Resumo Filosofia
Resumo Filosofia
Resumo Filosofia
UFSC
Florianópolis
2021
Copyright © 2021 Antônio José Lopes Alves e Sabina Maura Silva
Coordenação de edição
Carmen Garcez
Projeto gráfico e editoração eletrônica
5050com / Caiacanga Editoria
Capa
5050com / Caiacanga Editoria
Imagem: Coleção de Olya Kobruseva em Pexels.com
E-book (PDF)
ISBN: 978-65-87206-90-5
Os editores
Coordenador
Jacques Mick
Conselho Editorial
Adir Valdemar Garcia
Eduardo Vilar Bonaldi Luiz Gustavo da Cunha de Souza
Iraldo Alberto Alves Matias Maria Soledad Etcheverry Orchard
Jocemara Triches Marília Carbonari
José Carlos Mendonça Michel Goulart da Silva
Laura Senna Ferreira Samuel Pantoja Lima
SUMÁRIO
Prefácio..................................................................................................... 9
Introdução............................................................................................... 13
2 O que é Filosofia?............................................................................ 47
9
Conhecer, pensar, viver... A Filosofia na sala de aula
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Prefácio
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INTRODUÇÃO
Sinopse
Na presente introdução se pretende discutir os principais pressu
postos teóricos e societários das atuais proposituras em matéria pe
dagógica, bem como as consequências efetivas dos mesmos para a
prática educativa. Neste sentido, trazemos à luz o caráter contradi
tório da forma social contemporânea, caracterizado pelo fenômeno
do estranhamento, o qual constitui o solo do qual brotam, de modo
inconsciente ou não, as perspectivas teóricas criticadas. A apresen
tação crítica se intenta também, ao explicitar os limites e aspectos
mais débeis das referidas posições pedagógicas, a proposição de
uma recuperação da prática pedagógica como exercício de forma
ção da individualidade, da qual o ensino do filosofar e da tradição
filosófica é parte integrante.
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Introdução
mais de uma década, quadra histórica a qual foi marcada em seus inícios
pela esperança de uma ruptura com o mundo da alienação e, em seus
fins, pela desesperança triunfante de uma humanidade que se realiza a
meias, trata-se apenas de conformar indivíduos como cidadãos, de fazê
-los efetivar a própria lógica societária do capital, ainda que de um modo
«ético». Como podemos entender todos os cânticos piedosos acerca
dos direitos do consumidor ou do cidadão consciente partícipe do Esta
do, senão como expressão deste real encurtamento de horizontes?
Uma mudança que, sem dúvida, torna medíocre o que se punha,
mesmo sob uma forma equivocada, nas proposituras que se preten
diam revolucionárias no passado. Antes, o telos da transformação social
por meio da “educação das massas”, da adequação da “consciência de
classe” às demandas efetivas da realidade. Hoje, a Educação é tomada
como processo de inclusão de enormes contingentes de indivíduos, aos
quais foram negadas as prerrogativas da cidadania ou a promoção da
“vida solidária” ou do “coletivo” que ultrapasse ou, ao menos, adminis
tre os conflitos e dilaceramentos constitutivos da sociabilidade, sem, no
entanto, pretender negá-los.
Não obstante a alteração de superfície, em essência, a propositura
permanece a mesma: a fé de que a mudança das formas de consciên
cia opere per se transformações radicais concretas. A crença na força
imanente das ideias na ordenação do mundo. A este respeito, vale citar
aqui uma passagem de Karl Marx, contida nas suas célebres, mas quase
nunca devidamente compreendidas, Teses Ad Feuerbach. No interior
do conjunto de onze aforismos, nos quais Marx expõe de modo sinté
tico as diferenças que separam seu pensamento de tudo produzido até
então, podemos ler na III tese:
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Introdução
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Introdução
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Introdução
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1
POR QUE ESTUDAR FILOSOFIA?
Sinopse
Neste primeiro capítulo se realiza uma análise da importância e dos
limites do estudo da Filosofia frente aos dilemas e desafios históri-
cos, tanto entendidos em sua acepção social mais ampla quanto no
nível da individualidade. A Filosofia se apresenta como momento
reflexivo, elemento necessário, ainda que não suficiente, para o es-
tabelecimento de uma ação humana no mundo, dotada de sentido.
