Cuidados A Ter Com o Sol

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Cuidados a ter com o sol

O sol dá-nos energia e muita alegria.


Sabe bem passear nas ruas e parques, aproveitando o dia e o bom tempo!
Mas há que ter cuidado com a exposição do nosso corpo aos raios solares,
porque alguns deles são nocivos.
Quem deve ter mais cuidado com o sol? Os bebés, as crianças, as mulheres
grávidas, os idosos e as pessoas de olhos e pele clara, ou com antecedentes
familiares de cancro de pele.

O saco de praia
O teu saco deve ter sempre os seguintes objectos:

 Boné ou chapéu de abas largas


 Óculos de sol para filtrar os raios UVA e UVB (raios infra-vermelhos e
ultra violetas)

 Uma t-shirt
 Calcões ou fato de banho

 Creme solar de protecção para UVA e UVB, índice 30 (pelo menos)


 Uma garrafa de água

Atenção especial para crianças com menos de três anos


O creme de protecção, para estas idades, deve ser de protecção total e deve
levar-se ainda um guarda sol e um vaporizador de água.

Cuidados a ter com o sol


O sol dá-nos energia e muita alegria.
Sabe bem passear nas ruas e parques, aproveitando o dia e o bom tempo!
Mas há que ter cuidado com a exposição do nosso corpo aos raios solares,
porque alguns deles são nocivos.
Quem deve ter mais cuidado com o sol? Os bebés, as crianças, as mulheres
grávidas, os idosos e as pessoas de olhos e pele clara, ou com antecedentes
familiares de cancro de pele.

O saco de praia
O teu saco deve ter sempre os seguintes objectos:

 Boné ou chapéu de abas largas


 Óculos de sol para filtrar os raios UVA e UVB (raios infra-vermelhos e
ultra violetas)

 Uma t-shirt
 Calcões ou fato de banho

 Creme solar de protecção para UVA e UVB, índice 30 (pelo menos)


 Uma garrafa de água

Atenção especial para crianças com menos de três anos


O creme de protecção, para estas idades, deve ser de protecção total e deve
levar-se ainda um guarda sol e um vaporizador de água.
O que fazer quando estamos na praia:

 As nossa primeiras idas à praia devem ser curtas, sendo


progressivamente alongadas. Mas tem atenção: nunca estejas muitas
horas seguidas ao sol e evita-o no período entre as 11 e as 16 horas.

 O creme protector deve ser aplicado meia hora antes de ir para a


praia, devendo-se repetir a sua aplicação de duas em duas horas, ou
sempre que tomamos banho.
 Alguns medicamentos, perfumes e desodorizantes em contacto com os
raios solares podem causar alergias. Se tal te acontecer, fala com os
teus pais.

 Protege os sinais da pele com um creme e vigia a sua evolução. Caso


observes alterações, informa os teus pais e consulta um
dermatologista.

 Cuidado com o uso dos bronzeadores, pois podem agravar os efeitos


nocivos do sol.

 Mesmo quando já estiveres bronzeado, deves continuar a proteger


sempre a pele.

 O guarda-sol diminui a intensidade das radiações solares, mas não

Vigie as crianças

Correr e brincar à vontade na praia é o sonho de qualquer criança. Mas o perigo pode espreitar.
Basta um pequeno descuido para que os miúdos se aventurem na água, se percam na extensão do
areal ou vão atrás de alguém que os chama ao passar. Vigie todos os seus movimentos. Assim que
der por falta das suas crianças, não hesite em pedir auxílio ao vigilante. Há um dado que pode
facilitar a busca: por instinto, os mais pequenos evitam apanhar com a luz solar nos olhos, por isso é
natural que tenham feito o percurso de costas voltadas para o sol.

Respeite as instruções dos nadadores-salvadores

Formados pelo Instituto de Socorros a Náufragos, os nadadores-salvadores portugueses conhecem


os perigos do meio aquático e têm como função zelar pela segurança dos banhistas. Mas, para isso,
é preciso que estes colaborem e respeitem o apito dos homens das praias. Os nadadores-
salvadores existem exclusivamente para proteger os banhistas. Respeite os seus conselhos.

