Fichamento - Tatiane Emanuele Brito de Oliveira Rodrigues

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Fichamento por citação da obra “A Dignidade do Direito Mercantil” de Oscar Barreto


Filho para a disciplina de Direito Empresarial I
Docente: Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior
Discente: Tatiane Emanuele Brito de Oliveira Rodrigues (20200063287)

BARRETO FILHO, O. A dignidade do direito mercantil. Revista da Faculdade de


Direito, Universidade de São Paulo, [S. l.], v. 68, n. 2, p. 415-434, 1973. Disponível
em: https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/view/66682. Acesso em: 10 out. 2022.

“A crise do direito contemporâneo.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 415)

“[...] apregoa-se a necessidade da revisão de conceitos tradicionais, visando sua melhor


adequação à realidade social contemporânea [...] os motivos [...] [são] fatores éticos,
políticos e sociais [...].” (BARRETO FILHO, 1973, p. 415)

“[...] a realização do valor do justo importa a coordenação harmônica de [...] valores,


[...] como a liberdade, a igualdade, e, acima de tudo, a dignidade da pessoa humana.”
(BARRETO FILHO, 1973, p. 416)

“Na constelação axiológica do justo [...] [existe] a problemática do moderno direito


mercantil, de conciliar as exigências da técnica econômica com os valores fundamentais
do Direito.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 416)

“Direito e Economia.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 416)

“[...] o conteúdo ou substrato do direito mercantil é essencialmente econômico.”


(BARRETO FILHO, 1973, p. 418)

“Os dados da experiência histórica.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 418)

“[...] na Antiguidade inexistiu um corpo específico e orgânico de normas relativas ao


comércio.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 418)

“Somente na baixa Idade Média [...] é que se transformam as condições do meio


econômico-social, de modo a propiciar a expansão da vida urbana e mercantil.”
(BARRETO FILHO, 1973, p. 420)
“O direito comercial surgiu, historicamente, como um sistema especial de normas
destinadas a reger a atividade econômica de troca, desenvolvida nos mercados por uma
classe de profissionais: os comerciantes ou mercadores.” (BARRETO FILHO, 1973, p.
421)

“No primeiro estágio, do corporativismo (séculos XII a XVI), assistimos à formação do


direito estatutário, que constitui a forma embrionária do direito comercial. [...] artesãos
e mercadores, que se agrupavam em corporações, para assegurar-se mútua proteção e
assistência. [...] as corporações [...] organizavam as próprias leis internas [...]”
(BARRETO FILHO, 1973, p. 421)

“O segundo período da evolução histórica do direito comercial caracteriza-se pela


formação dos modernos Estados nacionais, os quais surgem a partir de fins do século
XVI. [...] o direito comercial, originariamente de caráter costumeiro, formado no seio
das corporações, passou a emanar do próprio Estado.” (BARRETO FILHO, 1973, p.
421)

“O terceiro período da história do direito comercial corresponde ao predomínio do


individualismo na economia [...]. Procura-se transmudar a feição do direito mercantil,
que deixa de ser o direito próprio dos comerciantes (critério subjetivo) para tornar-se o
direito próprio dos atos de comércio, enumerados na lei (critério objetivo). [...] [cria-se]
o princípio da livre iniciativa.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 422)

“[Entretanto,] para minorar ou mesmo impedir os excessos e abusos da liberdade de


iniciativa, faz-se mister regulamentar o livre jogo da concorrência [...] [através da]
intervenção do Estado no domínio econômico [...].” (BARRETO FILHO, 1973, p. 422)

“Os critérios clássicos definidores da comercialidade.” (BARRETO FILHO, 1973, p.


423)

“[...] a concepção subjetiva [...] trata-se [...] do direito profissional de uma classe [...]”
(BARRETO FILHO, 1973, p. 423)

“[...] [N]a concepção objetiva são considerados mercantis os atos enumerados em lei
[...]” (BARRETO FILHO, 1973, p. 423)

“Nenhuma dessas concepções unilaterais pode [...] ser acolhida com absoluto rigor
lógico [...] conclui-se [...] que o direito mercantil é antes uma categoria legislativa do
que uma categoria lógica. [...] faz-se preciso considerar [...] o conteúdo social e
econômico do fenômeno jurídico-mercantil [...] [além de verificar que] a rapidez com
que se processam a produção e a circulação de bens econômicos impõe a existência de
organização técnico-jurídica adequada [...]” (BARRETO FILHO, 1973, p. 423 e 424)

“Um novo conceito do direito mercantil.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 426)

“[...] a tônica da comercialidade se desloca do "ato", considerado isoladamente, de


maneira estática, para a "atividade", ou seja, para a sequência de atos preordenados pelo
agente para a consecução de uma finalidade. [...] conceitos de pessoa-comerciante e ato
de comércio fundem-se numa síntese superadora, que é dada pela noção de atividade
econômica [cuja finalidade] é a satisfação das necessidades do mercado geral de bens e
serviços, e se exerce no quadro da organização específica: a empresa.” (BARRETO
FILHO, 1973, p. 426)

“Direito mercantil e capitalismo.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 428)

“O organismo especificamente incumbido do exercício da atividade econômica é a


empresa [...]. [...] empresas são organizações de pessoas e de coisas destinadas à
satisfação das necessidades humanas de bens e serviços [...]” (BARRETO FILHO,
1973, p. 429)

“[...] a empresa objeto do direito mercantil vigente é a empresa capitalista, na qual o


dono [...] dos fatores materiais de produção assumem os riscos decorrentes do exercício
da atividade.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 430)

“Para um novo Direito da Empresa.” (BARRETO FILHO, 1973, p. 432)

“Na Europa, juristas e economistas de tomo proclamam a necessidade da reformulação


da empresa capitalista, vasada nos moldes do individualismo econômico, para adaptá-la
às novas condições sociais.” No entanto, já se observa algumas mudanças, como: a “[...]
progressiva separação entre a propriedade e a gestão da empresa [...]”, a “[...] gradativa
afirmação de um direito de co-gestão atribuído aos colaboradores da empresa, de modo
a limitar a liberdade dos proprietários [...]” e a “[...] elaboração do conceito da função
social da propriedade empresarial [...].” (BARRETO FILHO, 1973, p. 433 e 434)

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