Propedêutica Módulo I e II
Propedêutica Módulo I e II
Propedêutica Módulo I e II
♡Esse tubo apresentava formato de ampola de vidro, com dois eletrodos e suas
extremidades que, quando acionado por uma determinada energia, existia uma
diferença de potencial que aceleravam os raios catódicos.
♡Como ocorreu? Wilhelm Conrad utilizou uma bobina de indução, que é um
transformador de energia, um tubo de Crookes, além de uma cartolina preta
envolvendo-o. Adjacente ao tubo, nós tínhamos uma tela de cianeto de bário e
dois eletrodos do tubo que já foram citados anteriormente.
♡Eletromagnética: Aqui falamos em onda, dentre elas, raios gama, raios x, raio
ultravioleta, infravermelho, luz visível, microondas e ondas de rádio.
- Raio x: é o movimento de energia através do espaço na forma de ondas,
decorrente de um campo magnético e outro elétrico.
♡Com relação aos efeitos, eles podem ocorrer de duas formas: direto e indireto:
- Efeito direto: Interfere diretamente na fisiologia celular;
- Efeito indireto: Onde vai ocorrer primeiro a radiólise da água (quebra da
molécula de água) com formação de radicais livres (hidroxila e
hidrogênio) que são altamente instáveis e que combinam entre si ou com
macromoléculas do organismo e formar toxinas, prejudicando o
funcionamento do organismo.
♡Sabe-se que algumas células são mais sensíveis/frágeis a ação da radiação
ionizante. Desse modo, o postulado Bergonié & Tribondeau ainda hoje é
verdadeiro, ele só não se aplica a duas células: os linfócitos e os ovócitos.
→A cárie por irradiação não acontece pelo efeito direto da radiação no dente.
Na verdade, ela ocorre indiretamente, devido a diminuição da quantidade de
saliva, reduzindo o ph (e atrapalhar o processo DES-RE) além de reduzir a
capacidade de tamponamento que essa saliva exerce.
Calor;
Umidade;
Químicos;
Raio x.
- Temos também o sulfito de sódio, tanto no revelador como no fixador, ele é agente
antioxidante, ele previne o envelhecimento da solução em contato com o oxigênio. E
no meio das duas soluções (revelador e fixador) vai ter a água destilada (solvente).
➔ Lavagem intermediária: Depois da revelação, a gente vai ter uma lavagem
intermediária, que serve para remover o excesso de revelador ou neutralizar sua
ação. Ela pode ser composta por uma solução interruptora (ácido acético e água)
ou água corrente (30 segundos).
- O tempo insuficiente de lavagem pode deixar a imagem amarelada/marrom!
➔ Fixação: Aqui a gente vai remover os cristais de prata que não foram
sensibilizados pelos raios X. Composição: Hipossulfito de sódio, que elimina os
cristais de prata não expostos. Ácido acético, que inibe a ação do revelador
(alcalino) e propicia a acidez necessária.
Além disso, vai ter cloreto de
alumínio/alúmen de potássio, que
contrai e endurece a emulsão.
Temos também sulfito de sódio, um
agente oxidante para prevenir o
envelhecimento do fixador. E o
solvente dos dois, a água destilada.
➔ Lavagem final: vai remover da emulsão qualquer substância adquirida durante
o processamento radiográfico.
Vão ser eliminados: resquícios de
revelador, fixador e etc. Essa lavagem
final é composta por água, que pode
ser corrente ou parada.
2. Densidade física: refere-se a massa sobre volume, e quanto mais denso for o
corpo, maior será o seu poder de penetração.
3. Espessura: quanto mais denso, maior a absorção dos raios x.
♡Esmalte: Tecido mais mineralizado do dente. Trata-se de uma imagem radiopaca bem
definida, recobrindo toda a coroa do dente e vai se adelgaçando à proporção que se
aproxima da margem cervical, onde termina.
♡Dentina: Menos radiopaca que o esmalte, pelo qual é recoberta e protegida.
♡Cemento: Apresenta-se como uma estrutura delgada (muito fina), tornando-se, por isto,
radiograficamente impossível de ser diferenciado da dentina (cemento saudável).
Conseguimos identificar cemento radiograficamente quando nele houver uma alteração.
♡Cavidade pulpar: Imagem radiolúcida ocupando o centro do dente e se estendendo da
porção coronária ao ápice do mesmo. Divide-se em câmara pulpar e conduto radicular. Sua
topografia varia segundo o dente a que pertence.
