Dis Nor 031 Rev 01
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Conexão de Microgeradores ao
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SUMÁRIO
1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES ............................................................................................ 2
2. DOCUMENTOS ANTECESSORES ....................................................................................... 2
2
3. OBJETIVO.............................................................................................................................. 3
02
4. CAMPO DE APLICAÇÃO ...................................................................................................... 3
5. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................ 3
3/2
6. DEFINIÇÕES .......................................................................................................................... 3
7. CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 7
3/0
7.1 Portal de Geração Distribuída do Grupo Neoenergia ............................................................................................. 7
7.2 Condições Gerais..................................................................................................................................................... 7
-0
7.3 Regulamentação ................................................................................................................................................... 11
7.4 Responsabilidades por Dano ao Sistema Elétrico e Suspensão de Fornecimento ............................................... 12
7.5 Etapas de Acesso ................................................................................................................................................... 12
da
7.6 Projetos Convencionais – Critérios Gerais e de Proteção para Sistema de Microgeração com Inversor............. 14
7.7 Projeto Especial – Critérios Gerais e de Proteção para Sistema de Microgeração Sem Inversor ........................ 16
ola
8. REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 25
o
nã
pia
Có
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1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES
2
Documento unificado entre as distribuidoras do grupo Neoenergia (Coelba, Celpe,
02
00 10/07/2020
Cosern e Elektro).
3/2
Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica que revoga as Resoluções
Normativas ANEEL nº 414, de 9 de setembro de 2010; nº 470, de 13 de dezembro
de 2011; nº 901, de 8 de dezembro de 2020 e dá outras providências. A aplicação
desta Resolução é complementada pelos Procedimentos de Distribuição de Energia
3/0
Elétrica no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST e pelos Procedimentos de
Regulação Tarifária - PRORET.
2. Adequação dos nomes das Distribuidoras do grupo Neoenergia para
Neoenergia Coelba, Neoenergia Pernambuco, Neoenergia Cosern, Neoenergia
01 15/02/2022 Elektro e Neoenergia Brasília.
3. -0
Inserção da Neoenergia Brasília na norma DIS-NOR-031 - Conexão de
Microgeradores ao Sistema de Distribuição em substituição a NTD-6.09 – 4 edição.
da
4. Ajuste aos critérios estabelecidos na REN nº 1000/2021 as novas regras de
atendimento ao consumidor e de compensação em caso de violação de prazo.
ola
2. DOCUMENTOS ANTECESSORES
co
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3. OBJETIVO
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de energia elétrica com microgeração distribuída para as Distribuidoras do grupo Neoenergia.
02
4. CAMPO DE APLICAÇÃO
3/2
Aplica-se aos projetos de conexão de microgeração distribuída (potência menor ou igual a 75 kW)
à rede de distribuição de energia elétrica de baixa tensão e que utilize cogeração qualificada,
conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na
3/0
rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
5. RESPONSABILIDADES
-0
Cabe aos órgãos de mercado, planejamento, operação, automação, proteção, atendimento e
ligação, a responsabilidade de cumprir as disposições desta norma.
da
6. DEFINIÇÕES
ola
6.1 Acessada
Distribuidora em cujo sistema elétrico o acessante conecta suas instalações próprias.
ntr
6.2 Acessante
Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia cujas
instalações se conectem ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associado a
co
outros. No caso desta norma, o termo acessante se restringe aos consumidores que possuam
geração de energia elétrica e façam a adesão ao sistema de compensação de energia.
o
minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de
concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada.
6.5 Cogeração
Processo operado numa instalação específica para fins da produção combinada das utilidades
calor e energia mecânica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia elétrica, a
partir da energia disponibilizada por uma fonte primária.
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02
6.7 Comissionamento
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de
3/2
sua entrada em operação.
3/0
informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao
acessante a indicação de um ponto de conexão de interesse.
