Termo - Dissidio 2023 Vigilantes
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SIND. DOS VIGILANTES E DOS TRAB. EM SEGURANCA E VIGILANCIA SEUS ANEXOS E AFINS DE
BEBEDOURO BARRETOS E REGIAO, CNPJ n. 57.727.356/0001-49, neste ato representado(a) por seu ;
SIND TRAB SERVICOS SEG E VIGILANCIA GUARATA E REGIAO, CNPJ n. 01.290.843/0001-32, neste
ato representado(a) por seu ;
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SINDICATO PROF DOS EMPREGADOS EMP SEG VIG STO ANDRE REG, CNPJ n. 55.045.371/0001-81,
neste ato representado(a) por seu ;
SINDICATO DOS EMP DE EMP DE SEG E VIGILANCIA DE SJC , CNPJ n. 45.397.742/0001-30, neste ato
representado(a) por seu ;
SINDICATO DA CAT DOS VIGILANTES E TRABALHADORES EM VIGILANCIA E SEG PRIV, ORG, ELET,
CONEX E SIMILARES DE SJRP E REGIAO, CNPJ n. 53.215.307/0001-76, neste ato representado(a) por
seu ;
As partes fixam a vigência do presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º
de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023 e a data-base da categoria em 01º de janeiro.
O presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) profissional de
segurança privada patrimonial, pessoal, cursos de formação/especialização de vigilantes,
operacionalização/monitoramento de segurança eletrônica, amparados pela Lei 7.102/83 ou a que
vier a substitui-la; beneficiando os empregados com isonomia, exceto a categoria econômica das
empresas de escolta armada. Os Municípios deste Instrumento Coletivo que não estão sendo
representados pelos Sindicatos Convenentes, estão representados pela Federação convenente
deste Termo Aditivo de Convenção Coletiva que representa somente os Municípios inorganizados
em Sindicatos, com abrangência territorial em SP.
Será concedido pelas empresas integrantes da categoria econômica, aos seus empregados com contrato
em dezembro de 2022, inclusive ao quadro operacional e administrativo, um reajuste de 5,90% (cinco
inteiros e noventa centésimos percentuais), correspondente ao índice do IPCA do IBGE, acumulado no
período de dezembro/21 a novembro/2022.
Parágrafo primeiro – As partes instituem e convencionam que as gratificações de função serão concedidas
e calculadas sobre o piso salarial dos vigilantes, nos termos a seguir especificados dentro de cada grupo de
atuação:
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Atividades desenvolvidas com ou sem armamento, com ou sem auxilio de dispositivos eletrônicos
e/ou informatizados, na proteção de bens patrimoniais, pessoas e eventos.
VIII- Vigilante em Regime de Tempo Parcial (até 26 hs/semana) R$1.154,95 Sem gratificação
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Parágrafo segundo – As gratificações de função descritas no parágrafo primeiro são devidas somente
durante o período em que o empregado exercer a função gratificada e não são cumulativas, de forma que,
em caso de exercício de mais de uma função gratificada, o empregado perceberá o valor correspondente
àquela de maior valor, somente durante o período em que perdurar o exercício da referida função.
Parágrafo terceiro – Nos termos do §2º do artigo 468 da CLT, em caso de remanejamento de empregado
para outra função sem gratificação, este não fará jus à manutenção do pagamento da gratificação
correspondente, que não será incorporada, independentemente do tempo de exercício da respectiva
função.
Parágrafo quarto – Enquanto perdurar o pagamento da gratificação de função, este valor deverá ser
considerado para efeito de cálculo, observada a sua proporcionalidade, das verbas trabalhistas e
previdenciárias.
Parágrafo quinto – As partes convencionam que para o exercício do cargo de Vigilante Operador de
Monitoramento é obrigatório o curso de formação de vigilantes, sendo que este profissional opera
exclusivamente em ambiente específico de Central de Monitoramento com sistemas de CFTV, Sistemas de
Segurança, Sistemas de Controle de acesso, acompanhando e monitorando o desempenho dos aplicativos,
recursos de entrada e saída de dados, recursos de armazenamentos de dados, recursos de rede e
disponibilidade de aplicativos, bem como a operação de drones ou VANTs certificados e nos termos da
legislação em vigor.
