Lei Complementar 288 2022 Aracatuba SP

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LEI COMPLEMENTAR Nº 288 - DE 12 DE DEZEMBRO DE 2022

"Dispõe sobre a reorganização do


Estatuto, Plano de Carreira e
Remuneração dos Profissionais da
Educação Básica do Município de
Araçatuba, integrantes do Quadro do
Magistério Público e integrantes do
Quadro de Apoio à Educação, e dá
outras providências"

O PREFEITO MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, FAÇO SABER que a Câmara Municipal de


Araçatuba aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei Complementar reorganiza o Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração dos
Profissionais da Educação Básica do Município de Araçatuba, integrantes do Quadro do
Magistério Público e integrantes do Quadro de Apoio à Educação, nos termos das disposições
constitucionais e legais vigentes.

Art. 2ºOs servidores do Quadro do Magistério Público e do Quadro de Apoio à Educação do


Município de Araçatuba são regidos pelo regime jurídico estatutário.

Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros que preencham os


requisitos, assim como aos estrangeiros, são criados por lei, com denominação própria e
salário pago pelos cofres públicos.

Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar considera-se:

I - servidor público: é a pessoa legalmente investida em cargo público;

II - cargo público: é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura


organizacional, conferidas a um servidor público;

III - função: o conjunto de atividades concernentes a um determinado cargo exercido em


caráter temporário nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal;

IV - grau de referência: corresponde a progressão horizontal, considerando o interstício

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estabelecido por esta Lei Complementar;

V - faixa: posição indicativa da situação do servidor na tabela de vencimento


correspondente à progressão vertical;

VI - carreira do magistério público: é o conjunto de classes da mesma natureza de


trabalho, escalonadas segundo a responsabilidade e a complexidade das atribuições,
integrada por docentes e por aqueles que oferecem suporte pedagógico à docência, nos
termos desta Lei Complementar;

VII - carreira de apoio à educação: é o conjunto de classes da mesma natureza de


trabalho, escalonadas segundo a responsabilidade e a complexidade das atribuições,
integrada por servidores que exercem atividades e serviços de apoio à educação, assim
consideradas as atividades-meio necessárias ao funcionamento do sistema de ensino, nos
termos desta Lei Complementar;

VIII - docência: é a atividade de ensino desenvolvida pelo professor, direcionada ao


aprendizado do aluno e consubstanciada na regência de classe e/ou turma;

IX - suporte pedagógico: são o conjunto de atividades desenvolvidas pelos servidores que


oferecem suporte pedagógico direto à docência, por meio de atividades de direção,
administração, gestão, planejamento, assessoramento, supervisão, inspeção, orientação
educacional e assessoria pedagógica, exercidas na educação básica pública, em suas
diversas etapas e modalidades;

X - quadro do magistério público: é a expressão da estrutura organizacional, definida por


cargos públicos de investidura mediante concurso público de provas e títulos, estabelecida
com base nos recursos humanos necessários à obtenção dos objetivos da administração
municipal na área da educação;

XI - quadro de apoio à educação: é a expressão da estrutura organizacional, definida por


cargos públicos que não pertecem à carreira do magistério, de investidura mediante concurso
público de provas ou de provas e títulos, estabelecida com base nos recursos humanos
necessários à obtenção dos objetivos da administração municipal, especialmente para as
atividades de apoio à docência na unidades escolares e demais órgãos integrantes da
estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação;

XII - vencimento: a retribuição pecuniária básica, fixada por meio de lei e paga
mensalmente ao servidor público pelo exercício de seu cargo ou função;

XIII - remuneração: vencimento do cargo ou da função, acrescido das vantagens


pecuniárias, permanentes e/ou temporárias, a que o servidor público faça jus;

XIV - rede municipal de ensino: conjunto de estabelecimentos de ensino e órgãos que


compõem o Sistema Municipal de Educação Básica Pública Municipal;

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XV - enquadramento: posicionamento automático de vencimento, por faixa na linha


vertical, e nível na coluna horizontal;

XVI - lotação: local sede do órgão público onde o servidor vier a ser nomeado, no caso da
educação é a Secretaria Municipal de Educação;

XVII - sede: unidade de exercício do servidor, ou seja, é o estabelecimento onde o


servidor irá exercer as atribuições e responsabilidades do cargo público de forma permanente;

XVIII - servidor estável: é o servidor que foi aprovado no estágio probatório no cargo que
ocupa;

XIX - campo de atuação: delimita-se pela área específica onde opera profissionalmente o
servidor, considerando as atribuições do seu respectivo cargo;

XX - escola de campo: aquela situada em área rural, conforme definida pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE ou aquela situada em área urbana desde
que atenda predominantemente as populações de campo.

Art. 4º O Estatuto, Plano de Carreira e Remuneração do Quadro do Magistério Público e do


Quadro de Apoio à Educação visa a valorizar o servidor público, garantindo-lhe bem estar e
condições para desenvolver seu trabalho, no seu respectivo campo de atuação, tendo por
objetivo:

I - regulamentar a relação funcional dos integrantes da carreira no âmbito da


administração pública municipal, respeitando os dispositivos da Constituição Federal, da Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e demais legislações aplicáveis;

II - estabelecer normas que definam e regulamentem as condições e o processo de


movimentação da carreira, pelo método da progressão funcional e a correspondente evolução
salarial;

III - garantir a oferta de programa permanente de formação continuada, acessível a todo


servidor, com vistas ao aperfeiçoamento profissional e à progressão na carreira, de acordo
com as necessidades do Sistema Municipal de Ensino;

IV - propiciar a melhoria da qualidade do ensino.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Seção I
Do Quadro do Magistério Público

Art. 5º Para efeito desta Lei Complementar, integram a carreira do Quadro do Magistério

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Público os servidores que desempenham as atividades de docência ou as de suporte


pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, supervisão, inspeção,
orientação e coordenação educacional, exercidas na educação básica pública municipal de
Araçatuba, em suas diversas etapas e modalidades.

Art. 6º O Quadro do Magistério Público é constituído das seguintes classes, nos termos do
Anexo I, que faz parte integrante desta Lei Complementar:

I - Classes de Docentes:

a) Professor de Educação Básica I - PEB I;


b) Professor de Educação Básica II - PEB II;

II - Classes de Suporte Pedagógico:

a) Diretor de Escola;
b) Supervisor de Ensino;
c) Coordenador Pedagógico;
d) Orientador Pedagógico de Educação Básica;
e) Orientador Pedagógico de Educação Especial;
f) Orientador Pedagógico de Arte;
g) Orientador Pedagógico de Educação Física;
h) Orientador Pedagógico de Língua Estrangeira Moderna - Inglês;
i) Orientador Pedagógico Educacional de Planejamento e Administração.

§ 1º A Classe de Docentes conta com o cargo em extinção na vacância de Tradutor e


Intérprete de Libras, com jornada de trabalho de 30 (trinta) horas semanais, submetido ao
regime jurídico estatutário, conforme disposto no Subanexo I, do Anexo I, desta Lei
Complementar, com atuação em todos os níveis e modalidades de ensino de educação básica
municipal.

§ 2º O vencimento dos integrantes do Quadro do Magistério Público encontra-se fixado


nas tabelas de vencimento, nos termos do Anexo III desta Lei Complementar.

§ 3º A descrição das atribuições, bem como os requisitos para provimento dos cargos do
Quadro do Magistério Público são as descritas nos Anexos VI, VII e IX desta Lei
Complementar.

Seção II
Do Quadro de Serviços e Apoio à Educação

Art. 7º Para efeito desta Lei Complementar, integram o Quadro de Apoio à Educação os
servidores com atribuições relacionadas às atividades-meio de apoio técnico, administrativo ou
operacional, necessárias ao funcionamento das escolas e do sistema do ensino e é composto
pelas seguintes classes de cargos públicos, nos termos do Anexo II, que faz parte integrante

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desta Lei Complementar:

I - Oficial Administrativo Escolar;

II - Secretário de Escola;

III - Agente de Desenvolvimento Infantil;

IV - Agente Escolar;

V - Psicólogo Educacional;

VI - Terapeuta Ocupacional Educacional;

VII - Técnico de Enfermagem para deficiências acentuadas e doenças crônicas;

VIII - Fonoaudiólogo Educacional;

IX - Assistente Social Educacional;

X - Assistente Educacional Digital;

XI - Intérprete Educacional de Libras.

§ 1º O Quadro de Apoio à Educação conta com os cargos em extinção na vacância,


submetidos ao regime jurídico estatutário, conforme disposto no Subanexo I, do Anexo II,
desta Lei Complementar:

I - Educador Adjunto de Creche com jornada de trabalho de 30 (trinta) e/ou 40 (quarenta)


horas semanais, atuando na educação infantil, modalidade creche;

II - Educador Adjunto Infantil, com jornada de trabalho de 30 (trinta) e/ou 40 (quarenta)


horas semanais, atuando na educação infantil, modalidade creche e pré-escola;

§ 2º O vencimento dos integrantes do Quadro de Apoio à Educação encontra-se fixado


nas tabelas de vencimento, nos termos do Anexo V desta Lei Complementar.

§ 3º A descrição das atribuições, bem como os requisitos para provimento dos cargos do
Quadro de Apoio à Educação são as descritas nos Anexos VIII e X desta Lei Complementar.

Seção III
Do Campo de Atuação

Art. 8ºOs integrantes do Quadro do Magistério Público e do Quadro de Apoio à Educação


exercerão suas atribuições na seguinte conformidade:

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I - Classes de Docentes:

a) Professor de Educação Básica I - PEB I: na educação infantil, nos anos iniciais do


ensino fundamental e na educação de jovens e adultos equivalentes a esses anos;
b) Professor de Educação Básica II - PEB II: nos anos finais do ensino fundamental, nos
cursos equivalentes de jovens e adultos, na educação infantil e anos iniciais do ensino
fundamental, quando se optar pela presença de portador de habilitação específica em área
própria, e na educação especial;

II - Classes de Suporte Pedagógico:

a) Coordenador Pedagógico: nas escolas de educação básica regular e complementar da


rede municipal de ensino;
b) Diretor de Escola: nas escolas de educação básica da rede municipal de ensino;
c) Orientador Pedagógico de Educação Básica; Orientador Pedagógico de Educação
Especial; Orientador Pedagógico de Arte; Orientador Pedagógico de Educação Física;
Orientador Pedagógico de Língua Estrangeira Moderna - Inglês; e Orientador Pedagógico
Educacional de Planejamento e Administração: na rede municipal de ensino;
d) Supervisor de Ensino: na rede municipal de ensino;

III - Classes de Apoio à Educação:

a) Oficial Administrativo Escolar, Secretário de Escola, Agente de Desenvolvimento


Infantil, Agente Escolar e Assistente Educacional Digital: nas escolas de educação básica
regular e complementar da rede municipal de ensino e/ou na Secretaria Municipal de
Educação;
b) Terapeuta Ocupacional Educacional, Técnico de Enfermagem para deficiências
acentuadas e doenças crônicas, Intérprete Educacional de Libras, Fonoaudiólogo
Educacional, Psicólogo Educacional e Assistente Social Educacional: na rede municipal de
ensino.

Seção IV
Das Formas de Provimento

Os cargos dos integrantes do Quadro do Magistério Público e do Quadro de Apoio à


Art. 9º
Educação serão providos na seguinte conformidade:

I - Concurso público de provas e títulos e nomeação para as classes de docentes e para


os cargos das classes de suporte pedagógico do Quadro do Magistério Público;

II - Concurso público de provas e nomeação para os integrantes do Quadro de Apoio à


Educação.

Parágrafo único. As funções temporárias serão preenchidas através de processo seletivo

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de provas ou de provas e títulos, conforme o caso, para atender à necessidade temporária


excepcional de interesse público junto à rede municipal de ensino.

O provimento de que trata o artigo anterior obedecerá ao regime jurídico do Estatuto


Art. 10.
dos Funcionários Públicos Municipais de Araçatuba.

