Questões Discursivas - Direito Processual Penal

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Aula 06

Discursivas p/ PC-CE (Delegado) - Com Correção (8 questões


discursivas corrigidas)
Carlos Roberto, Vinicius Silva

42173924869 - Sueli Daiane Lopes


Carlos Roberto, Vinicius Silva
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Sumário
1. Apresentação ................................................................................................................. 2
2. Questões Propostas Direito Processual Penal .............................................................. 3
3. Questões Propostas Direito Processual Penal ........................................................... 13

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1. APRESENTAÇÃO

Olá Pessoal,

Nessa aula vamos apresentar as questões discursivas da matéria de Direito Processual


Penal, que, juntamente com o Direito Penal e a Legislação Penal Extravagante, é a
matéria que terá a maior relevância para a prova discursiva do seu concurso.

O estudo do processo penal para provas discursivas de Delegado de Polícia deve ser
pautado em uma análise de questões relativas aos seguintes temas:

• Inquérito policial:

Aqui o ideal é você ter uma boa leitura dos entendimentos jurisprudenciais acerca do
Inquérito Policial, súmulas e suas interpretações e também alguns pontos doutrinários
que podem ser abordados pela banca, consegui perceber isso ao comentar as 12
questões que seguem.

• Provas:

Apesar de o delegado de polícia não produzir provas durante a investigação, ele apenas
angaria elementos de informação capazes de subsidiar o oferecimento da denúncia por
parte do membro do MP, temos uma série de questões ligadas à busca e apreensão
domiciliar, testemunhas, exame de corpo de delito, interceptações telefônicas, quebra
de sigilos financeiro e bancário que podem ser cobradas de forma pontual nas questões
de processo penal.

O ideal nesse ponto também é conhecer a jurisprudência e alguns conceitos doutrinários


acerca do tema, que é repleto de entendimentos do STF, principalmente.

• Prisões:

Nesse tema a leitura da lei seca ainda é importante, pois as questões de prisões,
geralmente, trazem em si algumas questões ligadas à legislação.

Os problemas envolvendo prisões são casos práticos em que ele vai perguntar se cabe
a prisão em flagrante, temporária ou ainda a preventiva, então é o momento de ter

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uma boa capacidade interpretativa e saber lidar com a legislação em meio a um caso
prático.

Nada obstante a isso, pode ser perguntado ainda sobre temas doutrinários, então fique
atento às principais doutrinas dentro do tema de prisões e a ligação que o tema possui
com o Direito Constitucional, que é bem grande.

2. QUESTÕES PROPOSTAS DIREITO PROCESSUAL PENAL

01. (Direito Processual Penal – FGV – PCAP – Delegado de Polícia 2010)


Instaurado inquérito policial nº 123/10, da Delegacia Especializada em Entorpecentes,
para apuração do crime de tráfico ilícito de entorpecentes, são identificados e indiciados
3 suspeitos da prática do crime, os quais seriam intermediários entre o traficante
internacional que traz a droga proveniente do exterior e os traficantes que vendem a
droga diretamente aos usuários. Os indiciados são José da Silva, João de Souza e
Joaquim dos Santos. Com o avançar das investigações, são inquiridas várias
testemunhas, as quais temem por suas vidas caso os indiciados tomem conhecimento
dos seus depoimentos, bem como reunidas provas da participação de José, João e
Joaquim no crime. Autorizada a interceptação telefônica por quinze dias (medida
cautelar nº 456/10), são coletadas provas suficientes para o oferecimento da denúncia,
razão pela qual o pedido de interceptação não é renovado, sendo os autos da medida
cautelar juntados aos autos do inquérito, elaborando o Delegado um relatório
conclusivo e encaminhando os autos à justiça, que os remete ao Ministério Público. O
promotor de justiça, contudo, requisita como diligência a oitiva dos investigados,
providência que não tinha sido tomada pelo delegado. Ao intimar o indiciado João de
Souza, comparece antes da data aprazada para realização da oitiva um advogado com
procuração com poderes específicos para defendê-lo nos autos do inquérito policial nº
123/10, solicitando vista dos autos e obtenção de cópias. Tendo em vista o disposto no
art. 20 do CPP, pergunta-se:

Fundamente as suas respostas demonstrando conhecimento acerca dos institutos


jurídicos aplicáveis ao caso e indicando os dispositivos legais pertinentes.

a) Poderá o Delegado de Polícia indeferir pedido de vista dos autos do inquérito,


formulado por advogado constituído pelo indiciado, alegando que a divulgação dos
depoimentos das testemunhas coloca suas vidas em risco?

