Dis Nor 031 Rev 01

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TÍTULO: CÓDIGO:

DIS-NOR-031
Conexão de Microgeradores ao
Sistema de Distribuição REV.: Nº PÁG.:

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APROVADOR: DATA DE APROVAÇÃO:

RICARDO PRADO PINA 22/02/2022

SUMÁRIO
1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES ............................................................................................ 2
2. DOCUMENTOS ANTECESSORES ....................................................................................... 2

2
3. OBJETIVO.............................................................................................................................. 3

02
4. CAMPO DE APLICAÇÃO ...................................................................................................... 3
5. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................ 3

3/2
6. DEFINIÇÕES .......................................................................................................................... 3
7. CONDIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 7

3/0
7.1 Portal de Geração Distribuída do Grupo Neoenergia ............................................................................................. 7
7.2 Condições Gerais..................................................................................................................................................... 7

-0
7.3 Regulamentação ................................................................................................................................................... 11
7.4 Responsabilidades por Dano ao Sistema Elétrico e Suspensão de Fornecimento ............................................... 12
7.5 Etapas de Acesso ................................................................................................................................................... 12
da
7.6 Projetos Convencionais – Critérios Gerais e de Proteção para Sistema de Microgeração com Inversor............. 14
7.7 Projeto Especial – Critérios Gerais e de Proteção para Sistema de Microgeração Sem Inversor ........................ 16
ola

7.8 Sistema de Medição de Energia Elétrica ............................................................................................................... 18


7.9 Sinalização de Segurança ...................................................................................................................................... 19
ntr

7.10 Requisitos de Qualidade ..................................................................................................................................... 20


7.11 Compatibilidade com a Rede .............................................................................................................................. 22
co

8. REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 25
o

pia

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1. CONTROLE DE ALTERAÇÕES

Revisão Data Alterações em relação à versão anterior

2
Documento unificado entre as distribuidoras do grupo Neoenergia (Coelba, Celpe,

02
00 10/07/2020
Cosern e Elektro).

1. Adequação para Resolução 1.000 da ANEEL – Regras de Prestação do

3/2
Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica que revoga as Resoluções
Normativas ANEEL nº 414, de 9 de setembro de 2010; nº 470, de 13 de dezembro
de 2011; nº 901, de 8 de dezembro de 2020 e dá outras providências. A aplicação
desta Resolução é complementada pelos Procedimentos de Distribuição de Energia

3/0
Elétrica no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST e pelos Procedimentos de
Regulação Tarifária - PRORET.
2. Adequação dos nomes das Distribuidoras do grupo Neoenergia para
Neoenergia Coelba, Neoenergia Pernambuco, Neoenergia Cosern, Neoenergia
01 15/02/2022 Elektro e Neoenergia Brasília.
3. -0
Inserção da Neoenergia Brasília na norma DIS-NOR-031 - Conexão de
Microgeradores ao Sistema de Distribuição em substituição a NTD-6.09 – 4 edição.
da
4. Ajuste aos critérios estabelecidos na REN nº 1000/2021 as novas regras de
atendimento ao consumidor e de compensação em caso de violação de prazo.
ola

5. Estabelecimento do início do prazo de vigência do normativo.


6. Simplificação dos documentos necessários para apresentação do projeto e
das informações
ntr

2. DOCUMENTOS ANTECESSORES
co

Este documento substitui os seguintes documentos e a revisão 00 deste documento.


o

Documento Rev. Descrição Neoenergia


Conexão de Microgeradores ao Sistema de Coelba, Celpe e


NOR.DISTRIBU-ENGE-0002 00
Distribuição Cosern

Conexão entre Microgeração e Minigeração


pia

ND.64 02 Distribuída em Baixa Tensão e a Rede de Elektro


Distribuição

Norma Técnica de Distribuição Requisitos para a


Conexão De Acessantes ao Sistema de


NTD - 6.09 04 Brasília
Distribuição CEB-D – Conexão em Baixa e Média
Tensão.

Nota: Esta norma e a DIS-NOR-033 – Conexão de Minigeradores ao Sistema de Distribuição


substituem totalmente o normativo ND.64.

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3. OBJETIVO

Fornecer orientações básicas e os requisitos técnicos para as novas conexões ou alterações de


conexões existentes, de unidades consumidoras que façam adesão ao sistema de compensação

2
de energia elétrica com microgeração distribuída para as Distribuidoras do grupo Neoenergia.

02
4. CAMPO DE APLICAÇÃO

3/2
Aplica-se aos projetos de conexão de microgeração distribuída (potência menor ou igual a 75 kW)
à rede de distribuição de energia elétrica de baixa tensão e que utilize cogeração qualificada,
conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na

3/0
rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

5. RESPONSABILIDADES

-0
Cabe aos órgãos de mercado, planejamento, operação, automação, proteção, atendimento e
ligação, a responsabilidade de cumprir as disposições desta norma.
da
6. DEFINIÇÕES
ola

6.1 Acessada
Distribuidora em cujo sistema elétrico o acessante conecta suas instalações próprias.
ntr

6.2 Acessante
Consumidor, central geradora, distribuidora, agente importador ou exportador de energia cujas
instalações se conectem ao sistema elétrico de distribuição, individualmente ou associado a
co

outros. No caso desta norma, o termo acessante se restringe aos consumidores que possuam
geração de energia elétrica e façam a adesão ao sistema de compensação de energia.
o

6.3 Acordo operativo


Documento celebrado entre as partes que descreve as atribuições e o relacionamento

operacional entre as mesmas para fins da conexão, observada a legislação vigente e os


procedimentos de distribuição
pia

6.4 Autoconsumo remoto


Caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica,
incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com microgeração ou

minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de
concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada.

6.5 Cogeração
Processo operado numa instalação específica para fins da produção combinada das utilidades
calor e energia mecânica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia elétrica, a
partir da energia disponibilizada por uma fonte primária.

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6.6 Cogeração qualificada


Atributo concedido a cogeradores que atendem os requisitos definidos em resolução específica,
segundo aspectos de racionalidade energética, para fins de participação nas políticas de incentivo
à cogeração.

2
02
6.7 Comissionamento
Ato de submeter equipamentos, instalações e sistemas a testes e ensaios especificados, antes de

3/2
sua entrada em operação.