Art. 11.Para fins de provimento, o número de servidores lotados nas unidades escolares e/ou
na Secretaria Municipal de Educação obedecerá aos seguintes critérios:

I - Cargo de Secretário de Escola e Oficial Administrativo Escolar: nas unidades


escolares municipais de educação básica, considerando como data base o primeiro dia útil de
novembro do ano vigente para provimento no primeiro dia útil de fevereiro do ano
subsequente, na seguinte conformidade:

a) unidades escolares de educação infantil, com no mínimo 100 (cem) alunos, haverá o
provimento de: 01 (um) cargo de Oficial Administrativo Escolar;
b) unidades escolares de ensino fundamental, com no mínimo 100 (cem) alunos, haverá
o provimento de: 01 (um) cargo de secretário de escola;
c) em unidades escolares com número de alunos entre 501 (quinhentos e um) e 799
(setecentos e noventa e nove) alunos haverá o provimento de:

1. 01 (um) cargo de secretário de escola; e,


2. 01 (um) cargo de oficial administrativo escolar;

d) em unidades escolares com número de alunos entre 800 (oitocentos) e 1000 (um mil)
alunos haverá o provimento de:

1. 01 (um) cargo de secretário de escola; e,


2. 02 (dois) cargos de oficial administrativo escolar;

e) em unidades escolares com número de alunos superior a 1000 (um mil) alunos haverá
o provimento de:

1. 01 (um) cargo de secretário de escola; e,


2. 03 (três) cargos de oficial administrativo escolar;

II - Cargo de Técnico de Enfermagem: no mínimo 02 (dois) cargos, para atuar no âmbito


da Rede Municipal de Ensino;

III - Cargo de Psicólogo Educacional, Assistente Social Educacional, Terapeuta


Educacional, Fonoaudiólogo Educacional e Assistente Educacional Digital: de acordo com as
necessidades da rede municipal de ensino;

IV - Cargo de Supervisor de Ensino: 01 (um) cargo a cada 08 (oito) unidades escolares,


considerando a rede municipal de ensino e as privadas de educação infantil que não possuam
a modalidade de ensino fundamental, devidamente habilitadas pela Secretaria Municipal de

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Educação;

V - Cargo de Coordenador Pedagógico: nas escolas municipais de educação básica,


salientando que cada aluno matriculado, seja em período integral ou atividade complementar
da mesma unidade escolar, e alunos atendidos pela educação especial, desde o berçário,
deverá ser considerado na proporção de 1 para 2:

a) 01 (um) cargo para atuação em unidades escolares com no mínimo 200 (duzentos)
alunos;
b) 02 (dois) cargos para atuação em unidades escolares com no mínimo 500 (quinhentos)
alunos;
c) 02 (dois) cargos para atuação em unidades escolares, com mais de 350 (trezentos e
cinquenta) alunos, que atendem a educação infantil e o ensino fundamental conjuntamente;

VI - Cargo de Orientador Pedagógico de Educação Básica; Orientador Pedagógico de


Educação Especial; Orientador Pedagógico de Arte; Orientador Pedagógico de Educação
Física; Orientador Pedagógico de Língua Estrangeira Moderna - Inglês; e Orientador
Pedagógico Educacional de Planejamento e Administração: cargos lotados na Secretaria
Municipal de Educação de acordo com as necessidades da rede municipal de ensino;

VII - Cargo de Intérprete Educacional de Libras: 1 (um) cargo lotado na Secretaria


Municipal de Educação para cada classe em que houver casos de alunos que necessitem de
Libras para comunicação.

§ 1º A quantidade de alunos a que se refere este artigo deverá ser comprovada através
de relatório da plataforma on-line disponibilizada pela Secretaria da Educação do Estado de
São Paulo e/ou de documentação específica determinada pela Secretaria Municipal de
Educação.

§ 2º A Secretaria Municipal de Educação disciplinará o módulo de distribuição dos


Professores de Educação Infantil, e dos demais servidores para os estabelecimentos do seu
sistema de ensino em resolução própria, incluindo nele os readaptados, e também
regulamentará o número de servidores para atuação nas escolas de campo.

§ 3º O número de cargos a que se refere este artigo poderão ser ampliados ou reduzidos
em proporção à ampliação ou redução da rede municipal de ensino na modalidade específica,
comprovadas através de relatório da plataforma on-line disponibilizada pela Secretaria da
Educação do Estado de São Paulo e ou de documentação específica determinada pela
Secretaria Municipal de Educação.

§ 4º Para a unidade escolar de educação infantil que na data de vigência desta Lei
possua Secretário de Escola no exercício de suas atribuições, a referida função somente será
eliminada da aludida escola em caso de remoção, aposentadoria, exoneração ou demissão,
falecimento do servidor ou caso deixe de contar com o número mínimo de 250 (duzentos e
cinquenta) alunos.

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Seção V
Do Estágio Probatório

Art. 12. Após o provimento do cargo em caráter efetivo, o servidor será submetido a estágio
probatório pelo período de 3 (três) anos de efetivo exercício, durante o qual serão avaliadas
sua aptidão e sua capacidade para o desempenho das atribuições do cargo.

Art. 13. A avaliação de desempenho para fins de estágio probatório será regulamentada por
decreto do Chefe do Poder Executivo Municipal, observadas as disposições constantes da Lei
Municipal nº 3.774/1992 e alterações posteriores.

Art. 14. Para o estágio probatório só se conta o tempo de nomeação efetiva na mesma
administração, não sendo computável o tempo de serviço prestado em outra entidade estatal,
nem o período de exercício de função pública a título temporário.

Parágrafo único. Quando houver mudança de cargo com atribuições diferentes, o


servidor aprovado em concurso público deverá ser submetido a novo processo de estágio
probatório sem prejuízo de progressão pela via acadêmica e por capacitação, quando do
Quadro do Magistério ou Quadro de Apoio à Educação.

Art. 15. Durante o período do estágio probatório haverá acompanhamento do desempenho


profissional do servidor com o fito de avaliar sua permanência ou não no cargo.

Seção VI
Do Concurso Público Para Ingresso

Art. 16.A investidura nos cargos efetivos que compõem o Quadro do Magistério Público e do
Quadro de Apoio à Educação far-se-á através de aprovação prévia em concurso público de
provas ou provas e títulos, nos termos do artigo 9.º desta Lei Complementar.

Art. 17.O prazo de validade do concurso público será de até 2 (dois) anos, a contar da data
de sua homologação, podendo ser prorrogado por uma vez, por até igual período.

Art. 18. Os concursos públicos serão realizados sob a responsabilidade da Prefeitura


Municipal de Araçatuba diretamente ou por terceiros, e reger-se-ão por instruções especiais,
fixadas no edital de concurso público e na legislação vigente.

Seção VII
Dos Requisitos

Art. 19. Os requisitos para o provimento dos cargos efetivos que compõem o Quadro do
Magistério Público e o Quadro de Apoio à Educação ficam estabelecidos em conformidade
com os Anexos IX e X desta Lei Complementar.

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Art. 20. Para os cargos com exigência de qualificação em nível superior, serão considerados
tão somente os cursos realizados em instituições de ensino superior reconhecidos pelo
Ministério da Educação.

Seção VIII
Da Contratação Temporária

Art. 21. Para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público, visando a
continuidade da prestação do serviço público educacional de caráter essencial, nos termos do
artigo 37, inciso IX, da Constituição Federal, e Lei Municipal nº 7.557, de 3 de julho de 2013 ou
outra que sucedê-la, contratar-se-á pessoal, por tempo determinado, para as funções dos
integrantes do Quadro do Magistério Público Municipal e Quadro de Apoio à Educação.

§ 1º Para atuar em funções temporárias do Quadro do Magistério Público Municipal,


contratar-se-á nas seguintes hipóteses:

I - para ministrar aulas em classes atribuídas a ocupantes de cargos ou funções,


afastados ou licenciados a qualquer título;

II - para ministrar aulas cujo número reduzido de alunos, especificidade ou transitoriedade


não justifiquem o provimento do cargo efetivo ou para desenvolver projetos educacionais;

III - para ministrar aulas de reforço ou em projetos educacionais transitórios


desenvolvidos na rede municipal;

IV - para ministrar aulas decorrentes de cargos vagos ou que ainda não tenham sido
criados;

V - para ministrar aulas cujo número seja insuficiente para completar a jornada mínima de
trabalho do cargo docente;

VI - para substituir cargos vagos decorrentes de aposentadoria, óbito, exoneração ou


demissão de servidor efetivo, pelo tempo necessário para o provimento do cargo por
candidatos aprovados em concurso público.

§ 2º A contratação temporária prevista no parágrafo anterior fica limitada ao período


estritamente necessário em observância ao interesse público, restando suspensos os direitos
e obrigações decorrentes da contratação sempre que ao contratado não forem atribuídas
aulas e/ou classes, garantindo-lhe a faculdade de, no período de vigência do contrato, aceitar
ou não as que forem oferecidas.

§ 3º Ocorrendo a suspensão do contrato de trabalho prevista no § 2.º as férias e o 13.º


salário serão calculados com base nos dias efetivamente trabalhados.

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§ 4º Para atuar em funções temporárias do Quadro de Apoio à Educação, contratar-se-á


nas seguintes hipóteses:

I - para substituir titular de cargo efetivo ou função temporária, afastados ou licenciados a


qualquer título;

II - para execução de serviços absolutamente transitórios e de necessidade esporádica


que não justifiquem contratação em caráter efetivo;

III - para substituir cargos vagos decorrentes de aposentadoria, óbito, exoneração ou


demissão de servidor efetivo, pelo tempo necessário para o provimento do cargo por
candidatos aprovados em concurso público;

IV - demais situações transitórias e excepcionais previstas na Lei Municipal nº 7.557, de


03 de julho de 2013 ou outra que sucedê-la.

Art. 22.O servidor contratado por prazo determinado não integrará o Quadro do Magistério
Público ou Quadro de Apoio à Educação efetivo, conforme o caso, e seu vencimento
corresponderá ao número de horas que trabalhar, sendo fixado com base no nível inicial da
classe.

Parágrafo único. O vencimento previsto no caput será reajustado na mesma época e no


mesmo índice em que for revisto o dos demais servidores do quadro efetivo.

Art. 23. As contratações temporárias serão efetuadas, observando-se que:

I - o contratado deverá preencher os requisitos mínimos estabelecidos para o cargo a ser


substituído e do qual façam parte as atribuições a serem desempenhadas;

II - o contratado deverá se submeter ao regimento interno do estabelecimento de ensino


e à legislação pertinente;

III - a contratação será feita pelo prazo estritamente necessário para atender as
hipóteses elencadas no art. 21 desta Lei Complementar, podendo ser prorrogada nos termos
da legislação municipal aplicável.

Art. 24. O contratado para o exercício das funções temporárias deverá ficar à disposição da
rede municipal de ensino e exercerá as atividades nas unidades escolares que a compõem, a
critério exclusivo da administração pública municipal.

Art. 25. Fica vedado ao servidor contratado por prazo determinado o desempenho de
qualquer atividade diferenciada das funções previstas nesta Lei Complementar.

Art. 26. Fica vedada, para atender necessidade temporária, a contratação de ocupante de
cargo efetivo da rede municipal de ensino que esteja em gozo de licença ou afastamentos
previstos na legislação vigente.

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Art. 27.A contratação temporária será precedida de processo seletivo simplificado, na forma
estabelecida em regulamento.

§ 1º O processo seletivo será realizado na forma da lei e com peculiaridades


estabelecidas em regulamento.

§ 2º Quando houver concurso público vigente, o processo seletivo poderá, a critério da


administração pública, consistir na utilização da lista de aprovados remanescentes, mediante
regulamentação do Chefe do Poder Executivo Municipal.

