE – 1.800 CIRCULANTE - 1.200
PERMANENTE – 1.000 PERMANENTE – 1.600
Exig.L.P 600
Patr. Liq. 1.000
TOTAL - 2.800 TOTAL - 2.800

CCL >0 = +600

NCG AC – PC = +300

SD = 600 – 300 = +300  EMPRESA EQUILIBRADA


FINANCEIRAMENTE

NTFP = AP +NCG = 1000+ 300 = 1.300

REC DE LONGO PRAZO  1.600 – 1300 = +300

EMPRESA B
ATIVO PASSIVO
FINANCEIRO – 500 FINANCEIRO - 900
17
CÍCLICO – 800 CÍCLICO - 700
CIRCULANTE – 1.300 CIRCULANTE - 1.600
PERMANENTE – 1.500 PERMANENTE – 1.200
Exig.L.P 800
Patr. Líq, 400
TOTAL - 2.800 TOTAL - 2.800

CCL = 1;300 – 1.600 = -300

NCG = 800 – 700 = +100

SD = CCL – NCG = -300 -100 = -400.


NTFP  AP + NCG = 1500 +100 =1600

REC DE LONGO PRAZO  1200 – NTFP ( 1600) = -400  SD.

EXERCÍCIO 5 – SOLUÇÃO

a)Cálculo do CCL, NIG e SD


A B
CCL 600 -300
NIG 300 100
SD 300 -400

b)a NTFP
A B
NTFP 1.300 1.600

CONCLUSÃO

A empresa A consegue manter um processo saudável de equilíbrio financeiro,


pois a sobra existente do CCL é capaz de financiar a NIG e produzir ainda um
saldo de caixa positivo. A NTFP de 1.300 é financiada integralmente por capital de
longo prazo, 1.600, e ainda produzindo uma sobra de caixa.

A empresa B apresenta um processo crônico de desequilíbrio, pois com um CCL


negativo de 300, ainda apresenta uma NIG de 100, demonstrando a
incompatibilidade entre o fluxo de investimentos e financiamentos. Ainda utiliza
recursos de terceiros de curto prazo para suportar investimentos de longo prazo,
que é um alto risco.
18
EXERCÍCIO 6

19
Aborde sobre o nível de equilíbrio e risco financeiro para as empresas A e
B, comentando sobre os resultados apresentados. Atente para os conceitos
da análise estática e dinâmica do capital de giro!!

EMPRESA A
CAIXA + APL. FIN 3.500 FORNECEDORES 6.000
CLIENTES 5.000 EMPRÉSTIMOS 2.500
ESTOQUES 2.500 SUB-TOTAL 8.500
SUB-TOTAL 11.000 FINANCIAMENTO L.P. 6.000
PERMANENTE 13.000 PATRIMÕNIO LÍQUIDO 9.500
TOTAL ATIVO 24.000 TOTAL PASSIVO 24.000

EMPRESA B

CAIXA + APL. FIN 2.500 FORNECEDORES 5.000


CLIENTES 4.000 EMPRÉSTIMOS 1.500
ESTOQUES 3.000 SUB-TOTAL 6.500
SUB-TOTAL 9.500 FINANCIAMENTO L.P. 7.000
PERMANENTE 12.000 PATRIMÕNIO LÍQUIDO 8.000
TOTAL ATIVO 21.500 TOTAL PASSIVO 21.500

INDICADORES A B

CCL 2500 3000


NCG 1500 2000
ST 1000 1000
LIQ. CORRENTE 1,29 1,46
LIQ.SECA 1,00 1,00
ST/CCL 40% 33,3%
Novel de Folga Financeira

CCL = AC – PC
NCG = ACO – PCO
ST = CCL – NCG
LC = AC / PC
LS = (AC – ESTOQUES)/ PC
ST/CCL = FOLGA FINANCEIRA

ALGUNS INDICADORES DE DESEMPENHO

20
I) NATUREZA ECONÔMICA - AFERIR A CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE
LUCROS DO NEGÓCIO.

1)MARGEM BRUTA EM RELAÇÃO A RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA.


FÓRMULA: LUCRO BRUTO / RECEITA OPER.LÍQUIDA.

OBJETIVO: AVALIAR O IMPACTO DOS CUSTOS VARIÁVEIS E FIXOS PARA A


GERAÇÃO DE RESULTADOS DO NEGÓCIO. TRTA-SE DO 1o NÍVEL DE
AVALIAÇÃO DE PERFORMANCE.

FONTE: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS.

2) MARGEM OPERACIONAL EM RELAÇÃO A RECEITA OPER.LÍQUIDA.


