O Uso Da Câmera Na Farda Policial
O Uso Da Câmera Na Farda Policial
O Uso Da Câmera Na Farda Policial
Súmario: 1. Introdução 2. A Câmera Corporal para o uso policial 3. Utilização da Câmera por
agentes da Segurança Pública 3.1 Uso de Câmeras Móveis e Video monitoramentos em via
pública 3.2 Benefícios do uso para as instituições públicas e sociedade 3.3 Quanto a privacidade
dos agentes e da sociedade 4. Relevância para o judiciário e utilização das imagens como
provas 4.1 Amparo Legal da utilização da Câmera como garantidora da legalidade da ação
policial 4.2 Desestimularão e mudanças de comportamentos e reações durante as ações
policiais 4.3 Fator de uso das imagens para aprimoramento e aperfeiçoamento das táticas
policiais e formação de novos policiais 5. Conclusão 6. Bibliografia
1
Aluno do curso de Direito, período 9° noturno, turma 206-DSN/12-N, matrícula 600834809, e-mail:
[email protected] / Currículo Lattes: <http://lattes.cnpq.br/5794319204565572>. Trabalho de Conclusão de
Curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Direito do Centro Universitário do Triângulo – UNITRI,
como requisito obrigatório à obtenção do diploma de Bacharel em Direito, sob a orientação do Prof. Dener Rezende
Borges.
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1 Introdução
O objetivo deste trabalho é abordar aspectos relevantes sobre as filmagens policias feita
por policiais, que é alvo de possíveis controvérsias e que ainda não existe pacificações dos
tribunais a respeito da recepção e utilização das câmeras pelo Estado como Fator de publicidade
dos atos. Encontrar respostas para questões referentes ao princípio da publicidade em relação
as ações policiais, podem ser encontradas na Constituição Federal de 1988 e em alguns Códigos
da nossa legislação. Esses temas podem gerar debates no Superior Tribunal Militar e no
Supremo Tribunal Federal e tendem a ter entendimentos divergentes, tanto entre as Cortes,
como dentro dos quarteis.
As forças policias, a nossa segurança pública por força constituição como é listado em
seu artigo 144 da constituição federal de 1988 nos traz a seguinte redação:
Pois bem, as polícias cada uma em sua competência e que também podem ser forças
auxiliares do exército em tempo de guerra, mas tempos de paz seguem suas funções
constitucionais urbanas, ou seja, atuando nas cidades. Cada Polícia tem a sua função como a
militar de força ostensiva do Estado, a Civil como polícia judiciaria, a penal atuando dentro dos
presídios, a federal nos crimes de competência exclusiva de crimes contra a união em sua grande
maioria.
prática de atos contrários à Lei e aos regulamentos e desenvolver ações de investigação criminal
e contra a ordem nacional que lhe sejam delegadas pelas autoridades judiciárias ou solicitadas
pelas autoridades administrativas.
Visa também fomentar a discussão sobre as filmagens de terceiros das ações dos
policiais e agentes no exercício do dever, visto que a Constituição resguarda vários direitos
sobre como utilizar os dados obtidos a partir das filmagens e suas consequências, e possíveis
sanções administrativas, civis e/ou penais que possam ser atribuídos aos usuários. Além da
situação atual, o nível de tecnologia está cada vez mais alto. A polícia vê que suas ações e
métodos diários são geralmente mediados e registrados por cidadãos externos à situação.
Quando disseminados de forma não contextual, causam comportamento policial Legalidade e
ilegalidade. Os sistemas de circuito fechado de televisão-CFTV e / ou vídeo vigilância já são
soluções implementadas que podem amenizar essas situações, mas não cobrem todo o campo
de operações das forças de segurança, nem permitem a captura de som e como captar som. Isso
se encaixa perfeitamente na situação. No contexto internacional, como forma de solucionar tais
problemas, investimentos substanciais têm sido feitos em câmeras portáteis (BWC)
denominadas câmeras pessoais ou câmeras pessoais. O BWC também é conhecido como
"Personal Size Portable Video Camera" (CPPI) no Brasil, ou é definido internacionalmente por
"Body Wear Video" (BWV). É definido por White (2014) como o seguinte sistema: os policiais
são equipados com pequenas câmeras ( Nas lapelas do uniforme, colete, chapéu / boina ou
óculos) para captar o que está assistindo, grave e armazene o vídeo. Nos últimos anos, eles se
espalharam rapidamente pelo globo (White, 2019), mas esse tipo de investimento não se
espalhou amplamente no Brasil, e estados como Santa Catarina e São Paulo começaram.
