Manual de Biossegurança

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MANUAL DE BIOSSEGURANÇA

DA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
DE ARARAQUARA – UNESP

COMISSÃO DE
BIOSSEGURANÇA
2018
ELABORAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO MANUAL

Este Manual, publicado em 2009, foi inicialmente elaborado pela Comissão de Biossegurança
da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, composta na época pelos seguintes
membros:

Profa. Dra. Juliane Maria Guerreiro Tanomaru (Presidente)


Profa. Dra. Camila Pinelli (Vice-Presidente)
Profa. Dra. Andréa Gonçalves
Prof. Dr. Antonio Carlos Pizzolitto
Prof. Dr. Mário Tanomaru Filho
Profa. Dra. Patrícia Petromilli Nordi Sasso Garcia
Prof. Dr. Valfrido Antônio Pereira Filho
Sra. Ana Maria Oliveira Zanardi
Sra. Fátima Aparecida Januário de Oliveira
Sra. Maria Lúcia Scaglia
Sra. Nilce Aparecida Sotratto Piovani

ATUALIZAÇÃO DO MANUAL

O referido manual, foi revisado pela Comissão de Biossegurança da Faculdade de


Odontologia de Araraquara-UNESP, composta pelos seguintes membros no ano de 2018:

Prof. Dr. Mauricio Meirelles Nagle (Presidente)


Profa. Dra. Daniela Leal Zandim-Barcelos (Vice-Presidente)
Sra. Tais Pinheiro de Souza (Secretária)
Prof. Dr. Cleverton Roberto de Andrade
Profa. Dra. Camila Pinelli
Profa. Dra. Andréa Gonçalves
Profa. Dra. Gisele Faria
Profa. Dra. Fernanda Lourençao Brighenti
Prof. Dr. Cyneu Aguiar Pansani
Prof. Dr. Eduardo Hochuli Vieira
Sra. Ana Lúcia Silveira Biaziolli
Sra. Angela Maria Chaves de Miranda Ruzafa
Sr. Paulo Roberto Martinez Pagliarini
Sra. Priscila Cunha Miranda Dias

DIREÇÃO DA FOAR:
Profa. Dra. Elaine Maria Sgavioli Massucato (Diretora)
Prof. Dr. Edson Alves de Campos (Vice-Diretor)
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................4

OBJETIVOS.......................................................................................................................................5

1 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PRADRÃO..................................................................................6

1.1 Imunização....................................................................................................................................6

1.2 Higienização das Mãos.................................................................................................................6

1.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)............................................................................10


1.3.1 Luvas/sobreluvas........................................................................................................................10
1.3.2 Máscaras.....................................................................................................................................11
1.3.3 Óculos de proteção.....................................................................................................................11
1.3.4 Gorro...........................................................................................................................................11
1.3.5 Vestimenta clínica......................................................................................................................11

2 MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA PARA AMBIENTES CLÍNICOS.....................................13

2.1 Limpeza e Desinfecção do Ambiente...........................................................................................13

2.2 Limpeza e Desinfecção de Superfície e Equipamentos Odontológicos de Uso Clínico..........14

2.3 Desinfecção de Moldes e Próteses................................................................................................16


2.3.1 Desinfecção de Moldes...............................................................................................................16
2.3.2 Desinfecção de Próteses.............................................................................................................17

2.4 Barreiras de Proteção de Equipamentos Odontológicos, de Superfícies e do Paciente.........17

2.5 Processamento de Instrumentos..................................................................................................18


2.5.1 Preparo da área de expurgo......................................................................................................18
2.5.2 Limpeza, desinfecção, secagem e embalagem de instrumentos.............................................19
2.5.3 Esterilização por processo físico...............................................................................................25
2.5.3.1 Central de esterilização (CE).................................................................................................25

2.6 Conduta Pós-Exposição Ocupacional ao Material Biológico Proveniente do Paciente.........26


2.6.1 Cuidados no momento do acidente..........................................................................................26
2.6.2 Comunicação do acidente.........................................................................................................27
2.6.3 Precauções básicas.....................................................................................................................28

2.7 Orientações para Clínicas e Laboratórios..................................................................................29

3 MANEJO DE RESÍDUOS CONTENDO MATERIAL BIOLÓGICO CONTAMINADO......31

REFERÊNCIAS..................................................................................................................................32

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA....................................................................................................33

ANEXOS..............................................................................................................................................35
APRESENTAÇÃO

Este documento traz orientações essenciais para o desenvolvimento de atividades


clínicas em pacientes odontológicos e para o trabalho de ensino e pesquisa em áreas que
envolvam risco biológico, assim como nos ambientes laboratoriais e do Biotério da Faculdade
de Odontologia de Araraquara – UNESP.
É de responsabilidade de todos os servidores técnico-administrativos, servidores
terceirizados, docentes, acadêmicos, profissionais da área odontológica que estejam
diretamente envolvidos em suas atividades profissionais e de ensino dentro da faculdade
garantir a segurança do paciente, bem como sua própria, durante o tratamento bem como
durante o manuseio, a limpeza, o descarte e o acondicionamento de materiais e instrumentos
odontológicos, seguindo protocolos e diretrizes de biossegurança recomendadas tanto no
Brasil, quanto internacionalmente.
Portanto, este Manual de Biossegurança da FOAr-UNESP, publicado em 2009, foi
revisado em 2018 e contribuíram para esta versão revisada, diversos membros da Comissão
de Biossegurança da FOAr, bem, como diversos acadêmicos que realizaram estágio ou
monitoria, por meio de suas experiências na utilização dos serviços de esterilização, de infra-
estrutura de clínicas e de laboratórios.

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OBJETIVOS

Este manual pretende assegurar assistência odontológica eficaz a todos os pacientes


atendidos nas clínicas da FOAr–UNESP e implantar normas e rotinas, em ambientes clínicos,
laboratoriais e de biotérios, que minimizem os riscos ocupacionais a que estão expostos os
acadêmicos, docentes e servidores técnico-administrativos, estagiários acadêmicos e/ou
administrativos, estabelecendo-se medidas preventivas. Adicionalmente, o presente Manual de
Biossegurança tem por objetivo auxiliar o processo de conscientização sobre ações que
minimizem os riscos de contaminação cruzada na FOAr-UNESP.
Para atingir esses objetivos, a Comissão de Biossegurança da FOAr-UNESP elaborou o
presente manual composto da PARTE 1 que apresenta as medidas de precaução padrão e
contém aspectos de imunização da equipe odontológica, higienização das mãos e uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a PARTE 2 que apresenta as medidas de
biossegurança em ambientes clínicos, desde limpeza, desinfecção e uso de barreiras de
proteção em superfícies e equipamentos, além de orientação quanto aos instrumentos e uso
das áreas de expurgo, assepsia para processamento radiográfico e orientações sobre conduta
pós-exposição ocupacional à material biológico contaminado proveniente do paciente. A
PARTE 3 explana sobre o manejo de resíduos contendo material biológico contaminado.

5
1 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PADRÃO

Precauções-padrões ou básicas são parte das normas de biossegurança, consistindo em


atitudes e medidas práticas que devem ser tomadas por todo trabalhador de saúde frente a
qualquer paciente com o objetivo de reduzir os riscos de transmissão de agentes infecciosos,
principalmente veiculados por sangue e fluidos corpóreos ou presentes em lesões de pele,
mucosas, restos de tecidos ou de órgãos. Ex: liquor, líquido pleural, peritoneal, pericárdico,
sinovial, amniótico, secreções e excreções respiratórias, do trato digestivo e genito-urinário.
Especificamente para o ambiente das clínicas odontológicas da FOAr, é de interesse
para a prevenção da infecção cruzada, todo material biológico que contenha sangue
exclusivamente ou saliva contendo sangue, provenientes do paciente.

1.1 Imunização

O aluno deverá possuir sua carteira de vacinação atualizada, assim é recomendado que,
no início do primeiro ano do curso de graduação realize essa atualização em um serviço de
saúde municipal. Além disso, antes mesmo do início das atividades em clínica, o acadêmico
deverá ter realizado o exame Anti-HBsAg para conferir sua imunização contra o Vírus da
Hepatite B.

1.2 Higienização das Mãos

Antes de proceder a higienização das mãos é necessário que se retirem os adornos, pois
a NR32 prevê a proibição do uso de adornos pelos trabalhadores (item 32.2.4.5, letra b
(BRASIL, 2011)), principalmente os que tiverem contato com agentes biológicos. São
considerados adornos: alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos,
broches, piercings, gravatas e crachás pendurados com cordão.
Segundo o Artigo 23 da Resolução 15, de 18-1-99 da Secretaria de Estado da Saúde,
Centro de Vigilância Sanitária, Sistema Único de Saúde: “[…] todo o estabelecimento de
assistência odontológica deve ter lavatório com água corrente de uso exclusivo para lavagem
de mãos dos membros da equipe de saúde bucal” (SÃO PAULO, 1999).

6
I - A lavagem de mãos é obrigatória para todos os componentes da equipe de
saúde bucal;
II - O lavatório deve contar com:
a. dispositivo que dispense o contato de mãos com o volante da torneira
ou
b. do registro quando do fechamento da água
c. toalhas de papel descartáveis ou compressas estéreis
d. sabonete líquido
III - A limpeza e/ou descontaminação de artigos não deve ser realizada no
mesmo lavatório para lavagem de mãos.

♦ QUANDO REALIZAR A LAVAGEM DAS MÃOS?

1) no início do dia;
1) quando as mãos estiverem visivelmente sujas;
2) antes e após o atendimento ao paciente;
3) após tocar com a mão nua em objetos, equipamentos ou superfícies
contaminados;
4) antes de calçar as luvas;
5) após a remoção das luvas;
6) antes de se alimentar ou manusear alimentos;
7) antes de manusear lentes de contato;
8) após remover os EPIs;
9) após ter contato com secreções respiratórias (após tossir, espirrar ou
assoar o nariz), sendo indicado para a equipe odontológica e para os
pacientes na sala de espera;
10) antes e após utilizar o banheiro;
11) ao término do dia de trabalho.

♦TÉCNICAS PARA LAVAGEM SIMPLES DAS MÃOS

⇒ OPÇÃO 1 – COM SABONETE LÍQUIDO COMUM

7
• Antes de iniciar o processo é necessário retirar adornos (anéis, pulseiras,
relógio, etc);
• Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia;
• Aplicar, na palma da mão, quantidade suficiente de sabonete líquido
para cobrir toda a superfície (seguir a quantidade recomendada pelo
fabricante);
• Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si, por 15s;
• Esfregar a palma da mão direita contra do dorso da mão esquerda (e
vice-versa), entrelaçando os dedos;
• Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
• Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e
vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem;
• Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda,
utilizando movimento circular e vice-versa;
• Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma
da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-
versa;
• Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita,
utilizando movimento circular e vice-versa;
• Enxaguar as mãos por10s, retirando os resíduos do sabonete (evitar o
contato direto das mãos ensaboadas com a torneira);
• Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e
seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para
fechamento, sempre utilize papel toalha (ANEXO A: POP 1).