6.8 Consulta de acesso


A consulta de acesso é a relação entre Distribuidora e os agentes com o objetivo de obter

3/0
informações técnicas que subsidiem os estudos pertinentes ao acesso, sendo facultada ao
acessante a indicação de um ponto de conexão de interesse.

6.9 Consumidor
-0
Pessoa física ou jurídica que solicite o fornecimento do serviço à distribuidora, assumindo as
obrigações decorrentes desta prestação à sua unidade consumidora.
da
6.10 Consumidor especial
consumidor livre ou o conjunto de consumidores livres reunidos por comunhão de interesses de
ola

fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que tenha adquirido energia elétrica
na forma estabelecida no § 5º do art. 26 da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996.
ntr

6.11 Consumidor livre


Consumidor, atendido em qualquer tensão, que tenha exercido a opção de compra de energia
elétrica, conforme as condições estabelecidas no art. 15 e no art.16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho
co

de 1995.

6.12 Consumidor potencialmente livre


o

Consumidor que cumpre as condições estabelecidas para tornar-se livre, mas é atendido de
forma regulada.

6.13 Distribuidora
Denominação dada à empresa fornecedora dos serviços de distribuição de energia elétrica nos
pia

Estados da Bahia (Neoenergia Coelba), Pernambuco (Neoenergia Pernambuco), Rio Grande do


Norte (Neoenergia Cosern), São Paulo (Neoenergia Elektro) e Brasília (Neoenergia Brasília),
pertencentes ao Grupo Neoenergia.

6.14 Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras


caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com
uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das
áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do
condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou
minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma
mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas,
de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do
empreendimento. Os critérios de aplicação devem ser conforme norma DIS-NOR-053.

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6.15 Geração compartilhada


Caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão,
por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua
unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das

2
unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada.

02
6.16 Ilhamento

3/2
Operação em que a central geradora supre uma porção eletricamente isolada do sistema de
distribuição da acessada

6.17 Informação de acesso

3/0
Resposta formal e obrigatória da acessada à consulta de acesso, sem ônus para o acessante,
com o objetivo de fornecer informações sobre o acesso pretendido

6.18 Instalações de conexão


-0
São instalações e equipamentos dedicados ao atendimento do acessante, de responsabilidade do
mesmo, com a finalidade de interligar suas instalações até o ponto de conexão.
da
6.19 Inversor
Conversor estático de potência que converte a corrente contínua do gerador em corrente
ola

alternada apropriada para a utilização pela rede elétrica.

6.20 Melhoria
ntr

Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição existentes, ou


a adequação destas instalações, visando manter a prestação de serviço adequado de energia
elétrica.
co

6.21 Microgeração distribuída


Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize
o

cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia


elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

6.22 Minigeração distribuída


Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a
pia

3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para cogeração qualificada, conforme


regulamentação da ANEEL, ou para as demais fontes renováveis de energia elétrica, conectada
na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

6.23 Parecer de acesso


Documento emitido pela Distribuidora definindo as condições de acesso à rede de distribuição
para um determinado ponto de conexão e condições técnicas acordadas com o acessante.

6.24 Ponto de conexão


Equipamento ou conjunto de equipamentos que se destinam a estabelecer a conexão elétrica na
fronteira entre os sistemas da Distribuidora e um ou mais agentes geradores. No caso da
microgeração o ponto de conexão é o mesmo da unidade consumidora, sendo vedada a
modificação do ponto de conexão da unidade consumidora exclusivamente em função da
instalação da geração.
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6.25 Potência disponibilizada


Potência que o sistema elétrico da Distribuidora deve dispor para atender aos equipamentos
elétricos da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos na Resolução Normativa nº
1000 da ANEEL e configurada com base nos seguintes parâmetros:

2
02
a) Unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW);
b) Unidade consumidora do grupo B: a resultante da multiplicação da capacidade nominal de

3/2
condução de corrente elétrica do dispositivo de proteção geral da unidade consumidora pela
tensão nominal, observado o fator específico referente ao número de fases, expressa em
quilovolt-ampère (kVA).

3/0
6.26 Potência instalada para sistemas de geração fotovoltaicos
Potência nominal elétrica, em kW, na saída do inversor, respeitadas limitações de potência
decorrentes dos módulos, do controle de potência do inversor ou de outras restrições técnicas”.

-0
Trata-se, portanto, do menor valor entre a potência nominal do inversor e a potência dos módulos.

6.27 Procedimentos de Distribuição - PRODIST


Documento editado pela ANEEL, que estabelece os procedimentos e os requisitos técnicos para
da
o planejamento, a implantação, o uso e a operação dos Sistemas de Distribuição, bem como as
responsabilidades das partes envolvidas.
ola

6.28 Reforço
Instalação, substituição ou reforma de equipamentos em instalações de distribuição existentes, ou
ntr

a adequação destas instalações, para aumento de capacidade de distribuição, de confiabilidade


do sistema de distribuição, de vida útil ou para conexão de usuários.
co

6.29 Relacionamento operacional


Documento que contém as principais condições referentes ao relacionamento operacional entre o
proprietário de microgeração distribuída e responsável pela unidade consumidora que adere ao
o

sistema de compensação de energia e a distribuidora que realiza a distribuição de energia


elétrica.

6.30 Sistema de compensação de energia elétrica


Sistema no qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração ou
pia

minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à Distribuidora local e


posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa.

6.31 Solicitação de acesso


É o requerimento, formulado pelo acessante que, uma vez entregue à acessada, implica a
prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.

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7. CONDIÇÕES GERAIS

7.1 Portal de Geração Distribuída do Grupo Neoenergia

2
O acesso facilitado para o novo portal de Geração Distribuída

02
do grupo Neoenergia pode ser feito através dos links
dispostos nos sites de cada Distribuidora do grupo

3/2
Neoenergia. Confira também as informações sobre
faturamento e compensação, os principais itens de reprova,
vistoria e as perguntas e respostas de geração distribuída.

3/0
7.2 Condições Gerais

7.2.1 Os projetos elaborados utilizando a revisão anterior deste normativo devem ser aceitos pelo

-0
período de 120 (cento e vinte) dias após a data de publicação desse documento.