Resposta comentada:

O acesso aos autos da investigação pelo advogado não pode ser indeferido pelo
Delegado, uma vez que a Súmula Vinculante n°. 14, de observância obrigatória por

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parte da Administração Pública, prevê a garantia do acesso. Ademais, com o fim de


resguardar a segurança das testemunhas, elas podem ser inseridas em um programa
de proteção regulado em lei, de modo a não haver o sacrifício de um direito em
detrimento de outro.

b) Poderá o Delegado de Polícia indeferir pedido de vista da cautelar apensada aos


autos do inquérito, alegando que o mandato outorgado está restrito aos autos do
inquérito?

Resposta comentada:

Da mesma forma e pelo mesmo motivo do item anterior, o acesso do advogado deve
ser amplo, mas apenas àqueles elementos que já estão documentados no inquérito,
sendo, portanto, possível o acesso do patrono aos autos da cautelar apensada.
==10f2c5==

c) Poderá o Delegado de Polícia restringir o acesso do advogado de João aos


documentos e conversas que se refiram exclusivamente a João?

Resposta comentada:

Não. Da mesma forma, não pode o Delegado restringir o acesso do advogado apenas
aos documentos referentes ao seu cliente. Isso violaria o que a própria súmula
vinculante n° 14 prevê.

d) Poderá o Delegado de Polícia deixar de intimar João de Souza e devolver os autos à


Justiça, requerendo ao juiz que indefira a diligência do promotor por ser a mesma
desnecessária?

Resposta comentada:

O titular da ação penal goza de todas as prerrogativas que julgar necessárias ao seu
convencimento quanto à justa causa, portanto o delegado deverá intimar João de
Souza, apesar de possuir autonomia garantida.

02. (Direito Processual Penal – NCE – PCDF – Delegado de Polícia - 2007)


Cláudio, Delegado de Polícia do 5º Distrito Policial, deu por encerrado inquérito policial
instaurado para apurar crime de extorsão mediante sequestro. Durante a investigação
a autoridade policial representou pela decretação das interceptações telefônicas de
Manoel e Maria, principais suspeitos, obtendo parecer favorável do Ministério Público e
decisão judicial igualmente favorável. Ocorre que, ao fim do mencionado inquérito, a

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autoridade policial concluiu que nada havia em face dos suspeitos. Assim, procedeu ao
envio dos autos principais à secretaria da Vara Criminal competente, providenciando de
imediato a inutilização da gravação, que considerou não interessar à prova, e o
apensamento dos autos da interceptação, com o relatório. Indaga-se:

a) A autoridade policial adotou o procedimento adequado para a destruição das


gravações que não interessavam à prova?

Resposta comentada:

A ação do delegado foi inadequada, pois, de acordo com a Lei n° 9.296/96, a destruição
da gravação que não interessar, porventura, à investigação, será precedida de decisão
motivada da autoridade judicial.

b) A autoridade policial tem legitimidade para requerer a interceptação, em crime de


ação pública, ou sempre dependerá de parecer favorável do Ministério Público?

Resposta comentada:

A autoridade policial tem legitimidade para representar pela interceptação, no entanto,


esta será sempre determinada pelo juiz, uma vez que é uma matéria sujeita à reserva
de jurisdição.

Quanto à manifestação do Ministério Público, a lei não menciona ser necessária a sua
oitiva antes da decisão judicial, entretanto, a praxe na atividade judicante é ouvir o
titular da ação penal antes de decidir.

Portanto, poderá o delegado de polícia representar pela interceptação


independentemente do parecer do Ministério Público, bem assim o juiz poderá decidir
de forma contrária ao parquet, pois sua atividade é desvinculada da manifestação
ministerial.

c) A interceptação poderia ser validamente ordenada pelo juiz, a requerimento da


autoridade policial e diante de parecer favorável do Ministério Público, para investigar
notícia de extorsão mediante sequestro que dois agentes estavam planejando praticar?