capacete ou óculos do policial, com capacidade para captar, do ponto de vista do policial,
gravações, vídeo e áudio das atividades desenvolvidas pelos mesmos, incluindo operações de
trânsito, detenções, revistas, interrogatórios e incidentes críticos como é o caso de tiroteios
envolvendo policiais.
Estas câmaras são uma ferramenta bem mais versátil do que as câmaras fixas dos
sistemas de CCTV, pois para além de captarem som também são portáteis e permitem
um maior acompanhamento das variadas situações que possam ocorrer, tendo-se a
possibilidade de se possuir mais informação (Alves, 2017, p. 22).
Segundo Miller et al., O órgão que representa deve exigir a instalação de câmeras
corporais pessoais nos uniformes dos agentes das forças de segurança. (2014), pode ser
colocado em: i) Peito: a posição mais popular; ii) Usar óculos: um bom lugar, pois pode mostrar
o ponto de vista do porta-câmera individual, mas ele não pode usar óculos (indisponível) , E há
relatos de que a cabine pode prejudicar a transportadora, ou em uma situação mais realista, a
transportadora; iii) Nos ombros / colarinho: Também proporciona uma boa visão, mas pode ser
facilmente bloqueado levantando o braço, por exemplo, quando precisa ser apontado para a
arma; iv) Em relação à arma: Algumas forças de segurança acreditam que isso É um bom local
para prestar assistência no uso de armas, mas deve ser complementar a outras câmeras corporais
pessoais, pois não pode fornecer uma visão global da área circundante.
Portanto, é possível definir uma “câmera pessoal” como aquela que registra imagens e
sons, e é instalada em um uniforme policial (muitas vezes no peito) para captar o incidente do
policial sendo inserido de sua perspectiva. Posteriormente, esses registros podem ser usados
para reconstruir fatos e reunir informações.
No Brasil, essa tecnologia é aplicada por agências em alguns estados brasileiros (como
São Paulo e Santa Catarina) e é regulamentada pelas leis internas dos estados, e alguns policiais
em alguns estados a usam voluntariamente. Na Europa, as agências de segurança começaram a
usar câmeras pessoais.
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O Reino Unido é o primeiro país democrático a testar câmeras pessoais. O país começou
seus primeiros testes em Devon e Cornwall em 2005, especialmente na Delegacia de Polícia de
Plymouth. Durante a execução da polícia, a polícia estava de cabeça para baixo. Use a câmera.
Incidente de grande multidão (Police and Crime Standards Agency, 2007). No ano seguinte,
esta tecnologia foi testada no ambiente de violência doméstica da polícia de Plymouth e
Coventry.De acordo com os regulamentos da Police and the Crime Standards Agency (2006),
essas câmeras foram usadas pela primeira vez nos chefes de polícia e interagiram com os
envolvidos., Você pode capturar a declaração inicial da vítima e toda a cena do crime.
Posteriormente, a acusação usou esses vídeos como prova e como uma forma de desencorajar
as vítimas a entregar ou reter provas. De acordo com a Polícia Metropolitana, seu uso se
espalhou por todo o país e foi instalado em vários condados, incluindo a Polícia Metropolitana
em Londres e alguns policiais na Irlanda (Northern Ireland Police Service, 2016).
Percebe-se que as diversas câmeras humanas nas forças de segurança foram ampliadas
e exploradas globalmente, com diferentes resultados e métodos de implementação. No Brasil,
essa tecnologia está chegando e já foi implantada em alguns estados como Santa Catarina e São
Paulo.