Parágrafo sexto - As partes convencionam ainda que para o exercício do cargo de Vigilante/ Monitor de
Segurança Eletrônica também é obrigatório o curso de formação de vigilantes, sendo que este profissional
opera exclusivamente em ambiente específico de Central de Monitoramento e somente nos Sistemas de
CFTV, auxiliando o Vigilante Operador de Monitoramento, restringindo-se apenas ao monitoramento das
imagens, inclusive o monitoramento das imagens captadas por drones ou VANTs certificados e nos termos
da legislação em vigor, sem a operação dos sistemas. Por fim, fica convencionado também que o Auxiliar
de Monitoramente Eletrônico não possui curso de formação de vigilantes.
Parágrafo sétimo – Não se aplica na categoria qualquer forma de reajustamento salarial proporcional,
salvo o previsto no parágrafo oitavo desta cláusula.
Parágrafo oitavo - Os contratos individuais de trabalho cujo salário base seja superior a 7.000,00 (sete mil
reais) estarão sujeitos à negociação obrigatória entre as partes, garantindo-se todos os benefícios previstos
nesta Norma Coletiva de forma linear e integral.
Parágrafo nono - A utilização da jornada intermitente na categoria, assim como a admissão do pagamento
de salário/hora, restringe-se ao disposto na Cláusula "Jornadas Especiais para o Trabalho Intermitente".
Parágrafo décimo – Constitui como Anexo da presente Norma, que dela faz parte integrante, a tabela
indicativa da forma de cálculo de verbas estabelecida na Categoria, calculada consoante os novos pisos,
salários, verbas e consectários econômicos deste Termo Aditivo de Convenção Coletiva de Trabalho.
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Parágrafo primeiro – Quinzenalmente, as empresas poderão conceder aos empregados que solicitarem,
um adiantamento dos salários mensais, de no máximo 40% (quarenta por cento).
Parágrafo segundo – Os pagamentos efetuados por ordem bancária ou cheque, serão liberados aos
empregados até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido, atendendo ao que dispõe a Portaria
3.218, de 07.12.94, do MTPS.
Parágrafo terceiro – As empresas que não efetuarem a quitação dos salários nos prazos aqui
estabelecidos ficam obrigadas ao pagamento atualizado pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco
Central do Brasil, nos termos do artigo 879, §7º da CLT e a uma multa de 5% (cinco por cento) por dia de
atraso, limitada ao valor da obrigação principal, calculada sobre o montante da remuneração mensal, já
corrigida, em favor do empregado, além das cominações de lei.
Parágrafo quarto - A multa prevista no parágrafo anterior não se confunde com a multa prevista na
Cláusula "Penas Cominatórias em Favor das Entidades Sindicais" deste Instrumento Normativo.
Parágrafo quinto – No caso da empresa optar pelo fechamento da folha, em data anterior ao último dia do
mês, pagará as horas extras e noturnas remanescentes, em valores atualizados pelo salário do mês do
efetivo pagamento.
Parágrafo sétimo – As empresas somente poderão realizar pagamentos em bancos virtuais que atendam
as regras legais sobre portabilidade, definidas pelo Banco Central do Brasil.
A norma salarial e de direitos/obrigações coletivos firmada pelas representações sindicais das partes,
estabelece os compromissos obrigacionais das empresas existentes em janeiro de 2023 e das que forem
constituídas ou instaladas no decorrer da vigência deste Termo Aditivo de Convenção Coletiva, nas
atividades de segurança privada patrimonial, pessoal, cursos de formação/especialização de vigilantes,
operacionalização/monitoramento de segurança eletrônica, amparados pela Lei Federal nº 7.102/83 ou a
que vier a substituí-la; beneficiando os empregados com isonomia, independentemente do cargo ou função,
mantendo incólumes todos os demais dispositivos e condições estabelecidas na norma principal registrada
sob o nº SP012570/2021, inclusive o Termo Aditivo Emergencial da Pandemia, registrado no Sistema
Mediador sob o nº 002420/2020, que vigerá até a revogação do Decreto nº 64.879, de 20/03/2020, que
reconheceu o Estado de Calamidade Pública no Estado de São Paulo, decorrente da Pandemia do
COVID-19, para as partes que o assinaram.