⇒ OPÇÃO 2 – COM SABONETE LÍQUIDO ANTISSÉPTICO


(DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA DEGERMANTE A 2%)

• Procedimento idêntico à OPÇÃO 1, só utilizando diferente agente de


limpeza.

⇒ OPÇÃO 3 – COM ÁLCOOL GEL 70% OU SOLUÇÃO ALCOÓLICA

8
• Quando não há sujidades visíveis nas mãos, utilize álcool gel, seguindo a
sequência da OPÇÃO 1, até secar as mãos naturalmente.

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♦ TÉCNICAS PARA ANTISSEPSIA DAS MÃOS

É o processo utilizado para destruir ou remover microrganismos das mãos, utilizando-se


antissépticos. Realizada antes de procedimentos cirúrgicos e de procedimentos de risco,
utilizando antissépticos com detergente ou a lavagem com água e sabão, seguida de
antisséptico. O procedimento é basicamente o mesmo descrito na lavagem das mãos.
⇒ Solução Utilizada

• Sabão líquido antisséptico, digluconato de clorexidina degermante a 2%.

A degermação das mãos e antebraços deve ser realizada antes de cirurgias e


procedimentos invasivos (procedimentos críticos). O tempo necessário para realizar o
procedimento varia dependendo da superfície, porém, para efeito de padronização,
recomenda-se um período de 5 minutos. A técnica é a mesma da “Lavagem Simples das
Mãos”.
⇒Procedimentos

• Limpar sob as unhas. As unhas são áreas comuns para impacção de sangue e este sangue
não é facilmente removido pelas técnicas de lavagem das mãos. Portanto, devem ser
mantidas curtas e palitos de plástico ou de madeira podem ser utilizados para limpá-las.
• Na presença de lesão exsudativa ou dermatite úmida em qualquer área da pele exposta,
evitar o contato com pacientes e o manejo de qualquer equipamento usado para o
tratamento, até a solução do problema.
• As mãos devem sempre ser secas completamente. A secagem adequada pode ser o
primeiro passo na prevenção de irritações na pele.
• Escolher produtos com pH semelhante ao da pele. Em pH 5,5-6,5, a camada córnea é
um material forte, impermeável e liso. Em pH maior (8-9), exibido por alguns sabões,
após múltiplas lavagens a alcalinidade altera o pH da superfície da pele, resultando em
aspereza e vermelhidão, a queratina se torna fraca e a superfície rugosa e relativamente
porosa.
• Sempre que realizar trabalho extra clínica, que possa prejudicar as mãos, usar luvas
domésticas de borracha.

10
• Proteger os cortes ou abrasões nas mãos ou antebraços com curativo impermeável antes
do trabalho. Utilizar hidratantes ao final das atividades diárias.

1.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)

Segundo o Artigo 36 da Resolução SS-15/99 (SÃO PAULO, 1999) os estabelecimentos


de assistência odontológica devem possuir os seguintes equipamentos de proteção individual:
I) Luvas para atendimento clínico e cirúrgico que devem ser
descartadas após o atendimento de cada paciente

II) Avental para proteção;

III) Máscaras descartáveis;

IV) Óculos de proteção, e

V) Gorro.

Todo aluno deverá providenciar seu equipamento de proteção individual e estar ciente
da obrigatoriedade do seu uso em clínica.

1.3.1 Luvas / sobreluvas

Utilizadas após o atendimento de cada paciente, sempre que houver risco de contato da
pele das mãos e antebraços com sangue, secreções ou mucosas durante o atendimento ou na
manipulação de instrumentos ou superfícies. Deverão ser observados os seguintes cuidados:
a) não manipular objetos fora do campo de trabalho enquanto estiver de luvas (canetas,
fichas, maçanetas, telefones, materiais de almoxarifado como resina, potes, caixas, etc);
b) retirar as luvas após o término do atendimento do paciente sem tocar na parte externa
das luvas;
c) lavar as mãos assim que retirar as luvas.

♦ QUANTO AO USO DE LUVAS DE PROCEDIMENTO E CIRÚRGICAS


• Lave as mãos antes de calçar as luvas;

11
• Após a colocação das luvas de procedimento não esterilizadas, fazer
descontaminação da mão enluvada com água e sabão antisséptico;
• Enquanto estiver de luvas, não manipular objetos fora do campo de
trabalho e que não são passíveis de esterilização (caneta, fichas de

paciente, maçanetas, telefone, caixas plásticas de fresas, pacotinhos de


matriz, tiras de lixa, resina composta, seringa do ácido fosfórico, etc.).
Se isto ocorrer, você deverá lavar o produto contaminado com água e
sabão e desinfetar com algodão e álcool 70% por 3 vezes seguidas,
friccionando num único sentido, sem vai e vem;
• Retirar as luvas imediatamente após o término do atendimento do
paciente;
• Não tocar na parte externa das luvas, ao removê-las;
• Lavar as mãos imediatamente após a retirada das luvas em pia
apropriada.

1.3.2 Máscaras

As máscaras devem ser descartáveis, não devendo ficar penduradas no pescoço,


necessitando serem trocadas após o atendimento de cada paciente ou sempre que ficar úmida.

1.3.3 Óculos de proteção

Tem por objetivo proteger a mucosa ocular e face contra secreções contaminantes. É de
uso individual, devendo ser lavados com sabão antisséptico, desinfetados com hipoclorito de
sódio e enxaguados em água após o atendimento de cada paciente.

1.3.4 Gorro

O gorro deve ser descartável, trocando-o após o atendimento de cada paciente, sempre
que houver risco de respingar sangue ou secreções.

1.3.5 Vestimenta clínica

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Deve ser usada sempre, de acordo com a Portaria número 010/2013-DTA-FO/CAr,
sendo constituído por:
• Calça comprida (até o peito do pé);
• Camisa ou blusa branca sem exposição do tórax ou outra região do corpo;

• Sapato branco fechado, de salto baixo e solado antiderrapante (podendo ser tênis desde
que não seja de tecido);
• Meias brancas de cano longo;
• Jaleco / Avental branco de manga longa, com punho.

♦ SOBRE O USO E TRANSPORTE DE AVENTAL CONTAMINADO

• Trocar seu avental diariamente ou sempre que apresentar respingos


(sujidades);
• Retirar o avental todas as vezes que sair das clínicas;
• Não manipular o avental contaminado pela parte externa do tecido e sim,
retire-o e dobre-o pelo avesso, acondicionando-o em saco plástico para
transporte, sendo só retirado posteriormente, para lavagem;
• Se possível utilizar avental descartável.

♦ QUANTO À LAVAGEM DO AVENTAL CONTAMINADO

1. O avental sujo deve ser transportado em sacos impermeáveis.


1. Lavar separadamente das outras roupas de uso pessoal.
2. O tecido do avental deve permitir o uso de água quente, detergente para
roupas e agentes alvejantes. Além da lavagem, o calor da passagem da
roupa também contribui para a eliminação de microrganismos.
3. Receita para desinfecção: colocar a roupa de molho em uma medida de
água sanitária para quatro medidas de água por 30 minutos, ou ferver a
roupa a 70°C por 30 minutos.
4. Com exceção dos procedimentos em que se utiliza luva cirúrgica, está
indicado o uso de sobreluvas descartáveis em qualquer situação externa
ao campo operatório (saídas para tomadas radiográficas e respectivo
13
processamento, para buscar material no setor de distribuição de materiais,
para preenchimento de fichas, etc.).
5. As sobreluvas deverão ser trocadas sempre que contaminadas
externamente.

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2 MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA PARA AMBIENTES CLÍNICOS

Nos ambientes clínicos, há de se considerar as medidas protetoras contra a contamina-


ção cruzada, visando a limpeza de ambientes e equipamentos do serviço de saúde.

2.1 Limpeza e Desinfecção do Ambiente

A limpeza das dependências das clínicas (piso, paredes, armários), além das cuspideiras,
que deverão ser lavadas com soda clorada, seguindo as normas de "Processamento de Artigos
e Superfícies em Estabelecimento de Saúde" (BRASIL, 1994), deverá ser realizada no final de
cada turno de uso das clínicas pela equipe da limpeza.

Quadro 1 - Limpeza e desinfecção do ambiente

MATERIAL PROCEDIMENTO PERIODICIDADE


Telefone Fricção com álcool 70% e Diária
papel toalha
Piso Limpeza com água e sabão. Diária
Desinfecção com hipoclorito
de sódio a 1%. Fricção
Janelas, Luminárias e Limpeza com água e sabão. Semanal
Paredes
Pias do Expurgo Limpeza com água e sabão e Diária
desinfecção com hipoclorito
de sódio a 1% por fricção
Pias da clínica Limpeza com água e sabão Diária
Fonte: Elaboração própria.

Os agentes químicos para desinfecção das clínicas e laboratórios devem ser aqueles
registrados no Ministério da Saúde como desinfetantes hospitalares e devem ser efetivos
contra o bacilo da tuberculose e suas atividades devem ser virucidas, incluindo vírus
hidrofílicos como

15
o Herpes Simples tipos 1 e 2, Influenza, HIV, os lipofílicos, Rotavírus e Polivírus. Estas
especificações devem constar no rótulo do produto.
Os produtos autorizados para serem utilizados na FOAr-Unesp são:
Compostos clorados: são liberadores de cloro ativo sendo o mais utilizado o HIPOCLORITO
DE SÓDIO. É indicado para desinfecção de nível intermediário de artigos nas concentrações
que variam de 0,02 a 1%, devendo o artigo ficar submerso por um período de 20 a 60
minutos. Sua atividade é dificultada pela presença de altas temperaturas. O cloro é altamente
corrosivo para metais. O Hipoclorito de Sódio deve ser colocado em recipiente plástico,
devendo ser utilizado imediatamente após a diluição e desprezado em 24 horas. Diluição:
normalmente, as águas sanitárias são comercializadas em uma concentração de 2,5%. Para
desinfecção, utiliza-se uma concentração de 1%, por isso realizamos a seguinte diluição: 25
partes de água para 1 parte de Hipoclorito de Sódio a 2,5%.
Álcoois: o produto a ser utilizado é o Álcool Etílico a 70%. Os álcoois são bactericidas de
baixa potência, destroem o bacilo da tuberculose e o vírus do Herpes simples, mas não o vírus
da Hepatite B. São irritantes à pele quando deixados por períodos prolongados e causam seu
ressecamento. O álcool evapora rapidamente sendo que os materiais devem ser friccionados
na superfície. Não é aconselhável imergir os materiais em álcool, devido a sua evaporação e
pela dificuldade de ação quando em contato com o material. Não pode ser utilizado em
acrílico, borracha e tubos plásticos.
Ácido Peracético a 1%: substância indicada pela vigilância sanitária para substituição do
glutaraldeído, que possui uso restrito, sendo uma solução de pronto uso. Não coagula sangue
ou tecidos e é compatível com metais. Tem rápida ação esterilizante mesmo em baixas
temperaturas, podendo ser utilizado com desinfetante de superfícies e esterilizante.