FÓRMULA: LUCRO OPERACIONAL / RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA.

OBJETIVO: AVALIAR O IMPACTO DAS DESPESAS OPERACIONAIS SOBRE O


RESULTADO GERADO PELA ATIVIDADE. REFERE-SE AO SEGUNDO NÍVEL
DE AVALIAÇÃO DO NEGÓCIO, MEDINDO-SE O CHAMADO INDICE DE
LUCRATIVIDADE PRÓPRIA.

FONTE: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS.

3) MARGEM LÍQUIDA EM RELAÇÃO A RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA.


FÓRMULA: LUCRO LÍQUIDO EM RELAÇÃO A RECEITA OPERAC. LÍQUIDA.

OBJETIVO: MEDIR O NÍVEL FINAL DE LUCRATIVIDADE DE DETERMINADO


NEGÓCIO, CONSIDERANDO-SE O IMPACTO DOS CUSTOS VARIÁVEIS,
DESPESAS OPERACIONAIS ( FIXAS E VARIÁVEIS ), BEM COMO DOS ÍTENS
NÃO OPERACIONAIS. O LUCRO LÍQUIDO GERADO É A BASE PARA A
DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RETORNO SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO E
INVESTIMENTO TOTAL.

FONTE: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS.

4) RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO - MARGEM x GIRO .

FÓRMULA: MARGEM = LUCRO LÍQUIDO / RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

GIRO = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA / ATIVO OPERAC.


MÉDIO.

21
OBJETIVO: AVALIAR A CAPACIDADE DE REMUNERAÇÃO DO
INVESTIMENTO, CONSIDERANDO A CONTRIBUIÇÃO DA GERAÇÃO DE
LUCROS ( MARGEM ), ASSOCIANDO-SE A MEDIÇÃO DA PRODUTIVIDADE
DO ATIVO OPERACIONAL ( GIRO ).

FONTE: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E BALANÇO PATRIMONIAL

5) RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO.


FÓRMULA: LUCRO LÍQUIDO / PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO PONDERADO.

OBJETIVO: AVALIAR A REMUNERAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO APLICADO


NA ATIVIDADE.

FONTE: DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E BALANÇO PATRIMONIAL.

6)”EBITDA” = Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização

OBJETIVO: AVALIAR O NÍVEL DO RESULTADO GERENCIAL EXONÔMICO DO


NEGÓCIO, QUE SERVE COMO PARÂMETRO PARA UMA GERAÇÃO DE
CAIXA FUTURA.

II) NATUREZA FINANCEIRA E PATRIMONIAL - AVALIAR A CAPACIDADE DE


GERAÇÃO DE CAIXA DO NEGÓCIO, BEM COMO A COMPOSIÇÃO DO
PATRIMÔNIO E PERFIL DAS FONTES DE FINANCIAMENTO.

1) LIQUIDEZ CORRENTE.
FÓRMULA: ATIVO CIRCULANTE / PASSIVO CIRCULANTE.

OBJETIVO: AVALIAR, DE FORMA GENÉRICA, A CAPACIDADE DE


PAGAMENTO DAS EXIGIBILIDADES A CURTO PRAZO. TRATA-SE DE UM
ÍNDICE PONTUAL, PORTANTO, NÃO CONCLUSIVO EM TERMOS
GERENCIAIS.

FONTE: BALANÇO PATRIMONIAL.

2) LIQUIDEZ SECA.
FÓRMULA: (ATIVO CIRCULANTE -ESTOQUES) / PASSIVO CIRCULANTE.

OBJETIVO: AVALIAR A CAPACIDADE DE PAGAMENTO A CURTO PRAZO,


DESCONSIDERANDO-SE O ÍTEM DE MENOR LIQUIDEZ DO CAPITAL DE
GIRO: OS ESTOQUES. ASSIM, TRATA-SE DE UM INDICADOR DE GESTÃO
COM UM MAIOR VALOR GERENCIAL, QUANDO COMPARADO A LIQUIDEZ
CORRENTE.

FONTE: BALANÇO PATRIOMONIAL.

3) CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO.

22
3.1) PRAZO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DE ESTOQUES.
FÓRMULA: ( ESTOQUE MÉDIO / C. M. V. ) x PERÍODO BASE.

OBJETIVO: AVALIAR O TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS DIVERSOS


TIPOS DE ESTOQUE NO CONTEXTO DA ATIVIDADE OPERACIONAL. PARA
UMA EMPRESA INDUSTRIAL, É NECESSÁRIO DETERMINAR O PRAZO
MÉDIO DAS MATÉRIAS PRIMAS, PRODUTOS EM ELABORAÇÃO E
PRODUTOS ACABADOS.

