Cargos em Loja Parte 1
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Cargos em Loja Parte 1
- CARGOS EM LOJA -
VENERÁVEL MESTRE
A jóia do quadro é o Esquadro. Sen do o Esquadro o símbolo da Retidão, como jóia distintiva
do cargo de Venerável, indica que ele deve ser o Maçom mais reto e mais justo da Loja que
preside.
Como símbolo da retidão, todo maçom deve subordinar suas ações. Como símbolo da virtude,
devemos retificar nossos corações. O Esquadro é materialmente o instrumento empregado nas
construções. Simboliza para o Venerável, a grandeza, a sabedoria de seus julgamentos e
ensinamentos aos membros da Oficina. É dessa sabedoria e discerni mento da Justiça que
devem brotar seus julgamentos, suas sentenças.
Pelo Venerável se conhece a Oficina, isto é, sendo ele o resultado da vontade dos Irmãos do
Quadro, é constitucionalmente o responsável direto e indireto pela atividade ou inatividade,
pelo brilho ou pela mediocridade, pela participação ou desunião, pela igualdade ou complexo,
pela prepotência ou pelo ambiente de harmonia, enfim pelo fracasso ou pelo retumbante
sucesso.
VIGILANTES
Denominam-se Vigilantes, os dois Oficiais de uma Loja atual, que, por ordem hierárquica
seguem ao Venerável Mestre, ao qual, embora contrariando algumas tradições, sucedem-no na
presidência dos trabalhos durante os impedimentos. Esses três oficiais são denominados "As
Três Pequenas Luzes da Oficina".
Os Vigilantes são os colaboradores diretos do Venerável Mestre para ministrar instruções aos
Aprendizes e Companheiros. Sendo pela ordem hierárquica, o segundo Oficial da Loja, cabe ao
1º Vigilante ministrar instrução aos Companheiros e o 2º Vigilante, terceiro da hierarquia,
instruir os Aprendizes.
PRIMEIRO VIGILANTE
SEGUNDO VIGILANTE
A Jóia do Cargo é um Prumo ou Perpendicular. Esta jóia sugere que não se deve parar no
aspecto interior das coisas, mas que se deve penetrar o sentido oculto das Alegorias e dos
Símbolos. Ele representa o Símbolo da Pesquisa da Verdade nas profundezas onde se oculta;
as sim como da elevação dos sentimentos maçônicos em direção das alturas. No alto como em
baixo, descobre-se a beleza do Espírito e do Coração. O Prumo ou Perpendicular na
Maçonaria é fixado no centro de um Arco. Ele é o emblema da busca, da pesquisa, da
investigação da Verdade. E, aproximando-o da verdade, do equilíbrio, ele parece mostrar o
caminho que conduz à perfeição. Aliado ao Esquadro, ele permite a correta e perfeita
construção do Templo.
ORADOR
A Jóia do Orador é um Livro Aberto, que simboliza que o mesmo nada esconderá e nada
duvidoso deixará.
O Livro Aberto simboliza que ele representa a Consciência da Loja, que ele deve conhecer os
Cânones para definir a Razão.
O Orador, cargo criado pela Maçonaria Francesa logo após a sua introdução naquele país, tem
na ordem hierárquica dos funcionários o quarto lugar e pede a Palavra diretamente ao
Venerável.
O Orador é o ponto de equilíbrio de uma Oficina. Auxiliado pôr um bom Orador que consiga
unir, a madureza de um juízo reto a uma sólida erudição, a um necessário conhecimento das
Leia Maçônicas.
É muito difícil que um Venerável caia em erros crassos, em equívocos, ou se exceda no
exercício de suas funções.
A Igualdade, a Liberdade, a Razão; o Direito e a Justiça, deverão encontrar no Orador, as mais
sólida garantia, o mais competente defensor. Para isso ele deve possuir o mais profundo
conhecimento dos Regulamentos Gerais, da Ordem e dos particulares da Oficina, assim como
tudo o que concerne ao Regimento Inter no da Loja e aos cargos confiados aos Dignitários e
Oficiais.
SECRETÁRIO
Como o Secretário representa a Memória da Loja, sua jóia são duas penas cruzadas indicando
que ele assegura a tradição da Ordem e da Oficina, com o registro de todos os fatos passados
bem como o presente.
O Secretário e, na ordem hierárquica, a Quinta Dignidade; pede a Palavra diretamente ao
Venerável. O Secretário é o grande responsável pela História da Maçonaria. Os historia dores
do futuro basear-se-ão no que ele registrar. Se ele deixar de registrar, ou registrar mal os fatos
ocorridos, a História, nesse caso, ficará truncada ou será mal contada.
Sendo a Lua o símbolo do Secretário, pois ela não tem luz própria, dependendo de luz alheia
para brilhar, assim o Irmão Secretário também só registra o que foi dito pôr outrem no exercício
de seu cargo. As vezes também registra sua opinião, mas ele é, apenas o fotógrafo da reunião.
E com certeza isso não é pouco.
TESOUREIRO
As duas chaves cruzadas, usadas como jóia do Tesoureiro da Loja, significam que ele é o
Depositário das reservas monetárias da Loja e seu manipulador. A chave é um símbolo forte e
marcante dentro da Maçonaria, muito especial mente nos chamados Altos Graus. Ela é
considerada como símbolo do Silêncio, da Circunspeção, da Inteligência, da Prudência e da
Discrição.
O Tesoureiro, assim como o Secretário da Loja, ocupam cargos de cunho profano, até mesmo
na nomenclatura dos mesmos. No entanto, seu valor dentro da Administração é de suma
importância.