6.9 Consumidor
-0
Pessoa física ou jurídica que solicite o fornecimento do serviço à distribuidora, assumindo as
obrigações decorrentes desta prestação à sua unidade consumidora.
da
6.10 Consumidor especial
consumidor livre ou o conjunto de consumidores livres reunidos por comunhão de interesses de
ola
fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que tenha adquirido energia elétrica
na forma estabelecida no § 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996.
ntr
de 1995.
Consumidor que cumpre as condições estabelecidas para tornar-se livre, mas é atendido de
forma regulada.
nã
6.13 Distribuidora
Denominação dada à empresa fornecedora dos serviços de distribuição de energia elétrica nos
pia
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unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada.
02
6.16 Ilhamento
3/2
Operação em que a central geradora supre uma porção eletricamente isolada do sistema de
distribuição da acessada
3/0
Resposta formal e obrigatória da acessada à consulta de acesso, sem ônus para o acessante,
com o objetivo de fornecer informações sobre o acesso pretendido
6.20 Melhoria
ntr
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a) Unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW);
b) Unidade consumidora do grupo B: a resultante da multiplicação da capacidade nominal de
3/2
condução de corrente elétrica do dispositivo de proteção geral da unidade consumidora pela
tensão nominal, observado o fator específico referente ao número de fases, expressa em
quilovolt-ampère (kVA).
3/0
6.26 Potência instalada para sistemas de geração fotovoltaicos
Potência nominal elétrica, em kW, na saída do inversor, respeitadas limitações de potência
decorrentes dos módulos, do controle de potência do inversor ou de outras restrições técnicas”.
-0
Trata-se, portanto, do menor valor entre a potência nominal do inversor e a potência dos módulos.
6.28 Reforço
Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição existentes, ou
ntr
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7. CONDIÇÕES GERAIS
2
O acesso facilitado para o novo portal de Geração Distribuída
02
do grupo Neoenergia pode ser feito através dos links
dispostos nos sites de cada Distribuidora do grupo
3/2
Neoenergia. Confira também as informações sobre
faturamento e compensação, os principais itens de reprova,
vistoria e as perguntas e respostas de geração distribuída.
3/0
7.2 Condições Gerais
7.2.1 Os projetos elaborados utilizando a revisão anterior deste normativo devem ser aceitos pelo
-0
período de 120 (cento e vinte) dias após a data de publicação desse documento.
7.2.2 São apresentados os requisitos para a conexão de microgeração (potência instalada menor
ou igual a 75 kW) e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou
da
fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações
de unidades consumidoras.
ola
7.2.3 As conexões de microgeração distribuída devem ser conforme disposições desta norma,
Módulo 3 do PRODIST, Resolução Normativa - REN nº 1000/2021 e o sistema de compensação
ntr
7.2.5 Para as gerações distribuídas que se enquadrem como minigeração, devem ser seguidos
nã
7.2.6 Compete a distribuidora a responsabilidade pela coleta das informações das unidades
geradoras e envio dos dados à ANEEL para fins de registro, nos termos da regulamentação
específica.
Có
7.2.8 Os acessantes devem ser interligados ao sistema elétrico de baixa tensão da Distribuidora
no mesmo ponto de conexão da unidade consumidora.
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7.2.10 É vedada a divisão de central geradora em unidades de menor porte para se enquadrar
02
nos limites de potência para microgeração distribuída, devendo a Distribuidora identificar esses
casos, solicitar a readequação da instalação e, caso não atendido, negar a adesão ao Sistema de
3/2
Compensação de Energia Elétrica.
7.2.11 Além das demais condições citadas nesse normativo, a conexão de microgeração
distribuída não deve ser realizada nas seguintes condições:
3/0
a) Instalações de caráter provisório;
b) Qualquer tipo de interligação entre instalações elétricas de unidades consumidoras diferentes;
-0
c) Extensão das instalações elétricas além dos limites da propriedade do consumidor, bem como
a propriedade usufruto de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito;
d) Mudanças das características do sistema de geração distribuída sem prévia comunicação à
distribuidora.
da
7.2.13 A adesão ao sistema de compensação de energia elétrica não se aplica aos consumidores
livres ou especiais.