2.2 Limpeza e Desinfecção de Superfícies e Equipamentos Odontológicos de Uso Clínico

Antes de dispor seu material para o desenvolvimento do trabalho do dia e no intervalo


para troca de pacientes, friccionar álcool 70% com papel toalha ou algodão por 30 segundos
nas superfícies de trabalho que não foram protegidas por filme PVC ou campo de proteção e
as seguintes superfícies obrigatoriamente:
• Tampo e alças da mesa auxiliar;
• Engate das pontas de alta e baixa rotação;

16
• Seringa tríplice;
• Encosto da cabeça do paciente;
• Mangueiras do alta e do baixa rotação;
• Mangueiras e pontas das mangueiras de sucção.

Quadro 2 – Limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos odontológicos


MATERIAL PROCEDIMENTO PERIODICIDADE
Refletor Fricção de papel toalha com A cada atendimento
álcool a 70% por 30seg.

Cuspideira Desinfecção com hipoclorito de A cada atendimento


sódio a 1% e limpeza com água
e sabão.

Equipo Odontológico Desinfecção com hipoclorito de A cada atendimento


sódio a 1% seguida por fricção
com álcool 70% e papel toalha
por 30seg.

Seringa tríplice, Limpeza com água e sabão. A cada atendimento


Aparelho de ultrassom, Fricção com papel toalha e
fotopolimerizador. álcool etílico 70% 30min.
Esterilização alta e baixa rotação
em autoclave.

Limpeza com água e sabão A cada atendimento


Aparelho de raio x neutro e desinfecção com álcool
70% - Fricção ou encape com
sacos plásticos e ou filme
plástico.

Estetoscópio Fricção com álcool 70% e papel Após cada paciente


toalha

Esfigmomanômetro Fricção com álcool 70% e papel Diária, após cada turno de
toalha. trabalho
Trocar manguito sempre que o
mesmo estiver sujo.
Fonte: Elaboração própria.

2.3 Desinfecção de Moldes e Próteses

17
É de fundamental importância o controle da infecção cruzada a partir da desinfecção de
moldes para que os modelos e trabalhos protéticos sejam manuseados com segurança
biológica.

2.3.1 Desinfecção de moldes

Existe uma preocupação quanto à influência da desinfecção dos moldes sobre a


reprodução dos detalhes, a estabilidade dimensional e o grau de umidecimento dos materiais
de moldagem. É importante, portanto, a seleção de desinfetante compatível com o material,
lembrando que a compatibilidade pode variar com o fabricante. São usados, o ácido
peracético a 1% e o hipoclorito de sódio a 0,5 ou 1%.
O ácido peracético a 1% pode ser empregado para a desinfecção de moldes de
polissulfeto, silicona e pasta de óxido de zinco e eugenol. O hipoclorito de sódio 0,5% ou
1,0%, para alginato, polissulfeto, silicona, poliéter, e godiva. Apenas a pasta de óxido de zinco
e eugenol não pode sofrer desinfecção pelo hipoclorito.
⇒ Técnica
• lavar em água corrente. Remover o excesso de água;
• colocar em cuba de vidro ou de plástico com tampa, ou saco de plástico com fecho,
contendo o desinfetante;
• deixar imerso durante 10 minutos;
• lavar em água corrente abundantemente, e
• secar.
Obs: A solução desinfetante só pode ser usada uma vez.

No caso do alginato e do poliéter, recomenda-se a técnica na qual, ao invés de


mergulhar o molde, borrifa-se o mesmo com o hipoclorito de sódio a 0,5 ou 1%., envolve-se
com papel toalha umedecido com o desinfetante, deixando-o, a seguir, fechado em saco de
plástico com fecho, por 10 minutos. É importante que o papel toalha permaneça úmido. A
seguir, lavar em água corrente, secar e vazar o modelo.

2.3.2 Desinfecção de próteses


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As próteses devem sofrer desinfecção quando são recebidas ou enviadas ao laboratório,
durante as várias etapas da confecção. Um aviso: produtos semelhantes de diferentes
fabricantes podem exibir compatibilidade diferente a um desinfetante.
Próteses fixas de metal e porcelana e próteses removíveis são desinfetadas em ácido
peracético a 1%.
Próteses totais são desinfetadas em hipoclorito de sódio a 0,5 ou 1%.
⇒Técnica
• lavar bem em água corrente;
• colocar em recipiente de vidro ou de plástico com tampa ou saco plástico com fecho,
contendo o desinfetante, por 10 minutos, e
• Enxaguar bem.

2.4 Barreiras de Proteção de Equipamentos Odontológicos, de Superfícies e do Pacien-


te

É de responsabilidade do aluno providenciar o filme de PVC para embalar superfícies


e equipamentos odontológicos.
Após realizar a desinfecção nas superfícies de trabalho, com a fricção de álcool 70%,
aplicar as seguintes barreiras:
• Alça do refletor e as pontas da unidade de sucção: aplicar filme de PVC
(Magipack, Rolopack ou similar; sacolé) ou tiras papel alumínio
esterilizado, caso esteja utilizando luvas cirúrgicas esterilizadas;
• Mesa auxiliar: cobrir com campo descartável;
• Ponta do fotopolimerizador e cabo com botões: envolver com filme de
PVC;
• Seringa tríplice: encapar com sacolé e cobrir a ponta com tubo plástico
descartável (canudo de refrigerante cortado), e
• Substituir as barreiras de proteção a cada troca de paciente.

19
2.5 Processamento de Instrumentos

Para segurança do paciente e da equipe de saúde bucal, todas as etapas do


processamento de instrumentos são essenciais, desde a lavagem, desinfecção e esterilização.

2.5.1 Preparo da área de expurgo

Os atendentes das clínicas deverão:


1) Abastecer diariamente:
- porta-papel – papel toalha;
- porta detergente (parede) – detergente líquido antisséptico;
- cubas de ultrassom e caixas plástica – detergente enzimático diluído,
- frascos de álcool 70º e hipoclorito de sódio, e
- gaze, sobre luvas e luvas grossas.
2) Observar se a caixa de perfurocortante não necessita ser trocada. Esta
deverá ser substituída por uma nova somente quando o material descartado atingir a linha
pontilhada marcada externamente na caixa.
3) Observar o funcionamento das cubas de ultrassom, caso estas não estejam
funcionando corretamente, solicitar reparo.
4) Solicitar o detergente enzimático ao setor de almoxarifado da faculdade.
5) Diluir o detergente enzimático, de acordo com orientações do fabricante.
6) O detergente enzimático deverá ser trocado a cada 24 horas, ou antes se
este se apresentar turvo. Observar ao final de cada clínica a necessidade da troca.
7) Sempre que for manipular o detergente enzimático, lavar cestos das cubas
de ultrassom ou tocar em qualquer material utilizado no expurgo, utilizar luvas grossas,
máscara, óculos de proteção, gorro e avental, pois neste local tudo está muito contaminado e
você poderá se contaminar, até mesmo com o aerossol da limpeza manual, se não se proteger.
8) A cada troca do detergente enzimático lavar os cestos das cubas de
ultrassom e as caixas plásticas com detergente comum, enxaguar a parte interna da cuba.
Limpar com pano embebido em hipoclorito a 1% a parte externa.
9) Colocar o detergente enzimático de manhã antes da primeira clínica e
removê-lo à tarde.

20
10) O detergente enzimático será utilizado somente nas cubas de ultrassom e
nas caixas plásticas destinadas para desinfecção dentro do expurgo. Para a lavagem do
instrumental será usado detergente hospitalar e escova de instrumental.
11) Orientar os alunos para que a lavagem das mãos após o término seja na
pia fora do expurgo, pois a pia do expurgo é contaminada.
12) Trocar sempre que necessário as escovas de cerdas ou buchas, deixando
no mínimo 3 unidades em cada sala de expurgo.
13) Após o final do dia de expediente, colocar as escovas em recipiente com
hipoclorito de sódio para desinfecção e retirá-las pela manhã.
14) Luvas grossas devem estar penduradas em suporte próprio.

2.5.2 Limpeza, desinfecção, secagem, embalagem de instrumentos

Estes procedimentos são realizados nas salas de expurgo das clínicas e os


alunos deverão estar utilizando EPI's (avental, gorro, máscara, óculos de proteção e luvas
grossas de borracha).

♦ ETAPAS DO PROCESSO (ANEXO E):


• Após o término do atendimento, o aluno OPERADOR deverá:
1) colocar todo instrumental e material perfurocortante na bandeja metálica
ou na forma plástica para transporte e embalar com o campo da mesa clínica para evitar que o
instrumental caia durante o transporte.
2) remover as luvas de procedimento, desprezando-as no lixo contaminado.
3) lavar as mãos com sabão antisséptico.
4) calçar luva de procedimento limpa.
5) transportar a bandeja com cuidado.
6) levar o material contaminado para a pia de lavagem, e a caixa de
instrumental que não foi utilizado até a bancada seca do expurgo (destinada para embalar o
material).
7) não tocar na maçaneta da porta do expurgo com as mãos contaminadas.

• No expurgo:
1) colocar a bandeja metálica ou a forma plástica para transporte sobre a pia.

21
2) calçar sobre luva.
3) calçar a luva grossa de borracha por cima do conjunto “luva de
procedimento + sobre luva).
4) descartar o material perfurocortante (agulhas, bisturi, vidros) na
Descarpack (caixa amarela rígida própria para este fim), com muito cuidado para não se
perfurar.
5) Opção 1: limpeza mecânica: colocar o instrumental na cuba ultrassônica
com detergente enzimático por 5 minutos (as fresas e brocas podem ser colocadas em um
pote dappen para não se perderem no interior da cuba) e, ao término da lavagem, conferir se
houve a remoção das sujidades em cada instrumento (se ainda sujo, repetir a lavagem).
Opção 2: limpeza manual: esfregar cada instrumento separadamente,
utilizando escova e sabão líquido (ATENÇÃO: fechar a torneira durante a esfregação do
instrumental para não desperdiçar água!).
6) enxaguar o instrumental.
7) forrar a superfície da pia com papel toalha e apoiar o instrumental
molhado.
8) realizar a secagem do instrumental, um a um, com papel toalha,
colocando-os dentro da caixa.
9) lavar a bandeja metálica ou a forma plástica para transporte e secá-las,
desinfectando-as com papel em álcool a 70%.
10) já na mesa de pedra (superfície seca), fechar a caixa de instrumental e
deixar no aguardo par posterior embalagem.
11) ainda com luva grossa, limpar alta e baixa rotação: lavar a superfície com
cuidado, desde que se preservem os orifícios, ou passar algodão embebido em água e um
pouco de sabão, retirando o excesso de sabão com outro algodão umedecido. Para finalizar,
passar papel com álcool a 70% e reservar para posterior lubrificação e embalagem.
12) se forem utilizadas, mergulhar as mangueiras de cirurgia com sangue na
caixa com hipoclorito de sódio destinada para este fim, observando o preenchimento do
interior com a solução.
13) lavar as luvas grossas, ainda calçadas nas mãos, com sabão. Enxaguar.
Secar com papel toalha e aplicar álcool a 70% para a desinfecção da mesma. Pendurar no
porta luvas do Expurgo (varal).
14) colocar sobre luvas limpas por cima da luva de procedimentos.
15) lubrificar alta e baixa rotação.
22
16) embalar os materiais com papel grau cirúrgico (no caso de papel cortado
a partir de rolos, selar somente em seladora).
17) sair do expurgo.