Além disso, também se examina o comportamento contemporâneo
frente à reflexão crítica – seja o do senso comum, seja o observado
em outros nichos da prática social – que a recusa como coisa ociosa
ou absolutamente inútil.
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Por que estudar Filosofia?
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Cf. “La philosophie n’est pas un savoir”, in Cuvillier, Armand, Cours de Philosophie,
Paris, Gallimard, 1986, p. 13-14.
2
Nome dado às instituições de Ensino Médio na França.
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Por que estudar Filosofia?
ção bem estrita, deparar-se com ela. Mas de maneira alguma de forma
análoga àquela pela qual se encontra o sujeito que cogita, que a pensa
e a produz como um pensamento seu.
À primeira vista pode parecer que não fizemos em verdade grande
coisa até aqui. Aparentemente, estamos de novo num círculo vicioso.
Entretanto, isto é apenas e tão somente na aparência. Neste momento,
obtivemos um importantíssimo elemento à solução de nosso problema:
a Filosofia, não sendo um ser, algo de material, objetivo, é, em verda-
de, uma atividade, um ato mental de um dado ser em particular, do
homem. A Filosofia aparece-nos assim como uma atividade especial do
ser humano. Ela não é, portanto, independente do ser que a faz, ela
não é autônoma. Somente é possível compreender e posteriormente
definir o filosofar na medida em que se o tome como expressão bem
peculiar da existência humana, dos seus desafios, das suas condições e
das suas aporias. A distinção entre ser e pensar, essencial porquanto se
almeje uma Filosofia que tenha a vida humana por objeto e telos, nos
remete necessariamente à raiz mesma das formas ideais, o modo de
vida concreto dos indivíduos. Não se trata, entretanto, bem entendido,
de reduzir sociologicamente a produção ideal à organização social e aos
interesses dela surgidos. Tampouco, não se propõe aqui uma crítica das
ideologias, embora se reconheça evidentemente a natureza ideológica
da própria Filosofia. Cabe, antes de tudo, abordá-la como forma ideal
expressiva. Expressa idealmente os dilemas e conflitos concretamente
vividos e enfrentados na sociabilidade, na forma de uma reflexão cujo
caráter mais distintivo reside na sua radical e irremediável universalida-
de. O traço universal e abrangente das formulações filosóficas as distin-
gue já de saída do inescapável particularismo das ciências, as quais têm
de determinar um objeto específico, promover um dado recorte do re-
al, a fim de poder perscrutar um fenômeno e explicá-lo racionalmente,
isto é, a partir de sua própria existência.
Ainda que se arque com ônus de antecipar algo que somente à
frente deverá ser desdobrado, pode-se afirmar que a diferença entre
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Por que estudar Filosofia?
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Por que estudar Filosofia?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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O QUE É FILOSOFIA?
Sinopse
No segundo capítulo a discussão se volta a uma definição possí-
vel do conceito de filosofia, no sentido de alcançar precisão e rigor
conceituais, mas sem impedir a apreensão do caráter extremamen-
te abrangente que a prática do filosofar possui. Partindo, eviden-
temente, de uma análise das origens do termo grego, explicita-se
a profunda riqueza semântica dos pares sophia/sophos e de philia/
philos, tanto no que respeita a especificidade de cada um deles,
quanto na relação entre os mesmos posta no vocábulo philosophia.
Não obstante o ponto inicial do problema da definição do que seja
filosofia se situe na Grécia Antiga – dos milesianos ao pensamento
clássico da polis – a argumentação encetará também o caminho da
exposição crítica do desenvolvimento da história do conceito mes-
mo de filosofia. Nesse sentido, a filosofia se apresenta como rea-
lização do filosofar no decorrer dos diversos momentos e modos
sócio-históricos da existência dos homens.
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O que é Filosofia?