Seção IX
Da Jornada de Trabalho Das Classes de Docentes

Art. 28.Os servidores das classes de docentes do Quadro do Magistério Público cumprirão as
seguintes jornadas semanais de trabalho:

I - Professor de Educação Básica I - PEB I: 30 (trinta) horas semanais, sendo:

a) 20 (vinte) horas em atividades com alunos;


b) 10 (dez) horas de trabalho pedagógico, das quais 2 (duas) horas em atividades de
trabalho pedagógico coletivo com os pares (HTPC), 5 (cinco) horas de trabalho pedagógico
individual (HTPI) cumpridas na unidade escolar e 3 (três) horas em local de livre escolha pelo
docente (HTPL);

II - Professor de Educação Básica II - PEB II:

a) Educação Física e Arte: 30 (trinta) horas semanais, sendo:

1) 20 (vinte) horas em atividades com alunos;


2) 10 (dez) horas de trabalho pedagógico, das quais 2 (duas) horas em atividades de
trabalho pedagógico coletivo com os pares (HTPC), 3 (três) horas de formação contínua
(HTFC) cumpridas em local determinado pela Secretaria Municipal de Educação, 2 (duas)
horas de trabalho pedagógico individual (HTPI) cumpridas na unidade escolar e 3 (três) horas
em local de livre escolha pelo docente (HTPL);
b) Educação Especial: 40 (quarenta) horas semanais, sendo:

1) 26 (vinte e seis) horas e 40 (quarenta) minutos em atividades com alunos;


2) 13 (treze) horas e 20 (vinte) minutos de trabalho pedagógico, das quais 2 (duas) horas
em atividades de trabalho pedagógico coletivo com os pares (HTPC), 4 (quatro) horas e 20
(vinte) minutos de formação contínua (HTFC) cumpridas em local determinado pela Secretaria
Municipal de Educação, 4 (quatro) horas de trabalho pedagógico individual (HTPI) cumpridas
na unidade escolar e 3 (três) horas em local de livre escolha pelo docente (HTPL).

§ 1º A hora de trabalho terá a duração de 60 (sessenta) minutos.

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§ 2º Entende-se por jornada de trabalho docente o conjunto de:

I - horas em atividades com alunos;

II - horas de trabalho pedagógico coletivo com os pares na escola - HTPC;

III - horas de trabalho pedagógico individual - HTPI;

IV - horas de trabalho de formação contínua - HTFC;

V - horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha - HTPL.

§ 3º As HTPC devem ser realizadas dentro da unidade escolar onde se encontra a sede
do servidor, mas podem ser realizadas em outro local, quando convocado/determinado pela
Secretaria Municipal de Educação, podendo inclusive, neste caso, ser em dia e horário
diferente do estipulado, desde que se respeite o horário de trabalho dos docentes que
acumulam cargos públicos; as HTPI devem ser cumpridas na(s) unidade(s) escolar(es) onde o
servidor tem aulas atribuídas e as HTFC devem ser realizadas em local determinado pela
Secretaria Municipal de Educação.

§ 4º As horas de trabalho pedagógico coletivo com os pares na escola - HTPC devem ser
realizadas com todos os docentes com sede na unidade escolar e destinam-se à discussão,
acompanhamento e avaliação da proposta pedagógica da escola; à formação de grupos de
estudo para preparação de aulas e compartilhamento das melhores práticas pedagógicas; ao
debate e organização do processo educativo na unidade escolar; ao estudo e discussão de
temas relevantes para o aprimoramento do trabalho pedagógico; à reunião de pais e mestres
e à formação continuada dos profissionais.

§ 5º Aos docentes que acumulam cargos públicos ou ampliam jornada na mesma


unidade escolar, ficam automaticamente convertidas as 2 (duas) horas destinadas à HTPC de
um dos cargos, em HTPI.

§ 6º As horas de trabalho pedagógico individual - HTPI e as horas de trabalho de


formação contínua - HTFC podem ser divididas em blocos a critério da Secretaria Municipal de
Educação.

§ 7º Aos Professores de Educação Básica II - PEB II de 30 e/ou 40 horas semanais que


acumulam cargos públicos ou ampliam jornada na Prefeitura Municipal de Araçatuba, ficam
obrigatoriamente convertidas as horas destinadas à HTFC de um dos cargos, em HTPI, desde
que os cargos sejam do mesmo campo de atuação.

§ 8º Os titulares de cargo de suporte pedagógico, os docentes readaptados ou afastados


de seu cargo de provimento efetivo que estejam prestando serviços em outros cargos ou
funções nas unidades escolares ou órgãos da Secretaria Municipal de Educação, ou ainda em
outros órgãos da Prefeitura Municipal de Araçatuba, não fazem jus ao HTPC, HTPI, HTPL e

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HTFC, devendo cumprir a jornada integral de trabalho no cargo ou função que estiverem
exercendo.

§ 9º As jornadas de trabalho previstas nesta Lei Complementar não se aplicam aos


docentes contratados por tempo determinado, que deverão ser retribuídos conforme a carga
horária que efetivamente vierem a cumprir.

§ 10 Os integrantes do Quadro de Apoio à Educação não fazem jus à HTPC, HTPI,


HTFC e HTPL.

§ 11 Aos agentes de Desenvolvimento Infantil ficam reservadas 2 (duas) horas de sua


jornada semanal de trabalho para o planejamento das atividades de interação com os alunos.

Art. 29. O ingresso do docente far-se-á sempre na jornada de trabalho a que se refere o
artigo 28 desta Lei Complementar, podendo ser ampliada anualmente, por ocasião da
atribuição de classes e aulas, mediante manifestação do servidor e desde que existam aulas
livres.

§ 1º A ampliação a que se refere o caput deste artigo ocorrerá apenas durante o ano
letivo para o qual se der, devendo o servidor manifestar a intenção de novamente ampliar sua
jornada no ato de inscrição para atribuição de classes e aulas, anualmente.

§ 2º A ampliação somente será possível após a garantia de atribuição de jornada mínima


de trabalho a todos os docentes integrantes do mesmo campo de atuação, caso haja número
de classes ou aulas suficientes a tanto.

§ 3º A possibilidade de ampliação obedecerá à lista de classificação do processo de


atribuição de classes e aulas.

§ 4º A ampliação de jornada de trabalho não gera direito adquirido e poderá ser reduzida
de ofício pela administração municipal, quando houver redução do número de classes ou
aulas.

Art. 30. Ocorrendo redução de classes e/ou aulas em virtude de alteração da organização
curricular ou diminuição do número de classes, o docente ocupante de função temporária será
dispensado e o docente ocupante de cargo efetivo de Professor de Educação Básica II - PEB
II, deverá completar a jornada a que estiver sujeito em qualquer unidade escolar do Município,
mediante exercício da docência de habilitação própria do cargo ou de disciplinas afins para as
quais estiver legalmente habilitado e observadas as seguintes regras de preferência:

I - quanto à unidade escolar, em primeiro lugar aquela em que se encontra;

II - quanto à classe ou disciplina, em primeiro lugar a que lhe é própria.

§ 1º As disposições constantes no caput aplicam-se tão somente ao Professor de


Educação Básica II - PEB II.

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§ 2º Verificada a impossibilidade de se completar a jornada nos termos do parágrafo


anterior, o docente terá sua jornada de trabalho reduzida até o limite de sua jornada de
ingresso.

§ 3º No caso da carga horária reduzida de trabalho docente a que se refere o parágrafo


anterior, o titular do cargo docente exercerá a docência de outras disciplinas ou em outros
campos de atuação, desde que esteja legalmente habilitado, respeitado os direitos dos
titulares dos respectivos cargos.

§ 4º Caso não possa ser aplicado o disposto no parágrafo anterior, o docente deverá
cumprir em horário e local designado pela Secretaria Municipal de Educação, tantas horas de
atividades necessárias para atingir a jornada semanal de trabalho obrigatória e reduzida.

Art. 31.Os integrantes do Quadro do Magistério Público e do Quadro de Apoio à Educação


não poderão faltar ao serviço sem causa justificada.

Parágrafo único. Aplicar-se-á aos servidores a que se trata a presente Lei, as disposições
constantes do artigo 172 e seguintes e demais aplicáveis da Lei Municipal nº 3.774, de 28 de
setembro de 1992.

Seção X
Da Carga Suplementar de Trabalho Docente

Art. 32.Os titulares de cargo docente poderão exercer carga suplementar de trabalho,
observando-se o interesse público.

§ 1º Entende-se por carga suplementar de trabalho o número de horas prestadas pelo


docente em caráter transitório, além daquelas fixadas para a jornada de trabalho a que estiver
sujeito.

§ 2º O número de horas semanais da carga suplementar de trabalho corresponderá à


diferença entre o número de horas previsto nas jornadas de trabalho a que se refere esta Lei
Complementar e o número de horas efetivamente desempenhados pelo docente, de acordo
com as disposições constantes na legislação vigente.

§ 3º A retribuição pecuniária do ocupante do cargo, por hora prestada a título de carga


suplementar de trabalho docente, corresponderá ao valor da hora fixado para sua jornada de
trabalho docente da escala de vencimento a que pertence.

§ 4º O desempenho de carga suplementar de trabalho docente em hipótese alguma


configurará hora extra.

§ 5º A carga suplementar possui caráter transitório, sendo atribuída com a observância do


interesse público e de acordo com o poder discricionário da administração pública.

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Art. 33. Poderão ser atribuídas aos ocupantes de cargo docente, a título de carga
suplementar, horas semanais para:

I - desenvolvimento de projetos de recuperação e reforço e outros projetos educacionais;

II - ampliação de jornada.

§ 1º Os projetos referidos nesse artigo deverão estar em conformidade com a proposta


pedagógica da escola e serão aprovados pela equipe de suporte pedagógico da unidade
escolar, homologados, supervisionados e avaliados pela Secretaria Municipal de Educação.

§ 2º As horas atribuídas a título de carga suplementar deverão observar as disposições


constantes da Lei Federal nº 11.738/2008 ou outra que vier a sucedê-la.

Art. 34. As vantagens a que fazem jus os servidores do Quadro do Magistério Público
incidirão sobre o valor correspondente da carga suplementar de trabalho docente.

Parágrafo único. A carga suplementar não se incorporará ao vencimento do docente.

Art. 35. Para o pagamento de férias, a retribuição pecuniária da carga suplementar de


trabalho docente será feita pela média das horas de carga suplementar exercidas durante o
período aquisitivo que originou o gozo das férias.

§ 1º Quanto ao décimo terceiro salário, também será observada a média das horas de
carga suplementar exercidas durante o ano letivo.

§ 2º A carga suplementar também será devida nos seguintes períodos:

I - durante os 15 (quinze) dias de recesso escolar de julho;

II - em dias de feriado;

III - em dias de ponto facultativo decretado pela administração municipal.

Seção XI
Da Jornada de Trabalho Das Classes de Suporte Pedagógico

Art. 36.A jornada de trabalho dos integrantes das classes de suporte pedagógico fica fixada
em 40 (quarenta) horas semanais, destinadas ao cumprimento de suas atividades específicas.

Parágrafo único. Os integrantes das classes de suporte pedagógico não fazem jus ao
horário de trabalho pedagógico.

Seção XII

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Da Jornada de Trabalho do Quadro de Apoio à Educação

Art. 37.Os servidores que compõe o Quadro de Apoio à Educação cumprirão as seguintes
jornadas de trabalho:

I - Fonoaudiólogo Educacional, Psicólogo Educacional, Assistente Social Educacional,


Terapeuta Ocupacional Educacional, Técnico de Enfermagem para deficiências acentuadas e
doenças crônicas: 30 (trinta) horas semanais;

II - Oficial Administrativo Escolar, Secretário de Escola, Agente de Desenvolvimento


Infantil, Agente Escolar, Assistente Educacional Digital e Intérprete Educacional de Libras: 40
(quarenta) horas semanais.

§ 1º A hora de trabalho terá a duração de 60 (sessenta) minutos.