O Ministro do Interior e das Relações do Reino dos Países Baixos formulou em 2006
um plano de combate às agressões contra funcionários públicos, especialmente policiais, como
uma das medidas para instalar câmeras em viaturas e viaturas de patrulha. Uniformes de
trabalho (Ham, Kuppens e Ferwerda, 2011). Inicialmente, a distribuição era feita em pequena
escala, e vários relatos consideraram que a qualidade da imagem não era a mais adequada, por
isso os resultados esperados não foram verificados, o que obrigou a polícia regional a investir
em equipamentos de alta qualidade na área. 2011 (Ham et al., 2011).
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De acordo com Smykla, Crow, Crichlow e Snyder (2016), o primeiro teste na América
do Norte foi realizado em 2009 no Departamento de Polícia de Victoria no Canadá e durou
quatro meses. A “Convenção de Armas Biológicas” foi distribuída por patrulhas e patrulhas de
patrulha, e descobriu-se que os policiais demoraram mais para concluir o relatório da gravação,
mas não foram divulgados dados sobre sua eficácia. Em 2014, o Departamento de Polícia de
Toronto realizou um estudo e os resultados mostraram que os resultados foram muito positivos
em termos de reclamações públicas falsas sobre o comportamento policial e o apoio fornecido
por gravações como prova em tribunal (Departamento de Polícia de Toronto, 2016).
Na França, desde 2013, os agentes da polícia nacional começaram a usar o BWC como
meio de obtenção de provas, apoiando as declarações dos agentes quando eram desrespeitosos,
resistentes e violentos contra eles. É também um método de identificação segundo Fessard e a
visão de Hourdeaux (2017), autor de tal comportamento. Em 2016, na sequência da reforma do
direito penal, vários policiais municipais de Nice e Marselha lançaram um projeto de teste de
equipamentos de gravação, trabalho concluído dois anos depois e gerados relatórios positivos
sobre o uso de câmeras (Berne, 2018).
implementação, 80% a 90% das gravações não aumentaram a violência, resultando na falha do
suspeito em responder violentamente (Cheung, 2017).
Por sua vez, a polícia de Abu Dhabi dos Emirados Árabes Unidos implementou a
Convenção de Armas Biológicas (Al-Shehhi, 2018) entre seus policiais após testes
intermitentes em 2012. Os resultados foram positivos, mas algumas questões religiosas foram
levantadas durante as filmagens de filmes femininos, especialmente quando elas estavam
envolvidas em situações consideradas indecentes (Al-Shehhi, 2018). No continente asiático, a
Força Policial de Cingapura equipou alguns de seus agentes com câmeras em 2015, mas não
divulgou nenhum resultado desde sua implantação (Força Policial de Cingapura, 2015).
Percebe-se que as diversas câmeras humanas nas forças de segurança foram ampliadas
e exploradas globalmente, com diferentes resultados e métodos de implementação. No Brasil,
a tecnologia está chegando gradativamente, e aparece em alguns estados, como Santa Catarina
e São Paulo, de forma experimental, com forte tendência de expansão pelo Brasil.
Além disso, câmeras pessoais também são promovidas como um meio possível de
obtenção de provas, que podem fornecer um "campo de visão policial" e uma perspectiva
próxima do incidente envolvido, e a existência dessa tecnologia é útil para a investigação
criminal. Em primeiro lugar, obtenha mais confissões de culpa, em vez de gastar muito tempo
em processos judiciais (citado por White, 2014).