o
elétrica nos casos em que for detectado, no documento que comprova a posse ou propriedade do
imóvel onde se encontra instalada a microgeração distribuída, que o consumidor tenha alugado
ou arrendado terrenos, lotes e propriedades em condições nas quais o valor do aluguel ou do
pia
7.2.15 O arrendamento do telhado para outra pessoa ou empresa utilizá-lo para instalação de
Có
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7.2.16 Os critérios atendimento para localidades com múltiplas unidades consumidoras devem
atender a norma Fornecimento de Energia Elétrica à Edificações com Múltiplas Unidades
Consumidoras
2
7.2.17 A conexão não pode acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos
02
serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor, conforme os critérios estabelecidos
no Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição (PRODIST).
3/2
7.2.18 A Distribuidora pode interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrência
de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações de
conexão, que ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, ou quando se constatar
3/0
interferências, provocadas por equipamentos do acessante, prejudiciais ao funcionamento do
sistema elétrico da acessada ou de equipamentos de outros consumidores.
-0
7.2.19 A Distribuidora coloca-se à disposição para prestar as informações pertinentes ao bom
andamento da implantação da conexão, desde o projeto até sua energização, e disponibiliza para
o acessante suas normas e padrões técnicos.
da
7.2.20 Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão da Distribuidora,
independentemente da classe de tensão de fornecimento, devem comunicar por escrito a
ola
7.2.21 Após a liberação pela Distribuidora, não devem ser executadas quaisquer alterações no
sistema de interligação da microgeração distribuída com a rede, sem que sejam aprovadas as
co
7.2.22 Esta norma pode, em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações, no todo ou em
nã
parte, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a Distribuidora quanto à
sua aplicabilidade.
pia
7.2.23 Os casos de condomínios de unidades microgeradoras devem ser tratados nos mesmos
moldes dos condomínios horizontais. Devem possuir vias internas com infraestrutura necessária
onde os pontos de entrega deverão se dar entre o limite da fração individual e a via interna,
Có
7.2.24 O consumidor e demais usuários são responsáveis por elaborar os ajustes de proteção de
equipamentos de sua responsabilidade, desde que necessários para conexão de suas
instalações ao sistema de distribuição e estabelecidos na norma técnica da distribuidora (REN nº
1000/2021).
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7.2.26.1 Para novas ligações o padrão de entrada da unidade consumidora deve estar de acordo
com esta norma e em conformidade com a versão vigente da norma de fornecimento de energia
2
elétrica à época de sua ligação, no que diz respeito às alturas das caixas de medição,
02
aterramento, postes, ramal de ligação, etc.
3/2
Fornecimento de Energia. Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações.
Individuais.
3/0
7.3 Regulamentação
7.3.1 A ligação pela Distribuidora das instalações fica condicionada ao cumprimento das
-0
disposições desta norma e das normas complementares aplicáveis da ABNT e da Distribuidora.
7.3.2 As instalações elétricas a partir da origem da instalação devem estar em conformidade com
as normas da ABNT. Os trabalhos nas instalações elétricas devem ser realizados de acordo com
da
os requisitos e condições estabelecidos nas normas e regulamentações específicas.
ola
7.3.3 A liberação do projeto pela Distribuidora para execução, bem como o atendimento da
ligação da microgeração e as vistorias efetuadas no padrão de entrada e no sistema de geração,
não transfere a responsabilidade técnica à Distribuidora quanto ao projeto e execução dos
ntr
7.3.4 As vistorias porventura efetuadas pela Distribuidora nas instalações internas da unidade
co
consumidora não implicam em responsabilidade desta por danos que possam ocorrer a pessoas
ou bens resultantes de seu uso.
o
7.3.7 Os casos técnicos omissos ou duvidosos serão resolvidos em comum acordo com a
Distribuidora, que reserva o direito de tratar somente com o responsável técnico pelo projeto e/ou
execução.
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consumidores comprovadamente ocasionado por microgeração ou minigeração distribuída,
02
conforme Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica.