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Acerca dessa questão, da distinção entre esses três modos de amar, remete-se em es-
pecial ao capítulo 18: o amor, de Pequeno tratado das grandes virtudes, de André Com-
te-Sponville, do qual se serve como referência para a discussão do conceito philosophia.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PENSAR, FAZER, VIVER
Sinopse
No terceiro capítulo, passa-se à discussão das relações entre a fi-
losofia e a vida vivida. Vivência entendida não apenas como vida
individual, como dimensão existencial, mas também em sentido
amplo como experiência essencial da sociabilidade humana. Os
conceitos de individualidade e de sociabilidade se entendem aqui
como elementos centrais para a compreensão dos liames que unem
reciprocamente experiência concreta e pensamento. Por isso, ser e
pensar, agir e ponderar se articulam na sequência como momentos
de uma rica unidade que define os contornos da existência humana
no mundo. Desdobra-se assim o conceito de unidade diferenciada
do filosofar, mediante o qual se indica a necessária reciprocidade
havida entre a atitude filosófica e o conhecimento filosófico. Nesse
sentido, desfaz-se a habitual dicotomia entre filosofar e Filosofia,
entre atitude e conhecimento. O filosofar emerge então como uma
forma ideal expressiva da vida humana. No bojo dessa discussão,
são examinadas as intrincadas relações entre a e as diferentes for-
mas de vida social. Como resultado, neste capítulo se examina o ca-
ráter ideológico próprio à filosofia (da busca irrecusável de definição
do “de onde... para onde” humano), bem como a questão relativa
ao agir humano interessado. Por fim, indica-se a diferença específica
entre a perspectiva do conhecimento e aquela da ação, conquanto
se ressalte a complementaridade existente entre estas.
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Pensar, Fazer, Viver
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Cf. Lukács, G. Prolegômenos para uma ontologia do ser social. São Paulo: Boitem-
po Editorial, 2011, p. 37-38.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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O CONTEÚDO DA FILOSOFIA
E A FILOSOFIA COMO CONTEÚDO
Sinopse
Posto pelas discussões efetivadas no capítulo anterior, o exame de-
senvolvido neste último momento da parte um se dirige ao proble-
ma da delimitação da Filosofia como conjunto de conhecimentos
postos frente à posição da própria Filosofia como conteúdo de uma
discussão específica. O produzido pela tradição filosófica aparece
então como material de exame e de exercício de pensamento, não
somente enquanto um produto dado e acabado, não obstante este
aspecto exista, mas igualmente como um pretexto e um ponto de
partida da produção de novas formas reflexivas. A história se define
como produção de pressupostos, no caso, cognitivos e discursivos,
a serem desenvolvidos criticamente, no sentido de ultrapassar o
caráter datado daqueles, tanto no que se refere ao remetimento
para com o momento histórico particular no qual foram produzidos,
quanto o limite conceitual intrínseco o qual apresentam os concei-
tos. As categorias filosóficas são entendidas, portanto, como pontos
de partida para a reformulação conceitual permanente da reflexão
e não como um quadro de conteúdos a serem apenas apreendidos
e reproduzidos.
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O conteúdo da Filosofia e a Filosofia como conteúdo
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O conteúdo da Filosofia e a Filosofia como conteúdo
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Carlos Drumond de Andrade, In “Mundo grande”.
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O conteúdo da Filosofia e a Filosofia como conteúdo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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A FILOSOFIA E O ENSINO MÉDIO
BRASILEIRO NO CONTEXTO DA
LDB DE 1996
Sinopse
O capítulo que abre a parte referente à discussão do tema das cone-
xões entre a Filosofia e o seu ensino no nível médio tem por objeto
a constituição do espaço curricular destinado ao conhecimento filo-
sófico como disciplina escolar. Nesse sentido, analisam-se questões
atinentes à institucionalização do campo da Filosofia dentro da vida
educacional, desde as suas relações com o ambiente da escola de
Ensino Médio – tanto no que tange à problemática do conteúdo
quanto da situação do profissional que o ministra – até aquelas ha-
vidas com as demais áreas do conhecimento humano abrangidas
pelas diversas grades curriculares. Para tanto, desenvolve-se uma
análise acerca da forma como a inserção é definida pela legislação
brasileira atual, em especial nos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) e no Currículo Básico Comum (CBC) do Estado de Minas Ge-
rais, o qual serve aqui a um estudo de caso.