Resposta comentada:

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Poderia, caso houvesse fortes indícios da prática da infração citada e também não
houvesse outro meio para prosseguir na investigação, é o que chamamos de ultima
ratio, a interceptação deve ser sempre subsidiária a qualquer outro meio de
investigação, tendo em vista o caráter invasivo na privacidade do investigado.

Quanto ao crime citado, como ele possui pena privativa de liberdade de reclusão,
cumpre-se o requisito de cabimento para o deferimento da medida.

03. (Direito Processual Penal – IBDH – PCRS – Delegado de Polícia - 2009) Dois
indivíduos foram apresentados a Delegacia de Policia, detidos em flagrante delito,
respectivamente, por trafico de entorpecentes (sujeito "A") e por lesão corporal culposa
na direção de veiculo automotor (sujeito “B"). No que tange a "A", o Delegado de Policia
constatou tratar-se de oferecimento eventual de droga, sem objetivo de lucro, a pessoa
de relacionamento do flagrado, para juntos consumirem. Diante desse enunciado e dos
caminhos processuais que as leis aplicáveis aos casos enunciam, quais os cuidados, em
relação a lavratura ou não do auto de prisão em flagrante, que o Delegado devera ter:
a. Em relação ao sujeito "A"; b. Em relação ao sujeito "B".

Resposta comentada:

Em relação ao primeiro crime, tipificado ao teor do art. 33, §3°, da Lei n° 11.343, trata-
se de crime de menor potencial ofensivo, pois tem como pena máxima cominada a de
1 (um) ano, ou seja, o crime enquadra-se naqueles que devem seguir o rito dos juizados
especiais criminais, previstos na Lei n° 9.099/95.

O rito acima, na sua fase pré-processual (investigação policial), prevê a lavratura de


Termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO, devendo ser o autor do crime
imediatamente encaminhado ao Juizado assim como requisitadas as perícias
necessárias. Quanto a estas últimas, deverá ser realizada perícia técnica que, por meio
de laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, terá a finalidade de
estabelecer a materialidade do delito. É de fundamental importância ainda que seja
enviado o auto de prisão em flagrante ao juiz competente e ao órgão do Ministério
público no prazo de 24 horas.

Quanto ao crime previsto na Lei n° 9.503/97 – CTB, deve-se lavrar também o TCO e
adotado o rito previsto na Lei 9.099/95 para os crimes de menor potencial ofensivo.
Ressalte-se que se qualquer das situações previstas no art. 291, §1°, do CTB estiver
presente no caso concreto, deverá ser instaurado o devido inquérito policial, por não
ser aplicável na hipótese a Lei 9.099/95.

04. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva) Conceitue e faça a distinção entre
fonte de prova, meio de prova e meio de obtenção de prova, dando exemplo para cada
um deles.

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Resposta comentada:

Fonte de prova é toda fonte que deriva do fato delituoso das quais se consegue extrair
a prova. Independe do processo. Exemplos: gota de sangue e impressões digitais
presentes no local do crime, esperma no corpo da vítima.

Meios de prova, por sua vez são instrumentos através dos quais a prova é introduzida
no processo. São endoprocessuais, ou seja, operam-se dentro do processo, perante a
figura do juiz. Exemplo: Oitiva de uma testemunha.

Meios de obtenção de prova, por fim, são procedimentos extraprocessuais, executados


por outros funcionários, que não o juiz, com a finalidade de identificar fontes de prova.
Exemplos: interceptação telefônica, ação controlada, infiltração de agentes policiais.

Veja que cada um dos institutos acima atua dentro de uma fase específica da
persecução penal e não se confundem, sendo, portanto, distintos e exercendo papéis
diferentes na sistemática da investigação e do processo penal.