Os policiais podem usar as câmeras fixadas em seus coletes para filmar sem problemas
as ações policiais. As providências que ele tomará com as imagens e vídeos gerados ou
quaisquer materiais semelhantes estão relacionadas ao judiciário. Além disso, também tem
valor jurídico relevante para as autoridades judiciais quando precisa ser usado como prova. No
entanto, deve-se destacar que embora alguns estados como Santa Catarina e São Paulo tenham
iniciado os testes, o Brasil ainda não possui uma legislação própria sobre o uso de câmeras
corporais pessoais em órgãos de segurança pública e regulamentações factuais relevantes. Por
outro lado, temos a arte da Constituição Federal. 5. Artigo X e Artigo 11 da Constituição
Federal. Depreende-se do texto legal que o artigo 20 do Código Civil: “X – são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
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O conceito de privacidade nos faz fazer perguntas muito complicadas sobre sua
definição e suas limitações, como: onde começa e termina a privacidade de alguém? Ou essa
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privacidade pode ser violada em qualquer circunstância? Muitas outras perguntas sobre coisas
que todos representam e são respeitadas. A palavra privacidade originou-se da palavra latina
privada, que significa a separação de uma pessoa de outras coisas, ou seja, do espaço de todos
(Chorão, 2002). “A privacidade desenvolveu-se historicamente como uma zona isolada,
manifestada em estruturas como a proteção do domicílio, da família e do segredo da
correspondência. Devido ao surgimento da ‘nova comunicação social’, acrescentou-se o
segredo da telecomunicação” (Moreira & Gomes, 2012, p. 387). Nos últimos anos, com o
desenvolvimento das redes sociais, o conceito de privacidade tornou-se cada vez mais precioso
e sua vida privada ficou mais exposta nas redes sociais. Neste caso, o principal problema que
surge é a exposição da vida privada de outrem, o que viola o seu direito de reserva. Segundo
Matias (2019), a privacidade divide-se em três aspectos distintos: o primeiro é pessoal, que se
refere à proteção pessoal contra intrusão excessiva; o segundo, é o território, que trata do espaço
físico associado ao indivíduo; e, por fim, é rico em informações e relacionado à divulgação de
dados. A privacidade pertence ao domínio do direito, mais especificamente, pela sua
importância nos direitos fundamentais, pertence ao domínio do direito. Segundo Mendes e
Branco (apud Pilati & Olivo, 2014), “o objeto da privacidade são os comportamentos e eventos
relacionados às relações pessoais, envolvendo relações comerciais e profissionais que os
indivíduos não desejam comunicar ao público. ” (Pág. 288).
acesso de estranhos a informações sobre a vida privada e familiar e (b) o direito a que ninguém
divulgue as informações que tenha sobre a vida privada e familiar de outrem” (p. 467). Nesse
sentido, outros direitos surgem como garantia para isso, como o direito de não infringir a casa
e os bens estipulados na casa. Artigo XI Parágrafo 5º da CF / 88, sendo vedada a utilização de
meios informáticos para tratamento de dados pessoais sem o consentimento expresso ou
autorização prévia do titular, ver Artigo 5º da X Da Cf / 88.
As forças de segurança do país são uma força auxiliar do exército em tempo de guerra
e são independentes na paz desempenhando funções de segurança. No entanto, a polícia é o
exército da cidade e as forças armadas são os guardas de fronteira. No entanto, a polícia não
deve agir apenas com base na legalidade normativa, mas também na legalidade social, ou seja,
os cidadãos devem sentir que é necessária a intervenção da lei e da polícia. Portanto, a atuação
policial deve ser pautada por valores como a transparência para garantir sua legitimidade
perante os cidadãos. A legitimidade da polícia é baseada na compreensão das pessoas sobre o
comportamento da polícia e a forma como eles resolvem os casos (Mazerolle, Bennett, Davis,
Sargeant & Manning, 2013).
Mazerolle et al. (2013) analisaram o impacto de variáveis como eficácia policial e justiça
processual sobre a legalidade. De acordo com Tankebe (citado de Mazerolle et al., 2013), no
caso do consentimento e cooperação obrigatórios, a eficácia policial é o maior fator que afeta a
cooperação do cidadão. No entanto, Taylor (citado de Mazerolle et al., 2013) concluiu que a
justiça processual é mais importante na confiança e cooperação do público do que a eficácia e
o desempenho dos policiais. Nesse sentido, Tylor (citado de Tankebe, Reisig e Wang, 2016)
destacou ainda que as pessoas que acreditam não ter sido tratadas com justiça pelas autoridades
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judiciais muitas vezes questionam a legalidade da lei e de seus agentes, o que afetará ainda mais
seu cumprimento A tendência das regras, regulamentos e ordens.