3/2
7.4.2 A distribuidora deve suspender imediatamente o fornecimento no caso de o consumidor
gerar energia elétrica na sua unidade consumidora sem observar as normas e padrões da
distribuidora local, conforme REN nº 1000/2021.
3/0
7.4.3 Caso seja comprovado que houve irregularidade na unidade consumidora, nos termos do
caput, os créditos de energia ativa gerados no respectivo período não poderão ser utilizados no
sistema de compensação de energia elétrica.
conforto de sua casa ou escritório, utilizando nossos canais digitais conforme item 7.1 desta
norma. Aplicam-se tanto aos novos acessantes bem como à alteração de carga/geração dos
existentes.
ntr
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O projeto elétrico deve ser elaborado e assinado por profissionais habilitados para execução de
projeto de geração, conforme regulamentações do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e
2
Agronomia e do CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e CFT – Conselho
02
Federal dos Técnicos Industriais. Todos os projetos encaminhados a Distribuidora devem estar
acompanhados de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ou TRT – Termo de
3/2
Responsabilidade Técnica, devidamente preenchida, autenticada e quitada junto ao seu
respectivo conselho, devem conter as atividades técnicas de projeto e execução relativas à
geração de energia elétrica e a potência de geração deve coincidir com a potência total dos
módulos fotovoltaicos ou dos inversores. A ausência de qualquer destes itens é motivo impeditivo
3/0
para energização.
7.6 Projetos Convencionais – Critérios Gerais e de Proteção para Sistema de Microgeração com
Inversor
i. Verifique se o inversor utilizado é certificado pelo INMETRO ou faz parte da nossa lista de
equipamentos homologados, não devendo ser aceitos inversores monofásicos quando se
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7.6.2.1 É muito importante que todos os formulários e documentos listados para dar entrada à
solicitação de acesso à geração fotovoltaica, esteja devidamente preenchido em todos os campos
necessários.
7.6.3 Os requisitos de proteção exigidos para as unidades consumidoras que façam a adesão ao
2
sistema de compensação e se conectem à rede de baixa tensão estão listadas no Quadro 1.
02
Quadro 1 – Requisitos Mínimos em Função da Potência Instalada
3/2
Equipamento Potência Instalada até 75 kW
(1)
Elemento de desconexão Sim
(2)
Elemento de interrupção Sim
(3)
Transformador de acoplamento Não
3/0
(4)
Proteção de sub e sobretensão Sim
(4)
Proteção de sub e sobrefrequência Sim
Proteção contra desequilíbrio de corrente Não
Proteção contra desbalanço de tensão Não
Sobrecorrente direcional
Sobrecorrente com restrição de tensão
Relé de sincronismo
Anti-ilhamento
-0 Não
Não
Sim
Sim
(5)
(6)
da
(7)
Medição Sistema de Medição Bidirecional
Notas:
ola
1. Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora
durante manutenção em seu sistema, exceto para microgeradores e minigeradores que se conectam à rede
através de inversores;
2. Elemento de interrupção automático acionado por proteção para microgeradores distribuídos e por comando e/ou
ntr
6. No caso de operação em ilha do acessante, a proteção de anti-ilhamento deve garantir a desconexão física entre
a rede de distribuição e as instalações elétricas internas à unidade consumidora, incluindo a parcela de carga e
nã
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7.7 Projeto Especial – Critérios Gerais e de Proteção para Sistema de Microgeração Sem Inversor
2
e atender aos ajustes recomendados das proteções estabelecidas conforme
02
Figura 2 – Esquema Simplificado sem Inversor na Interface de Conexão e os Ajustes
3/2
Recomendados das Proteções para Esse Tipo de Conexão
3/0
material isolante moldada, monopolar, bipolar ou
tripolar, com bobina de disparo para abertura remota (a
critério do responsável técnico, bobina de fechamento
remoto) para uso interno de acordo com a ABNT NBR
-0
IEC 60947-2, com as seguintes características mínimas:
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3. Ajustes diferentes dos recomendados acima d ser avaliados e submetidos para aprovação pela Distribuidora,
desde que tecnicamente justificados.
