Manual de Biossegurança
Manual de Biossegurança
Manual de Biossegurança
DA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
DE ARARAQUARA – UNESP
COMISSÃO DE
BIOSSEGURANÇA
2018
ELABORAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO MANUAL
Este Manual, publicado em 2009, foi inicialmente elaborado pela Comissão de Biossegurança
da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, composta na época pelos seguintes
membros:
ATUALIZAÇÃO DO MANUAL
DIREÇÃO DA FOAR:
Profa. Dra. Elaine Maria Sgavioli Massucato (Diretora)
Prof. Dr. Edson Alves de Campos (Vice-Diretor)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................4
OBJETIVOS.......................................................................................................................................5
1.1 Imunização....................................................................................................................................6
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................32
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA....................................................................................................33
ANEXOS..............................................................................................................................................35
APRESENTAÇÃO
4
OBJETIVOS
5
1 MEDIDAS DE PRECAUÇÃO PADRÃO
1.1 Imunização
O aluno deverá possuir sua carteira de vacinação atualizada, assim é recomendado que,
no início do primeiro ano do curso de graduação realize essa atualização em um serviço de
saúde municipal. Além disso, antes mesmo do início das atividades em clínica, o acadêmico
deverá ter realizado o exame Anti-HBsAg para conferir sua imunização contra o Vírus da
Hepatite B.
Antes de proceder a higienização das mãos é necessário que se retirem os adornos, pois
a NR32 prevê a proibição do uso de adornos pelos trabalhadores (item 32.2.4.5, letra b
(BRASIL, 2011)), principalmente os que tiverem contato com agentes biológicos. São
considerados adornos: alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos,
broches, piercings, gravatas e crachás pendurados com cordão.
Segundo o Artigo 23 da Resolução 15, de 18-1-99 da Secretaria de Estado da Saúde,
Centro de Vigilância Sanitária, Sistema Único de Saúde: “[…] todo o estabelecimento de
assistência odontológica deve ter lavatório com água corrente de uso exclusivo para lavagem
de mãos dos membros da equipe de saúde bucal” (SÃO PAULO, 1999).
6
I - A lavagem de mãos é obrigatória para todos os componentes da equipe de
saúde bucal;
II - O lavatório deve contar com:
a. dispositivo que dispense o contato de mãos com o volante da torneira
ou
b. do registro quando do fechamento da água
c. toalhas de papel descartáveis ou compressas estéreis
d. sabonete líquido
III - A limpeza e/ou descontaminação de artigos não deve ser realizada no
mesmo lavatório para lavagem de mãos.
1) no início do dia;
1) quando as mãos estiverem visivelmente sujas;
2) antes e após o atendimento ao paciente;
3) após tocar com a mão nua em objetos, equipamentos ou superfícies
contaminados;
4) antes de calçar as luvas;
5) após a remoção das luvas;
6) antes de se alimentar ou manusear alimentos;
7) antes de manusear lentes de contato;
8) após remover os EPIs;
9) após ter contato com secreções respiratórias (após tossir, espirrar ou
assoar o nariz), sendo indicado para a equipe odontológica e para os
pacientes na sala de espera;
10) antes e após utilizar o banheiro;
11) ao término do dia de trabalho.
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• Antes de iniciar o processo é necessário retirar adornos (anéis, pulseiras,
relógio, etc);
• Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia;
• Aplicar, na palma da mão, quantidade suficiente de sabonete líquido
para cobrir toda a superfície (seguir a quantidade recomendada pelo
fabricante);
• Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si, por 15s;
• Esfregar a palma da mão direita contra do dorso da mão esquerda (e
vice-versa), entrelaçando os dedos;
• Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
• Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e
vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem;
• Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda,
utilizando movimento circular e vice-versa;
• Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma
da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-
versa;
• Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita,
utilizando movimento circular e vice-versa;
• Enxaguar as mãos por10s, retirando os resíduos do sabonete (evitar o
contato direto das mãos ensaboadas com a torneira);
• Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e
seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para
fechamento, sempre utilize papel toalha (ANEXO A: POP 1).
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• Quando não há sujidades visíveis nas mãos, utilize álcool gel, seguindo a
sequência da OPÇÃO 1, até secar as mãos naturalmente.
9
♦ TÉCNICAS PARA ANTISSEPSIA DAS MÃOS
• Limpar sob as unhas. As unhas são áreas comuns para impacção de sangue e este sangue
não é facilmente removido pelas técnicas de lavagem das mãos. Portanto, devem ser
mantidas curtas e palitos de plástico ou de madeira podem ser utilizados para limpá-las.
• Na presença de lesão exsudativa ou dermatite úmida em qualquer área da pele exposta,
evitar o contato com pacientes e o manejo de qualquer equipamento usado para o
tratamento, até a solução do problema.
• As mãos devem sempre ser secas completamente. A secagem adequada pode ser o
primeiro passo na prevenção de irritações na pele.