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Parágrafo primeiro - A empresa poderá substituir o benefício previsto no caput por alimentação fornecida
pelo tomador do serviço em refeitório no local de trabalho, obrigando-se no caso de não fornecimento da
alimentação pelo tomador, ao pagamento do respectivo vale ou ticket refeição.
Parágrafo terceiro - O empregado beneficiado arcará com desconto de 18% (dezoito por cento) do valor
facial do vale ou ticket-refeição,, ou, caso haja fornecimento de alimentação pelo tomador, o desconto será
sobre o valor da alimentação previsto no contrato celebrado entre o tomador do serviço e o empregador.
Parágrafo quarto - A data limite de entrega dos tickets ou vales pelas empresas é o quinto dia útil do mês
de seu uso e/ou, de forma antecipada, na data da antecipação salarial, de acordo com a prática de cada
empresa.
Parágrafo quinto - Os benefícios do ticket refeição e da cesta básica poderão ser pagos no mesmo cartão
de benefícios, desde que possa ocorrer a sua utilização nas duas modalidades.
Parágrafo sexto – Ao fornecerem o benefício de que trata a presente Cláusula, as empresas deverão
contratar operadora (bandeira de cartão) com boa aceitação no comércio da localidade de trabalho do
empregado. Caberá ao Sindicato da base respectiva, caso venha a detectar a não aceitação de alguma
bandeira no comércio local, notificar as empresas que a estejam adotando para que tomem providências
junto à operadora do cartão objetivando o cadastramento de novos estabelecimentos ou, não sendo isso
possível, providenciem a substituição da bandeira, no prazo de até 60 dias.
As empresas fornecerão uma cesta básica mensal aos seus empregados, nas seguintes hipóteses:
IV – Quando houver acordo coletivo específico entre a Empresa e o Sindicato da base de representação.
Parágrafo primeiro – Nas hipóteses acima, a fim de garantir a dignidade dos benefícios, a cesta básica
mensal terá o valor facial de R$ 179,57 (cento e setenta e nove reais e cinquenta e sete centavos), devendo
ser descontado do empregado o percentual de 5% (cinco por cento) do valor da cesta básica.
Parágrafo segundo – A cesta básica prevista no caput será fornecida por meio de cartão magnético,
exceto quando o tomador ou o contrato exigir o fornecimento em produto, ficando a empresa obrigada nesta
última hipótese a realizar acordo com o Sindicato Laboral da respectiva base territorial para definição dos
produtos.
Parágrafo terceiro – Havendo transferência ou remoção do posto de serviço que preencher os requisitos
fixados no caput e no parágrafo primeiro da presente Cláusula, para outro que não haja tais previsibilidades,
fica a empresa prestadora desobrigada do fornecimento do mesmo.
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AUXÍLIO SAÚDE
Parágrafo segundo – A contratação será da responsabilidade exclusiva das empresas, que ficam
obrigadas a comunicar o Sindicato Profissional da Base Territorial fornecendo-lhe uma via do contrato,
aditivo e/ou renovação após assinado com a contratada, no qual constará no sentido claro, que a
assistência atenderá aos usuários e seus beneficiários legais, empregados e dependentes.
Parágrafo terceiro – Quando o vigilante/empregado for afastado pelo INSS, o convênio médico continuará
sendo mantido tanto para ele como para os seus dependentes por conta da empresa por um período de 90
(noventa dias). Após este período o convênio será mantido desde que o mesmo efetue o pagamento
mensal do percentual de sua participação. Se o vigilante/empregado atrasar o pagamento por 03 (três)
meses, consecutivos ou não, a empresa poderá cancelar o convênio médico.