§ 2º Os cargos em extinção na vacância de Educador Adjunto de Creche e Educador


Adjunto Infantil, ficam sujeitos a jornada de trabalho de 30 (trinta) horas semanais e/ou 40
(quarenta) horas semanais.

§ 3º Os servidores que compõe o Quadro de Apoio à Educação não fazem jus ao horário
de trabalho pedagógico.

§ 4º Aos agentes de Desenvolvimento Infantil ficam reservadas 2 (duas) horas de sua


jornada semanal de trabalho para o planejamento das atividades de interação com os alunos.

Seção XIII
Do Acúmulo de Cargos, Empregos ou Funções

Art. 38. Poderá haver acúmulo de cargos, empregos e funções públicas nas hipóteses
permitidas pela Constituição Federal, em seu artigo 37, inciso XVI, desde que se verifique o
cumprimento dos seguintes requisitos:

I - compatibilidade de horários;

II - comprovação de viabilidade de acesso aos locais de trabalho por meios normais de


transporte.

§ 1º Para fins de acúmulo de cargos, empregos ou funções públicas, observar-se-á as


disposições constantes do artigo 190 e seguintes da Lei Municipal nº 3.774, de 28 de
setembro de 1992.

§ 2º Caso necessário, a Secretaria Municipal de Educação expedirá normas


complementares para a regulamentação do acúmulo remunerado a que se refere este artigo.

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CAPÍTULO III
DA CARREIRA DO QUADRO DO MAGISTÉRIO E DO QUADRO DE APOIO

À EDUCAÇÃO E SUAS REMUNERAÇÕES

Seção I
Da Carreira

Art. 39. O desenvolvimento do servidor na carreira dar-se-á mediante progressão funcional,


por meio da passagem para nível de formação, faixa ou grau retribuitório superior da classe a
que o servidor pertença, limitada pela amplitude de níveis de formação, graus e faixas
existentes nas respectivas tabelas de vencimento, e dar-se-á por meio das seguintes
modalidades:

I - Progressão Funcional pela Via Acadêmica: consideradas as habilitações obtidas em


grau superior de ensino, mudará o nível de formação, progressão vertical;

II - Progressão Funcional por Capacitação: mediante a participação em cursos de


capacitação, mudará de faixa dentro do nível de formação, progressão vertical;

III - Tempo de Serviço: no quadro de carreira específico, com mudança de grau de


referência, progressão horizontal.

§ 1º A progressão funcional pela via acadêmica prevista no inciso I deste artigo


corresponde à mesma progressão funcional a que se refere o artigo 46, inciso I, da Lei
Complementar nº 204, de 22 de dezembro de 2009, não se tratando de vantagem funcional
diversa.

§ 2º A progressão funcional por Capacitação prevista no inciso II deste artigo


corresponde à mesma progressão funcional a que se refere o artigo 46, inciso III, da Lei
Complementar nº 204, de 22 de dezembro de 2009, não se tratando de vantagem funcional
diversa.

§ 3º A progressão funcional por tempo de serviço prevista no inciso III deste artigo
corresponde à mesma progressão funcional a que se refere o artigo 46, inciso II, da Lei
Complementar nº 204, de 22 de dezembro de 2009, não se tratando de vantagem funcional
diversa.

§ 4º Os certificados, títulos e tempo de serviço já utilizados para concessão das


progressões funcionais durante a vigência da Lei Complementar nº 204, de 22 de dezembro
de 2009, não serão utilizados novamente, sendo vedada a apresentação dos mesmos para
obtenção de nova progressão funcional.

§ 5º O interstício de 4 (quatro) anos para fins de progressão funcional por Capacitação


será observado nos mesmos moldes da Lei Complementar nº 204, de 22 de dezembro de

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2009.

§ 6º O interstício para fins da progressão por tempo de serviço observará as mesmas


disposições previstas na Lei Complementar nº 204, de 22 de dezembro de 2009.

Seção II
Da Remuneração

Art. 40. A remuneração dos integrantes do Quadro do Magistério Público e do Quadro de


Apoio à Educação é constituída de valor fixo mensal, correspondente ao vencimento inicial,
contemplado com progressão funcional, definidos de acordo com as faixas e níveis constantes
das tabelas inseridas no Anexo III desta Lei Complementar, acrescidas das vantagens
pecuniárias permanentes e/ou temporárias estabelecidas na legislação vigente.

§ 1º Para os integrantes do Quadro do Magistério Público fica garantido vencimento


nunca inferior ao piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público
da educação básica, instituído pela Lei Federal nº 11.738/2008.

§ 2º Para efeito de cálculo de remuneração mensal, o mês será considerado como de 5


(cinco) semanas, estando já incluso o descanso semanal remunerado.

Art. 41. A revisão geral anual dos integrantes do Quadro do Magistério e do Quadro de Apoio
à Educação será feita na mesma data da revisão dos demais servidores e sem distinção de
índices, nos termos do art. 37, inciso X, da Constituição Federal.

§ 1º Havendo disponibilidade dos recursos financeiros vinculados constitucionalmente à


manutenção e desenvolvimento do ensino, além da revisão geral a que alude o caput, poderá
ser concedido aumento da remuneração específico para o Quadro do Magistério e para o
Quadro de Apoio à Educação, definido pelo Poder Executivo, mediante autorização legislativa.

§ 2º A revisão geral anual a que se refere o caput deste artigo não é cumulativa com
eventuais reajustes concedidos nos termos da Lei Federal nº 11.738/2008 ou outra que venha
sucedê-la.

Art. 42. Fica o Poder Executivo autorizado a atualizar por decreto o vencimento dos
servidores do Quadro do Magistério Público se o referido vencimento ficar abaixo do valor do
piso profissional nacional do magistério público de educação básica, estabelecido pela Lei
Federal nº 11.738/2008.

§ 1º A atualização a que se refere o caput deste artigo poderá ser realizada pelo Poder
Executivo após a divulgação do valor do piso salarial pelo governo federal em cada exercício
financeiro.

§ 2º A correção a que se refere o caput ficará restrita aos graus e faixas dos cargos
docentes que apresentarem valor inferior ao estabelecido para o piso profissional nacional do

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magistério público de educação básica.

Art. 43.Quando houver resíduo resultante do não atingimento do mínimo de 70% (setenta por
cento) dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da
Valorização dos Profissionais da Educação para pagamento da remuneração dos profissionais
da educação básica, observar-se-á as disposições constantes do artigo 26, § 2.º, da Lei
Federal nº 14.113/2020 ou outra que vier sucedê-la.

Parágrafo único. A situação a que se refere o caput será objeto de regulamentação


específica, levando em consideração critérios objetivos, contemplando no mínimo a natureza
do cargo e a jornada de trabalho semanal.

Seção III
Do Enquadramento Dos Integrantes do Quadro do Magistério e do Quadro de Apoio à
Educação

Art. 44. O enquadramento será feito pela movimentação vertical e horizontal, da classe de
docentes, de suporte pedagógico e de serviços de apoio à educação, considerando os graus e
faixas de vencimento existentes nas tabelas de vencimento, de acordo com cada nível de
formação do servidor, conforme os Anexos III, IV e V desta Lei Complementar.

§ 1º Todos os integrantes da carreira de docentes, de suporte pedagógico e de apoio


serão enquadrados em seus graus e faixas, aplicando os critérios estabelecidos para a
progressão funcional sobre o seu respectivo vencimento, observado o nível de formação.

§ 2º Os atos complementares necessários para enquadramento serão regulamentados


pelo Poder Executivo Municipal.

Subseção I
Da Progressão Funcional Pela Via Acadêmica

Art. 45. A progressão funcional pela via acadêmica será concretizada por meio de
enquadramento em nível de formação superior ao que o mesmo se encontra, observando seu
campo de atuação, dispensados quaisquer interstícios de tempo, na seguinte conformidade:

I - mediante apresentação de diploma ou de certificado de conclusão do ensino médio,


será enquadrado, automaticamente, no nível de formação de ensino médio;

II - mediante apresentação de diploma de graduação correspondente à licenciatura plena


será enquadrado, automaticamente, no nível de formação de graduação;

III - mediante curso de pós-graduação, lato sensu, no campo de atuação, com duração
mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas, realizado por instituição de ensino de nível
superior, oficial ou credenciada conforme legislação, será enquadrado, automaticamente, no

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nível de formação de pós-graduação;

IV - mediante apresentação do título de mestrado será enquadrado, automaticamente, no


nível de formação de mestrado e;

V - mediante a apresentação do título de doutorado será enquadrado, automaticamente,


no nível de formação de doutorado.

§ 1º Para fins do inciso II deste artigo, exclusivamente para os cargos de Secretário de


Escola, Oficial Administrativo Escolar e Assistente Educacional Digital, o enquadramento a
que se refere este artigo poderá ocorrer mediante a apresentação de diploma de bacharelado.

§ 2º O servidor será enquadrado no mesmo número de faixa e grau a que estava, mas
dentro do nível de formação da titulação utilizada para a progressão funcional pela via
acadêmica, nos termos dos Anexos III, IV e V desta Lei Complementar:

§ 3º Os diplomas, certificados, títulos ou declarações, previstos neste artigo serão


considerados uma única vez, vedada sua acumulação;

§ 4º Poderá ser utilizado um segundo diploma ou certificado de curso a que se refere o


inciso III do caput deste artigo, o que permitirá a progressão funcional vertical de duas faixas
dentro do nível de formação em que estiver enquadrado, com o acréscimo de 4% (quatro por
cento) sobre o vencimento percebido no momento do enquadramento.

§ 5º A progressão funcional pela via acadêmica de cada cargo, entre cada classe, limitar-
se-á aos níveis de formação contidos na tabela elaborada para o respectivo cargo, constante
dos Anexos III, IV e V integrantes desta Lei Complementar.

§ 6º Para fazer jus à progressão funcional pela via acadêmica o servidor deverá
apresentar requerimento à Secretaria Municipal de Educação, instruído com a documentação
necessária, no período compreendido entre o dia 1.º ao dia 10 do mês de março, com
exceção da previsão constante do § 9.º deste artigo, e a progressão será concedida com a
mudança de nível de formação após análise da municipalidade, que terá o prazo de 30 (trinta)
dias para apreciação pela concessão ou não, sendo que os efeitos pecuniários terão início em
março no caso de deferimento.

§ 7º O requerimento para progressão funcional pela via acadêmica, observará o prazo


estabelecido no parágrafo anterior, e, deverá ser protocolado junto à Secretaria Municipal de
Educação, com as devidas cópias comprobatórias da documentação exigida, apresentando os
documentos originais para conferência.

§ 8º A progressão funcional pela via acadêmica tem por objetivo reconhecer a formação
do servidor no respectivo campo de atuação, como um dos fatores relevantes para a melhoria
de seu desempenho e para o aprimoramento da qualidade do ensino público municipal.

§ 9º O primeiro pedido de progressão funcional pela via acadêmica poderá ser realizado

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a qualquer momento pelo servidor sem a observância do prazo estabelecido no § 6.º deste
artigo, desde que sua posse no cargo público ocorra em data posterior ao dia 10 de março, e
protocole requerimento com a documentação necessária.

§ 10 Requerimentos protocolados sem a observância do prazo previsto no § 6.º deste


artigo não serão apreciados, restando indeferidos diante de sua intempestividade,
observando-se as disposições constantes do § 9.º deste artigo.

§ 11 A mudança de cada nível de formação diante do deferimento da progressão


funcional pela via acadêmica, corresponderá ao acréscimo de 10% (dez por cento) sobre o
vencimento básico percebido pelo servidor no momento de seu enquadramento, observando a
faixa e grau, sendo vedado redução de grau de referência.

Subseção II
Da Progressão Funcional Por Capacitação

Art. 46. A progressão funcional por capacitação tem por finalidade reconhecer a dedicação do
profissional da educação básica de carreira em estar sempre se atualizando, aprimorando
seus conhecimentos com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem e
será realizada a cada 4 (quatro) anos.