Uma das formas de garantir a legitimidade da anuência dos cidadãos é por meio da
transparência nas ações, ou seja, atuando com base em valores justos. Seguir o código de ética
policial e atuar de acordo com os preceitos e princípios do órgão, e sempre cumprir a missão,
visão e valores adotados por cada órgão. No caso dos policiais militares no dia da formatura,
eles juraram defender com a vida o restante da sociedade. O dever de lealdade e imparcialidade
é parte intrínseca do valor da transparência, pois se refere à não ocultação de benefícios ou
procedimentos, ou seja, aparição pública sem qualquer segredo. Por ser parte integrante do
Estado, a polícia é pública e promete permitir que os cidadãos divulguem informações sobre
sua eficiência e comportamento, garantindo a privacidade dos dados coletados.
De acordo com Sousa et al. (2017) O público acredita que a Convenção de Armas
Biológicas aumentará a transparência da polícia, aumentará a confiança na polícia e melhorará
o relacionamento entre a polícia e os cidadãos. Os resultados da pesquisa Crow, Snyder,
Crichlow e Smykla (2017) na Flórida também mostraram que 77,6% dos entrevistados
concordaram que essas câmeras irão aumentar a legitimidade da polícia. Por sua vez, Taylor e
Lee (2019) concluíram em um estudo com 907 detidos na Austrália que, enquanto eles puderem
ser controlados de forma justa, seu apoio para a implementação da câmara é forte e também
mostra que os benefícios serão justiça e justiça.
Em Denver, nos Estados Unidos, assim como em vários policiais americanos, quando
um policial usa a força para entrar em contato com qualquer cidadão, deve preencher um
relatório, que fica a cargo do policial correspondente. Após a implantação da Convenção de
Armas Biológicas, Ariel (2016) realizou um estudo na delegacia da cidade e concluiu que a
elaboração de laudos sobre o uso da força aumentou 15% em relação ao grupo controle. Esse
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resultado pode ser explicado pelo aumento da transparência e responsabilização dos policiais,
ou seja, ao saber que suas ações estão sendo registradas, os empresários se sentem obrigados a
fazer a denúncia e denunciar a situação. De acordo com Koen (2016), a Convenção de Armas
Biológicas permite que todos usem conteúdo organizacional, como relatórios, discrição,
treinamento e interação com os cidadãos e, portanto, requer escrutínio público.
Tendo em vista as fontes literárias, as seguintes hipóteses podem ser expressas como
hipóteses investigativas: • H2: A ocupação dos policiais não influencia sua visão sobre o uso
de câmeras pessoais, de acordo com os resultados relatados por Jennings et al. (2014), as
diferenças estatísticas relacionadas ao gênero dos participantes são irrelevantes. Gramagila e
Philips (2018), Obasi (2018), Smykla e outros obtiveram resultados semelhantes. (2016) e
Snyder et al. (2019) e, em geral, as opiniões permanecem inalteradas em várias variáveis
sociodemográficas (como idade, sexo, raça, escolaridade e até anos de trabalho). Com base
nesses resultados, as seguintes hipóteses de pesquisa foram propostas, como segue: • H3:
Variáveis sociodemográficas não afetarão a percepção dos policiais sobre o uso de câmeras
corporais pessoais. Por não ser possível fazer referência à literatura consistente com as variáveis
"Vítimas de Polícia" e "Ações Disciplinares", mas por serem importantes para nossa
investigação, foram estabelecidas as seguintes premissas: • H4: Policiais tornaram-se
comportamentos violentos durante seu serviço As vítimas não afetarão suas opiniões sobre a
implementação de câmeras pessoais. • H5: A ação disciplinar pelo uso da força não afetará a
percepção da polícia sobre o uso de câmeras corporais pessoais.