05. (Direito Processual Penal – UEG – PCGO – Delegado de Polícia - 2013)


Cabelo de Anjo, residente em Goiânia/GO, líder de um grupo virtual intitulado
adoradores de menores, composto, de forma estável, há mais de 5 anos, também por
Cara Grande, residente em São Paulo/SP, Magrillo, residente em Campinas/SP,
Malacúria, residente em Brasília/DF, e Marreco, residente no Rio de Janeiro/RJ, instigou,
por meio da internet, durante viagem a Salvador/BA, a pedido dos demais membros do
grupo, sua enteada de 8 anos a se exibir de forma sexualmente explícita, fotografando-
a. Ao chegar em sua residência, Cabelo de Anjo transmitiu, de seu computador pessoal,
também a pedido dos demais membros do grupo, a eles, as fotografias que produziu e
armazenou com conteúdo pornográfico. As fotografias foram acessadas e armazenadas
em laptop, primeiramente por Cara Grande e Magrillo, que passavam férias em
Fortaleza/CE. Um dia depois, Malacúria e Marreco as acessaram e as armazenaram em
seus computadores pessoais, localizados em suas residências. Determinada
judicialmente a quebra do sigilo telemático, verificou-se que o provedor de
armazenamento dos e-mails encontrava-se localizado em Porto Alegre/RS. Levando-se
em consideração que as condutas típicas investigadas se assemelham ao previsto no
artigo 288 do Código Penal, e nos artigos 241-A; 241-B, § 1º e 241-D, parágrafo único,
II, da Lei 8.069/90, analise, fundamentadamente, considerando-se o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, a competência criminal territorial e a competência criminal
em razão da matéria.

Resposta comentada:

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O fato de o suposto crime praticado contra menores ter sido cometido por meio da rede
mundial de computadores (internet), não atrai, necessariamente, a competência da
Justiça Federal para o processamento do feito.

Para se firmar a competência da Justiça Federal, além de o País ser signatário de


acordos e tratados internacionais, deve-se demonstrar que a divulgação das cenas
pornográficas envolvendo crianças e adolescentes efetivamente ultrapassou as
fronteiras do Estado Brasileiro.

No caso em análise, o material pornográfico, não chegou a ultrapassar as fronteiras do


nosso país, desse modo, não há razão para que a competência seja atraída para a
Justiça Federal.

A consumação do ilícito previsto no art. 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente


ocorre no ato de publicação das imagens pedófilo-pornográficas.

No caso apresentado, a divulgação do material pornográfico se deu através do


computador pessoal do agente, localizado em Goiânia/GO. O que torna competente o
juízo de direito de uma das varas criminais da referida cidade. Atraindo também, por
conexão, os tipos penais previstos no art. 241-B , §1º, e 241-D, todos da lei8.069/90
(estatuto da Criança e do Adolescente), bem como o delito de associação criminosa
(art. 288, CP).

06. (Direito Processual Penal – NCE – PCDF – Delegado de Polícia - 2007) Qual
é o conceito e âmbito de incidência do princípio da necessidade do processo penal? Este
princípio produz algum efeito no campo pré-processual?

Resposta comentada:

O princípio da necessidade estabelece a diferença entre o direito processual civil e o


direito processual penal.

Na seara cível o processo é um instrumento facultativo para a satisfação de um direito,


pois ele só está presente em situações de lide estabelecida, em tese; ou seja, é possível
a realização de um direito na esfera cível sem a necessidade de um processo instaurado.

Por outro lado, na esfera penal não é possível desvencilhar o direito material do direito
formal, ou seja, se um crime ocorre, deverá necessariamente ocorrer a persecução
penal para que o preceito secundário da norma penal seja levado a efeito. Ou seja, não

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é possível um crime ser cometido e o direito penal ser exercido sem o instrumento
processual.

Na fase preliminar, ou seja, de investigação policial, o princípio vige também, pois


apenas a partir da instauração de um procedimento administrativo devido em sede
policial poder-se-á estabelecer elementos de informação referentes à comprovação da
materialidade e de indícios suficientes de autoria.

Assim, na fase preliminar, o princípio da necessidade também se faz necessário, pois o


inquérito policial ou qualquer outro instrumento cabível se faz necessário para iniciar a
busca pela efetivação da norma penal.

07. (Direito Processual Penal – CESPE – PCBA – Delegado de Polícia - 2013)


Antônio foi condenado a cumprir pena em regime semiaberto e, após o trânsito em
julgado da sentença que determinou o imediato cumprimento da pena, foi encaminhado
a uma cadeia pública pelo delegado responsável, sob o argumento de que não havia
vaga disponível no estabelecimento apropriado ao cumprimento do regime semiaberto.
Interpelado pela defesa do condenado, o delegado informou que, assim que surgisse
uma vaga, Antônio seria imediatamente transferido da cadeia pública para o
estabelecimento apropriado. Em face dessa situação hipotética, esclareça, de forma
justificada, com base na legislação e na jurisprudência, se a conduta do delegado foi
adequada e se violou algum preceito constitucional. Aponte, ainda, o que deveria ter
sido feito quanto ao cumprimento da pena.