• Escolher produtos com pH semelhante ao da pele. Em pH 5,5-6,5, a camada córnea é
um material forte, impermeável e liso. Em pH maior (8-9), exibido por alguns sabões,
após múltiplas lavagens a alcalinidade altera o pH da superfície da pele, resultando em
aspereza e vermelhidão, a queratina se torna fraca e a superfície rugosa e relativamente
porosa.
• Sempre que realizar trabalho extra clínica, que possa prejudicar as mãos, usar luvas
domésticas de borracha.
10
• Proteger os cortes ou abrasões nas mãos ou antebraços com curativo impermeável antes
do trabalho. Utilizar hidratantes ao final das atividades diárias.
•
V) Gorro.
Todo aluno deverá providenciar seu equipamento de proteção individual e estar ciente
da obrigatoriedade do seu uso em clínica.
Utilizadas após o atendimento de cada paciente, sempre que houver risco de contato da
pele das mãos e antebraços com sangue, secreções ou mucosas durante o atendimento ou na
manipulação de instrumentos ou superfícies. Deverão ser observados os seguintes cuidados:
a) não manipular objetos fora do campo de trabalho enquanto estiver de luvas (canetas,
fichas, maçanetas, telefones, materiais de almoxarifado como resina, potes, caixas, etc);
b) retirar as luvas após o término do atendimento do paciente sem tocar na parte externa
das luvas;
c) lavar as mãos assim que retirar as luvas.
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• Após a colocação das luvas de procedimento não esterilizadas, fazer
descontaminação da mão enluvada com água e sabão antisséptico;
• Enquanto estiver de luvas, não manipular objetos fora do campo de
trabalho e que não são passíveis de esterilização (caneta, fichas de
1.3.2 Máscaras
Tem por objetivo proteger a mucosa ocular e face contra secreções contaminantes. É de
uso individual, devendo ser lavados com sabão antisséptico, desinfetados com hipoclorito de
sódio e enxaguados em água após o atendimento de cada paciente.
1.3.4 Gorro
O gorro deve ser descartável, trocando-o após o atendimento de cada paciente, sempre
que houver risco de respingar sangue ou secreções.
12
Deve ser usada sempre, de acordo com a Portaria número 010/2013-DTA-FO/CAr,
sendo constituído por:
• Calça comprida (até o peito do pé);
• Camisa ou blusa branca sem exposição do tórax ou outra região do corpo;
• Sapato branco fechado, de salto baixo e solado antiderrapante (podendo ser tênis desde
que não seja de tecido);
• Meias brancas de cano longo;
• Jaleco / Avental branco de manga longa, com punho.
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2 MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA PARA AMBIENTES CLÍNICOS
A limpeza das dependências das clínicas (piso, paredes, armários), além das cuspideiras,
que deverão ser lavadas com soda clorada, seguindo as normas de "Processamento de Artigos
e Superfícies em Estabelecimento de Saúde" (BRASIL, 1994), deverá ser realizada no final de
cada turno de uso das clínicas pela equipe da limpeza.
Os agentes químicos para desinfecção das clínicas e laboratórios devem ser aqueles
registrados no Ministério da Saúde como desinfetantes hospitalares e devem ser efetivos
contra o bacilo da tuberculose e suas atividades devem ser virucidas, incluindo vírus
hidrofílicos como
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o Herpes Simples tipos 1 e 2, Influenza, HIV, os lipofílicos, Rotavírus e Polivírus. Estas
especificações devem constar no rótulo do produto.
Os produtos autorizados para serem utilizados na FOAr-Unesp são:
Compostos clorados: são liberadores de cloro ativo sendo o mais utilizado o HIPOCLORITO
DE SÓDIO. É indicado para desinfecção de nível intermediário de artigos nas concentrações
que variam de 0,02 a 1%, devendo o artigo ficar submerso por um período de 20 a 60
minutos. Sua atividade é dificultada pela presença de altas temperaturas. O cloro é altamente
corrosivo para metais. O Hipoclorito de Sódio deve ser colocado em recipiente plástico,
devendo ser utilizado imediatamente após a diluição e desprezado em 24 horas. Diluição:
normalmente, as águas sanitárias são comercializadas em uma concentração de 2,5%. Para
desinfecção, utiliza-se uma concentração de 1%, por isso realizamos a seguinte diluição: 25
partes de água para 1 parte de Hipoclorito de Sódio a 2,5%.
Álcoois: o produto a ser utilizado é o Álcool Etílico a 70%. Os álcoois são bactericidas de
baixa potência, destroem o bacilo da tuberculose e o vírus do Herpes simples, mas não o vírus
da Hepatite B. São irritantes à pele quando deixados por períodos prolongados e causam seu
ressecamento. O álcool evapora rapidamente sendo que os materiais devem ser friccionados
na superfície. Não é aconselhável imergir os materiais em álcool, devido a sua evaporação e
pela dificuldade de ação quando em contato com o material. Não pode ser utilizado em
acrílico, borracha e tubos plásticos.