Parágrafo único. Os cursos de capacitação somente terão validade quando organizados


e ministrados por instituições legalmente reconhecidas por órgãos oficiais e aqueles
elaborados e ou reconhecidos pela Secretaria Municipal da Educação.

Art. 47.Terá direito à progressão funcional por capacitação, desde que em cursos específicos
do campo de atuação, observado o interstício de 4 (quatro) anos entre cada progressão por
capacitação, sem desconsiderar a progressão por capacitação que se deu com base na Lei
Complementar nº 204, de 22 de dezembro de 2009:

I - os profissionais do Quadro do Magistério, o Terapeuta Ocupacional Educacional,


Psicólogo Educacional, Fonoaudiólogo Educacional, Intérprete Educacional de Libras e
Assistente Social Educacional, que totalizarem 210 (duzentos e dez) horas de cursos, válidos
somente com carga horária mínima de 30 (trinta) horas;

II - o Educador Adjunto de Creche, Educador Adjunto Infantil que totalizarem 96 (noventa


e seis) horas de cursos, válidos somente cursos com carga horária mínima de 8 (oito) horas;

III - o Secretário de Escola, o Oficial Administrativo Escolar, o Agente de


Desenvolvimento Infantil, o Agente Escolar, o Assistente Educacional Digital, e o Técnico de
Enfermagem para deficiências acentuadas e doenças crônicas, que totalizarem 120 (cento e
vinte) horas de cursos, válidos somente cursos com carga horária mínima de 8 (oito) horas de
curso.

§ 1º O servidor que realizar os cursos previstos nos incisos deste artigo e que não tenha

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faltas injustificadas durante o período de 4 (quatro) anos terá garantida a sua progressão
funcional por capacitação.

§ 2º Os certificados de cursos previstos neste artigo terão validade de 4 (quatro) anos,


considerando o período que anteceda as progressões.

§ 3º Os profissionais da educação básica, para compor a carga horária mínima para


progressão funcional por capacitação, poderão contar pontos de certificados de cursos
realizados até 2 (dois) anos anteriores à vigência desta Lei Complementar.

§ 4º Na mudança de faixa, dentro do mesmo nível de formação, corresponderá ao


acréscimo de 2% (dois por cento) sobre o vencimento básico no momento do enquadramento
a título de progressão por capacitação.

§ 5º O servidor que atender ao disposto neste artigo passará da faixa que estiver para a
faixa imediatamente posterior, dentro do respectivo nível de formação.

§ 6º A cada progressão funcional por capacitação, observado o nível de formação, o


servidor evoluirá apenas 1 (uma) faixa na tabela de vencimento.

§ 7º No momento do provimento, o servidor a que se refere esta Lei Complementar será


posicionado na faixa I, na linha vertical, dentro do respectivo nível de formação exigido no
concurso e no grau de referência A - na coluna horizontal, nos termos dos Anexos III, IV e V
desta Lei Complementar.

Art. 48.O enquadramento será feito pela movimentação vertical das classes dos profissionais
da educação básica, considerando as faixas do nível de formação e grau de referência dos
seus vencimentos.

§ 1º As progressões funcionais por capacitação poderão ser requeridas pelo servidor, por
escrito, acompanhada da documentação pertinente, diretamente à Secretaria Municipal de
Educação no período compreendido entre o dia 10 ao dia 20 do mês de agosto.

§ 2º Requerimentos protocolados sem a observância do prazo previsto no parágrafo


anterior deste artigo não serão apreciados, restando indeferidos diante de sua
intempestividade.

§ 3º Suspenderá o interstício de tempo, todo e qualquer afastamento por prazo igual ou


superior a 6 (seis) meses, exceto os afastamentos constitucionais.

§ 4º Ocorrendo situação de falta injustificada, a mesma será motivo de interrupção do


prazo a que se refere o caput deste artigo, iniciando-se novo interstício de 4 (quatro) anos.

Art. 49.Para fins de progressão funcional pela via acadêmica ou por capacitação, a área de
atuação delimita-se por parâmetros específicos, na seguinte conformidade:

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I - para os integrantes das classes de docentes:

a) pelas áreas curriculares que integram a formação acadêmica do docente que rege
classes de educação infantil, de anos iniciais do ensino fundamental, de educação de jovens e
adultos e de educação especial;
b) pela área curricular que integra a disciplina constituinte da formação acadêmica do
docente que rege classes de ensino fundamental nos anos finais do ensino fundamental ou na
educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, quando se optar pela presença do
professor portador de habilitação específica;

II - para os integrantes das classes de suporte pedagógico: pela natureza das atividades
inerentes às funções de cada uma delas, considerando-se o conteúdo do curso realizado e
sua relação direta com as atribuições do cargo titularizado pelo servidor;

III - para os integrantes do Quadro de Apoio à Educação: pela natureza das atividades
inerentes às funções de cada um dos cargos, considerando-se o conteúdo do curso realizado
e sua relação direta com as atribuições do cargo titularizado pelo servidor, inclusive,
conteúdos pedagógicos relacionados à educação infantil e ensino fundamental.

Parágrafo único. Para fins de delimitação do campo de atuação de que trata este artigo,
considerar-se-ão acrescidas às áreas curriculares de Linguagens e Códigos, Ciências da
Natureza e Matemática, e Ciências Humanas, com suas respectivas tecnologias, as temáticas
de aprofundamento e enriquecimento curricular que tenham por objeto:

I - questões da vida cidadã, tratadas como temas transversais;

II - aspectos teóricos-metodológicos e de gestão escolar, que orientam a prática dos


integrantes do Quadro do Magistério.

Seção IV
Da Progressão Por Tempo de Serviço

Art. 50.Para fins de progressão funcional por tempo de serviço dos servidores a que se refere
esta Lei Complementar, deverão ser cumpridos interstícios mínimos de 2 (dois) anos,
computados sempre o tempo de efetivo exercício.

Parágrafo único. A contagem do tempo dar-se-á a partir do término do período probatório.

Art. 51.O servidor público de carreira, observadas as disposições constantes do parágrafo


único do artigo anterior, mudará de grau de referência, progressão horizontal, com base nos
seguintes critérios para progressão funcional por tempo de serviço:

I - no grau A se estiver entre 0 a 5 anos de serviço;

II - no grau B se estiver entre 5 a 7 anos de serviço;

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III - no grau C se estiver entre 7 a 9 anos de serviço;

IV - no grau D se estiver entre 9 a 11 anos de serviço;

V - no grau E se estiver entre 11 a 13 anos de serviço;

VI - no grau F se estiver entre 13 a 15 anos de serviço;

VII - no grau G se estiver entre 15 a 17 anos de serviço;

VIII - no grau H se estiver entre 17 a 19 anos de serviço;

IX - no grau I se estiver entre 19 a 21 anos de serviço;

X - no grau J se estiver entre 21 a 23 anos de serviço;

XI - no grau K se estiver entre 23 a 25 anos de serviço;

XII - no grau L se estiver entre 25 a 27 anos de serviço;

XIII - no grau M se estiver entre 27 a 29 anos de serviço;

XIV - no grau N se estiver entre 29 a 31 anos de serviço;

XV - no grau O se estiver entre 31 a 33 anos de serviço;

XVI - no grau P se estiver entre 33 a 35 anos de serviço.

§ 1º O grau corresponde ao progresso dentro do nível de referência, progressão


horizontal.

§ 2º Entre a evolução de cada grau no nível de referência, corresponderá a porcentagem


de 2% (dois por cento) aplicada sobre o vencimento base do grau de referência A constantes
dos Anexos III, IV e V desta Lei Complementar.

§ 3º A progressão funcional de que trata este artigo limitar-se-á ao tempo de efetivo


exercício do servidor.

§ 4º Em um novo provimento é vedado utilizar, para efeitos de enquadramento por tempo


de serviço, o tempo de serviço de outro cargo que o servidor ocupe ou tenha ocupado
anteriormente, exceto quando passar:

I - da classe de docente para a classe de suporte pedagógico;

II - de cargo efetivo da classe de suporte pedagógico para outro cargo de suporte

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pedagógico;

III - de cargo efetivo do quadro de apoio à educação para outro cargo efetivo do quadro
de apoio à educação ou para as classes de docentes;

IV - do cargo de Oficial Administrativo Escolar para Secretário de Escola.

§ 5º A progressão por tempo de serviço, de um grau de referência a outro, dar-se-á no


primeiro dia do mês subsequente ao que completar o tempo exigido nos termos deste artigo,
sendo cumulativo o tempo utilizado para passagem dos graus de referência.

§ 6º Quando o enquadramento não coincidir ao vencimento do servidor, este fará jus ao


vencimento imediatamente superior ao que estiver percebendo.

§ 7º Os pontos decorrentes da progressão funcional não serão considerados para efeito


de enquadramento, quando o servidor ocupar cargo ou função atividade não pertencente aos
profissionais da educação básica pública municipal de Araçatuba.

Art. 52.A contagem de tempo para efeito de progressão por capacitação será realizada em
conformidade com o previsto na Lei Complementar nº 87/2001.

CAPÍTULO IV
DAS VANTAGENS DA CARREIRA DO QUADRO DO MAGISTÉRIO E DO QUADRO DE
APOIO À EDUCAÇÃO

Seção I
Disposições Gerais

Art. 53.São vantagens dos integrantes do Quadro do Magistério Público e dos integrantes do
Quadro de Apoio à Educação, além de outras instituídas pela legislação vigente aplicável a
todos os servidores públicos municipais:

I - adicional por tempo de serviço;

II - sexta parte dos vencimentos integrais;

III - décimo terceiro salário;

IV - ajuda de custo;

V - diárias;

VI - gratificação por serviços extraordinários;

VII - adicional de transporte;

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VIII - gratificação por trabalho noturno;

IX - auxílio alimentação;

X - plano de saúde;

XI - outras vantagens pecuniárias previstas em lei.

Parágrafo único. O adicional por tempo de serviço e a sexta parte incidirão sobre o valor
correspondente à jornada de trabalho.

Seção II
Do Adicional de Transporte

Art. 54. Fará jus ao adicional de transporte, que corresponderá a 15% (quinze por cento)
sobre o valor do salário base de enquadramento do servidor, os seguintes titulares de cargo
efetivo:

I - Diretor de Escola;

II - Orientador Pedagógico de Educação Básica;

III - Orientador Pedagógico de Educação Especial;

IV - Orientador Pedagógico de Arte;

V - Orientador Pedagógico de Educação Física;

VI - Orientador Pedagógico de Língua Estrangeira Moderna - Inglês;

VII - Orientador Pedagógico Educacional de Planejamento e Administração;

VIII - Supervisor de Ensino;

IX - Psicólogo Educacional;

X - Terapeuta Ocupacional Educacional;

XI - Fonoaudiólogo Educacional;

XII - Assistente Social Educacional;

XIII - Técnico de Enfermagem para deficiências acentuadas e doenças crônicas.

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§ 1º Os demais servidores públicos a que se refere a presente Lei Complementar e não


contemplados neste artigo, não fazem jus ao adicional de transporte.

§ 2º O adicional de transporte a que se refere o caput não será devido quando o servidor
a que se referem os incisos deste artigo utilizarem veículo oficial da Secretaria Municipal de
Educação ou da Prefeitura Municipal, exceto para:

I - atuação em comissões, desde que devidamente nomeado;

II - atendimento de escolas de campo/zona rural.

§ 3º Os servidores a que se referem os incisos II a XIII do caput deste artigo e que não
tenham interesse pelo adicional de transporte deverão manifestar por escrito através de
declaração ou outro documento similar, junto à Secretaria Municipal de Educação no mês de
dezembro.

§ 4º Excepcionalmente para o ano de 2023, a opção pelo não recebimento a que se


refere o parágrafo anterior deverá ser realizada no prazo máximo de 15 (quinze) dias a contar
da vigência desta Lei Complementar.