Parágrafo quinto - Fica permitida a substituição do Convênio Médico por cesta básica suplementar em
cartão eletrônico de alimentação, a ser fornecida mensalmente, no valor mínimo de R$ 179,57 (cento e
setenta e nove reais e cinquenta e sete centavos), devendo ser descontado do empregado o percentual de
5% (cinco por cento) do valor da cesta básica, desde que a substituição seja feita mediante Acordo Coletivo
obrigatório com o respectivo Sindicato Profissional da Base Territorial.
Parágrafo sexto – Para os trabalhadores pertencentes à base territorial do Sindicato dos Vigilantes de
Bauru e Região, em decorrência de haver negociação própria e direta com cada empresa individualmente, o
valor mínimo da Cesta Básica é de R$ 136,61 (cento e trinta e seis reais e sessenta e um centavos).
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Parágrafo sétimo - Nas regiões onde não houver o atendimento da assistência médica será obrigatória a
substituição por uma cesta básica, nos termos do parágrafo quinto.
Parágrafo oitavo - Na hipótese de haver a opção de substituição do convênio médico pela cesta básica
suplementar, a entrega do referido benefício deverá ocorrer até o dia 20 do mês subsequente ao mês
trabalhado.
Parágrafo nono – A prestação da assistência médica e hospitalar, não caracteriza verba ou consectário
salarial para todos os efeitos legais.
Para que não se frustrem os direitos decorrentes da rescisão do contrato de trabalho, as empresas ficam
obrigadas a efetuar o pagamento das verbas rescisórias, no prazo de dez dias contados do término do
contrato, com assistência/homologação obrigatória do Sindicato Profissional da Categoria da Base Territorial
ou no órgão competente do Ministério do Trabalho na localidade de trabalho, no prazo de 15 dias contados
do término do contrato, caso o contrato em questão tenha mais de 01 (um) ano de duração.
Parágrafo primeiro - No caso de atraso ou inadimplemento de tais verbas, as empresas serão penalizadas
com a multa compulsória prevista no Art. 477 da CLT, parágrafo 8º, além das demais penalidades previstas
neste Instrumento.
Parágrafo terceiro – As empresas entregarão o TRCT, conforme dispõe a Portaria MTE nº 1.621 de
14.07.2010 - D.O.U.: 15.07.2010, ou a que vier a substitui-la, sendo obrigatório o preenchimento do campo
09, com a informação do CNPJ da última empresa tomadora de serviços, e a Comunicação de Dispensa –
CD para o recebimento do seguro desemprego, a guia de conectividade devidamente recolhida, o extrato do
FGTS atualizado, ASO e PPP atualizados, declaração de emprego e a CTPS com baixa e atualizada, no
momento da homologação, quando esta for obrigatória. Na ausência da obrigatoriedade da homologação,
os documentos deverão ser entregues no prazo previsto no Parágrafo Sexto do Artigo 477 da CLT, sob pena
da multa prevista no parágrafo primeiro da presente Cláusula.
Parágrafo quarto - O Sindicato Profissional se compromete a realizar a homologação das rescisões, sem a
cobrança de taxa, dentro do prazo previsto no caput, desde que pré-avisado pela empresa, por escrito, com
no mínimo 05 (cinco) dias de antecedência.
Em observância ao artigo 510-A, da CLT, nas empresas com mais de mil empregados, é assegurada a
eleição de uma comissão para representá-los, com a finalidade de promover-lhes o entendimento direto
com os empregadores, composta de 01 a 03 membros, conforme a quantidade de empregados de cada
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I - Empresas com até 500 funcionários por posto de trabalho – Nenhum representante;
II - Empresas com 501 até 1000 funcionários por posto de trabalho – 1 representante;
III - Empresas com 1001 até 2000 funcionários por posto de trabalho – 2 representantes;
Parágrafo terceiro – A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, contados do
término do mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado na empresa, com ampla publicidade,
para inscrição de candidatura, nos termos do artigo 510-C, da CLT.