FONTE: BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS.

3.2) PRAZO MÉDIO DE CONTAS A RECEBER.


FÓRMULA: ( SALDO MÉDIO DE CLIENTES / VENDAS ) x PERÍODO BASE.

OBJETIVO: MEDIR O TEMPO MÉDIO DE CONCESSÃO DE CRÉDITOS,


ASSEGURANDO A MANUTENÇÃO DA SAÚDE FINANCEIRA DE CURTO
PRAZO DO NEGÓCIO.

FONTE: BALANÇO PATRIMONIAL E DEM. DE RESULTADOS.

3.3) PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A FORNECEORES.


FÓRMULA: ( SALDO MÉDIO DE FORNEC. / COMPRAS ) x PERÍODO BASE.

OBJETIVO: AVALIAR O PERÍODO MÉDIO DE PAGAMENTO AOS


FORNECEDORES DA EMPRESA, DEVENDO SER CONSIDERADOS AS
DIVERSAS CATEGORIAS, COM BASE NO FLUXO DA OPERAÇÃO.

FONTE: BALANÇO PATRIMONIAL

4) NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO COMPLEMENTAR PARA CAPITAL


DE GIRO.
FÓRMULA: ATIVO CIRC. OPERACIONAL (EXCL.CAIXA) - PASSIVO
CIRC.OPERACIONAL ( EXCL. EMPRÉSTIMOS )

OBJETIVO: AVALIAR A PARCELA COMPLEMENTAR NECESSÁRIA DE


FINANCIAMENTO PARA SUPORTAR O INVESTIMENTO EM GIRO. ESTA
PARCELA PODE SER REPRESENTADA POR RECURSOS PRÓPRIOS (CAIXA)
OU DE TERCEIROS ( EMPRÉSTIMOS).

FONTE: BALANÇO PATRIMONIAL.

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5) ENDIVIDAMENTO

A) CURTO PRAZO
FÖRMULA: PASSIVO CIRCULANTE / ATIVO TOTAL.

OBJETIVO: AVALIAR O GRAU DE COMPROMETIMENTO DOS RECURSOS DE


TERCEIROS DE CURTO PRAZO COMO PARCELA DE FINANCIAMENTO PARA
O INVESTIMENTO TOTAL.

FONTE : BALANÇO PATRIMONIAL.

B) LONGO PRAZO.
FÓRMULA: EXIGIVEL A LONGO PRAZO / ATIVO TOTAL.

OBJETIVO: MEDIR A PARCELA DE RECURSOS DE LONGO PRAZO


COMPROMETIDA COM O INVESTIMENTO TOTAL.

FONTE : BALANÇO PATRIMONIAL.

C) GERAL
A COMBINAÇÃO DOS DOIS NÍVEIS ANTERIORES.

6) CAPITALIZAÇÃO.
FÓRMULA: PATRIMÔNIO LÍQUIDO / ATIVO TOTAL.

OBJETIVO: AVALIAR A PARTICIPAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM


RELAÇÃO AO INVESTIMENTO TOTAL. TRATA-SE DO COMPLEMENTO DO
ENDIVIDAMENTO.

FONTE: BALANÇO PATRIMONIAL.

7) IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO.


FÓRMULA: ATIVO PERMANENTE / PATRIMÔNIO LÍQUIDO.

OBJETIVO: AVALIAR O NÍVEL DE COMPROMETIMENTO DOS RECURSOS DO


PATRIMÔNIO LÍQUIDO, COMO FONTE DE FINANCIAMENTO PARA
INVESTIMENTO EM ATIVO PERMANENTE.

FONTE: BALANÇO PATRIMONIAL.

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GLOSSÁRIO DE TERMOS E CONCEITOS UTILIZADOS EM
FINANÇAS

I)TERMOS E CONCEITOS

1)Estrutura Patrimonial

Conjunto dos investimentos que formam o patrimônio da empresa.

2)Capital de Giro

Recursos investidos diretamente na operação da empresa, tais como, clientes e


estoques.

3)Capital Permanente

Recursos investidos na estrutura do negócio do ponto de vista de longo prazo,


que podem ser divididos em:

 Imobilizado – máquinas, equipamentos, instalações, veículos, imóveis;


 Investimentos – investimentos relevantes normalmente aplicados em
empresas subsidiárias, coligadas ou controladas;
 Intangível – marcas, patentes, licenças de softwares, fundo de comércio, etc.

4)Passivo Circulante

Recursos de terceiros voltados para o financiamento de curto prazo do negócio,


tais como, fornecedores, provisões, empréstimos, etc.