Ácido Peracético a 1%: substância indicada pela vigilância sanitária para substituição do
glutaraldeído, que possui uso restrito, sendo uma solução de pronto uso. Não coagula sangue
ou tecidos e é compatível com metais. Tem rápida ação esterilizante mesmo em baixas
temperaturas, podendo ser utilizado com desinfetante de superfícies e esterilizante.
16
• Seringa tríplice;
• Encosto da cabeça do paciente;
• Mangueiras do alta e do baixa rotação;
• Mangueiras e pontas das mangueiras de sucção.
Esfigmomanômetro Fricção com álcool 70% e papel Diária, após cada turno de
toalha. trabalho
Trocar manguito sempre que o
mesmo estiver sujo.
Fonte: Elaboração própria.
17
É de fundamental importância o controle da infecção cruzada a partir da desinfecção de
moldes para que os modelos e trabalhos protéticos sejam manuseados com segurança
biológica.
19
2.5 Processamento de Instrumentos
20
10) O detergente enzimático será utilizado somente nas cubas de ultrassom e
nas caixas plásticas destinadas para desinfecção dentro do expurgo. Para a lavagem do
instrumental será usado detergente hospitalar e escova de instrumental.
11) Orientar os alunos para que a lavagem das mãos após o término seja na
pia fora do expurgo, pois a pia do expurgo é contaminada.
12) Trocar sempre que necessário as escovas de cerdas ou buchas, deixando
no mínimo 3 unidades em cada sala de expurgo.
13) Após o final do dia de expediente, colocar as escovas em recipiente com
hipoclorito de sódio para desinfecção e retirá-las pela manhã.
14) Luvas grossas devem estar penduradas em suporte próprio.
• No expurgo:
1) colocar a bandeja metálica ou a forma plástica para transporte sobre a pia.
21
2) calçar sobre luva.
3) calçar a luva grossa de borracha por cima do conjunto “luva de
procedimento + sobre luva).
4) descartar o material perfurocortante (agulhas, bisturi, vidros) na
Descarpack (caixa amarela rígida própria para este fim), com muito cuidado para não se
perfurar.
5) Opção 1: limpeza mecânica: colocar o instrumental na cuba ultrassônica
com detergente enzimático por 5 minutos (as fresas e brocas podem ser colocadas em um
pote dappen para não se perderem no interior da cuba) e, ao término da lavagem, conferir se
houve a remoção das sujidades em cada instrumento (se ainda sujo, repetir a lavagem).
Opção 2: limpeza manual: esfregar cada instrumento separadamente,
utilizando escova e sabão líquido (ATENÇÃO: fechar a torneira durante a esfregação do
instrumental para não desperdiçar água!).
6) enxaguar o instrumental.
7) forrar a superfície da pia com papel toalha e apoiar o instrumental
molhado.
8) realizar a secagem do instrumental, um a um, com papel toalha,
colocando-os dentro da caixa.
9) lavar a bandeja metálica ou a forma plástica para transporte e secá-las,
desinfectando-as com papel em álcool a 70%.
10) já na mesa de pedra (superfície seca), fechar a caixa de instrumental e
deixar no aguardo par posterior embalagem.
11) ainda com luva grossa, limpar alta e baixa rotação: lavar a superfície com
cuidado, desde que se preservem os orifícios, ou passar algodão embebido em água e um
pouco de sabão, retirando o excesso de sabão com outro algodão umedecido. Para finalizar,
passar papel com álcool a 70% e reservar para posterior lubrificação e embalagem.
12) se forem utilizadas, mergulhar as mangueiras de cirurgia com sangue na
caixa com hipoclorito de sódio destinada para este fim, observando o preenchimento do
interior com a solução.
13) lavar as luvas grossas, ainda calçadas nas mãos, com sabão. Enxaguar.
Secar com papel toalha e aplicar álcool a 70% para a desinfecção da mesma. Pendurar no
porta luvas do Expurgo (varal).
14) colocar sobre luvas limpas por cima da luva de procedimentos.
15) lubrificar alta e baixa rotação.
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16) embalar os materiais com papel grau cirúrgico (no caso de papel cortado
a partir de rolos, selar somente em seladora).
17) sair do expurgo.
• Aluno AUXILIAR:
1) jogar luva de procedimento contaminada no lixo da clínica.
2) lavar as mãos e calçar sobre luvas.
3) pedir para o paciente aguardar na cadeira odontológica até que o aluno
OPERADOR termine a limpeza do instrumental no expurgo (isso evita problemas em caso de
acidente perfurocortante).
4) fazer a ficha do SUS e preenchimento de outras fichas dos alunos.
5) descartar todas as barreiras de proteção das superfícies (mesa clínica e
gaveta, refletor, equipo, sugador, cadeira odontológica, etc.).
6) descartar lixo da mesa auxiliar no lixo em frente ao equipo.
7) realizar limpeza final das superfícies com papel e álcool 70%.
8) trocar sobre luvas.