7.2.2 São apresentados os requisitos para a conexão de microgeração (potência instalada menor
ou igual a 75 kW) e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou
da
fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações
de unidades consumidoras.
ola

7.2.3 As conexões de microgeração distribuída devem ser conforme disposições desta norma,
Módulo 3 do PRODIST, Resolução Normativa - REN nº 1000/2021 e o sistema de compensação
ntr

continua conforme previsto na REN n° 482/2012, que continua em vigor.

7.2.4 Na solicitação de fornecimento inicial ou aumento de potência disponibilizada de unidade


co

consumidora com microgeração ou minigeração distribuída aplicam-se os procedimentos, prazos


e condições estabelecidos nas Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de
Energia Elétrica e no Módulo 3 do PRODIST.
o

7.2.5 Para as gerações distribuídas que se enquadrem como minigeração, devem ser seguidos

os critérios estabelecidos na norma DIS-NOR-033 - Conexão de Microgeradores ao Sistema de


Distribuidora.
pia

7.2.6 Compete a distribuidora a responsabilidade pela coleta das informações das unidades
geradoras e envio dos dados à ANEEL para fins de registro, nos termos da regulamentação
específica.

7.2.7 As tensões nominais de operação do sistema de distribuição primária de média tensão e


secundária de baixa tensão, bem como as demais características estão definidas na norma DIS-
NOR-012 – Critérios para Elaboração de Projetos de Rede de Distribuição Aérea.

7.2.8 Os acessantes devem ser interligados ao sistema elétrico de baixa tensão da Distribuidora
no mesmo ponto de conexão da unidade consumidora.

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7.2.9 As instalações de conexão devem ser projetadas observando as características técnicas,


normas, padrões e procedimentos específicos do sistema de distribuição da distribuidora, bem
como as normas da ABNT.

2
7.2.10 É vedada a divisão de central geradora em unidades de menor porte para se enquadrar

02
nos limites de potência para microgeração distribuída, devendo a Distribuidora identificar esses
casos, solicitar a readequação da instalação e, caso não atendido, negar a adesão ao Sistema de

3/2
Compensação de Energia Elétrica.

7.2.11 Além das demais condições citadas nesse normativo, a conexão de microgeração
distribuída não deve ser realizada nas seguintes condições:

3/0
a) Instalações de caráter provisório;
b) Qualquer tipo de interligação entre instalações elétricas de unidades consumidoras diferentes;

-0
c) Extensão das instalações elétricas além dos limites da propriedade do consumidor, bem como
a propriedade usufruto de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito;
d) Mudanças das características do sistema de geração distribuída sem prévia comunicação à
distribuidora.
da

7.2.12 Podem aderir ao sistema de compensação de energia elétrica os consumidores


ola

responsáveis pelas seguintes unidades consumidoras:

a) Com microgeração ou minigeração distribuída;


ntr

b) Integrante de empreendimento de múltiplas unidades consumidoras;


c) Caracterizada como geração compartilhada;
d) Caracterizada como autoconsumo remoto.
co

7.2.13 A adesão ao sistema de compensação de energia elétrica não se aplica aos consumidores
livres ou especiais.
o

7.2.14 A Distribuidora não pode incluir os consumidores no sistema de compensação de energia


elétrica nos casos em que for detectado, no documento que comprova a posse ou propriedade do
imóvel onde se encontra instalada a microgeração distribuída, que o consumidor tenha alugado
ou arrendado terrenos, lotes e propriedades em condições nas quais o valor do aluguel ou do
pia

arrendamento se dê em reais por unidade de energia elétrica.

7.2.15 O arrendamento do telhado para outra pessoa ou empresa utilizá-lo para instalação de

microgeração distribuída pode ser executado. Este tipo de empreendimento poderia se


caracterizar como autoconsumo remoto, mas a unidade geradora a ser instalada não pode estar
ligada no mesmo medidor de energia do proprietário do telhado. É necessário que seja solicitada
a ligação, naquele local, de uma nova unidade consumidora (com um novo medidor de energia)
cuja posse seja em nome da pessoa/empresa que locará o telhado. Ressalta-se ainda que essa
nova unidade consumidora deve possuir potência disponibilizada com valor mínimo igual a
potência instalada do microgerador.

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7.2.16 Os critérios atendimento para localidades com múltiplas unidades consumidoras devem
atender a norma Fornecimento de Energia Elétrica à Edificações com Múltiplas Unidades
Consumidoras

2
7.2.17 A conexão não pode acarretar prejuízos ao desempenho e aos níveis de qualidade dos

02
serviços públicos de energia elétrica a qualquer consumidor, conforme os critérios estabelecidos
no Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição (PRODIST).

3/2
7.2.18 A Distribuidora pode interromper o acesso ao seu sistema quando constatar a ocorrência
de qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações de
conexão, que ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, ou quando se constatar

3/0
interferências, provocadas por equipamentos do acessante, prejudiciais ao funcionamento do
sistema elétrico da acessada ou de equipamentos de outros consumidores.

-0
7.2.19 A Distribuidora coloca-se à disposição para prestar as informações pertinentes ao bom
andamento da implantação da conexão, desde o projeto até sua energização, e disponibiliza para
o acessante suas normas e padrões técnicos.
da
7.2.20 Todos os consumidores estabelecidos na área de concessão da Distribuidora,
independentemente da classe de tensão de fornecimento, devem comunicar por escrito a
ola

eventual utilização ou instalação de geradores de energia em sua unidade consumidora, sendo


que a utilização deles está condicionada à análise de projeto, inspeção, teste e liberação para
funcionamento por parte da Distribuidora.
ntr

7.2.21 Após a liberação pela Distribuidora, não devem ser executadas quaisquer alterações no
sistema de interligação da microgeração distribuída com a rede, sem que sejam aprovadas as
co

modificações por parte da Distribuidora. Havendo alterações, o interessado deverá providenciar a


desconexão imediata do sistema de geração com a rede da concessionária e encaminhar o novo
projeto para análise, inspeção, teste e liberação por parte desta Distribuidora.
o

7.2.22 Esta norma pode, em qualquer tempo e sem prévio aviso, sofrer alterações, no todo ou em

parte, motivo pelo qual os interessados devem, periodicamente, consultar a Distribuidora quanto à
sua aplicabilidade.
pia

7.2.23 Os casos de condomínios de unidades microgeradoras devem ser tratados nos mesmos
moldes dos condomínios horizontais. Devem possuir vias internas com infraestrutura necessária
onde os pontos de entrega deverão se dar entre o limite da fração individual e a via interna,

devendo ser um condomínio legalmente constituído.