§ 5º Eventualmente sendo constatado que o servidor recebeu o adicional de transporte e


fez o uso de veículo oficial, o benefício será cessado de imediato, com a abertura de
procedimento administrativo para reparação ao erário público, observadas as exceções
previstas no § 2.º deste artigo.

Seção III
Da Gratificação Pelo Trabalho Noturno

Art. 55. Os integrantes do Quadro do Magistério Público e dos integrantes do Quadro de


Apoio à Educação farão jus à gratificação pelo trabalho noturno.

§ 1º A gratificação pelo trabalho noturno será de 20% (vinte por cento), calculado sobre o
enquadramento do servidor na tabela de vencimento, sobre as horas efetivamente trabalhadas
no período noturno.

§ 2º Considera-se trabalho noturno para efeito desta Lei Complementar, aquele realizado
no período compreendido entre as 22:00 (vinte e duas) horas de um dia às 05:00 (cinco)
horas do dia seguinte.

§ 3º O pagamento da gratificação a que se refere o presente artigo também será devido


quando o servidor público se afastar em virtude de férias, licença prêmio, gala, nojo, falta
abonada, convocações para o Tribunal do Juri, e outros afastamentos legais considerados
como efetivo exercício.

§ 4º A gratificação pelo trabalho noturno não se incorporará aos vencimentos ou salário

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para nenhum efeito.

§ 5º O valor da gratificação pelo trabalho noturno será computado no cálculo de férias e


décimo terceiro salário.

CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS

Art. 56.Além de outras hipóteses previstas no Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de
Araçatuba, os integrantes do Quadro do Magistério Público e os integrantes do Quadro de
Apoio à Educação poderão ser afastados do exercício do cargo, respeitado o interesse da
administração municipal para:

I - exercer atividades inerentes ou correlatas às do magistério, em cargos ou funções


previstas nas unidades ou órgãos da Secretaria Municipal de Educação;

II - exercer cargo vago ou substituir ocupante de cargo quando este estiver afastado,
desde que habilitado;

III - frequentar curso de pós-graduação em nível de mestrado ou doutorado na área da


educação, com a finalidade fundamental de cursar as disciplinas obrigatórias e ou créditos
obrigatórios do curso de pós-graduação stricto sensu, no qual esteja devidamente matriculado
pelo prazo máximo de 18 (dezoito) meses.

§ 1º Com relação ao afastamento previsto no inciso III o mesmo será concedido sem
prejuízo de vencimentos e das demais vantagens do cargo para 5 (cinco) profissionais efetivos
e estáveis da educação básica que tenham sido aprovados em processo seletivo específico
em seu campo de atuação, observando os seguintes critérios:

I - é vedada a inscrição e participação no processo seletivo de servidor em estágio


probatório;

II - as inscrições dar-se-ão no mês de fevereiro de cada ano;

III - havendo número maior que 5 (cinco) pessoas com comprovada aprovação no curso,
haverá sorteio público na sede da Secretaria Municipal de Educação;

IV - o servidor desempenhando função diferente de seu cargo efetivo, que for


contemplado com o benefício do afastamento do inciso III do caput deste artigo, deverá
retornar ao seu cargo de origem.

§ 2º Eventualmente ocorrendo a etapa do sorteio a que se refere o inciso III do parágrafo


anterior, e ainda existindo vagas remanescentes, ou havendo desistência de algum sorteado
que ainda não tenha se afastado, poderá haver inscrição de interessados a qualquer tempo
exceto no mês de dezembro para ocupação das vagas por ordem de solicitação, na forma a
ser regulamentadas.

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§ 3º É vedada a participação no processo seletivo a que se refere o parágrafo primeiro


deste artigo:

I - em nível de mestrado para quem detém o diploma de mestrado;

II - em nível de doutorado para quem detém o diploma de doutorado;

III - a inscrição para nível de pós-doutorado.

§ 4º Os servidores efetivos e estáveis que não participaram ou não foram atendidos no


processo seletivo citado nos § 1.º e § 2.º deste artigo poderão afastar-se do cargo pelo prazo
máximo de 18 (dezoito) meses para frequentar cursos de doutorado, mestrado, pós-
graduação, aperfeiçoamento, especialização ou atualização, no país ou no exterior, com
prejuízo de remuneração, mas sem prejuízo das demais vantagens do cargo, a critério da
administração, verificada a correlação desses cursos com atividades desenvolvidas pelo
profissional da educação básica, específico de seu campo de atuação, e o interesse público.

§ 5º O servidor a que se refere a presente Lei Complementar, que usufruiu da licença


para tratar de interesse particular não terá direito ao afastamento a que se refere o inciso III do
caput deste artigo e ao § 4.º, enquanto não reassumir seu cargo e nele permanecer em
exercício, no mínimo, por igual período ao da licença usufruída.

§ 6º O afastamento previsto no inciso III do caput deste artigo e § 4.º deste artigo só
serão permitidos aos servidores que estejam matriculados em cursos reconhecidos pelo
Conselho Nacional de Educação - CNE/MEC.

§ 7º Ao servidor em gozo do afastamento previsto no inciso III do caput deste artigo ou §


4.º deste artigo é vedado assumir outra atividade remunerada, pública ou privada, no decorrer
do afastamento, exceto o benefício de bolsa de estudo e pesquisa vinculada ao programa
universitário stricto sensu no qual esteja matriculado, sob pena da imediata revogação do
afastamento, e responsabilização do servidor e indenização ao erário público.

§ 8º Ao término do afastamento concedido nos termos do inciso III do caput deste artigo
e § 4.º deste artigo, o servidor retornará ao trabalho junto à Secretaria Municipal de Educação
e deverá permanecer, no mínimo, por igual período ao do afastamento, inclusive para
solicitação de um novo afastamento de qualquer natureza.

§ 9º Nos casos dos afastamentos previstos no inciso III do caput deste artigo, haverá
ressarcimento aos cofres públicos quando:

I - o servidor deixar de apresentar o diploma do curso realizado;

II - o servidor deixar de cumprir o período de permanência na Secretaria Municipal de


Educação após ter usufruído do afastamento, nos casos de demissão, exoneração e
aposentadoria;

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III - o servidor afastado for reprovado, tranque a matrícula ou desista do curso em


andamento;

IV - o servidor, no decorrer do afastamento, for demitido ou solicitar exoneração do cargo


ou aposentadoria;

V - o servidor, no decorrer do afastamento, assumir outra atividade remunerada.

§ 10 Consideram-se atividades correlatas às do magistério as atividades desempenhadas


pelos profissionais do quadro do magistério, isto é, aquelas relacionadas com a docência na
educação básica e em outras modalidades de ensino, bem como as de natureza técnica
relativas ao desenvolvimento de estudos, planejamento, pesquisas, supervisão e orientação
em currículos, administração escolar, orientação educacional, capacitação de docentes,
especialistas de educação, direção, assessoramento e assistência técnica, exercidas em
unidades ou órgãos da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 57. Aplicar-se-á aos servidores, no que couber, as disposições relativas a outros
afastamentos, previstos na legislação municipal vigente.

Seção I
Da Reabilitação Profissional e da Readaptação

Art. 58. O servidor incapacitado parcial ou totalmente para o exercício das atribuições
próprias de seu cargo será submetido à reabilitação profissional de acordo com as normas
estabelecidas na Lei Municipal nº 3.774/1992 ou outra que vier a sucedê-la.

Art. 59.Concluído o processo de reabilitação profissional, o servidor será readaptado, em


cargo ou função compatível com a sua capacidade funcional, em unidade escolar ou outros
órgãos pertencentes à Secretaria Municipal de Educação, observando que:

I - a readaptação não acarretará diminuição de vencimentos;

II - a jornada semanal de trabalho do readaptado será a mesma do cargo de seu


provimento originário, cessando de imediato eventual atribuição de carga suplementar;

III - não serão contemplados com pontos de efetivo exercício no magistério;

IV - não farão jus às progressões funcionais via acadêmica e por capacitação previstas
nesta Lei, exceto se a readaptação ocorrer em atribuições laborativas constantes dos quadros
de servidores a que se refere a presente Lei;

V - não farão jus ao horário de trabalho pedagógico, devendo desempenhar sua jornada
de trabalho completa nos termos do artigo 28, § 8.º, desta Lei Complementar;

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VI - havendo restabelecimento da capacidade de trabalho, assim constatado em inspeção


médica, cessa a readaptação, devendo o readaptado retornar ao cargo originário;

VII - o readaptado não pode, sob qualquer pretexto, negar-se a se submeter à inspeção
médica periódica, que será realizada mediante convocação feita pela Administração Municipal
ou pelo órgão previdenciário.

Art. 60.Cabe à administração municipal definir, de acordo com as disposições constantes da


Lei Municipal nº 3.774/1992, as atribuições que serão exercidas pelo servidor readaptado e
seu local de trabalho.

§ 1º Cessada a readaptação, o tempo de serviço prestado nesta condição não será


considerado no campo de atuação para efeito de atribuição de classes e ou aulas, no caso dos
integrantes das classes docentes.

§ 2º A Secretaria Municipal de Educação expedirá normas complementares com relação


a Reabilitação Profissional e Readaptação dos servidores a que se refere esta Lei
Complementar.

Seção II
Da Disponibilidade/adido e do Aproveitamento Dos

Cargos dos Profissionais da Educação Básica

Art. 61.Os profissionais da educação básica do Quadro do Magistério Público e do Quadro


de Apoio à Educação que forem estáveis, serão declarados em disponibilidade/adido nas
seguintes situações:

I - quando o número de ocupantes de cargos permanentes for declarado maior que o


estabelecido para a necessidade da rede municipal de ensino;

II - na supressão de classes nas unidades escolares, extinção de unidade escolar ou


inexistindo classes e/ou aulas relativas ao seu campo de atuação;

III - quando o docente estável que por qualquer motivo ficar sem classe e/ou jornada de
aula ou o titular de cargo de Diretor de Escola e Coordenador Pedagógico que ficar sem sede
de exercício.

Art. 62. O servidor em disponibilidade/adido ficará à disposição da Secretaria Municipal de


Educação e será por ela designado para as substituições ou para o exercício de atividades
inerentes ou correlatas às suas atribuições, obedecida às habilitações do servidor.

§ 1º O aproveitamento do servidor em disponibilidade/adido poderá ocorrer durante todo


o ano letivo, se assim for considerado necessário.

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§ 2º Constituirá falta grave, sujeita às penalidades legais, a recusa por parte do servidor
em disponibilidade/adido em exercer as atividades para as quais for regularmente designado.

§ 3º Fica assegurado ao servidor em disponibilidade/adido o direito de retornar às


atribuições de origem, caso sejam restabelecidas a classe e/ou jornada de aulas ou sede de
exercício, conforme o caso.

§ 4º Não havendo possibilidade de aproveitamento do servidor o mesmo ficará em


disponibilidade remunerada proporcional ao seu tempo de serviço, de acordo com as
disposições do § 3.º, art. 41, da Constituição Federal.

§ 5º O tempo de serviço dos integrantes das classes de docentes em


disponibilidade/adido será contado para fins de atribuição de classes e ou aulas.

CAPÍTULO VI
DA SUBSTITUIÇÃO

Haverá substituição durante o afastamento ou licença previstos em lei dos integrantes


Art. 63.
do Quadro do Magistério Público e dos integrantes do Quadro de Apoio à Educação,
observados os requisitos mínimos para provimento do cargo.

Art. 64.O cargo de Supervisor de Ensino, Coordenador Pedagógico, Orientador Pedagógico


de Educação Básica, Orientador Pedagógico de Educação Especial, Orientador Pedagógico
de Arte, Orientador Pedagógico de Educação Física, Orientador Pedagógico de Língua
Estrangeira Moderna - Inglês, e Orientador Pedagógico Educacional de Planejamento e
Administração e Orientador Pedagógico comportarão substituição sempre que os seus
ocupantes se ausentarem do trabalho em razão de afastamento ou licença previstos em lei e,
desde que as ausências sejam igual ou superior a 30 (trinta) dias contínuos, e, ainda, no caso
excepcional de vacância do cargo, quando não houver concurso público vigente.