9) remover EPI's (óculos, gorro, máscara, avental).
10) lavar óculos de proteção com sabão de clorexidina disponível nas
saboneteiras das clínicas. Enxaguar e secar com papel toalha.
11) descartar sobre luvas.
a) lavar as mãos com sabão antisséptico.
b) agendar o paciente e dispensá-lo.
23
Quanto à embalagem do material, de acordo com o Título I “Normas para Manipulação,
Limpeza e Acondicionamento de Materiais, Instrumentos Odontológicos e Equipamentos” do
Regimento Interno da Central de Esterilização – CE-FOAr (UNESP, 2016):
II- ser executado dentro dos expurgos da FOAr, sobre bancada previamente
limpa e desinfetada com álcool etílico 70° INPM.
24
Artigo 5º - O acondicionamento de todos os instrumentos deve ocorrer,
obrigatoriamente dentro de caixas perfuradas, exceto os posicionadores de radiografias
(utilizados na Disciplina de Radiologia), que serão acondicionados diretamente na embalagem
de papel grau cirúrgico.
Artigo 6º - A tampa de cada caixa deverá ser lacrada com uma tira de fita
zebrada para autoclave, evitando que a mesma se abra acidentalmente.
25
Artigo 12 – Os instrumentos rotatórios (canetas de alta-rotação, micro motor,
peça de mão reta e contra ângulo) devem ser higienizados e lubrificados previamente ao
acondicionamento em caixas perfuradas metálicas ou plásticas.
I - Todo o conteúdo embalado em grau cirúrgico que for aberto deverá ser
limpo, embalado e esterilizado novamente para próxima utilização.
ATENÇÃO
OS MOTORES DEVERÃO SER LAVADOS E ESTERILIZADOS A CADA PA-
CIENTE.
27
II – alunos dos seus programas de Pós-Graduação stricto sensu, latu-sensu, alunos de
pós doutorado, aperfeiçoamento profissional, bolsistas FUNDAP e residentes FOAr.
III – docentes e servidores técnicos lotados nos departamentos de Ensino.
IV- alunos matriculados em cursos regulares de extensão universitária decorrentes de
convênios.
28
acondicionamento com tampa), para manter a integridade dos invólucros até o atendimento
clínico.
Artigo 20 – A validade da esterilização do material será de 1 (um) mês após sua retirada
da CE-FOAr.
29
• Todo acidente que ocorra com os funcionários, docentes e alunos, onde haja exposição
a fluidos corporais (sangue, secreções, etc.) bem como com material biológico, deve ser
imediatamente comunicado ao responsável da clínica ou professor supervisor, que irá
comunicar ao paciente e explicar a necessidade dos exames;
• Ao realizar a comunicação, o docente responsável da clínica ou o próprio aluno,
quando este for da pós-graduação, deverá preencher a ficha de notificação segundo as
instruções de preenchimento;
30
consistente na frequência de exposições percutâneas. Outras intervenções também devem ser
enfatizadas para prevenir o contato com sangue e outros materiais biológicos, como:
• Disponibilidade e adequação dos equipamentos de proteção individual (EPI -
dispositivos de uso individual destinados a proteger a integridade física do profissional),
incluindo luvas, protetores oculares ou faciais, máscaras, aventais e proteção para os membros
inferiores.
31
1-Sabão líquido germicida, com mecanismo dispensador que impeça o refluxo da
solução. Os dispensadores (saboneteiras) deverão ser limpos semanalmente com
álcool 70%, pela equipe de limpeza.
2- Papel toalha.
3- Dispensador com álcool a 70%, para limpeza de equipamentos.
4- Torneiras automáticas.
5- Área de expurgo.
6- Lixeira com tampa e pedal.
• O piso de todas as dependências físicas das clínicas deve ser de material liso,
resistente, lavável e impermeável (é proibida a varredura seca das dependências físicas das
clínicas), e as paredes devem ser de cor clara, de materiais lisos, resistentes e laváveis;
• Toda matéria orgânica (sangue, saliva) em chão, ou equipo deve ser imediatamente
limpa conforme rotina estabelecida;
• Todas as clínicas devem estar providas de recipiente adequado ao descarte de agulhas
utilizadas, dos resíduos restauradores e orgânicos contaminados;
• Quanto ao instrumental clínico, deverá ser lavado na sala de expurgo, seguindo o
protocolo de lavagem (POP);
• Todo material que não possa ser submetido à esterilização (química ou física) deverá
ser embalado em saco plástico e/ou filme de plástico, previamente ao atendimento e uso em
paciente. Ex.: filmes radiográficos, mangueiras de aspiração do sugador, aparelhos de raios x,
equipamentos em geral, cadeira odontológica, refletor, maçanetas de gavetas, alças de equipo,
etc.;
• Material descartável não pode ser reutilizado (ANVISA, 2016) devendo ser desprezado
adequadamente, imediatamente após o uso;
• Toda clínica ou laboratório que possuir autoclave deverá seguir a normatização de
preparo, embalagem e esterilização de material, que consta neste Manual e deverá ter um
programa de manutenção e controle biológico das mesmas, e
• As canetas de alta e baixa rotação devem ser autoclaváveis.