• De volta ao ambiente da clínica:


1) descartar as sobre luvas e luvas de procedimento.
1) remover EPI's (óculos, gorro, máscara, avental).
2) lavar óculos de proteção com sabão de clorexidina disponível nas
saboneteiras das clínicas. Enxaguar e secar com papel toalha.
3) lavar as mãos com sabão antisséptico.

• Aluno AUXILIAR:
1) jogar luva de procedimento contaminada no lixo da clínica.
2) lavar as mãos e calçar sobre luvas.
3) pedir para o paciente aguardar na cadeira odontológica até que o aluno
OPERADOR termine a limpeza do instrumental no expurgo (isso evita problemas em caso de
acidente perfurocortante).
4) fazer a ficha do SUS e preenchimento de outras fichas dos alunos.
5) descartar todas as barreiras de proteção das superfícies (mesa clínica e
gaveta, refletor, equipo, sugador, cadeira odontológica, etc.).
6) descartar lixo da mesa auxiliar no lixo em frente ao equipo.
7) realizar limpeza final das superfícies com papel e álcool 70%.
8) trocar sobre luvas.
9) remover EPI's (óculos, gorro, máscara, avental).
10) lavar óculos de proteção com sabão de clorexidina disponível nas
saboneteiras das clínicas. Enxaguar e secar com papel toalha.
11) descartar sobre luvas.
a) lavar as mãos com sabão antisséptico.
b) agendar o paciente e dispensá-lo.

23
Quanto à embalagem do material, de acordo com o Título I “Normas para Manipulação,
Limpeza e Acondicionamento de Materiais, Instrumentos Odontológicos e Equipamentos” do
Regimento Interno da Central de Esterilização – CE-FOAr (UNESP, 2016):

Artigo 1º - O preparo e acondicionamento de materiais e instrumentos


odontológicos deve:

I- seguir as normas de uso do expurgo disponíveis em cartazes fixados no


ambiente, ou ainda no site da Faculdade:
http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/Expurgo.pdf

II- ser executado dentro dos expurgos da FOAr, sobre bancada previamente
limpa e desinfetada com álcool etílico 70° INPM.

Parágrafo único. Fica proibido:

I - embalar os instrumentos no balcão da Central de Esterilização.


II- manipular instrumentos contaminados em local externo às áreas de expurgo
das Clínicas.
III- usar glutaraldeído para desinfecção.

Artigo 2º - Os artigos odontológicos, imediatamente após lavagem deverão ser


inspecionados por observação direta, secos com papel toalha, selecionados conforme uso
clínico e acondicionados para posterior esterilização.

Artigo 3º - Os instrumentos articulados (ex: pinças hemostáticas, pinça porta


grampo, perfurador de dique de borracha, fórceps, porta agulha, tesoura, alicate, etc.) devem
se manter abertos para posterior acondicionamento, permitindo circulação de vapor adequada
no processo de esterilização.

Artigo 4º - As caixas de acondicionamento devem ser perfuradas e com


registro no Ministério da Saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), assim
como as embalagens de grau cirúrgico utilizadas.

24
Artigo 5º - O acondicionamento de todos os instrumentos deve ocorrer,
obrigatoriamente dentro de caixas perfuradas, exceto os posicionadores de radiografias
(utilizados na Disciplina de Radiologia), que serão acondicionados diretamente na embalagem
de papel grau cirúrgico.

I- O tamanho das caixas perfuradas dos alunos de graduação e pós-


graduação deve ser padronizado pelas disciplinas e aprovadas no
Conselho de Curso de Graduação-CCG.

Artigo 6º - A tampa de cada caixa deverá ser lacrada com uma tira de fita
zebrada para autoclave, evitando que a mesma se abra acidentalmente.

Artigo 7º - A caixa deverá ser embalada em papel crepado ou em papel grau


cirúrgico e selada em seladora localizada no expurgo.

Artigo 8º - A embalagem de papel grau cirúrgico deve ser de tamanho


compatível com a medida da caixa de instrumentos ou da bandeja, deixando uma margem
lateral excedente de três centímetros em todas as quatro margens para posterior selagem (tal
cuidado permite que o envelope infle sem rasgar durante o ciclo de esterilização).

Artigo 9º - Ao recortar o papel grau cirúrgico do tipo rolo é importante manter


em cada pedaço o marcador químico de fábrica (fita bilateral na margem do rolo) para que o
envelope recortado possa ser identificado quanto à correta esterilização.

Artigo 10 - Os pacotes devem estar completamente selados, sem falhas ou


descontinuidades e o ar deve ser retirado de dentro da embalagem durante o processo de
selagem para que o mesmo não atue como obstáculo no processo de esterilização.

Artigo 11 – Exclusivamente para caixas de cirurgia, o TNT (de gramatura 30 e


de tamanho 60 x 60 cm) será utilizado para proteção externa da embalagem de papel grau
cirúrgico, e a fita para autoclave (zebrada) deve ser utilizada para fechamento da embalagem.
I- O TNT não deve ser utilizado dentro das caixas.

25
Artigo 12 – Os instrumentos rotatórios (canetas de alta-rotação, micro motor,
peça de mão reta e contra ângulo) devem ser higienizados e lubrificados previamente ao
acondicionamento em caixas perfuradas metálicas ou plásticas.

Artigo 13 – É expressamente proibida a reutilização de envelopes grau


cirúrgico.

I - Todo o conteúdo embalado em grau cirúrgico que for aberto deverá ser
limpo, embalado e esterilizado novamente para próxima utilização.

Artigo 14 – Os materiais e instrumentos deverão ser entregues,


obrigatoriamente na CE-FOAr para esterilização, sendo proibido esterilizar os mesmos fora
das dependências das FOAr.

No processamento de peças de mão de alta e baixa rotação, considerados materiais


semicríticos, por muitas vezes apresentarem contato com saliva contaminada com sangue do
paciente, a esterilização é obrigatória e deverá seguir as etapas desde a limpeza até
esterilização:

a) Usar escova de cabo longo;


a) Usar sabão líquido, específico para limpeza de instrumentos, na super-
fície externa dos motores, para a remoção de sujidade e matéria orgânica. Friccionar na região
da “cabeça”, ou do contra ângulo, as hastes, pinça onde prende a ponta diamantada ou a fresa,
ou broca;
b) Enxaguar a superfície externa dos motores em um fio de água da tornei-
ra, sem deixar penetrar água no terminal de encaixe inferior dos motores, parte que acopla na
mangueira do equipo. Não submergir o instrumento rotatório em cuba de ultrassom;
c) Secar a superfície externa com papel toalha;
d) Lubrificar o orifício do terminal de encaixe d e cada um dos motores e o
orifício do terminal de fixação da fresa. O contra ângulo e a peça reta do baixa rotação deve-
rão ser lubrificados nos dois extremos. Borrifar o lubrificante mantendo a aplicação do spray
durante 3 segundos, para a eliminação de resíduos e material biológico da parte interna, a qual
está indisponível para acesso e limpeza manual.
e) Secar o excesso do óleo com papel toalha
26
f) Colocar em embalagem de papel grau cirúrgico e selar o envelope, para
esterilização em autoclave a vácuo.

ATENÇÃO
OS MOTORES DEVERÃO SER LAVADOS E ESTERILIZADOS A CADA PA-
CIENTE.

2.5.3 Esterilização por processo físico

A Esterilização é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana,


inclusive as esporuladas, mediante aplicação de agentes físicos e/ou químicos.
Na esterilização por processo físico, a mais indicada para a Odontologia, se utiliza o
calor como agente esterilizante (vapor saturado sob pressão em autoclave), sendo considerado
o processo que oferece maior segurança e economia.
A Central de Esterilização da Faculdade de Odontologia de Araraquara – CE-FOAr
utiliza autoclaves de pré-vácuo (esses equipamentos têm uma bomba de vácuo, para retirar
rapidamente o ar da câmara em forma de pulsos, de modo que o vapor entre na câmara com
maior velocidade, melhorando a eficiência da autoclave ao eliminar as bolsas de ar e
aumentando a velocidade do processo), com ciclos de 134ºC.

2.5.3.1 Central de Esterilização – CE

Segundo o Regimento Interno da Central de Esterilização – CE-FOAr (UNESP, 2016), a


Central de Esterilização (CE) é responsável pela esterilização e posterior distribuição dos
artigos odontológicos destinados ao uso clínico, podendo ser provenientes de qualquer um dos
segmentos didáticos, dos departamentos ou unidades auxiliares que fazem parte desta
Unidade.
A CE-FOAr é formada pelas áreas: recepção dos artigos acondicionados, esterilização,
armazenamento dos artigos processados e distribuição.
Compete à CE-FOAr receber, esterilizar, controlar, organizar, armazenar
temporariamente e entregar o material e instrumentos odontológicos de uso clínico em
humanos. Portanto, os serviços da CE-FOAr envolvem os segmentos I a VI, a seguir:
I – acadêmicos regularmente matriculados no curso de graduação em Odontologia.

27
II – alunos dos seus programas de Pós-Graduação stricto sensu, latu-sensu, alunos de
pós doutorado, aperfeiçoamento profissional, bolsistas FUNDAP e residentes FOAr.
III – docentes e servidores técnicos lotados nos departamentos de Ensino.
IV- alunos matriculados em cursos regulares de extensão universitária decorrentes de
convênios.

Os horários de funcionamento e atendimento da CE-FOAr estão afixados próximo ao


balcão de atendimento (das 7h45 às 12h20, e das 14h às 18h20).

O servidor da CE-FOAr deverá realizar a recepção de materiais preparados e


acondicionados segundo o Título I deste Regimento. Caberá ao servidor a inspeção e a recusa
dos materiais que estiverem inadequados segundo a norma e que forem entregues fora do
horário determinado para a atividade de esterilização (UNESP, 2016, Regimento Interno da
CE, Título IV, Artigo 22).