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A Filosofia e o Ensino Médio brasileiro no contexto da LDB de 1996
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que na sua onipotência imaginária nada mais seja que vítima de sua
debilidade congênita, quando tido e havido como substância isolada
e virtualmente contraposta aos demais e à sociabilidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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A FILOSOFIA E O ENSINO MÉDIO
HOJE: LEI DA REFORMA DO
ENSINO MÉDIO E BNCC
Sinopse
Neste capítulo, continua-se a discussão da forma de inserção da
reflexão filosófica no Ensino Médio brasileiro, conforme os instru-
mentos legais que definiram e definem seu escopo e papel curricu-
lar, bem como as possibilidades de sua articulação com os demais
componentes da grade de conhecimentos e práticas a serem en-
sinados. Para tanto, são tomadas para exame a lei 13.415/17 e a
Base Nacional Comum Curricular – BNCC. A primeira, que insertou
alterações na LDB 9394/96 e em leis a esta atinentes, teve como
principal motivação promover mudanças na estrutura de organiza-
ção do Ensino Médio, moldando-a em consonância com as novas
demandas emergentes no processo de concertação político-social
que se inicia com os acontecimentos de 2016. A segunda é o docu-
mento que se apresenta como forma de estruturação dos currículos
do Ensino Médio segundo a perspectiva da educação por compe-
tências e habilidades.
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A Filosofia e o Ensino Médio hoje: Lei da Reforma do Ensino Médio e BNCC
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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7
ENSINAR FILOSOFIA
PARA ENSINAR A FILOSOFAR
Sinopse
No sétimo capítulo do livro toma-se para exame a querela inaugu-
rada pela assertiva kantiana de que não se é possível ensinar Filo-
sofia, mas tão somente a filosofar. Tendo como objetivo discutir a
pertinência mesma da questão, calcada que é numa contraposição
abstrata entre pensar e pensamento, a argumentação se dirige no
sentido de recolocar em bases diferentes, não dicotômicas, as rela-
ções entre produto e produção intelectuais, chamando a atenção
para o quanto esse reposicionamento é importante para o trabalho
pedagógico em Filosofia. Afinal, o que é pensar por conta própria?
Qual pode ser o ponto de partida de aula de Filosofia no Ensino
Médio? É possível prescindir do remetimento ao pensamento “dos
outros” na construção de nosso próprio pensar?
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Ensinar Filosofia para ensinar a filosofar
Como ponto inicial a ser destacado, cabe frisar que o texto do Na-
chricht contém uma determinada posição, conquanto não desdobrada,
sobre a definição de conhecimento. Nesse sentido, há a exercitação
argumentativa de uma concepção do conhecer e dos seus momentos
constitutivos. Esses aspectos reconhecidos pelo pensador como es-
senciais têm consequências importantes para a forma como entende
o próprio aprendizado em geral, e o da Filosofia em particular. A esse
respeito, afirma Kant que:
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Tem-se em mente aqui, as proposituras, sobretudo as de inspiração anglo-saxã,
que na década de 1990 alcançaram penetração quase global, abarcando não somen-
te propostas localizadas em torno de determinados temas, mas se apresentaram na
arena social como verdadeiros programas educativos, financiados por uma rede de ali-
mentação financeira com recursos vultosos.
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O TEXTO E OS TEXTOS
Sinopse
O capítulo toma como ponto de partida o diagnóstico feito pelo fi-
lósofo brasileiro Ricardo Terra, segundo o qual, se dissemina no am-
biente escolar um padrão de prática pedagógica em Filosofia que
propõe a preterição do trabalho com o texto propriamente filosófi-
co em benefício de estratégias arrimadas na referência ao “mundo
vivido” ou nas “opiniões” do aluno. Iniciando pela senda crítica as-
sim principiada, a discussão passa a centrar-se no tema do material
didático-instrucional em Filosofia. Nesse sentido, a argumentação
levanta os principais problemas enfrentados pelo profissional que
leciona a disciplina quando da eleição dos meios de abordagem do
conteúdo e dos suportes pedagógicos à discussão filosófica no En-
sino Médio. A questão do livro didático é, evidentemente, uma das
mais importantes. No capítulo se discutem as características mais
relevantes, bem como os limites desse tipo de bibliografia no cená-
rio editorial brasileiro. Não se pretende discorrer, bem entendido,
sobre cada uma das obras disponíveis, o que seria inexequível, mas
tão somente sumariar os aspectos gerais – meritórios ou problemáti-
cos – que atravessam como ponto em comum as diversas opções de
material didático editado, com o fito de subsidiar o professor com
elementos críticos para a escolha ou não desse tipo de mediação
instrucional. Por fim, o exame tem também como alvo as relações
que podem ser estabelecidas entre o texto filosófico estrito senso
e os demais registros textuais presentes na realidade social, como o
jornalístico, o caricatural, a crônica etc., e que se apresentem como
formas de enriquecer e diversificar os procedimentos pedagógicos,
no sentido de aproximar a Filosofia do contexto de vida do estudan-
te do Ensino Médio.