32
3 MANEJO DE RESÍDUOS CONTENDO MATERIAL BIOLÓGICO
CONTAMINADO
33
REFERÊNCIAS
34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
35
BRASIL. Ministério da Saúde. Serviços odontológicos: prevenção e controle de
riscos. Brasília, DF: ANVISA, 2006.
36
ANEXO A - HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS
Objetivos:
• Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação destes, com o
auxílio de um antisséptico.
Material utilizado:
• Sabão líquido antisséptico (Digluconato de Clorexidina degermante a 2%) e papel toalha descartável.
• Técnicos da CE.
Etapas do Processo:
1. Antes de iniciar o processo é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio, etc);
1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia;
2. Aplicar, na palma da mão, quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante);
3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
4. Esfregar a palma da mão direita contra do dorso da mão esquerda (e vice-versa), entrelaçando os dedos;
5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais;
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem;
7. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando movimento circular e vice-versa;
8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa;
9. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa;
10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos do sabonete (evitar o contato direto das mãos ensaboadas com a torneira);
11. Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento,
sempre utilize papel toalha (ANEXO A).
Observação:
Referências:
ANVISA. Cartaz higienização simples das mãos. Brasília, DF: ANVISA, 2015. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?
p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher
%2Fview_content&_101_assetEntryId=450722&_101_type=document. Acesso em: 27 nov. 2018.
ANVISA. Segurança do paciente em serviços de saúde: higienização das mãos. Brasília, DF: ANVISA, 2009. Disponível em:
file:///C:/Users/user/Downloads/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos_verde%20(2).pdf. Acesso em: 26 nov. 2018.
BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 32: segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde. Brasília, DF, 2011. Disponível em:
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf. Acesso em: 14 nov. 2018.
Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão de Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Biossegurança Diretoria
Priscila C. M. Dias
37
Anexo A: HIGIENIZAÇÃO ANTISSÉPTICA DAS MÃOS
Fonte: BRASIL. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA. SEGURANÇA DO PACIENTE: higienização das mãos.
38
ANEXO B - REALIZAÇÃO DO TESTE BOWIE&DICK
Objetivos:
• Testar o funcionamento adequado da bomba à vácuo na autoclave pré-vácuo, assegurando a remoção de todo ar residual
da câmara interna da autoclave, proporcionando o bom andamento do processo de esterilização.
Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.): Gorro, avental e calçados fechados;
• Teste Bowie & Dick pacote pronto.
Etapas do Processo:
1. O teste deverá ser realizado diariamente, no primeiro ciclo de esterilização sem carga do dia;
1. Colocar Teste Bowie & Dick pacote pronto no interior da autoclave, posicionando-o acima do dreno localizado na
parte interna da câmara, próximo à porta;
2. Fechar a porta da autoclave, certificando-se de que a mesma seja travada;
3. Visualizar no controle digital do equipamento a programação do controlador conforme registrado;
4. Selecionar o programa e aguardar o manômetro e manovacuômetro atingirem a pressão adequada, até que se inicie a
fase do aquecimento;
5. Aguardar o processo, que tem duração de 4 minutos, até atingir a temperatura de 134ºC;
6. Após o término do processo, aguardar o esfriamento do pacote;
7. Realizar a leitura do Teste Bowie & Dick pacote pronto abrindo o pacote e localizando a folha teste no interior no
pacote;
8. Interpretar os resultados:
I- Mudança de coloração escurecida uniforme significa funcionamento adequado da bomba à vácuo: registrar o
resultado no livro de registro e prosseguir com o processo de esterilização;
I- Mudança de coloração escurecida não uniforme significa funcionamento inadequado da bomba à vácuo: interditar
autoclave e solicitar técnico responsável (que, posteriormente, irá registrar o resultado e os detalhes da
manutenção no livro de registro).
Referências:
ANVISA. Resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília, DF: ANVISA, 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html. Acesso em: 26 nov. 2018.
Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. de Biossegurança Diretoria
M. Dias
39
ANEXO C - MONTAGEM E REMOÇÃO DE CARGAS DAS AUTOCLAVES
POP 03: CE Título: Data da Data da Atualização:
MONTAGEM E REMOÇÃO DE 1ª Versão: 28/11/2018
CARGAS DAS AUTOCLAVES 15/12/2016
Objetivos:
• Distribuir pacotes no interior da autoclave, de forma organizada, propiciando a penetração e circulação do vapor em todas as
regiões dos pacotes e após o fim do ciclo, removê-los e encaminhá-los para distribuição.
Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.): Gorro, avental, luva específica para alta temperatura e calçados fechados;
• Papel grau-cirúrgico, se necessário.
• Técnicos da CE.