🌚Estruturas de suporte:
→Lâmina dura;
→Crista alveolar:
→Osso esponjoso;
→Ligamento periodontal.
✓Lâmina dura: Fina linha radiopaca que circunda um dente implantado no alvéolo, sofre
variações de acordo com a morfologia da raiz dentária, a qual contorna perifericamente.
Continua-se sem interrupção para formar a crista alveolar.
✓Crista alveolar: Linha radiopaca que representa a margem gengival do processo
alveolar.
4. Canais incisivos: Duas linhas radiolúcidas limitadas por linhas radiopacas que parte
do forame incisivo e termina em uma foramina no assoalho da cavidade nasal (um
canal do lado direito e um do lado esquerdo do septo nasal).
6. Sutura intermaxilar: Linha radiolúcida muito fina limitada por duas bordas
radiopacas, que se localiza na linha mediana, entre dois incisivos centrais. Identificada
especialmente em pessoas jovens (aberta nessa fase da vida).
7. Fosseta mirtiforme: Área radiolúcida localizada entre o incisivo lateral e canino
superior. Corresponde a uma área de depressão óssea (na imagem, entre o 12 e o 13).
8. Seio maxilar: Maior dos seios paranasais, é uma cavidade preenchida por ar e
revestida por mucosa. Assim, aparece em radiografias como uma área radiolúcida.
- Margeando a área radiolúcida, encontra-se uma tênue linha radiopaca de osso
cortical, que representa os limites inferior (assoalho do seio maxilar), anterior
(parede anterior do seio) e posterior (parede posterior do seio maxilar).
- Em algumas radiografias da região de canino superior, a parede anterior do seio
maxilar e o assoalho da fossa nasal podem estar em íntima relação, formando
uma imagem em forma de “y”, denominada Y Invertido de Ennis.
16.Canal mandibular: Aparece nas radiografias da região posterior, abaixo das raízes dos
molares e pré-molares como uma linha radiolúcida espessa delimitada por dias tênues
linhas radiopacas (bodas superior e inferior do canal mandibular). Aloja o nervo alveolar
inferior e estende-se desde o forame mandibular até o forame mentual.
20.Foramina lingual: No centro da área radiopaca corresponde aos tubérculo deni, na linha
mediana, logo abaixo ao ápice dos incisivos centrais inferiores, é comum a presença de
uma pequena área radiolúcida arredondada que corresponde a foramina lingual.
21.Protuberância mentual: Área de reforço ósseo que pode ser observada desde a região
de pré-molares, mas nas radiografias de incisivos toma sua forma típica de linhas
radiopacas bilaterais que se fusionam na linha mediana, apresentando uma forma
triangular, cuja base corresponde à borda inferior da mandíbula.
22. 22. Canais nutrientes: Linhas radiolúcidas muito finas que
correspondem aos trajetos intra-ósseos das arteríolas ou veias. Podem
ser vistos em qualquer região da maxila e mandíbula, mas são
observados com mais frequência em radiografias de incisivos
inferiores (muito presentes em pacientes que estão passando por uma
perda óssea).
# AULA 2: Técnica interproximal e oclusal.
📘Técnica interproximal: Foi idealizada por Rapper em 1925, é chamada de bite
(morder) wing (asa) pois utilizava-se um papelote para mordida que lembrava uma asa, por
isso o nome “asa de mordida”. Chama-se essa técnica de interproximal justamente porque
ela tem o objetivo de avaliar simultaneamente as faces interproximais dos dentes
superiores e inferiores para obter a imagem nítida da:
- Coroa dental, câmara pulpar e crista óssea alveolar.
- Nós visualizamos as faces interproximais com mais nitidez nesta técnica do que na
periapical (mas a periapical não deixa de visualizar faces interproximais).
→Área de incidência: Para os pré-molares, a gente vai ter uma área de incidência que seria
correspondente ao feixe tocar perpendicular a face vestibular do segundo pré-molar. Para os
molares segue-se a mesma regra, o feixe vai tocar perpendicularmente à face vestibular do
segundo molar.
♡Visualização de cistos;
♡Complementar radiografias periapicais;
♡Visualização de grandes lesões;
♡Visualização de lesões lábio-palatais (pacientes fissurados);
♡Controle da disjunção palatina;
♡Controles cirúrgicos.
📙Técnicas oclusais para maxila: Total e parcial (incisivos, caninos, pré-molares, molares e túber).