Depois das refeições, espere três horas antes de tomar banho

“Como não comi muito, daqui a duas horas já posso tomar banho”. Quantas vezes não ouvimos
alguém dizer isto assim que acaba de comer e quando se prepara para uma tarde na praia. Numa
pessoa saudável, a digestão dos alimentos demora cerca de três horas a completar-se.
Dependendo da quantidade e do tipo de alimentos ingeridos, o tempo de digestão pode alongar-se,
mas raramente é inferior. Durante essas três horas, o sangue flui com grande intensidade para os
órgãos encarregues da digestão, fazendo subir a sua temperatura e aumentando o perigo de uma
congestão devido ao contacto com a água mais fria.

Serviço de Pediatria 1 Cuidados a Ter na Época Balnear


O Verão chegou, inicia-se a época balnear e com ela os perigos associados à exposição solar.
Como é do conhecimento geral, a exposição ao sol se excessiva torna-se perigosa. A curto prazo
provoca os “famosos” escaldões, as insolações, as alergias e as intolerâncias ao sol, a longo prazo é
responsável pelo envelhecimento precoce da pele e aumenta o risco de cancro cutâneo.
A prevenção deve iniciar-se logo na infância, aliás as crianças têm características próprias que as
tornam mais susceptíveis aos perigos do sol. Quais?
Por um lado, as crianças passam mais tempo ao ar livre do que os adultos, recebendo, em média,
três vezes mais raios ultravioletas do que os pais.
Por outro lado, a pele das crianças é mais sensível aos raios solares. Até aos 3 anos, a pele é muito
fina e permeável, o que a torna muito sensível à desidratação e aumenta o risco de queimaduras
solares. Os melanócitos, que são as células da pele que se pigmentam sob a acção dos raios solares
e assim a protegem, ainda não são suficientemente eficazes nessa função. Além disso, quando
muito pequena, a criança não sabe explicar se sente frio ou calor e portanto não se irá queixar.
Mas o sol quando não em excesso é benéfico…
Sim, o sol estimula a síntese da vitamina D indispensável à mineralização dos ossos, e portanto, ao
crescimento. Porém, bastam dez minutos de sol nas mãos, nos braços e no rosto da criança, duas a
três vezes por semana, para que essa função se cumpra. Portanto não é justificação para que os
bebés passem as tardes de verão na praia!
Na praia, como proteger as crianças do sol?
- Não expor os bebés directamente ao sol até que completem pelo menos os 1 ano de idade.
- Evitar o período de maior intensidade solar, entre as 11 e as 16 horas. Idealmente os mais
pequenos deveriam ir à praia apenas até às 11 horas da manhã e ao fim da tarde. Uma regra prática
e fácil é a seguinte: se a sombra é mais pequena que o nosso corpo, está na altura de evitar o sol; se
é longa e fina há que aproveitá-lo!
- Enquanto brincam na areia, e principalmente nos primeiros dias de praia, as crianças devem usar
uma camisola de algodão, chapéu de abas largas e fato de banho. Serviço de Pediatria 2
- Deve evitar-se deixar a criança completamente nua na praia, pois a areia nem sempre está limpa,
podendo causar irritações ou infecções cutâneas.
- Utilizar sempre um protector solar com factor de protecção adequado, nunca inferior a 20 devendo
ser de 25 a 30 para os bebés.
- Aplicar o protector solar 30 minutos antes de ir para a praia e reaplicá-lo de 2 em 2 horas e após o
banho, mesmo que o creme seja resistente à água. Insistir nas zonas mais expostas, principalmente
no rosto e nos ombros. E não esquecer áreas como as mãos, dorso dos pés, nariz, lábios e a zona
em redor dos olhos.
- Oferecer frequentemente água à criança a fim de evitar a desidratação. Também se pode oferecer
sumos naturais sem açúcar. São de evitar as bebidas gaseificadas, com cafeína ou ricas em açúcar
porque podem agravar a desidratação.
- Ensinar às crianças os cuidados a ter com o sol e a sua importância.
Nos dias nublados também é preciso ter cuidado…
Sim, as nuvens enganam e deixam passar mais de 80 % da radiação. Os cuidados a ter nestes dias
são os mesmos que nos dias de céu limpo.
É necessário proteger a pele não só na praia, mas também nas outras actividades ao ar livre. Como?
Em primeiro lugar, vestindo a criança com roupas leves, de preferência em algodão e de cores