Resposta comentada:

No caso sob análise o delegado de polícia procedeu de forma inadequada, uma vez que
prevê o art. 5°, XLVIII, da Constituição Federal de 1988 - CF/88, que a pena será
cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade
e o sexo do apenado.

No caso em tela, houve violação à previsão constitucional, pois o regime de


cumprimento inicial da pena foi o semiaberto, de modo que a pena deve ser cumprida
em um estabelecimento como, por exemplo, a Colônia Agrícola, Industrial ou Similar.

A justificativa do delegado de que não há vagas no estabelecimento adequado não deve


prosperar, pois em casos dessa natureza, deveria ele informar ao juiz, que
transformaria o regime em aberto ou ainda em prisão domiciliar, não podendo o preso
permanecer na cadeia pública, que deve ser utilizada para presos provisórios e não
para cumprimento de pena.

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08. (Direito Processual Penal – FUMARC – PCRJ – Delegado de Polícia - 2012)


A autoridade policial está investigando um crime de homicídio. Foram encontradas
amostras biológicas no local do crime. Gala, a principal suspeita do delito, recusa-se a
fornecer padrões biológicos para confronto de DNA. Não obstante, sabendo que Gala
estava gestante, o Delegado, no dia do parto, dirigiu-se ao Hospital onde ela dera à
luz, com equipe técnica de legistas, e apreendeu a placenta da indiciada, realizando,
então, o confronto de DNA com o material apreendido no local do crime, concluindo
pela autoria da indiciada. Proceda a análise jurídica do caso.

Resposta comentada:

Não houve violação ao princípio do nemo tenetur se detegere, pois a fonte de prova foi
colhida sem que houvesse nenhum ato voluntário do agente delituoso sob investigação.

O delegado de polícia agiu, portanto, acobertado pela Constituição Federal de 1988 –


CF/88, de modo que não houve violação ao princípio da não auto-incriminação. O STF
entende que nenhum ato voluntário, ou seja, nenhum comportamento de forma ativa
por parte do investigado pode ser feito, sob pena de violação ao princípio em comento.

No entanto, o delegado de polícia, nos moldes do que prevê a Lei de Identificação


Criminal – 12.037/09, deveria ter sido realizada uma representação, dirigida ao juiz
para que a medida fosse deferida e aí sim o delegado procederia à investigação,
adotando as medidas cabíveis para a coleta do material sem que o investigado tivesse
de proceder a um comportamento ativo, o que violaria o princípio.

O delegado aproveitaria uma situação natural, que seria o descarte do material


biológico contido na placenta da investigada para a coleta da fonte de prova, que será
submetida a exame pericial, nos moldes da Lei de identificação criminal, ou seja, trata-
se de matéria com dupla condicionante; uma, a autorização judicial para proceder à
investigação por essa via; duas, necessidade de se proceder à coleta sem que fosse
necessário nenhum comportamento ativo da investigada.

09. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva) Discorra objetivamente acerca da


atual sistemática das prisões cautelares, ressaltando:

a) A subsidiariedade das prisões


b) A atual sistemática da multipolaridade frente à bipolaridade.

Resposta comentada:

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a) A subsidiariedade das prisões cautelares foi imensamente reforçada com a entrada


em vigor da lei n°. 12.403/11, por meio da qual a prisão foi alçada à “ultima ratio”, ou
seja, o juiz, a autoridade policial e o membro do MP devem pautar suas atividades
sempre pensando na prisão como a última forma de se atingir à proteção da
coletividade.

Assim, deverá o juiz antes de deferir uma medida cautelar de prisão preventiva ou
temporária, verificar se uma das medidas cautelares do art. 319, ou prevista
eventualmente em uma legislação penal extravagante, não é suficiente para acautelar
um direito ameaçado pela liberdade do investigado/indiciado/acusado.

b) Como as medias cautelares, hoje, são bem maiores em quantidade, ou seja, temos
todas aquelas previstas no art. 319, bem como todas eventuais medidas cautelares
diversas da prisão previstas na legislação penal extravagante, o sistema atual é bem
mais amplo do que o antigo sistema bipolar, em que tínhamos apenas a prisão cautelar
ou a Liberdade provisória (com ou sem fiança) como medida cautelar penal.

10. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva.) Disserte sobre o grau de


sigilosidade do inquérito policial, estabelecendo a diferença entre o sigilo interno e o
sigilo externo.

Resposta comentada:

O inquérito policial é um procedimento administrativo sigiloso, ou seja, o princípio da


publicidade, inerente aos atos administrativos, não impera diante dos expedientes
policiais que envolvem o inquérito policial.

No entanto, as diligências já concluídas e devidamente documentadas no procedimento


e que estejam ligadas ao direito de defesa devem ser amplamente disponíveis aos
investigados e aos seus advogados, nos termos da súmula vinculante de n°. 14: “é
direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.”.

Quanto ao sigilo interno e externo, o que se pode afirmar, de acordo com a doutrina
majoritária, é que o primeiro diz respeito ao sigilo explicitado no primeiro parágrafo da
resposta, ou seja, o sigilo relativo aos investigados e seus respectivos advogados.

Por outro lado, a segunda espécie (sigilo externo) diz respeito ao sigilo relativo ao
público em geral, ou à mídia, que deve ser absoluto, para boa parte da doutrina, para
que não venha a frustrar o andamento das investigações e o sucesso de várias
diligências.

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11. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva) Elabore um texto dissertativo


explicando o que é serendipidade e o que seria a serendipidade de primeiro e segundo
grau, mostrando o atual entendimento jurisprudencial do STF acerca do tema.

Resposta comentada:

A serendipidade é a possibilidade de serem encontradas provas inesperadamente


quando do cumprimento de uma diligência, como a busca e apreensão ou então uma
interceptação das comunicações telefônicas, também é conhecido como encontro
fortuito de provas.

Essa serendipidade pode ser de duas ordens, de primeiro grau ou se segundo grau. A
primeira espécie ocorre quando o encontro é relativo a algum crime conexo com o crime
que motivou o deferimento da primeira diligência, ou seja, o descobrimento decorreu
naturalmente da investigação do primeiro crime.

Por outro lado, quando o crime descoberto fortuitamente não tem relação alguma com
o desdobramento natural do crime que motivou a diligência, estamos diante da
serendipidade de segundo grau.

Para que a serendipidade de primeiro grau seja aceita, é necessário que seja
comunicada imediatamente a autoridade judiciária competente para que ela seja assim
cientificada do descobrimento de um coautor, ou mesmo de outra notícia de crime,
fruto do cumprimento da diligência inicial.

Por sua vez, quanto à serendipidade de segundo grau, o juiz deve ser comunicado e
assim verificar-se-á a veracidade da fonte de prova e deflagrar-se-á novo procedimento
investigatório por parte da autoridade policial.

12. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva) Em relação à atuação do delegado


de polícia em relação às medidas cautelares, responda:

a) Quais os requisitos para a aplicação da fiança pelo próprio delegado de polícia.

b) Cite um exemplo de crime que pode ter a aplicação da fiança pela autoridade
policial, mencionando os limites dela.

Resposta comentada:

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a) Os requisitos estão elencados no art. 322, do CPP, e para que seja arbitrada a
fiança pelo próprio delegado de polícia , o crime cometido deve ter pena privativa de
liberdade máxima de 4(quarto) anos, assim como não se pode tratar de crime
inafiançável.

b) O crime de fraude a certame de interesse público, tipificado no art. 311-A, do Código


Penal, é um caso em que o delegado pode arbitrar a fiança diretamente, sem a
necessidade de intervenção do Poder Judiciário, pois a pena máxima cominada é inferior
a 4 anos.