2
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7.8.1 O sistema de medição deve atender às mesmas especificações exigidas para unidades
consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão da microgeração distribuída, acrescido da
2
funcionalidade de medição bidirecional de energia elétrica ativa.
02
7.8.2 A distribuidora é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição, sem custos para
3/2
o acessante no caso de microgeração distribuída, assim como pela sua operação e manutenção,
incluindo os custos de eventual substituição. Cabe ao cliente as adequações necessárias no
padrão de entrada, incluindo a instalação da nova caixa de medição, em caso de ligação com
dois medidores.
3/0
7.8.3 Para conexão de microgeração ou minigeração distribuída em unidade consumidora
existente sem necessidade de aumento da potência disponibilizada, a distribuidora não pode
-0
exigir a adequação do padrão de entrada da unidade consumidora em função da substituição do
sistema de medição existente, exceto se:
a) For constatado descumprimento das normas e padrões técnicos vigentes à época da sua
da
primeira ligação; ou
a) Houver inviabilidade técnica devidamente comprovada para instalação do novo sistema de
ola
PRODIST”.
a escolha dos medidores, padrões de aferição e demais equipamentos de medição que julgar
necessários, assim como sua substituição ou reprogramação, quando considerada conveniente
ou necessária, observados os critérios estabelecidos na legislação metrológica aplicáveis a cada
pia
equipamento.
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7.8.7 A medição bidirecional pode ser realizada por meio de dois medidores unidirecionais, um
para aferir a energia elétrica ativa consumida e outro para a energia elétrica ativa gerada, caso:
2
b) Seja solicitado pelo titular da unidade consumidora com microgeração ou minigeração
02
distribuída
3/2
Nota: No caso de uma microgeração contida em uma múltipla unidade consumidora, os
medidores que atendem essa unidade consumidora devem estar contidos no mesmo quadro de
medição existente.
3/0
7.9 Sinalização de Segurança
7.9.1 O acessante deve instalar no ponto de conexão, junto ao padrão de entrada, sinalização
-0
indicativa da existência na unidade consumidora de geração própria através de placa de
advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO –
GERAÇÃO PRÓPRIA”. A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC, aço inoxidável
ou alumínio com as dimensões conforme Figura 3.
da
7.9.2 Em caso de conexão através de dois medidores unidirecionais, para a identificação dos
o
medidores de fluxo direto e de fluxo reverso, deve ser fixada (parafusada na parede) logo acima
nã
da caixa dos medidores uma placa de sinalização indicando a caixa com o medidor de consumo
(fluxo direto) e a caixa com o medidor de geração (fluxo reverso), conforme Figura 4.
pia
7.9.3 As placas devem ser confeccionadas em PVC, aço inoxidável ou alumínio nas dimensões
de 10 x 5 cm, conforme Figura 4 e devem ser instaladas em altura que seja visível
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A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de geração distribuída às cargas locais e à rede
elétrica da Distribuidora é regida pelo Módulo 8 do PRODIST no que se refere à tensão,
2
cintilação, frequência, distorção harmônica e fator de potência. O desvio dos padrões
02
estabelecidos pelo PRODIST caracteriza uma condição anormal de operação, e os sistemas de
conexão devem ser capazes de identificar esse desvio e cessar o fornecimento de energia à rede
3/2
da Distribuidora por meio de inversores ou desconectar-se da rede para os casos de centrais
geradoras que não tenham inversores na interligação com a rede da Distribuidora.
3/0
7.10.1.1 Quando a tensão da rede sair da faixa de operação especificada no Quadro 3, o sistema
de geração distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede. Isto se aplica a
qualquer sistema, seja ele monofásico ou polifásico.
-0
7.10.1.2 Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal da rede
local.
da
7.10.1.3 O sistema de geração distribuída deve perceber uma condição anormal de tensão e
ola
atuar (cessar o fornecimento à rede). As seguintes condições devem ser cumpridas com tensões
eficazes medidas no ponto de conexão conforme disposto no Quadro 3.