claras. É indispensável o uso de chapéu de abas largas, pois assim protegem-se em simultâneo o
couro cabeludo e os olhos. Se optar por um boné, este deve ter sempre a pala para a frente.
Também não é má ideia a utilização de óculos de sol. Mas atenção: as lentes devem garantir a
absorção dos raios ultravioletas, dos infravermelhos e da luz visível e ter a marca de garantia “CE”.
Logicamente também deverá ser sempre utilizado um protector solar nas zonas do corpo que
estiverem expostas.
Depois da exposição solar é necessário algum produto específico?
Não. Basta apenas um creme hidratante normal. Os leites e loções pós-solares além da hidratação
têm como objectivo prolongar o bronzeado, o que não faz muita falta a uma criança. Também
refrescam e acalmam a pele depois de um “escaldão”, mas se a criança necessitar desta acção é
porque algo na protecção falhou.
Atenção: a pele nunca esquece! Toda e qualquer agressão, por mais pequena que seja fica sempre
registada e soma-se a todas as agressões seguintes. Serviço de Pediatria 3
Nesta altura do ano não é só preocupante a exposição solar. É igualmente importante a vigilância
atenta da criança, principalmente junto à água...
Os afogamentos constituem a segunda causa de morte acidental em crianças, com maior incidência
nos primeiros cinco anos de vida. Com frequência estes acidentes por submersão são causa de
lesões neurológicas graves e irreversíveis nos sobreviventes.
A água exerce um enorme fascínio sobre as crianças. Elas sentem-se irresistivelmente atraídas, seja
por um poça de água, um tanque ou uma piscina.
A vigilância não é apenas indispensável na praia ou piscina…
Exacto. Pois ao contrário do que muitos pensam, os afogamentos não ocorrem somente nas praias e
piscinas, mas também em ambientes pouco prováveis como a banheira, o lago do jardim, um poço, o
tanque de lavar roupa ou de rega, os rios, ou mesmo baldes e alguidares. Não é necessária uma
grande quantidade de água para que a criança se afogue.
Quando se trata de uma criança, o drama acontece em poucos segundos. Basta um momento de
distracção, um olhar para o lado, um telefone que se atende para que uma qualquer fonte de água se
possa transformar numa ameaça. As crianças não esbracejam nem gritam: afogam-se em silêncio.
O que se pode então fazer para prevenir estes acidentes?
- Vigiar activamente e em permanência a criança dentro de água ou perto dela, de preferência por
um adulto que saiba nadar.
- Esvaziar baldes e alguidares
- Escolher praias e piscinas públicas vigiadas
- Vedar a piscina, tanque de rega ou lago do jardim.
- Tapar adequadamente os poços
- Retirar da piscina todos os brinquedos flutuantes que possam atrair a criança.
- Habituar a criança a andar sempre de braçadeiras junta às piscinas
- Ensinar as crianças a nadar e a ter comportamentos seguros na água
- Os cuidados devem estender-se também às piscinas insufláveis, pois apesar de mais pequenas e
levarem menos água, são igualmente perigosas. Se a cabeça cair dentro de água dificilmente a
criança se levanta sozinha.
- Respeitar as bandeiras das praias e as indicações dos nadadores salvadores.
- Respeitar a segurança em embarcações e em desportos aquáticos
- Em caso de emergência ligar o 112 Serviço de Pediatria 4
- Tirar um curso de socorrismo, pode ajudar a salvar uma vida. A probabilidade de uma criança
sobreviver a um acidente de submersão depende da eficácia do socorro nos primeiros 10 minutos.
Lembre-se, a morte por afogamento é rápida e silenciosa…

Em resumo:
A prevenção é a melhor forma de evitar problemas;
Devemos estar sempre atentos às brincadeiras das crianças, bem como aos sintomas que
apresentam para podermos actuar atempadamente;

Chegou o Verão, chegou o bom tempo e com ele o calor, a praia, a piscina… as actividades ao ar livre e as merecidas férias...
Importa, no entanto, saber que, neste período, do ano existem situações que, diariamente, põem em risco as crianças. Ir à
praia, ir à piscina, ao rio, à albufeira, nesta altura é excelente para o bem-estar físico e mental mas obriga a algumas
precauções para evitar situações muito desagradáveis, como por exemplo, as queimaduras solares, os afogamentos e os
golpes de calor.