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Após uma série de incidentes envolvendo o uso da força por policiais nos Estados
Unidos, o governo dos Estados Unidos investiu milhões de dólares na implementação de
câmeras pessoais em suas forças de segurança para mudar o comportamento dos policiais. No
uso da força e na redução de reclamações além do desempenho (Merola, Lum, Koper, &
Scherer, 2016). Em relação à redução do uso da força pela polícia, Ariel, Falal e Sutherland
(2015) realizaram um estudo de 988 turnos na Delegacia de Rialto após a implementação de
câmeras pessoais por 12 meses. O estudo mostrou que o número de ocorrências com registros
policiais foi reduzido em 60%, o que fez com que o número de reclamações públicas contra a
polícia diminuísse de 0,7 a 0,07 por 1.000 casos. De acordo com relatórios de Miller et al, no
ano em que o Programa Piloto de Câmera Pessoal foi implementado, o Departamento de Polícia
de Mesa, no Arizona, testou o impacto das câmeras na polícia e as queixas contra ela. (2014).
Os autores descobriram que o número total de queixas contra policiais equipados com câmeras
pessoais foi reduzido em 40%, enquanto as queixas sobre a força foram reduzidas em 75%.
A pesquisa realizada por Braga, Sousa, Coldren Jr. e Rodriguez (2018) do Departamento
de Polícia de Las Vegas também chegou a uma conclusão encorajadora de que as reclamações
dos cidadãos à polícia diminuíram em 16,5% e 11,5%. Incidentes policiais envolvendo o uso
da força. Seguindo essa linha de pensamento, um estudo conduzido por Jennings, Lynch e
Friedel (Jennings, Lynch e Friedel, 2015) mostrou que os incidentes de resistência suspeita
diminuíram 53,4%, e as reclamações externas do Departamento de Polícia de Orlando
diminuíram 65,4 %. Henstock e Ariel (2017) realizaram um estudo no Reino Unido, estudando
o impacto de câmeras pessoais na polícia britânica em seis meses, e concluíram que o número
de pessoas usando força foi reduzido em 50%. No entanto, este valor não inclui o uso de
algemas com a cooperação do suspeito, pois as algemas aumentaram 40%, o que pode indicar
que o suspeito é mais cooperativo sob a “câmara pessoal”. Impedir a operação de câmeras
pessoais.
esse aumento pode ser explicado de forma que os cidadãos tenham consciência de que as ações
policiais estão sendo registradas para que suas denúncias tenham um embasamento mais firme,
e irão reclamar de ações que consideram inadequadas.
A implementação de câmeras pessoais pela força policial não levará à redução do uso
excessivo e impróprio da força. Pode-se verificar que em algumas forças de segurança os
relatórios sobre o uso da força devem ser preenchidos pela polícia e, como o número de queixas
apresentadas pelos cidadãos diminuiu, o uso real da força diminuiu. A polícia e os cidadãos
estão cada vez mais conscientes do registo das suas ações e, por isso, têm um efeito dissuasor
do uso da força pela polícia e da cooperação dos cidadãos com as ordens, o que pode provar
que tal facto se justifica. A polícia, por outro lado, tem visto um aumento no número de queixas
contra a polícia em alguns casos. Isso se deve ao aumento nos registros dos cidadãos de
comportamento policial, portanto, há "evidências suficientes" para queixas contra a polícia
(Ariel, 2016 ).
como "uma filosofia (...) sobre o comportamento (...) [envolvendo intimidade e o que prezamos:
por que fazemos o que fazemos e O que devemos e não devemos fazer ”(págs. 3-4). Nesse
sentido, há também a ideia de comportamento pervertido, ou seja, de acordo com as regras
estabelecidas em determinada sociedade e em determinado intervalo de tempo, é considerado
Comportamento ilegal.