Etapas do Processo:
1.Lavar as mãos;
1.Utilizar E.P.I's;
2.Abrir a autoclave;
3.Colocar o rack na posição e puxar para fora da autoclave;
4.Pegar os pacotes que estão sobre a bancada;
5. Colocar os pacotes de preferência em cestos para melhor distribuição, evitando contato com as paredes da câmara
interna;
6. Carregar a autoclave;
7. Dispor os artigos verticalmente nos racks e não compactá-los;
8. Respeitar a distância de 1 cm entre os pacotes;
9. Posicionar materiais côncavos (ex: cuba) no sentido vertical ou com a concavidade levemente lateralizada;
10. Respeitar o volume máximo do preenchimento da câmara (70 a 80%);
11. Não apertar muito os pacotes para ajudar a penetração do vapor;
12. Não sobrepor os pacotes de modo a compactá-los;
13. Fechar a porta da autoclave;
14. Ligar a autoclave;
15. Os pacotes, após um ciclo completo de esterilização, devem ser resfriados naturalmente antes do manuseio para
reduzir o risco de obtenção de pacotes molhados;
16. Não colocar os pacotes sobre superfícies frias após a esterilização para que não haja condensação de vapor no
interior dos mesmos;
17. Certificar-se de que os indicadores químicos das embalagens passaram por esterilização;
18. Encaminhar material esterilizado para a sala de estocagem e distribuição;
19. Caso o invólucro seja danificado, os materiais receberão outro invólucro e serão encaminhados para nova
esterilização;
20. Realizar limpeza semanal das superfícies das autoclaves, em seus compartimentos, interno e externo, segundo
recomendação contida no manual do fabricante;
21. As limpezas mais pesadas são realizadas pelos técnicos quando fazem manutenção preventiva.
Referências:
ANVISA. Resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília, DF: ANVISA, 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html. Acesso em: 26 nov. 2018.
GRAZIANO, K.U; SILVA, A; PSALTIKIDIS; E.M. Enfermagem em centro de material e esterilização. Barueri: Manole,
2011.
Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. de Biossegurança Diretoria
40
M. Dias
Objetivos:
• Qualificar e atestar a eficácia da esterilização do material pelas autoclaves em conformidade com a Legislação vigente da
ANVISA.
Material utilizado:
Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.): Gorro, avental, e calçados fechados;
• Pacote Teste Desafio (contendo: ampola de indicador biológico e integrador químico classe V) e incubadora de
indicadores biológicos.
Etapas do Processo:
1. Lavar as mãos;
1. Utilizar E.P.I's;
2. Abrir a autoclave;
3. Colocar o rack na posição e puxar para fora da autoclave;
4. Pegar pacotes que estão sobre a bancada;
5. Carregar a autoclave;
6. Colocar o pacote teste no ponto mais frio da autoclave (que é embaixo junto ao dreno), juntamente com os demais
materiais a serem esterilizados;
7. Fechar a porta da autoclave, certificando-se de que a mesma esteja travada;
8. Visualizar no controle digital do equipamento a programação do controlador conforme registrado;
9. Selecionar o programa e aguardar o manômetro e manovacuômetro atingirem a pressão adequada, até que se inicie a
fase do aquecimento;
10. Aguardar o processo de esterilização;
11. Ao término do procedimento de esterilização, aguardar o esfriamento do pacote-teste;
12. Interpretar os resultados do integrador químico:
I- Coloração uniforme completa ou incompleta acima da média controle do integrador: resultado satisfatório, proceder
com o processo de incubação da ampola de indicador biológico;
I- Coloração uniforme incompleta abaixo da média controle do integrador: resultado insatisfatório, interditar autoclave
e solicitar técnico responsável;
13. Retirar a ampola Teste do pacote processado, deixando-a resfriar por 10 minutos e encaminhando-a para a incubação
num período de até 2 horas;
14. Posicionar a ampola teste na incubadora inclinando-a (ângulo de 45º) na posição central do compartimento
específico e empurrando-a para frente. Com isso a ampola de vidro quebrará no interior da ampola de plástico. Dar
leves batidas no fundo da ampola para que o líquido se misture mais rapidamente à tira com o bacilo.
15. Colocar a ampola teste em um dos compartimentos laterais da incubadora e aguardar a luz amarela acender;
16. Proceder da mesma forma com uma ampola não processada (do mesmo lote), para utilizá-la como controle positivo
(a contagem regressiva será iniciada no painel da incubadora);
17. Aguardar a sinalização no painel frontal da incubadora, que emitirá sinal sonoro, se identificado um indicador
biológico positivo. A leitura das ampolas com resultado negativo será dada ao final das 3 horas de incubação;
18. Interpretar os resultados:
I- Sinalização negativa no painel da incubadora: resultado satisfatório, proceder com a liberação da carga para
armazenamento e distribuição;
I- Sinalização positiva no painel da incubadora: resultado insatisfatório, interditar autoclave, solicitar técnico
responsável (que, posteriormente, irá registrar o resultado e os detalhes da manutenção no livro de registro), e
encaminhar o material para esterilizar novamente em outra autoclave.