Assim, e no que respeita às queimaduras solares devem ser tomadas as seguintes medidas:

- evitar exposições ao sol entre as 11h e as 16h;


- usar sempre um protector solar com um índice adequado à idade e ao biotipo da criança, mas nunca inferior a 20, que
convém aplicar frequentemente.
- as crianças com menos de um ano de idade não devem ser expostas directamente ao sol, durante os períodos de sol
intenso, devendo sempre usar uma t-shirt de cores claras;
- usar chapéu ou boné;
- as crianças devem ingerir regularmente líquidos sem açúcar nem cafeína para evitar a desidratação, como por exemplo
água e sumos naturais.

Após uma queimadura solar deve-se evitar nova exposição ao sol, aplicar compressas com água fria e nunca com álcool,
manteiga ou óleos gordos e nunca rebentar as bolhas. As queimaduras solares podem ser graves em bebés e crianças mais
pequenas, podendo dar febre, bolhas na pele e dor, podendo ser necessário recorrer ao médico.

No que diz respeito aos afogamentos que, infelizmente, são um acontecimento frequente devem ser tomadas as seguintes
medidas:

- vigiar  atenta e permanentemente as crianças e nunca as deixar sozinhas;


- utilizar sempre dispositivos de segurança, como por exemplo: bóias, braçadeiras e coletes, adaptadas à idade;
- ensinar as crianças a nadar o mais cedo possível;
- mesmo que as crianças saibam nadar é necessário sempre que o adulto esteja próximo e atento às brincadeiras,
principalmente quando brincam com barcos e colchões de água.
-não deixar mergulhar, nunca, em sítios desconhecidos e não permitir saltos mortais ao entrar na água;
- evitar dar refeições pesadas e aguardar três horas antes da criança entrar na água;
- preferir sempre praias vigiadas e com bandeira azul.

Durante os meses de Verão o calor aperta e as temperaturas sobem devendo ser tomadas algumas medidas para evitar os
efeitos de calor sobre o organismo das crianças, principalmente se forem portadores de obesidade ou de doenças crónicas,
nomeadamente, problemas cardíacos, respiratórios, renais…

O calor aumenta a transpiração que, se for excessiva, pode levar à desidratação, sendo por isso necessário aumentar a
ingestão de líquidos, de preferência água e sumos naturais.

No que diz respeito ao calor:


- procurar sempre um local fresco, nas horas de maior calor;
- evitar os esforços físicos
- dar um duche de água tépida ao seu filho
- evitar a permanência de crianças em viaturas estacionadas ao sol.

Em situações extremas de exposição ao calor podem surgir os chamados golpes de calor que, pela sua gravidade, podem
obrigar a cuidados médicos de urgência.

Os golpes de calor surgem quando o corpo não consegue controlar a sua própria temperatura, os mecanismos de
transpiração falham e a temperatura sobe rapidamente podendo, em pouco tempo, atingir as 39ºC. Esta situação pode
manifestar-se por febres altas, pele vermelha e quente sem suor, aumento da frequência cardíaca, dores de cabeça, náuseas,
confusão e até perda de consciência. Perante estes sintomas deve-se procurar um lugar fresco e deve-se baixar a
temperatura do corpo com um banho de água tépida e procurar ajuda médica.

Um bom Verão e boas férias em segurança.


 

As crianças e os cuidados a ter na praia ...