♦ PROCEDIMENTO PARA A ENTRADA E RETIRADA DO MATERIAL

Conforme o TÍTULO II “Procedimentos para a Entrada e Retirada do Material” do


Regimento Interno da CE-FOAr (UNESP, 2016):
Artigo 15 – A entrada e retirada dos materiais só será permitida com a apresentação do
crachá do próprio usuário e por ele próprio.
Artigo 16 - Entregar na área de recepção da CE-FOAr, o material limpo, embalado e
etiquetado, identificando clínica e, se for o caso, especificando os instrumentos rotatórios
(como alta-rotação - ALTA, micromotor - MICRO, peça de mão reta - PEÇA ou contra ângulo
- CONTRA ÂNGULO- CA).
Artigo 17 – A retirada dos materiais esterilizados é realizada na área de retirada.
Artigo 18 – Ao final de cada semestre, o usuário deverá retirar todo o material da CE-
FOAr, para que seja realizada a limpeza geral dos nichos e do ambiente.
I – Transcorrido 6 meses da conclusão dos cursos de graduação e pós-graduação, o
material que não for retirado da CE-FOAr será doado.
Artigo 19 – Uma vez retirado da CE-FOAr, é de responsabilidade dos usuários,
acondicionar os envelopes íntegros dentro um veículo plástico (saco ou caixa de

28
acondicionamento com tampa), para manter a integridade dos invólucros até o atendimento
clínico.
Artigo 20 – A validade da esterilização do material será de 1 (um) mês após sua retirada
da CE-FOAr.

2.6 Conduta Pós Exposição Ocupacional ao Material Biológico Proveniente do Paciente

Consideramos acidentes com material biológico, que devem ser notificados, os


seguintes tipos de acidentes:

- Ferimentos com objetos perfurocortantes contaminados ou suspeitos de contaminação,


por sangue ou outros produtos biológicos humanos (secreções e excreções);
- Ferimentos com objetos perfurocortantes não contaminados por sangue ou outros
produtos biológicos humanos, mas que rompe barreira cutânea, favorecendo a entrada de
micro-organismos durante a atividade de trabalho clínico. Recomendação = proteção prévia
ao atendimento;
- Respingos de sangue ou outros produtos biológicos humanos em mucosas, e
- Contaminação de lesões cutâneas previamente existentes com produtos biológicos
humanos. – Recomendação = proteção prévia ao atendimento.

2.6.1 Cuidados no momento do acidente


• Em caso de ferimentos perfurocortantes lavar durante 5 a 10 minutos com água e
sabão degermante, enxaguar e realizar antissepsia com álcool a 70% ou clorexidina 2%;
• Em casos de projeção de partículas de material biológico ou químico sobre as mucosas
de olhos, boca, nariz, etc: lavar abundantemente com água ou soro fisiológico, e
• Em caso de contato de material biológico com a pele lesada: limpar com água e sabão
degermante e realizar antissepsia com clorexidina 2%.

2.6.2 Comunicação do acidente

• Em todas as clínicas estão disponibilizados os formulários de Acidente com Material


Biológico e as instruções de preenchimento. No site da faculdade também estão
disponibilizadas as instruções.

29
• Todo acidente que ocorra com os funcionários, docentes e alunos, onde haja exposição
a fluidos corporais (sangue, secreções, etc.) bem como com material biológico, deve ser
imediatamente comunicado ao responsável da clínica ou professor supervisor, que irá
comunicar ao paciente e explicar a necessidade dos exames;
• Ao realizar a comunicação, o docente responsável da clínica ou o próprio aluno,
quando este for da pós-graduação, deverá preencher a ficha de notificação segundo as
instruções de preenchimento;

• O professor responsável pela clínica, deverá acompanhar o paciente-fonte e o aluno


acidentado ao SESA (acidentes até 14h em dias úteis) ou Pronto-socorro (após 14h dias úteis,
finais de semana e feriados) para pronto atendimento;
• Dispensar o paciente após o término da lavagem e embalagem do instrumental, e
• Orientações no Anexo I.

2.6.3 Precauções básicas

• Ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos;


• Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que
envolvam materiais perfurocortantes;
• As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa
com as mãos sem que estejam protegidas, devem ser reencapadas sem o uso das mãos,
encaixando a agulha na proteção e removidas com cuidado;
• Todo material perfurocortante (agulhas, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros),
mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa;
• Os coletores específicos para descarte de material perfurocortante não devem ser
preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre
próximos do local onde é realizado o procedimento.

A frequência de exposições a sangue pode ser reduzida, em mais de 50%, quando


esforços são direcionados para a motivação e para o cumprimento das normas de Precauções
Básicas. Entretanto, estas mudanças de comportamento podem não alcançar uma redução

30
consistente na frequência de exposições percutâneas. Outras intervenções também devem ser
enfatizadas para prevenir o contato com sangue e outros materiais biológicos, como:
• Disponibilidade e adequação dos equipamentos de proteção individual (EPI -
dispositivos de uso individual destinados a proteger a integridade física do profissional),
incluindo luvas, protetores oculares ou faciais, máscaras, aventais e proteção para os membros
inferiores.

2.7 Orientações para Clínicas e Laboratórios

• É obrigatório o uso de vestimenta branca e Equipamento de Proteção Individual (EPI)


- avental, gorro, máscara, óculos de proteção e luvas de procedimento, durante atendimento e
permanência em clínica;
• O transporte dentro da faculdade de frascos contendo material biológico de pesquisa
deverá ser realizado em caixas plásticas, evitando o risco de acidentes;
• É proibido guardar alimento na mesma geladeira de conservação de material
odontológico e vice-versa;
• Nos laboratórios de ensino e pesquisa deverão ser utilizados EPI's de acordo com o
mapa de Risco elaborado pela CIPA;
• É proibido comer ou beber nas áreas restritas ao atendimento de pacientes;
• Segundo a Lei 13.541 de 07 de maio de 2009 (SÃO PAULO, 2009) é proibido fumar
no interior do prédio;
• A existência de doença infectocontagiosa no aluno deve ser comunicada prontamente à
Direção, objetivando evitar a perda de conteúdo e consequente comprometimento do semestre
letivo dos alunos;
• Acidentes perfurocortantes deverão ser comunicados pelo responsável da clínica à
Comissão de Biossegurança enviando cópia da notificação do acidente perfurocortante que
foi entregue ao SESA ou Pronto-Socorro no dia seguinte ao acidente;
• Todos as clínicas deverão estar providas de:

31
1-Sabão líquido germicida, com mecanismo dispensador que impeça o refluxo da
solução. Os dispensadores (saboneteiras) deverão ser limpos semanalmente com
álcool 70%, pela equipe de limpeza.
2- Papel toalha.
3- Dispensador com álcool a 70%, para limpeza de equipamentos.
4- Torneiras automáticas.
5- Área de expurgo.
6- Lixeira com tampa e pedal.
• O piso de todas as dependências físicas das clínicas deve ser de material liso,
resistente, lavável e impermeável (é proibida a varredura seca das dependências físicas das
clínicas), e as paredes devem ser de cor clara, de materiais lisos, resistentes e laváveis;

• Toda matéria orgânica (sangue, saliva) em chão, ou equipo deve ser imediatamente
limpa conforme rotina estabelecida;
• Todas as clínicas devem estar providas de recipiente adequado ao descarte de agulhas
utilizadas, dos resíduos restauradores e orgânicos contaminados;
• Quanto ao instrumental clínico, deverá ser lavado na sala de expurgo, seguindo o
protocolo de lavagem (POP);
• Todo material que não possa ser submetido à esterilização (química ou física) deverá
ser embalado em saco plástico e/ou filme de plástico, previamente ao atendimento e uso em
paciente. Ex.: filmes radiográficos, mangueiras de aspiração do sugador, aparelhos de raios x,
equipamentos em geral, cadeira odontológica, refletor, maçanetas de gavetas, alças de equipo,
etc.;
• Material descartável não pode ser reutilizado (ANVISA, 2016) devendo ser desprezado
adequadamente, imediatamente após o uso;
• Toda clínica ou laboratório que possuir autoclave deverá seguir a normatização de
preparo, embalagem e esterilização de material, que consta neste Manual e deverá ter um
programa de manutenção e controle biológico das mesmas, e
• As canetas de alta e baixa rotação devem ser autoclaváveis.

32
3 MANEJO DE RESÍDUOS CONTENDO MATERIAL BIOLÓGICO
CONTAMINADO

•A coleta do lixo contaminado das clínicas odontológicas deverá ser realizada


separadamente à do lixo comum, conforme as normas determinadas pela Legislação
Municipal e deverão ser transportados em sacos brancos e carrinhos apropriados. Durante o
transporte no elevador, este deverá ser interditado para o uso de outras pessoas não envolvidas
no transporte e em seguida o chão deverá ser limpo com hipoclorito de sódio.
• Os resíduos odontológicos recicláveis deverão ser identificados com um rótulo em sua
embalagem, contendo nome do resíduo, clínica de origem e data de descarte e deverão ser
acondicionados no depósito de resíduos da FOAr, o qual é gerenciado pela Comissão de
Gestão de Ética Ambiental.
• Sacos de plástico, na cor branca, com indicação de material contaminado para todos os
produtos que não sejam perfurocortantes.
• Caixa de papelão resistente (Descarpack) para agulhas, bisturis ou outros produtos
cortantes ou perfurantes.
• Todo resíduo químico deverá ser encaminhado para local adequado e recolhido por
empresa competente.
•O fixador e revelador deverão ser armazenados separadamente e encaminhados para o
processamento.
• Todo resíduo reciclável deverá ser separado para este fim.
• Resíduos de serviços de saúde serão descartados de acordo com a Resolução RDC nº
306, de 7 de dezembro de 2004 (ANVISA, 2004) e de acordo com o Plano de Gerenciamento
de Resíduos de Serviços de Saúde – PPGRSS da FOAr (UNESP, 2009)

33
REFERÊNCIAS

ANVISA. Resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regu-


lamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília, DF:
ANVISA, 2004. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/res0306_07_12_2004.pdf/95eac
678-d441-4033-a5ab-f0276d56aaa6. Acesso em: 26 nov. 2018.

ANVISA. Consulta Pública n° 257, de 28 de setembro de 2016. Diário Oficial União,


Brasília, DF, 29 set. 2016. Disponível em:
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/3032238/%281%29Proposta+de+norma+
em+discuss%C3%A3o.pdf/4dbaf0f8-591b-419e-9675-1db3992f584e. Acesso em: 14
nov. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de processamento de artigos e superfícies


em estabelecimentos de saúde. 2.ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 1994.

BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 32: segurança e saúde no trabalho em serviços


de saúde. Brasília, DF, 2011. Disponível em:
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf. Acesso em: 14 nov.
2018.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Resolução SS-15, de 18-1-99.