1. O tempo máximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal de tensão e a atuação
do sistema de geração distribuída (cessar o fornecimento de energia para a rede). O sistema de
nã
geração distribuída deve permanecer conectado à rede, a fim de monitorar os parâmetros da rede e
permitir a “reconexão” do sistema quando as condições normais forem restabelecidas.
2. Para sistemas de geração distribuída que não utilizam inversores como interface com a rede, os
pia
O sistema de geração distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos
limites de variação de frequência definidos.
7.10.3.1 Quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 57,5 Hz, o sistema de geração
distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema
somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 59,9 Hz,
respeitando o tempo de reconexão descrito em 7.11.7.
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2
ΔP = [frede – (fnominal + 0,5)] * R
02
ΔP = variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa injetada no
momento em que a frequência excede 60,5 Hz (PM);
3/2
frede = frequência da rede;
fnominal = frequência nominal da rede;
R = taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em %/Hz), ajustada em - 40%/Hz. A
3/0
resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz.
7.10.3.3 Se após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da rede reduzir,
o sistema de geração distribuída deve manter o menor valor de potência ativa atingido (PM -
ΔPMáximo) durante o aumento da frequência.
-0
7.10.3.4 O sistema de geração distribuída só deve aumentar a potência ativa injetada quando a
frequência da rede retornar para a faixa 60 Hz ± 0,05 Hz, por no mínimo 300 s. O gradiente de
da
elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20% de PM por minuto.
7.10.3.5 Quando a frequência da rede ultrapassar 62 Hz, o sistema de geração distribuída deve
ola
cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema somente deve voltar a
fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 60,1 Hz, respeitando o tempo de
reconexão. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20% de
ntr
PM por minuto.
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A qualidade da energia fornecida pelo sistema fotovoltaico às cargas em corrente alternada locais
e à rede elétrica é regida por práticas e normas referentes à tensão, cintilação, frequência,
2
distorção harmônica e fator de potência. O desvio dos padrões estabelecidos por essas normas
02
caracteriza uma condição anormal de operação, devendo o sistema fotovoltaico deve ser capaz
de identifica car esse desvio e cessar o fornecimento de energia à rede.
3/2
Nota: Para os sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas
ou centrais hidráulicas) a faixa operacional de frequência deverá estar situada entre 59,5 Hz e
60,5 Hz. Os tempos de atuação estão descritos no Erro! Fonte de referência não encontrada..
3/0
7.11.1 Proteção de Injeção de Componente de Corrente Contínua na Rede Elétrica
-0
7.11.1.1 O sistema de geração distribuída deve parar de fornecer energia (conexão com
inversores) à rede ou desconectar-se da rede (casos de conexão sem inversores) em 1 s se a
injeção de componente de corrente contínua na rede elétrica for superior a 0,5% da corrente
nominal do sistema de geração distribuída.
da
A distorção harmônica total de corrente deve ser inferior a 5%, na potência nominal do sistema de
geração distribuída. Cada harmônica individual deve estar limitada aos valores apresentados no
co
Quadro 4.
2ª a 8ª < 1,0%
10ª a 32ª < 0,5%
Fonte: ABNT NBR 16149:2013 – Tabela 1
Có
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7.11.3.1 O sistema de microgeração deve ser capaz de operar dentro das seguintes faixas de
fator
2
de potência quando a potência ativa injetada na rede for superior a 20% da potência nominal do
02
gerador:
3/2
a) Sistemas de microgeração com potência nominal menor ou igual a 3 kW: FP igual a 1 com
tolerância de trabalhar na faixa de 0,98 indutivo até 0,98 capacitivo;
b) Sistemas de microgeração com potência nominal maior que 3 kW e menor ou igual a 6 kW: FP
ajustável de 0,95 indutivo até 0,95 capacitivo;
3/0
c) Sistemas de microgeração com potência nominal maior que 6 kW: FP ajustável de 0,90
indutivo até 0,90 capacitivo.
-0
7.11.3.2 Após uma mudança na potência ativa, o sistema de geração distribuída deve ser capaz
de ajustar a potência reativa de saída automaticamente para corresponder ao FP predefinido.