§ 1º A substituição dos integrantes do cargo de Supervisor de Ensino será exercida por


titular do cargo efetivo de Diretor de Escola, Coordenador Pedagógico, Orientador Pedagógico
ou docente, desde que o substituto atenda aos requisitos mínimos para provimento do cargo.

§ 2º Os titulares de cargo de Diretor de Escola, Coordenador Pedagógico, Orientador


Pedagógico e docente interessados em substituir o cargo de Supervisor de Ensino deverão se
inscrever na Secretaria Municipal de Educação em lista geral de substituição, conforme
critérios estabelecidos em regulamentação própria.

§ 3º A substituição dos integrantes do cargo de Coordenador Pedagógico será exercida


preferencialmente por titular de cargo efetivo docente da mesma unidade escolar, após
aprovação do Conselho de Escola.

§ 4º Na inexistência de substituto a que se refere o parágrafo anterior, a substituição


levará em conta a lista geral de substituição de coordenador pedagógico que será
regulamentada anualmente pela Secretaria Municipal de Educação.

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§ 5º A substituição dos integrantes do cargo de Orientador Pedagógico de Educação


Básica, Orientador Pedagógico de Educação Especial, Orientador Pedagógico de Arte,
Orientador Pedagógico de Educação Física, Orientador Pedagógico de Língua Estrangeira
Moderna - Inglês, e Orientador Pedagógico Educacional de Planejamento e Administração
será exercida por servidor constante da lista específica de substituição de Orientador
Pedagógico que será regulamentada pela Secretaria Municipal de Educação.

Art. 65.A substituição do cargo de Diretor de Escola será realizada pelo Coordenador
Pedagógico da mesma unidade escolar.

§ 1º Para período de substituição até 30 (trinta) dias contínuos:

I - a substituição será automática em caráter obrigatório;

II - em caráter cumulativo;

III - não fará jus a nenhum acréscimo pecuniário em virtude da substituição.

§ 2º Para substituição por período acima de 30 (trinta) dias contínuos:

I - a substituição deverá preferencialmente ser realizada pelo Coordenador Pedagógico


da mesma unidade escolar;

II - não será em caráter cumulativo;

III - receberá de acordo com os valores do cargo substituído.

§ 3º Nas unidades escolares em que não houver o cargo de Coordenador Pedagógico ou


quando o mesmo desistir expressamente da substituição na situação do § 2.º, é permitida a
designação de docente efetivo da mesma unidade escolar para a substituição, sendo feita a
indicação pelo Conselho de Escola, com a anuência do Secretário Municipal de Educação.

§ 4º Eventualmente na inexistência de docente indicado na unidade escolar será seguida


a listagem de classificação para fins de substituição a que se refere o parágrafo seguinte.

§ 5º Os docentes interessados na substituição do cargo de Diretor de Escola e que


atendam os requisitos mínimos estabelecidos nesta Lei Complementar deverão se inscrever
na Secretaria Municipal de Educação, conforme critérios estabelecidos em regulamentação
própria.

Art. 66. Para os eventuais casos de substituição de docentes observar-se-á a lista


classificatória de processo seletivo para contratação temporária.

Parágrafo único. Inexistindo candidatos habilitados nos termos do caput e existindo


concurso público vigente, observar-se-á a lista de candidatos remanescentes em

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aproveitamento, para realizar as admissões temporárias.

Art. 67.A contratação por tempo determinado de docentes para substituições será feita por
meio de processo seletivo cuja validade será de 1 (um) ano, contado da data da homologação,
podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período, a critério da Secretaria Municipal de
Educação.

§ 1º Os docentes aprovados no processo seletivo serão contratados pelo prazo máximo


de 12 (doze) meses para substituições eventuais para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público.

§ 2º Os docentes efetivos também podem ser utilizados em substituições eventuais para


qualquer cargo das classes de docentes, desde que sejam legalmente habilitados.

§ 3º Inexistindo candidatos habilitados nos termos do caput e existindo concurso público


válido observar-se-á lista de classificação dos candidatos remanescentes em aproveitamento,
para realizar as admissões temporárias.

§ 4º Na ausência do Professor de Educação Básica II - PEB II sem que haja substituto, o


Professor de Educação Básica I - PEB I referência da turma ficará responsável pela
ministração da aula, consequentemente, fará jus ao recebimento de aula extraordinária e,
automaticamente, a HTPI de sua jornada de trabalho será convertida em HTPL.

Art. 68. A Secretaria Municipal de Educação expedirá normas complementares necessárias


para os casos de substituições a que se refere esta Lei Complementar.

Art. 69. Os servidores do Quadro de Apoio à Educação poderão ser substituídos por
servidores contratados por tempo determinado, em função pública temporária, caso
necessário, e atendido o interesse público.

CAPÍTULO VII
DA ATRIBUIÇÃO E DA REMOÇÃO

Seção I
Da Atribuição

Art. 70. Para fins de escolha de turno de trabalho na atribuição anual de classes ou aulas na
unidade escolar, os docentes do mesmo campo de atuação das classes ou das aulas a serem
atribuídas serão classificados de acordo com os títulos e tempo de serviço.

§ 1º A atribuição de classes e aulas para docentes vinculados à rede municipal de ensino


será regulada através de disposições estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação.

§ 2º Por atribuição entenda-se o ato pelo qual a administração pública municipal, por
meio da Secretaria Municipal de Educação determina as classes, turmas ou aulas em que o

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docente atuará, bem como a sede de exercício e os horários de trabalho.

§ 3º As sessões de atribuições serão lavradas em atas circunstanciadas.

Seção II
Da Remoção

Art. 71.A remoção dos servidores a que se refere esta Lei Complementar processar-se-á por
permuta ou por concurso de tempo de serviço e títulos.

§ 1º A remoção será possível apenas após o término do estágio probatório.

§ 2º A remoção por permuta, proposta entre dois servidores ocupantes do mesmo cargo
será realizada mediante anuência das partes e da Secretaria Municipal de Educação, sendo
devidamente registrada em termo próprio e deverá ser requerida pelos interessados no
período compreendido entre o encerramento do ano letivo e antes do início do ano letivo
subsequente.

§ 3º A Secretaria Municipal de Educação disciplinará o processo de remoção por permuta


e por títulos e tempo de serviço em regulamentação própria.

§ 4º É vedada a remoção por permuta ao servidor que se enquadre em qualquer das


seguintes situações:

I - já tenha alcançado tempo de serviço necessário à aposentadoria;

II - faltar até 3 (três) anos para completar o tempo necessário para aposentadoria;

III - estejam afastados do cargo em função estranha à Educação;

IV - esteja em processo de estágio probatório;

V - já tenha permutado em período menor de 3 (três) anos;

VI - esteja gozando de licença para tratar de interesses particulares.

§ 5º O concurso de remoção sempre deverá preceder o ingresso para provimento de


cargos de carreira, somente podendo ser oferecidas em concurso de ingresso as vagas
remanescentes do concurso de remoção.

§ 6º A sede e o início do exercício do servidor removido deverão ocorrer em 1.º (primeiro)


de fevereiro do ano subsequente.

§ 7º No caso de ingresso para provimento de cargos de carreira antes do período de


remoção, a sede ficará a título provisório até o término do ano letivo, em observância às

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disposições do § 5.º deste artigo.

§ 8º A fixação de sede definitiva aos servidores a que se refere o § 7.º dar-se-á apenas
após a conclusão do concurso de remoção dos demais servidores a que se refere o § 5.º
deste artigo.

CAPÍTULO VIII
DAS FÉRIAS E DO RECESSO ESCOLAR

Art. 72.Os titulares de cargo do Quadro do Magistério Público farão jus ao período de férias e
recesso escolar de acordo com as disposições constantes desta Lei Complementar.

§ 1º O servidor a que se refere o caput somente fará jus ao período de recesso escolar
após transcorrido 1 (um) ano de efetivo exercício público no cargo que é titular.

§ 2º Os titulares de cargo docente de Professor de Educação Básica I - PEB I, Professor


de Educação Básica II - PEB II e Tradutor e Intérprete de Libras usufruirão:

I - 30 (trinta) dias de férias anuais com gozo em janeiro;

II - recesso escolar:

a) 15 (quinze) dias de recesso escolar em julho, de acordo com o calendário escolar;


b) de 22 a 31 de dezembro, em sintonia com o calendário escolar sem comprometer os
trabalhos educacionais da rede municipal de ensino.

§ 3º Quanto às classes de suporte pedagógico o gozo será concedido na seguinte


conformidade:

I - Supervisor de ensino; Orientador Pedagógico de Educação Básica, Orientador


Pedagógico de Educação Especial, Orientador Pedagógico de Arte, Orientador Pedagógico de
Educação Física, Orientador Pedagógico de Língua Estrangeira Moderna - Inglês, e
Orientador Pedagógico Educacional de Planejamento e Administração:

a) 30 (trinta) dias de férias por ano a serem usufruídas de acordo com o interesse e
necessidade da administração municipal; e,
b) 10 (dez) dias, preferencialmente, de 22 a 31 de dezembro, ou escalonados pelo
superior imediato desde que não comprometa os trabalhos educacionais da rede municipal de
ensino.

II - Diretor de Escola e Coordenador Pedagógico:

a) 30 (trinta) dias de férias sendo no mínimo 20 (vinte) dias no mês de janeiro e o restante
em um bloco único no decorrer do ano letivo; e,
b) recesso escolar:

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1. 15 (quinze) dias de recesso escolar em julho, de acordo com o calendário escolar;


2. de 22 a 31 de dezembro, em sintonia com o calendário escolar sem comprometer os
trabalhos educacionais da rede municipal de ensino.

Art. 73.Os servidores do Quadro de Apoio à Educação, em exercício nas unidades escolares,
além do direito de 30 (trinta) dias de férias anuais, a serem usufruídas preferencialmente nos
meses de janeiro, julho ou dezembro, terão direito a um recesso anual de 10 (dez) dias,
preferencialmente do dia 22 a 31 de dezembro, ou escalonados pela direção da escola.

§ 1º Para os ocupantes dos cargos de Fonoaudiólogo Educacional, Terapeuta


Ocupacional Educacional, Psicólogo Educacional, Assistente Social Educacional, Auxiliar
Educacional Digital, Técnico de Enfermagem para deficiências acentuadas e doenças
crônicas e Intérprete Educacional de Libras, o recesso anual de 10 (dez) dias deverá ser
usufruído no período de 22 a 31 de dezembro, de acordo com o calendário escolar.

§ 2º O servidor a que se refere o caput somente fará jus ao período de recesso escolar
após transcorrido 1 (um) ano de efetivo exercício público no cargo que é titular.

Art. 74. O recesso escolar suspende as atividades docentes com os alunos.

§ 1º Desde que devidamente justificado e visando ao atendimento ao interesse público,


os servidores poderão ser convocados durante o período de recesso escolar para:

I - prestar serviços junto à área da educação desde que em atividades inerentes ou


correlatas ao seu campo de atuação;

II - participar de cursos de aperfeiçoamento, seminários, palestras, orientações técnicas e


outras formas de formação continuada.

§ 2º O recesso escolar não possui natureza jurídica de férias.