19. Retirar etiqueta dos indicadores biológicos incubados e fixar no livro de registros;
20. Descartar as ampolas nas caixas de descarte pérfuro-cortantes.
41
Referências
ANVISA. Resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde e dá outras providências. Brasília, DF: ANVISA, 2012. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html. Acesso em: 26 nov. 2018.
3M HEALTH CARE. 3M™ Attest™ 1 Rapid 5 Steam-Plus Test Pack 41382/41382F. St. Paul: 3M Healt Care, © 2015.
Disponível em: http://multimedia.3m.com/mws/media/497746O/attest-rapid-5-steam-plus-test-41382-package-insert-
english.pdf. Acesso em: 27 nov. 2018
Observação:
• A incubadora deverá ser calibrada uma vez por ano por empresa contratada pela universidade;
• Periodicidade: o teste desafio deverá ser realizado semanalmente, no primeiro processo de esterilização com carga, segundo
rotina definida pela CE, de acordo com o Artigo 96 da RDC n° 15, e após manutenções preventivas e reparativas.
Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. de Biossegurança Diretoria
M. Dias
42
ANEXO E - LAVAGEM DE MATERIAL
Objetivos:
• Eliminar resíduos de sangue e derivados, reduzir ao máximo a carga microbiana, evitando a aderência de biofilme no material
odontológico. Evitar acidentes com perfurocortantes durante o procedimento de lavagem do material.
Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I's): Gorro, máscara, avental, luvas de procedimento, sobre luvas, luvas de borracha e
sapatos fechados;
• Sabão líquido, papel toalha descartável e escova apropriada para lavagem (ou cuba ultrassônica).
Etapas do Processo:
Após o término do atendimento, o aluno OPERADOR deverá:
• colocar todo instrumental e material perfurocortante na bandeja metálica ou na forma plástica para transporte e
embalar com o campo da mesa clínica para evitar que o instrumental caia durante o transporte,
• remover as luvas de procedimento, desprezando-as no lixo contaminado,
• lavar as mãos com sabão antisséptico,
• calçar luva de procedimento limpa,
• transportar a bandeja com cuidado,
• levar o material contaminado para a pia de lavagem, e a caixa de instrumental que não foi utilizado até a bancada
seca do expurgo (destinada para embalar o material),
• Não abrir a porta do expurgo com as mãos contaminadas.
No expurgo:
• colocar a bandeja metálica ou a forma plástica para transporte sobre a pia,
• calçar sobre luva,
• calçar a luva grossa de borracha por cima do conjunto “luva de procedimento + sobre luva),
• descartar o material perfurocortante (agulhas, bisturi, vidros) na Descarpack (caixa amarela rígida própria para este fim), com
muito cuidado para não se perfurar,
• Opção 1: limpeza mecânica: colocar o instrumental na cuba ultrassônica com detergente enzimático por 5 minutos (as fresas e
brocas podem ser colocadas em um dappen para não se perderem no interior da cuba) e, ao término da lavagem, conferir se
houve a remoção das sujidade em cada instrumento (se ainda sujo, repetir a lavagem). Opção 2: limpeza manual: esfregar
cada instrumento separadamente, utilizando escova e sabão líquido (ATENÇÃO: fechar a torneira durante a esfregação do
instrumental para não desperdiçar água!),
• enxaguar o instrumental,
• forrar a superfície da pia com papel toalha e apoiar o instrumental molhado,
• realizar a secagem do instrumental, um a um, com papel toalha, colocando-os dentro da caixa,
• lavar a bandeja metálica ou a forma plástica para transporte e secá-las, desinfectando-as com papel em álcool 70%,
• já na mesa de pedra (superfície seca), fechar a caixa de instrumental e deixar no aguardo par posterior embalagem,
• ainda com luva grossa, limpar alta e baixa rotação: lavar a superfície com cuidado, desde que se preservem os orifícios, ou
passar algodão embebido em água e um pouco de sabão, retirando o excesso de sabão com outro algodão umedecido. Para
finalizar, passar papel com álcool 70% e reservar para posterior lubrificação e embalagem,
• se forem utilizadas, mergulhar as mangueiras de cirurgia com sangue na caixa com hipoclorito de sódio destinada para este
fim, observando o preenchimento do interior com a solução.
• lavar as luvas grossas, ainda calçadas nas mãos, com sabão. Enxaguar. Secar com papel toalha e aplicar álcool 70% para a
desinfecção da mesma. Pendurar no porta luvas do Expurgo (varal).
• colocar sobre luvas limpas por cima da luva de procedimentos,
• lubrificar alta e baixa rotação,
• embalar os materiais com papel grau cirúrgico (no caso de papel cortado a partir de rolos, selar somente em seladora),
43
• sair do expurgo.