Nesta altura do ano, a grande maioria dos pais encontra-se empenhada nos
preparativos para férias ou já se encontra nelas. Contudo, os pais devem
pensar em optar por locais apraziveis, onde exista a possibilidade das crianças
(as suas e as outras) interagirem de modo a brincarem umas com as outras.
Se os adultos procuram essencialmente descansar, carregar "baterias" e
quebrar rotinas do dia-a-dia, as crianças sentem falta de diversão,
companhia, novas experiências e muito afecto ... e os pais devem ter
cuidados especiais com as crianças, para que não tenham surpresas
desagradáveis, tais como:
- Evitar sempre as horas de maior calor (entre as 11 e as 16 horas) : dirija-se à
praia, com elas na parte da manhã, cedinho e à tarde quando a incidência dos
raios solares é mais fraca;
- Aplicar-lhes sempre um creme com factor de protecção igual ou superior a
25, se a pele for branca, se for morena igual ou superior a 20;
- Ter o cuidado de oferecer bastantes líquidos (água, sumos naturais, chás
frescos...) com relativa frequência, para evitar a desidratação provocada, em
parte, pela excessiva transpiração devido ao calor;
- Ter em atenção que as crianças até à idade de um ano devem estar pouco
tempo na praia ou na piscina e sempre à sombra;
- Após esta idade, as crianças já podem estar ao sol, mas não devem ficar
paradas, usando sempre chapéu e camisa de algodão;
- Evitar a permanência de crianças em visturas estacionadas ao sol;
- Não colocar nas crianças perfume, nem outros cosméticos que tenham
álcool.

No que diz respeito à prevenção de afogamentos que, infelizmente, são um


acontecimento frequente devem ser tomadas as seguintes medidas:
- Vigiar atenta e permanentemente as crianças e nunca as deixar sozinhas;
- Utilizar sempre dispositivos de segurança, como por exemplo: bóias,
braçadeiras e coletes, adaptadas à idade;
- Ensinar as crianças a nadar o mais cedo possível;
- Mesmo que as crianças saibam nadar é necessário sempre que o adulto
esteja próximo e atento às brincadeiras, principalmente quando brincam com
barcos e colchões de água.
- Não deixar mergulhar, as crianças, em sítios desconhecidos e não permitir
saltos mortais ao entrar na água;
- Evitar dar refeições "pesadas" e aguardar três horas antes da criança entrar
na água;
- Preferir sempre praias vigiadas e com bandeira azul.

Após uma queimadura solar deve-se evitar nova exposição ao sol, aplicar
compressas com água fria ou soluções refrescantes e nunca com álcool, pode
colocar manteiga ou óleos gordos sem nunca rebentar as bolhas.
As queimaduras solares podem ser graves em bebés e crianças mais pequenas,
podendo originar febre, bolhas na pele e dor, e ser necessário recorrer ao
médico.

Em situações extremas de exposição ao calor podem surgir os chamados


golpes de calor que, pela sua gravidade, podem obrigar a cuidados médicos de
urgência.
Os golpes de calor surgem quando o corpo não consegue controlar a sua
própria temperatura, os mecanismos de transpiração falham e a temperatura
sobe rapidamente podendo, em pouco tempo, atingir as 39ºC.
Esta situação pode manifestar-se por febres altas, pele vermelha e quente
sem suor, aumento da frequência cardíaca, dores de cabeça, náuseas,
confusão e até perda de consciência.
Perante estes sintomas deve-se procurar um lugar fresco e deve-se baixar a
temperatura do corpo com um banho de água tépida e procurar ajuda médica.

Cuidados a ter na Praia


Toda a gente sabe que os dias de calor são os melhores para ir para a praia
(ou para o rio) brincar e até ganhar um bocadinho
de bronzeado. 

O problema é que com as brincadeiras, não


reparamos nos perigos que por lá pode haver.

É claro que, se soubermos quais são esses perigos,


podemos evitá-los e divertir-nos à mesma.

Lá diz o ditado: "Mais vale prevenir do que remediar". Então, vamos a isso?
 
 

O SOL
 Não deves estar ao sol nas horas de maior calor (entre
as 11h30 e as 16h30 - pela hora de Verão em Portugal).
A estas horas a radiação solar é mais perigosa.

 Habitua-te ao sol a pouco e pouco.