Aprova Norma Técnica que estabelece condições para instalação e funcionamento de
estabelecimentos de assistência odontológica, e dá providências correlatas. São Paulo:
Coordenação dos Institutos de Pesquisa: Centro de Vigilância Sanitária: Sistema
Único de Saúde, 1999. Disponível em:
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/legis.asp?te_codigo=9&as_codigo=42&origem=gt.
Acesso em: 14 nov. 2018.

SÃO PAULO (Estado). Assembleia Legislativa. Lei nº 13.541, de 07 de maio de


2009. Proíbe o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer
outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco, na forma que especifica. São Pau-
lo, 2009. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2009/lei-
13541-07.05.2009.html. Acesso em: 26 nov. 2018.

UNESP. Faculdade de Odontologia. Plano de Gerenciamento de Resíduos de


Serviços de Saúde. Araraquara: FOAr, 2009. Disponível em:
http://www.foar.unesp.br/index.php#!/comissoes-e-comites/gestao-de-residuos/plano-
de-gerenciamento/. Acesso em: 26 nov. 2018.

UNESP. Faculdade de Odontologia. Regimento Interno da Central de


Esterilização- CEFOAr: artigos odontológicos de uso clínico. Araraquara: FOAr,
2016. Disponível em:
http://www.foar.unesp.br/index.php#!/comissoes-e-comites/biosseguranca/regimento-
da-central-de-esterelizacao/. Acesso em: 29 nov. 2018.

34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANVISA. Resolução RDC nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos


de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providên-
cias. Brasília, DF: ANVISA, 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/sau-
delegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html. Acesso em: 26 nov. 2018.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO


HOSPITALAR. Esterilização de artigos em unidades de saúde. São Paulo:
APECIH, 1998.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO


HOSPITALAR. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e anti-sepsia.
São Paulo: APECIH, 1999.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO


HOSPITALAR. Esterilização de artigos em unidades de saúde. 2.ed. rev. ampl. São
Paulo: APECIH, 2003.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO


HOSPITALAR. Controle de infecção na prática odontológica. São Paulo: APECIH,
2000.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO


HOSPITALAR. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e anti-sepsia.
2.ed. rev. ampl. São Paulo: APECIH 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Controle de infecções e a prática odontológica em


tempos de AIDS: manual de condutas. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de condutas em exposição ocupacional a


material biológico. Brasília, DF: Secretaria da Saúde de Políticas de Saúde
Coordenação Nacional de DST e AIDS, 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de condutas em exposição ocupacional a


material biológico. Brasília, DF: Secretaria da Saúde de Políticas de Saúde
Coordenação Nacional de DST e AIDS, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Serviços odontológicos: prevenção e controle de


riscos. Brasília: ANVISA, 2006. Disponível em:
<http://www.prosaude.org.br/2013/legislacao_2013/Manuais/Manual%20Servi
%C3%A7os%20Odontol%C3%B3gicos%20-%20Preven%C3%A7%C3%A3o%20e
%20Controle%20de%20Riscos%20-%20ANVISA.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2018.

BRASIL. Ministério da Saúde. Exposição a materiais biológicos. Brasília, DF:


Secretaria de Atenção à Saúde: Departamento de Ações Programáticas Estratégicas,
2006.

35
BRASIL. Ministério da Saúde. Serviços odontológicos: prevenção e controle de
riscos. Brasília, DF: ANVISA, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Higienização da mão em serviços de saúde. Brasília,


DF: ANVISA, 2007.

BRASIL, Ministério da Saúde. Prevenção e controle de riscos nos serviços


odontológicos. Brasília, DF: ANVISA, 2008.

CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guidelines for


infection control in dental health-care settings. MMWR, Atlanta, v. 52, n. RR-17, p.1-
68, 2003. Disponível em: file:///C:/Users/user/Downloads/cdc_6743_DS1%20(1).pdf.
Acesso em: 14 nov. 2018.

DONATELLI, L. J. P. Manual de biossegurança para odontologia. Campo Marão:


[S.n.], 2008.

ESTRELA, C.; ESTRELA, C. R. A. Controle de infecção em odontologia. São


Paulo: Artes Médicas, 2003.

GUANDALINE, S. L. M.; OLIVEIRA, N. S. F. O.; SANTOS, E. P. Biossegurança


em odontologia. 2.ed. Porto Alegre: Edelbra, 1999.

GUIMARÃES JR, J. Biossegurança e controle de infecção cruzada em


consultórios odontológicos. São Paulo: Santos Ed., 2001.

PEDROSO, L. H. Recomendações práticas de biossegurança e esterilização em


odontologia. Campinas: Komedi, 2004.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL.


Faculdade de Odontologia. Manual de biossegurança dos ambulatórios da
Faculdade de Odontologia da PUCRS. 2.ed. rev. Porto Alegre: PUCRS, 2006.

SILVA, A. S. F.; RISSO, M.; RIBEIRO, M. C. Biossegurança em ambientes


odontológicos. São Paulo: Pancast, 2004.

36
ANEXO A - HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS

POP 01: CE/CL Título: Data da Data da Atualização:


HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA 1ª Versão: 28/11/2018
DAS MÃOS 15/12/2016

Objetivos:
• Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação destes, com o
auxílio de um antisséptico.

Material utilizado:
• Sabão líquido antisséptico (Digluconato de Clorexidina degermante a 2%) e papel toalha descartável.

Abrangência/Responsáveis pelo Processo:

• Técnicos da CE.

Etapas do Processo:

1. Antes de iniciar o processo é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio, etc);
1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia;
2. Aplicar, na palma da mão, quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante);
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
4. Esfregar a palma da mão direita contra do dorso da mão esquerda (e vice-versa), entrelaçando os dedos;
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem;
7. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando movimento circular e vice-versa;
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
9. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa;
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos do sabonete (evitar o contato direto das mãos ensaboadas com a torneira);
11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento,
sempre utilize papel toalha (ANEXO A).

Observação:

A higienização antisséptica das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos.

Referências:

ANVISA. Cartaz higienização simples das mãos. Brasília, DF: ANVISA, 2015. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?
p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher
%2Fview_content&_101_assetEntryId=450722&_101_type=document. Acesso em: 27 nov. 2018.

ANVISA. Segurança do paciente em serviços de saúde: higienização das mãos. Brasília, DF: ANVISA, 2009. Disponível em:
file:///C:/Users/user/Downloads/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos_verde%20(2).pdf. Acesso em: 26 nov. 2018.

BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 32: segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Brasília, DF, 2011. Disponível em:
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf. Acesso em: 14 nov. 2018.

Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão de Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Biossegurança Diretoria
Priscila C. M. Dias

37
Anexo A: HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS

Fonte: BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. SEGURANÇA DO PACIENTE: higienização das mãos.

38
ANEXO B - REALIZAÇÃO DO TESTE BOWIE&DICK

POP 02: CE Título: Data da Data da Atualização:


REALIZAÇÃO DO TESTE BOWIE & 1ª Versão: 28/11/2018
DICK 15/12/2016

Objetivos:
• Testar o funcionamento adequado da bomba à vácuo na autoclave pré-vácuo, assegurando a remoção de todo ar residual
da câmara interna da autoclave, proporcionando o bom andamento do processo de esterilização.

Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.): Gorro, avental e calçados fechados;
• Teste Bowie & Dick pacote pronto.

Abrangência/Responsáveis pelo Processo:


• Técnicos da CE.

Etapas do Processo:
1. O teste deverá ser realizado diariamente, no primeiro ciclo de esterilização sem carga do dia;
1. Colocar Teste Bowie & Dick pacote pronto no interior da autoclave, posicionando-o acima do dreno localizado na
parte interna da câmara, próximo à porta;
2. Fechar a porta da autoclave, certificando-se de que a mesma seja travada;
3. Visualizar no controle digital do equipamento a programação do controlador conforme registrado;
4. Selecionar o programa e aguardar o manômetro e manovacuômetro atingirem a pressão adequada, até que se inicie a
fase do aquecimento;
5. Aguardar o processo, que tem duração de 4 minutos, até atingir a temperatura de 134ºC;
6. Após o término do processo, aguardar o esfriamento do pacote;
7. Realizar a leitura do Teste Bowie & Dick pacote pronto abrindo o pacote e localizando a folha teste no interior no
pacote;
8. Interpretar os resultados:
I- Mudança de coloração escurecida uniforme significa funcionamento adequado da bomba à vácuo: registrar o
resultado no livro de registro e prosseguir com o processo de esterilização;
I- Mudança de coloração escurecida não uniforme significa funcionamento inadequado da bomba à vácuo: interditar
autoclave e solicitar técnico responsável (que, posteriormente, irá registrar o resultado e os detalhes da
manutenção no livro de registro).

Referências:

ANVISA. Resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília, DF: ANVISA, 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html. Acesso em: 26 nov. 2018.

Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. de Biossegurança Diretoria
M. Dias

39
ANEXO C - MONTAGEM E REMOÇÃO DE CARGAS DAS AUTOCLAVES
POP 03: CE Título: Data da Data da Atualização:
MONTAGEM E REMOÇÃO DE 1ª Versão: 28/11/2018
CARGAS DAS AUTOCLAVES 15/12/2016

Objetivos:
• Distribuir pacotes no interior da autoclave, de forma organizada, propiciando a penetração e circulação do vapor em todas as
regiões dos pacotes e após o fim do ciclo, removê-los e encaminhá-los para distribuição.

Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.): Gorro, avental, luva específica para alta temperatura e calçados fechados;
• Papel grau-cirúrgico, se necessário.

Abrangência/Responsáveis pelo Processo:

• Técnicos da CE.

Etapas do Processo:
1.Lavar as mãos;
1.Utilizar E.P.I's;
2.Abrir a autoclave;
3.Colocar o rack na posição e puxar para fora da autoclave;
4.Pegar os pacotes que estão sobre a bancada;
5. Colocar os pacotes de preferência em cestos para melhor distribuição, evitando contato com as paredes da câmara
interna;
6. Carregar a autoclave;
7. Dispor os artigos verticalmente nos racks e não compactá-los;
8. Respeitar a distância de 1 cm entre os pacotes;
9. Posicionar materiais côncavos (ex: cuba) no sentido vertical ou com a concavidade levemente lateralizada;
10. Respeitar o volume máximo do preenchimento da câmara (70 a 80%);
11. Não apertar muito os pacotes para ajudar a penetração do vapor;
12. Não sobrepor os pacotes de modo a compactá-los;
13. Fechar a porta da autoclave;
14. Ligar a autoclave;
15. Os pacotes, após um ciclo completo de esterilização, devem ser resfriados naturalmente antes do manuseio para
reduzir o risco de obtenção de pacotes molhados;
16. Não colocar os pacotes sobre superfícies frias após a esterilização para que não haja condensação de vapor no
interior dos mesmos;
17. Certificar-se de que os indicadores químicos das embalagens passaram por esterilização;
18. Encaminhar material esterilizado para a sala de estocagem e distribuição;
19. Caso o invólucro seja danificado, os materiais receberão outro invólucro e serão encaminhados para nova
esterilização;
20. Realizar limpeza semanal das superfícies das autoclaves, em seus compartimentos, interno e externo, segundo
recomendação contida no manual do fabricante;
21. As limpezas mais pesadas são realizadas pelos técnicos quando fazem manutenção preventiva.