7.11.3.3 Qualquer ponto operacional resultante destas definições/curvas deve ser atingido em, no
da
máximo, 10 s.
ola
7.11.3.4 Do ponto de vista de faturamento, o fator de potência, indutivo ou capacitivo, tem como
limite mínimo permitido, para as unidades consumidoras do grupo A, o valor de 0,92, sendo
previsto pagamento de excedente quando o limite é ultrapassado (seção VIII da REN nº 1000/21).
ntr
7.11.3.5 Em relação à operação da geração, ressalta-se que não existe previsão em regulamento
para determinação pela distribuidora do fator de potência de operação da geração, cabendo ao
acessante apenas observar o comando do item 3.2.3 da Seção 8.1 do Módulo 8 do PRODIST:
o
“para central geradora, o fator de potência deve estar compreendido entre os valores
estabelecidos nos Procedimentos de Rede”
nã
7.11.4.1 Este item fornece informações e considerações para a operação segura e correta dos
sistemas de microgeração conectados à rede elétrica.
Có
7.11.4.2 A função de proteção dos equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno
ao inversor para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos
externos para aquelas conexões que não utilizem inversor como interface.
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7.11.5.1 Condições anormais de operação podem surgir na rede elétrica e requerem uma
resposta do sistema de microgeração conectado a essa rede. Esta resposta é para garantir a
2
segurança das equipes de manutenção da rede e das pessoas em geral, bem como para evitar
02
danos aos equipamentos conectados à rede, incluindo o próprio sistema de geração distribuída.
3/2
7.11.5.2 As condições anormais compreendem as variações de tensão e frequência acima ou
abaixo dos limites definidos nesta norma e a desconexão completa da rede, representando um
potencial para a formação de ilhamento de geração distribuída.
3/0
7.11.6 Proteção Anti-ilhamento
7.11.6.1 Para prevenir o ilhamento, um sistema de geração distribuída conectado à rede deve
-0
cessar o fornecimento de energia à rede (casos com inversores) ou desconectar-se da rede
(casos sem inversores) em até 2 s após a falta da rede da distribuidora, independentemente das
cargas ligadas ou outros geradores distribuídos. Além disso, não deve sustentar a carga à qual
está ligado, mesmo estando desconectado da rede).
da
7.11.6.2 Os inversores utilizados no projeto devem estar de acordo com as IEC 62116 e IEC
ola
61727, no caso de normas europeias, ou com as ABNT NBR 16149, ABNT NBR 16150 E ABNT
NBR IEC 62116, no caso de normas brasileiras.
ntr
7.11.6.3 No caso de operação em ilha por parte do acessante, a proteção de anti-ilhamento deve
garantir a desconexão física entre a rede de distribuição e as instalações elétricas internas à
unidade consumidora, incluindo a parcela de carga e de geração, sendo vedada a conexão ao
co
7.11.7 Reconexão
nã
7.11.7.1 Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de
microgeração não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um
pia
período mínimo de 180 s após a retomada das condições normais de tensão e frequência da
rede.
Có
7.11.8 Aterramento
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Distribuidora contra eventuais defeitos a partir do sistema de geração distribuída. Tal proteção
02
deve ser coordenada com a proteção geral da unidade consumidora, através de disjuntor
termomagnético, localizado eletricamente antes da medição e deve ser instalado na posição
3/2
vertical com o ramal de entrada conectado sempre em seus bornes superiores, no padrão de
entrada de energia da unidade consumidora.
7.11.10 Seccionamento
3/0
Quando necessário, o método de isolação e seccionamento visível do equipamento de interface
com a rede deve ser disponibilizado, conforme situação prevista no item 7.6.3 desta norma.
8. REFERÊNCIAS
ABNT NBR IEC 60947 - Dispositivos de Manobra E Comando de Baixa Tensao - Parte 2
co
Disjuntores.
ABNT NBR 16149 - Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a
rede elétrica de distribuição.
o
nã
ABNT NBR 16150 - Sistemas fotovoltaicos (FV) — Características da interface de conexão com a
rede elétrica de distribuição — Procedimento de ensaio de conformidade.