3. QUESTÕES PROPOSTAS DIREITO PROCESSUAL PENAL

01. (Direito Processual Penal – FGV – PCAP – Delegado de Polícia 2010)


Instaurado inquérito policial nº 123/10, da Delegacia Especializada em Entorpecentes,

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para apuração do crime de tráfico ilícito de entorpecentes, são identificados e indiciados


3 suspeitos da prática do crime, os quais seriam intermediários entre o traficante
internacional que traz a droga proveniente do exterior e os traficantes que vendem a
droga diretamente aos usuários. Os indiciados são José da Silva, João de Souza e
Joaquim dos Santos. Com o avançar das investigações, são inquiridas várias
testemunhas, as quais temem por suas vidas caso os indiciados tomem conhecimento
dos seus depoimentos, bem como reunidas provas da participação de José, João e
Joaquim no crime. Autorizada a interceptação telefônica por quinze dias (medida
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razão pela qual o pedido de interceptação não é renovado, sendo os autos da medida
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promotor de justiça, contudo, requisita como diligência a oitiva dos investigados,
providência que não tinha sido tomada pelo delegado. Ao intimar o indiciado João de
Souza, comparece antes da data aprazada para realização da oitiva um advogado com
procuração com poderes específicos para defendê-lo nos autos do inquérito policial nº
123/10, solicitando vista dos autos e obtenção de cópias. Tendo em vista o disposto no
art. 20 do CPP, pergunta-se:

Fundamente as suas respostas demonstrando conhecimento acerca dos institutos


jurídicos aplicáveis ao caso e indicando os dispositivos legais pertinentes.

a) Poderá o Delegado de Polícia indeferir pedido de vista dos autos do inquérito,


formulado por advogado constituído pelo indiciado, alegando que a divulgação dos
depoimentos das testemunhas coloca suas vidas em risco?

b) Poderá o Delegado de Polícia indeferir pedido de vista da cautelar apensada aos


autos do inquérito, alegando que o mandato outorgado está restrito aos autos do
inquérito?

c) Poderá o Delegado de Polícia restringir o acesso do advogado de João aos


documentos e conversas que se refiram exclusivamente a João?

d) Poderá o Delegado de Polícia deixar de intimar João de Souza e devolver os autos à


Justiça, requerendo ao juiz que indefira a diligência do promotor por ser a mesma
desnecessária?

02. (Direito Processual Penal – NCE – PCDF – Delegado de Polícia - 2007)


Cláudio, Delegado de Polícia do 5º Distrito Policial, deu por encerrado inquérito policial
instaurado para apurar crime de extorsão mediante sequestro. Durante a investigação
a autoridade policial representou pela decretação das interceptações telefônicas de
Manoel e Maria, principais suspeitos, obtendo parecer favorável do Ministério Público e

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decisão judicial igualmente favorável. Ocorre que, ao fim do mencionado inquérito, a


autoridade policial concluiu que nada havia em face dos suspeitos. Assim, procedeu ao
envio dos autos principais à secretaria da Vara Criminal competente, providenciando de
imediato a inutilização da gravação, que considerou não interessar à prova, e o
apensamento dos autos da interceptação, com o relatório. Indaga-se:

a) A autoridade policial adotou o procedimento adequado para a destruição das


gravações que não interessavam à prova?

b) A autoridade policial tem legitimidade para requerer a interceptação, em crime de


ação pública, ou sempre dependerá de parecer favorável do Ministério Público?

c) A interceptação poderia ser validamente ordenada pelo juiz, a requerimento da


autoridade policial e diante de parecer favorável do Ministério Público, para investigar
notícia de extorsão mediante sequestro que dois agentes estavam planejando praticar?

03. (Direito Processual Penal – IBDH – PCRS – Delegado de Polícia - 2009) Dois
indivíduos foram apresentados a Delegacia de Policia, detidos em flagrante delito,
respectivamente, por trafico de entorpecentes (sujeito "A") e por lesão corporal culposa
na direção de veiculo automotor (sujeito “B"). No que tange a "A", o Delegado de Policia
constatou tratar-se de oferecimento eventual de droga, sem objetivo de lucro, a pessoa
de relacionamento do flagrado, para juntos consumirem. Diante desse enunciado e dos
caminhos processuais que as leis aplicáveis aos casos enunciam, quais os cuidados, em
relação a lavratura ou não do auto de prisão em flagrante, que o Delegado devera ter:
a. Em relação ao sujeito "A"; b. Em relação ao sujeito "B".

04. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva) Conceitue e faça a distinção entre
fonte de prova, meio de prova e meio de obtenção de prova, dando exemplo para cada
um deles.