Depois do Inverno o nosso corpo precisa de se voltar a
habituar ao sol e ao calor, por isso, nos primeiros dias
de praia, usa uma camisola de algodão, chapéu (o boné
não protege as orelhas) e calção ou fato de banho. E
tenta manter esta roupa seca, para não se colar ao
corpo e deixar de te proteger do sol.

Usa sempre protector solar.



Os perigos de queimaduras pelo sol aumentam ou
diminuem conforme o tipo de pele. Mesmo que tenhas
um "bronzeado natural", não estejas ao sol sem um filtro solar de
protecção adequado.

Põe o protector meia hora antes de ir para o sol.



Para fazer efeito, deves pôr o protector solar cerca de
meia hora antes de ires para a praia e pôr mais
regularmente (de hora a hora, cada vez que se sai do
banho ou se transpirares muito).

 Protege todas as partes do corpo.


Não te esqueças de proteger o peito dos pés, as costas
das mãos, as orelhas, o nariz, os lábios e a área em
redor dos olhos. São zonas sensíveis e também se
queimam!
O filtro solar é para ser usado mesmo à sombra!
Mesmo que fiques todo o dia debaixo de um chapéu-de-sol ou de um toldo,
usa na mesma o filtro solar. É que esta sombra não impede totalmente a
passagem dos raios solares, e a luz reflectida na areia pode ser suficiente
para provocar uma queimadura.

ALIMENTAÇÃO E BANHOS
 Escolhe comidas leves.
O melhor "lanche" para levar para a praia são os
legumes, frutos, água e sumos naturais, porque têm
substâncias que ajudam a pele a defender-se do sol.

Por outro lado, são alimentos que facilitam a digestão.


Quando o calor é muito, a digestão fica mais lenta e
pode provocar indisposição.

Já agora, falemos do tempo da digestão.



Tem cuidado com as horas a que comes e aquelas a que podes ir à água.
Não te esqueças que, comendo muito ou pouco, a
digestão dura sempre duas horas e meia!

 Entrar na água.
Se a água estiver fria, nunca entres nela de repente!
Podes até desmaiar por causa da diferença de
temperaturas!

 Bebe muitos líquidos.


Às vezes, com as brincadeiras até te esqueces de beber
água. Mas isso pode ser muito perigoso, porque está
muito calor e suas muito (mesmo que não dês por isso).
É preciso beber água!
 

POLUIÇÃO
 Deixa sempre a praia limpa.
Se não gostamos de uma praia suja, o melhor é
contribuirmos para a sua limpeza.
Leva sempre um saquinho de plástico para pôr o lixo,
põe-no no sítio certo e nada de enterrar coisas na areia
disfarçadamente...
Não mexas no lixo.

Por vezes, não é só a água que está poluída, a areia nem sempre está
limpa.
Para evitar problemas na pele ou outras doenças, não andes a brincar com
o lixo que encontras na areia.

Ir à casa-de-banho.

Sempre que tiveres vontade, vai a uma casa-de-banho a sério, não "faças"
nada na água ou na areia.
Em todas as praias há casas-de-banho, o melhor é ires sempre lá.
 

QUEM MANDA È O NADADOR-SALVADOR


 Obedece sempre às ordens do nadador-salvador.
É ele que sabe tudo sobre a segurança na praia.

Respeita as bandeiras.

- Bandeira vermelha - o mar está bravo e não se
deve entrar na água.
- Bandeira amarela - pode-se tomar banho, mas
com muito cuidado, sem nadar e sem ir para fora
de pé.
- Bandeira verde - o mar está calmo, pode-se
nadar mas com cuidado, não vale a pena arriscar
a vida. Quem sabe nadar não se deve afastar,
deve nadar paralelamente à costa.

 Se não souberes nadar, nunca vás para fora de pé!

 Mesmo que saibas nadar, vai à água sempre acompanhado.

 Não dês mergulhos em locais que não conheces.


Pode não ser fundo que chegue e podes magoar-te
muito.

 Se te perderes, vai ter com o nadador-salvador.

 Para nunca te perderes, marca com as pessoas com


quem estás um ponto de referência.
Nós explicamos o que é: fixa qualquer coisa (que não
possa mudar de sítio) que te indique onde está a tua
toalha (um prédio, uma rocha grande, uma bandeira,
etc.)