7.2.24 O consumidor e demais usuários são responsáveis por elaborar os ajustes de proteção de
equipamentos de sua responsabilidade, desde que necessários para conexão de suas
instalações ao sistema de distribuição e estabelecidos na norma técnica da distribuidora (REN nº
1000/2021).

7.2.25 O projeto e a execução das instalações elétricas internas do consumidor e demais


usuários devem possuir responsável técnico, caso exigível na legislação específica, que responde
administrativa, civil e criminalmente em caso de danos e de acidentes decorrentes de eventuais
erros (REN nº 1000/2021).
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-0
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7.2.26 Padrão de Entrada

7.2.26.1 Para novas ligações o padrão de entrada da unidade consumidora deve estar de acordo
com esta norma e em conformidade com a versão vigente da norma de fornecimento de energia

2
elétrica à época de sua ligação, no que diz respeito às alturas das caixas de medição,

02
aterramento, postes, ramal de ligação, etc.

7.2.26.2 Para a montagem do padrão de entrada, consultar a norma DIS-NOR-030 -

3/2
Fornecimento de Energia. Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a Edificações.
Individuais.

3/0
7.3 Regulamentação

7.3.1 A ligação pela Distribuidora das instalações fica condicionada ao cumprimento das

-0
disposições desta norma e das normas complementares aplicáveis da ABNT e da Distribuidora.

7.3.2 As instalações elétricas a partir da origem da instalação devem estar em conformidade com
as normas da ABNT. Os trabalhos nas instalações elétricas devem ser realizados de acordo com
da
os requisitos e condições estabelecidos nas normas e regulamentações específicas.
ola

7.3.3 A liberação do projeto pela Distribuidora para execução, bem como o atendimento da
ligação da microgeração e as vistorias efetuadas no padrão de entrada e no sistema de geração,
não transfere a responsabilidade técnica à Distribuidora quanto ao projeto e execução dos
ntr

mesmos. Esta responsabilidade é do profissional que os elaborou e/ou executou.

7.3.4 As vistorias porventura efetuadas pela Distribuidora nas instalações internas da unidade
co

consumidora não implicam em responsabilidade desta por danos que possam ocorrer a pessoas
ou bens resultantes de seu uso.
o

7.3.5 As instalações existentes que estiverem em desacordo com as normas e padrões da


Distribuidora ou com as normas técnicas da ABNT e que ofereçam riscos à segurança devem ser

reformadas ou substituídas dentro do prazo estabelecido pela Distribuidora, sob pena de


desconexão das instalações.
pia

7.3.6 A Distribuidora inspecionará periodicamente todos os equipamentos que lhe pertençam e


estejam instalados na unidade consumidora e também os equipamentos de conexão da geração
distribuída, devendo o consumidor assegurar o livre acesso dos colaboradores aos locais em que

estejam instalados os referidos equipamentos.

7.3.7 Os casos técnicos omissos ou duvidosos serão resolvidos em comum acordo com a
Distribuidora, que reserva o direito de tratar somente com o responsável técnico pelo projeto e/ou
execução.

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7.4 Responsabilidades por Dano ao Sistema Elétrico e Suspensão de Fornecimento

7.4.1 A distribuidora deve exigir do consumidor o ressarcimento de indenizações no caso de


danos ao sistema elétrico de distribuição e danos a equipamentos elétricos de outros

2
consumidores comprovadamente ocasionado por microgeração ou minigeração distribuída,

02
conforme Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de Energia Elétrica.

3/2
7.4.2 A distribuidora deve suspender imediatamente o fornecimento no caso de o consumidor
gerar energia elétrica na sua unidade consumidora sem observar as normas e padrões da
distribuidora local, conforme REN nº 1000/2021.

3/0
7.4.3 Caso seja comprovado que houve irregularidade na unidade consumidora, nos termos do
caput, os créditos de energia ativa gerados no respectivo período não poderão ser utilizados no
sistema de compensação de energia elétrica.

7.5 Etapas de Acesso -0


De forma a facilitar o entendimento dos procedimentos detalhados no Módulo 3 do PRODIST,
da
confira abaixo o fluxo simplificado do processo de geração distribuída da Neoenergia com
maiores detalhes de cada etapa para que possa solicitar o serviço junto a distribuidora no
ola

conforto de sua casa ou escritório, utilizando nossos canais digitais conforme item 7.1 desta
norma. Aplicam-se tanto aos novos acessantes bem como à alteração de carga/geração dos
existentes.
ntr

Figura 1 – Fluxo Simplificado do Processo de Geração Distribuída da Neoenergia com Base


nos Prazos Estabelecidos Conforme no Item 9.1 da Seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST
o co

pia

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7.5.1 Responsabilidade e Atribuições Profissionais

O projeto elétrico deve ser elaborado e assinado por profissionais habilitados para execução de
projeto de geração, conforme regulamentações do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e

2
Agronomia e do CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e CFT – Conselho

02
Federal dos Técnicos Industriais. Todos os projetos encaminhados a Distribuidora devem estar
acompanhados de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ou TRT – Termo de

3/2
Responsabilidade Técnica, devidamente preenchida, autenticada e quitada junto ao seu
respectivo conselho, devem conter as atividades técnicas de projeto e execução relativas à
geração de energia elétrica e a potência de geração deve coincidir com a potência total dos
módulos fotovoltaicos ou dos inversores. A ausência de qualquer destes itens é motivo impeditivo

3/0
para energização.