5)Realizável/Exigível a Longo Prazo


Recursos aplicados em créditos a longo prazo e financiamentos utilizados para
essas aplicações.

6)Patrimônio Líquido
Trata-se da diferença entre o ativo total e passivo exigível. Dessa forma podemos
afirmar que se refere ao capital investido/pertencente ao acionista.

7)Necessidade de Capital de Giro


Parcela de recursos a ser suportada por fontes complementares, como
conseqüência de desequilíbrio entre investimentos e financiamentos operacionais
de curto prazo. Esses recursos podem ser de natureza própria ou de terceiros,
como caixa ou empréstimos.

8)Demonstração de Resultados

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Demonstrativo que avalia a capacidade de geração de lucros do negocio,
apresentando a composição de receitas, custos, despesas e lucros gerados pela
atividade.

9)Fluxo de Caixa
Demonstrativo gerencial que mede a capacidade de geração de caixa em relação
a determinado período. Pode ser apurado pelo método direto – visão mais
operacional- ou pelo método indireto, que possui uma visão mais qualitativa,
portanto estratégica. O fluxo pelo método indireto, avalia o resultado das políticas
de investimentos e financiamentos operacionais, de curto e longo prazo, como
base para a formação do caixa da empresa.

10)Estrutura ótima de capital


Composição ideal das fontes de recursos, próprias e/ou terceiros, de curto prazo
e/ou longo prazo, associando-se o respectivo custo, com o objetivo de reduzir o
custo médio ponderado de capital.

11)Custo médio ponderado de capital


Média ponderada entre que associa o peso (participação) de cada fonte em
relação ao custo(taxa)respectiva. Significa o custo global que a empresa paga
para financiar seus investimentos.

12)Liquidez corrente
Capacidade da empresa em saldar seus compromissos de curto prazo.

13)Ciclo Operacional e Financeiro


Tempo médio que contempla o tempo médio de investimento operacional (Ciclo
operacional) com o prazo de financiamento concedido por fornecedores (Ciclo
financeiro). O resultado pode ser positivo, nulo ou negativo.

14)Criação de Valor
Trata-se do valor adicionado ao patrimônio, tomando como base o retorno gerado
pela atividade, menos o custo do capital necessário para a obtenção desse
retorno.

II) ROTEIRO DE ANÁLISE

O passo para a análise envolve em primeiro lugar, definir os objetivos que são
pretendidos com essa avaliação.

Tomando como base uma análise global de performance, podemos relacionar:

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 Iniciar a análise pela DRE , destacando avaliação da margem bruta,
operacional própria, operacional e líquida, que serve de base para
calcular o retorno sobre o P.L., bem como sobre o investimento;

 Avaliar o fluxo de caixa, destacando os elementos formadores da


geração operacional, tais como, o resultado do período, a depreciação e
as variações observadas no capital de giro, tais como, estoques, contas
a receber, fornecedores, etc;

 Avaliar o balanço patrimonial, pois reflete o efeito econômico e financeiro


sobre o patrimônio da empresa; possibilita ainda avaliar a estrutura de
investimentos, para determinação dos níveis de retorno, bem como de
financiamentos, com o objetivo de determinar o custo médio ponderado
de capital;

Obs: vocês devem estar cansados de ouvir, mas não posso me furtar de
reiterar que a agregação de valor ocorre é obtida tanto pelo retorno do
investimento, como pelo cisto médio ponderado de capital.

Como forma de medir a performance da operação, podemos escolher vários


indicadores de desempenho. Entretanto, vamos selecionar alguns, que considero
relevantes:

 Lucratividade operacional – fonte: DRE;


 Lucratividade operacional própria – fonte: DRE;
 Lucratividade líquida – fonte: DRE;
 EBTIDA – fonte; DRE
 Retorno sobre o capital investido - fontes: DRE e B. Patrimonial;
 Retorno sobre o P.Líquido – Fontes: DRE. e B. Patrimonial;
 Ciclo operacional e financeiro – Fontes; DRE e B. Patrimonial;
 NCG – Fonte Balanço B. Patrimonial;
 Alavancagem operacional – Fonte: DRE
 Alavancagem Financeira – Fontes: DRE e B. Patrimonial;
 Estrutura de capital e Custo médio ponderado de capital – Fontes: DRE e
B. patrimonial.

São indicadores que permitem uma visualização, e consequentemente, medidas


corretivas, visando aprimorar o rumo das atividades.

O objetivo de um processo de análise econômico-financeira é permitir uma visão


clara e abrangente da performance da empresa, considerando os vários aspectos
envolvidos.

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