 Avisa sempre o adulto que está contigo de que te vais


afastar da zona onde estão.
 

SOL A MAIS?
 Se te queimares, o melhor é ficares um ou dois dias
sem apanhar sol até a pele acalmar.

 É muito importante beber líquidos (água, leite, chá e


sumos naturais) em grande quantidade, não demasiado
doces e à temperatura ambiente.

 Se a queimadura for grave, vai ao médico.


Há o perigo de teres ficado com uma insolação.

Domingo, 20 de Julho de 2008

As crianças e a Praia - cuidados a ter


Foto tirada da net
O Verão chegou, inicia-se a época balnear e com ela os perigos associados
à exposição solar.
Como é do conhecimento geral, a exposição ao sol se excessiva torna-se
perigosa.
A curto prazo provoca os “famosos” escaldões, as insolações, as alergias e
as intolerâncias ao sol, a longo prazo é responsável pelo envelhecimento
precoce da pele e aumenta o risco de cancro cutâneo.
A prevenção deve iniciar-se logo na infância, aliás as crianças têm
características próprias que as tornam mais susceptíveis aos
perigos do sol. Quais?
Por um lado, as crianças passam mais tempo ao ar livre do que os adultos,
recebendo, em média, três vezes mais raios ultravioletas do que os pais.Por
outro lado, a pele das crianças é mais sensível aos raios solares. Até aos 3
anos, a pele é muito fina e permeável, o que a torna muito sensível à
desidratação e aumenta o risco de queimaduras solares.
Os melanócitos, que são as células da pele que se pigmentam sob a acção
dos raios solares e assim a protegem, ainda não são suficientemente
eficazes nessa função. Além disso, quando muito pequena, a criança não
sabe explicar se sente frio ou calor e portanto não se irá queixar.
Mas o sol quando não em excesso é benéfico…
Sim, o sol estimula a síntese da vitamina D indispensável à mineralização
dos ossos, e portanto, ao crescimento. Porém, bastam dez minutos de sol
nas mãos, nos braços e no rosto da criança, duas a três vezes por semana,
para que essa função se cumpra. Portanto não é justificação para que os
bebés passem as tardes de verão na praia!
Na praia, como proteger as crianças do sol?
- Não expor os bebés directamente ao sol até que completem pelo menos
os 1 ano de idade.
- Evitar o período de maior intensidade solar, entre as 11 e as 16 horas.
Idealmente os mais pequenos deveriam ir à praia apenas até às 11 horas
da manhã e ao fim da tarde.
Uma regra prática e fácil é a seguinte: se a sombra é mais pequena que o
nosso corpo, está na altura de evitar o sol; se é longa e fina há que
aproveitá-lo!- Enquanto brincam na areia, e principalmente nos primeiros
dias de praia, as crianças devem usar uma camisola de algodão, chapéu de
abas largas e fato de banho.
- Deve evitar-se deixar a criança completamente nua na praia, pois a areia
nem sempre está limpa, podendo causar irritações ou infecções cutâneas.
- Utilizar sempre um protector solar com factor de protecção adequado,
nunca inferior a 20 devendo ser de 25 a 30 para os bebés.
- Aplicar o protector solar 30 minutos antes de ir para a praia e reaplicá-lo
de 2 em 2 horas e após o banho, mesmo que o creme seja resistente à
água. Insistir nas zonas mais expostas, principalmente no rosto e nos
ombros. E não esquecer áreas como as mãos, dorso dos pés, nariz, lábios e
a zona em redor dos olhos.
- Oferecer frequentemente água à criança a fim de evitar a desidratação.
Também se pode oferecer sumos naturais sem açúcar. São de evitar as
bebidas gaseificadas, com cafeína ou ricas em açúcar porque podem
agravar a desidratação.
- Ensinar às crianças os cuidados a ter com o sol e a sua importância.
Nos dias nublados também é preciso ter cuidado…
Sim, as nuvens enganam e deixam passar mais de 80 % da radiação.
Os cuidados a ter nestes dias são os mesmos que nos dias de céu limpo.
É necessário proteger a pele não só na praia, mas também nas
outras actividades ao ar livre. Como?