CAPÍTULO IX
DOS DEVERES, DOS DIREITOS E DAS PROIBIÇÕES

Seção I
Dos Deveres

Art. 75. Os servidores do Quadro do Magistério e do Quadro de Apoio à Educação deverão


atender aos deveres específicos elencados neste artigo, além de outros previstos na
legislação vigente:

I - conhecer e respeitar as leis;

II - preservar os princípios, os ideais e os fins da educação através do seu desempenho


profissional;

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III - empenhar-se na educação integral do aluno, incutindo-lhe o espírito de solidariedade


humana, de justiça e cooperação, o respeito às autoridades constituídas e o amor à pátria;

IV - respeitar a integridade do aluno;

V - desempenhar as atribuições de seus empregos com eficiência, zelo e presteza;

VI - manter o espírito de colaboração com a equipe da escola e da comunidade em geral,


visando à construção de uma sociedade democrática;

VII - ser assíduo e pontual, comunicando com antecedência suas ausências, e na


impossibilidade justificando no primeiro dia de retorno ao trabalho;

VIII - respeitar a hierarquia, subordinando-se a ela com disciplina;

IX - acatar as ordens superiores, representando contra elas, se ilegais;

X - participar do Conselho de Escola e/ou Associação de Pais e Mestres, quando eleito


para tal;

XI - manter a direção da unidade escolar informada sobre o desenvolvimento do


processo educacional, expondo suas críticas e apresentando sugestões para a sua melhoria;

XII - buscar o seu constante aperfeiçoamento profissional por meio de participação em


cursos, reuniões, seminários, sem prejuízo de suas funções;

XIII - cumprir as ordens superiores e comunicar à direção da unidade escolar, de


imediato, todas as irregularidades de que tiver conhecimento no local de trabalho;

XIV - respeitar o aluno como sujeito do processo educacional e comprometer-se com a


eficácia de seu aprendizado, e, não submetê-lo a situação humilhante ou degradante;

XV - zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação dos educadores;

XVI - participar do processo de planejamento, execução e avaliação e de todas as


atividades inerentes e correlatas ao processo de ensino-aprendizagem;

XVII - tratar com cortesia, urbanidade e com equidade a todos os alunos, pais,
funcionários e servidores;

XVIII - abster-se do cigarro na presença do aluno e dentro da escola;

XIX - combater toda e qualquer manifestação de preconceito social, racial, religioso e


ideológico;

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XX - acatar as decisões do Conselho de Escola, observando a legislação vigente;

XXI - comparecer ao local de trabalho adequadamente trajado;

XXII - não utilizar-se de palavras e gestos pornográficos ou obscenos;

XXIII - manter a ética e o sigilo profissional;

XXIV - fornecer elementos para a permanente atualização de seus assentamentos, junto


aos órgãos da administração;

XXV - considerar os princípios psicopedagógicos, a realidade socioeconômica da


clientela escolar e as diretrizes da política educacional na escolha e utilização de materiais,
procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem;

XXVI - participar das horas de trabalho pedagógico de acordo com a previsão constante
nesta Lei Complementar, bem como atender a todas as convocações e reuniões de cunho
didático-pedagógicas determinadas pela Secretaria Municipal de Educação;

XXVII - participar em eventos ou em quaisquer outras atividades que estejam previstas no


calendário escolar, caso estes ocorram aos sábados, domingos e feriados, desde que sejam
para o cumprimento dos dias letivos, sem que referida situação caracterize aumento de
jornada ou carga suplementar.

Parágrafo único. É vedado ao servidor público de que trata esta Lei Complementar:

I - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou retirar-se do local de


trabalho no horário de expediente sem prévia autorização do superior imediato;

II - faltar com o respeito aos alunos, aos pais e aos demais servidores e desacatar as
autoridades constituídas;

III - impedir que o aluno participe das atividades escolares em razão de qualquer carência
material;

IV - discriminar o aluno e demais servidores por preconceito de qualquer natureza;

V - fazer o uso durante sua jornada de trabalho de aparelho celular ou qualquer outro
equipamento eletrônico, salvo expressa autorização da administração pública.

Art. 76. Ocorrendo quaisquer das infrações previstas neste artigo será instaurado processo
administrativo disciplinar, respeitado o contraditório e a ampla defesa, aplicando-se as regras,
procedimento e penas previstas na legislação municipal vigente.

Seção II
Dos Direitos

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Art. 77.Os servidores do Quadro do Magistério e do Quadro de Apoio à Educação farão jus
aos direitos específicos elencados neste artigo, além de outros previstos na legislação
municipal:

I - ter ao seu alcance informações educacionais, bibliografia, materiais didáticos e outros


instrumentos;

II - contar com assistência técnico-pedagógica que auxilie e estimule a melhoria de seu


desempenho profissional e ampliação de seus conhecimentos;

III - ter assegurada a oportunidade de frequentar cursos de formação, atualização e


especialização profissional;

IV - dispor no ambiente de trabalho, de instalações e materiais técnico-pedagógicos


suficientes e adequados para que possa desenvolver com eficiência e eficácia suas funções;

V - dispor de instrumento de avaliação do processo ensino-aprendizagem, dentro dos


princípios pedagógicos, objetivando alicerçar o respeito à pessoa humana e à construção do
bem comum;

VI - receber através dos serviços especializados de educação, assistência ao exercício


profissional;

VII - participar das deliberações que afetam o cotidiano e as funções da unidade escolar
e do desenvolvimento eficiente do processo educacional, dentro de uma gestão democrática
participativa;

VIII - participar do processo de planejamento, replanejamento, execução e avaliação das


atribuições escolares;

IX - participar de reuniões, comissões e conselhos escolares.

CAPÍTULO X
DA VACÂNCIA DE CARGOS OU DE FUNÇÕES TEMPORÁRIAS

Art. 78. A vacância de cargos dos integrantes do Quadro do Magistério Público e dos
integrantes do Quadro de Apoio à Educação ocorrerá nas hipóteses de exoneração, dispensa,
aposentadoria e falecimento, ou outras estabelecidas na legislação vigente.

Art. 79. A dispensa das funções temporárias dar-se-á quando:

I - for provido cargo;

II - da reassunção do titular do cargo;

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III - for extinto o cargo;

IV - expirar-se o prazo da contratação.

CAPÍTULO XI
DO REGIME PREVIDENCIÁRIO

Art. 80.Os servidores abrangidos por esta Lei Complementar serão filiados ao Regime Geral
da Previdência Oficial, tutelado pelo Instituto Nacional de Seguro Social.

Art. 81.A aposentadoria dos servidores a que se refere esta Lei Complementar dar-se-á nos
termos da Constituição Federal do Brasil e de acordo com a legislação federal aplicável.

Art. 82. Os benefícios de aposentadoria e pensão correrão por conta do Instituto Nacional de
Seguro Social, complementados pelos cofres públicos do Município, nos exatos termos do
Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Araçatuba ou outra lei que sucedê-la.

CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Os atuais integrantes do Quadro do Magistério Público e do Quadro de Apoio à


Art. 83.
Educação ficam reenquadrados conforme o Anexo I, que integra esta Lei Complementar.

§ 1º Os servidores a que se refere o caput que estiverem enquadrados em faixa e grau


de referência superior aos indicados na tabela de vencimento de seu respectivo cargo desta
Lei Complementar, ficará enquadrado em faixa e nível equivalente ao seu vencimento
percebido.

§ 2º Se o enquadramento do cargo se efetivar em nível cujo valor seja inferior ao salário


base percebido pelo servidor no cargo do qual é titular, este fará jus ao recebimento da
diferença como vantagem pessoal incorporada aos vencimentos, para todos os efeitos.

Art. 84. Os cargos de Educador Adjunto de Creche e Educador Adjunto Infantil com jornada
de trabalho semanal de 30 (trinta) e 40 (quarenta) horas, conforme o caso, permanecem em
extinção na vacância de acordo com as disposições constantes do artigo 86 da Lei
Complementar nº 204/2009.

§ 1º O Anexo V - Tabela VI - Tabela de Vencimento é aplicável aos servidores a que se


refere o caput com jornada de trabalho semanal de 30 (trinta) horas semanais.

§ 2º Aos servidores a que se refere o caput com jornada semanal de trabalho de 40


(quarenta) horas semanais aplicar-se-á a mesma Tabela de Vencimento do parágrafo anterior
e receberão complementação salarial, cujo valor corresponderá à diferença de 30 (trinta) para
40 (quarenta) horas semanais.

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§ 3º A complementação salarial a que se refere o parágrafo anterior terá natureza salarial


com reflexos em todas as demais verbas salariais.

Art. 85. A jornada de trabalho semanal do cargo docente em extinção na vacância de Tradutor
e Intérprete de Libras pertencente ao Quadro do Magistério, fica estabelecida da seguinte
forma: 30 (trinta) horas semanais, sendo 26 (vinte e seis) horas em atividades com alunos e 4
(quatro) horas de trabalho pedagógico, das quais 2 (duas) horas em atividades de trabalho
pedagógico coletivo com os pares e 2 (duas) horas cumpridas em local determinado pela
Secretaria Municipal de Educação.

Art. 86.O município deverá assegurar, no próprio sistema ou em colaboração com os demais
sistemas de ensino, a oferta de programas permanentes e regulares de formação continuada
para aperfeiçoamento profissional.

Parágrafo único. O Secretário Municipal de Educação poderá propor ao Prefeito Municipal


a realização de parcerias ou serviços com pessoas jurídicas, para atender plenamente os
objetivos educacionais e a formação continuada dos servidores abrangidos por esta Lei
Complementar.

Art. 87. O serviço de administração de cada unidade escolar manterá os prontuários e a


situação funcional de cada um dos servidores públicos abrangidos nesta Lei Complementar,
sob a responsabilidade do Diretor de Escola e supervisionados pelo Setor de Pessoal da
Prefeitura.

Art. 88. Aos integrantes das classes de docentes que optarem pela redução de jornada a que
se refere o artigo 215 da Lei Municipal nº 3.774/1992, aplicar-se-á exclusivamente nas horas
de trabalho pedagógico.

Parágrafo único. Visando à continuidade do processo educacional é vedada a aplicação


da redução de jornada a que se refere o caput para as horas de trabalho com alunos.

Art. 89. Aplica-se subsidiariamente aos servidores abrangidos por esta Lei Complementar,
naquilo que com a presente não conflitar, as disposições constantes da legislação municipal
vigente.

Art. 90. Fica criada a Comissão Paritária de Acompanhamento da Carreira e da Qualidade


dos Serviços Educacionais, cujos membros terão suas designações pelo prazo máximo de 4
(quatro) anos, com as seguintes atribuições:

I - estudar as condições de trabalho e propor políticas públicas voltadas ao bom


desempenho profissional e à qualidade dos serviços educacionais prestados à comunidade;

II - demais previstas em Lei.

Art. 91. A Comissão terá a seguinte composição:

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I - três representantes da Secretaria Municipal de Educação, sendo um deles o


presidente;

II - um representante das classes de suporte pedagógico, escolhido pelos pares;

III - um representante dos cargos de docentes, escolhido pelos pares;

IV - um representante dos cargos do Quadro de Apoio à Educação, escolhido pelos


pares.

Parágrafo único. As designações serão efetuadas por ato do Chefe do Poder Executivo,
observadas as indicações de cada segmento.

Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a regulamentar os atos necessários à


Art. 92.
execução da presente Lei Complementar.

Art. 93.As despesas decorrentes da execução da presente Lei Complementar correrão por
conta de dotação própria consignada em orçamento, suplementada, se necessário.

Art. 94. Esta Lei Complementar entrará em vigor em 1.º de janeiro de 2023, revogadas as
disposições em contrário, especialmente a Lei Complementar nº 204, de 22 de dezembro de
2009.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, 12 de dezembro de 2022, 114 anos da


Fundação de Araçatuba e 100 anos de Sua Emancipação Política.

DILADOR BORGES DAMASCENO


Prefeito Municipal

DEOCLECIANO BORELLA JÚNIOR


Chefe do Gabinete do Prefeito

ARNALDO DOS SANTOS VIEIRA FILHO


Secretário Municipal de Governo

SILVANA DE SOUSA E SOUZA


Secretária Municipal de Educação

Publicada e arquivada pela Assessoria de Apoio, Controle e Elaboração dos Atos Oficiais do
Gabinete do Prefeito, nesta data.

VALDEMIR SARAIVA DA SILVA

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