O desvio tem sido atribuído como algo inerente a um certo tipo de comportamento ou
pessoa: o delinquente, o homossexual, o doente mental, entre outros, e, de facto, esta
foi uma posição que teve credibilidade até às teorias de patologia social. Contudo, é
ainda importante na pesquisa clínica e criminológica. No entanto, para os sociólogos,
desvio é visto, não como um tipo de pessoa, mas sim como uma propriedade formal
de situações sociais e sistemas sociais. (Dias, 2013, p.22)
4.3 Impacto na conduta do cidadão frente as filmagens por policiais nas ocorrências
Por outro lado, Ariel et al. (2016) Os resultados encontrados são diferentes dos
resultados anteriores, em comparação com a polícia sem este equipamento, o ataque à polícia
quando equipada com equipamento pessoal policial aumentou 15%. De acordo com Ariel et al.
(2018b), em relação ao grupo controle, esse aumento se traduz em 37% de probabilidade de
policiais serem agredidos, o que é comprovado pela teoria da autoconsciência. Ou seja, de
acordo com Ariel et al. (2018b), os policiais que usam câmeras de cadáveres pessoais em
situações mais estressantes são mais vulneráveis a ataques porque se sentem mais seguros com
os registros gravados.
No entanto, pode-se perceber que este argumento não parece ter um fundamento sólido.
Estudos têm mostrado que, apesar da pesquisa de Ariel e outros, ainda é óbvio reduzir a
violência cidadã contra policiais equipados com corpos pessoais. (2016) apresentou resultados
conflitantes com os anteriores. De acordo com Lum et al. (2019), seis estudos também foram
elaborados, com quase nenhum resultado expresso em relatórios de agressão policial ou
resistência cidadã. Existem outros fatores relacionados com o comportamento cívico que
podem ser estudados, por exemplo: os cidadãos têm tendência para cometer crimes, sabem que
estão equipados com câmaras pessoais e a cooperação dos cidadãos (por isso, vão chamar a
polícia quando têm tendência para cometer crimes). Testemunha / vítima / informante) porque
está equipado com uma câmera de cadáver pessoal.
No primeiro caso, há apenas um estudo focalizando esse aspecto, mas a conclusão não
é clara, o segundo fator também é o objeto do estudo, mas a conclusão não é grande. (2019).
Por sua vez, de acordo com pesquisas de Ellis e outros, em termos do número de crimes
cometidos por cidadãos, esteve presente um policial com corpo pessoal. (2015) Uma redução
de 18%. O crime com a maior redução foi o crime de ameaça, uma diminuição de 44%.
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A ODS Consulting (2011) também comparou crimes registrados em 2009 em uma etapa
anterior à implantação de câmeras pessoais nas delegacias de Aberdeen e Paisley em 2010 e
constatou que o índice de criminalidade na área foi reduzido em 26%. Devido à falta de dados
estatisticamente relevantes, Goodall (2007) também registrou uma redução na criminalidade
geral e não foi capaz de determinar a relação causal entre o uso de câmeras corporais pessoais
nas delegacias de Devon e Cornwall e a redução da criminalidade. Algumas ideias já foram
anunciadas sobre o possível impacto dessa tecnologia no público, principalmente na interação
com a polícia. No entanto, devido a relativamente poucos estudos nesta área, alguns resultados
contraditórios foram obtidos, e é impossível dizer com certeza que o uso de câmeras corporais
pessoais pela polícia reduz efetivamente a resistência dos cidadãos à segurança pública e às
forças de segurança. Invadir os elementos dessas forças, ou aumentar a cooperação com a
polícia, ou ter impacto no comportamento criminoso em áreas relevantes.Impacto na conduta
dos policiais.
No Reino Unido, Henstock e Ariel (2017) realizaram um estudo para estudar o impacto
do BWC na polícia britânica durante seis meses e concluíram que o número de pessoas usando
força foi reduzido em 50%. No entanto, este valor não inclui o caso de uso de algemas com a
cooperação do suspeito, pois as algemas aumentaram 40%, o que pode indicar que o suspeito é
mais cooperativo sob os "olhos" da Convenção sobre Armas Biológicas. "Convenção de Armas
Biológicas" tem. De acordo com Goodall (2007), no Reino Unido, as queixas contra a polícia
no projeto Plymouth foram reduzidas em 14,3% em seis meses.