7.6 Projetos Convencionais – Critérios Gerais e de Proteção para Sistema de Microgeração com
Inversor

7.6.1 Passo a Passo do Projeto Ideal


-0
da
i. Após Acessar o Portal de Geração distribuída, conforme item 7.1, finalize o preenchimento
do formulário.
ola

ii. Serão gerados automaticamente alguns documentos exigidos nesse processo de


Solicitação de Acesso, os quais estão listados abaixo:
o Formulário preenchido com solicitação de acesso para microgeração distribuída
com potência igual ou inferior a 10 kW ou Formulário preenchido com solicitação de
ntr

acesso para microgeração distribuída com potência superior a 10 kW.


o Memorial Descritivo Microgeração Fotovoltaica
co

o Diagrama Unifilar do Sistema Fotovoltaico.


iii. Quanto as demais informações na ART, é necessário o preenchimento do endereço de
atendimento e informar que a instalação está de acordo com as informações inseridas no
portal de atendimento e que atende as normas e regulações técnicas e de segurança.
o

iv. Os documentos gerados após o preenchimento dos dados no Portal, devidamente


assinados, com os demais documentos acima, devem ser anexados no Portal.

7.6.2 Critérios Adicionais e Pontos de Atenção


pia

i. Verifique se o inversor utilizado é certificado pelo INMETRO ou faz parte da nossa lista de
equipamentos homologados, não devendo ser aceitos inversores monofásicos quando se

tratar de sistemas trifásicos.


ii. Os inversores de potência são do tipo que operam somente quando conectado a uma rede
de distribuição, ou seja, não possui sistema de armazenamento de energia nem outra fonte
possível de sustentar tensão de referência para seu funcionamento quando a rede da
Distribuidora estiver desligada.
iii. O inversor deve ser provido de função anti-ilhamento, que deixa de fornecer energia à rede
elétrica quando esta estiver fora das especificações normais de operação de tensão e/ou
frequência.

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7.6.2.1 É muito importante que todos os formulários e documentos listados para dar entrada à
solicitação de acesso à geração fotovoltaica, esteja devidamente preenchido em todos os campos
necessários.
7.6.3 Os requisitos de proteção exigidos para as unidades consumidoras que façam a adesão ao

2
sistema de compensação e se conectem à rede de baixa tensão estão listadas no Quadro 1.

02
Quadro 1 – Requisitos Mínimos em Função da Potência Instalada

3/2
Equipamento Potência Instalada até 75 kW
(1)
Elemento de desconexão Sim
(2)
Elemento de interrupção Sim
(3)
Transformador de acoplamento Não

3/0
(4)
Proteção de sub e sobretensão Sim
(4)
Proteção de sub e sobrefrequência Sim
Proteção contra desequilíbrio de corrente Não
Proteção contra desbalanço de tensão Não
Sobrecorrente direcional
Sobrecorrente com restrição de tensão
Relé de sincronismo
Anti-ilhamento
-0 Não
Não
Sim
Sim
(5)
(6)
da
(7)
Medição Sistema de Medição Bidirecional

Notas:
ola

1. Chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora
durante manutenção em seu sistema, exceto para microgeradores e minigeradores que se conectam à rede
através de inversores;
2. Elemento de interrupção automático acionado por proteção para microgeradores distribuídos e por comando e/ou
ntr

proteção para minigeradores distribuídos;


3. Transformador de interface entre a unidade consumidora e rede de distribuição;
4. Não é necessário relé de proteção específico, mas um sistema eletroeletrônico que detecte tais anomalias e que
co

produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de interrupção;


5. Não é necessário relé de sincronismo específico, mas um sistema eletroeletrônico que realize o sincronismo com
a frequência da rede e que produza uma saída capaz de operar na lógica de atuação do elemento de
interrupção, de maneira que somente ocorra a conexão com a rede após o sincronismo ter sido atingido;
o

6. No caso de operação em ilha do acessante, a proteção de anti-ilhamento deve garantir a desconexão física entre
a rede de distribuição e as instalações elétricas internas à unidade consumidora, incluindo a parcela de carga e

de geração, sendo vedada a conexão ao sistema da Distribuidora durante a interrupção do fornecimento;


7. No caso, do sistema autônomo (off-grid - ilhamento), onde todas as cargas alimentadas por ele, devem ser
conectados em circuitos elétricos independentes, dos conectados ao fornecimento da Distribuidora.
pia

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7.7 Projeto Especial – Critérios Gerais e de Proteção para Sistema de Microgeração Sem Inversor

Para os sistemas de microgeração que se conectem à rede sem a utilização de inversores


(centrais térmicas ou centrais hidráulicas) devem se basear no esquema simplificado da Figura 2

2
e atender aos ajustes recomendados das proteções estabelecidas conforme

02
Figura 2 – Esquema Simplificado sem Inversor na Interface de Conexão e os Ajustes

3/2
Recomendados das Proteções para Esse Tipo de Conexão

Disjuntor seco de baixa tensão, montado em caixa de

3/0
material isolante moldada, monopolar, bipolar ou
tripolar, com bobina de disparo para abertura remota (a
critério do responsável técnico, bobina de fechamento
remoto) para uso interno de acordo com a ABNT NBR


-0
IEC 60947-2, com as seguintes características mínimas:

 Tensão nominal: 600 VCA.;


Tensão de isolamento: 1.000 VCA.;
da
 Corrente nominal: de acordo com a potência da
unidade geradora;
 Frequência: 60 Hz;
ola

 Com dispositivo de abertura mecânica;


 Capacidade de interrupção simétrica sob curto-
circuito: 16 kA (mínima).
ntr

A Distribuidora pode exigir disjuntor com capacidade de


interrupção de maior valor, a qualquer tempo, inclusive
na fase de projeto da instalação, em função de
co

possíveis níveis mais elevados de curto-circuito da rede.


o

Quadro 2 – Requisitos Mínimos em Função da Potência Instalada


pia

Requisito de proteção Potência instalada até 75 kW Tempo máximo de atuação


Proteção de subtensão (27) 0,8 p.u. 0,2 s
Proteção de sobtensão (59) 1,1 p.u. 0,2 s
Proteção de subfrequência (81U) 59,5 Hz 0,2 s

Proteção de sobrefrequência (81O) 60,5 Hz 0,2 s


Proteção de sobrecorrente (50/51) Conforme o padrão de entrada de energia Não se aplica
Relé de sincronismo (25) 10° 10% tensão 0,3 Hz Não se aplica
Notas:
1. É necessária a utilização de fonte auxiliar para alimentação do sistema de proteção. Deve ser utilizado um
sistema “no-break” com potência mínima de 1.000 VA de forma que não haja interrupção na alimentação do
sistema de proteção. Opcionalmente pode ser instalado conjunto de baterias, para suprir uma eventual ausência
do “no-break”. Adicionalmente, deve ser previsto o trip capacitivo;
2. Nesse tipo de conexão é necessária a utilização de um DSV (Dispositivo de Seccionamento Visível), que é uma
chave seccionadora visível e acessível que a acessada usa para garantir a desconexão da central geradora
durante manutenção em seu sistema, exceto para microgeradores que se conectam à rede através de
inversores.