📕Técnicas oclusais para mandíbula: Total, parcial (lado direito ou esquerdo) e sínfise.
# AULA 3: Métodos de localização radiográfica: O exame radiográfico apesar de ter
inegável importância na elaboração do diagnóstico, apresenta algumas limitações. Isso
acontece devido a radiografia apresentar uma imagem bidimensional (largura e altura) de
uma estrutura que é tridimensional, ou seja, apresenta largura, altura e profundidade.
- Para contornar isso, diversos pesquisadores desenvolveram técnicas radiográficas
para modificar e acrescentar pequenos detalhes às radiografias.
- Um outro aspecto importante a ser considerado nos exames radiográficos é o
problema da sobreposição das imagens radiográficas de estruturas contíguas. Ao
executarmos um exame radiográfico de rotina, poderemos nos deparar com a
sobreposição, o que trará sérios problemas no tocante à interpretação.
📚Nós temos 5 tipos de métodos:
- Método de Clark (mandíbula);
- Método de Miller Winter (mandíbula);
- Método de Donovan (mandíbula);
- Método de Parma (mandíbula);
- Método de Le Master (maxila).
📗Método de Clark: Conhecido também como princípio da Paralaxe, deslocamento
horizontal do tubo ou do deslizamento. Esse método consiste em substituirmos o
observador pelo tubo de raio X; os objetos seriam as entidades a serem radiografadas e o
anteparo o filme radiográfico.
→Clark, ao propor a sua metodologia, baseou-se na aplicação do princípio da paralaxe:
- Ao examinarmos 2 objetos semelhantes que se encontram em linha reta
sobrepostos, o objeto mais próximo até certo ponto encobrirá o mais distante;
- Ao examinarmos estes 2 objetos sobrepostos em linha reta, se o observador
deslocar-se para a direita ou para a esquerda, notará que um dos referidos objetos
deslocar-se-á em direção contrária àquela realizada pelo observador e o outro
acompanhará a direção do desvio executado.
- Ou seja, o objeto que estiver mais próximo do observador, ele vai se deslocar em
direção contrária a esse deslocamento feito por ele. Já o objeto mais distante do
observador vai se deslocar no mesmo sentido que ele.
💭Imagine uma lesão intra óssea no elemento 11. Para melhor interpretação, eu preciso
saber se a lesão está pela vestibular ou pela palatina, então eu tenho que executar essa
técnica para descobrir onde ela está. Assim, ao realizá-la e perceber que a minha lesão está
indo no sentido do cabeçote, é porque essa lesão está por trás, pela palatina ou lingual.
📘
as duas incidências justamente para aumentar o detalhamento da radiografia.
Método de Donovan: Nos dentes não irrompidos, quando apresentam localização mais
posterior, a colocação do filme no exame oclusal será dificultada e o resultado radiográfico
não incluirá a região radicular, restringindo assim a aplicação da metodologia
Miller-Winter. Assim, esse método Donovan vem solucionar este problema.
- Pode ser chamado de modificação da técnica de Miller-Winter;
- Terceiros molares que estão muito no ramo da mandíbula (muito posterior);
- Indicado quando a técnica de Miller-Winter não visualizar todo o terceiro molar.
=
📙Método de Parma: Utilizado quando a radiografia periapical não mostra as raízes por
completo dos terceiros molares. Aqui, foi modificada apenas a posição do filme (alterei a
angulação da película), o que resolveu o problema.
📒
- O tempo de exposição é o mesmo.
Método de Le Master: Diferente as outras que são utilizadas na mandíbula, esse método
é utilizado na maxila. Seu objetivo é remover algumas sobreposições da região do terço
médio da face, como o arco zigomático e o seio maxilar, elas impedem que eu veja a
porção radicular do dente. Para isso, eu utilizo essa técnica radiográfica.
- É empregado principalmente quando a técnica radiográfica periapical da bissetriz é
utilizada no exame da região dos dentes molares superiores, onde ocorre com
grande frequência a superposição da imagem radiográfica do processo zigomático
da maxila com aquela correspondente à região apical desses dentes;
- A técnica consiste na colocação de um rolete de algodão, fixado ao filme
radiográfico, o que vem melhorar as condições de paralelismo entre o longo eixo
do filme radiográfico e o dente a ser radiografado (consequentemente diminuímos
a angulação vertical empregada).
❗REVISÃO ANATOMIA