De acordo com Lum et al. / Eles sabem que esses registros me provam. Em Boston,
Braga, Barao, McDevitt e a pesquisa de Zimmerman (2018) mostrou que, embora a redução do
uso da força seja estatisticamente insignificante, a redução do número de reclamações e a
apresentação de relatórios sobre o uso da força são estatisticamente significativos.
A implementação pela força policial da Convenção sobre Armas Biológicas levou a uma
redução no número de casos de uso excessivo e desproporcional da força. Observa-se que em
algumas forças de segurança os relatórios sobre o uso da força devem ser preenchidos pelos
policiais e o número de denúncias feitas pelos cidadãos diminuiu, de fato, o uso da força
diminuiu. A polícia e os cidadãos estão cada vez mais conscientes do registo das suas acções e,
por isso, têm um efeito dissuasor do uso da força pela polícia e da cooperação dos cidadãos
com as ordens, o que pode provar que tal facto se justifica. A polícia, por outro lado, em alguns
casos, o número de queixas contra policiais aumentou, porque os registros dos cidadãos sobre
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o comportamento policial melhoraram, de modo que as queixas contra policiais têm "provas
suficientes" (Ariel, 2016).
4.4 Fator de uso das imagens para aprimoramento e aperfeiçoamento das táticas
policiais e para novos policiais nos cursos de formações
O Comandante da Polícia de Miami (2014, White, citado por White) disse depois de
treinar seu novo policial com uma nova câmera pessoal algum tempo depois: "Conseguimos
registrar a situação na cena de treinamento, e então a revisaremos Mostre aos alunos, recrutas
e à polícia o que eles fizeram de certo, o que eles fizeram de errado e o que pode ser melhorado
”(página 25). Também na polícia norueguesa, a pesquisa realizada por Phelsp, Strype, Le Bellu,
Lahlou e Aandal (2016) enfocou o uso de câmeras corporais pessoais no treinamento e como
os alunos se sentem.
Nesse sentido, concluíram que a utilização desta tecnologia na formação policial, aliada
à intervenção do sistema por formadores e baseada na simulação, pode aumentar a
aprendizagem, principalmente no âmbito da tomada de decisão e comunicação. Em relação à
tomada de decisão, Richards et al. (2017), verificou que a câmera vestível é um ativo no
treinamento, e entre outras premissas, também propôs um cenário futuro baseado em uma
plataforma de realidade virtual, que pode fornecer à polícia um ângulo de visão de 360 °, mas
torna a pressão e o nível de perigo Chegue o mais perto possível da realidade.
5 Conclusão
Tratando-se de uma tecnologia ainda pouco explorada a nível nacional, mas com um
enorme potencial para ser implementada nas Forças de Segurança e analisada em várias
vertentes, serão feitas algumas recomendações para futuros trabalhos de investigação.
Por último, como a área das Câmeras Individuais Corporais ainda pode ser amplamente
estudada e aprofundada no contexto nacional, são referidas algumas recomendações para
futuras investigações: • Desenvolvimento de um estudo experimental com as Câmeras
Individuais Corporais no terreno; • Apurar a opinião dos polícias numa fase posterior à
implementação das Câmeras Individuais Corporais na área de atuação e comparar com as
recolhidas no presente estudo; • Efetuar um estudo sobre as despesas de aquisição e manutenção
das câmeras individuais corporais; • Aprofundar a questão do direito a preservação da vida
privada e a utilização das câmeras individuais corporais.
Nesse sentido, essa novidade continuará a existir aqui, e se tornará cada vez mais ativa
no esclarecimento de fatos importantes, que no passado era impossível fazer tais registros para
comprovar fatos. Pode-se dizer que além de dar a devida atenção aos profissionais que
realmente atuam no âmbito da lei, ele também pode dar a devida atenção às pessoas boas,
25
enquanto os maus profissionais devem ser punidos enfrentando o seu devido processo legal e
direito ao contraditório.
6 Referências
Al-Shehhi, M. (2018). A criminological critique of Body Worn Cameras in policing: The case of
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