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3. Ajustes diferentes dos recomendados acima d ser avaliados e submetidos para aprovação pela Distribuidora,
desde que tecnicamente justificados.

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7.8 Sistema de Medição de Energia Elétrica

7.8.1 O sistema de medição deve atender às mesmas especificações exigidas para unidades
consumidoras conectadas no mesmo nível de tensão da microgeração distribuída, acrescido da

2
funcionalidade de medição bidirecional de energia elétrica ativa.

02
7.8.2 A distribuidora é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição, sem custos para

3/2
o acessante no caso de microgeração distribuída, assim como pela sua operação e manutenção,
incluindo os custos de eventual substituição. Cabe ao cliente as adequações necessárias no
padrão de entrada, incluindo a instalação da nova caixa de medição, em caso de ligação com
dois medidores.

3/0
7.8.3 Para conexão de microgeração ou minigeração distribuída em unidade consumidora
existente sem necessidade de aumento da potência disponibilizada, a distribuidora não pode

-0
exigir a adequação do padrão de entrada da unidade consumidora em função da substituição do
sistema de medição existente, exceto se:

a) For constatado descumprimento das normas e padrões técnicos vigentes à época da sua
da
primeira ligação; ou
a) Houver inviabilidade técnica devidamente comprovada para instalação do novo sistema de
ola

medição no padrão de entrada existente.

7.8.4 Para o sistema de medição de unidades consumidoras com micro ou minigeração


ntr

distribuída, a resolução estabelece que “a distribuidora deverá adequar o sistema de medição e


iniciar o sistema de compensação de energia elétrica dentro do prazo para aprovação do ponto
de conexão, conforme procedimentos e prazos estabelecidos na seção 3.7 do Módulo 3 do
co

PRODIST”.

7.8.5 Em complemento ao item 7.8.4, a seção V da REN nº 1000/2021 estabelece a


o

regulamentação da medição para faturamento de unidades consumidoras. Dentre as disposições,


consta a obrigação da distribuidora de instalar os equipamentos de medição, ficando a seu critério

a escolha dos medidores, padrões de aferição e demais equipamentos de medição que julgar
necessários, assim como sua substituição ou reprogramação, quando considerada conveniente
ou necessária, observados os critérios estabelecidos na legislação metrológica aplicáveis a cada
pia

equipamento.

7.8.6 Para a medição para faturamento, também é facultada à distribuidora a utilização de


medição externa, Sistema de Medição Centralizada – SMC externo (seção II da REN nº


1000/2021), podendo transferir, a qualquer tempo, sem ônus para o consumidor, os
equipamentos de medição para o interior da propriedade deste.

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7.8.7 A medição bidirecional pode ser realizada por meio de dois medidores unidirecionais, um
para aferir a energia elétrica ativa consumida e outro para a energia elétrica ativa gerada, caso:

a) Seja a alternativa de menor custo;

2
b) Seja solicitado pelo titular da unidade consumidora com microgeração ou minigeração

02
distribuída

3/2
Nota: No caso de uma microgeração contida em uma múltipla unidade consumidora, os
medidores que atendem essa unidade consumidora devem estar contidos no mesmo quadro de
medição existente.

3/0
7.9 Sinalização de Segurança

7.9.1 O acessante deve instalar no ponto de conexão, junto ao padrão de entrada, sinalização

-0
indicativa da existência na unidade consumidora de geração própria através de placa de
advertência com os seguintes dizeres: “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO –
GERAÇÃO PRÓPRIA”. A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC, aço inoxidável
ou alumínio com as dimensões conforme Figura 3.
da

Figura 3 – Modelo de Placa de Advertência


ola
ntr
co

7.9.2 Em caso de conexão através de dois medidores unidirecionais, para a identificação dos
o

medidores de fluxo direto e de fluxo reverso, deve ser fixada (parafusada na parede) logo acima

da caixa dos medidores uma placa de sinalização indicando a caixa com o medidor de consumo
(fluxo direto) e a caixa com o medidor de geração (fluxo reverso), conforme Figura 4.
pia

7.9.3 As placas devem ser confeccionadas em PVC, aço inoxidável ou alumínio nas dimensões
de 10 x 5 cm, conforme Figura 4 e devem ser instaladas em altura que seja visível

Figura 4 – Placa de Advertência para Microgeração com 2 Medidores Unidirecionais


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7.10 Requisitos de Qualidade

A qualidade da energia fornecida pelos sistemas de geração distribuída às cargas locais e à rede
elétrica da Distribuidora é regida pelo Módulo 8 do PRODIST no que se refere à tensão,

2
cintilação, frequência, distorção harmônica e fator de potência. O desvio dos padrões

02
estabelecidos pelo PRODIST caracteriza uma condição anormal de operação, e os sistemas de
conexão devem ser capazes de identificar esse desvio e cessar o fornecimento de energia à rede

3/2
da Distribuidora por meio de inversores ou desconectar-se da rede para os casos de centrais
geradoras que não tenham inversores na interligação com a rede da Distribuidora.

7.10.1 Tensão em Regime Permanente

3/0
7.10.1.1 Quando a tensão da rede sair da faixa de operação especificada no Quadro 3, o sistema
de geração distribuída deve interromper o fornecimento de energia à rede. Isto se aplica a
qualquer sistema, seja ele monofásico ou polifásico.
-0
7.10.1.2 Todas as menções a respeito da tensão do sistema referem-se à tensão nominal da rede
local.
da

7.10.1.3 O sistema de geração distribuída deve perceber uma condição anormal de tensão e
ola

atuar (cessar o fornecimento à rede). As seguintes condições devem ser cumpridas com tensões
eficazes medidas no ponto de conexão conforme disposto no Quadro 3.