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O texto e os textos
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Veja-se em especial o modo impertinente como o Prof. Renato Janine Ribeiro, pes-
quisador e autor de obras de reconhecido valor acadêmico, veio a público manifestar-
-se através de artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, em 18/02/2007, a respeito
do bárbaro assassinato de uma criança arrastada do lado de fora do carro, que dois as-
saltantes haviam roubado de sua mãe. “Razão e Sensibilidade”, In: Folha de S.Paulo.
Caderno Mais. São Paulo: Folha da Tarde, 2007. Disponível em: www1.folha.uol.com.
br/folha/ilustrada/ult90u68751.shtml. Acesso em: 3 jun. 2020.
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O texto e os textos
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COMO FILOSOFAR EM
SALA DE AULA
Sinopse
No último capítulo da discussão pedagógica em Filosofia é anali-
sada a questão dos meios e suportes pedagógicos que podem ser
mobilizados pelo professor no dia-a-dia da sala de aula. Num pri-
meiro momento, se discute o conceito de transmídia, o qual, não
obstante sua novidade, essa estratégia aponta para uma necessida-
de sempre presente na prática educativa, a de articular as diversas
modalidades de meios de expressão e transmissão de conteúdo e
sentido. Nesse particular, a categoria de articulação é o elemento
conceitual central para o correto entendimento da questão. Não se
trata apenas do uso das novas tecnologias surgidas na área do trata-
mento da informação na abordagem dos conteúdos escolares, mas,
e principalmente, da percepção acurada e bem fundamentada das
possibilidades de transformação daquelas em mediação da com-
preensão. Por isso, é importante evitar o comportamento corrente
pendular de transmutar as mediações tecnológicas ora em centro
do processo, ora em mera ornamentação de uma prática essencial-
mente repetitiva. Nesse sentido, a discussão desenvolvida nesse
capítulo pretende indicar os modos novos nos quais podem ser en-
quadradas aquelas tecnologias da informação dentro do processo
pedagógico em Filosofia. Para além da simples querela em torno do
uso ou não desta ou daquela mediação tecnológica há o problema
essencial da pertinência dos meios em relação ao caráter particular
de cada um dos conteúdos a serem abordados e dos objetivos es-
tabelecidos na atividade pedagógica.
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Como filosofar em sala de aula
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Conhecer, pensar, viver... A Filosofia na sala de aula
observa ser um dos fatores que mais dificultam o acesso dos estudantes
e serve, no seu perfil atual destes, no mais das vezes como álibi à pre-
guiça e à autocomplacência com a própria indigência intelectual. Tais
consequências seriam prováveis se fosse o caso da presente interven-
ção encaminhar a proposta de uma “atualização” midiática da Filosofia
e de seu ensino. Não é o caso... Não se trata de tornar o filosofar “mais
atraente” “ao público”, nem de fazê-la “contemporânea” dos modos e
trejeitos atuais da sociabilidade do capital. Apresentá-la adornada ex-
ternamente e alijada internamente, como se o faz com o ensino em
geral, quando o uso de tecnologias de última geração serve apenas ao
efeito de embelezamento do “produto” e de propaganda, sem alterar-
-lhe efetivamente o espírito.
Obviamente o que se propõe aqui é algo de todo diverso. Trata-
-se acima de tudo de pensar a utilização de tais recursos tecnológicos
e midiáticos na abordagem mais eficiente e eficaz dos problemas e das
atitudes próprias ao filosofar. A manutenção do caráter eminentemente
crítico da reflexão, do exame de pressupostos e implicações de enun-
ciados e comportamentos, é um ponto de honra do qual não se pode
abdicar com o risco de abandonar do terreno efetivamente filosófico.
Na exata antítese das formas preponderantes de enfrentamento das
questões na atualidade, a presente propositura intenta esboçar um mo-
do de apropriação das mediações comunicativas de ponta para promo-
ver novas modalidades de relação com o conhecer e com a produção
de conhecimento.