Parágrafo quarto – O mandato dos membros da comissão de representantes dos empregados será de um
ano e não implica suspensão ou interrupção do contrato de trabalho, devendo o empregado permanecer no
exercício de suas funções.
Parágrafo quinto – Desde o registro da candidatura até um ano após o fim do mandato, o membro da
comissão de representantes dos empregados não poderá sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como
tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.
Parágrafo sexto – Os documentos referentes ao processo eleitoral devem ser emitidos em duas vias, as
quais permanecerão sob a guarda dos empregados e da empresa pelo prazo de cinco anos, à disposição
para consulta de qualquer trabalhador interessado, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do
Trabalho e ainda o encaminhamento ao Sindicato Laboral das Respectivas Bases.
RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
As empresas ficam obrigadas a descontar na folha de pagamento mensal, a mensalidade associativa dos
empregados sindicalizados, a qual se obrigam a recolher por via bancária em favor do Sindicato
Profissional, enviando ao mesmo mensalmente o recibo de depósito anexado à relação dos empregados,
valendo-se para tanto da notificação da entidade sindical interessada, que informará os nomes dos novos
sindicalizados e dos que pedirem desligamento do quadro social a cada mês.
Parágrafo Primeiro - Ficando comprovado que as empresas foram notificadas, até o dia 20 de cada mês,
por meio eletrônico, correio, protocolo e cartório, da entrega do boleto bancário das mensalidades
associativas e recusando-se a fazer os descontos, devidamente autorizado (a) e assinado (a) pelo
empregado (a), ficará o empregador responsável pelo pagamento das mensalidades integrais devido pelo
funcionário (a), sem desconto em remuneração futura, como forma indenizatória diante da mora exclusiva
do empregador, desde que comprovada a associação à época. Aplica-se ainda as penalidades diante da
mora do parágrafo segundo.
Parágrafo segundo - A contribuição associativa será recolhida no máximo até o dia 10 (dez) do mês
subsequente ao do desconto e no caso de atraso, as empresas ficam obrigadas a pagar o montante
corrigido monetariamente pelo INPC - IBGE, acrescido de multa de 10% (dez por cento) e juros de 1% (um
por cento) ao mês ou fração até o dia do efetivo pagamento, sem prejuízo de outras cominações.
Parágrafo terceiro - A entidade sindical credora utilizará das ferramentas de restrição ao crédito, bem
como de cobrança judicial contra a empresa em atraso, podendo para tanto alegar abuso de poder
econômico por retenção / usurpação de recursos financeiros, que caracteriza apropriação indébita e cerceia
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o livre exercício sindical da categoria profissional, conforme termo de autorização do associado de posse da
empresa empregadora, enviado pelo Sindicato Profissional da respectiva Base.
Parágrafo quarto – Em caso de necessidade de emissão de carta de anuência pelo Sindicato Profissional,
todas as despesas efetivadas, referentes à cartório, correio e outras, serão arcadas pela Empresa que lhe
deu causa.
Considerando as disposições da Lei 13.467/2017, art. 611 – A, as partes acordam entre si criar a Comissão
de Conciliação Prévia, Mediação e Arbitragem, com base nas condições abaixo enunciadas:
Parágrafo primeiro - Com base na Lei 9.958/2000 fica criada a Comissão de Conciliação Prévia - CCP
entre os Sindicatos signatários para que empregadores e trabalhadores possam celebrar acordo acerca de
parcelas e direitos de natureza trabalhista, sendo que com base no parágrafo único do artigo 625-E da
referida lei, o termo de conciliação é título executivo extrajudicial e tem eficácia liberatória geral.
Parágrafo segundo - Constitui objetivo geral da Comissão de Conciliação Prévia, a solução dos conflitos
individuais decorrentes das relações de trabalho, por acordo entre as próprias partes, com a intermediação
dos sindicatos dos empregados e dos empregadores, através de seus representantes conciliadores, sem a
intermediação da Justiça do Trabalho ou qualquer outro órgão público.