Quadro 3 – Resposta às Condições Anormais de Tensão


ntr

Tensão no ponto de conexão comum (1)


Tempo máximo de desligamento
(% em relação à V nominal)
(2)
V < 80% 0,4 s
co

80% ≤ V ≤ 110% Regime normal de operação


(2)
110% ≤ V 0,2 s
Notas:
o

1. O tempo máximo de desligamento refere-se ao tempo entre o evento anormal de tensão e a atuação
do sistema de geração distribuída (cessar o fornecimento de energia para a rede). O sistema de

geração distribuída deve permanecer conectado à rede, a fim de monitorar os parâmetros da rede e
permitir a “reconexão” do sistema quando as condições normais forem restabelecidas.
2. Para sistemas de geração distribuída que não utilizam inversores como interface com a rede, os
pia

tempos de atuação estão descritos no Erro! Fonte de referência não encontrada..

7.10.2 Faixa Operacional de Frequência


O sistema de geração distribuída deve operar em sincronismo com a rede elétrica e dentro dos
limites de variação de frequência definidos.

7.10.3 Microgeração com Inversores Estáticos

7.10.3.1 Quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 57,5 Hz, o sistema de geração
distribuída deve cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema
somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 59,9 Hz,
respeitando o tempo de reconexão descrito em 7.11.7.

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7.10.3.2 Quando a frequência da rede ultrapassar 60,5 Hz e permanecer abaixo de 62 Hz, o


sistema de geração distribuída deve reduzir a potência ativa injetada na rede segundo a equação
abaixo:

2
ΔP = [frede – (fnominal + 0,5)] * R

02
 ΔP = variação da potência ativa injetada (em %) em relação à potência ativa injetada no
momento em que a frequência excede 60,5 Hz (PM);

3/2
 frede = frequência da rede;
 fnominal = frequência nominal da rede;
 R = taxa de redução desejada da potência ativa injetada (em %/Hz), ajustada em - 40%/Hz. A

3/0
resolução da medição de frequência deve ser ≤ 0,01 Hz.
7.10.3.3 Se após iniciado o processo de redução da potência ativa, a frequência da rede reduzir,
o sistema de geração distribuída deve manter o menor valor de potência ativa atingido (PM -
ΔPMáximo) durante o aumento da frequência.
-0
7.10.3.4 O sistema de geração distribuída só deve aumentar a potência ativa injetada quando a
frequência da rede retornar para a faixa 60 Hz ± 0,05 Hz, por no mínimo 300 s. O gradiente de
da
elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20% de PM por minuto.

7.10.3.5 Quando a frequência da rede ultrapassar 62 Hz, o sistema de geração distribuída deve
ola

cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema somente deve voltar a
fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 60,1 Hz, respeitando o tempo de
reconexão. O gradiente de elevação da potência ativa injetada na rede deve ser de até 20% de
ntr

PM por minuto.

7.10.3.6 A Figura 5 abaixo ilustra a curva de operação do sistema fotovoltaico em função da


co

frequência da rede para a desconexão por sub/sobrefrequência.

Figura 5 – Curva de Operação do Sistema de Geração Distribuída em Função da


o

Frequência da Rede para Desconexão por Sub/Sobrefrequência



pia

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7.11 Compatibilidade com a Rede

A qualidade da energia fornecida pelo sistema fotovoltaico às cargas em corrente alternada locais
e à rede elétrica é regida por práticas e normas referentes à tensão, cintilação, frequência,

2
distorção harmônica e fator de potência. O desvio dos padrões estabelecidos por essas normas

02
caracteriza uma condição anormal de operação, devendo o sistema fotovoltaico deve ser capaz
de identifica car esse desvio e cessar o fornecimento de energia à rede.

3/2
Nota: Para os sistemas que se conectem à rede sem a utilização de inversores (centrais térmicas
ou centrais hidráulicas) a faixa operacional de frequência deverá estar situada entre 59,5 Hz e
60,5 Hz. Os tempos de atuação estão descritos no Erro! Fonte de referência não encontrada..

3/0
7.11.1 Proteção de Injeção de Componente de Corrente Contínua na Rede Elétrica

-0
7.11.1.1 O sistema de geração distribuída deve parar de fornecer energia (conexão com
inversores) à rede ou desconectar-se da rede (casos de conexão sem inversores) em 1 s se a
injeção de componente de corrente contínua na rede elétrica for superior a 0,5% da corrente
nominal do sistema de geração distribuída.
da

7.11.1.2 O sistema de microgeração com transformador com separação galvânica em 60 Hz não


ola

precisa ter proteções adicionais para atender a esse requisito.

7.11.2 Harmônicos e Distorção da Forma de Onda


ntr

A distorção harmônica total de corrente deve ser inferior a 5%, na potência nominal do sistema de
geração distribuída. Cada harmônica individual deve estar limitada aos valores apresentados no
co

Quadro 4.

Quadro 4 – Limite de Distorção Harmônica de Corrente


o

Harmônicas ímpares Limite de distorção


3ª a 9ª < 4,0%

11ª a 15ª < 2,0%


17ª a 21ª < 1,5%
23ª a 33ª < 0,6%
Harmônicas pares Limite de distorção
pia

2ª a 8ª < 1,0%
10ª a 32ª < 0,5%
Fonte: ABNT NBR 16149:2013 – Tabela 1

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7.11.3 Fator de Potência

7.11.3.1 O sistema de microgeração deve ser capaz de operar dentro das seguintes faixas de
fator

2
de potência quando a potência ativa injetada na rede for superior a 20% da potência nominal do

02
gerador:

3/2
a) Sistemas de microgeração com potência nominal menor ou igual a 3 kW: FP igual a 1 com
tolerância de trabalhar na faixa de 0,98 indutivo até 0,98 capacitivo;
b) Sistemas de microgeração com potência nominal maior que 3 kW e menor ou igual a 6 kW: FP
ajustável de 0,95 indutivo até 0,95 capacitivo;

3/0
c) Sistemas de microgeração com potência nominal maior que 6 kW: FP ajustável de 0,90
indutivo até 0,90 capacitivo.