05. (Direito Processual Penal – UEG – PCGO – Delegado de Polícia - 2013)


Cabelo de Anjo, residente em Goiânia/GO, líder de um grupo virtual intitulado
adoradores de menores, composto, de forma estável, há mais de 5 anos, também por
Cara Grande, residente em São Paulo/SP, Magrillo, residente em Campinas/SP,
Malacúria, residente em Brasília/DF, e Marreco, residente no Rio de Janeiro/RJ, instigou,
por meio da internet, durante viagem a Salvador/BA, a pedido dos demais membros do
grupo, sua enteada de 8 anos a se exibir de forma sexualmente explícita, fotografando-

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a. Ao chegar em sua residência, Cabelo de Anjo transmitiu, de seu computador pessoal,


também a pedido dos demais membros do grupo, a eles, as fotografias que produziu e
armazenou com conteúdo pornográfico. As fotografias foram acessadas e armazenadas
em laptop, primeiramente por Cara Grande e Magrillo, que passavam férias em
Fortaleza/CE. Um dia depois, Malacúria e Marreco as acessaram e as armazenaram em
seus computadores pessoais, localizados em suas residências. Determinada
judicialmente a quebra do sigilo telemático, verificou-se que o provedor de
armazenamento dos e-mails encontrava-se localizado em Porto Alegre/RS. Levando-se
em consideração que as condutas típicas investigadas se assemelham ao previsto no
artigo 288 do Código Penal, e nos artigos 241-A; 241-B, § 1º e 241-D, parágrafo único,
II, da Lei 8.069/90, analise, fundamentadamente, considerando-se o entendimento do
Superior Tribunal de Justiça, a competência criminal territorial e a competência criminal
em razão da matéria.

06. (Direito Processual Penal – NCE – PCDF – Delegado de Polícia - 2007) Qual
é o conceito e âmbito de incidência do princípio da necessidade do processo penal? Este
princípio produz algum efeito no campo pré-processual?

07. (Direito Processual Penal – CESPE – PCBA – Delegado de Polícia - 2013)


Antônio foi condenado a cumprir pena em regime semiaberto e, após o trânsito em
julgado da sentença que determinou o imediato cumprimento da pena, foi encaminhado
a uma cadeia pública pelo delegado responsável, sob o argumento de que não havia
vaga disponível no estabelecimento apropriado ao cumprimento do regime semiaberto.
Interpelado pela defesa do condenado, o delegado informou que, assim que surgisse
uma vaga, Antônio seria imediatamente transferido da cadeia pública para o
estabelecimento apropriado. Em face dessa situação hipotética, esclareça, de forma
justificada, com base na legislação e na jurisprudência, se a conduta do delegado foi
adequada e se violou algum preceito constitucional. Aponte, ainda, o que deveria ter
sido feito quanto ao cumprimento da pena.

08. (Direito Processual Penal – FUMARC – PCRJ – Delegado de Polícia - 2012)


A autoridade policial está investigando um crime de homicídio. Foram encontradas
amostras biológicas no local do crime. Gala, a principal suspeita do delito, recusa-se a
fornecer padrões biológicos para confronto de DNA. Não obstante, sabendo que Gala
estava gestante, o Delegado, no dia do parto, dirigiu-se ao Hospital onde ela dera à
luz, com equipe técnica de legistas, e apreendeu a placenta da indiciada, realizando,
então, o confronto de DNA com o material apreendido no local do crime, concluindo
pela autoria da indiciada. Proceda a análise jurídica do caso.

09. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva) Discorra objetivamente acerca da


atual sistemática das prisões cautelares, ressaltando:

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a) A subsidiariedade das prisões


b) A atual sistemática da multipolaridade frente à bipolaridade.

10. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva.) Disserte sobre o grau de


sigilosidade do inquérito policial, estabelecendo a diferença entre o sigilo interno e o
sigilo externo.

11. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva) Elabore um texto dissertativo


explicando o que é serendipidade e o que seria a serendipidade de primeiro e segundo
grau, mostrando o atual entendimento jurisprudencial do STF acerca do tema.

12. (Direito Processual Penal – Vinícius Silva) Em relação à atuação do delegado


de polícia em relação às medidas cautelares, responda:

a) Quais os requisitos para a aplicação da fiança pelo próprio delegado de polícia.

b) Cite um exemplo de crime que pode ter a aplicação da fiança pela autoridade
policial, mencionando os limites dela.

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