Esse propósito tem um dúplice sentido. Em primeiro lugar, cabe
evidentemente refletir acerca das formas de articular os diversos meios
textuais disponíveis a fim de propiciar uma experiência de aprendiza-
do de conteúdos e de desenvolvimento de habilidades intelectuais que
promova a assimilação da reflexão filosófica. Apreensão essa que não
é apenas dos temas e problemas levantados ainda hoje no âmbito do
pensamento filosófico, mas também do seu padrão específico: o refle-
tir. Nesse sentido, os novos meios do processo de ensino-aprendiza-
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Cf. Weinberger, N. A música e o cérebro, Scientific American Brazil, n. 31, p. 76-83,
dez. 2004.
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Como filosofar em sala de aula
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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10
AVALIAR O PENSAR
Sinopse
A terceira e última parte do livro, que se dirige ao debate imedia-
tamente prático do ensino de Filosofia, inicia-se com a questão da
avaliação. Mas não somente, e precipuamente, no que tange ao seu
sentido mais geral, e sim no que respeita ao talhe específico que
este problema tem para o ato de filosofar como disciplina escolar.
Não se propõe um exame filosófico da avaliação, mas antes como
se avalia no ensino de Filosofia. Da análise do próprio conceito de
avaliar se passa, necessariamente, ao enfrentamento das formas
mais particulares que o ato de medir e ajuizar um processo pode
assumir quando sob a responsabilidade de um docente de Filosofia.
Por conseguinte, a argumentação levanta os vários modos possíveis
de se avaliar o aprendizado e o desenvolvimento de competências
cognitivo-discursivas no campo da reflexão filosófica. Por que, co-
mo e o que avaliar em Filosofia? Tais são as principais questões,
e, obrigatoriamente nessa ordem, que são confrontadas no exame
desenvolvido.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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FAZENDO FILOSOFIA
Sinopse
Como corolário da premissa prática, o décimo capítulo do livro
apresenta exemplos e sugestões de atividade, bem como alguns
dos cases vivenciados e equacionados, na medida do possível, pe-
los seus autores quando em sua atividade de professores de Filoso-
fia no Ensino Médio brasileiro. No entanto, os casos e procedimen-
tos não devem ser entendidos como esquemas a serem utilizados e
repetidos, como receitas pedagógicas, mas como formas possíveis
de articular o arsenal de mídias (do texto filosófico às várias mo-
dalidades de expressão artística) na mobilização do conhecimento
e atitude filosóficos junto ao estudante de Ensino Médio. O cará-
ter desse capítulo se define mais como um conjunto de ilustrações
que convidem o professor à inventividade metodológica frente aos
conteúdos e situações concretas (alguns dos quais nem sempre são
fáceis de trabalhar e contornar) na já mais que conhecida precarie-
dade que caracteriza a infraestrutura escolar brasileira.
• Cases
O primeiro caso a ser examinado se refere exatamente à utilização
da obra de arte como momento de uma narrativa transmídia na qual,
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Fazendo Filosofia
Cf. Marx, K. Flor de Maria. In: A sagrada família. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 189-200.
2
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Fazendo Filosofia
1. A FILOSOFIA
a Filmes
• Monty Python – The Philosophers’ Soccer Match;
• A excêntrica família de Antonia;
• Giordano Bruno.
b Textos
• Carta sobre a felicidade, de Epicuro;
• De como filosofar é aprender a morrer, de
Montaigne, In: Ensaios;
• A justificação de Sócrates, de Platão, In: A defesa
de Sócrates;
c Dinâmica
• Exibição e debate livre do filme Monty Python –
The Philosophers’ Soccer Match;
• Exibição e discussão do filme A excêntrica família
de Antonia;
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5. AMIZADE
a Filmes
• Alguém para dividir os sonhos;
• Nós que nos amávamos tanto;
• Grand Torino.
b Textos
• Livro VIII de Ética a Nicômacos, de Aristóteles
• Da amizade, de Montaigne, In: Ensaios;
• Philia, subcapítulo de O amor, de André Comte-
Sponville, In: Pequeno tratado das grandes virtudes.
c Dinâmica
• Exibição e discussão do filme Alguém para dividir
os Sonhos;
• Discussão do texto Livro VIII de Ética a Nicômacos,
de Aristóteles;
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Fazendo Filosofia
REFERÊNCIAS DO CAPÍTULO
Bibliográficas
• Abelardo, P. A correspondência de Abelardo e Heloísa. São
Paulo: Martins Fontes, 1998.
• Andrade, C.D. Farewell. São Paulo/Rio de Janeiro: Record, 1998.
• Aristóteles. Ética a Nicômacos, Livro VIII. Brasília: Editora UnB, 1985.