Parágrafo terceiro - Os acordos coletivos poderão ser firmados perante a presente comissão, com a
mediação dos Sindicatos signatários, assinatura do Sindicato Laboral e anuência do Sindicato Patronal.
Parágrafo quarto - A presente Comissão também funcionará como Câmara de Arbitragem para os
empregados enquadrados no art. 507-A da CLT, que percebam remuneração superior a duas vezes o limite
máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social e que em seus contratos
de trabalho haja Cláusula compromissória pactuada com concordância do empregado em submeter seus
litígios a essa Comissão, nos termos previstos na Lei 9307/96.
Parágrafo quinto - Como não há mais contribuição compulsória prevista na legislação trabalhista, a forma
de organização, funcionamento e manutenção da Comissão prevista na presente Cláusula, será definida
pelos Sindicatos signatários.
Parágrafo sexto – Nos casos em que são tratadas questões relativas a contratos extintos, é condição para
a utilização dos mecanismos desta Cláusula, que a rescisão de contrato com duração igual ou superior a
um ano tenha passado pela assistência/homologação dos sindicatos representativos, e no caso dos
contratos havidos por prazo inferior a um ano, que tenha se dado a rescisão do contrato com quitação
correspondente das verbas rescisórias.
Parágrafo sétimo – Estipula-se que nesta Categoria, o processo de jurisdição voluntária previsto no artigo
855-B e seguintes da CLT, somente poderá ser utilizado por empregados e empregadores após a utilização
e esgotamento dos procedimentos e mecanismos previstos nesta Cláusula, e desde que haja a CCP na
respectiva base territorial; e na hipótese em que tenha remanescido algum litígio ou discordância; sendo
que caso realizado o procedimento de jurisdição voluntária sem a observação do aqui estabelecido, o
respectivo termo de acordo será nulo de pleno direito.
Parágrafo oitavo – Uma vez aprovada e firmada a presente Cláusula, as partes convenentes deste
instrumento terão prazo de até 60 dias para constituir e estatuir toda a organização, forma de
funcionamento, estipulação de custos, regulamento e todas as demais medidas necessárias para o
escorreito e pragmático funcionamento dos órgãos, institutos e departamentos criados.
DISPOSIÇÕES GERAIS
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OUTRAS DISPOSIÇÕES
O custo dos contratos de prestação de serviços vigentes sofrerá um impacto econômico financeiro de
acordo com o percentual de acréscimo que será divulgado através de circular do SESVESP – Sindicato das
Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do
Estado de São Paulo.
Fica assegurado a todas as empresas de segurança privada, segurança eletrônica e de cursos de formação
de vigilantes, bem como, outras abrangidas pelo presente Termo Aditivo de Convenção Coletiva de
Trabalho, o direito ao repasse para todos os seus contratantes, Instituições Públicas e Privadas,
Estabelecimentos Bancários, Organizações Industriais, Comerciais, Órgãos Públicos da Administração
Direta, Indireta e Fundacional, Autarquias, Empresas Estatais, Paraestatais, Condomínios Residenciais,
Comerciais e Industriais, e demais contratantes de Segurança Privada, o total da majoração de todos os
custos, conforme mencionado na Cláusula “Impacto Econômico Financeiro sobre os contratos” do presente
Instrumento Normativo.
São signatários deste Termo Aditivo de Norma de Convenção Coletiva de Trabalho, as instituições sindicais
legalmente organizadas, aqui representadas por seus respectivos diretores presidentes, devidamente
constituídos na forma da Lei, que serão devidamente nominadas e qualificadas no instrumento firmado.
Parágrafo único – As bases não cobertas por representação sindical de primeiro grau ou representadas
por Sindicatos com pendências e/ou irregularidades documentais serão consideradas inorganizadas, e por
via legal e convencional, representadas pela FETRAVESP.
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JOSE WINTER
PRESIDENTE
SINDICATO DOS VIGILANTES DE GUARULHOS ITAQUAQUECETUBA E REGIAO
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ANEXOS
ANEXO I - ATA APROVAÇÃO GERAL
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
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