-0
7.11.3.2 Após uma mudança na potência ativa, o sistema de geração distribuída deve ser capaz
de ajustar a potência reativa de saída automaticamente para corresponder ao FP predefinido.

7.11.3.3 Qualquer ponto operacional resultante destas definições/curvas deve ser atingido em, no
da
máximo, 10 s.
ola

7.11.3.4 Do ponto de vista de faturamento, o fator de potência, indutivo ou capacitivo, tem como
limite mínimo permitido, para as unidades consumidoras do grupo A, o valor de 0,92, sendo
previsto pagamento de excedente quando o limite é ultrapassado (seção VIII da REN nº 1000/21).
ntr

Tal dispositivo é aplicável apenas à parcela de energia e demanda consumidos da rede de


distribuição, não havendo previsão de cobrança de reativos para a parcela injetada.
co

7.11.3.5 Em relação à operação da geração, ressalta-se que não existe previsão em regulamento
para determinação pela distribuidora do fator de potência de operação da geração, cabendo ao
acessante apenas observar o comando do item 3.2.3 da Seção 8.1 do Módulo 8 do PRODIST:
o

“para central geradora, o fator de potência deve estar compreendido entre os valores
estabelecidos nos Procedimentos de Rede”

7.11.4 Requisitos de Segurança Pessoal e Proteção


pia

7.11.4.1 Este item fornece informações e considerações para a operação segura e correta dos
sistemas de microgeração conectados à rede elétrica.

7.11.4.2 A função de proteção dos equipamentos pode ser executada por um dispositivo interno
ao inversor para as conexões que o utilizem como interface com a rede ou por dispositivos
externos para aquelas conexões que não utilizem inversor como interface.

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7.11.5 Variações de Tensão e Frequência

7.11.5.1 Condições anormais de operação podem surgir na rede elétrica e requerem uma
resposta do sistema de microgeração conectado a essa rede. Esta resposta é para garantir a

2
segurança das equipes de manutenção da rede e das pessoas em geral, bem como para evitar

02
danos aos equipamentos conectados à rede, incluindo o próprio sistema de geração distribuída.

3/2
7.11.5.2 As condições anormais compreendem as variações de tensão e frequência acima ou
abaixo dos limites definidos nesta norma e a desconexão completa da rede, representando um
potencial para a formação de ilhamento de geração distribuída.

3/0
7.11.6 Proteção Anti-ilhamento

7.11.6.1 Para prevenir o ilhamento, um sistema de geração distribuída conectado à rede deve

-0
cessar o fornecimento de energia à rede (casos com inversores) ou desconectar-se da rede
(casos sem inversores) em até 2 s após a falta da rede da distribuidora, independentemente das
cargas ligadas ou outros geradores distribuídos. Além disso, não deve sustentar a carga à qual
está ligado, mesmo estando desconectado da rede).
da

7.11.6.2 Os inversores utilizados no projeto devem estar de acordo com as IEC 62116 e IEC
ola

61727, no caso de normas europeias, ou com as ABNT NBR 16149, ABNT NBR 16150 E ABNT
NBR IEC 62116, no caso de normas brasileiras.
ntr

7.11.6.3 No caso de operação em ilha por parte do acessante, a proteção de anti-ilhamento deve
garantir a desconexão física entre a rede de distribuição e as instalações elétricas internas à
unidade consumidora, incluindo a parcela de carga e de geração, sendo vedada a conexão ao
co

sistema da distribuidora durante a interrupção do fornecimento. Essa interrupção de fornecimento


pode acontecer por várias razões, como por exemplo a atuação de proteções contra faltas e a
desconexão devido à manutenção.
o

7.11.7 Reconexão

7.11.7.1 Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de
microgeração não pode retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um
pia

período mínimo de 180 s após a retomada das condições normais de tensão e frequência da
rede.

7.11.7.2 O religamento automático do sistema de geração é permitido após o tempo definido.

7.11.8 Aterramento

O sistema de microgeração deve estar conectado ao sistema de aterramento da unidade


consumidora.

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7.11.9 Proteção Contra Curto-Circuito

O sistema de microgeração deve possuir dispositivo de proteção contra sobrecorrentes, a fim de


limitar e interromper o fornecimento de energia, bem como proporcionar proteção à rede da

2
Distribuidora contra eventuais defeitos a partir do sistema de geração distribuída. Tal proteção

02
deve ser coordenada com a proteção geral da unidade consumidora, através de disjuntor
termomagnético, localizado eletricamente antes da medição e deve ser instalado na posição

3/2
vertical com o ramal de entrada conectado sempre em seus bornes superiores, no padrão de
entrada de energia da unidade consumidora.

7.11.10 Seccionamento

3/0
Quando necessário, o método de isolação e seccionamento visível do equipamento de interface
com a rede deve ser disponibilizado, conforme situação prevista no item 7.6.3 desta norma.

7.11.11 Religamento Automático da Rede -0


7.11.11.1 O sistema de microgeração deve ser capaz de suportar religamento automático fora de
da
fase na pior condição possível (em oposição de fase).
ola

7.11.11.2 O tempo de religamento automático varia de acordo com o sistema de proteção


adotado e o tipo de rede de distribuição (urbano ou rural).
ntr

8. REFERÊNCIAS

ABNT NBR IEC 60947 - Dispositivos de Manobra E Comando de Baixa Tensao - Parte 2
co

Disjuntores.

ABNT NBR 16149 - Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com a
rede elétrica de distribuição.
o

ABNT NBR 16150 - Sistemas fotovoltaicos (FV) — Características da interface de conexão com a
rede elétrica de distribuição — Procedimento de ensaio de conformidade.

DIS-NOR-012 – Critérios para Elaboração de Projetos de Rede de Distribuição Aérea.


pia

DIS-NOR-030 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição A


Edificações Individuais.

DIS-NOR-031 – Conexão de Microgeradores ao Sistema de Distribuição.

DIS-NOR-053 – Fornecimento de Energia Elétrica à Edificações com Múltiplas Unidades


Consumidoras até 34,5 kV

Resolução 1.000/2021 da ANEEL: Regras de Prestação do Serviço Público de Distribuição de


Energia Elétrica

Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL.

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