Referências:
ANVISA. Resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília, DF: ANVISA, 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html. Acesso em: 26 nov. 2018.

GRAZIANO, K.U; SILVA, A; PSALTIKIDIS; E.M. Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri: Manole,
2011.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E


CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO. Práticas recomendadas. 5. ed. São Paulo: SOBECC; 2013.

Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. de Biossegurança Diretoria

40
M. Dias

ANEXO D - REALIZAÇÃO DO TESTE DESAFIO (BIOLÓGICO E QUÍMICO)


POP 04: CE Título: Data da Data da Atualização:
REALIZAÇÃO DO TESTE DESAFIO 1ª Versão: 28/11/2018
(BIOLÓGICO E QUÍMICO) 15/12/2016

Objetivos:
• Qualificar e atestar a eficácia da esterilização do material pelas autoclaves em conformidade com a Legislação vigente da
ANVISA.

Material utilizado:
Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.): Gorro, avental, e calçados fechados;
• Pacote Teste Desafio (contendo: ampola de indicador biológico e integrador químico classe V) e incubadora de
indicadores biológicos.

Abrangência/Responsáveis pelo Processo:


• Técnicos da CE.

Etapas do Processo:
1. Lavar as mãos;
1. Utilizar E.P.I's;
2. Abrir a autoclave;
3. Colocar o rack na posição e puxar para fora da autoclave;
4. Pegar pacotes que estão sobre a bancada;
5. Carregar a autoclave;
6. Colocar o pacote teste no ponto mais frio da autoclave (que é embaixo junto ao dreno), juntamente com os demais
materiais a serem esterilizados;
7. Fechar a porta da autoclave, certificando-se de que a mesma esteja travada;
8. Visualizar no controle digital do equipamento a programação do controlador conforme registrado;
9. Selecionar o programa e aguardar o manômetro e manovacuômetro atingirem a pressão adequada, até que se inicie a
fase do aquecimento;
10. Aguardar o processo de esterilização;
11. Ao término do procedimento de esterilização, aguardar o esfriamento do pacote-teste;
12. Interpretar os resultados do integrador químico:
I- Coloração uniforme completa ou incompleta acima da média controle do integrador: resultado satisfatório, proceder
com o processo de incubação da ampola de indicador biológico;
I- Coloração uniforme incompleta abaixo da média controle do integrador: resultado insatisfatório, interditar autoclave
e solicitar técnico responsável;
13. Retirar a ampola Teste do pacote processado, deixando-a resfriar por 10 minutos e encaminhando-a para a incubação
num período de até 2 horas;
14. Posicionar a ampola teste na incubadora inclinando-a (ângulo de 45º) na posição central do compartimento
específico e empurrando-a para frente. Com isso a ampola de vidro quebrará no interior da ampola de plástico. Dar
leves batidas no fundo da ampola para que o líquido se misture mais rapidamente à tira com o bacilo.
15. Colocar a ampola teste em um dos compartimentos laterais da incubadora e aguardar a luz amarela acender;
16. Proceder da mesma forma com uma ampola não processada (do mesmo lote), para utilizá-la como controle positivo
(a contagem regressiva será iniciada no painel da incubadora);
17. Aguardar a sinalização no painel frontal da incubadora, que emitirá sinal sonoro, se identificado um indicador
biológico positivo. A leitura das ampolas com resultado negativo será dada ao final das 3 horas de incubação;
18. Interpretar os resultados:
I- Sinalização negativa no painel da incubadora: resultado satisfatório, proceder com a liberação da carga para
armazenamento e distribuição;
I- Sinalização positiva no painel da incubadora: resultado insatisfatório, interditar autoclave, solicitar técnico
responsável (que, posteriormente, irá registrar o resultado e os detalhes da manutenção no livro de registro), e
encaminhar o material para esterilizar novamente em outra autoclave.
19. Retirar etiqueta dos indicadores biológicos incubados e fixar no livro de registros;
20. Descartar as ampolas nas caixas de descarte pérfuro-cortantes.

41
Referências

ANVISA. Resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília, DF: ANVISA, 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html. Acesso em: 26 nov. 2018.

3M HEALTH CARE. 3M™ Attest™ 1 Rapid 5 Steam-Plus Test Pack 41382/41382F. St. Paul: 3M Healt Care, © 2015.
Disponível em: http://multimedia.3m.com/mws/media/497746O/attest-rapid-5-steam-plus-test-41382-package-insert-
english.pdf. Acesso em: 27 nov. 2018

Observação:
• A incubadora deverá ser calibrada uma vez por ano por empresa contratada pela universidade;

• Periodicidade: o teste desafio deverá ser realizado semanalmente, no primeiro processo de esterilização com carga, segundo
rotina definida pela CE, de acordo com o Artigo 96 da RDC n° 15, e após manutenções preventivas e reparativas.

Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. de Biossegurança Diretoria
M. Dias

42
ANEXO E - LAVAGEM DE MATERIAL

POP 02: CL Título: Data da Data da Atualização:


1ª Versão: 27/11/2018
LAVAGEM DE 15/12/2016
MATERIAL

Objetivos:
• Eliminar resíduos de sangue e derivados, reduzir ao máximo a carga microbiana, evitando a aderência de biofilme no material
odontológico. Evitar acidentes com perfurocortantes durante o procedimento de lavagem do material.

Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I's): Gorro, máscara, avental, luvas de procedimento, sobre luvas, luvas de borracha e
sapatos fechados;

• Sabão líquido, papel toalha descartável e escova apropriada para lavagem (ou cuba ultrassônica).

Abrangência/Responsáveis pelo Processo:


• Técnicos, Alunos e Docentes.

Etapas do Processo:
Após o término do atendimento, o aluno OPERADOR deverá:
• colocar todo instrumental e material perfurocortante na bandeja metálica ou na forma plástica para transporte e
embalar com o campo da mesa clínica para evitar que o instrumental caia durante o transporte,
• remover as luvas de procedimento, desprezando-as no lixo contaminado,
• lavar as mãos com sabão antisséptico,
• calçar luva de procedimento limpa,
• transportar a bandeja com cuidado,
• levar o material contaminado para a pia de lavagem, e a caixa de instrumental que não foi utilizado até a bancada
seca do expurgo (destinada para embalar o material),
• Não abrir a porta do expurgo com as mãos contaminadas.

No expurgo:
• colocar a bandeja metálica ou a forma plástica para transporte sobre a pia,
• calçar sobre luva,
• calçar a luva grossa de borracha por cima do conjunto “luva de procedimento + sobre luva),
• descartar o material perfurocortante (agulhas, bisturi, vidros) na Descarpack (caixa amarela rígida própria para este fim), com
muito cuidado para não se perfurar,
• Opção 1: limpeza mecânica: colocar o instrumental na cuba ultrassônica com detergente enzimático por 5 minutos (as fresas e
brocas podem ser colocadas em um dappen para não se perderem no interior da cuba) e, ao término da lavagem, conferir se
houve a remoção das sujidade em cada instrumento (se ainda sujo, repetir a lavagem). Opção 2: limpeza manual: esfregar
cada instrumento separadamente, utilizando escova e sabão líquido (ATENÇÃO: fechar a torneira durante a esfregação do
instrumental para não desperdiçar água!),
• enxaguar o instrumental,
• forrar a superfície da pia com papel toalha e apoiar o instrumental molhado,
• realizar a secagem do instrumental, um a um, com papel toalha, colocando-os dentro da caixa,
• lavar a bandeja metálica ou a forma plástica para transporte e secá-las, desinfectando-as com papel em álcool 70%,
• já na mesa de pedra (superfície seca), fechar a caixa de instrumental e deixar no aguardo par posterior embalagem,
• ainda com luva grossa, limpar alta e baixa rotação: lavar a superfície com cuidado, desde que se preservem os orifícios, ou
passar algodão embebido em água e um pouco de sabão, retirando o excesso de sabão com outro algodão umedecido. Para
finalizar, passar papel com álcool 70% e reservar para posterior lubrificação e embalagem,
• se forem utilizadas, mergulhar as mangueiras de cirurgia com sangue na caixa com hipoclorito de sódio destinada para este
fim, observando o preenchimento do interior com a solução.
• lavar as luvas grossas, ainda calçadas nas mãos, com sabão. Enxaguar. Secar com papel toalha e aplicar álcool 70% para a
desinfecção da mesma. Pendurar no porta luvas do Expurgo (varal).
• colocar sobre luvas limpas por cima da luva de procedimentos,
• lubrificar alta e baixa rotação,
• embalar os materiais com papel grau cirúrgico (no caso de papel cortado a partir de rolos, selar somente em seladora),

43
• sair do expurgo.

De volta ao ambiente da clínica:


• descartar as sobre luvas e luvas de procedimento,
• remover EPI's (óculos, gorro, máscara, avental),
• lavar óculos de proteção com sabão de clorexidina disponível nas saboneteiras das clínicas. Enxaguar e secar com papel
toalha,
• lavar as mãos com sabão antisséptico.

Aluno AUXILIAR:
• jogar luva de procedimento contaminada no lixo da clínica,

• lavar as mãos e calçar sobre luvas,

• pedir para o paciente aguardar na cadeira odontológica até que o aluno OPERADOR termine a
limpeza do instrumental no expurgo (isso evita problemas em caso de acidente perfurocortante),

• fazer a ficha do SUS e preenchimento de outras fichas dos alunos,

• descartar todas as barreiras de proteção das superfícies (mesa clínica e gaveta, refletor, equipo,
sugador, cadeira odontológica, etc.),

• descartar lixo da mesa auxiliar no lixo em frente ao equipo,

• realizar limpeza final das superfícies com papel e álcool 70%,

• trocar sobre luvas,

• remover EPI's (óculos, gorro, máscara, avental),

• lavar óculos de proteção com sabão de clorexidina disponível nas saboneteiras das clínicas. Enxaguar
e secar com papel toalha,

• descartar sobre luvas,

• lavar as mãos com sabão antisséptico,

• agendar o paciente e dispensá-lo.