Aluno AUXILIAR:
• jogar luva de procedimento contaminada no lixo da clínica,
• pedir para o paciente aguardar na cadeira odontológica até que o aluno OPERADOR termine a
limpeza do instrumental no expurgo (isso evita problemas em caso de acidente perfurocortante),
• descartar todas as barreiras de proteção das superfícies (mesa clínica e gaveta, refletor, equipo,
sugador, cadeira odontológica, etc.),
• lavar óculos de proteção com sabão de clorexidina disponível nas saboneteiras das clínicas. Enxaguar
e secar com papel toalha,
Referências:
UNESP. Faculdade de Odontologia. Manual de biossegurança da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Araraquara: FOAr,
2018. Disponível em: http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf. Acesso em: 27
nov. 2018.
UNESP. Faculdade de Odontologia. Orientações gerais sobre biossegurança no uso dos expurgos das clínicas da Faculdade de
Odontologia de Araraquara-Unesp. Araraquara: FOAr, 2018. Disponível em:
http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/Expurgo.pdf. Acesso em: 27 nov. 2018.
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ANEXO F - EMBALAGEM DE MATERIAL DE USO INDIVIDUAL
Objetivos:
• Manter a esterilidade do material, protegendo-o das condições de transporte e armazenagem até o seu uso. O atributo que se
exige de um sistema de embalagem é a eficácia da barreira microbiana, a qual impede sob condições específicas a migração de
microrganismos do meio ambiente para o interior da embalagem.
Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I's): Gorro, avental, sapatos fechados e luvas de procedimento;
• Sabão líquido, papel toalha descartável, rolo de papel grau cirúrgico ou embalagens prontas, tesoura, compressas de gaze se
necessário, seladora.
Etapas do Processo:
• Higienizar as mãos;
• Colocar E.P.I's;
• Inspecionar os artigos;
• Quanto à disposição dos artigos no interior dos pacotes: materiais articulados e com dobradiças devem ser colocados de forma
a permanecerem abertos, e o usar de proteção (compressas de gaze). Organizar de modo que facilite a futura disposição em
mesa de procedimentos (ordem de retirada igual a ordem de uso clínico).
Referências:
UNESP. Faculdade de Odontologia. Manual de biossegurança da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Araraquara: FOAr,
2018. Disponível em: http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf. Acesso em: 27
nov. 2018.
Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão de Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. Biossegurança Diretoria
M. Dias
45
ANEXO G - EMBALAGEM DE MATERIAL DE USO COLETIVO NA CLÍNICA
Objetivos:
• Manter a esterilidade do produto, protegendo-o das condições de transporte e armazenagem até o seu uso. O atributo que se exige de
um sistema de embalagem é a eficácia da barreira microbiana, a qual impede sob condições específicas a migração de
microrganismos do meio ambiente para o interior da embalagem.
Material utilizado:
• Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I's): Gorro, avental e sapatos fechados;
• Sabão líquido, papel toalha descartável, rolo de papel grau cirúrgico ou embalagens prontas, tesoura, compressas de gaze, campos de
TNT descartáveis, tambor de inox, seladora.
Etapas do Processo:
• Higienizar as mãos;
• Colocar E.P.I's;
• Reunir unidades de gaze (conforme a necessidade da clínica) ou campo (dobrado), em um envelope de papel grau cirúrgico, gerando
pacotes individuais pequenos e agrupá-los em um grande envelope de papel grau cirúrgico ou em um tambor de inox.
Observação:
• Alternativamente, desde que comprovada a esterilização por meio de análise semanal com teste biológico, o saco de papel poderá ser
utilizado como invólucro individual de compressas de gaze, fechados com fita adesiva e agrupados dentro de tambores de inox.
Referências:
UNESP. Faculdade de Odontologia. Manual de biossegurança da Faculdade de Odontologia de Araraquara. Araraquara: FOAr,
2018. Disponível em: http://www.foar.unesp.br/Home/ComissoeseComites/Biosseguranca/manual_biosseguranca.pdf. Acesso em: 27
nov. 2018.
Responsável pela elaboração: Responsável pela revisão: Comissão de Responsável pela aprovação:
Fernanda Sotrate, Priscila C. Biossegurança Diretoria
M. Dias
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ANEXO H - NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE PERFUROCORTANTE
47
48
ANEXO I- PROTOCOLO ACIDENTES PERFUROCORTANTES
ALUNO
FLUXO
Acalmou
Lavou
Inutilizou
Comunicou
Preencheu
SESA/UPA
STS (UNAMOS)
OBS: Para servidor e docente autárquico a ficha RAAT deverá ser preenchida somente
em casos de afastamento, ou atestado médico identificando o acidente (licença saúde
por acidente de trabalho).
FLUXO
Acalmou
Lavou
Inutilizou
Comunicou
Preencheu
SESA/UPA
RH
STS (UNAMOS)
50
Técnico Administrativo e Docente (CLT)
FLUXO
Acalmou
Lavou
Inutilizou
Comunicou
Preencheu
SESA/UPA
RH
STS (UNAMOS)
51