Em primeiro lugar, vestindo a criança com roupas leves, de preferência em
algodão e de cores claras. É indispensável o uso de chapéu de abas largas,
pois assim protegem-se em simultâneo o couro cabeludo e os olhos.
Se optar por um boné, este deve ter sempre a pala para a frente.
Também não é má ideia a utilização de óculos de sol. Mas atenção: as
lentes devem garantir a absorção dos raios ultravioletas, dos infravermelhos
e da luz visível e ter a marca de garantia “CE”.Logicamente também deverá
ser sempre utilizado um protector solar nas zonas do corpo que estiverem
expostas.
Depois da exposição solar é necessário algum produto específico?
Não.
Basta apenas um creme hidratante normal. Os leites e loções pós-solares
além da hidratação têm como objectivo prolongar o bronzeado, o que não
faz muita falta a uma criança. Também refrescam e acalmam a pele depois
de um “escaldão”, mas se a criança necessitar desta acção é porque algo na
protecção falhou.
Atenção: a pele nunca esquece! Toda e qualquer agressão, por mais
pequena que seja fica sempre registada e soma-se a todas as agressões
seguintes.
Nesta altura do ano não é só preocupante a exposição solar. É
igualmente importante a vigilância atenta da criança,
principalmente junto à água...
Os afogamentos constituem a segunda causa de morte acidental em
crianças, com maior incidência nos primeiros cinco anos de vida.
Com frequência estes acidentes por submersão são causa de lesões
neurológicas graves e irreversíveis nos sobreviventes.A água exerce um
enorme fascínio sobre as crianças.
Elas sentem-se irresistivelmente atraídas, seja por um poça de água, um
tanque ou uma piscina.
A vigilância não é apenas indispensável na praia ou piscina…Exacto.
Pois ao contrário do que muitos pensam, os afogamentos não ocorrem
somente nas praias e piscinas, mas também em ambientes pouco prováveis
como a banheira, o lago do jardim, um poço, o tanque de lavar roupa ou de
rega, os rios, ou mesmo baldes e alguidares.
Não é necessária uma grande quantidade de água para que a criança se
afogue.Quando se trata de uma criança, o drama acontece em poucos
segundos.
Basta um momento de distracção, um olhar para o lado, um telefone que se
atende para que uma qualquer fonte de água se possa transformar numa
ameaça.
As crianças não esbracejam nem gritam: afogam-se em silêncio.
O que se pode então fazer para prevenir estes acidentes?
- Vigiar activamente e em permanência a criança dentro de água ou perto
dela, de preferência por um adulto que saiba nadar.
- Esvaziar baldes e alguidares-
Escolher praias e piscinas públicas vigiadas
- Vedar a piscina, tanque de rega ou lago do jardim
.- Tapar adequadamente os poços-
Retirar da piscina todos os brinquedos flutuantes que possam atrair a
criança.
- Habituar a criança a andar sempre de braçadeiras junta às piscinas
- Ensinar as crianças a nadar e a ter comportamentos seguros na água
- Os cuidados devem estender-se também às piscinas insufláveis, pois
apesar de mais pequenas e levarem menos água, são igualmente perigosas.
Se a cabeça cair dentro de água dificilmente a criança se levanta sozinha.
- Respeitar as bandeiras das praias e as indicações dos nadadores
salvadores.
- Respeitar a segurança em embarcações e em desportos aquáticos
- Em caso de emergência ligar o 112
- Tirar um curso de socorrismo, pode ajudar a salvar uma vida. A
probabilidade de uma criança sobreviver a um acidente de submersão
depende da eficácia do socorro nos primeiros 10 minutos.
Lembre-se, a morte por afogamento é rápida e silenciosa…
Em resumo:
A prevenção é a melhor forma de evitar problemas;
Devemos estar sempre atentos às brincadeiras das crianças, bem
como aos sintomas que apresentam para podermos actuar
atempadamente
Aproveite o Verão em segurança!

Conselhos do Serviço de Pediatria do


Hospital do Espírito Santo

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