• Comte-Sponville, A. Pequeno tratado das grandes virtudes. São
Paulo: Companhia das Letras, 1997.
• Epicuro. Carta sobre a felicidade, In: Epicuro & Sêneca. Lisboa:
Relógio d’Água Editores, 1994.
• Ésquilo. As Eumênides, In: Oréstia. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.
• Joyce, J. Eveline. In: Dublinenses. Rio de Janeiro: Civilização Bra-
sileira, 1998.
• Kant, I. Resposta à pergunta: o que é ilustração?
• Marx, K. Artigo publicado em 9 de fevereiro de 1853 no New York
Tribune. In: Karl Marx Œuvres Politiques, v. 2, t. 2, Lettres sur l’An-
gleterre, Paris, Ancienne Librarie Scheleicher, 1929, p. 133-137.
• Marx, K./Engels, F. A sagrada família. São Paulo: Boitempo, 2010.
• Montaigne, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Coleção
Os Pensadores).
• Pico della Mirandola, G. Discurso sobre a dignidade do homem.
Lisboa: Edições 70, 1989.
• Platão. A justificação de Sócrates, In: A defesa de Sócrates. São
Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os Pensadores).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ÚTEIS AO PROFESSOR DE FILOSOFIA
Sinopse
Sem pretender a exaustividade, o último momento do livro propos-
to apresenta uma enumeração o mais abrangente possível de indi-
cações de leitura e de utilização de obras que possam subsidiar e
auxiliar o professor de Filosofia no planejamento de conteúdos e de
atividades em sala de aula.
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Referências bibliográficas úteis ao professor de Filosofia
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Referências bibliográficas úteis ao professor de Filosofia
201
Antônio José Lopes Alves
Doutor (Unicamp), mestre e graduado
(UFMG) em Filosofia. Professor titular
da UFMG. Docente no Colégio
Outros lançamentos de 2021
Técnico (UFMG), no Programa
Formação política e projeto de Pós-Graduação em Educação:
histórico de classe: a trajetória Conhecimento e inclusão social e no
do 13 de Maio NEP Mestrado Profissional em Educação
Cyntia de Oliveira e Silva e Docência – PROMESTRE (UFMG).
Membro dos grupos de pesquisa
Trabalho, experiência de classe e Marxologia: Filosofia e Estudos
reestruturação produtiva na Confluentes e Núcleo de Estudos
indústria de conservas de Pelotas sobre Trabalho e Educação – NETE.
Laura Senna Ferreira
E-mails: [email protected] /
A produção da arte [email protected]
na forma social do capital
Marília Carbonari Sabina Maura Silva
Políticas de memória no Brasil e Doutora em Educação, mestre e
na Argentina: lembranças graduada em Filosofia (UFMG) e
do nunca mais História (UNIBH). Professora do CEFET-
Rachel Tomás dos Santos Abrão MG, no Dep. de Educação, atua nos
Classe e sexo: crítica da Programa de Pós-Graduação em
ordem patriarcal de gênero Educação Tecnológica (CEFET-MG)
de Heleieth Saffioti e ProfEPT-CAPES. Coordenadora
Joana das Neves Calado do Programa Especial de Formação
Docente; nos grupos de pesquisa
A teoria do fetichismo em Marxologia: Filosofia e Estudos
Karl Marx e a educação Confluentes e Desenvolvimento
Juliane Zacharias Bueno profissional docente: entre o saber
O capital financeiro no Ensino e o fazer na Educação Profissional e
Superior brasileiro (1990-2018) Tecnológica.
Allan Kenji Seki E-mail: [email protected].
O esclarecimento do que constitui o elemen-
to peculiar que distingue a Filosofia das outras
áreas da cultura presentes na vida escolar, por
meio dos mais diversos conteúdos disciplina-
res, aparece como uma condição necessária
à sua transmissão e abordagem. Não se trata
somente de discutir a Filosofia em-si, com o
conjunto de suas pressuposições e modos de
operação, mas também o de seu lugar na edu-
cação. Evidentemente, a posição da interroga-
ção pela definição do filosofar é o ponto de
partida, tendo em vista, no entanto, a deman-
da de situá-lo adequadamente no espaço insti-
tucional e pedagógico delimitado pelo âmbito
escolar. Esta definição precisa ser desdobrada
no sentido de abranger a relação do pensar
com o ensinar.