CHANCELER
MESTRE DE CERIMÔNIAS
Como símbolo a Régua Graduada representa o aperfeiçoamento moral. Ela também é tida
como símbolo de método, da retidão, da Lei. Pode também ser considerada como símbolo do
Infinito, já que a linha reta não tem começo e nem fim. É como símbolo da moralidade que ele
mais se representa, traçando a linha reta de que o bom Maçom nunca deve afastar se. A régua
aparece nas Lojas Maçônicas como aparelho de trabalho de mediada de tempo que não deve
ser perdido em ociosidade, mas sim, aplicado no trabalho em prol da Humanidade. A primeira
condição para a vida feliz de uma Loja Maçônica, é a perfeição de seus trabalhos. Dessa
perfeição dependem a Paz, a Harmonia, a Dignidade dos que têm o Dever, a verdadeira noção
do dever.
O cargo de Mestre de Cerimônias é um dos cargos de real importância dentro de uma Loja
Maçônica. Além das atribuições que lhe são de regulamento, ele deverá ser um exímio
executor da Ritualística e dos sinais e palavras dos graus em que estiver se desenrolando os
trabalhos. Na verdade esse oficial deve ter o mais completo domínio do cerimonial maçônico.
HOSPITALEIRO
Deus.a criaçao pefeita. Evocaçao da ideia de Deus sao representada pelo triangulo
Delta. luminoso .por tres.'. ponto.
Medida na pesquisa (Representado) pelo (compaso)
União. Entre. os maçons representa. Pela. Romã. Que fica em cima. das coluna B. j.
Conhecimento. REpresenta pela. letra G. Sétima. letra do alfabeto. Latim. E terceira. letra do
alfabeto. Grego.
LOWTON… OU LEWIS???
janeiro 9, 2012 at 3:20 pm by Kennyo Ismail
Tags: filho de maçom, lewis, Lowton, lowtons
Todo maçom brasileiro já ouviu falar do termo “lowton”, apesar da maioria nunca ter visto um e
nem mesmo saber o significado da palavra “lowton”. Isso porque a “adoção de lowtons” se
tornou algo muito raro na Maçonaria brasileira.
Lowton é o filho de maçom que é “adotado” pela Loja Maçônica de seu pai, a qual se
responsabiliza em colaborar para sua formação moral, intelectual e espiritual, em especial no
caso de falecimento de seu pai. A legislação maçônica de algumas Obediências, além de
permitir que as Lojas de sua jurisdição adotem lowtons, permitem ainda que o lowton seja
isento da taxa de iniciação, ou até mesmo que possa ser iniciado na Maçonaria antes de
completar a idade de 21 anos.
Uso de lewis na Suíca, 1420.
O nome “lowton” seria uma derivação da palavra francesa “louveteau”, modo como os maçons
franceses chamam seus filhos, e que significa “lobinho”.Já no caso da Maçonaria de língua
inglesa, o termo utilizado está explicitamente ligado à Maçonaria Operativa: Lewis. Trata-se de
uma ferramenta muito útil para se erguer e movimentar pedras pesadas através do encaixe de
uma argola em um feixe na pedra, que é usada para amarrar uma corda ou corrente que eleva
a pedra por meio de um sistema de alavancagem.
Há muitas antigas instruções inglesas, escritas no costumeiro formato de perguntas e
respostas, que contém:
P - “Como nós chamamos o filho de um maçom?”
R - “Um lewis.”
Ainda na Maçonaria Inglesa, conforme observou Dr. Oliver, é dado ao uso do nome um
significado: assim como a lewis sustenta pesadas pedras, facilitando o trabalho de um maçom,
um lewis (filho de maçom) deve estar preparado para apoiar seu pai quando de sua velhice,
para que este não sinta tanto o peso da idade.
Um dos mitos existentes acerca de lewis (ou lowton), e que muitos escritores maçons querem
crer, é de que George Washington era um lewis, e por isso teria sido iniciado com apenas 20
anos de idade. Trata-se de uma dedução baseada numa premissa furada, ou seja, uma falácia,
tendo por base única e exclusivamente a seguinte dedução indevida: se um lewis/lowton pode
iniciar na Maçonaria antes dos 21 anos de idade, logo, todos aqueles que iniciaram antes dos
21 anos eram lewis/lowtons. Faltou a tais teóricos a pesquisa dos fatos, talvez por ser atividade
um pouco mais trabalhosa: a Loja em que Washington foi iniciado, Loja “Fredericksburg”, na
cidade de Fredericksburg, ainda era uma Loja “independente” quando de sua iniciação, ou seja,
trabalhava sem Carta Constitutiva, sem estar submetida à legislação de qualquer Grande Loja,
o que lhe permitia iniciar qualquer candidato sem algum requisito exigido por aquelas a quem a
Loja não estava subordinada.
Outro mito sobre o assunto existente na literatura maçônica é quererem justificar o termo
“lowton” com o papel sagrado do lobo nos antigos mistérios do Egito. Sinceramente, parece
que alguns maçons têm vergonha de nossa herança operativa, sempre buscando em cada
palavra laços históricos com egípcios ou templários. Ao contrário dessa teoria absurda, o
motivo é mais simples do que parece: assim como nós brasileiros chamamos a ferramenta de
suspender o carro de “macaco”, os franceses chamavam antigamente a ferramenta conhecida
em inglês por “lewis” pela palavra francesa “louve”, que significa “lobo”. Isso significa que o
termo “lowton” é oriundo da mesma ferramenta de construção, lewis, o que mostra como a
simbologia maçônica é realmente universal, apesar de muitas vezes seus significados se
perderem nas brumas do tempo e da má literatura.
Aos Mestres Maçons desejosos de conhecer um pouco mais do lewis no contexto maçônico,
essa antiga ferramenta está presente no grau de Mui Excelente Mestre do sistema americano
do Real Arco.