Referências:
UNESP. Faculdade de Odontologia. Manual de biossegurança da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Araraquara: FOAr,
2018. Disponível em: http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf. Acesso em: 27
nov. 2018.
UNESP. Faculdade de Odontologia. Orientações gerais sobre biossegurança no uso dos expurgos das clínicas da Faculdade de
Odontologia de Araraquara-Unesp. Araraquara: FOAr, 2018. Disponível em:
http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/Expurgo.pdf. Acesso em: 27 nov. 2018.

Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Responsável pela aprovação:


Fernanda Sotrate, Priscila C. M. Dias Comissão de Biossegurança Diretoria

44
ANEXO F - EMBALAGEM DE MATERIAL DE USO INDIVIDUAL

POP 03:CL Título: Data da Data da Atualização:


1ª Versão:
EMBALAGEM DE 15/12/2016 27/11/2018
MATERIAL DE USO
INDIVIDUAL

Objetivos:
• Manter a esterilidade do material, protegendo-o das condições de transporte e armazenagem até o seu uso. O atributo que se
exige de um sistema de embalagem é a eficácia da barreira microbiana, a qual impede sob condições específicas a migração de
microrganismos do meio ambiente para o interior da embalagem.

Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I's): Gorro, avental, sapatos fechados e luvas de procedimento;

• Sabão líquido, papel toalha descartável, rolo de papel grau cirúrgico ou embalagens prontas, tesoura, compressas de gaze se
necessário, seladora.

Abrangência/Responsáveis pelo Processo:


• Técnicos, Alunos e Docentes.

Etapas do Processo:
• Higienizar as mãos;

• Colocar E.P.I's;

• Inspecionar os artigos;

• Empacotar o material de acordo com a embalagem preconizada;

• Quanto à disposição dos artigos no interior dos pacotes: materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados de forma
a permanecerem abertos, e o usar de proteção (compressas de gaze). Organizar de modo que facilite a futura disposição em
mesa de procedimentos (ordem de retirada igual a ordem de uso clínico).

Referências:
UNESP. Faculdade de Odontologia. Manual de biossegurança da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Araraquara: FOAr,
2018. Disponível em: http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf. Acesso em: 27
nov. 2018.

Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão de Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. Biossegurança Diretoria
M. Dias

45
ANEXO G - EMBALAGEM DE MATERIAL DE USO COLETIVO NA CLÍNICA

POP 04: CL Título: Data da Data da Atualização:


1ª Versão: 27/11/2018
EMBALAGEM DE MATERIAL DE 15/12/2016
USO COLETIVO NA CLÍNICA

Objetivos:
• Manter a esterilidade do produto, protegendo-o das condições de transporte e armazenagem até o seu uso. O atributo que se exige de
um sistema de embalagem é a eficácia da barreira microbiana, a qual impede sob condições específicas a migração de
microrganismos do meio ambiente para o interior da embalagem.

Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I's): Gorro, avental e sapatos fechados;

• Sabão líquido, papel toalha descartável, rolo de papel grau cirúrgico ou embalagens prontas, tesoura, compressas de gaze, campos de
TNT descartáveis, tambor de inox, seladora.

Abrangência/Responsáveis pelo Processo:


• Técnicos.

Etapas do Processo:
• Higienizar as mãos;

• Colocar E.P.I's;

• Reunir unidades de gaze (conforme a necessidade da clínica) ou campo (dobrado), em um envelope de papel grau cirúrgico, gerando
pacotes individuais pequenos e agrupá-los em um grande envelope de papel grau cirúrgico ou em um tambor de inox.

Observação:

• Alternativamente, desde que comprovada a esterilização por meio de análise semanal com teste biológico, o saco de papel poderá ser
utilizado como invólucro individual de compressas de gaze, fechados com fita adesiva e agrupados dentro de tambores de inox.

Referências:
UNESP. Faculdade de Odontologia. Manual de biossegurança da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Araraquara: FOAr,
2018. Disponível em: http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf. Acesso em: 27
nov. 2018.

Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão de Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. Biossegurança Diretoria
M. Dias

46
ANEXO H - NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE PERFUROCORTANTE

47
48
ANEXO I- PROTOCOLO ACIDENTES PERFUROCORTANTES

ALUNO

• ACALME-SE!! Siga os passos deste protocolo!

• LAVAR BEM O LOCAL COM ÁGUA E SABÃO (PELE), SORO FISIOLÓGICO


(MUCOSA);

• INUTILIZAR o instrumental envolvido no acidente. COMUNICAR seu colega de


trabalho;

• COMUNICAR o docente da disciplina sobre o ocorrido;

• O aluno deverá procurar o atendente da clínica para pegar e PREENCHER a


ficha SINAN (3 vias), que deverá ser levada ao Serviço de Saúde;

• O docente responsável deverá COMUNICAR O PACIENTE atendido que o aluno


se acidentou e será necessário coletar alguns exames de sangue (aluno e
paciente). SOLICITAR OS DADOS pessoais do paciente (nome, data de
nascimento, endereço e telefone). Caso o paciente se recuse ou seja
desconhecido continuar com os passos abaixo;

• O docente responsável da disciplina deverá ACOMPANHAR o aluno e o


paciente ao SESA (7h às 15h) ou a UPA (a partir das 15h). Se o acidente ocorrer
após as 15h o docente ou a pessoa designada por ele deverá acionar o Setor
de Transporte (ramal 6307) solicitando um motorista para o socorro, ou, na
impossibilidade acionar o taxista (Petrônio 99172-0562/ Arnaldo 99712-6742 ou
3331-6129/ Fátima-99721-6889 ou 99245-6002);

• Ao chegar no serviço de saúde AVISAR imediatamente o atendente que é um


ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO (PÉRFURO CORTANTE) em Clínica
Odontológica;

• FINALIZADO o atendimento no serviço de saúde o aluno deverá levar a


documentação expedida pelo mesmo à Seção Técnica de Saúde (antiga
UNAMOS) nos horários: 10 às 11:30h e das 16 às 17h, no prazo máximo de 24h.

FLUXO

Acalmou
Lavou
Inutilizou
Comunicou
Preencheu
SESA/UPA
STS (UNAMOS)

TRANSPORTE (RAMAL 6307)/ TÁXI (Petrônio 99172-0562/ Arnaldo 99712-6742 ou


3331-6129/ Fátima-99721-6889 ou 99245-6002);
49
Técnico Administrativo (AUTÁRQUICO) e Docente (EFETIVO)
• ACALME-SE!! Siga os passos deste protocolo!

• LAVAR BEM O LOCAL COM ÁGUA E SABÃO (PELE), SORO FISIOLÓGICO


(MUCOSA);

• COMUNICAR o supervisor imediato sobre o ocorrido;

• COMUNICAR O PACIENTE atendido que ocorreu um acidente e será necessário


coletar alguns exames de sangue (T.Ad/Doc. e paciente). Solicitar os dados
pessoais do paciente (nome, data de nascimento, endereço e telefone). Caso o
paciente se recuse ou seja desconhecido continuar com os passos abaixo;

• Realizar o PREENCHIMENTO da Ficha SINAN e RAAT (3 vias);

• O acidentado e o paciente deverão ir até ao SESA (7h às 15h) ou a UPA (a partir


das 15h). Se o acidente ocorrer após as 15h o docente ou a pessoa designada
por ele deverá acionar o Setor de Transporte (ramal 6307) solicitando um
motorista para o socorro, ou, na impossibilidade acionar o taxista (Petrônio
99172-0562/ Arnaldo 99712-6742 ou 3331-6129/ Fátima-99721-6889 ou 99245-
6002);

• Ao chegar no serviço de saúde AVISAR imediatamente o atendente que é um


ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO (PÉRFURO CORTANTE) em Clínica
Odontológica;

• FINALIZADO o atendimento no serviço de saúde o acidentado deverá levar a


documentação expedida pelo mesmo ao RH (Recursos Humanos) para abertura
da NAT (Notificação de Acidente de trabalho) no prazo de 24h. Após, dirigir-se
até a Seção Técnica de Saúde (antiga UNAMOS) nos horários: 10:00 às 11:30h e
das 16:00 às 17:00h munidos de toda documentação para orientações e
monitoramento.

OBS: Para servidor e docente autárquico a ficha RAAT deverá ser preenchida somente
em casos de afastamento, ou atestado médico identificando o acidente (licença saúde
por acidente de trabalho).

FLUXO

Acalmou
Lavou
Inutilizou
Comunicou
Preencheu
SESA/UPA
RH
STS (UNAMOS)

TRANSPORTE (RAMAL 6307)/ TÁXI (Petrônio 99172-0562/ Arnaldo 99712-6742 ou


3331-6129/ Fátima-99721-6889 ou 99245-6002);

50
Técnico Administrativo e Docente (CLT)

• ACALME-SE!! Siga os passos deste protocolo!

• LAVAR BEM O LOCAL COM ÁGUA E SABÃO (PELE), SORO FISIOLÓGICO


(MUCOSA);

• COMUNICAR o supervisor imediato sobre o ocorrido;

• COMUNICAR O PACIENTE atendido que ocorreu um acidente e será necessário


coletar alguns exames de sangue (T.Ad/Doc. e paciente). Solicitar os dados
pessoais do paciente (nome, data de nascimento, endereço e telefone). Caso o
paciente se recuse ou seja desconhecido continuar com os passos abaixo;

• O acidentado e o paciente deverão ir até ao SESA (7h às 15h) ou a UPA (a partir


das 15h). Se o acidente ocorrer após as 15h o docente ou a pessoa designada
por ele deverá acionar o Setor de Transporte (ramal 6307) solicitando um
motorista para o socorro, ou, na impossibilidade acionar o taxista (Petrônio
99172-0562/ Arnaldo 99712-6742 ou 3331-6129/ Fátima-99721-6889 ou 99245-
6002);

• Realizar o PREENCHIMENTO da Ficha SINAN e RAAT;

• Ao chegar no serviço de saúde AVISAR imediatamente o atendente que é um


ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO (PÉRFURO CORTANTE) em Clínica
Odontológica;

• FINALIZADO o atendimento no serviço de saúde o acidentado deverá levar a


documentação expedida pelo mesmo (incluindo a RAAT) ao RH (Recursos
Humanos) para abertura da CAT (Comunicação de Acidente de trabalho) no
prazo de 24h. Após, dirigir-se até a Seção Técnica de Saúde (antiga UNAMOS)
nos horários: 10 às 11:30h e das 16 às 17h munidos de toda documentação
para orientações e monitoramento.

OBS: Para servidor e docente celetista é obrigatório o preenchimento da RAAT pelo


médico que realizou o atendimento, ou a entrega de atestado médico identificando o
acidente (mesmo que não haja afastamento).

FLUXO

Acalmou
Lavou
Inutilizou
Comunicou
Preencheu
SESA/UPA
RH
STS (UNAMOS)

TRANSPORTE (RAMAL 6307)/ TÁXI (Petrônio 99172-0562/ Arnaldo 99712-6742 ou


3331-6129/ Fátima-99721-6889 ou 99245-6002).

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